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Com tarifa zero, ônibus de SP têm média de 335 mil passageiros a mais nos domingos e feriados

sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Os ônibus municipais de São Paulo transportaram 16,2 milhões de passageiros nas sete datas que tiveram tarifa zero desde a implementação do programa, há um mês. A medida, anunciada pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) como um aceno ao eleitorado de baixa renda, é válida aos domingos e feriados.

Na comparação com os mesmos domingos e feriados do período entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023, quando ainda não havia gratuidade nos ônibus paulistanos, o período mais recente teve acréscimo de 16,9% no número de passageiros. Isso dá, em média, 335 mil pessoas a mais rodando pela cidade no transporte público em cada dia de catracas liberadas.

De acordo com a SPTrans, empresa pública que opera o sistema de ônibus da capital, no Natal foram 1,5 milhão de passageiros, 25% a mais que na mesma data de 2022 (quando foram 1,2 milhão). Já no Ano Novo, o aumento foi de 27,3%: passou de 1,1 milhão para 1,4 milhão.

Se desconsiderados os feriados e suas vésperas, já houve até o momento três domingos “normais” com tarifa zero na cidade: 17 de dezembro, 7 de janeiro e 14 de janeiro. Esses dias tiveram média de 2,8 milhões de passageiros, número 28,6% superior aos 2,2 milhões de pessoas que usaram ônibus em 18 de dezembro de 2022, 8 de janeiro de 2023 e 15 de janeiro de 2023.

Em nota, a prefeitura informou que os dados “demonstram o sucesso da medida”. O material divulgado pela administração municipal para celebrar o primeiro mês do programa Domingão Tarifa Zero fala em alta de 33% na demanda pelos ônibus, dado que considera a variação em relação à média de janeiro do ano passado.

A gestão Nunes calcula que a gratuidade nos ônibus aos domingos deve representar renúncia fiscal de R$ 283 milhões por ano à prefeitura. Para 2024, esse valor foi coberto no Orçamento com o aumento na arrecadação observado no período anterior.

De acordo com levantamento mantido pelo pesquisador Daniel Santini, mestre em Planejamento Urbano e Regional pela USP, o Brasil tem hoje 103 cidades que oferecem ônibus gratuitos aos seus habitantes. As fórmulas para bancar esse programa abarcam desde o uso de royalties da exploração de petróleo até cobrança de taxas de empresas e emprego dos recursos arrecadados com multas de trânsito.

Informações: O Globo

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‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Desde que foi instalado em 11 de setembro de 2023, os Abrigos Amigos registraram 408 chamadas de passageiros solicitando companhia remota, uma média aproximada de 3,5 por dia, além de um relato de risco de alagamento. O serviço, implementado pela Prefeitura Municipal em 11 pontos de ônibus, visa a auxiliar mulheres que se encontram sozinhas nos pontos de embarque e desembarque do transporte público coletivo, oferecendo um ambiente seguro e acolhedor no período entre 20h e 5h. O Abrigo Amigo é uma iniciativa que reconhece os desafios enfrentados por mulheres que aguardam ônibus em locais públicos, especialmente durante a noite. O projeto consiste na instalação de letreiros digitais interativos, estrategicamente posicionados em diversos pontos da cidade, onde as mulheres podem esperar pelo transporte público com mais tranquilidade.

De acordo com os dados da Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas), desde que entrou em funcionamento, o maior volume de chamadas por companhia remota foi registrado no abrigo localizado em frente ao Campinas Shopping, na Rua Jacy Teixeira de Camargo. Foram 89 acionamentos, o que representa 21,8% do total. Na sequência, foram registradas 50 chamadas (12,25%) no ponto da Avenida Francisco Glicério (em frente ao 6º Cartório de Notas); e 50 chamadas (12,25%) no abrigo localizado na Rua Dr. Alfredo Maia Bonato, na Praça Arautos da Paz. A incidência mais significativa de acionamentos ocorreu no período entre 20h e meia noite, faixa de horário que concentrou 361 chamadas e que, em geral, é o período em que as pessoas estão iniciando ou encerrando seus turnos de trabalho.

"O Abrigo Amigo é um projeto inovador que tem trazido, principalmente às mulheres usuárias do transporte, uma sensação de segurança muito grande. É o sentimento de proteção e a certeza que tem alguém para, se necessário, te ajudar", afirma Giselle Normanha, presidente interina da Emdec. 

COMO FUNCIONA

Chamados de abrigos padrão “Glicério”, eles possuem painéis digitais adaptados para realizar chamadas de vídeo, em tempo real, entre o usuário que se sentir vulnerável no ponto e atendentes de uma central de monitoramento. Os abrigos são equipados com câmeras, conexão com a internet, sensores noturnos e microfones. Ao longo do dia, as telas funcionam normalmente para os informes publicitários.

