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Novo modelo do sistema Integrabike começa a operar em Sorocaba

segunda-feira, 4 de julho de 2022

A Prefeitura de Sorocaba, por meio da Urbes – Trânsito e Transportes, deu início à operação do novo modelo do sistema Integrabike na cidade, neste domingo (3), durante evento realizado no Parque das Águas. Trata-se de o serviço de bicicletas públicas compartilhadas, gratuito para a população e integrado com a rede de transporte coletivo da cidade, desta vez mais moderno e com uma série de inovações em relação ao modelo anterior.

Ao todo, serão 15 estações, todas com câmeras de videomonitoramento, 315 vagas de parada e um total de 210 bicicletas (165 adulto – aros 24 e 27) para empréstimo, sendo 45 delas com tamanho reduzido (aro 20), para uso infantil.

Em um primeiro momento, a partir deste domingo, foram liberadas para uso quatro estações: Parque das Águas, Paço Municipal, Parque dos Espanhóis e Parque do Campolim. Em cada um delas, estarão disponíveis 21 bicicletas (14 adultas e sete infantis).

As outras 11 estações (Praça Los Angeles, Escultura Bicicleta, Terminal Santo Antônio, Bombeiros, UPH Zona Norte, Maria Antônia Prado, Shopping Cidade, Casa do Cidadão Ipanema, Terminal São Bento, Trujillo e Wanel Ville) estão previstas para serem colocadas em funcionamento neste mês de agosto próximo. Todas as estações estarão equipadas com câmeras de videomonitoramento e os serviços disponíveis serão oferecidos em português e inglês.

As bicicletas contam como design ergonômico e durável, câmbio manual, tecnologia de empréstimo e devolução, sistema antifurto, além de defletores de sinalização noturna e sistema de iluminação com LED. Elas podem ser emprestadas aos usuários no período das 5h às 22h59, sendo que, para devolução, a operacionalização é ininterrupta, ou seja, 24 horas por dia. O tempo de utilização é de até uma hora.

“O Integrabike, da forma como acaba de ser concebido, é uma inovação e garante um serviço de qualidade à população. É uma opção de mobilidade urbana ao sorocabano, seja como forma de lazer ou de locomoção no dia a dia, de casa ao trabalho e vice-versa”, aponta o diretor-presidente da Urbes, Sergio Barreto.

“Esse é um resgate do que nós tínhamos anos atrás. O Integrabike era um programa importante e estava abandonado. Com uma equipe extremamente técnica, foi possível trazê-lo de volta à população sorocabana”, frisa o prefeito Rodrigo Manga.

Gerenciado pela Urbes, o Integrabike é hoje operado pela Mobhis Automação Urbana Ltda., empresa especializada nesse serviço e que já atua nas cidades de Cascavel e Toledo, ambas no Paraná, e em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, além de em condomínios e empresas. Ela venceu licitação realizada e assumirá o serviço em Sorocaba durante 30 meses, a um investimento de R$ 3,4 milhões.

Durante o evento, o setor de Educação para o Trânsito da Urbes ainda realizou uma divertida apresentação especial, com paródias de músicas populares sobre o comportamento de pedestres e motoristas no trânsito, visando à conscientização para a segurança de todos.

Além do prefeito Rodrigo Manga e do diretor-presidente da Urbes – Trânsito e Transportes, Sergio Barreto, participaram do evento a secretária de Comunicação, Fernanda Burattini, o ouvidor-geral do Município, Evandro Bueno, o diretor comercial da empresa Mobhis, Maurício Sena, e diretor de Engenharia da empresa, Hamilton Sena, e, representando a Câmara Municipal, o vereador Fábio Simoa.

Cadastro e aplicativo

Para ter acesso ao serviço do Integrabike, os interessados devem possuir cartão do transporte coletivo urbano, que pode ser solicitado nas unidades da Casa do Cidadão, em horário comercial, ou nos terminais Santo Antônio, São Paulo, Vitória Régia e São Bento, todos os dias, das 5h à meia-noite. Para validar e retirar o cartão, é necessário carregá-lo com o valor equivalente a duas passagens de ônibus, ou seja, R$ 8,80.

Depois, é preciso fazer o cadastramento no Integrabike, que já está disponível pelo site https://integrabike@mobhis.com.br. Basta assinar o termo de adesão, uso e responsabilidade, concordando com os direitos e deveres do usuário do novo sistema. Em caso de dúvida, o contato com a operadora poder ser feito diretamente pelo WhatsApp: (15) 3326-7568 ou via redes sociais: @integra.bike.

Segundo o diretor-presidente da Urbes, no caso de menores de 18 anos, esses usuários também pode fazer uso do Integrabike, desde que constem no cadastro dos seus responsáveis e estes efetuem a retirada da bicicleta em uma das estações.

O novo sistema de bicicletas compartilhadas também disponibiliza um aplicativo de serviços (Integrabike Sorocaba), mais funcional e intuitivo. Ele pode ser baixado gratuitamente, tanto para uso em sistema Android, como iOS. Pelo site ou aplicativo, o usuário cadastrado tem acesso a informações, como: localização das estações, consulta do tempo de jornada com a bicicleta, disponibilidade de bicicletas em cada estação, vagas para devolução das bicicletas nas estações, entre outras.

Informações: Prefeitura de Sorocaba
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Com 103 km de ciclovias, Sorocaba tem apenas 1 acidente em 4 anos

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Depois da instalação de 103 km de ciclovias em Sorocaba, a cidade teve apenas um acidente envolvendo bicicletas e carros em 4 anos. O único ciclista atropelado estava fora da via exclusiva para bicicletas. Hoje, o município tem a maior rede cicloviária do estado de São Paulo.

