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Salvador: Atraso na conclusão do metrô deixa trens sem garantia de fábrica

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Alterações no contrato original de compra e venda dos trens do metrô de Salvador deixaram os equipamentos fornecidos pela empresa Mitsui & Companhia Ltda praticamente sem garantia de manutenção, dificultando qualquer ação para defender o município caso ocorram falhas no sistema. Algumas mudanças foram feitas para tentar compensar  os constantes atrasos na conclusão da obra que começou em 1999.
Uma das modificações, contidas em um dos cinco termos aditivos, prevê o fim da garantia de fábrica dos trens, 27 meses após o desembarque em Salvador. Como o equipamento chegou no início de novembro de 2008, restam apenas mais três meses para fim do prazo. No contrato original, a garantia era de apenas 12 meses após a entrega. Mas o atraso do projeto é tanto que nem a ampliação do prazo para 27 meses foi suficiente.
Convênio - Os trens foram pagos pelo governo da Bahia e doados à prefeitura dentro do que prevê o convênio firmado com o governo federal.  Ao contrato de compra e venda firmado em 26 de novembro de 2003 entre a Companhia de Transportes de Salvador (CTS) e a Mitsui para o fornecimento de seis trens e peças sobressalentes no valor de R$ 108,9 milhões foram  acrescentados cinco termos aditivos, com conhecimento do prefeito João Henrique, do governador Jaques Wagner e todos os diretores de órgãos públicos envolvidos no processo. Os aditivos eliminam trechos que preservavam direitos do comprador contidos no contrato original.
Uma das obrigações cortadas, constante no 2º termo aditivo, é a retirada das garantias do fabricante às “peças sobressalentes ou a qualquer parte delas, de seu design, engenharia, materiais, fabricação e montagem”. Outra das mudanças está no 5° aditivo que livra a Mitsui das responsabilidades relativas a inspeções e testes dos trens. O item das inspeções e testes é repaginado com várias alterações desfavoráveis ao município. Eliminou-se, por exemplo, a seguinte obrigação que constava no contrato original: “Antes dos testes, o fornecedor deverá fazer todos os ajustes e verificações para garantir que os trens para o metrô correspondam inteiramente às especificações”. Desobrigou-se a Mitsui também do seguinte item: “Se forem encontrados defeitos de fabricação ou de montagem nos trens para o metrô, o fornecedor deverá corrigi-lo sem ônus adicional para o comprador, e os testes serão suspensos”.
Em substituição a essas  obrigações, o aditivo estipula o prazo de 17 de outubro de 2010 como data-limite para o município concluir “os trabalhos de construção civil, o sistema de energia e da infraestrutura necessários à execução dos testes dinâmicos e ensaios para o comissionamento dos trens do metrô”. Se o prazo não for cumprido, “o fornecedor não estará mais obrigado a executar os testes dinâmicos e ensaios de comissionamento”.
Prefeitura culpa Conder, que responsabiliza município - A Secretaria de Transportes e Infraestrutura do Município (Setin), por meio de sua assessoria de imprensa, disse que a partir de 30 de junho de 2006, quando foi firmado “instrumento de cessão de direitos e obrigações do contrato de compra e venda dos trens”, ao Estado, assumido pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), “a CTS e o município de Salvador não tiveram mais qualquer ingerência nesta relação contratual, jamais sendo consultados sobre os termos aditivos subsequentes à cessão”.  Alega que as “reduções de escopo do contrato ocorridas após a cessão (a exemplo de fixação de prazo final para comissionamento e exclusão de treinamento de operação e manutenção) não contaram com a participação do município”.
A Conder disse, em nota oficial, que os aditivos foram acrescentados ao documento “a  fim de adequar a realidade contratual à circunstância de as obras do metrô não terem sido concluídas”. Além do atraso nas obras civis e de energização, a empresa cita também que a prefeitura não conseguiu terminar a Oficina de Pirajá nem o Pátio Auxiliar de Manutenção (PAM) impossibilitando “a realização dos testes de comissionamento e à emissão do Certificado de Aceitação Provisório” dos equipamentos.
Esclarece ainda que o estabelecimento de data-limite de 17 de outubro de 2010 para o início dos testes dos trens, foi acordada com a Prefeitura de Salvador e CTS, que se comprometeram a finalizar, naquela data, as obras adequadas para os testes.
Sem acusar diretamente a prefeitura pelo enfraquecimento das garantias em relação aos equipamentos do metrô, a Conder deixa claro que os gestores municipais tinham total conhecimento das mudanças no contrato e as motivações disso ao citar trechos do “Termo de Transferência de Guarda, (dos trens) entre Estado da Bahia, Conder,  município de Salvador, Setin e CTS”.

