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Paulistano perde 27 dias por ano no trânsito

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Os paulistanos perdem, em média, 27 dias por ano no trânsito da cidade. Pesquisa do Ibope, feita a pedido do Movimento Nossa São Paulo, mostra que o tempo médio gasto no trânsito para realizar todos os deslocamentos diários é de 2 horas e 42 minutos, um minuto a menos do que a média do ano passado. Isso significa que a cada mês o cidadão passa dois dias e seis horas no carro ou no transporte público para se locomover.
A avaliação do trânsito continua a mesma: 68% dos entrevistados o consideram ruim ou péssimo, uma variação de três pontos a menos do índice registrado no ano passado. Esta é a quarta edição da pesquisa anual "Nossa São Paulo/Ibope - Dia Mundial Sem Carro". As entrevistas foram feitas entre os dias 25 e 30 de agosto. Foram ouvidos 805 paulistanos nas cinco regiões da capital, todos com mais de 16 anos. A margem de erro é de três pontos para mais ou para menos.
Cansados dos engarrafamentos, 76% dos entrevistados afirmaram que deixariam de usar o carro se houvesse boa alternativa de transporte público de passageiros. Segundo o Ibope, o número de paulistanos que utilizam carros todos os dias ou quase todos os dias é de aproximadamente 2 milhões de pessoas. Isso significa que cerca de 1,5 milhão de motoristas - o equivalente a 20% da população da capital - estão dispostos a deixar o carro na garagem. Para 67%, o transporte público deveria receber mais atenção dos governos.
Segundo Oded Grajew, do Nossa São Paulo, é preciso haver uma grande mobilização para que a promessa de usar menos o carro se torne real. "É preciso um transporte de qualidade, que atenda a todas as regiões da cidade", afirma. Boa oportunidade é colocar a ação em prática na quarta-feira, quando ocorrerá o Dia Mundial Sem Carro.
"Sem gastar milhões de reais é possível deixar os ônibus andarem em faixas exclusivas. A Marginal do Tietê, por exemplo, comporta um corredor metropolitano exclusivo de ônibus unindo cidades da Região Metropolitana. Para isso é preciso planejar, fazer passarelas para os usuários, plataformas e bilheterias externas. Mesmo porque os congestionamentos na Marginal estão voltando", afirma Horário Figueira, engenheiro e consultor de trânsito.
Meu carro, minha vida. Na cidade dos carros, moradores da região central, onde a oferta de metrô e transporte público é maior e melhor, são os que mais utilizam veículos para se locomover diariamente ou quase todos os dias na cidade. Somam 83% neste ano. Em 2009, a pesquisa mostrou que eram 86%. Já os moradores motorizados da zona leste são hoje 79%, contra 74% no ano passado. Na zona sul, são 80%, na oeste 72%, na norte 66%. Segundo o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), São Paulo tem cerca de 6,8 milhões de veículos registrados. A cada dia, pelo menos 600 novos emplacamentos são feitos.
Pouco mais da metade dos paulistanos - 55% - afirmou usar mais de um meio de locomoção diariamente. São mais comuns os deslocamentos a pé (45%), de ônibus (16%), carro (14%), lotação (7%) e metrô (6%). A bicicleta é adotada por 3% da população, o equivalente a 223 mil paulistanos, de acordo com a pesquisa. E 25% afirmaram que passariam a usar esse meio de transporte para se locomover na capital se fossem construídas ciclovias seguras.
Se a cidade tivesse outras ciclofaixas, 68% dos entrevistados mostrariam disposição de utilizar as magrelas. Esse potencial equivale a um exército de 5,3 milhões de pessoas sobre duas rodas. Mais de nove em cada dez (92%) são favoráveis à construção ou ampliação de ciclovias, enquanto o grupo contrário caiu de 11% para apenas 5%.
Proibições. A limitação de circulação de veículos na cidade começa a perder adesão. A pesquisa aponta que o rodízio de veículos em dois dias é apoiado por 41% das pessoas - em 2009, eram 52%. Já o número de paulistanos contra cresceu: foi de 46% para 56%.
O apoio ao pedágio urbano no centro expandido baixou seis pontos em um ano, de 26% para 20%. Por outro lado, são 62% aqueles que se dizem favoráveis à proibição de estacionamento nas ruas e vias do centro expandido da capital.

Fonte: Eduardo Reina - O Estado de S.Paulo

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Em São Paulo, 77% estão insatisfeitos com as tarifas do transporte público

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A insatisfação dos paulistanos com o transporte e o trânsito na cidade continua alta, embora tenha melhorada a percepção com a maioria dos itens relacionados ao tema. Quanto se trata das tarifas do transporte, por exemplo, no ano passado, 77% dos cidadãos da cidade estavam descontentes. No entanto, o índice caiu três pontos percentuais em relação a 2010, quando 80% estavam insatisfeitos.

Segundo estudo realizado pelo Ibope Inteligência, a pedido da Rede Nossa São Paulo, e divulgado nesta quarta-feira (18), além das tarifas, no ano passado, boa parte dos paulistanos também não ficou satisfeita com a pontualidade dos ônibus e o tempo de espera nos pontos, que obtiveram as notas mais baixas (de 1 a 5, em uma escala que vai até 10) de 71% e 64% dos entrevistados, respectivamente.
O tempo de deslocamento na cidade desagradou 68% dos paulistanos. Em 2010, esse índice era de 8 p.p. maior, de 76%.

