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No Recife, Ciclofaixa Arquiteto Luiz Nunes entra em operação

domingo, 18 de maio de 2014

A Prefeitura do Recife começa a colocar em prática duas importantes ações sintonizadas com o Programa de Governo e previstas no Plano Diretor Cicloviário (PDC), contratado pelo Governo de Pernambuco em parceria com os municípios da RMR. O prefeito Geraldo Julio autorizou a implantação da primeira Zona 30 da cidade, ação inédita em Pernambuco, que será no Bairro do Recife, e da Ciclofaixa Permanente da Arquiteto Luiz Nunes, localizada entre os bairros de Afogados e Imbiribeira. Os dois projetos somam mais de R$ 300 mil de investimento. Lançado no último dia 5 de fevereiro, o PDC prevê, por parte do Recife, a implantação de 12 rotas cicláveis.

Geraldo Julio afirmou que as ações representam o compromisso da gestão em tornar a cidade ciclável. “No Dia Nacional de Bike ao Trabalho, a gente traz um presente para o Recife. Essas ações irão melhorar a qualidade de vida em nossa cidade. Nesse sentido, a partir do PDC orientamos as nossas ações e abrimos a licitação para depois contratar a empresa que está apontando as rotas”, explicou o prefeito, depois de lembrar que as intervenções fazem parte do projeto da PCR Recife, Cidade das Pessoas; voltado para priorizar a qualidade de vida da população. 

A primeira Zona 30 da cidade conta com investimento de R$ 199 mil e já começa a valer no mês de junho. A velocidade regulamentada será de 30 km/h em 22 ruas do Bairro do Recife, entre o polígono formado pela Avenida Alfredo Lisboa, Cais da Alfândega, Cais do Apolo e Rua do Observatório. A medida vale também para os ônibus que circulam nos locais beneficiados pelo projeto. Na Av. Alfredo Lisboa e no Cais do Apolo (no trecho após a Ponte Buarque de Macedo) a velocidade máxima permitida continua sendo de 40 Km/h. Os condutores que ultrapassarem a velocidade estabelecida serão multados.

Para garantir a fiscalização na Zona 30, a CTTU implantará 30 totens com sinalização específica, equipamentos de fiscalização eletrônica, oito lombadas, além da presença dos agentes de trânsito, alertando os motoristas e ciclistas que se trata de um espaço de convivência compartilhado por pedestres e pelos diversos meios de transporte. A intervenção inclui ainda faixas de pedestres em diversos pontos da área, orientando o condutor a reduzir a velocidade. Os estacionamentos que já são oferecidos nesses locais continuarão em funcionamento.

No que se refere às penalidades, no caso do descumprimento do nova determinação, as infrações variam de acordo com a velocidade que o condutor ultrapasse o equipamento de fiscalização de velocidade (30 km/h). Os veículos que ignorarem as normas estarão sujeitos a ser multados em valores que variam de R$ 85,13 a R$ 574,62, além dos pontos registrados na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). 

Já a Ciclofaixa Arquiteto Luiz Nunes estará disponível para a população no dia 17 de maio e terá 3,5 quilômetros de extensão, ligando os bairros de Afogados e Imbiribeira. A rota anunciada começa na interseção da Rua 21 de Abril com a Cosme Viana, segue pela Visconde de Pelota, cruza a Avenida São Miguel, continua pela Arquiteto Luiz Nunes, pela Rua José Brandão seguindo até a Lagoa do Araçá – a ciclofaixa contornará toda a extensão da Lagoa. Este último local será ligado ainda à Avenida Caxangá, através da ciclofaixa da própria Rua 21 de Abril. O investimento previsto é de R$ 109 mil. Com a nova ciclofaixa, que terá sinalização horizontal, vertical, além de tachões, a velocidade máxima permitida na Arquiteto Luiz Nunes passará de 50 km/h para 40 km/h.

A Ciclofaixa Arquiteto Luiz Nunes estará disponível para a população no dia 17 de maio.

Em seu discurso, o prefeito do Recife disse ainda que a Zona 30 proporcionará um espaço diferenciado de convivência do pedestre, da bicicleta, do carro. “Essa ação representa uma transformação na mudança do comportamento das pessoas. Trouxemos inovação para transformar a cidade. Para garantir esse movimento novo, a gente não pode trazer mais do mesmo, temos que apresentar mais do novo. Os grandes centros urbanos que conseguiram transformar a qualidade de vida fizeram exatamente isso”, cravou Geraldo.

Presente ao ato, o secretário de Mobilidade e Controle Urbano do Recife, João Braga, ressaltou a iniciativa como parte do conceito da gestão municipal. “Estamos implementando todas as mudanças com base em um processo de diálogo constante com a população. Quando eu vejo as calçadas, o transporte público, a Faixa Azul, o ciclista e o pedestre como motivos de reflexão, vejo que o nosso conceito está ganhando corpo em toda a sociedade”, salientou.

Como parte do Plano Diretor Cicloviário, a próxima ciclofaixa implantada pela PCR será a da Rua Carlos Fernandes, em Campo Grande, prevista para o mês de junho. No Programa de Governo, o compromisso de priorizar o uso da bicicleta está especificado no eixo Organizando a Cidade, através da implantação de 76 quilômetros de rotas cicláveis no Recife.