Fonte: A Tarde
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Após atrasos e superfaturamento, Exército fiscaliza obras do Metrô de Salvador

sexta-feira, 8 de abril de 2011

A obra de conclusão do metrô de Salvador deve ser fiscalizada pelo Departamento de Engenharia e Construção do Exército, segundo informações da Casa Civil da Prefeitura Municipal de Salvador. O acordo foi anunciado durante uma reunião de João Leão, secretário da pasta, com o general de divisão Rosalvo Leitão de Almeida, na tarde desta quinta-feira (24). A corporação militar deve concluir, em 4 de abril, o relatório de auditoria da obra já realizada.

O projeto, iniciado em 2000, sofreu uma retenção de valores pelo Tribunal de Contas da União (TCU) por problemas na prestação de contas. A malha prevista inicialmente para o transporte era de 12 quilômetros de extensão, mas apenas seis quilômetros foram concluídos até o momento.

De acordo com Leão, o objetivo da participação do Exército é facilitar o encerramento do embargo da obra, na tentativa de garantir que o meio de transporte fique pronto no segundo semestre de 2012. "O TCU, através do ministro relator Maurício Sherman, determinou que o Exército fizesse uma auditoria e um levantamento detalhado sobre o que foi feito durante a obra do metrô até agora. Esse trabalhou está sendo executado pelo Exército há cinco meses", disse o secretário municipal.

Contrato em 30 diasO próximo passo, ainda segundo Leão, é apresentar um contrato para que o Departamento de Engenharia e Construção efetue o acompanhamento da continuidade da obra. "Tenho 30 dias para fazer isso. Além desse contrato com o Exército, teremos de apresentar um aditivo de contrato para a concessionária Metrosal, responsável pela construção do metrô. Os valores serão computados de acordo com o levantamento feito pela auditoria do Exército. Caso a concessionária não aceite, o Exército assume o restante da obra", afirmou o secretário da Casa Civil de Salvador.

Segundo a Secretaria de Planejamento (Seplan) da Bahia, a obra do metrô é de responsabilidade das três esferas de poder (município, governo e união). As paralisações ocorridas no curso da obra foram em decorrência da falha de prestação de contas. A proposta é que o Exército assuma a conclusão da obra e o TCU reavalie o embargo da liberação de verbas.

"A finalização da primeira etapa da obra prevê um gasto de R$ 86 milhões. Os carros estão prontos e nos trilhos, resta fazer a capacitação de pessoal para operacionalizar o metrô, que deve ser feito em conjunto com a Transurb e a CBTU, no Rio Grande do Sul, além da energização da linha, construção das seis estações já previstas e uma sétima parada, em Brotas", disse João Leão.

De acordo com ele, a participação do Exército estaria direcionada à fiscalização da obra do trecho que já está construído, de seis quilômetros. "Para a conclusão total da obra, serão necessários mais R$ 460 milhões", disse o secretário municipal. Segundo ele, a ideia é a de que o metrô seja integrado com outros sistemas de transporte público, como o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) - modelo ainda em discussão -, ou com o BRT (Bus Rapid Transit), também chamado de VLP (Veículo Leve sobre Pneus).

Retenção de valores
O TCU informou que o Exército oi contratado para elaborar uma planilha detalhada de custo, para posterior envio ao tribunal. É com base no orçamento detalhado da obra, a ser elaborado pelo Exército, que o TCU vai avaliar se houve ou não superfaturamento. Ainda de acordo com o TCU, a retenção de valores não impede o andamento da obra. Com essa medida uma parte de cada pagamento fica retida e não vai para a empreiteira, que só as receberá caso os preços estejam adequados.

O consórcio Metrosal informou, por meio de nota, que apenas a contratante (Companhia de Transporte de Salvador) pode falar sobre o assunto. O Exército informou que só poderá comentar a participação na obra quando estiver com o contrato de cooperação assinado.