De bicicleta ou a pé

Quando se trata das calçadas, 75% dos paulistanos afirmaram não estar satisfeitos com a situação. O índice é 3 p.p. menor que o registrado em 2010. No entanto, o número de pessoas satisfeitas caiu de 4% para 2%.
O respeito ao pedestre também parece não agradar aos paulistanos, já que 77% ficaram insatisfeitos em relação a esse item. Em 2010, 81% não estavam contentes com o respeito ao pedestre.
Para os moradores da capital paulista, a cidade deveria ter mais ciclovias. De acordo com a pesquisa, em 2011, 74% não estavam satisfeitos com a quantidade de ciclovias disponíveis. Em 2010, esse índice era 5 p.p. maior, de 79%.

O que menos desagrada

O tamanho da rede de metrô é o item que menos desagrada o paulistano, quando se trata de transporte e trânsito. No ano passado, 43% estavam insatisfeitos em relação ao item. Já 16% estavam totalmente satisfeitos e 40% estavam mais ou menos satisfeitos.

Além disso, 67% dos cidadão estavam insatisfeitos com as soluções para diminuir o trânsito na cidade. No ano de 2010, esse índice era de 68%. Já a satisfação caiu de 5% para 4%, na mesma base comparativa.
Pesquisa

Para a pesquisa, foram entrevistados 1.512 moradores da cidade de São Paulo, com idade acima de 16 anos, entre os dias 25 de novembro e 12 de dezembro do ano passado.

Fonte: InfoMoney


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Trânsito recebe nota três de paulistanos em pesquisa feita pelo Ibope

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Estudo revela que aumentaram pessoas que usam transporte público.

O trânsito ganhou nota três, em uma escalada de zero a 10, em uma pesquisa realizada pelo Movimento Nossa São Paulo e Ibope divulgada nesta sexta-feira (18). A pesquisa também revelou que os paulistanos gastam, em média, duas horas e 43 minutos por dia nas idas e vindas de casa para o trabalho.
O estudo revela ainda que aumentou o número de pessoas que usam o transporte público, mas também cresceu o número de motoristas nas ruas - mais gente está usando o carro.
Para 92% dos paulistanos, a poluição é um problema grave. E ela afeta mesmo o organismo. Segundo o Laboratório de Poluição da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), as avenidas concentram maior quantidade de poluição, e ficar parado nesses "pontos negros" aumenta o risco de infarto, doenças respiratórias e até câncer.

“A nossa conta é um cigarro para cada duas horas no trânsito. Então, quando você foi e voltou para casa, fumou entre um cigarro e meio e dois cigarros sem saber. Não é como ser um fumante, mas eu posso dizer que, se existe uma lei antifumo, que está sendo implementada, também devia existir uma lei anticarro”, afirma Paulo Saldiva, coordenador do laboratório da USP.
Enquanto aumentou o total de paulistanos com carros, cresceu também o número dos que usam o transporte público todos os dias. O campeão de adesões foi o Metrô, com 13% a mais de passageiros.
Segundo o estudo, 89% são favoráveis à ampliação da Marginal Tietê. “De início, ela complica um pouco o trânsito de São Paulo, que já é caótico, mas é uma alternativa que vai ser boa para o paulistano”, opina o engenheiro André de Castro. Se 56% dos paulistanos pudessem escolher, optariam por investir os recursos no transporte coletivo, mostrou a pesquisa.
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50% aprovam publicidade nos pontos de ônibus de São Paulo

domingo, 12 de maio de 2013

Pesquisa feita pelo Datafolha revela que metade dos paulistanos aprova a volta da publicidade nos novos abrigos de ônibus e relógios de rua da cidade de São Paulo.

Os anúncios publicitários reapareceram nas ruas da capital seis anos após a entrada em vigor da Lei Cidade Limpa, que foi implantada na gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD).

O instituto entrevistou 605 pessoas entre os dias 2 e 3 de abril. A margem de erro é de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos.

Os dados mostram que 50% dos paulistanos aprovam a volta das propagandas no formato de pôster que ajuda a financiar a troca dos abrigos de ônibus e relógios.

Essa modalidade estava prevista desde o início da implantação da Cidade Limpa.

Segundo o Datafolha, 28% consideraram a medida regular 22%, ruim.
APROVAÇÃO

De acordo com Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha, o levantamento mostra que a propaganda nos atuais moldes foi bastante aprovada pelos paulistanos.

"A população deixa claro que não quer o retorno da antiga situação. A cidade como está agora agrada muito o paulistano."

Entre os entrevistados, 68% avaliaram favoravelmente a Cidade Limpa como um todo; 19% dos paulistanos a consideram regular e 13%, ruim.

O consórcio Otima -formado pelas empresas Odebrecht, Rede Bandeirantes, Kalitera Engenharia e APMR- deve gastar cerca de R$ 300 milhões para instalar os abrigos, pagando R$ 167 milhões à prefeitura pelo direito de explorar a publicidade nos espaços por 25 anos.

A SPObras, responsável pela implantação dos pontos, informou que até a tarde de ontem 231 abrigos já tinham sido instalados nas ruas, sendo 171 ainda incompletos

A previsão é de que todos os 6.500 abrigos sejam concluídos até fevereiro de 2016.

Os abrigos em si foram aprovados por 85% dos entrevistados pelo Datafolha, mas eles ainda são pouco conhecidos pelos paulistanos --apenas 37% já viram a estrutura e 15% a utilizaram.