O painel exibe a mensagem “Você precisa de companhia até chegar o ônibus? Peça agora”. Para iniciar a chamada, basta o usuário tocar na tela para que um atendente oriente e tome as providências necessárias com base na situação relatada. A empresa responsável pelos totens e o Centro Integrado de Comando e Controle de Polícia Militar do Estado de São Paulo definiram os protocolos de atendimento. A equipe da central é formada 100% por mulheres que receberam treinamento e estão aptas a direcionar as ocorrências, caso necessário, para as autoridades competentes.

Além da infraestrutura física, o projeto inclui campanhas de conscientização sobre a importância do respeito às mulheres nos espaços públicos. A sensibilização da comunidade para a questão do assédio e a promoção de valores de respeito e igualdade são aspectos fundamentais para o funcionamento do Abrigo Amigo. De todas as 408 chamadas registradas, apenas uma, que relatou a possibilidade de alagamento, teve o acionamento do Corpo de Bombeiros. Nas demais, não foi preciso realizar intervenção nesse sentido.

A reportagem visitou três pontos de ônibus que possuem os totens de Abrigo Amigo. Em frente ao Campinas Shopping, onde foi registrado o maior número de chamados, a estudante Gabriella Pereira da Silva, de 20 anos, disse que ouviu na sua faculdade o relato de uma jovem que acionou o dispositivo. Para ela, a iniciativa ajuda a garantir a sensação de segurança em um local cuja iluminação não é suficiente.

A falta de lâmpadas na rua não é único fator que atemoriza mulheres que esperam pelos ônibus. O próprio assédio de homens em carros que cruzam as vias à noite, ou pessoas que estejam sob efeito de algum entorpecente, criam a insegurança feminina quando elas estão sozinhas no local.

A auxiliar de loja Vanderleia Helena, de 46 anos, precisa, toda semana, pegar ônibus no ponto da Avenida Francisco Glicério onde há um Abrigo Amigo. "Nunca precisei usar, porque geralmente pego a condução à tarde, mas sei que funciona e com certeza traz um alívio”, afirmou.

Apesar da divulgação, no Abrigo Amigo da Orosimbo Maia ninguém que estava no ponto na tarde de quarta-feira (3) sabia da existência do dispositivo. Todos achavam que se tratava de apenas mais um totem para publicidade.

“Nunca reparei que aqui tinha esse serviço, mas, agora que sei, vou falar para minhas colegas do mercado que saem no período da noite utilizarem”, disse Dayane Brito da Silva, de 25 anos, que teve apoio do colega de profissão Luis Carlos da Silva, de 22. A diarista Roseli de Moraes, de 60 anos, também foi informada pela reportagem, no mesmo ponto, sobre o funcionamento do totem. Embora não utilize o transporte público no período noturno, disse que, se precisar, irá usar.

Agora, a Prefeitura de Campinas planeja expandir o projeto Abrigo Amigo para mais pontos da cidade, garantindo que um número maior de mulheres se beneficie dessa iniciativa inovadora. Objetivo é chegar a 20 totens até o primeiro semestre deste ano. O Abrigo Amigo é uma iniciativa da empresa privada e foi desenvolvida em conjunto uma agência e envolve a Prefeitura de Campinas, a Emdec e a Secretaria de Transportes (Setransp). A adaptação dos abrigos também não envolve recursos municipais. O projeto está sendo custeado por empresas patrocinadoras, por meio da venda do espaço publicitário por período de 12 meses.

Informações: Correio

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Passe livre no transporte é adotado em 99 cidades brasileiras

quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

O Brasil inicia 2024 sem a cobrança da passagem do usuário no transporte coletivo público urbano em 99 municípios. Um salto no número de cidades com gratuidade da passagem foi dado em 2023, o ano com o maior avanço desta política no país, adotada por 35 cidades. Antes disso, o ano com mais adesões tinha sido 2021, com 15. Das 99, uma adotou entrou para a lista na segunda-feira, dia 1º de janeiro de 2024.

A relação diz respeito aos municípios que adotam o "passe livre pleno", quando a passagem não é cobrada do usuário durante todos os dias e para toda a população. Os dados são do pesquisador Daniel Santini, da Universidade de São Paulo (USP). A relação das cidades que oferecem transporte público gratuito é atualizada permanentemente por Santini e pode ser conferida aqui.

Duas cidades do Rio Grande do Sul estão na lista: Parobé, no Vale do Paranhana, que adota a medida desde março de 2022, e Pedro Osório, no Sul do Estado, que oferece transporte gratuito desde novembro de 2018. Ao todo 12 estados têm cidades com passe livre no transporte, sendo a maior concentração em São Paulo, com 30, e em Minas Gerais, com 26, seguidos por 11 no Rio de Janeiro e em Curitiba. Santa Catarina integra a lista com sete cidades.