Tentativa de funcionamento
Em agosto do ano passado, seis trens do metrô começaram a ser levados para a Estação do Acesso Norte, na Rótula do Abacaxi. Os veículos estavam armazenados em Simões Filho (BA). Cada trem, composto por quatro vagões, tem capacidade para transportar 1.250 passageiros. A estimativa da Companhia de Transporte de Salvador (CTS) era a de iniciar o funcionamento no primeiro semestre de 2011.

O governador Jaques Wagner disse, em seu programa diário de rádio, que é prioridade relacionar os projetos de mobilidade urbana de Salvador aos investimentos para a Copa do Mundo de Futebol 2014. “A participação da Bahia só existirá se condicionada à integração do sistema ônibus, a nova mobilidade urbana e o metrô - que precisa ser completado, porque nós não podemos ter um metrô incompleto, como até hoje ele está”.

PAC 2O secretário de planejamento da Bahia, José Eduardo Ribeiro, disse que a próxima etapa da obra do trecho já construído do metrô vai contar com verba do PAC 2. "Já está liberada uma verba de R$ 570 milhões do governo Federal, pela Caixa Econômica Federal. O emprego dessa verba na obra independe do embargo ou não do TCU."

Ribeiro afirmou ainda que quer integrar o máximo de meios de transporte com o metrô. "Quero dar uma cara de transporte metropolitano, integrando o metrô, da Rótula do Abacaxi, com o município vizinho de Lauro de Freitas, por meio de ônibus ou trem."

Ele disse que a conclusão do trecho de seis quilômetros do metrô é prioridade da secretaria. "A obra do metrô começou toda errada, cheia de problemas. Hoje, temos um trecho pronto e com uma dificuldade operacional grande. Para funcionar direito, vamos integrar o transporte da cidade de maneira operacional, física e tarifária. Vamos estudar uma única tarifa para uso do sistema integrado, como é em São Paulo".

Sobre a participação do Exército na fiscalização da obra do metrô, Ribeiro disse ser favorável. "A engenharia do Exército está presente nas obras estruturais da Bahia desde a década de 1970, quando o Exército construiu a BR-242, que liga o litoral ao interior da Bahia, além da recuperação de estradas. Será positivo o envolvimento do Exército no metrô de Salvador."


Fonte: G1.com.br

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Salvador: Metrô - onze anos, seis quilômetros e dois trens

segunda-feira, 4 de julho de 2011

A verba investida aumenta, o tempo passa, a paciência do soteropolitano incha e o número de trens... diminui. Há dois anos e meio, Salvador  recebeu seis trens para usar no metrô, mas agora a prefeitura anunciou que o primeiro trecho vai  operar apenas com duas composições.

A informação é da própria Secretaria de Infraestrutura e Transportes (Setin). O órgão prevê que a viagem de seis quilômetros da Lapa até o Acesso Norte  dure 12 minutos e explica que, com quatro trens, o tempo médio de espera seria de seis minutos. Porém, como só haverá duas composições operando, o tempo médio de espera dobra e passa a ser de 12 minutos.

Cérebro das estações está ativoSó falta andar. Essa é a impressão que se tem ao passear pelos trilhos e estações do interminável metrô de Salvador. No Acesso Norte uma voz feminina ao alto-falante já pede que os passageiros não fumem e mantenham-se atrás da faixa de segurança.
O letreiro eletrônico já informa as horas e avisa como crianças devem ser conduzidas nas escadas rolantes. Todos os pormenores das estações indicam que, aparentemente, a estrutura de suporte já está pronta para funcionar. O Centro de Controle de Operações (CCO), sistema de observação das quatro estações de metrô já está instalado, assim como todas as câmeras.

Os ATC´s - computadores de bordo do trem, que funcionam como o cérebro do metrô - estão sendo implementados. Eles permitirão a comunicação em tempo real nos vagões e funcionam como o cérebro do sistema de transporte. O ATC informa tudo o que ocorre no trem e é usado também em caráter preventivo. A subestação do metrô também está pronta e energizada e o Pátio Auxiliar de Manutenção (PAM), pré-concluída. Resta saber quanto falta para andar.