SOL E CHUVA

Nas ruas, embora elogiem esteticamente, usuários ouvidos pela Folha reclamavam da falta de proteção contra chuva, vento e sol --o teto é de vidro em alguns modelos.

O consórcio responsável pelas obras diz que nem todos os abrigos têm cobertura de vidro, mas que o "vidro utilizado é temperado e tem proteção UV, que reduz a radiação solar". Serão instalados quatro modelos.

Para receber os primeiros abrigos, a empresa escolheu regiões consideradas mais nobres da capital --Itaim Bibi, Jardim Paulista e Perdizes, todas na zona oeste, e Moema, na zona sul.

Os bairros de Cambuci, Santa Cecília e Liberdade, todas na região central, também já têm o equipamento.

Os primeiros anúncios nos abrigos são de empresas de cerveja.

Por Julia Boarini
Informações: Folha de SP


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Trânsito de SP é ruim ou péssimo para 77% dos paulistanos

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A pesquisa Dia Mundial Sem Carro 2011, realizada pelo Ibope para a Rede Nossa São Paulo entre 17 e 22 de agosto e divulgada nesta quarta-feira, aponta que 77% dos paulistanos classifica o trânsito da maior cidade do País como "ruim" (55%) ou "péssimo" (22%), índice superior aos 68% contabilizados em 2010. Os entrevistados que consideram o tráfego rodoviário em São Paulo péssimo cresceram 18 pontos percentuais em relação aos 37% registrados no ano passado.

O tempo médio gasto no trânsito para todos os deslocamentos diários é de 2 horas e 49 minutos, segundo a pesquisa, sendo que 55% dos paulistanos utilizam mais de um meio de locomoção diariamente. Os investimentos do governo no transporte coletivo deveriam ser prioritários em relação aos direcionados ao transporte particular para 69% dos paulistanos. Construir ou ampliar mais linhas de metrô e trem, melhorar a qualidade de ônibus e metrô, construir mais corredores de ônibus e construir mais ciclovias são as medidas apontadas como mais importantes para diminuir o problema do trânsito.

Em relação aos pedestres, mesmo após intensificação de campanhas de conscientização, 58% dos entrevistados afirmam que as faixas de segurança têm sido menos respeitadas pelos motoristas nos últimos meses. Entre os que andam a pé com maior frequência, o índice cresce para 66%. Por outro lado, subiu de 45% em 2007 para 53% neste ano o índice de opiniões favoráveis à aplicação de multas para pedestres. Entre quem usa o carro com maior frequência, o número cresce de 42% para 61% no mesmo período.

Apesar dos problemas com o trânsito, a cidade de São Paulo, assim como observado em anos anteriores, foi considerada por 60% dos paulistanos um ótimo ou bom local para se viver.

O Ipobe ainda identificou um aumento na circulação de automóveis particulares na cidade ao longo dos últimos anos. O estudo mostra que, entre os habitantes da cidade que possuem veículo no domicílio, passou de 15% (2007) para 23% (2011) os que afirmam usar o carro "quase todos os dias". Considerando-se o total dos moradores da cidade, o índice dos que utilizam o automóvel "de vez em quando" subiu de 27% em 2007 para 36% em 2011, refletindo queda dos que dizem não utilizá-lo - de 27% em 2007 para 13% em 2011.

A utilização frequente de transportes públicos permanece praticamente a mesma desde 2007. Mesmo assim, aumenta a parcela de entrevistados que se mostram dispostos a deixar de usar o carro diariamente para utilizar outros meios de transporte, inclusive o público: 40% em 2009, 52% em 2010 e 60% neste ano. "A pesquisa indica que há uma pré-disposição da população para utilizar o transporte público desde que ele seja de qualidade", avalia a CEO do Ibope Inteligência, Marcia Cavallari.

A amostra da pesquisa é de 805 entrevistas com moradores de São Paulo com 16 anos ou mais. A margem de erro máxima estimada pelo Ibope é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados totais.


Fonte: Terra



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Paulistanos gastam R$ 4,5 bilhões com passagem de ônibus

domingo, 16 de junho de 2013

Os paulistanos gastaram, no ano passado, R$ 4,510 bilhões com as tarifas de ônibus municipais, mostram dados da São Paulo Transporte (SPTrans) obtidos pela reportagem. Para efeito de comparação, esse valor é maior que o Produto Interno Bruto (PIB) de cidades médias do interior paulista, como Araçatuba e Marília.

O montante diz respeito ao total pago pelas pessoas nas catracas dos coletivos, seja com dinheiro vivo ou por meio dos créditos do bilhete único. Em 2011, os passageiros desembolsaram uma quantia um pouco menor, de R$ 4,502 milhões. A tendência é que, com o aumento da passagem de R$ 3 para R$ 3,20 no último dia 2, esse gasto suba.


"Vai crescer na proporção, indiretamente", afirma o arquiteto e especialista em Transportes Flamínio Fichmann. Ainda de acordo com ele, o aumento só não será tão significativo se o desempenho da economia não for tão bom. "Isso se reflete na mobilidade, porque as pessoas se deslocam menos, seja de ônibus ou de carro."

Em 2009, quando o preço da tarifa era de R$ 2,70, os passageiros gastaram, no total, quase 25% menos do que no ano passado com as passagens de ônibus em São Paulo. Foram R$ 3,474 bilhões arrecadados pela SPTrans.

Nesta sexta-feira, 14, o prefeito Fernando Haddad (PT) disse que gostaria de não ter aumentado a tarifa e que não há como baixar o valor. "Se eu pudesse não ter dado o reajuste, eu não teria dado."