Além do baixo número de acidentes, o número de bicicletas nas ruas passou de 190 mil para 300 mil, segundo a prefeitura. Sorocaba tem uma bicicleta para cada 1,9 habitantes, já que a população total é de 586 mil pessoas. As bicicletas estão praticamente igualando o número de veículos automotores, que são 383 mil no município.

Em Sorocaba, é possível percorrer toda a cidade sem sair da ciclovia, que são seguras e separadas por grades. Também existem 50 paraciclos, 8 quiosques com bicicletários e 19 estações de empréstimo.

A prefeitura de Sorocaba já anunciou que vai construir mais 20 km de ciclovias. O município vizinho, Itu, também será interligado por ciclovia, em obra do Estado.

Informações: Catraca Livre

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Sufocados na capital, ciclistas têm mais espaço em Santos e Sorocaba

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

São 7h. Uma balsa que minutos antes havia partido do Guarujá atraca em Santos. Dela, em vez de carros, desembarcam multidões de ciclistas, em um movimento que se repete várias vezes ao longo da manhã.

Um dia antes, no fim de tarde, em Sorocaba, trabalhadores voltam para casa de bicicleta em vias exclusivas e bem sinalizadas que cortam a cidade ligando regiões sem distinção, de bairros ricos a periferias com casas pobres.

As cenas fazem parte da rotina dos dois municípios, que passaram a ver nas bicicletas um meio de transporte de fato. Isso colocou Sorocaba (99 km de SP) e Santos (72 km de SP) entre os principais modelos cicloviários do Estado.

Com um plano que prevê cem quilômetros de ciclovias até 2012, dos quais 75 quilômetros em operação, Sorocaba é apontada hoje como uma das cidades que mais bem investiram no transporte por bikes.

Padronizadas com piso em vermelho e sinalização, as ciclovias são quase todas interligadas. Há bicicletários em terminais de ônibus, o que permite a integração, além de paraciclos pela cidade.

O projeto de criar uma malha cicloviária ampla começou em meados de 2006, segundo o secretário dos Transportes, Renato Gianolla.

Novas avenidas passaram a ser projetadas com canteiros largos, com espaço reservado para ciclovias, e vias já existentes foram adaptadas.

Em paralelo, a prefeitura implantou ações para tentar atrair a população, como passeios e conscientização.

Grupos independentes também entraram na tarefa, como o Sorocaba Bikers, que tem cerca de 300 membros.

Na prática, o uso das ciclovias ainda é maior por quem procura os espaços por lazer, reconhece o secretário dos Transportes. "Agora o desafio é incentivar [o uso] para o trabalho", afirmou Gianolla.

A Folha esteve na cidade em uma quarta-feira. À tarde, no bicicletário existente no terminal rodoviário Santo Antônio, no centro, com capacidade para 60 bicicletas, havia seis estacionadas.

Ao lado, em uma área reservada para motos, cerca de 40 ocupavam o espaço --fazer o trabalhador trocar o veículo motorizado pelo pedal, mesmo oferecendo a infraestrutura, ainda é difícil.

CENA DA CHINA

Santos é uma prova de que a consolidação do projeto cicloviário ao longo dos anos, aliada a uma boa infraestrutura, dá resultado. As primeiras ciclovias da cidade começaram nos anos 1990 e a expansão foi contínua --hoje são quase 30 km e ainda há obras em alguns trechos.

A travessia da balsa entre a cidade e Guarujá, descrita no início do texto, é a maior prova de que a bicicleta faz parte da vida de muita gente na Baixada Santista.

Segundo a Dersa, que administra a balsa, de dez a 12 mil ciclistas usam a travessia diariamente.

A imagem dos desembarques nas primeiras horas do dia impressiona e faz lembrar o que se vê em grandes cidades chinesas, onde multidões se locomovem de bicicletas.

O aspecto econômico é o que parece fazer mais diferença. "Se eu não usasse a bicicleta, teria de pagar dois ônibus, além da balsa, todos os dias", disse a secretária Maria José Soledade Silva, 37, que vai do Guarujá a Santos.

Quem cruza a balsa de bicicleta não paga nada --se estiver a pé, gasta R$ 2,20.

Segundo a Prefeitura de Santos, o uso da bicicleta já corresponde a 8% de todas as locomoções feitas na cidade, incluindo as de pedestres.

A administração atribui boa parte disso às ciclovias. A topografia da área urbana, quase toda plana, favorece.

A estrutura da rede cicloviária também é boa: há até semáforos exclusivos para bicicletas, embora muitos não respeitem o sinal vermelho.

Também há problemas, como no trecho de ciclovia próximo ao cais, que acumula água quando chove e que aparenta não estar tão bem cuidado como o que fica na parte turística à beira-mar.

Fonte: Bol Notícias


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Transporte público em Sorocaba é referência nacional em conforto e modernidade

quarta-feira, 20 de setembro de 2023

O transporte público em Sorocaba, que é gerenciado pela Urbes – Trânsito e Transportes, desde 2021, adotou um modelo que agiliza e garante cada vez mais conforto, comodidade e tecnologia à população no deslocamento urbano.

É o chamado Sistema Rápido Sorocaba, que consiste em um conjunto de medidas implantadas para reestruturar e modernizar todo o serviço. Aliado a isso, as inovações, como a utilização de ônibus elétricos e de pneus especiais para rodar em estradas de terra, avançam com o mesmo intuito, que é colocar a cidade em um patamar à altura de melhor do Brasil também nessa área.

O novo sistema é composto por linhas troncais, alimentadoras e outras que se integram nas Estações de Transferência, possibilitando que o usuário vá de um bairro para outro, pagando apenas uma tarifa. Ou seja, há uma linha principal, circulando do bairro até o Centro de Sorocaba, com veículos grandes, articulados, com ar-condicionado, internet sem fio e entrada USB para carregamento de eletrônicos, além de outros ônibus menores, operando as linhas entre os bairros e os Miniterminais.