Orçamento não é apresentado (Por Priscila Chammas) O Exército tinha prazo até ontem para apresentar um reorçamento das obras de Salvador. O secretário da Casa Civil da prefeitura, João Leão, foi então a Brasília buscar o documento, mas ontem à noite, ele retornou a Salvador de mãos abanando. Segundo ele, o trabalho não ficou pronto. “Estão faltando alguns ajustes”, disse Leão, sem explicar os motivos do atraso. 

Segundo o secretário, o novo prazo para a apresentação do relatório é na próxima quarta-feira, quando terá que fazer nova viagem à capital do país. O orçamento foi uma exigência do Tribunal de Contas da União (TCU), depois de uma suspeita de superfaturamento nas obras. “Eles não têm compromisso com o cronograma, nem com nada. O TCU fez a determinação, mas quem teve que bancar os R$ 3,5 milhões foi a prefeitura”, reclamou o prefeito João Henrique, na quarta-feira.

Enquanto a construção do primeiro trecho do metrô se arrasta, a primeira audiência pública para tratar do transporte que será usado na Paralela já tem data marcada: dia 19 de julho, às 15h, na Câmara de Vereadores. Na ocasião, o secretário estadual do Planejamento, Zezéu Ribeiro, secretários municipais e a população em geral poderão debater acerca da escolha do modal.
Os trilhos de todo o percurso estão prontos, mas tomados por ferrugem. Apesar de a Setin insistir em negar que os trilhos estejam enferrujados, o técnico de segurança Everaldo Cardoso, que trabalhava nas obras, minimizou a questão. “Isso não é problema, porque quando o trem começar a andar, ficará limpo”.

futuro A etapa de obras civis já está concluída e as instalações elétricas - que abrangem energização e automação dos serviços - têm conclusão prevista para julho, mas os testes finais só devem acontecer em dezembro.

De acordo com a engenheira Teresa Barreto, uma das responsáveis pelo projeto do transporte, tudo depende da finalização da parte de automação do metrô, ou seja, ligar o sistema de controle eletrônico à estrutura física e fazer os trens rodarem.

Em 2012, o metrô finalmente começa a rodar para a população, com o regime de tarifa assistida, que também fará parte dos testes. Nesse período, os passageiros poderão andar gratuitamente no transporte, para que conheçam e se habituem à cultura do metrô.
O preço da passagem ainda é uma incógnita, mas, para o município, o bilhete deverá ser subsidiado para que esteja ao alcance do bolso da população. “A prefeitura de Salvador, como qualquer outra prefeitura onde exista o sistema metrô, buscará ter a tarifa subsidiada e integrada aos demais modais”, informou a assessoria da Setin.
O Pátio Auxiliar de Manutenção (PAM) está em fase de pré-conclusão. De acordo com a Setin, a obra teve que ser adicionada em função da determinação do governo federal em dividir o metrô em dois trechos de seis quilômetros cada. No começo da semana, o titular da Setin, José Mattos, informou que vai pedir mais R$ 28 milhões ao Ministério das Cidades para conseguir concluir o pátio, que servirá para as manobras das composições.
A prefeitura informou também que já foi feito um levantamento para abertura das vagas dos futuros funcionários do metrô, conforme determinação da Procuradoria Geral do Município. Mattos afirmou que o treinamento de 14 técnico da CTS estavam previstos para o segundo semestre deste ano. “Serão funcionários com experiência, que atuarão como maquinistas e técnicos de manutenção”, disse. Hoje, cerca de 300 operários e técnicos trabalham na finalização das obras.

De acordo com a Setin, esse serviço  serve satisfatoriamente à população baiana. A prefeitura, porém, não informou onde estão os outros trens - três composições chegaram em Salvador em novembro de 2008 e outras três em janeiro de 2009. Em agosto do ano passado, todos foram colocados nos trilhos.

Os vagões permanecem adormecidos sobre os trilhos enferrujados. Em visita às obras na quinta-feira, a equipe do CORREIO registrou uma composição na Estação da Lapa - com a proteção de uma lona e coberta por uma quantidade de poeira suficiente para impedir parcialmente que o interior fosse visto. Dentro, os assentos  continuavam cobertos pelo plástico. Outro trem estava na Estação Bonocô. 
Locotrator Enquanto a população de Salvador espera sentada - ou engarrafada -, o único meio pra fazer o metrô de Salvador andar é o “locotrator”, um equipamento específico para puxar o veículo sobre trilhos.