Em entrevista concedida à Agência Brasil no fim de dezembro passado, Santini destaca o "momento de expansão da política de tarifa zero no Brasil". Para ele, "existe aí uma multiplicação de experiências, tem o que a gente chama de efeito contágio, ou seja, uma cidade vizinha influencia a outra, que influencia a outra, e a coisa vai se multiplicando".

O pesquisador ressalta que o crescimento do número de cidades com tarifa zero no país ocorre dentro de um contexto de queda acentuada no número de passageiros do transporte público e da consequente crise do sistema de financiamento baseado na cobrança de passagens. Dados da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) mostram que, no mês de outubro de 2013, foram transportados 398,9 milhões de passageiros no país. Em outubro de 2022, essa quantidade caiu para 226,7 milhões, com redução de 43%.

Santini aponta que a situação é um círculo vicioso. Para manter a mesma receita com menos passageiros é necessário aumentar o valor da passagem; o aumento da passagem, no entanto, faz reduzir o número de passageiros. "O modelo de financiamento baseado na receita das catracas não se sustenta mais. A gente tem vivido repetidos ciclos de perdas de passageiros, e isso tem uma influência direta aí na manutenção e gestão dos sistemas. E a tarifa zero surgiu como uma alternativa, como uma possibilidade, e é uma política especialmente interessante por reunir uma dimensão que ela é social e ambiental ao mesmo tempo", defende o pesquisador.

Exemplo para os municípios mais populosos

Das cidades com passe livre, 11 têm população acima dos 100 mil habitantes, conforme os dados do Censo 2022, e seis adotaram a medida em 2023. É o caso de São Caetano do Sul, na Região Metropolitana de São Paulo, que tem 165 mil habitantes. A prefeitura informa que dobrou o número de usuários do sistema de transporte, passando de 25 mil por dia, em média, para 52 mil, com picos de 54 mil.

Ainda conforme a prefeitura informou à Agência Brasil, a estimativa de custo com a medida é de R$ 35 milhões anuais, o que corresponderá a 1,5% do orçamento total do município previsto para 2024. Lá o programa "tarifa zero" é bancado pelo Fundo de Apoio ao Transporte da prefeitura, composto por recursos de multas de trânsito, exploração de ações publicitárias envolvendo o sistema de transporte e dotações orçamentárias próprias de fontes relacionadas à mobilidade urbana e à sustentabilidade socioambiental.

Para Daniel Santini, pesquisador da USP, "existe agora uma maior percepção de que é possível estruturar tarifa zero também em cidades mais populosas, com redes de transporte público mais complexas". Um ponto favorável apontado por ele é que as cidades mais populosas costumam ter orçamento maior do que cidades menores.

Repercussão do caso de Porto Alegre

Porto Alegre, que já teve um domingo de passe livre por mês, esteve na origem de um debate nacional em 2022, quando veio à tona a medida da prefeitura de não oferecer gratuidade no transporte no dia da eleição. O fim dos dias sem cobrança de tarifa haviam sido aprovados pelo Legislativo no fim de 2021, a partir de projeto do governo municipal.

Com a repercussão nacional e ações na Justiça, o prefeito Sebastião Melo (MDB) voltou atrás e recolocou na lei a previsão de gratuidade em "dia de eleição com voto obrigatório". A capital gaúcha tem passe livre também no feriado de Nossa Senhora de Navegantes (2 de fevereiro) e nos sábados com campanha de vacinação chamadas de "Dia D", mediante decreto do Executivo.

Exemplo da capital paulista

Em São Paulo, capital, o passe livre passou a ser adotado aos domingos desde o dia 17 de dezembro do ano passado. No primeiro dia com tarifa zero, foi registrado um crescimento de 35% no número de passageiros em relação aos domingos anteriores.

Informações: Jornal do Comércio

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Passe Livre bate recorde e registra maior crescimento no país em 2023

O fim da cobrança da passagem no transporte coletivo público urbano avançou em 2023 no país como nunca registrado antes. Desde janeiro, foram 31 municípios que adotaram o sistema pleno, que abrange a tarifa zero no transporte durante todos os dias, para toda a população. O ano de 2021 foi o segundo em mais adesões: 15 cidades. No total, o país hoje conta com 94 municípios com Passe Livre pleno. Os dados são do pesquisador da Universidade de São Paulo (USP), Daniel Santini.

São Paulo é o estado com maior número de municípios com tarifa zero: 29, seguido de Minas Gerais (25), Paraná (11), e Rio de Janeiro (10). O estado paulista também lidera na quantidade de cidades que adotaram o Passe Livre em 2023. Dos 31 municípios que implementaram o sistema neste ano, dez estão em São Paulo, seguido de Minas Gerais (6), Santa Catarina (5), Rio de Janeiro (5), Paraná (3), Goiás (1), e Rondônia (1).