Ao todo, estão previstos 18 Miniterminais, em rede integrada de linhas aos Terminais Urbanos, sendo que quatro já entraram em operação: Brigadeiro Tobias, Éden, Cajuru e Aparecidinha. Eles contam com pontos de embarque e desembarque, estrutura e sinalização visual modernas, com cobertura, assentos e estão equipados com entrada USB para carregamento de celular e outros eletrônicos.
A iniciativa implicou na criação de mais linhas, otimização de percursos e redução do tempo de viagem. Sorocaba opera com 371 ônibus do transporte coletivo, cuja frota é 100% adaptada, com elevador e espaço para cadeirante. São 119 linhas, sendo que, em 2020, eram 109 e 300 ônibus. Outro avanço é que a idade média da frota é inferior a cinco anos, índice que se enquadra, inclusive, nos mais altos padrões de qualidade em mobilidade.

Sem contar a ampliação realizada na frota, pois, em 2021, foram incorporados 114 novos ônibus ao sistema e, em 2022, mais 45, todos zero quilômetro. Em 2023, já são 43 veículos novos. Por dia, são transportados aproximadamente 182 mil passageiros, com os ônibus rodando um total de 2.100 milhões de quilômetros.

“O objetivo de todos esses investimentos e melhorias no transporte público, com ônibus modernos, comodidades aos usuários e infraestrutura de última geração, é assegurar conforto e agilidade nos deslocamentos, com vista à melhor qualidade de vida da população. Nesse sentido, Sorocaba tem sido exemplo nacional de serviço de qualidade”, aponta o prefeito Rodrigo Manga.

Outra inovação é o Sistema Rápido Rural, lançado em abril de 2022, que consiste em ônibus com layout diferenciado e equipados com pneus especiais para trafegar, com eficiência, em estradas de terra, fazendo a ligação com pontos de conexão para acesso a outras linhas regulares. São seis linhas em operação e a meta é atende mais nove bairros, com acesso por estradas de terra.

E houve, igualmente, a ampliação do sistema BRT (Bus Rapid Transit), que também integra o transporte público. As obras de implantação do corredor Oeste estão em pleno andamento e devem ficar prontas até janeiro de 2024, incluindo o novo Terminal Jardim Ipiranga e o Miniterminal no Jardim Tatiana, a somar com os dois corredores já em funcionamento: Ipanema e Itavuvu. Com isso, o sistema ganhará outros 36 novos ônibus e em torno de 45 mil sorocabanos, por dia, serão favorecidos pelo novo corredor do transporte coletivo.

“Mesmo com todos esses avanços, o preço da tarifa de ônibus em Sorocaba está congelada nos últimos anos e ainda o valor caiu para R$ 1, aos domingos e feriados”, destaca o diretor-presidente da Urbes, Sergio Barreto.

Neste ano, Sorocaba foi contemplada com reconhecimento nacional pelo sistema BRT, com menção honrosa, na categoria “Iniciativas públicas que inovam e transformam”, do Prêmio Parque da Mobilidade Urbana, uma iniciativa da Plataforma Connected Smart Cities e do Portal Mobilidade Estadão, com apoio da Urucuia – Inteligência em Mobilidade Urbana, da ONU e do Governo Federal. Participaram da premiação 227 iniciativas de sucesso em todo o País.

Outra iniciativa de referência para todo o Brasil é o serviço de Transporte Especial, oferecido pela Prefeitura de Sorocaba, via Urbes. Atua de porta a porta, para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, de forma temporária ou permanente e com alto grau de dependência, o que as impossibilita de utilizar os coletivos urbanos convencionais. São 31 veículos adaptados e que circulam de segunda a domingo, das 6h à 0h. Há um site exclusivo para o usuário agendar viagens e ele pode conferir, por WhatsApp, a rota do veículo pelo celular. O embarque e desembarque de passageiros é validado por identificação QR Code e os veículos possuem câmeras internas e externas.

Também como parte do conjunto de medidas para reestruturar todo o transporte público de Sorocaba, desde julho de 2022, opera o novo Integrabike, um sistema de bicicletas compartilhadas, integrado ao transporte coletivo, mais moderno e com uma série de inovações em relação ao modelo anterior.

As inovações não param e a Prefeitura de Sorocaba e a Urbes, em fase de teste, operam com três ônibus 100% elétricos e ambientalmente corretos, rodando pela cidade. O objetivo é avançar o investimento nesse segmento, com a ampliação da frota de ônibus elétricos.

Outras ações

– Atualmente, são 36 ônibus superarticulados e 30 articulados. A capacidade de transporte é para até 660.671 passageiros, por dia útil. Até o fim de 2019, eram apenas 18 articulados e uma capacidade total de transporte para até 586.953 passageiros, por dia útil.

– São 4.100 pontos de ônibus na cidade e 120 mil usuários passam, por dia, pelo Terminal Santo Antônio e 62 mil, pelo Terminal São Paulo.

– A modernização de abrigos de ônibus na cidade está em franco andamento, sendo que mais de 170 dispositivos novos já foram instalados. O novo modelo, mais moderno, durável e com cobertura ampla, também dispõem de espaço próprio para cadeirante, quatro bancos e painel solar para carregamento das luminárias de LED embutidas.

– O sistema BRT transporta em torno de 53 mil passageiros, por dia, o que propiciou a diminuição de uma hora e meia para cerca de 50 minutos nos deslocamentos nos eixos de Norte a Sul da cidade. São 125 ônibus equipados com Wi-Fi, tomadas USB, ar-condicionado e câmeras; 28 estações, quatro de integração e 24 quilômetros de faixas exclusivas.