Os trens, que estão sob a guarda da Companhia de Transporte de Salvador (CTS), são puxados para frente e para trás constantemente pelo “locotrator”, entre as estações Lapa e Campo da Pólvora - 33 metros abaixo da superfície - para que não permaneçam parados, já que a falta de movimento pode causar uma espécie de “calo”  nas rodas dos vagões - quatro em cada composição, que permitirão transportar 1.200 passageiros por viagem.



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Metrô de Salvador é inaugurado após catorze anos de construção

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Catorze anos após o início das obras, a primeira etapa da Linha 1 do metrô de Salvador foi inaugurada na manhã desta quarta-feira (11). A viagem oficial do veículo foi marcada pela presença da presidente Dilma Rousseff, que percorreu 5,6 km no trajeto que envolve as estações do Acesso Norte até o Campo da Pólvora.

Com a presidente a bordo, o metrô realizou o percurso de ida e de volta no final desta manhã, sob forte esquema de segurança. A presidente não percorreu a extensão total da primeira etapa da Linha 1 - que tem 7,3 km -, porque o trecho de acesso à Estação do Retiro só irá entrar em operação no final do mês de junho.

Após ter feito o primeiro passeio no metrô de Salvador, a presidente Dilma Rouseff se juntou ao governador da Bahia, Jaques Wagner, e o prefeito de Salvador, ACM Neto, para oficializar o início das operações na capital baiana.
"Demorou 14 anos para ficar pronto. Houve uma série de impedimentos. O tamanho dos impedimentos não interessa. O que interessa é que colocamos o metrô para rodar e servir à população", afirmou Dilma.

A presidente comentou sobre os rumores de protesto durante a Copa do Mundo afirmando que não vai aceitar ações de vândalos. "Não teremos a menor contemplação (sic) com quem quiser atuar com vandalismo". Na avaliação do governo, o esquema de segurança é "quase perfeito". A presidente aproveitou a inauguração para falar sobre os gastos com o mundial.
Dilma afirmou que discursos sobre suposto "desvio" de dinheiro de áreas como educação e saúde para a construção dos estádios tentam "politizar algo que não deve ser politizado". Sobre o assunto, ela diz que se houve algum gasto superfaturado em obras da Copa, "o responsável irá pagar".

Linha 1
O trecho que foi liberado nesta quarta-feira (11) integra o roteiro da Linha 1, que tem a previsão de ser concluída em janeiro de 2015, quando deve chegar até Pirajá. Segundo o Governo do Estado, a linha completa tem investimento de R$ 8,7 milhões.

Até o final de junho, o funcionamento do metrô de Salvador será de segunda a sexta-feira, das 12h às 16h, com entrada gratuita e com capacidade de passageiros limitada. A chamada "Operação Assistida" marca a inauguração da primeira etapa da linha 1, que passa pelas Estações da Lapa, Campo da Pólvora, Brotas e Acesso Norte.

Esse período assistido irá até o dia 14 de setembro. No dia 5 de junho, Jaques Wagner fez uma visita às obras do sistema metroviário.

Funcionamento
A partir desta quarta-feira, quatro trens, com capacidade para 200 pessoas sentadas e 800 em pé, vão operar. O percurso total tem 7,3 km de extensão e será percorrido em 18 minutos, com 30 segundos de parada em cada estação. Somente com a "Operação Comercial", que será realizada a partir do mês de setembro, haverá integração com os terminais de ônibus.

Com exceção da Estação do Retiro, que ainda está em conclusão, os demais terminais passam atualmente por ajustes de revitalização e limpeza. Nesta quarta-feira, os passageiros irão embarcar normalmente da Lapa até o Acesso Norte. Somente para se completar o trecho e chegar ao Retiro haverá redução no número de viagens, que terão que ser programadas.

Copa do Mundo
Nos dias dos jogos da Copa do Mundo, somente terão acesso ao metrô portadores de ingressos para as partidas. A entrada será gratuita. "Durante jogo da Copa, existe um esquema especial. Nos dias de jogos, o metrô começa a operação cinco horas antes e termina três horas após o jogo para pessoas que foram cadastradas e pegaram a pulseirinha com direito ao uso do metrô", disse Harold Peter, presidente da CCR.

