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No Recife, TI Tancredo Neves, inaugurado em 2013, recebe críticas constantes dos passageiros

domingo, 2 de novembro de 2014

Os últimos meses de 2014 têm sido de muita expectativa para aqueles que utilizam transporte público na Grande Recife. A inauguração do Terminal Integrado Largo da Paz, no final de setembro, beneficiou cerca de três mil pessoas. Em Joana Bezerra, cerca de 50 mil passageiros também serão beneficiados com a expansão do Terminal Integrado, previsto para ser entregue até o final do mês de outubro – promessa não cumprida – após dois anos de obras.

Segundo o Consórcio Grande Recife, a inauguração de mais quatro terminais integrados na Região Metropolitana do Recife (Prazeres, Abreu e Lima, III Perimetral e IV Perimetral) também está prevista ainda para este ano. 

Os terminais integrados oferecem para os passageiros da RMR a facilidade de poder percorrer longas distâncias (já que estão presentes desde o município de Igarassu até o Cabo de Santo Agostinho) pagando apenas uma passagem. Ainda assim, para a instalação desse sistema, algumas mudanças nos itinerários e até mesmo a extinção de algumas linhas ocorreram, desagradando a alguns passageiros, principalmente no Terminal Integrado Tancredo Neves, inaugurado em 2013, localizado na Zona Sul do Recife. O terminal recebe cerca de 49 mil pessoas diariamente e é alvo de críticas e elogios.

Um dos afetados pela extinção de linhas de ônibus para circulação no TI Tancredo Neves foi o estudante de engenharia de produção, Rafael Velôzo, 20 anos, que mora em Piedade, Zona Sul do Recife, e estuda na UFPE, no bairro da Várzea, Zona Oeste da cidade. Com a abertura do TI Tancredo Neves, o estudante não tem mais a  opção de pegar o ônibus Candeias/Dois Irmãos e realizar apenas uma viagem no percurso de casa para a faculdade. Antes do terminal, para voltar para casa, o estudante podia pegar o CDU/Shopping (que era a linha que realizava o percurso sem desvios pelo bairro do Ipsep) até Boa Viagem, onde pegava outro ônibus para Piedade. Para ele, o ponto negativo está na lógica dos terminais integrados, que estão sempre lotados e por muitas vezes não respeitam os intervalos estipulados para saída de ônibus. O tempo médio que Rafael leva para chegar à faculdade, quando o trânsito está tranquilo, é de 1h15. Assim como o tempo, o desconforto dentro dos ônibus também aumentou. O ponto positivo do Terminal Integrado, por sua vez, é a economia: antes, o estudante pagava R$ 3,25 numa passagem Vale B ou R$ 4,30 pegando dois ônibus. Hoje, paga o valor único de R$ 2,15, essa economia, por sua vez, não compensa o desconforto. 

A estudante Tamires Coutinho, 20 anos, também aponta os efeitos negativos da criação do TI Tancredo Neves. Ela confessa que não gosta do terminal porque precisa enfrentar muitas filas e confusões diariamente. Segundo a estudante, à noite chega ser ainda pior, já que ela depende da linha Candeias e enfrenta uma fila enorme por conta da demora do ônibus. “Nunca pensei na vida que iria dizer isso, mas sinto muita falta do Candeias/Dois Irmãos. Ao menos eu tinha uma noção de quando ia chegar em casa ou na UFPE. Agora é só na sorte”, confessa a estudante.

Diante de tantas desaprovações, encontramos passageiros que aprovam a situação do terminal: a estudante Linda Cordeiro, de 19 anos, mora no bairro da Imbiribeira e considera o Terminal Integrado como de grande ajuda. Para ela, ficou mais fácil não só chegar à faculdade, na Zona Oeste do Recife, como também de se locomover para o bairro de Boa Viagem e até mesmo para a Zona Norte, quando não tem a opção de pegar o metrô. Para ela, a maior vantagem do Terminal Integrado é a vasta quantidade de coletivos a qual tem acesso.