Informações: Prefeitura do Recife

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No Recife, bicicletas para aluguel chegam antes das ciclovias

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Com a presença do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e de Geraldo Julio, prefeito do Recife, o presidente do Porto Digital, Francisco Saboya, vai inaugurar nesta próxima terça-feira (08.01) o Sistema Integrado de Apoio a Mobilidade no Bairro do Recife Antigo, iniciativa que faz parte do Porto Leve, projeto do parque tecnológico do Recife. O evento vai acontecer a partir das 16h, na Praça do Arsenal da Marinha, no Bairro do Recife, local onde está instalada uma das estações de bicicletas que fazem parte do projeto. Na ocasião, serão inauguradas as 10 estações com as 100 bikes que fazem parte do Porto Leve.

"Esta é uma grande contribuição que o Porto Digital dá para a cidade do Recife. A utilização de bicicletas se revela não apenas como uma alternativa de transporte, mas também como um simbólico de alternativa sustentável que ela representa", comenta Francisco Saboya. Foram investidos cerca de R$ 1,6 milhão para a implantação das estações e bicicletas.

O objetivo desta iniciativa é permitir que a população possa realizar deslocamentos dentro dos bairros a partir de uma solução de base tecnológica. Desenvolvida pela Serttel, empresa localizada no parque tecnológico, a logística de uso das bicicletas será a mesma aplicada nos projetos RioBike e Bike Sampa. No Recife, a expectativa é que em dois anos o projeto atinja uma marca de dois mil usuários.

A inscrição será disponibilizada através de um site e um aplicativo mobile que serão divulgados na próxima terça-feira (08.01). Para o ciclista destravar o veículo, ele precisa ser assinante do serviço, que custa R$ 10,00. Quem não tiver smartphone poderá ligar para um número de telefone gratuito.

Durante 30 minutos a bicicleta poderá ser utilizada devendo o usuário devolvê-la na estação mais próxima após este período. Depois de 15 minutos ele poderá destravar novamente a bike e realizar um novo deslocamento nos próximos 30 minutos. Se passar do horário, terá que pagar uma multa de R$ 5,00. As bicicletas ficarão disponíveis das 8h às 22h.

As estações serão instaladas na Av. Cais do Apolo (ao lado da parada de ônibus próxima à Prefeitura do Recife), Praça Tiradentes (próximo ao C.E.S.A.R), Praça do Arsenal da Marinha (No prédio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico), Travessa do Bom Jesus (na esquina com Rua do Apolo), Cais do Porto (antigo Bandepe), Livraria Cultura, Terminal de Passageiros de Santa Rita, Rua da Aurora (na frente da Contax), Rua do Capitão Lima e Rua Bione.

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Campinas adotará sistema de aluguel de veículo elétrico

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Campinas será a segunda cidade do País, depois de Recife, que já testa a novidade, a implantar o sistema de "car sharing", os carros elétricos compartilhados, como instrumento de mobilidade urbana. 

O cliente aluga o carro pelo número de horas utilizadas, o que torna uma opção para uso rápido. O car sharing é um dos 12 projetos que integram o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável, que será lançado ainda neste semestre — para ser executado em quatro anos — e que incluiu entre as propostas, implantação de sistemas como o bike sharing (aluguel de bicicletas), ciclovias, parklets, VLT e BRT.

O presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Carlos José Barreiro, informou na última terça-feira (19), durante evento no Techno Park para atrair a Campinas um polo de desenvolvimento de carros autônomos, que o car sharing será uma concessão pública, para que uma empresa assuma o serviço com preços atrativos para os usuários — terá que ser mais barato que o táxi ou que o uso do próprio carro. 

Em Recife, onde o sistema está em teste, o plano de utilização mensal é de R$ 30,00 além de uma taxa extra para cada corrida. Se o usuário não oferecer carona, a taxa é de R$ 20,00. Caso o motorista ultrapasse os 30 minutos permitidos para a utilização do veículo serão cobrados R$ 0,75 por cada minuto adicional.

A ideia, disse Barreiro, é diminuir o uso excessivo do carro, reduzindo a poluição por meio do compartilhamento dos veículos, que ficam estacionados por vários pontos na cidade.

A intenção é ter uma frota de 30 veículos elétricos no sistema — o usuário fará um contrato com a empresa de car sharing e pode pegar o carro em um ponto, usar pela quantidade de horas que precisar e deixar em outro ponto, pagando pela quantidade de horas utilizadas. É uma opção de mobilidade que permite usar o transporte individual de forma mais racional.

A concessão, segundo Barreiro, terá veículo elétrico diferenciado e identificável, serão criadas zonas de cobertura para a retirada e devolução, e implantados alguns facilitadores, como vagas de estacionamento privilegiadas e abastecimento gratuito nos eletropostos durante a fase experimental.

Em Recife
O sistema já é adotado em cidades como Paris, Londres e Berlim, e começou a ser testado em Recife no final de 2014. Na capital pernambucana, 20 pessoas previamente selecionadas podem usar os veículos da marca chinesa Zhidou, que estão em seis estações — cada carro tem capacidade para dois passageiros, é elétrico e tem autonomia para rodar até cem quilômetros.

Da mesma forma que o carro, a bicicleta de aluguel, a bike sharing, também fará parte das possibilidades de mobilidade urbana. Esse sistema já foi utilizado em Campinas, mas não avançou. 

O Viva Bike Campinas durou menos de um ano — o serviço tinha mais de 6 mil usuários cadastrados, mas acabou extinto por causa do vandalismo e da demora da Prefeitura em fazer um processo licitatário para a continuidade do serviço. “Faltou planejamento”, disse Barreiro. 

O plano, em fase final de conclusão para poder ser realizada licitação para a concessão do serviço, quer tornar a bicicleta uma alternativa de mobilidade para pequenos deslocamentos, de forma que seu uso seja integrado com outros modais.