Acesso ao metrô
Os passageiros que pretendem usar o sistema de metrô podem ter acesso às cinco estações disponíveis de diferentes formas.

Confira abaixo os locais de entrada:
Para acesso à Estação da Lapa, o usuário deve ingressar unicamente pelo Terminal Rodoviário da Lapa;
Para acesso à Estação do Campo da Pólvora, deve ingressar pelos dois lados da Praça Dom Pedro II;
Para acesso à Estação de Brotas, deve ingressar pela passarela do Shopping Bela Vista e BR-324:
Para acesso à Estação do Retiro, deve ingressar pela Rua Baixa de Santo Antônio.

Horário
Conforme informado pela CCR, o metrô irá operar em Salvador, durante a fase assistida, de segunda a sexta-feira. Aos poucos, o sistema irá prolongar o horário de funcionamento. No mês de junho, o transporte irá atender a população das 12h às 16h; em julho das 10h às 16h; agosto das 9h às 16h; e em setembro, das 8h às 16h.

Histórico
O metrô de Salvador começou a ser construído no ano 2000 e deveria ter ficado pronto em 2003. A Linha 1 foi projetada para ter 12 quilômetros, ligando o centro de Salvador ao bairro de Pirajá, mas só 7,3 quilômetros estarão prontos até o início da Operação Assistida.

Em abril de 2013, o Governo da Bahia assumiu a gestão do metrô de Salvador, que até então, era da Prefeitura Municipal.

Mesmo com o início da operação, a Linha 1 do metrô não está concluída. O Governo da Bahia prevê ainda a entrega das estações de Bom Juá e Pirajá, que completam a Linha 1, em janeiro de 2015. Já a Linha 2, que vai até o Aeroporto Internacional de Salvador, deve ser finalizada até abril de 2017.

De acordo com o Governo da Bahia, ao todo, o Sistema Metroviário terá investimento de R$ 3,6 bilhões, sendo que R$ 1,4 bilhão da CCR, R$ 1,2 bilhão do Governo Federal e R$ e R$ 1 bilhão do Governo Estadual.

Por Henrique Mendes
Informações: G1 Bahia


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Cinco novos trens do Metrô de Salvador estão em fase de montagem em São Paulo

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Cinco novos trens do metrô de Salvador estão em fase de montagem na cidade de Araraquara, em São Paulo, na fábrica da Hyndai Rotem. São 20 novos vagões vindos da Coreia do Sul que serão montados antes de serem entregues.

O primeiro deles chegará à capital baiana ainda este ano e entrará em operação em 2016. Os trens vão reforçar a linha 1, que será ampliada com a inauguração das estações Pirajá e Bonocô, e também serão utilizados na linha 2, ainda em obras.

O governador Rui Costa, o secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, Carlos Martins, o presidente da Companhia de Trens da Bahia (CTB), Eduardo Copello, e o presidente do grupo CCR Metrô Bahia, Luís Valença, visitaram a fábrica da Hyndai Rotem, na última sexta-feira, para acompanhar a montagem.

Em uma postagem na rede social Facebook, o governador publicou uma imagem do trem e anunciou a chegada do equipamento. "Esse aí é um dos cinco novos trens do metrô que, brevemente, vão chegar a Salvador. Temos pressa porque as obras estão em ritmo acelerado", disse.

Bonocô
Na próxima sexta-feira, a estação Bonocô será inaugurada. É a sétima estação a entrar em funcionamento na cidade. Em dezembro, está programada a inauguração da estação Pirajá, a última da linha 1, que começa na Lapa e integra os primeiros 12 quilômetros do metrô de Salvador.

Segundo o secretário Carlos Martins, em nota enviada para a imprensa, o ritmo de montagem é rápido. "Pudemos acompanhar o processo pelo qual os trens são submetidos e ficamos satisfeitos em ver que o ritmo de montagem segue o das obras físicas, o que garante que em breve teremos novos trens reforçando a linha 1, que estará completa com as inaugurações das estações Bonocô e Pirajá. Além da linha 2, que já tem obras avançadas", afirmou Martins.

Com a inauguração da última estação, prevista para a terceira semana de dezembro, entrará em vigor a operação comercial e consequente cobrança da tarifa. O preço ainda não foi divulgado. Também não há definições sobre o sistema de integração do metrô com os ônibus de Salvador.