– O novo Integrabike reúne 15 estações, 315 vagas de parada e 210 bicicletas para empréstimos, sendo 45 delas com tamanho reduzido, para uso infantil. São 37.837 viagens registradas em um ano de operação, com uma média diária de 124. O número de usuários cadastrados soma 13.520 e o tempo médio de utilização é de 30 minutos.

– Atualmente, 1.021 pessoas são assistidas no município pelo Transporte Especial, entre usuários e acompanhantes. A média mensal de embarques subiu de 6.500, em 2020, para 14.000, atualmente, o que representa ampliação de 115% nos atendimentos.

Informações: Prefeitura de Sorocaba
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Paulistanos sonham com alternativas no transporte público para fugir do trânsito

sábado, 23 de junho de 2012

A demanda por veículos tem crescido exponencialmente e a capacidade de oferta viária, de um modo geral, não consegue acompanhá-la. Isso ocorre como uma onda a partir dos grandes para os médios centros urbanos em todo o Brasil.

O uso privado do espaço público é um dos maiores e vem impactando negativamente na qualidade de vida das pessoas. Ampliar os espaços de circulação dos automóveis individuais é enxugar gelo. Qualquer estratégia de crescimento econômico apoiada na instalação de mais e mais fábricas e vendas de automóveis e na expectativa de que se abram avenidas tentando dar-lhes fluidez são incompatíveis com cidades que pretendem ter uma economia sustentável.

MEDIDAS DE ENFRENTAMENTO
Os paulistanos estão comprando mais carros, mas, ao mesmo tempo, sonham com alternativas no transporte público para fugir do trânsito. Já há na opinião pública a ideia de aceitar deixar o carro em casa no cotidiano, mas condiciona essa decisão a uma prévia melhoria do transporte coletivo. A taxa média de ocupação dos automóveis nas ruas da Grande São Paulo se limita a 1,4 pessoa por veículo. A cada cinco carros em circulação nos horários de pico, somente sete pessoas são transportadas.

Existem inúmeras medidas que podem ser utilizadas para reduzir o impacto destes problemas como, por exemplo, a restrição da entrada de automóveis em algumas áreas, a criação de áreas de estacionamentos periféricas, implantação de sistemas integrados e eficientes de transporte público, o rodízio de veículos e a priorização dos meios ativos de mobilidade, como o uso da bicicleta e a caminhada. Mas é preciso garantir que estas opções sejam rápidas e seguras.

BICICLETAS PÚBLICAS
Sistemas de transporte público em bicicleta é um sucesso mundial. Estão na Europa, na Ásia e nas Américas. Os primeiros sistemas implantados no mundo foram as bicicletas brancas na Holanda. Os projetos de bicicletas disponíveis nas cidades para a população e para o transporte público devem ter como diretriz tornar-se promotor do transporte sustentável e de forte coesão social. O sucesso deste tipo de iniciativa está no fato de que deve haver uma verdadeira integração entre o sistema de bicicletas e a rede de transportes públicos

BIKERIO
O sistema de bicicletas públicas ‘BikeRio' é um sucesso estrondoso com milhares de viagens de bicicleta pelas ruas e ciclovias do Rio de Janeiro. Muitos desses ciclistas são novatos e muitos outros ainda não pedalam pela falta de infraestrutura segura de circulação para as bicicletas.

A malha cicloviária carioca tem aumentado bastante. Até o fim de 2012 a cidade terá mais de 300 quilômetros para pedalar com tranquilidade, mas a demanda reprimida ainda é grande. Principalmente por parte dos usuários das bikes públicas, as famosas laranjinhas.

INTEGRABIKE
O sorocabano agora tem mais uma opção de transporte. O Bicicletas Públicas em Sorocaba é um serviço gratuito para usuários cadastrados no sistema de transporte público local e começou em maio passado. Quem não quiser enfrentar o trânsito em um carro ou no transporte coletivo, pode andar pela cidade em cima de uma bicicleta. O IntegraBike é o programa que disponibiliza bicicletas grátis à população por uma hora. Esse serviço disponibilizou 70 bicicletas. A previsão é de que 360 pessoas utilizem o sistema por dia e 10,8 mil por mês.

Cada bicicleta a mais que circula ajuda a aliviar a pressão por viagens nos automóveis particulares.

Fonte: Diário do Grande ABC


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Centro do Recife contará com 10 estações de Bicicletas

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Em ato realizado na manhã desta quarta-feira (28), o prefeito João da Costa, assinou o termo de autorização para a implantação de dez estações de empréstimo de bicicletas, projeto que será viabilizado na cidade pelo Porto Digital. Os bairros do Recife, Santo Amaro e Santo Antônio receberão o novo modal de transporte dentro de 30 dias, a partir do projeto Porto Leve, que prevê outras intervenções nos três bairros.

O bicicletário faz parte do projeto do sistema integrado de apoio à mobilidade no Bairro do Recife, desenvolvido pelo Porto Digital, contando com apoio e acompanhamento da Prefeitura do Recife. Será investido cerca de R$ 1,6 milhão para a implantação das estações de empréstimos de bicicletas, em locais estratégicos, com dez bikes cada uma, que poderão ser utilizados pela população. “Essa parceria com o Porto Digital representa um passo a mais que damos para consolidar um novo modal de transporte na cidade. Isso facilitará o deslocamento das pessoas entre diversos pontos da cidade, com a utilização dessas bicicletas, de forma prática, saudável e sustentável. É mais uma solução de mobilidade que representa uma nova visão para se construir a cidade, com um projeto conectado com as novas demandas da sociedade”, declarou o prefeito João da Costa.
Conhecido como “bike share”, esse sistema de compartilhamento de bicicletas já é utilizado nas cidades do Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo, com os projetos RioBike e Bike Sampa, e, mais recentemente, em Porto Alegre e Sorocaba. Com a implantação deste novo modelo, espera-se promover uma mudança na cultura de mobilidade do recifense. “Esse transporte representa uma alternativa sustentável, não-poluente, leve, que tem sido utilizado em cidades como Barcelona, Paris e Londres. E, com a implantação desse sistema, o Recife entra em sintonia com as coisas que estão acontecendo nessa perspectiva da sustentabilidade no mundo afora”, destacou o presidente do Núcleo de Gestão do Porto Digital, Francisco Saboya.