O sistema, informou o presidente da Emdec, será formado por gestão de operações, de 30 a 40 estações de bicicletas, dez bikes compartilhadas por estação e autoatendimento por aplicativo ou bilhete único.
Instituição de sustentabilidade assessora criação do projeto
O custo de implantação do Plano de Mobilidade Urbana está estimado em R$ 100 milhões — mas não entram nessa conta o custo dos corredores do BRT, estimados inicialmente em R$ 340 milhões, mas que deverá ficar pelo menos 30% mais caro, e nem os custos do VLT, que ainda está em estudo. 

O plano está sendo montado com assessoria do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) — www.wbcsd.org/home.aspx —, a mais importante instituição em sustentabilidade empresarial no mundo 
e que conta com quase 60 conselhos nacionais e regionais em 36 países e de 22 setores industriais, além de 200 empresas multinacionais que atuam em todos os continentes. 

A entidade está fornecendo consultores aos projetos. Campinas foi a única cidade da América Latina selecionada para receber o apoio — outras cidades que estão sendo assessoradas são Lisboa, em Portugal, Hamburgo, na Alemanha, Indore, na Índia, Bangkok, na Tailândia, e Chengdu, na China.

Projetos que a Prefeitura de Campinas estuda implantar nos próximos quatro anos:

Bike sharing
Sistema de aluguel de bicicletas de uso público compartilhado e alternativa de mobilidade para pequenos deslocamentos. Haverá de 30 a 40 estações de bicicletas com dez bikes em cada uma.

Car sharing
Sistema de aluguel de carros elétricos de uso público compartilhado. O plano prevê 30 carros inicialmente no sistema. Serão criadas zonas para a 
retirada e devolução do veículo.

Combustíveis alternativos
Processos experimentais para veículos do transporte público urbano com combustíveis alternativos. Está em operação um ônibus híbrido (tração diesel-elétrica) da Volvo. Também está em circulado um veículo com tração elétrica total da empresa BYD e dez desses veículos entrarão em operação no próximo mês. Há também dois táxis com tração elétrica total, da BYD e outros três em estudo. 

Eletropostos
Equipamentos para o abastecimento de veículos elétricos. Em fase experimental, estão sendo instalados 11 eletropostos sobre o passeio público ao lado de vagas de estacionamento diferenciadas, com abastecimento gratuito, tanto para a frota institucional como a particular durante os 36 meses da fase experimental.

BRT
Três corredores segredados dos ônibus de alta capacidade serão implantados (está em fase final de aprovação na Caixa Econômica Federal). A cobrança da tarifa será de forma desembarcada nas nove estações de transferência e 21 paradas. Os corredores serão o Campo Grande (17,9km), Ouro Verde (14,6km) e Perimetral (4,1km).

VLT
Está em estudo a implantação do veículo leve sobre trilhos em quatro eixos —Viracopos-Centro, Barão Geraldo-Centro, Sousas-Centro e circular na região central. Fase de estudo da viabilidade técnica e ambiental para o eixo Viracopos-Centro

Núcleo de Monitoramento de Transporte
Sistema monitorará cumprimento dos horários, do itinerário e da viagem. O CittaMobi, aplicativo para smartphones e tablets, já informa os pontos de ônibus próximos, as linhas que são atendidas nos pontos e o horário de chegada dos próximos ônibus em pontos.

Eliminação de dinheiro nos ônibus
Serão implantados pontos de venda dos bilhetes em locais estratégicos e haverá a eliminação completa do pagamento em dinheiro nos ônibus. O motorista não fará mais a cobrança com a implantação do pagamento da tarifa de forma desembarcada.

Ciclomobilidade
Adoção do uso da bicicleta como um modal de transporte, com ciclovias como pistas destinadas à circulação de bicicletas separadas fisicamente do tráfego comum em 188 quilômetros — 19km estão implantados.

Revitalização da área central
O projeto em implantação prevê a padronização de fachadas e mobiliário urbano — como pontos de ônibus — e aumento da área de circulação de pedestres, enterramento das redes de energia e de telecomunicações, melhoria da acessibilidade, segurança e conforto, priorizando pedestres e usuários do transporte coletivo.

Parklets
Valorização da interface entre o viário e as calçadas, a “rua completa”. Pequenos espaços de convívio e lazer formados por decks com bancos, floreiras e lixeiras. Extensão integrada das calçadas, instaladas sobre o viário nas vagas anteriormente destinadas ao estacionamento de automóveis.

Novos abrigos
Concessão de projeto, fabricação, instalação e manutenção dos novos abrigos e totens de pontos de ônibus urbanos, mediante a exploração de publicidade — projeto de lei tramita na Câmara Municipal. A licitação da concessão está em preparação. Haverá implantação em 5,2 mil pontos de parada. Os pontos de táxis também receberão abrigos.

Por Maria Terza Costa
Informações: Correio Popular

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Transporte fluvial do Recife tem obras lentas e não atende à demanda

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Barcos sobre o Rio Capibaribe como uma das alternativas oferecidas pelo transporte público são o desejo de boa parte dos usuários de ônibus, metrô e bicicleta. Pelo projeto apresentado pela Secretaria das Cidades, serão dois corredores para o transporte fluvial: o Oeste, que sai da BR até o Centro do Recife, percorrendo 11 quilômetros e cinco estações de passageiros; e o Norte, da Avenida Guararapes, também no Centro, até a Escola de Aprendizes de Marinheiros, em Olinda, com duas estações e três quilômetros. O plano foi mostrado na quarta reportagem da série sobre mobilidade no Grande Recife, exibida nesta quinta (25) pelo Bom Dia Pernambuco. 