“A gente está vivendo um momento de expansão da política de tarifa zero no Brasil. 2023 foi o ano em que houve mais adesões e a gente está vivendo uma tendência muito clara. Existe aí uma multiplicação de experiências, tem o que a gente chama de efeito contágio, ou seja, uma cidade vizinha influencia a outra, que influencia a outra, e a coisa vai se multiplicando”, destaca Santini.

Ele ressalta que o crescimento do número de cidades com tarifa zero no país ocorre dentro de um contexto de queda acentuada no número de passageiros do transporte público e da, consequente, crise do sistema de financiamento baseado na cobrança de passagens.

Dados da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) mostram que, no mês de outubro de 2013, foram transportados 398,9 milhões de passageiros no país. Em outubro de 2022, essa quantidade caiu para 226,7 milhões, com redução de 43%.   

De acordo com o pesquisador, a situação é de um círculo vicioso. Para manter a mesma receita com menos passageiros é necessário aumentar o valor da passagem; o aumento da passagem, no entanto, faz reduzir o número de passageiros.

“O modelo de financiamento baseado na receita das catracas não se sustenta mais. A gente tem vivido repetidos ciclos de perdas de passageiros, e isso tem uma influência direta aí na manutenção e gestão dos sistemas. E a tarifa zero surgiu como uma alternativa, como uma possibilidade, e é uma política especialmente interessante por reunir uma dimensão que ela é social e ambiental ao mesmo tempo”.

O engenheiro Lúcio Gregori, secretário de transportes da gestão de Luiza Erundina na prefeitura de São Paulo (1989-1993), e elaborador do Projeto Tarifa Zero em São Paulo, afirma que, com as seguidas elevações no preço das tarifas do transporte, parte da população deixou de ter condição financeira de se locomover pelo transporte público. 

“[A diminuição das viagens é decorrência] de reajustes de tarifas cada vez maiores; por exemplo, em função do aumento do preço de combustíveis. Mas no geral, a questão é tarifária. Quer dizer, a tarifa foi aumentando numa proporção que os usuários foram perdendo as condições de pagá-la e foram deixando de usar o transporte coletivo. Fundamentalmente é isso”.

Dos 94 municípios que adotaram o Passe Livre no país, apenas 11 têm mais de 100 mil habitantes, encabeçados por Caucaia, no Ceará, com população de 355 mil pessoas; Luiziânia (GO) (209 mil); e Maricá (RJ) (197 mil). A complexidade dos sistemas de transporte das cidades mais populosas é apontada como um empecilho para adoção da tarifa zero nessas localidades.

No entanto, 2023 foi o ano em que mais cidades com mais de 100 mil habitantes adotaram o sistema gratuito para os passageiros, apontando uma nova tendência. Foram seis municípios: Luiziânia (GO) (209 mil habitantes); Ibirité (MG) (170 mil); São Caetano do Sul (165 mil) ; Itapetininga (SP) (157 mil); Balneário Camboriú (SC) (139 mil); e Ituiutaba (MG) (102 mil).    

“As cidades com mais de 100 mil habitantes estão adotando a tarifa zero, é parte de uma tendência. Existe agora uma maior percepção de que é possível estruturar tarifa zero também em cidades mais populosas, com redes de transporte público mais complexas”, diz Santini.

“Ao mesmo tempo que é mais desafiador você trabalhar com uma rede mais estruturada, é preciso lembrar também que as cidades mais populosas costumam ter um orçamento maior do que cidades menores. Isso também é um potencial”, acrescenta o pesquisador.

São Paulo

De acordo com dados da prefeitura, o número de passageiros que utilizaram o sistema no primeiro domingo de passe livre cresceu 35% em relação aos domingos anteriores: passou de 2,2 milhões para 2,9 milhões de pessoas. Nas regiões periféricas, o aumento de usuários chegou a 38%.

“A cidade de São Paulo adotar a tarifa de anos nos domingos é um grande passo. A gente entende, cada vez mais, a mobilidade urbana como uma ferramenta de acesso à cidade. E a tarifa é uma barreira. Mesmo com pouca divulgação, já no  primeiro dia, teve 35% a mais. Isso demonstra que, de fato, a cobrança de passagem é uma barreira de acesso à cidade”, destaca a diretora do Instituto Multiplicidade e Mobilidade Urbana, Glaucia Pereira.

Ela ressalva que a decisão, mesmo tomada em véspera de ano eleitoral, vai ao encontro da Política Nacional de Mobilidade Urbana, de 2012, que prevê que o transporte nas cidades deve ser gerido para reduzir desigualdades e diminuir barreiras sociais.