Informações: A Tarde Online


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Tarifa do metrô de Salvador deve ser de R$ 3

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

A Estação Pirajá, a última da Linha 1 do metrô de Salvador está pronta. Passa por testes de trafegabilidade e aguarda apenas uma decisão do governador Rui Costa para que possa ser inaugurada e integrar todo o sistema do metrô em operação, no trecho que começa pela Lapa e termina 12,5 quilômetros adiante, na BR-324, no bairro de Campinas de Pirajá.

Informações ainda não oficializadas pelo Governo do Estado definiram que a tarifa do sistema será a mesma cobrada pelos ônibus urbanos, de R$ 3. A decisão  teria sido acordada com representantes do Consórcio Integra (antigo Setps) formado por três grupos de empresas que operam o sistema de transportes coletivo em Salvador, Prefeitura, Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado (Sedur) e a própria empresa concessionária do metrô, a CCR.

Em nota no início da tarde, a Secretaria de Comunicação do Governo do Estado esclareceu que o valor da tarifa do metrô e o esquema de integração entre os diversos meios de transporte da capital baiana serão amplamente divulgados imediatamente após a definição dos últimos detalhes do início da operação comercial do sistema metroviário Salvador / Lauro de Freitas.

A Secom também não definiu a data da inauguração do terminal do Metrô em Pirajá, última etapa da Linha 1, e que está prevista para acontecer ainda este mês.

Tanto o secretário Fábio Mota, da Secretaria Municipal de Mobilidade  de Salvador(Semob), quanto o representante do Consórcio Integra, Jorge Castro, não quiseram se pronunciar a respeito, alegando que a condução de todo o processo é do Governo do Estado. Já a CCR informou, através de sua Assessoria de Comunicação que está pronta para operar por completo a Linha 1, e que não cabe a ela emitir qualquer nota antecipada sobre valor de tarifa e detalhes do sistema de integração com os ônibus.

Segundo informou a Assessoria de Comunicação do Metrô de Salvador, a estação final da Linha 1, no terminal Pirajá, está pronta e passa por testes, com os trens indo até ela mas sem transportar passageiros. Já a estação de transbordo de ônibus ainda está em obras e mesmo que não fique  pronta este mês, quando deverá ser inaugurada a do metrô, não será obstáculo para o funcionamento do metrô, uma vez que os acessos dos passageiros entre os dois terminais (passarelas) encontram-se prontos.

A CCR esclarece ainda que não pode definir como será feito o sistema de integração com o transporte urbano por ônibus e o metropolitano, no que se refere a quantidade de linhas, uma vez que isso cabe ao Governo do Estado. Contudo, esclarece que após a inauguração da Estação final da Linha 1, esta deverá passar por um período de operação assistida, para que haja tempo suficiente para possíveis ajustes e adaptação dos usuários à nova modalidade de transportes.

O Metrô de Salvador  é formado por duas linhas, com total de 41quilômetros de extensão e 23 estações. Na Linha 1, dos 17 quilômetros projetados, já foram construídos 12  estão prontos, entre a Estação da lapa e estação Pirajá. Nove está sendo operado com passageiros, até a Estação Bom Juá, na BR-324. Outros cinco quilômetros estão previstos na continuidade da linha que vai da Estação Pirajá até a entrada do Bairro de Águas Claras, também na BR-324, e cujo projeto  está sendo elaborado.

A Linha 2, que se inicia no Acesso Norte,  quando concluída, terá 23 quilômetros de extensão e 13 estações. O término da obra está previsto para o segundo semestre de 2017. Essa linha deverá ser operacionalizada em 2017 até a Estação Aeroporto, e à exemplo da  Linha 1, terá uma extensão que irá até Lauro de Freitas.

Vereadores cobram definição
Na última quinta-feira desta semana a Comissão de Transportes da Câmara dos vereadores realizou uma audiência pública justamente para debater a questão da cobrança de tarifa do sistema de metrô e como será feito o processo de integração por ônibus urbano e metropolitano.

Os vereadores questionaram a exclusão da Câmara das discussões que vêm sendo realizadas entre a Prefeitura, CCR (concessionária que opera o metrô), empresas de ônibus e o Governo do Estado, no processo de debate para a se definir o valor da tarifa.  O presidente do colegiado, Euvaldo Jorge (PP), o vice-presidente, Pedrinho Pepê (PMDB), além de Arnando Lessa bradaram por causa da falta de informações mais detalhadas sobre a tarifa.