As estações de embarque e desembarque de passageiros foram projetadas com estacionamento, que pode ter de 12 a 50 vagas para carros. O projeto prevê que elas fiquem perto de pontos de ônibus e bicicletas para que o passageiro combine os meios de transporte. A tarifa deve ser a mesma do sistema de transporte dos passageiros, como numa integração. No total, serão 14 barcos, com capacidade para 86 ocupantes. O corredor de navegação terá 3 metros de profundidade e 35 metros de largura.

Apesar de soar animadora, a proposta não consegue dar conta da demanda, como afirma o professor de engenharia civil, estradas e transporte da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Maurício Pina. “É uma alternativa que nós aprovamos, consideramos interessante, mas, pela própria demanda esperada, 10 mil passageiros por dia, tá muito longe de ser uma solução para o problema de mobilidade do Recife que, só pelo sistema de ônibus, movimenta dois milhões de passageiros por dia”, diz.

As obras são feitas lentamente. A dragagem no lado oeste do rio começou há um ano e ainda não foi concluída. Ainda não há previsão de quando começam as obras do lado norte. A construção das estações foi anunciada, mas somente a do Derby tem obra. A justificativa da Secretaria das Cidades é que o estado gastou todo o dinheiro que tinha para o programa e o Governo Federal ainda não analisou o projeto. Mesmo com a falta de recursos, o cronograma prevê que a conclusão das estações, dragagem e da garagem de manutenção dos barcos seja feita ainda neste ano.
“[A expectativa do governo] é no decorrer do ano de 2014 concluir todo o processo de dragagem e concluir também toda a construção das sete estações, bem como a garagem de manutenção das embarcações. E [...] também fazer a licitação, ou seja, contratar o operador que vai atuar em nome do estado para comprar as embarcações que o estado determinar e fazer a operação do sistema”, afirma o secretário das Cidades, Danilo Cabral.

Bicicletas no Recife
Como meio de transporte alternativo, as bikes têm conquistado cada vez mais o recifense. Junto com a popularização cresceu também a discussão sobre a segurança no trânsito. O entregador Adelson Silva usa a magrela todos os dias para trabalhar. Ele garante que é preciso ter experiência e cuidado ao se arriscar diariamente, já que a cidade não foi projetada para o uso desse transporte. “É bom a gente andar de bicicleta, agora tem que saber andar [...] pra não tá sendo atropelado pelos carros. A gente pega a faixa melhor de andar, pelos cantos e não ir pelo meio dos carros. A gente sempre dá uma paradinha pra num levar um revés por aí, se arriscando na vida”, diz.

Para a estudante Aline Rios, que pega a bike em uma das 70 estações espalhadas pelo Recife que disponibilizam o transporte com o uso do cartão VEM, os principais obstáculos são os veículos maiores. “Os motoristas não têm respeito com o ciclista. Motorista de ônibus são os piores, eles trancam as pessoas. A gente corre até o risco de ser atropelado, porque você vai desviar de um ônibus, muitas vezes se joga pra um carro. Isso quando você opta por não andar pelas calçadas. Porque se você andar pelas calçadas você acaba fazendo o contrário, colocando em risco as pessoas, os pedestres”, explica a estudante.

Informações: G1 PE
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No Recife, Prefeito Geraldo Julio fala sobre o desafio para destravar o trânsito

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Conciliar interesses divergentes não é fácil. Agradar pedestres, motoristas, ciclistas e usuários do transporte público, cada um tentando chegar ao seu destino sem aquele estresse diário, parece até impossível. Mas a cobrança por uma mobilidade melhor na cidade aumenta a cada dia e será um dos maiores desafios do prefeito Geraldo Julio (PSB). As vias do Recife hoje lembram uma panela de pressão que passou tempo demais no fogo. E o caldo são os moradores sem qualquer tipo distinção.

O Recife tem 604 mil veículos registrados, mas as ruas da capital recebem um milhão de carros por dia de toda a Região Metropolitana. Não dá nem para brincar, dizendo “parem o mundo que eu quero descer”. O mundo do recifense parou e é preciso destravar. Para isso, o prefeito promete que dará prioridade ao transporte coletivo, criará novas ciclovias, implantará sistemas de gestão de trânsito e vai reestruturar a malha viária.

O programa de governo de Geraldo Júlio abrange todos os públicos, embora nem todos se entendam, porque até o trânsito tem uma carga cultural e ninguém quer perder. Basta lembrar um dos episódios polêmicos que envolveu a retirada de 350 metros de ciclofaixa na Estrada do Arraial. Enquanto os ciclistas queriam manter o espaço para pedalar, os motoristas reclamavam do engarrafamento, o que resultou, afinal, na retirada da faixa. “É preciso ter atitude. Não vai ser fácil, mas a gente vai ter atitude”, prometeu o prefeito, sinalizando como pretende tratar as polêmicas de sua gestão.

O confronto pontual entre ciclistas e motoristas sinaliza que o projeto de transporte e mobilidade urbana vai ter de contrariar interesses para reorganizar a cidade. Segundo a plataforma de governo socialista, a mobilidade deve ter o cidadão como foco e trabalhar em parceria com os governos do estado e federal. A requalificação das vias públicas começará por grandes corredores do Recife, como a Avenida Norte, a Avenida Sul, a Mascarenhas de Moraes, a Domingos Ferreira e a Abdias de Carvalho. O prefeito ainda quer reestruturar o sistema viário e de transporte coletivo nas seis Regiões Político-Administrativas do Recife, com destaque para Casa Amarela, que tem 14 quilômetros de vias internas e o Ibura, com 10 quilômetros.