Marmita. Para muitos trabalhadores paulistanos, o aumento de 20 centavos no preço do bilhete irá prejudicar o orçamento. É o caso do limpador de vidros Paulo Aparecido da Silva, de 43 anos. "Trabalho de segunda a sábado, gastando R$ 6,40 por dia. É muito dinheiro, que faz falta."

Quem depende do Metrô ou da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também reclama, já que o preço das passagens no sistema sobre trilhos igualmente subiu de R$ 3 para R$ 3,20 no último dia 2.

"Agora, estou tendo que trazer marmita, porque, com o aumento não tenho dinheiro para almoçar", diz o entregador Deividson Pereira da Silva, de 19 anos, que trabalha na capital e mora em Itaquaquecetuba, na Região Metropolitana.

A auxiliar Maria Madalena Oliveira de Lima, de 42 anos, usa ônibus diariamente e diz ser favorável aos protestos pacíficos pela redução da tarifa. "As pessoas têm direito de se manifestar nas ruas, ainda mais pela qualidade do transporte que temos hoje."

Subsídios. Apesar de os gastos dos paulistanos com a tarifa terem aumentado nos últimos anos, a Prefeitura tem gasto cada vez mais com subsídios às empresas que gerenciam o sistema para manter o preço da passagem. Para este ano, devem ser gastos R$ 1,250 bilhão, segundo Haddad. Em 2012, foram desembolsados R$ 953 milhões.

No ano passado, foram transportados nos ônibus municipais de São Paulo 2,916 bilhões de passageiros, ante 2,940 bilhões em 2011.

Informações: MSN
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Paulistanos ganham passeio de trólebus nos 460 anos de São Paulo

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Dos tradicionais cartões postais, às charmosas ruas antigas e edifícios que guardam um pedacinho da história. No dia 25, será possível lançar outro olhar sobre o centro da cidade fazendo gratuitamente o Passeio Turístico de Trólebus, que terá ainda as canções de Adoniran Barbosa interpretadas pelo grupo Trovadores Urbanos.


Uma programação especial e gratuita, que já se tornou tradicional,  está pronta para os paulistanos no feriado de 25 de janeiro. Para comemorar os 460 anos de São Paulo, a Prefeitura oferece, neste sábado, o Passeio Turístico de Trólebus por vias do centro histórico e cultural da cidade. 

Serão 16 ônibus à disposição do passeio, cinco a mais do que em 2013. Além de 13 trólebus comuns, haverá 2 trólebus articulados e uma novidade: a possibilidade de experimentar a viagem em um ônibus movido a bateria, que quase não faz ruídos nem emite poluentes, é fabricado na China e está sendo testado pela SPTrans em São Paulo desde dezembro.  

“Será uma boa oportunidade para os paulistanos e os visitantes conhecerem o centro da cidade de uma forma diferente e utilizando o transporte público, estamos todos de parabéns”,  avalia o secretário de Transportes, Jilmar Tatto.

Para completar o clima de aniversário, o passeio contará com uma atração inédita. Quatro artistas do grupo Trovadores Urbanos farão oito apresentações, de aproximadamente 20 minutos cada uma, nas filas de embarque. Serão dois rapazes e duas moças que, usando figurino dos anos 20, irão homenagear a cidade e os paulistanos interpretando um repertório clássico, formado por composições de Adoniran Barbosa e outros artistas, além de pedidos do público. 

A viagem do Passeio Turístico de Trólebus dura 40 minutos, parte do Páteo do Colégio e termina na Rua Venceslau Brás, perto da Praça da Sé. Das 9h às 15h deste sábado, será possível aproveitar a programação que terá guias de turismo da SPTuris contando um pouco da história do centro da “quatrocentona” mais charmosa do País. 

O passeio acontece pela nona vez consecutiva e para os organizadores já faz parte do calendário de comemorações do aniversário da cidade. Uma verdadeira aula de história que destaca pontos como o Páteo do Colégio e a imponência do Theatro Municipal. 

Também no roteiro estão o prédio que abriga a atual sede da Prefeitura,  a Avenida Ipiranga, o Mosteiro de São Bento, os edifícios Martinelli e Itália, além de outros cartões postais importantes, como a Catedral da Sé e o Viaduto do Chá. 

O Passeio Turístico de Trólebus é promovido pela Secretaria Municipal de Transportes (SMT), São Paulo Transporte (SPTrans), Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e São Paulo Turismo (SPTuris), com apoio da Ambiental Transportes Urbanos, Secretaria de Transportes Metropolitanos (Metra/EMTU), Consórcio Via Aérea, Sabesp, Guarda Civil Metropolitana (GCM), Polícia Militar, Subprefeitura da Sé, e secretarias municipais de Coordenação das Subprefeituras, de Saúde (Samu) e de Assuntos Relacionados ao Turismo.

Serviço
Passeio Turístico 2014
Data: 25 de janeiro de 2014
Ponte de partida: Páteo do Colégio
Horário: 9 às 15 horas

Assessoria de Imprensa SPTrans

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Construção e ampliação de ciclovias é uma medida aprovada por 88% dos paulistanos

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

A adoção do pedágio urbano, citado como uma das soluções para o trânsito da cidade de são Paulo, é aprovada somente por 17% dos moradores do município, segundo revelam dados da Rede Nossa São Paulo, em pesquisa que faz parte das atividades da Semana da Mobilidade, que vai até 22 de setembro. 