Questionado sobre a funcionalidade dos Terminais Integrados, que extinguiram algumas linhas de ônibus, o Consórcio Grande Recife, responsável pelos Terminais Integrados da RMR, afirmou que os terminais foram constuídos para proporcionar aos usuários um maior número de deslocamentos, por toda a Região Metropolitana do Recife, pagando apenas uma passagem e ainda com integração ao metrô. 

O professor-doutor do departamento de Engenharia Civil da UFPE, Oswaldo Lima Neto, especialista em Transporte Público, afirma que, dentro do contexto apontado por muitos passageiros do Terminal Integrado Tancredo Neves, o sistema de integração pode não parecer benéfico, pois na realidade ele exige um trasbordo, que acrescenta tempo a viagem. Por conta disto, o transbordo deve ser feito nas melhores condições possíveis, local seguro, limpo, iluminado, onde as filas sejam pequenas e rápidas, e que a linha que se tome tenha um intervalo pequeno que ajude a compensar a perda de tempo do transbordo. "A integração é feita visando racionalizar as linhas do sistema, pois muitas vezes temos linhas saindo de bairros diferentes mas com um mesmo destino, onde a partir de um dado ponto tem o mesmo percurso, levando-as para um terminal e de lá saindo com um ônibus maior (articulado) com intervalos menores pode-se diminuir custos do sistema. Além disso, quando a pessoa chegam nos terminais de integração elas podem escolher qualquer destino na RMR sem pagar outra tarifa, o que não ocorria antes , pois ao ter de pegar outro ônibus teria de pagar outra tarifa", afirma Oswaldo.

Baseado nos números da evolução da frota de automóveis da cidade, o professor afirma que cerca de 350 carros novos são adquiridos diariamente em Recife, onde as ruas, que não tem mais possibilidade de expansão, se tornam cada vez mais congestionadas. Nesses casos, medidas têm que ser tomadas para que o transporte público seja privilegiado. Ele aponta como exemplo uma das medidas tomadas pela prefeitura, nas imediações do TI Tancredo Neves: a instalação de um corredor exclusivo para ônibus na Avenida Mascarenhas de Morais, que tornou a viagem daqueles que saem do terminal para o Centro mais rápida. Para o professor, se as investidas na melhoria do transporte público da cidade não ocorrerem, a situação não melhorará.

Informações: NE 10

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Recife: Especialista diz que sistema de terminal integrado é ultrapassado e ineficaz

domingo, 3 de agosto de 2014

Sinônimos de longas filas, tumulto e reclamações, os Terminais Integrados (TIs) da Região Metropolitana do Recife (RMR), que compõem a base do Sistema Estrutural Integrado (SEI), representam hoje um ponto dissonante no sistema de mobilidade, que necessita de reformulação no seu funcionamento. As recorrentes confusões que acontecem em alguns dos espaços, a última registrada, na quarta passada no TI da Macaxeira, na Zona Norte do Recife, faz com que os usuários não acreditem em qualquer melhoria que possa garantir mais conforto na utilização do serviço.

Algumas das queixas dizem respeito a um problema quase que casado: a demora nos coletivos e a necessidade de ter que ir ao terminal para poder prosseguir viagem até o destino final. Desde o início da operação de alguns terminais, como o Pelópidas Silveira, em Paulista, e o Tancredo Neves, na Imbiribeira, milhares de moradores se viram prejudicados, pois perderam as linhas que os levavam, sem baldeação, até o Centro da Cidade, por exemplo. Esse é o caso da repositora Josiane Amorim.

Antes do funcionamento do Terminal Integrado, a moradora do bairro de Maranguape I, em Paulista, contava com uma linha que a deixava direto no trabalho, gastando apenas 20 minutos no trajeto. Atualmente, ela e todos os vizinhos perderam o “benefício” e precisam pegar o coletivo de uma linha alimentadora e descer no TI Pelópidas Silveira. Só então pode seguir em outro transporte até o trabalho. “Agora levo cerca de uma hora para chegar ao serviço. Se por um lado a passagem da volta diminuiu, de um vale “B” para o “A”, a espera é muito maior, o que não compensa”, declarou a jovem.