Os especialistas acreditam ser difícil convencer a classe média a deixar o carro em casa. Mas o gestor promete construir alternativas sustentáveis para melhorar a qualidade de vida dos moradores, como 76 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas, além 110 quilômetros de calçadas.

O programa de Geraldo Julio diz, ainda, que o município vai complementar as intervenções viárias executadas pelo governo estadual e previstas pelo PAC da mobilidade. Ele garante, por exemplo, dar apoio ao projeto de navegabilidade do Capibaribe, aos corredores Norte e Sul, Leste e Oeste e da BR-101 que receberão o BRT (Transporte Rápido por Ônibus), considerado um metrô de rodas, que já funciona com sucesso em metrópoles como Curitiba e Bogotá (Colômbia).

O prefeito acrescenta que a mobilidade exigirá planejamento urbano, porque muitas construções afetam o trânsito, a drenagem e o saneamento da cidade. “A gente quer fazer um planejamento de longo prazo para os próximos 25 anos do Recife, queremos discutir com a sociedade. Foi por isso que criamos a Secretaria da Mobilidade”, afirmou, confiante.

Inovação e integração a serviço da mobilidade
Não há dúvida de que a cidade do Recife apresenta muitos problemas graves e difíceis de solucionar. Dentre estes, um se destaca pelo caráter “democrático” com que atinge a população. Não importa a classe social nem o local de moradia, todos os recifenses estão sujeitos ao problema da mobilidade urbana, que é, ao mesmo tempo, fruto da negligência das autoridades para com o tema e da “cultura do carro” disseminada nos últimos anos graças ao aumento de renda e às facilidades para se adquirir um automóvel.

Foi pensando em mudar esta cultura que o professor e engenheiro de sistemas Mauro Silva desenvolveu o Green Street, uma plataforma colaborativa que tem como objetivo incentivar o uso de bicicletas, melhorando a mobilidade urbana e diminuindo a quantidade de carros nas ruas. O principal instrumento utilizado pela plataforma é o Bike Bus, que tem como objetivo fornecer ao usuário um modo de criar rotas para que os ciclistas interessados possam se deslocar em grupos. A ideia é que os usuários do sistema criem rotas e definam pontos específicos para o encontro com outros ciclistas ao longo do caminho. Estes pontos funcionariam como paradas de ônibus, só que para bicicletas, daí o nome Bike Bus.

“Na Europa e nos Estados Unidos os grupos se organizam naturalmente para ir de casa ao trabalho. É muito comum que os pais deixem as crianças na escola de bicicleta. A realidade no Brasil ainda não é essa. Só tenho conhecimento de um grupo que vai do bairro do Curado ao Recife Antigo”, informou.

Mauro Silva manda um recado para o novo prefeito: “Ele deve ouvir mais especialistas em mobilidade. Precisa olhar os exemplos de sucesso e insucesso no mundo para aprender com os acertos e erros. Outra coisa muito importante é focar em campanhas educativas sem aquela coisa fragmentada, só pedestre ou só motorista. A educação deve enquadrar todas as pessoas que se locomovem na cidade”, ponderou.

“Muitas vezes não somos ouvidos”
Para a maioria dos especialistas em transporte e mobilidade urbana, o Recife cresceu, nos últimos anos, sem planejamento e não é fácil mexer em infraestrutura, contrariar interesses econômicos, convencer as pessoas a mudar de rotina. Segundo os arquitetos, engenheiros e economistas ouvidos pelo Diario, um dos maiores problemas da atualidade é a verticalização de alguns bairros, que os torna adensados e de difícil locomoção, o que prejudica o transporte público. O problema em si não é a construção de prédios enormes, mas onde eles estão sendo feitos sem maiores estudos.

A preocupação com o levantamento de torres esteve presente em todas as entrevistas com acadêmicos. A professora Lúcia Leitão, do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPE, externa o receio com as mudanças prometidas, no programa de Geraldo Julio, na Legislação Urbanística. “Como será essa mudança? Vai mexer nos 12 bairros, vai interferir em quais bairros? O programa não deixou claro”, observou. “Ficamos preocupados também com a forma que a sociedade será ouvida”, declarou.

O coordenador regional da Associação Nacional de Transportes Públicos e professor aposentado da UFPE, César Cavalcanti, espera que o programa seja amadurecido, aperfeiçoado e ofereça mais alternativas para o transporte público. Para ele, inclusive, antes de iniciar as mudanças, é necessário realizar pesquisas abrangentes de origem/destino, além de domiciliar, para captar as “mudanças locacionais e temporais referentes aos deslocamentos e à localização dos centros geradores de tráfego. Sem essas informações, a eficácia das intervenções propostas fica, significativamente, fragilizada”.

César Cavalcanti fez elogios a pontos da plataforma de governo. Citou como positiva a ampliação de um programa de sinalização de pedestres e veículos e da construção de 76 quilômetros de ciclovias. Também destacou o compromisso assumido pelo prefeito de complementar as intervenções viárias executadas pelo governo estadual e previstas no PAC Mobilidade. Ele ressaltou, no entanto, ter observado muita preocupação do gestor com o sistema viário, quando o mais importante é o transporte coletivo.

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Recife: Interdição na Avenida Dantas Barreto altera itinerários e paradas de 45 linhas

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O Grande Recife Consórcio de Transporte irá alterar provisoriamente, a partir do próximo sábado (19/02), os itinerários e pontos de parada de 45 linhas de ônibus, que trafegam em dois trechos da Avenida Dantas Barreto. A mudança ocorrerá em decorrência da interdição da via, para a montagem do Camarote da Prefeitura do Recife e da Arquibancada para o carnaval 2011. A alteração do trânsito no local será executada pela Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU).