Outra medida com pouca aceitação pelos moradores é a ampliação para dois dias  do rodízio de veículos no centro expandido da capital, considerada positiva por 37% dos entrevistados. Por outro lado, a construção e ampliação de ciclovias é uma medida aprovada por 88% dos paulistanos, bem como a adoção de faixas exclusivas para motos, aceita por 89%.

Trânsito
De acordo com o levantamento, o trânsito  é uma das quatro áreas mais problemáticas na cidade, citado por 1/3 dos entrevistados, junto com saúde, segurança pública e educação. Oito em cada dez moradores da cidade de São Paulo consideram o trânsito péssimo ou ruim e os paulistanos gastam, em média, cerca de 2 horas e meia nos seus deslocamentos, diariamente, independentemente do meio de transporte utilizado.

Considerando as regiões da cidade, a Zona Sul é a que possui mais problemas de trânsito, com 82% dos entrevistados alegando ser ruim ou péssimo. Seguida pela Zona Leste, com 81%, e Centro, com 76%. As zonas Norte e Oeste apresentaram, respectivamente, 75% e 73%.

Investimentos
A pesquisa revelou que mais de 2 milhões de paulistanos utilizam o carro todos os dias, ou quase todos os dias, para se locomover, destes, 65% declararam que deixariam de usá-lo se houvesse uma boa alternativa de transporte; sendo que 80% dos moradores acreditam que a ampliação e modernização das linhas de transporte público podem melhorar a mobilidade urbana.

Informações: InfoMoney

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Pesquisa Ibope revela que 90% dos paulistanos apoiam faixas exclusivas e 59% querem mais ciclovias

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Pesquisa qualitativa realizada pelo Ibope aponta que os cidadãos paulistanos apoiam importantes medidas da Prefeitura com relação à mobilidade urbana e implementadas pela Secretaria Municipal de Transportes (SMT). As faixas exclusivas para ônibus têm apoio de 90% da população, enquanto as ciclovias têm 59%. A divulgação foi feita na manhã desta terça-feira, no centro de São Paulo.

O levantamento, realizado pelo nono ano consecutivo sob encomenda da Rede Nossa São Paulo e da FeComercioSP, também mostra que o trânsito e o transporte foram melhor avaliados em um ranking de problemas principais da cidade, passando da 4ª e 5ª posições para a 5ª e 6ª, entre 2014 e 2015, respectivamente. A questão da Saúde é a principal preocupação dos cidadãos paulistanos, indica a pesquisa.

Outras medidas, como o fechamento de vias para lazer aos domingos e a redução de limite máximo de velocidade em importantes vias, têm apoio de 64% e 43%, respectivamente.

Após a divulgação, o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, participou de um debate para discutir seus resultados e a visão da população sobre a mobilidade em São Paulo, com representantes de órgãos governamentais e da sociedade civil, das áreas de mobilidade e saúde.

Medidas de Mobilidade Urbana da SMT no caminho certo

Durante o evento, Tatto destacou que a pesquisa mostra o apoio da população a importantes medidas da Prefeitura ligadas à mobilidade, como a priorização ao pedestre, ao transporte público e ao transporte de propulsão humana. “Os resultados da pesquisa mostram que essas nossas ações estão no caminho certo” avaliou.

Sobre a redução dos limites máximos de velocidades, o secretário afirmou que “após o cidadão se acostumar com os primeiros resultados da medida, como a diminuição do número de acidentes e, também, dos congestionamentos, os índices de aprovação devem melhorar ainda mais nos próximos anos”.

Tempo de viagem nos ônibus é apenas oito minutos maior que o do carro

Tatto também ressaltou a baixa diferença no tempo de viagem entre o transporte público e o carro: apenas oito minutos. Segundo o levantamento, os usuários do transporte coletivo que responderam à pesquisa afirmam gastar diariamente 2h56 nos seus deslocamentos, ante 2h48 de quem usa os automóveis, considerando todas as viagens do dia.

Para o secretário, com apenas essa diferença o transporte público mostra-se vantajoso ao usuário, proporcionando economia ao passageiro em relação ao carro, melhorando a qualidade de vida e ajudando a cidade do ponto de vista ambiental, poluindo menos, e contribuindo para a mobilidade urbana.

Segundo Maurício Bronzini, coordenador da Rede Nossa São Paulo, os dados da pesquisa mostram que a política municipal com relação à mobilidade urbana, dando prioridade ao transporte público, tem dado resultado.

Diferentemente dos anos anteriores, a pesquisa avaliou o transporte público como um todo, sem separar ônibus, trens e Metrô. O secretário Tatto lamentou esta mudança, pois ela não contribui na avaliação individualizada de cada modal.

Nessa avaliação, o transporte público recebeu nota 4,5 dos cidadãos que responderam ao questionário, mantendo a avaliação do ano passado.

De acordo com levantamento da SPTrans, a satisfação dos usuários do transporte público têm aumentado. Entre janeiro e agosto de 2015 as reclamações recebidas pela gestora caíram 33,7%, comparado com o mesmo período do ano passado, passando de 48.586 para 32.198.

Faixas de pedestres têm a melhor avaliação

De acordo com as notas dadas pelos paulistanos entrevistados, a quantidade e a localização das faixas de pedestres foram os itens mais bem avaliados, com notas de 5,3 e 5,2 cada.

Tais dados refletem ações específicas da CET para priorizar o pedestre na cidade. Entre 2014 e 2015, 5.097 faixas de travessia foram implantadas ou repintadas na cidade, como parte do programa CET no Seu Bairro.