Apesar dos problemas, alguns usuários acreditam que existem, no meio de tantos empecilhos, pontos positivos nos terminais integrados. A estudante Rubenice da Silva, moradora do Córrego do Abacaxi, em Olinda, precisa pegar todos os dias um ônibus até o TI de Xambá, na avenida Presidente Kennedy. “Antes existia a linha Córrego do Abacaxi que seguia direto até o Centro. Ficou ruim pra mim, mas para outras pessoas o sistema facilitou, pois agora elas possuem opções para ir até a Joana Bezerra ou Afogados, sem precisar pagar nova passagem”, ponderou.

A usuária lembra, entretanto, que quando a linha seguia direto do bairro, o coletivo não chegava a lotar, porém, com a criação da integração no Xambá, os veículos só saem lotados. “Agora são os passageiros do bairro e de vários outras localidades de Olinda”, observou. No TI da Macaxeira, onde o atraso revoltou os passageiros que fizeram um protesto na última quarta, e foram dispersados depois da ação do Batalhão de Choque da PM, a situação também é de insatisfação. Mesmo após o reforço de sete coletivos em cinco linhas de ônibus que passam pelo equipamento, a população critica o espaço. Até fora dos horários de pico é possível ver situações que tiram a paciência dos passageiros, como longas filas e pessoas que não respeitam a ordem e passam na frente para viajar sentados.

Especialista diz que modelo é ultrapassado e ineficaz 

Para o engenheiro civil Stênio Cuentro, que já realizou vários estudos na área de transporte, o modelo dos Terminais Integrados está desatualizado e não atende mais a necessidade dos usuários. “O sistema dos TIs é da década de 1980, do segundo governo de Miguel Arraes, quando o volume de passageiros era muito diferente. O Estado levou mais de 20 anos para implantar os terminais e o planejamento não acompanhou a evolução da população. Hoje existem grande fluxos de usuários, como em Suape e Goiana, que não fazem parte dessa integração”.

Ainda de acordo com o especialista, é preciso refazer todos os estudos do SEI, sendo um dos principais a pesquisa de origem e destino, que aponta quais trajetos os passageiros realizam diariamente. Mesmo o novo sistema de transporte público, o Bus Rapid Transit (BRT), para Stênio, já nasce superado. “A cidade de Curitiba começou o BRT em 1982, hoje eles já pensam em outra forma de transporte de massa, que são as linhas de metrô”, disse.

A diretora de Planejamento do Grande Recife Consórcio de Transportes, Lúcia Recena, defende que os Terminais Integrados têm como função garantir a racionalização das linhas de ônibus, evitando sobreposição. “Se todas as linhas chegassem até o Centro, a cidade não andava. Hoje o usuário pode sair de Itamaracá e chegar até o Cabo de Santo Agostinho pagando apenas uma passagem”, observa a gestora.

Lúcia contesta que os usuários perdem mais tempo com a baldeação nos terminais. Para ela, a redução do número de linhas nos corredores troncais garante viagens mais rápidas dos veículos que realizam esse serviço. Sobre os problemas de atrasos, a diretora do Grande Recife afirma que os problemas ocorrem, principalmente por conta da má conservação das vias, e cita como exemplo a BR-101 Sul, por onde passam algumas das linhas que atendem o terminal da Macaxeira. “Trabalhamos junto das prefeituras para garantir que os corredores de transportes estejam em boas condições”.

SAIBA MAIS

EQUIPAMENTOS- Atualmente, 800 mil passageiros utilizam diariamente os terminais integrados da Região Metropolitana. Dos 18 TIs em operação, sete estão em obras e dois em ampliação (Barro e Joana Bezerra). Também estão sendo construídos cinco novos equipamentos: Prazeres; TI da III Perimetral; TI da IV Perimetral; Abreu e Lima; e Largo da Paz.