No primeiro trecho, entre a Rua Primeiro de Março e a Avenida Nossa Senhora do Carmo, haverá um bloqueio na faixa da esquerda da Avenida Dantas Barreto, para dar lugar ao Camarote da Prefeitura do Recife. Esta alteração irá modificar o trajeto de 27 linhas (18 com mudanças neste trecho e mais nove de ambos) que trafegam pela via. Os veículos poderão ter como ponto de retorno o Terminal de Passageiros de Santa Rita, ou trafegar pelas Rua do Imperador Dom Pedro II ou Praça da República, de acordo a origem da linha (veja lista abaixo).

Já no segundo trecho, localizado na faixa da direita na Av. Dantas Barreto entre as Ruas Tobias Barreto e São João, apenas as calçadas serão interditadas. Com a mudança os ônibus continuarão passando pela via, porém, as nove paradas seletivas no trecho estarão temporariamente desativadas. Com isso, as 27 linhas (18 com mudanças apenas neste trecho e mais nove de ambos) irão utilizar três pontos provisórios implantados antes (1) e depois (2) do trecho interditado.

No total, 18 linhas terão apenas alteração no primeiro trecho, 18 sofrerão modificações apenas no segundo e outras nove terão alterações em ambos. A mudança se estenderá até o desmonte das estruturas, depois do carnaval.

A divulgação está sendo feita por meio de cartazes, nos coletivos das linhas envolvidas na operação e nas paradas interditadas, além de divulgadores que estão distribuindo panfletos de na área e informando os usuários das mudanças. Outras informações sobre a alteração de itinerário podem ser obtidas na Central de Atendimento ao Cliente, através do telefone 0800 081 0158 ou pelo site www.granderecife.pe.gov.br.

LISTA DAS 27 LINHAS QUE SOFRERÃO MUDANÇA DE ITINERÁRIO NA PISTA LESTE DA AVENIDA DANTAS BARRETO (Primeiro trecho):

1 – Linhas:
181 – CABO (COHAB)
183 – PONTE DOS CARVALHOS
185 – CENTRO DO CABO

Alteração de Itinerário
Sentido : Subúrbio/Centro/Subúrbio

...Av. Sul, Av. Cais de Santa Rita, Terminal de Passageiros Santa Rita, Av. Cais de Santa Rita, Travessa do Forte...

2 – Linhas:
134 – LAGOA ENCANTADA (Via PCR)
153 – JORDÃO ALTO (Via PCR)

Alteração de Itinerário
Sentido : Subúrbio/Centro/Subúrbio

...Rua Primeiro de Março, Rua do Imperador Dom Pedro II (parada provisória – Ao lado da Igreja do Espírito Santo), Av. Nossa Senhora do Carmo, Av. Dantas Barreto (parada provisória – em frente ao n° 794 / TF Bike), Av. Sul...

3 – Linhas:
018 – BRASÍLIA TEIMOSA
125 – CÓRREGO DA GAMELEIRA
212 – JARDIM SÃO PAULO
242 – PACHECO
411 – ESTRADA DOS REMÉDIOS
412 – SAN MARTIN (LARGO DA PAZ)

Alteração de Itinerário
Sentido : Subúrbio/Centro/Subúrbio

...Av. Martins de Barros, Av. Nossa Senhora do Carmo, Av. Dantas Barreto (parada provisória – em frente ao n° 794 / TF Bike), Av. Sul...

4 – Linhas:
822 – JARDIM BRASIL I (CRUZ CABUGÁ)
824 – JARDIM BRASIL II (CRUZ CABUGÁ)
921 – OURO PRETO (JATOBÁ I)
993 – CONJUNTO PRAIA DO JANGA

Alteração de Itinerário
Sentido : Subúrbio/Centro/Subúrbio

...Praça da República, Rua do Imperador Dom Pedro II (parada provisória – Praça 17), Av. Nossa Senhora do Carmo, Av. Martins de Barros, Rua Siqueira Campos...

5 – Linhas:
631 – NOVA DESCOBERTA (CABUGÁ) - Via PCR
911 – OURO PRETO (COHAB)
926 – OURO PRETO (JATOBÁ II)
971 – AMPARO
973 – CASA CAIADA

Alteração de Itinerário
Sentido : Subúrbio/Centro/Subúrbio

...Praça da República, Rua do Imperador Dom Pedro II (parada provisória – Em frente ao Restaurante Dom Pedro), Av. Nossa Senhora do Carmo, Av. Martins de Barros, Ponte Buarque de Macedo...

6 – Linhas:
631 – NOVA DESCOBERTA (CABUGÁ) - Não Atende PCR
741 – DOIS UNIDOS

Alteração de Itinerário
Sentido : Subúrbio/Centro/Subúrbio

...Praça da República, Rua do Imperador Dom Pedro II (parada provisória – Em frente ao Restaurante Dom Pedro), Av. Nossa Senhora do Carmo, Av. Martins de Barros, Rua Primeiro de Março...

7 – Linhas:
946 – IGARASSU (BR-101)
967 – IGARASSU (SÍTIO HISTÓRICO)
976 – PAULISTA (PREFEITURA)

Alteração de Itinerário
Sentido: Subúrbio/Centro/Subúrbio

...Ponte Pricensa Isabel, Rua do Sol, Praça da República (parada provisória – Em frente à Caixa Econômica Federal), Ponte Buarque de Macedo...

8 – Linhas:
122 – VILA DO IPSEP
144 – UR-04

Alteração de Itinerário
Sentido : Subúrbio/Centro/Subúrbio

...Praça da República, Rua do Imperador Dom Pedro II (parada provisória – Ao lado da Igreja do Espírito Santo), Av. Nossa Senhora do Carmo, Av. Dantas Barreto (parada provisória – em frente ao n° 794 / TF Bike), Av. Sul...