Em complemento, a CET está realizando um projeto piloto com uma faixa exclusiva para pedestres, estendendo a calçada em uma área com grande movimentação de pessoas a pé, no eixo das avenidas Liberdade e Vergueiro. A medida será avaliada e, em caso de aprovação, pode ser levada para outros locais da cidade.

Assessoria de Imprensa - SPTrans
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Número de paulistanos que se deslocam a pé subiu durante a pandemia

quinta-feira, 30 de setembro de 2021


O  deslocamento diário a pé dos paulistanos neste ano aumentou em relação a 2020, segundo a pesquisa  Viver em São Paulo - Mobilidade Urbana, da Rede Nossa São Paulo. O deslocamento a pé de forma frequente em todo ou parte do trajeto é atualmente um hábito para 57% das pessoas na cidade, enquanto no ano passado esse número era de 41%. Em 2017, período anterior à pandemia, 45% dos paulistanos diziam se deslocar a pé.

Já o uso de transporte coletivo caiu em 2021, na comparação com o período anterior à pandemia. A entidade relaciona o movimento ao medo da contaminação por covid-19 e às dificuldades econômicas do período. O uso cotidiano dos transportes coletivos para deslocamentos na cidade passou de 32%, no ano passado – primeiro ano da pandemia –, para 36% neste ano. Em 2017 esse percentual chegou a 52%; em 2018, foi de 51%; e 46% em 2019.

O uso do carro particular diariamente, em todo ou parte do trajeto, teve ligeiro aumento em relação ao ano passado, passando de 28% para 30%. Em 2017, o índice chegou a 36%. 

O coordenador da Rede Nossa São Paulo, Jorge Abrahão, avalia que as questões relacionadas à pandemia, tanto sanitária como econômica, estão ditando esse novo momento da mobilidade. “A gente percebe que o fator econômico atravessa a questão, ele reduz a possibilidade da utilização do carro pra quem desejaria usar e, na questão do ônibus, ele é um empecilho em relação ao custo. Por outro lado, aumenta o número de pessoas andando a pé e isso também é um fator econômico, tem um percentual nesse processo das pessoas estarem andando a pé porque evidentemente não existe custo nisso.”

Queixas novas

O ônibus municipal é citado como o meio de transporte utilizado com maior frequência por 32% dos paulistanos. No entanto, a pandemia acentuou o risco sanitário na situação de lotação dos veículos. “A lotação é o que apontam como principal problema, além da frequência dos ônibus, a espera ainda é muito grande, e a higiene - que era um fator que antes da pandemia não existia e que hoje é apontada como um fator negativo em relação ao transporte coletivo”, avaliou Abrahão.

A pandemia de covid-19 segue como o principal motivo dos usuários terem aumentado a frequência de uso de carros, sendo citada por 43% das pessoas neste ano, índice superior aos 39% das citações no ano passado. O segundo motivo mais apontado é o cansaço de pegar transporte público lotado, passando de 20% para 14%, no mesmo período.

Entre aqueles que passaram a circular mais pela cidade usando transportes particulares ou individuais por conta da pandemia, o perfil é majoritariamente de maior renda familiar, das classes A e B e de residentes nas regiões Oeste e Centro da cidade. Já o perfil daqueles que se mantiveram no transporte público é majoritariamente das classes C, D e E e autodeclarados negros.

Preço do combustível

Apesar da utilização do carro como alternativa, o levantamento mostra que cresceram consideravelmente as citações ao preço do combustível como razão para diminuir seu uso no último ano. Entre quem reduziu o uso do automóvel, 35% apontaram o custo dos combustíveis como principal motivo em 2021, enquanto esse índice era de apenas 4% no ano passado. Mais 11% apontaram a necessidade de economizar dinheiro.

Dois terços dos usuários de carro na cidade deixariam de utilizá-lo se houvesse uma boa alternativa de transporte público. Outros motivos de destaque que engajariam o uso de transportes públicos são maior quantidade de linhas disponíveis, a higienização constante como prevenção à covid-19 e a diminuição do tempo de espera.

“Os ônibus estavam lotados, então o transporte coletivo foi um vetor efetivamente de contaminação nesses processos da pandemia, porque a lógica do transporte coletivo ainda é uma lógica de demanda: os ônibus lotam para serem mais, entre aspas, eficientes. E, no momento de pandemia, a lógica deveria ser outra, deveria ser da preservação da vida, do isolamento, de dificultar a contaminação”, disse.

Para Abrahão, especialmente no contexto atual, a lotação dos ônibus deveria ser limitada, além da disponibilidade de uma frota maior para que os veículos passassem com mais frequência nos pontos. Segundo as pessoas que usam ônibus, lotação é o principal problema a ser resolvido, sendo citado por 31% das pessoas entrevistadas; enquanto 18% apontam o preço da tarifa; e 12% a frequência dos ônibus.

“São desafios que se colocam para as cidades. Em momentos como esses, como é que você redireciona contratos, redesenha contratos que são feitos para um determinado momento, mas que diante de um processo de pandemia têm que ser revistos e adaptados rapidamente em função da qualidade de vida e da preservação da vida da população”, disse.

Aspecto positivo apontado na pesquisa é que o tempo médio de deslocamento para realização da atividade principal na cidade caiu de duas horas, em 2017, para 1 hora e 24 minutos em 2021, mesmo com a retomada das atividades econômicas. Em 2020, o tempo médio foi 1h37. Essa diminuição do tempo de deslocamento foi sentida principalmente por aqueles que utilizam transporte público.