O novo sistema de compartilhamento de bicicletas deve começar a funcionar dentro de 30 dias.

Bicicletário - Cada uma das bicicletas terá um mecanismo inteligente de autoatendimento, travadas por um sistema elétrico. A liberação se dá por meio do uso do celular, seja via internet ou atendimento telefônico. Para utilizar o serviço, o ciclista deverá se cadastrar através de um portal da web, pagando R$ 10,00 mensais. O tempo máximo de utilização da bicicleta é de 30 minutos, devendo o usuário retirá-la numa estação e devolvê-la na estação mais próxima do seu destino, podendo repetir o procedimento com outra bicicleta. Espera-se alcançar a marca de 2 mil usuários em dois anos.

Porém algumas dificuldades serão encontradas neste projeto, pois as áreas pretendidas a serem atendidas não dispõem de ciclovias e nem de ciclofaixas, ou seja, um desafio para quem quiser alugar numa cidade que ainda não prioriza esse modal.


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Sorocaba terá 4 faixas exclusivas para os ônibus

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Quatro vias públicas de Sorocaba vão receber, a partir do início do ano que vem, faixas exclusivas para ônibus do transporte público em horário de pico. O projeto-piloto proposto pela Urbes - Trânsito e Transporte vai atingir inicialmente a avenida General Carneiro e as ruas Padre Luiz, Comendador Oeterer e Hermelino Matarazzo. Recentemente, no dia 25 de setembro, o jornal Cruzeiro do Sul publicou reportagem mostrando que ônibus demoram até 10 minutos para percorrer apenas um quilômetro na região central da cidade, em virtude dos congestionamentos.

No dia 30 de abril do ano passado, o presidente da Urbes Renato Gianolla havia adiantado para jornal a realização de um estudo para saber quais eram os principais corredores de ônibus da cidade e qual seria o tipo de faixa a ser aplicada nas ruas e avenidas de Sorocaba. Ontem, Gianollla confirmou durante a audiência do orçamento realizada na Câmara de Vereadores de Sorocaba, que o projeto-piloto das faixas exclusivas sairá definitivamente do papel. "Estou com o projeto e vou apresentar para o prefeito Vitor Lippi. Estamos arredondando este projeto, que muito provavelmente será uma novidade, senão ainda para o final do ano, já que a gente quer implantar com muito carinho e sem nenhum afogadilho, haverá um teste ou piloto para 2012."

Gianolla explicou que a intenção é proibir o estacionamento nessas vias durante o horário de pico para transformar estas faixas em exclusivas para o transporte coletivo. De acordo com ele, a ideia é dar agilidade aos ônibus principalmente quando as ruas e avenidas estão com o trânsito mais congestionado. "No horário de pico não se pode estacionar naquele local, e depois do horário de pico, pode-se estacionar e o ônibus compartilha."

Ele informou ainda que, no caso da avenida General Carneiro, a proibição de estacionar, por exemplo, poderá acontecer na pista sentido bairro-centro no período da manhã, liberando a outra pista para parada de veículos no sentido contrário. Já no período do final da tarde, haveria a inversão do sentido, com a vedação do estacionamento na pista centro-bairro. "Inclusive haverá câmeras monitorando. Para quem desobedecer, mandaremos a fiscalização, já que será feito por sinalização de placas."

Gianolla disse também que a faixa exclusiva também poderá ser ocupado por bicicletas, como já ocorre em outros países do mundo. Segundo ele, os quatro locais que vão receber as primeiras faixas - avenida General Carneiro e ruas Padre Luiz, Comendador Oeterer e Hermelino Matarazzo -, do projeto-piloto foram escolhidas porque são os principais corredores do transporte coletivo, do ponto de vista de oferta e número de carros.

O presidente da Urbes acredita também que após entrega dos 23 quilômetros de novas avenidas, do programa Sorocaba Total, as ruas da região central ficarão com o trânsito mais desafogado de automóveis comuns, sendo possível investir mais em corredores de ônibus.
 
Área de transferência
O orçamento do ano que vem prevê também a construção da sexta área de transferência do transporte coletivo de Sorocaba, conhecidos nos bairros como "miniterminais". O novo endereço funcionará na avenida Coronel Nogueira Padilha, no prédio do primeiro Centro de Educação Infantil (CEI) de Sorocaba.

De acordo com Renato Gianolla, o projeto já está pronto, com a construção de mais unidade da Casa do Cidadão. Segundo ele, numa parceria com a Secretaria do Meio Ambiente, foram preservadas as principais árvores do local, que farão parte do complexo. A execução, por parte da Secretaria de Obras, vai acontecer no próximo ano.