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Grande Recife disponibiliza ônibus extras durante a quarentena

domingo, 17 de maio de 2020

Com o estabelecimento oficial da quarentena neste sábado (16), nos municípios do Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe e São Lourenço da Mata, passam a valer as medidas restritivas de circulação de pessoas nas ruas e no transporte público, previstas no decreto 49.017/20, publicado na última segunda-feira (11). Pelo texto, apenas profissionais dos serviços essenciais poderão utilizar os ônibus até o fim deste mês, com o uso obrigatório de máscaras e apresentação de documentos comprobatórios. A medida tem o objetivo reduzir a proliferação do novo coronavírus na RMR. Além do trabalho de fiscalização, que será feito em conjunto com as empresas operadoras e a Secretaria de Defesa Social (SDS), o Grande Recife Consórcio de Transporte também ampliará a oferta de ônibus para evitar aglomerações.

A partir da próxima segunda-feira (18), o consórcio disponibilizará ônibus extras em 15 terminais integrados*. A medida foi tomada após análise da evolução da demanda de passageiros a partir da última terça-feira (12), quando começou o período educativo das novas medidas restritivas. Para este final de semana, quando circulam menos passageiros, o reforço será nos TIs PE-15, Joana Bezerra, Macaxeira, Camaragibe e Jaboatão. Os veículos extras serão colocados em operação de acordo com o aumento da demanda de passageiros. A disponibilização desses ônibus poderá aumentar em até 20% o número de viagens a depender do terminal. É importante destacar que os técnicos do Consórcio continuarão acompanhando a operação e fazendo os ajustes necessários para evitar aglomeração nos TIs.

Os ônibus não poderão circular com o número de passageiros além de sua capacidade máxima, devendo haver embarque sentado. Na prática, isso significa que, a depender do layout do veículo, os ônibus só poderão circular com até 50 pessoas.

A normativa determina ainda que é obrigação da empresa operadora a recusa de passageiro que não faça uso de máscara facial, por tratar-se de risco à segurança sanitária. Nos terminais integrados, fiscais do Grande Recife e policiais militares darão apoio aos operadores para o cumprimento do uso do acessório. Para dar mais visibilidade à determinação, estão sendo aplicados adesivos nos vidros dianteiros dos ônibus com a mensagem de embarque permitido somente com máscaras.

Caso o usuário do transporte retire a máscara durante a viagem, o motorista só dará continuidade quando todos estiverem usando o acessório. Se o usuário insistir no descumprimento da medida, o motorista interromperá viagem e solicitará que o passageiro desembarque do veículo.

Se julgar necessário, o profissional poderá solicitar apoio aos agentes de segurança pública (policial militar, policial civil ou guarda municipal) nos pontos de bloqueio montados nas cinco cidades. Não encontrando o agente de segurança, o motorista deve acionar a Polícia Militar pelo número telefônico 190.

É importante reiterar que durante o rodízio de veículos particulares só poderão circular no transporte público de passageiros os profissionais dos serviços essenciais. O embarque desses passageiros será mediante declaração ou documento comprobatório de serviços essenciais. A lista dos serviços essenciais pode ser consultada no link:
https://www.pecontracoronavirus.pe.gov.br/consulte-aqui-a-lista-de-servicos-essenciais/

*Terminais Integrados com ônibus extras: Joana Bezerra, Tancredo Neves, Macaxeira, Caxangá, Aeroporto, Jaboatão, Barro, TIP, Cajueiro Seco, Xambá, PE-15, Camaragibe, Pelópidas Silveira, Igarassu e Cabo.

Distribuição de máscaras – Nesta semana, cerca de 30 mil máscaras foram distribuídas aos usuários das linhas mais movimentadas dos Terminais Integrados Joana Bezerra, Pelópidas Silveira, Macaxeira, Camaragibe, Cajueiro Seco, Tancredo Neves, PE-15, Xambá e Barro. Cada usuário recebeu duas máscaras de tecido, que são reutilizáveis, como parte de um kit que também continha folder educativo com instruções de como usar e lavar o acessório de proteção individual.