Segurança

Apesar do aumento dos deslocamentos a pé e da disposição da população paulistana em manter este hábito após a pandemia - 81% dos que estão realizando trajetos a pé pretendem continuar -, a maioria sente pouca ou nenhuma segurança em diferentes situações do cotidiano como pedestre, considerando a situação das calçadas, atravessar por faixas de pedestres, passarela, pontes e viadutos.

A maioria da população paulistana declarou ser a favor da construção e ampliação de corredores de ônibus (87%); de ciclovias e ciclofaixas (79%); e com a utilização exclusiva de ruas e avenidas para lazer e circulação de pedestres e ciclistas (82%).

O uso da bicicleta caiu de 6% para 3% neste ano, em relação ao ano passado. Mais segurança para os ciclistas faria com que 3 em cada dez não usuários começassem a usar a bicicleta para circular pela capital paulista, considerando o medo de ser assaltado, a insegurança em compartilhar as vias com carros, melhor sinalização e a falta de interligação das regiões da cidade por ciclovias.

Edição: Fábio Massalli

Informações: Agência Brasil

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Pesquisa aponta que 92% dos paulistanos aprovam faixa de ônibus

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Uma das bandeiras da gestão do prefeito Fernando Haddad (PT), as faixas exclusivas de ônibus parecem ter caído nas graças dos paulistanos.  Segundo pesquisa  Ibope divulgada ontem, 92% dos entrevistados aprovam os locais reservados nas vias  para circulação de veículos do transporte público municipal. 
Foto: Nelson Coelho/ Diário SP

A amostra foi feita na capital paulista entre os dias 16 e 19 deste mês, com 602 pessoas,  a pedido do Setcesp (Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de SP e Região). 

Do total de pessoas que responderam o levantamento, apenas 7% são contra às faixas. 

Segundo a Prefeitura, São Paulo possui 506,2 quilômetros de espaços exclusivos para os coletivos. O DIÁRIO esteve em dois deles, em diferentes regiões, e ouviu impressões de usuários de ônibus, que elogiaram o projeto, mas reclamaram do desrespeito de motoristas de carro, que insistem em invadir  as faixas para furar o congestionamento, atrasando quem está no transporte público.

Na Radial Leste, na Zona Leste, o vendedor Pedro Henrique Sanches, de 20 anos, contou como a via alterou sua rotina. “Moro na Casa Verde (Zona Norte) e demorava de meia-hora a 40 minutos para chegar na Barra Funda (Oeste). Hoje, levo só dez minutos”, elogiou.

A comerciante Adelaide Pires, 45, também aprova as faixas. “É justo, mas ainda há  carros estacionados e isso atrapalha o ônibus”, disse.

Na Freguesia do Ó, na Zona Norte, o feirante João dos Santos Gomes, 61, considera a medida necessária. “De manhã, aqui na Avenida Nossa Senhora do Ó (que dá acesso à Marginal Tietê), carros travam e os ônibus passam velozes”, disse. 

Para o diretor-executivo de Opinião Pública do Ibope, Helio Gastaldi, o resultado não é surpresa. “A pesquisa mostra aceitação maior do transporte coletivo.”

O engenheiro Horácio Figueira, especialista em transportes, considerou o resultado “arrebatador”. “Só confirma que quando se tem visão de coletivo, as coisas funcionam.  As faixas foram incorporadas à cidade.”  Para ele, as vias segregadas trazem fluxo mais harmônico, pois acabam com “entrelaçamentos”. “Somente um prefeito irresponsável desativaria as faixas.”

CICLOVIAS, NO ENTANTO, AINDA ESTÃO LONGE DE SER CONSENSO/ Perguntados sobre a viabilidade  das ciclovias e ciclofaixas espalhadas por São Paulo, outra marca da gestão Fernando Haddad (PT),  o resultado da pesquisa Ibope mostra divisão dos paulistanos.  Segundo o estudo, 51% dos entrevistados aprovam os espaços reservados para as bicicletas enquanto 44% rejeitam o projeto. 

Quando foi implantado, a iniciativa recebeu críticas de motoristas, moradores e comerciantes. Ciclistas, que enfim tiveram seus pedidos atendidos, foram só elogios.  Haddad acabou  acusado de apenas “jogar tinta vermelha no solo” e ter colocado as ciclovias em ruas onde não fluxo de bikes.

A pesquisa perguntou também sobre a importância das ciclovias na capital.  Do total de paulistanos entrevistados,  47% acham que os espaços para bikes não afetaram o deslocamento pela cidade.

“O que precisa é educação do berço. As bicicletas podem muito bem conviver com carros, pedestres e ônibus. Basta respeito”, afirmou o comerciante Valdir Teixeira, 71. Ele possui uma loja  bem em frente a uma faixa exclusiva de ônibus na Freguesia. 

Para a servente Helenice Maia, 53, as bikes já fazem parte da cidade. “É questão de se adaptar”, disse ela.  Já o empresário Aurélio Mello, 45, critica o projeto. “É só um monte de tinta vermelha. Algumas são bacanas, como a da (Avenida) Paulista, mas são poucas que provam sua utilidade.” 

A cidade tem 414,5 km de ciclovias e ciclofaixas, dos quais 317,9 km foram implantados na atual gestão.