“São Paulo sempre teve medidas eleitoreiras no transporte, só que a medida principal eleitoreira sempre foi fazer asfalto [para o carro]. E esse prefeito vem fazendo asfalto [para o carro]. Mas mesmo que essa medida [do Passe Livre aos domingos] seja eleitoreira, é a primeira vez que há uma medida eleitoreira de acordo com a política que diz que a mobilidade deve, na verdade, reduzir desigualdades e diminuir as barreiras”, ressalta Pereira.

Informações: Agência Brasil EBC

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Cidades inteligentes já existem no Brasil

terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Uma cidade brasileira ganhou o prêmio de Cidade Mais Inteligente do Mundo, no World Smart City Awards 2023, realizado na Espanha. Curitiba (PR) foi reconhecida por aplicar estratégias inovadoras e sustentáveis que geram bem-estar e impacto positivo na economia das áreas urbanas. Além da capital paranaense, Florianópolis (SC), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG) e Niterói (RJ) foram apontadas, também neste ano, como as mais inteligentes do país na 9ª edição do Connected Smart Cities. Os rankings, que consideram critérios como mobilidade urbana, conectividade, engajamento social e outros, são essenciais para discutirmos o que é necessário para tornar uma cidade inteligente e quais os impactos positivos para suas populações.

Como já é sabido, temos passado por uma radical transformação digital nos últimos anos, impulsionada pelas inovações desenvolvidas para atender demandas sociais antigas por mais conforto, agilidade, eficiência, sustentabilidade e transparência. Isso demanda o planejamento de um futuro que gere impacto positivo na vida dos cidadãos e também no meio ambiente. Por isso, é essencial trabalhar para construir espaços que cada vez mais equilibrem o desenvolvimento e avanço da humanidade.

Neste contexto é que surgem as smarts cities, que contam com sistemas integrados de soluções capazes de tornar a gestão mais eficiente, por meio da coleta, tratamento e análise de dados estratégicos, com benefícios para a mobilidade urbana, segurança pública, iluminação de espaços públicos e monitoramento de incidentes e de condições climáticas.

Outro ponto que precisa ser levado em consideração é a acessibilidade. Em uma cidade inteligente, todos precisam ter acesso a diferentes lugares, tanto física quanto virtualmente. Para isso, é necessário investir em infraestrutura e monitoramento de espaços públicos, bem como em redes de internet capazes de comportar a interação social e por meio de softwares e aplicativos.

As smart cities atuam de maneira sustentável ao utilizar fontes de energia renovável e sistemas mais eficientes para gerir resíduos e poluição do solo e do ar. Ao mesmo tempo, incentivam a construção de hubs e polos de inovação e tecnologia, o que atrai empresas, cria vagas de trabalho e impulsiona a economia. Isso, porém, é possível quando há considerável aporte em um sistema de educação acessível a todos e que corrobore cada uma das lições sobre o desenvolvimento responsável da sociedade.

É por isso que as universidades, sejam públicas ou privadas, têm um papel importante nessa evolução. Instituições de ensino como o Centro Universitário Facens – referência nacional em metodologias inovadoras de educação nas áreas de arquitetura, engenharia, saúde, tecnologia e veterinária –, por exemplo, já atuam em favor do desenvolvimento de soluções que são aplicadas dentro e fora do ambiente acadêmico, com foco na melhoria da qualidade de vida de todos os cidadãos.

Vale ressaltar, por fim, que é preciso olhar para o futuro e basear projetos dos municípios nos eixos das cidades inteligentes orientados pelos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), contando sempre com o apoio da ciência para criar as ferramentas necessárias. As smart cities já são uma realidade, mas ainda há muito o que construir para que todos os municípios brasileiros tenham acesso a inovações tão importantes. Devemos, então, continuar trabalhando para atingir esse objetivo, afinal, isso precisa se tornar uma realidade em outras regiões do país. 

Informações: Estado de Minas

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Grande Recife: Politicas passadas, menos ônibus e mais incentivos a carros e motos

terça-feira, 26 de dezembro de 2023

Hoje a cidade do Recife tem segundo o Ministério dos transportes quase 750mil veículos e uma população de 1,5 milhão de habitantes, o que dá uma média de 01 veículo para cada 02 pessoas e a situação fica mais preocupante se levarmos outras cidades da região metropolitana onde Olinda com 151 mil, Paulista com 120 mil e Jaboatão dos Guararapes com 228 mil veículos leva esse número a mais de 01 milhão e 200 mil veículos cadastrados em números atualizados, visto que esses dados são de setembro de 2023.