As áreas de transferência existentes são as seguintes: Ipiranga (Zona Oeste), Ipanema e Itavuvu (zona norte), Éden (Éden/Zona Industrial) e Brigadeiro Tobias (zona leste). (Wilson Gonçalves Júnior)


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Com 106 km de ciclovias, Sorocaba teve só 1 acidente em 4 anos

terça-feira, 19 de março de 2013

Dos 106 km da rede de ciclovias de Sorocaba, no interior paulista, 103 km são separados do trânsito de veículos por barreiras físicas como canteiros e gradis. A cidade tem a maior rede de ciclovias do Estado, mas o índice de acidentes envolvendo ciclistas é próximo de zero. Desde 2009, quando o setor de estatísticas de trânsito passou a acompanhar o sistema cicloviário, houve apenas um acidente com morte – o ciclista foi atropelado por um caminhão na periferia, fora da área de ciclovias.

Em quatro anos, o número de bicicletas passou de 190 mil para 300 mil na cidade, segundo pesquisa da prefeitura – uma para cada 1,9 dos 586.625 habitantes. A frota de veículos automotores, em comparação, era de 383 mil veículos no balanço de janeiro.

As ciclovias interligam toda a cidade e já é possível ir de um extremo a outro sem sair da via exclusiva. Os ciclistas dispõem de 50 paraciclos com capacidade para 60 bicicletas e 8 quiosques com bicicletários, além de 19 estações de empréstimo de bike para a população. Neste ano, devem ser construídos mais 20 km de ciclovia. A cidade também será interligada a Itu, a 32 km de distância, por via exclusiva para bikes, com o projeto de duplicação da Estrada Velha Sorocaba-Itu pelo governo estadual.

Separação
O modelo de ciclovia segue o padrão com calçamento pintado em vermelho, sinalização, iluminação e paisagismo. No ano passado, a Câmara aprovou lei impedindo que as bicicletas ocupem o espaço destinado a pedestres, o que ocorre em alguns pontos em que a ciclovia segue paralela à calçada. A prefeitura entrou com ação direta de inconstitucionalidade, alegando que os espaços são delimitados e a ciclovia não interfere no fluxo de pedestres. A ação ainda não foi julgada.

Problemas
No entanto, nem toda cidade do interior paulista é livre de problemas entre ciclistas e motoristas. Em Bauru, a 326 km da capital, o ciclista Airlton Pereira da Silva, de 48 anos, foi atropelado e morto na quinta-feira por um carro desgovernado no acostamento de uma via sem ciclofaixa. Atleta, Silva representava a cidade em competições de ciclismo.

Anteontem, mais de uma centena de ciclistas acompanhou o enterro de Silva. Eles protestavam contra a falta de ciclovias seguras. A cidade tem quatro vias para bikes, mas são usadas também por motociclistas.
Em Piracicaba, os seis quilômetros de ciclovias não são interligados e, para entrar nos trechos, ciclistas se expõem ao risco em avenidas movimentadas. Em Rio Claro, dos 20 km de vias para bicicletas, 14 km são compartilhados com automóveis.

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Em Sorocaba, Bicicletas públicas já estão disponíveis

sábado, 19 de maio de 2012

O sorocabano agora tem mais uma opção de transporte. Se não quiser enfrentar o trânsito em um carro ou no transporte coletivo, pode andar pela cidade em cima de uma bicicleta. O IntegraBike, programa que disponibiliza bicicletas grátis à população por uma hora por vez foi inaugurado na manhã desta sexta-feira (18) no Centro de Sorocaba.

Como funciona
São 15 estações espalhadas pela cidade onde terão as bicicletas disponíveis. No total são 120, 8 em cada estação. O trajeto pode ser feito em toda a cidade, desde que não passe o limite de uma hora. O serviçõ está disponível das 6h às 22h. A devolução pode ser feita em qualquer horário e em qualquer ponto onde tem estação. Porém, caso haja atraso de até duas horas, o usuário terá de pagar R$ 5 de multa. Caso queira usar novamente, é só estacionar a bicicleta na estação, deixar por 15 minutos e depois retirá-la novamente, caso não tenha outra pessoa interessada.

Como cadastrar
Para se cadastrar para ter acesso ao IntegraBike, é necessário ter mais de 18 anos, cadastrar o cartão do transporte coletivo nas Casas do Cidadão ou na Central de Atendimento do Terminal São Paulo. Quem já tem o cartão do transporte coletivo (Vale Transporte, Cidadão, Estudante, Sênior e outros).  não precisa fazê-lo novamente.

Documentos necessários para se cadastrar
Cartão válido do sistema de transporte coletivo e documento com foto (RG, carteira profissional, carteira de trabalho, CNH).

Veja onde terá estação
Estação BaraúnaPraça Frei Baraúna
Estação Coronel Fernando PrestesPraça Coronel Fernando Prestes
Estação Carlos de CamposPraça Carlos de Campos
Estação 9 de JulhoPraça Nove de Julho
Estação Barão do Rio BrancoRua Barão do Rio Branco, esquina com a XV de Novembro
Estação Praça do CanhãoPraça Arthur Fajardo
Estação Ponte da Rua XVRua Leopoldo Mahcado, esquina com a rua XV de Novembro
Estação Largo do RosárioPraça do Rosário
Estação Álvaro SoaresRua Barão do Rio Branco, esquina com a rua Dr. Álvaros Soares
Estação Praça do RelógioPraça do Relógio
Estação Praça da BandeiraPraça da Bandeira
Estação Praça Adolpho HanickePraça Adolpho Hanickel
Avenida IpanemaCasa do Cidadão/Área de Transferência da avenida Ipanema
Avenida ItavuvuCasa do Cidadão/Área de Transferência da avenida Itavuvu
Vila AngélicaAvenida Angélica, cruzamento com a avenida Ipanema

Fonte: Rede Bom Dia


READ MORE - Em Sorocaba, Bicicletas públicas já estão disponíveis

São Paulo terá empréstimo de bikes em estações de trens e ônibus

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

O prefeito Fernando Haddad (PT) sancionou projeto de lei que institui o programa Integra-Bike São Paulo, para empréstimo de bicicletas públicas nos principais terminais rodoviários, estações de trem e de metrô. De autoria do vereador petista Paulo Reis, ele oficializa o sistema de compartilhamento de bicicletas na cidade e prevê sua expansão para periferia.