9 – Linhas:
137 – UR-11
141 – JARDIM MONTE VERDE

Alteração de Itinerário
Sentido : Subúrbio/Centro/Subúrbio

...Praça da República, Rua do Imperador Dom Pedro II (parada provisória – Ao lado da Igreja do Espírito Santo), Av. Nossa Senhora do Carmo, Av. Martins de Barros, Cais de Santa Rita, Terminal de Passageiros Santa Rita, Cais de Santa Rita...

LISTA DAS 27 LINHAS QUE TERÃO SEUS PONTOS DE EMBARQUE/DESEMBARQUE ALTERADOS (Segundo trecho):

1 - Linha:
018 – BRASÍLIA TEIMOSA

Alteração de itinerário

Sentido: Cidade/Subúrbio

...Av. Dantas Barreto (Pista Oeste) (parada provisória – Em frente ao nº794/TF Bike), Rua do Peixoto...

2 - Linhas:
122 – VILA DO IPSEP
125 – CÓRREGO DA GAMELEIRA
133 – TRÊS CARNEIROS
134 – LAGOA ENCANTADA
135 – UR-10
136 – UR-05
144 – UR-04
153 – JORDÃO ALTO
242 – PACHECO
243 – VILA DOIS CARNEIROS
411 – ESTRADA DOS REMÉDIOS
412 – SAN MARTIN (LARGO DA PAZ)

Alteração de itinerário

Sentido: Cidade/Subúrbio

...Av. Dantas Barreto (Pista Oeste) (parada provisória – Em frente ao nº794/TF Bike), Av. Sul...

3 - Linhas:
013 – JARDIM BEIRA RIO (PINA)
018 – BRASÍLIA TEIMOSA
021 – Q.G. AERONÁUTICA
031 – SHOPPING CENTER (TERM. RES. BOA VIAGEM)
033 - AEROPORTO
069 – CONJUNTO CATAMARÃ
161 – BRIGADEIRO IVO BORGES
162 – JARDIM PIEDADE

Alteração de itinerário

Sentido: Cidade/Subúrbio

...Av. Dantas Barreto (Pista Oeste) (parada provisória – Em frente ao nº1185/Edifício San Rafael), Rua do Peixoto...

4 - Linhas:
111 – PINHEIROS
124 – VILA DO SESI
126 – UR-03
211 – VILA TAMANDARÉ
221 – VILA CARDEAL E SILVA
222 – VILA JARDIM UCHÔA
232 – CAVALEIRO

Alteração de itinerário

Sentido: Cidade/Subúrbio

...Av. Dantas Barreto (Pista Oeste) (parada provisória – Em frente aos nº1252/1256), Av. Sul...

Fonte: CGRT

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Centro do Recife contará com 10 estações de Bicicletas

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Em ato realizado na manhã desta quarta-feira (28), o prefeito João da Costa, assinou o termo de autorização para a implantação de dez estações de empréstimo de bicicletas, projeto que será viabilizado na cidade pelo Porto Digital. Os bairros do Recife, Santo Amaro e Santo Antônio receberão o novo modal de transporte dentro de 30 dias, a partir do projeto Porto Leve, que prevê outras intervenções nos três bairros.

O bicicletário faz parte do projeto do sistema integrado de apoio à mobilidade no Bairro do Recife, desenvolvido pelo Porto Digital, contando com apoio e acompanhamento da Prefeitura do Recife. Será investido cerca de R$ 1,6 milhão para a implantação das estações de empréstimos de bicicletas, em locais estratégicos, com dez bikes cada uma, que poderão ser utilizados pela população. “Essa parceria com o Porto Digital representa um passo a mais que damos para consolidar um novo modal de transporte na cidade. Isso facilitará o deslocamento das pessoas entre diversos pontos da cidade, com a utilização dessas bicicletas, de forma prática, saudável e sustentável. É mais uma solução de mobilidade que representa uma nova visão para se construir a cidade, com um projeto conectado com as novas demandas da sociedade”, declarou o prefeito João da Costa.
Conhecido como “bike share”, esse sistema de compartilhamento de bicicletas já é utilizado nas cidades do Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo, com os projetos RioBike e Bike Sampa, e, mais recentemente, em Porto Alegre e Sorocaba. Com a implantação deste novo modelo, espera-se promover uma mudança na cultura de mobilidade do recifense. “Esse transporte representa uma alternativa sustentável, não-poluente, leve, que tem sido utilizado em cidades como Barcelona, Paris e Londres. E, com a implantação desse sistema, o Recife entra em sintonia com as coisas que estão acontecendo nessa perspectiva da sustentabilidade no mundo afora”, destacou o presidente do Núcleo de Gestão do Porto Digital, Francisco Saboya.

O novo sistema de compartilhamento de bicicletas deve começar a funcionar dentro de 30 dias.

Bicicletário - Cada uma das bicicletas terá um mecanismo inteligente de autoatendimento, travadas por um sistema elétrico. A liberação se dá por meio do uso do celular, seja via internet ou atendimento telefônico. Para utilizar o serviço, o ciclista deverá se cadastrar através de um portal da web, pagando R$ 10,00 mensais. O tempo máximo de utilização da bicicleta é de 30 minutos, devendo o usuário retirá-la numa estação e devolvê-la na estação mais próxima do seu destino, podendo repetir o procedimento com outra bicicleta. Espera-se alcançar a marca de 2 mil usuários em dois anos.