Pois bem, diante desses números alarmantes já de alguns anos atrás, parece que tais informações não chegaram ao conhecimento do governo Raquel Lyra (PSDB), onde a prioridade deveria ser ao transporte coletivo em detrimento do individual, no caso carros e motos, e na contramão dessas medidas o governo diminuiu IPVA dos automóveis e motos e para piorar ainda mais a situação, retirou de circulação mais de 200 ônibus deixando os usuários como menos ofertas e aumento de intervalos.

Essa política já ultrapassada trouxe grandes prejuízos as grandes metrópoles brasileiras onde a economia ficou travada nos congestionamentos, principalmente na capital paulista que nos últimos anos vem mudando a politica cultural do carro investindo em metrôs, monotrilhos e corredores de ônibus e mesmo nos dias atuais ainda colhe os maus frutos das más politicas passadas. 

As contas do Governo do Estado
Segundo levantamento da Diretoria de Sistemas da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz-PE), a redução do IPVA para 2,4%, serão beneficiados 3,1 milhões de veículos, uma redução da economia para os contribuintes. Por exemplo, um contribuinte com um carro popular no valor aproximado de R$ 70 mil precisou pagar um IPVA de R$ 2.100 em 2023 (alíquota de 3%). Já em 2024, esse contribuinte vai passar a pagar o valor de R$ R$ 1.680, o que representa uma redução de 20%.

Incentivo a Motos por Aplicativos
Ainda para promover a simplificação tributária e um ambiente de maior equidade fiscal, o governo propõe conceder benefícios fiscais para mais contribuintes do IPVA. O texto prevê isenção do pagamento do imposto para mototaxistas, iniciativa que vai alcançar aproximadamente 22 mil motocicletas.

Hora, é fato conhecido hoje que é preciso subsidiar o sistema de transporte com receitas oriundas do Estado e especialistas defendem que essas receitas venham dos veículos individuais com receitas vindas do IPVA, estacionamentos e até pedágios urbanos, pois além de ter um caráter social, o transporte coletivo hoje não se paga mais só com a tarifa cobrada aos usuários.

Menos 200 ônibus
Entre setembro de 2022 e setembro deste ano, a quantidade de ônibus para atender os usuários caiu de 2.301 para 2.118, um verdadeiro retrocesso no sistema que acaba aumentando os intervalos e consequentemente afasta ainda mais aqueles usuários que passam a tirar seus carros das garagens e ainda o mais grave, faz com que muitos desses usuários não suportem mais e deixem de vez o sistema indo financiar mais um veículo.

Blog Meu Transporte

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Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos, mas cobram melhorias e gratuidade também no metrô

segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

A cidade de São Paulo realiza neste domingo, 17, o primeiro teste de adoção da tarifa zero nos ônibus municipais. Os passageiros elogiaram a medida (boa parte ainda não sabia da estreia da gratuidade), mas cobraram melhorias na rede de transporte e também a extensão do passe livre para o metrô e os trens. Bandeira do prefeito Ricardo Nunes (MDB), que pretende se candidatar à reeleição em 2024, a iniciativa foi rechaçada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Para a aposentada Marilda Araújo, de 71 anos, que tem filhos e netos, a iniciativa permite que as famílias possam passear mais aos domingos. "Ótimo ter ônibus de graça aos domingos, mas acredito que não vai permanecer por muito tempo. Seria bom também ter metrô de graça", diz. A gratuidade aos domingos será novamente testada no Natal, no Ano-Novo e no aniversário da cidade (25 de janeiro).

A assistente administrativa Thaís Machado, de 29 anos, saiu da zona leste nesta manhã em direção à região da 25 de Março, no centro. "Pode beneficiar não só quem sai para lazer, mas muitas pessoas que trabalham aos domingos", afirma.

Ela teme, no entanto, que a tarifa dos ônibus seja reajustada em breve. Nesta semana, o governo do Estado anunciou que as passagens do Metrô e da CPTM serão reajustadas de R$ 4,40 para R$ 5. Nunes, por sua vez, afirmou que vai manter congelada a tarifa dos ônibus.

"Já é um absurdo você pagar R$ 4,40 para andar em pé e amassado. O valor já está alto e deveriam ser oferecidas melhores condições de transporte", reclamou Thaís.

A comerciante Ângela do Vale não sabia da gratuidade e também cobrou melhorias durante a semana. "Tinha de ser acessível também durante a semana porque não tem horário, sempre chegamos atrasados", relata.

O professor de Geografia Leilso Antônio, de 26 anos, mora na região de Sapopemba, zona leste, e já sabia da gratuidade. Veio de ônibus até o Terminal Parque Dom Pedro, no centro. De vai pegar uma linha que sobe a Avenida Brigadeiro Luís Antônio para chegar à Avenida Paulista, onde quer passear com seu primo Sebastião Fagner, de 29, que chegou de viagem.