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Recife: Os fugitivos do SEI (Sistema Estrutural Integrado)

quarta-feira, 15 de agosto de 2012


Um sistema de transporte que visa integrar toda região metropolitana e diminuir custos de passagem dos usuários, bem como fazer que sua locomoção seja feita por toda região metropolitana do Recife, mas alguns fatores negativos fazem muitas pessoas temerem os terminais integrados e consequentemente o SEI.

Mesmo com a ampliação do número de terminais integrados, muitos destes terminais que estão integrados e em funcionamento oferecem poucas condições estruturais para atender tanto a demanda quanto ao conforto e segurança. 

Alguns terminais precisam urgentemente serem reformados e ampliados, pois os  que estão operando são alvos de criticas na qual afungentam muitos usuários. Casos de resistência da população frente aos terminais são vistos em quase todos os terminais, e o que mais marcou foi a integração do terminal Pelópidas Silveira, onde boa parte dos ônibus do município de Paulista deixaram de ir ao centro, na qual aconteceu protestos antes, durante e depois de sua implantação, mas existe alguns que mesmo com o caos do dia a dia atrai um número de usuários maior que o esperado pelo próprio CGRT, como o do TI do Barro, na qual está passando por uma ampliação.

E devido a estes problemas relatados e noticiados frequentemente como filas e confusões, faz os usuários fugirem do sistema e pegarem os ônibus que não são integrados. Muitos usuários preferem pagar 02 passagens do que enfrentar as grandes filas nos terminais.

O Blog Meu Transporte conversou com usuários numa parada de ônibus com destino ao bairro de Boa Viagem, e o que chamou atenção foi que a maioria das pessoas tem ônibus SEI em seus bairros, porém elas relataram que preferem pagar duas passagens a sofrer no Metrô lotado e no terminal integrado da Joana Bezerra. 

Muitos relatam que preferem os ônibus com destino direto, que o SEI tira a comodidade das viagens.

''Antes pegava um ônibus para ir ao centro d cidade, agora tenho que pegar dois ônibus e um metrô, qual foi a vantagem nisso, relatou José Demézio, morador do Jordão Baixo.

‘’É muita gente e muita bagunça, prefiro pagar duas passagens do que chegar estressada no trabalho’’. Sulamita Matias, que mora no bairro do Ibura de Baixo.
Parada de ônibus no Forte das Cinco Pontas: Usuários preferem pagar duas passagens para não enfrentarem as confusões nos terminais

Hoje existem 14 terminais integrados em funcionamento e a previsão é que mais 09 terminais entrem em funcionamento até o fim de 2014, que irá contemplar mais de 80% das linhas da região metropolitana.



Obras viárias dificultam implantação completa do SEI

As obras dos corredores das perimetrais ainda não foram iniciadas. A 2ª e 3ª perimetrais serão executadas pelo município. Já a 4ª perimetral pelo estado. As três com recursos do PAC Mobilidade. Resta saber quando elas vão enfim sair do papel, o corredor da BR-101 por exemplo que vai ser um dos mais importantes da cidade, pois além de ele cortar a cidade de norte a sul, vai possibilitar ter ônibus biarticulados com capacidade de mais de 200 usuários/viagem e integrar grandes avenidas e grandes terminais pela BR-101.