Segundo a nova lei, publicada no Diário Oficial de sábado, 5, o empréstimo deve ser por meio de mecanismos de autoatendimento, nos quais o ciclista retira sua bike depois de realizar um cadastro prévio no sistema. O processo pode ser feito por meio do bilhete único.

A legislação não impõe a forma, mas prevê que as bicicletas sejam colocadas para empréstimo pela iniciativa privada, após processo de licitação ou chamamento público. O negócio poderá ser feito por concessão ou convênio, como o firmado com o Banco Itaú para a operação do Bike Sampa, rede privada de empréstimo de bicicletas que conta com 279 estações na cidade - a maioria em bairros do centro expandido.

"O programa lntegra-Bike buscará inserir um grande sistema de bicicletas públicas em São Paulo, assim como existem em grandes metrópoles do mundo, como Nova York, Paris, Berlim e Barcelona. Trata-se de tornar a bicicleta parte do sistema de transporte público da cidade, interligando os transportes de massa, como o metrô e os trens da CPTM, aos bairros do subúrbio", pretende o vereador, na justificativa do projeto.

A expectativa é de que o processo de licitação defina uma ou mais empresas para operar o sistema. Hoje, apenas o Itaú exerce essa função - o Bradesco também empresta bikes, mas somente nos percursos das ciclofaixas, ativadas aos domingos ao longo de 120,7 km.

Na teoria, a intenção do programa é conectar bairros mais distantes aos terminais de transporte público, por meio do uso da bicicleta - o metrô chegou a emprestar bikes em dez estações de sua rede, mas suspendeu o serviço em 2013, após desistência da empresa responsável.

A nova legislação não define, no entanto, se a rede deverá ser montada dentro ou fora das estações e dos terminais rodoviários nem quantas estações ou quantas bikes ela deve ofertar. Segundo a gestão Haddad, o detalhamento só será conhecido na regulamentação da lei, prevista para sair em 60 dias.

A expectativa, segundo Reis, é que a implementação das estações seja realizada com "participação popular", possibilitando a escolha de locais seguros e de rotas corretas.

Crítica

Para o ciclista Daniel Guth, consultor em mobilidade, o projeto não traz inovação em relação ao sistema que funciona hoje na cidade. "Nem o nome do programa é novo. Sorocaba, no interior, também tem o seu Integra-Bike", diz.

Segundo Guth, a Prefeitura perde a chance de aprimorar a rede atual, ao não exigir um número mínimo de estações e de bicicletas, ao não ampliar o horário de funcionamento (hoje, o Sampa Bike funciona até as 22 horas) e ao não definir como se dará a divisão das estações pela cidade. "Não precisamos de nova lei. Precisamos é de regras mais rígidas para o operador, a fim de aprimorar o serviço e torná-lo mais democrático."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Em São Paulo, Uso da bicicleta aumentou 183% em 10 anos

terça-feira, 8 de março de 2011

De acordo com a Pesquisa Origem/Destino 2007, realizada pelo Metrô de São Paulo a cada 10 anos, das 25,5 milhões de viagens/dia realizadas na capital, cerca de 156 mil (0,6%) são feitas por bicicletas. Em 1997, apenas 56 mil viagens eram feitas por bicicletas, o que representa um aumento de 183% neste tipo de viagem no período. “A bicicleta é o modal cuja utilização mais cresceu no intervalo entre as duas pesquisas”, afirma a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-SP).

Atualmente, a CET prepara a licitação para a contratação de um projeto para a implantação das três ciclovias em regiões distantes do centro da capital paulista, num total de 55 km de percurso. Serão 26 km de infra-estrutura cicloviária no Jardim Helena, na zona Leste; outro circuito no Jardim Brasil, na zona Norte, com 17 km de extensão; e o terceiro trecho será o circuito Grajaú/Cocaia, na zona Sul, que terá 12 km, sendo 5 km de ciclovia e 7 km de ciclofaixa. A companhia afirma que esses locais foram definidos com base em uma pesquisa que indica o maior nível de utilização da bicicleta como meio de transporte. No entanto, ainda não há previsão para que as ciclovias entrem em funcionamento.

Mas o diretor da Federação Paulista de Ciclismo (FPC) Marcos Mazzaron acredita que ainda faltam políticas públicas para incentivar o uso de bicicleta como meio de transporte. Para ele, a construção de mais ciclovias interligando pontos da cidade é um incentivo. A extensão das ciclovias na capital paulista hoje é considerado abaixo do ideal, diz ele.

“Em vários países da Europa, o uso de bicicletas é cada vez mais frequente e é superincentivado por empresas privadas. As pessoas utilizam a bicicleta para ir ao trabalho, fazer compras. A opção por esse transporte tem se tornado uma tendência mundial”. Mazzeron lembra, no entanto, que Sorocaba, no interior paulista, é referência, com pelo menos 85km de ciclovias e sistemas para utilização de bicicletas.

Segundo ele, além da recém-inaugurada ciclovia da zona leste, que facilita o transporte de funcionários de empresas da região, a construção de ciclofaixas de lazer (que funcionam apenas nos finais de semana) “ambientou” o paulistano à utilização desse meio de transporte. “Se você perguntar para cem pessoas, 90 vão saber o que são as ciclofaixas. É uma ação de lazer, que transformou esse sistema em um grande parque linear.” Atualmente, de acordo com a CET, a capital paulista tem 30km de ciclofaixas, ligando o Parque das Bicicletas aos parques do Ibirapuera, do Povo e Villa-Lobos. A ciclofaixa funciona aos domingos, das 7h às 14h, e conta com monitores para orientação de usuários.