"A ideia (da tarifa zero aos domingos) é boa, pois vai ajudar a população que precisa sair para passear ou trabalhar. Um dia que a pessoa quer passear com a família e pode economizar. Deveria ter integração gratuita também para Metrô e CPTM", avalia Antônio.

A reportagem iniciou sua viagem no Terminal AE Carvalho, na zona leste, por volta das 8 horas da manhã. Durante o percurso, poucas pessoas embarcaram no coletivo, que tinha como destino o Terminal Parque Dom Pedro, na região central. Nos pontos de ônibus, a movimentação também estava tranquila em praticamente todo o trajeto.

Só na região do Brás, o veículo encheu mais, embora não ao ponto de todos os lugares serem ocupados. Muitas pessoas estavam retornando para casa, depois de fazer compras na região. Com exatamente uma hora, o ônibus chegou até o Terminal Parque Dom Pedro.

Procurada para comentar sobre os pedidos de melhorias na rede de transporte, a Prefeitura ainda não se manifestou. O Estadão também perguntou à Secretaria de Transportes Metropolitanos do Estado sobre a possibilidade de aderir ao programa de tarifa zero, mas ainda não obteve resposta.

Informações: EXAME

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Prefeitura de Fortaleza anuncia projeto Parada Segura

sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

O prefeito Sarto anunciou, nesta terça-feira (12/12), em live, o projeto Parada Segura. O novo modelo de abrigos de ônibus conta com videomonitoramento, entrada USB para carga de celulares, wi-fi, urbanização e iluminação de led no entorno para garantir a segurança aos usuários do transporte público.

“A ideia é que as pessoas tenham, sim, coragem de carregar o celular na parada, porque queremos melhorar a sensação de segurança. É um novo modelo de abrigo de ônibus que contará com ferramentas tecnológicas para ofertar mais comodidade para quem usa o transporte coletivo em Fortaleza”, ressaltou Sarto.

Ao longo dos próximos dias, serão instalados cinco novos abrigos nas avenidas Godofredo Maciel, Desembargador Moreira, Silas Munguba, Historiador Raimundo Girão e Oliveira Paiva. Até o final do ano, serão instaladas 15 paradas seguras em Fortaleza, e até o fim de 2024, a cidade contará com 200 pontos. Além do caráter preventivo dos equipamentos, eles também servem, através do videomonitoramento, para identificar suspeitos e colaborar com futuras investigações.

Outra inovação tecnológica prevista nas paradas será um painel informativo, sinalizando o horário exato de chegada dos ônibus ao ponto. As informações serão atualizadas em tempo real, interligadas ao GPS dos ônibus. Atualmente, Fortaleza já conta com o aplicativo Meu Ônibus, que traz as atualizações de linhas e pontos em tempo real. A inovação vem trazer mais uma alternativa aos passageiros.

Ações municipais de segurança e videomonitoramento

Além do projeto Parada Segura, Sarto destacou outras ações do município que visam melhorar a segurança da população, em especial a política de videomonitoramento da cidade. Fortaleza conta com mais de 5 mil câmeras de diversos órgãos municipais e estaduais, com dados que subsidiam a atuação dos agentes de segurança pública. Além dessas, a Prefeitura tem cerca de 3 mil câmeras instaladas em, aproximadamente, 400 escolas municipais.

Também está sendo construída a nova Central de Gestão Integrada de Videomonitoramento de Fortaleza, com 12% de obras em execução e previsão de entrega para o segundo semestre de 2024. Localizada próxima ao Paço Municipal, a central reunirá imagens e dados das câmeras de diversos órgãos da Prefeitura e pretende ser uma das mais modernas do país.

Após a entrega, cerca de 150 técnicos que já atuam em diversas secretarias serão realocados para a central, reduzindo o tempo de resposta dos órgãos que poderão acessar os dados dessas câmeras.

De acordo com Sarto, além de contribuir com os órgãos de trânsito, o videomonitoramento auxilia na sensação de segurança da população, ajuda a coibir crimes e colabora com o trabalho de investigação policial.

Informações: Prefeitura de Fortaleza

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Prefeito de SP anuncia tarifa zero nos ônibus aos domingos

terça-feira, 12 de dezembro de 2023

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), anunciou nesta segunda-feira, 11, que a cidade vai adotar a tarifa zero nos ônibus aos domingos. A medida já valerá a partir do próximo final de semana, dia 17 de dezembro. O anúncio acontece após Nunes se reunir com técnicos da SPTrans para decidir como seria a implementação do projeto.

Segundo estimativas da prefeitura, 2,2 milhões de pessoas utilizam o ônibus aos domingos, por meio de 4.830 ônibus de 1.175 linhas. Os feriados de Natal, Ano-Novo e aniversário da cidade (25 de janeiro) também terão tarifa zero.