A malha viária do SEI
Radiais
1- Avenida Mascarenhas de Morais (contemplada com o metrô)
2- Rua José Rufino (contemplada com o metrô)
3- Avenida Abdias de Carvalho (não contemplada)
4- Avenida Caxangá (em obras do corredor Leste/Oeste)
5- Avenida Presidente Kennedy (em obras para um corredor exclusivo)
6- Avenida Norte (não foi contemplada)
7- PE-15 (em obras para o corredor Norte/Sul)

Perimetrais
1ª Perimetral: Avenida Agamenon Magalhães (contemplada com o Norte/Sul)
2ª Perimetral:  passa pela Estrada dos Remédios, Água Fria e Avenida Beberibe ( obra do município contemplada pelo PAC Mob)
3ª Perimetral:  Sai da Estação Tancredo Neves, passa pelas avenidas Recife, San Martin e Norte (obra do município contemplada pelo PAC Mob)
4ª Perimetral: BR-101, no contorno Recife (obra do estado contemplada pelo PAC Mob)

Terminais/ Inauguração
TI PE-15 -  1992
TI Macaxeira- 1992
TI Recife – 1994
TI Joana Bezerra – 1994
TI Afogados – 1994
TI Barro – 1994
TI Jaboatão – 1994
TI Camaragibe – 2002
TI Igarassu - 2004
TI Cavaleiro – 2004
TI Caxangá – 2008
TI Pelópidas – 2009
TI Cabo de Santo Agostinho – 2009
TI Aeroporto – 2012

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Filas extensas são registradas em terminais de ônibus do Grande Recife

segunda-feira, 8 de junho de 2020

O governo de Pernambuco colocou em vigor mais uma etapa do plano de abertura da economia em meio à pandemia do novo coronavírus. Podem funcionar shoppings, apenas para a retirada de mercadorias compradas pela internet e telefone, comércio de atacado e construção civil. A frota de ônibus foi reforçada, mas filas extensas foram registradas em terminais integrados do Grande Recife (veja vídeo acima).

No Terminal Integrado Pelópidas Silveira, em Paulista, no Grande Recife, a equipe da TV Globo mostrou filas extensas, com passageiros sem manter distância um dos outros. "Antes de voltar [esses setores da economia], já tava lotado. Nas integrações, os ônibus saem com todo mundo sentado. No caminho, o ônibus lota", relatou a técnica de laboratório Jacilene, que mora em Igarassu e trabalho no Recife.

Apesar de um grande número de passageiros no TI em Paulista, era possível ver que as filas estavam organizadas. Também havia um grande número de pessoas circulando pelo metrô, com aglomerações na saída da plataforma na Estação Joana Bezerra, no Recife.

De acordo com o Grande Recife Consórcio, houve aumento de frota nas linhas de maior demanda e disponibilização de ônibus extras em 16 terminais integrados nesta segunda. Os veículos extras são colocados em operação de acordo com o aumento da demanda de passageiros. A disponibilização desses ônibus pode aumentar em até 20% o número de viagens a depender do terminal.

Assim como antes do início do processo de reabertura, os coletivos não podem circular com o número de passageiros além de sua capacidade máxima, devendo haver embarque sentado. Na prática, isso significa que, a depender do tipo do veículo, os ônibus só podem circular com até 50 pessoas.

Ainda de acordo com o consórcio, está mantida a obrigatoriedade do uso de máscara. A empresa pode recusar o passageiro sem proteção. Nos terminais integrados, fiscais do Grande Recife e policiais militares vão apoiar os operadores.

*Terminais Integrados com ônibus extras: Joana Bezerra, Tancredo Neves, Macaxeira, Caxangá, Aeroporto, Jaboatão, Barro, TIP, Cajueiro Seco, Xambá, PE-15, Camaragibe, Pelópidas Silveira, Igarassu, Abreu e Lima e Cabo.

Informações: G1 PE e GRCT
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No Recife, Semana da Pessoa com Deficiência contará com palestras, exposição e apresentação teatral

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

“E se fosse você?”. É com esse questionamento que o Grande Recife Consórcio de Transporte (GRCT) quer despertar nos usuários e trabalhadores do transporte público sobre a importância de se respeitar as pessoas com deficiência. Para isso, o órgão realiza desta segunda-feira (1º de dezembro) até a terça-feira (16), uma ação educativa. A iniciativa, que faz parte do Programa “Gentileza Faz a Diferença”, será realizada na semana em que se comemora o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência e contará com palestras, exposição e apresentação teatral.