Ande seguro
  • Nunca transite contra o fluxo (as pessoas acham que é seguro, mas não é);
  • Use roupas claras e refletivas;
  • Utilize equipamentos de segurança, principalmente o capacete;
  • Não use fones de ouvido para pedalar – isso faz o ciclista perder a referência dos carros;
  • Opte por vias secundárias e evite avenidas movimentadas, como a 23 de Maio, na zona sul.
  • Bicicletas modelo mountain bike, com 18 ou 21 marchas, são boas opções para o iniciante.

Fonte: Terra

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Prefeitura de São Paulo lança sistema de bicicletas voltado a pequenos trajetos

sexta-feira, 25 de maio de 2012

São Paulo ganhou nesta quinta-feira (24) uma nova opção para o empréstimo de bicicletas, o Bike Sampa.

Para utilizar o sistema, é obrigatório o cadastramento prévio do usuário no site Bike Sampa com um número de um cartão de crédito. Os primeiros 30 minutos de uso da bicicleta são gratuitos, mas o sistema faz um bloqueio de R$ 10 no cartão de crédito fornecido, que funciona como caução.

Após os primeiros 30 minutos gratuitos, são cobrados R$ 5 a cada meia hora. Caso a pessoa não utilize o veículo por mais de 30 minutos, o valor não será descontado. Se o usuário decidir finalizar o cadastro no sistema, o valor não será debitado e o crédito, desbloqueado.

“Esse é um sistema de transporte que deve ser usado para curtas distâncias, e os 30 minutos são em geral suficientes para esse objetivo. O público-alvo da alternativa são aquelas pessoas que não usam bicicletas, mas que vão se encorajar a partir dessa iniciativa”, afirma Aragonez, diretor-geral do Instituto CicloBR.

O trajeto entre os postos Cinemateca (estação 02) e Instituto Biológico (estação 01), usando a bicicleta, durou cerca de dez minutos. Para retirar a bicicleta, depois do cadastro do usuário no site, basta chegar a um dos pontos disponíveis (há seis postos em funcionamento), entrar em contato com a central telefônica - (11) 4063-3111 - ou acessar ao aplicativo e selecionar a bicicleta que será usada. Imediatamente o sistema destrava o equipamento e o usuário tem 30 minutos para devolvê-lo em qualquer um dos pontos já disponíveis.


“O equipamento foi desenvolvido especialmente para o uso urbano, com protetores para que o ciclista não suje as roupas, proteção para evitar que roupas se prendam às rodas e outros acessórios, entre eles a cestinha e até mesmo a estrutura da bicicleta, pensada para que a pessoa não precise ficar inclinada”, explica o ciclista.

O horário de funcionamento dos postos é das 6h às 22h. Em cada estação há placas com as instruções sobre o uso em português, inglês e espanhol. Em caso de necessidade de manutenção, unidades móveis circulam pela região onde estão as estações e podem ser solicitadas pelo telefone (11) 4063-3111.

O sistema de emprestimo funciona no país em cidades como Rio de Janeiro e Sorocaba. Na Europa, Paris é uma das capitais que adotam o modelo. São Paulo tem iniciativas semelhantes, porém sem a habilitação eletrônica, como é o caso do programa Nossa Bike, do Instituto Parada Vital. Nesse caso, os bicicletários e estacionamentos de bicicletas estão localizados em estações do Metrô, com horários de funcionamento entre 6h e 22h.


Dicas para ciclistas de primeira viagemDe acordo com Aragonez, quem pretende começar a usar as ruas de São Paulo usando bicicletas deve ficar atento a alguns cuidados para maior segurança. “É importante que o ciclista ocupe a via de fato, sem vergonha de estar ali. As bicicletas estão previstas no Código de Trânsito e são consideradas veículos, porém o ciclista precisa se comunicar com o motorista, por meio de gestos, para sinalizar suas intenções. Para isso usa-se por exemplo, os braços”, afirma.

O ciclista sugere ainda a preferência por caminhos alternativos, com ruas menos movimentadas, e ressalta que é importante, sempre que possível, evitar as principais vias da cidade, como a Marginal Pinheiros e a Avenida 23 de Maio, por exemplo.
“A bicicleta traz a grande vantagem de você poder fazer os seus próprios caminhos, então procure sempre que possível atravessar o Parque do Ibirapuera ou outros parques e buscar vias mais arborizadas”, diz.

O sistema Bike Sampa possui seis estações já em operação (01 – Instituto Biológico; 02 – Cinemateca; 03 – Capitão Macedo; 04 – Belas Artes; 06 – Rua Rio Grande; e 07 – Rua Humberto I). A expectativa é que ainda neste mês sejam dez estações operando e, até o fim do ano, o número deve chegar a 100. O projeto prevê a criação de 300 pontos até 2014.


COMO FUNCIONA O BIKE SAMPA
CADASTRO
É preciso preencher o cadastro no site www.mobilicidade.com.br
EXIGÊNCIAS
Será necessário ter cartão de crédito.  Sistema 'bloqueia' valor de R$ 10.
CUSTOS
Uso é gratuito por períodos de 30 miuntos, desde que haja intervalo de 15 entre eles
COBRANÇA EXTRA
Caso use por mais de 30 minutos consecutivos, será cobrado R$ 5 a cada 30 minutos.
'ESTORNO'
O crédito de R$ 10 não é cobrado e pode ser desbloqueado se o usuário quiser cancelar o cadastro
ONDE FICA
Tem seis estações na Vila Mariana. Prevê a criação de 300 pontos até 2014
Fonte: G1 SP
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