Segundo o prefeito da capital, o custo da tarifa zero será de R$ 283 milhões ao ano. Nunes disse que não haverá aporte de recursos, apenas renúncia de receita, já que quantia corresponde ao tanto que a prefeitura recebe de tarifa aos domingos. 

A tendência de passe livre em cidades do Brasil tem crescido nos últimos anos. Municípios da grande São Paulo, como Vargem Grande Paulista e São Caetano do Sul, até em outros estados, como Caucaia, a segunda mais populosa do Ceará, implementaram a medida. 

Na última quarta-feira, 6, a Subcomissão da Tarifa Zero, vinculada à Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara Municipal de São Paulo, apresentou e aprovou um relatório que indicava a necessidade de se implantar a gratuidade no transporte coletivo da capital paulista sugerindo ao Executivo municipal que essa implantação possa ocorrer de maneira gradativa.

A sugestão do relator, o vereador Sidney Cruz (Solidariedade), foi para que a prefeitura adotasse a a tarifa zero aos domingos, ou restrita apenas ao horário noturno, ou beneficiando inicialmente apenas pessoas inscritas no CadÚnico (Cadastro Único) para programas sociais do governo federal e aos desempregados constantes no Caged (Cadastro Geral de Desempregados), ou ainda que a prefeitura possa disponibilizar, em caráter experimental, linhas de ônibus gratuitas que circulam pelas periferias da capital paulista.

Sobre o impacto financeiro, a Subcomissão indicou que uma implementação integral faria com que  a cidade de São Paulo ampliasse os subsídios das empresas de transporte público, em cerca de R$ 5 bilhões anuais a mais, para cobrir a valor recebido das catracas.

No final de novembro, o plenário da Câmara dos Vereados aprovou em primeiro turno o texto substitutivo do PL (Projeto de Lei) 578/2023, da LOA (Lei Orçamentária Anual) de 2024 que sugere um valor de R$ 500 milhões para a prefeitura dar início à implantação da Tarifa Zero no transporte público municipal. 

Informações: EXAME

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Salvador terá maior frota de ônibus elétricos do BRT no país, segundo prefeitura

domingo, 10 de dezembro de 2023

A Câmara Municipal de Salvador (CMS) aprovou na última quarta-feira (6) dois projetos da Prefeitura, autorizando o poder Executivo a realizar operações internacionais de crédito para continuar renovando a frota de ônibus do município. A maior parte dos recursos contratados será destinada à aquisição de mais 120 veículos elétricos para o sistema BRT, tornando assim a capital baiana a cidade com maior frota elétrica do Brasil neste modal.
Foto: Romildo de Jesus

Além disso, com o financiamento será possível adquirir 180 novos ônibus convencionais com ar-condicionado. Somando-se aos investimentos previstos pelos concessionários, a expectativa é que Salvador chegue ao final de 2024 com 50% da frota do Sistema de Transporte Coletivo por Ônibus (STCO) totalmente renovada e climatizada.

Os vereadores autorizaram a Prefeitura a obter créditos de até R$525 milhões a serem destinados ao transporte público. Serão R$375 milhões junto ao Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), com garantia da União, e R$150 milhões junto à Caixa Econômica Federal, através de um programa do Governo Federal para o setor.

A Prefeitura já prevê no seu planejamento estratégico contar com 50 ônibus elétricos no BRT. Com os recursos do BIRD, o objetivo é adquirir mais 120 veículos desta categoria. Assim, mais de 70% da frota prevista para o modal em sua completude será movida a eletricidade, tanto nos corredores estruturais do sistema como nas linhas alimentadoras.

Além disso, os recursos serão investidos para ampliar a infraestrutura elétrica, a exemplo da construção de um segundo terminal de recarga elétrica dos veículos na região da Estação da Lapa. Em setembro, a Prefeitura inaugurou o maior terminal de eletrocarga em área pública do país, ao lado da Estação Rodoviária do BRT, com capacidade de carregar até 20 ônibus simultaneamente.

Renovação - Já os recursos a serem obtidos junto à Caixa serão destinados para continuar a renovação da frota do STCO - ou seja, dos ônibus convencionais. Será possível adquirir mais 180 ônibus mais modernos, com motores de tecnologia Euro 6, menos poluentes e que consomem menos combustível, e equipados com ar-condicionado.

Somando-se à previsão dos concessionários de adquirir mais 130 ônibus, a expectativa é que Salvador termine o ano de 2024 com 50% da frota do sistema convencional renovada e climatizada. Desde 2019, já foram entregues para a cidade 502 novos ônibus, todos com ar-condicionado, o que representa uma renovação de aproximadamente 35% do STCO.

Informações: Tribuna da Bahia

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