A programação tem início nesta segunda-feira (1º/12), a partir das 9h30, com a palestra “E se Fosse Você?”, que será ministrada pelo gerente da Secretaria de Desenvolvimento Social da Pessoa com Deficiência da Prefeitura da Cidade do Recife, Paulo Fernando Silva e acontecerá no auditório do Consórcio. Além disso, uma exposição itinerante com imagens sobre o tema passará pelos seguintes Terminais Integrados: Recife, Pelópidas, Camaragibe, Tancredo Neves, Xambá, PE-15, Macaxeira, Cajueiro, Aeroporto e Cabo. 

A novidade deste ano, é que os usuários e os operadores vivenciarão o embarque na Plataforma Veícular Elevatória(PEVs), com cadeiras de rodas e moletas. Esse trabalho tem como foco o respeito ao tempo de embarque da pessoa com deficiência  e os assentos reservados.

Está previsto ainda, blitzen nas (PEVs), que serão realizadas em diversos veículos do Sistema de Transporte Público. Esta ação acontecerá nos terminais integrados e contará com a presença dos artistas educadores do programa “Gentileza Faz a Diferença”, que durante as esquetes convidarão usuários e operadores para vivenciar situações cotidianas das pessoas com deficiência.

O trabalho funcionará da seguinte forma: as equipes de multidisclipinares  e de fiscalização do Grande Recife estarão nos terminais junto com voluntários e com os artistas-educadores do Programa Gentileza Faz a Diferença realizando a abordagem dos ônibus. Ao parar no ponto indicado, o fiscal abordará o motorista e verificará se ele sabe manusear a PEV, se o equipamento está funcionando e se trata com respeito a pessoa com deficiência. Caso o equipamento não esteja funcionando corretamente, a empresa será autuada e terá o prazo de 48 horas para fazer o reparo no equipamento.

Gentileza Faz a Diferença – O Programa existe há 4 anos e tem como objetivo sensibilizar os operadores do STPP/RMR e usuários sobre a importância de manter uma relação respeitosa e gentil entre profissionais responsáveis pelos deslocamentos das pessoas, tendo como foco a acessibilidade para todos. 

Informações: GRCT

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Grande Recife: Sistema temporal seria bem mais eficiente que os terminais integrados

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

O protesto de passageiros que fechou por quase cinco horas na manhã desta quarta-feira o Terminal Integrado da Macaxeira, o segundo maior do sistema de transporte por ônibus da Região Metropolitana do Recife, na Zona Norte da capital, colocou em xeque a eficiência do modelo de integração que depende de espaços fechados, adotado desde a criação do SEI, há 20 anos. Mostrou que ele está saturado. Além de irritar parte dos 60 mil usuários que passam pelo TI todos os dias e centenas de motoristas que ficaram presos num congestionamento que atingiu corredores importantes da cidade, mostrou que, sem prioridade para o transporte coletivo nas ruas, é chegado o momento de o Grande Recife pensar em usar a integração temporal, aquela que se faz diretamente nos ônibus, sem paredes ou terminais e que já é adotada em quase metade dos municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes, entre eles São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia e até as nordestinas Salvador e Natal.

Pernambuco está pronto para usá-la, basta haver decisão política de adotá-la. A bilhetagem eletrônica, tecnologia imprescindível para o funcionamento da integração temporal, é usada desde 2000, oferecendo a ferramenta necessária para que os passageiros possam pegar vários ônibus pagando uma única tarifa sem precisar passar por terminais. Mas o Grande Recife Consórcio de Transporte é resistente ao modelo porque gera custo bem maior do que construir e manter terminais – entre R$ 5 e R$ 12 milhões para construção e R$ 1,5 milhão para manutenção. Ao introduzir uma integração temporal, a quantidade de passageiro pagante é reduzida. Mesmo que seja imposto um limite de horário, o usuário pode fazer diversos deslocamentos sem precisar passar por terminais integrados. Em São Paulo, por exemplo, o bilhete único gerou um déficit de R$ 1,2 bilhão ao ano.
Foto: Diego Nigro/JC Imagem
“Esse é o problema. Não somos contra, mas é preciso uma integração com restrições, com percursos e horários definidos. Se não houver uma rede bem racionalizada, planejada, o custo aumenta demais e alguém vai ter que arcar com ele. Nós vamos começar a estudar possíveis integrações temporais depois que estivermos com os 25 terminais do SEI em funcionamento. Hoje são 18 e pretendemos chegar a 25 até o meio do ano. Vamos usá-la exatamente onde não é possível ou não há necessidade de um terminal”, defende o presidente do Grande Recife Consórcio, Nelson Menezes.