ANÁLISE/ Flamínio Fichmann, especialista em mobilidade urbana

Acredito que a pesquisa não revela exatamente a opinião da maior parte da população. A aprovação de 92% das faixas exclusivas de ônibus me parece muito alta. As pessoas aprovam em maioria, mas não tanto. A verdade é que ninguém larga o carro para andar de ônibus em faixa exclusiva. O aumento das pessoas circulando em coletivos se deve ao Bilhete Único, então não é uma novidade. Já os números do rodízio parecem traduzir o sentimento do paulistano em relação à restrição de veículos na cidade. Considero o resultado em relação a esse indicativo razoável, porque toda ação que restringe encontra reação, oferece resistência. Mas quem é contra a ampliação pertence, provavelmente, à classe média, que é resistente em deixar os carros em casa e andar de transporte público na capital.

MUDANÇAS NO RODÍZIO SÃO RECHAÇADAS

A ampliação do rodízio municipal de veículos foi reprovada pela maioria das pessoas consultadas na pesquisa Ibope/Setcesp. 

No ano passado, após muita polêmica, o prefeito Fernando Haddad (PT ) abandonou a ideia de estender a restrição para áreas periféricas e ampliar os horários depois de até a sinalização de solo ter ficado pronta. 

Dos entrevistados, 61% são contra a extensão da restrição de carros em determinado dia da semana – dependendo do  número final da placa  – para além do chamado Centro Expandido. Já 36% declararam que são a favor da proibição em áreas maiores na cidade.

Além disso, 57% de quem participou do estudo disseram ser contrários à ampliação do horário da medida e 40% opinaram favoravelmente. A rejeição aumenta quando foi colocada a opção de o rodízio vigorar dois dias na semana – hoje a restrição é de um dia (veja na arte ao lado).  “Acho um absurdo essa ideia. Já temos o direito de ir e vir de carro caçado em determinado período da semana. Essa ampliação iria prejudicar a periferia, que usa o carro para se locomover, muitas vezes, dentro do próprio bairro”, disse o arquiteto Hélio   da Silva Vieira, de 54 anos. 

O tecnólogo Aparício de Lima Souza, 43, considera que a medida poderia aumentar ainda mais o número de carros na cidade. “Quem pode, vai tentar driblar usando carro com outra placa, tendo mais de dois veículos na garagem.” 

A pesquisa apontou ainda que a redução das velocidades é aceita  por  51% dos entrevistados. Outros  46% rejeitam a medida, outra grande polêmica do governo Fernando Haddad (PT). “Até diminuíram os acidentes, isso é inegável como melhoria,  mas é impraticável andar a 50 km/h nas marginais, por exemplo. É preciso rever excessos”, disse   o comerciante José Santos, 49.

Questionada sobre os resultados favoráveis e críticos à administração, a Prefeitura disse não comentar pesquisas de opinião. O Ibope também perguntou a intenção de votos do paulistano para a Prefeitura. 

Informações: Diário de SP
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Com transporte coletivo bom, 61% dos paulistanos deixariam carro em casa, diz pesquisa

terça-feira, 17 de setembro de 2013

A proporção de paulistanos dispostos a não usar o carro, caso haja uma boa alternativa de transporte público, aumentou de 44%, em 2012, para 61% este ano, de acordo com a sétima pesquisa sobre Mobilidade Urbana Rede Nossa São Paulo e Ibope divulgada ontem (16).

Segundo o levantamento, 27% dos entrevistados usam carro todos os dias (em 2012, eram 23%). Além disso, o paulistano gasta, em média, diariamente duas horas e quinze minutos no trânsito e 69% avaliam o trânsito da cidade ruim ou péssimo.
A pesquisa mostra ainda que o interesse pelas ciclofaixas de lazer diminuiu. Em 2012, 67% disseram que usariam as faixas exclusivas para bicicletas aos domingos e feriados. Este ano, o percentual caiu para 60%.

Já as recentes faixas exclusivas para ônibus foram aprovadas pelos entrevistados: 93% disseram ser a favor da medida. Aumentou também a aprovação dos paulistanos às medidas polêmicas para melhorar o trânsito na cidade, como pedágio urbano (de 17% em 2012 para 27% em 2013); rodízio de dois dias (de 37% em 2012 para 49% em 2013) e até multa para pedestres (de 34% em 2012 para 54% em 2013).

Sobre as recentes manifestações em todo o país, 58% disseram ser favoráveis, desde que não haja prejuízo ao trânsito e 34% são a favor mesmo que provoquem interrupções e congestionamentos na cidade.

Em relação ao custo do transporte público, 56% defenderam tarifa intermediária (meia tarifa paga pelo usuário e o restante, pelo governo), 34% são a favor da tarifa zero (totalmente custeada pelo governo) e 7% optaram pela tarifa cheia (totalmente paga pelo usuário). Sobre a tarifa zero, 46% disseram ser uma medida possível e viável para todos. Para 29%, o benefício deve valer somente para estudantes e desempregados e 21% acham a medida inviável.

Do total de entrevistados, 53% se manifestaram contra o aumento do preço da gasolina para subsidiar a redução da tarifa e 45% são a favor. Entre os que não usam carro, o resultado é o inverso: 53% a favor e 41% contra.

A pesquisa também apurou quais são as áreas mais problemáticas da cidade: Saúde mantém o primeiro lugar desde 2008, seguida de educação e segurança pública. Trânsito e transporte coletivo ficaram, respectivamente, em quarto e em quinto lugares.

Informações: Portal Uol

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