Porém algumas dificuldades serão encontradas neste projeto, pois as áreas pretendidas a serem atendidas não dispõem de ciclovias e nem de ciclofaixas, ou seja, um desafio para quem quiser alugar numa cidade que ainda não prioriza esse modal.


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Faltam bicicletários nas estações de Metrô do Recife

quarta-feira, 7 de março de 2012

Uma tendência mundial começa a ser incluída aos poucos no sistema de metrô do Recife: a integração da bicicleta com o transporte ferroviário. É bem verdade que, em matéria de infraestrutura, ainda estamos muito no início, mas já se vislumbra a integração, a exemplo do que ocorre no metrô de São Paulo. Há pelo menos duas maneiras de se estabelecer o elo da bicicleta com o metrô: a primeira é usar bicicletários para quem quiser deixar a bike estacionada e seguir de metrô. Aqui ainda não dispomos de bicicletários. A outra é o ciclista entrar com a bicicleta no trem. Em São Paulo, essa prática já é permitida, de segunda à sexta, a partir das 20h, e no sábado, a partir das 14h e domingos e feriados o dia todo. No Recife, por enquanto, só o fim de semana, no mesmo esquema de São Paulo.

Foi na estação central do metrô Recife que encontramos o ciclista Dauziley Fonseca, 44 anos, maquinista do metrô. Ele mora no bairro San Martin, Zona Oeste do Recife, e vai de casa para o trabalho de bicicleta. “Gasto em média 20 minutos, mas se fosse de ônibus perderia mais tempo com certeza”, revelou. O ciclista faz o seguinte percurso: Avenida 21 de abril, Avenida Sul, Rua da Concórdia e estação do metrô. Ou ainda Avenida Abdias de Carvalho, cruza Avenida Agamenon, passa pelos Coelhos, Imip, Ponte de Ferro, Rua da Concórdia e estação. “Mesmo enfrentando um trânsito sem ciclovia e onde os carros não respeitam o ciclista, prefiro a bicicleta do que o ônibus”.

Na estação do metrô onde trabalha, Dauziley tem permissão para guardar a sua bicicleta na ausência de bicicletário. “A minha sorte é que sou funcionário e o pessoal permite que eu guarde a bicicleta, mas quando houver bicicletários muita gente vai poder usar mais o metrô integrado com a bicicleta”, avaliou.

Bicicletários
Das 38 estações do metrô do Recife, apenas a de Santa Luzia dispõe de um bicicletário, resultado de uma experiência que foi abandonada por uma empresa terceirizada. Mesmo assim, o espaço até hoje é usado para estacionamento de bicicleta. “Há um potencial enorme para ser explorado. E não é preciso grandes investimentos. É uma questão de mudar o olhar e perceber que a bicicleta é também um meio de transporte”, afirmou o cientista social José Augusto de Lima Souza, que desenvolveu uma pesquisa sobre o tema.

De acordo com o secretário das Cidades, Danilo Cabral, todos os terminais de integração irão dispor de bicicletários. “Os 14 Terminais Integrados que estão sendo construídos pela Secretaria das Cidades terão bicicletários com capacidade para atender no mínimo 15 bicicletas por equipamento. Além disso, também iremos implantar bicicletários nos terminais que já estão em operação”, afirmou.


No Terminal de Igarassu, onde há um potencial local do uso da bicicleta, os ciclistas improvisam um estacionamento. Para a implantação dos bicicletários, a Secretaria das Cidades está investindo R$ 350 mil, o que irá garantir a inclusão de 318 vagas exclusivas para as bicicletas. É uma parte do que ainda precisa vir, acesso seguro e ciclovias. “É preciso olhar a bicicleta como meio de transporte”, ressaltou o presidente da Ong Instituto Parada Vital, Ismael Caetano

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No Recife, Estações de bicicletas são inauguradas com grande procura, saiba como se cadastrar:

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Dez estações de bicicletas do Recife foram inauguradas nesta terça-feira (8) em solenidade na Praça do Arsenal da Marinha, Bairro do Recife, área central da cidade. Os responsáveis pelo desenvolvimento e implantação do projeto se surpreenderam com o grande número de pessoas inscritas no primeiro dia. Eram esperados 100 cadastros, mas 700 usuários se inscreveram para usar o sistema.
Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
São 100 bicicletas disponíveis nas dez estações espalhadas pelos bairros de Santo Antônio, São José, Santo Amaro e Bairro do Recife. "O projeto PortoLeve já começou com grande procura e tem tudo para ser um sucesso", afirmou o presidente do Porto Digital, Francisco Saboya. A inscrição que pode ser feita no site do projeto e custa R$ 10 por mês.

Clique aqui e se cadastre:

As bicicletas podem ser utilizada por até 30 minutos. Após esse tempo, o usuário deve devolvê-la na estação mais próxima. Depois de 15 minutos, ele pode destravar outra bike e realizar um novo deslocamento nos próximos 30 minutos. Se estrapolar o horário de devolução, o usuário terá que pagar uma multa de R$5. As bicicletas ficarão disponíveis das 6h às 22h.

Onde estatão localizadas as estações:

1. Av. Cais do Apolo (ao lado da parada de ônibus próxima à Prefeitura do Recife);

2. Praça Tiradentes (próximo ao C.E.S.A.R);

3. Praça do Arsenal da Marinha (No prédio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico); 

4. Travessa do Bom Jesus (na esquina com Rua do Apolo); 

5. Cais do Porto (antigo Bandepe);

6. Livraria Cultura;

7. Terminal de Passageiros de Santa Rita;

8. Rua da Aurora (na frente da Contax);

9. Rua Capitão Lima;

10. Rua Bione.

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