Há quem critique a integração temporal e quem defenda o modelo. Estudo da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) sobre novas tendências em política tarifária mostra que o principal benefício da integração temporal é permitir que as mais diferentes áreas da cidade possam se integrar, independentemente de terminais. Assim, há um impacto positivo nas contratações do mercado de trabalho, especialmente do mercado formal, que custeia o vale-transporte.
Fortaleza é uma das cidades que os usuários não precisam de terminais para integrar com outros ônibus, lá o usuário desce em qualquer parada e tem um intervalo de 02 horas pagando apenas 01 passagem para se deslocar , sistema semelhante também é adotado em São Paulo, Rio de Janeiro, Manaus, Salvador, Campinas entre outras grande cidades.

Os passageiros que  protestaram contra a falta de ônibus no TI Macaxeira reclamavam, exatamente, que entre as 6h e as 7h não saiu um único ônibus da linha Avenida Norte/Macaxeira do terminal. Isso porque todos estavam ficando presos no congestionamento da Avenida Norte, espremidos entre os automóveis. Segundo o Grande Recife Consórcio de Transporte, o coletivo que deixou o TI às 6h15 só conseguiu chegar ao Centro 56 minutos depois dos 50 minutos previstos para a viagem até a área central. Já o ônibus das 6h27 chegou ao ponto de retorno no Centro 77 minutos depois do tempo previsto. “Ou seja, o problema não é o terminal, mas a falta de prioridade para o ônibus nas ruas”, argumenta Nelson Menezes.

Por Roberta Soares
Informações: De Olho no Trânsito

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Terminais integrados do Recife serão privatizados

sábado, 1 de junho de 2019

O Governo de Pernambuco pretende privatizar a gestão dos 26 Terminais Integrados de transporte coletivo da Região Metropolitana do Recife (RMR). Edital de chamamento público para concorrer à Parceria Público-Privada (PPP) foi publicado no Diário Oficial de Pernambuco nesta sexta-feira (31). Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), o objetivo é melhorar os terminais com as parcerias privadas. 

O documento está vinculado ao Programa de Parcerias Estratégicas do Estado (PPPE), cuja Lei nº 16.573/2019 foi sancionada pelo governador Paulo Câmara no último dia 21. Estudos detalhados sobre a PPP serão apresentados depois pela Seduh segundo a secretaria. As propostas apresentadas pelas empresas privadas poderão abranger apenas um, alguns ou todos os terminais e devem ser apresentadas até 1º de julho.

As propostas apresentadas deverão apresentar estudos de modelagem operacional, econômico-financeira, jurídica, urbanística e de engenharia e arquitetura. Os serviços administrados pela gestão privada serão administração, manutenção, conservação e requalificação dos terminais. As empresas poderão explorar comercialmente os espaços.

Uma Comissão Especial de Avaliação irá analisar os estudos apresentados. Podem participar pessoas físicas e jurídicas, nacionais ou estrangeiras. No entanto, devem preencher os requisitos presentes nos editais, disposto no site da Seduh. Atualmente, cerca de 1,8 milhão de passageiros circulam diariamente nos terminais integrados da RMR, segundo dados do Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano.

Informações: Folha PE



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VLT no terminal Gentileza


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Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960