Reunião
O vice-presidente da Comissão, vereador Pedrinho Pepe, explicou que tem sido cobrado sobre o papel da comissão nas discussões sobre o metrô. 

“A população quer se planejar, saber quanto e quando vai pagar pela tarifa e não temos uma resposta sequer, porque não somos chamados para discutir e porque as informações não nos são repassadas”, desabafou. 

“E mais constrangedor é saber que a Comissão de Transporte da Câmara tem plena legitimidade para participar das discussões”, completou.

Na próxima segunda-feira os vereadores que integram a comissão de Transporte da Câmara vão definir a ida da comissão à Secretaria de Desenvolvimento Urbano do estado (Sedur), que é o quem responde pela administração do metrô. “Vamos cobrar uma definição para que possamos dar uma satisfação à população”, disse Pepe.

Por Adilson Fonsêca
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Governo da Bahia não vai mexer nos trens do metrô antes de licitação

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Nas estações de trens do metrô de Salvador não há trabalhadores para pôr fim às obras que se arrastam há 14 anos. Hoje, apenas vigilantes tomam conta do patrimônio que já tem muito mato acumulado e poeira. 

Esse cenário deve permanecer assim pelo menos até setembro, mesmo tendo sido anunciada em 5 de abril a transferência da gestão do sistema metroviário da capital para o governo do estado. Essa previsão é da Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Sedur) que é responsável pelos projetos de mobilidade, incluindo o metrô. 

Segundo o chefe de gabinete da Sedur, Eduardo Copello, para que os trens comecem a funcionar é necessário ainda que seja cumprida uma série de intervenções e avaliações em todo sistema. Mas isso só deve ser feito pela empresa que vencer a licitação para construção e operação do metrô, que terá o edital publicado amanhã.

“Hoje, temos o trecho da Lapa ao Acesso Norte com uma construção concluída, mas que ainda não tem condições de operar. Não existe, por exemplo, sistemas de bilhetagem e os próprios trens precisam passar por uma revitalização, porque estão muito tempo parados”, explicou.


O cronograma do governo do estado prevê a assinatura do contrato com a empresa vencedora da licitação no final de setembro, com o início imediato dos trabalhos. “A racionalidade indica que as intervenções sejam feitas pelo próprio concessionário, que vai ser contratado através da licitação de parceria público privada para operar”, diz Copello, destacando que a licitação prevê uma concessão de 30 anos. 

Transferência
O processo de transferência da gestão do metrô da prefeitura para o estado ainda não foi concluído. “Não temos o conhecimento de como vamos receber o sistema, porque ainda não recebemos. Temos apenas informações de reuniões com a prefeitura. Ainda há pendente a transferência das ações para ocorrer a transferência da gestão”, explica Copello. De acordo com a Secretaria Municipal de Urbanismo e Transporte, isso acontecerá hoje. 

Entretanto, a Casa Civil do Estado da Bahia afirmou ontem, através de sua assessoria, que foi concluída uma auditoria na CTS – feita pela empresa Audicont Auditores e Consultores – para identificar os passivos e ativos da empresa antes do estado assumir a gestão. A Casa Civil, porém, informou que não vai divulgar detalhes do resultado do estudo. 

O edital da licitação será detalhado amanhã, às 9h, no Hotel Pestana, em Salvador. “Está previsto que o concessionário faça a conclusão da linha 1 até Pirajá e a implantação da linha 2 até Lauro de Freitas. Incluímos também a obrigatoriedade da empresa de apresentar estudos detalhados e completos para extensão da linha 1 até a região de Cajazeiras”, detalhou Copello. 

Depois do lançamento do edital, empresas interessadas devem apresentar propostas, que serão analisadas por uma comissão do governo estadual. Serão avaliados os aspéctos técnicos e financeiros das propostas. 

“O momento de decisão será feito em sessão aberta na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), onde os interessados que atenderem os requisitos do edital farão seus lances em viva voz e é onde temos a vontade que se tenha uma disputa para o valor máximo da operação”, disse Cícero Monteiro, secretário da Sedur. A sessão será em agosto. 

Monteiro, porém, não informou qual será o valor exigido no edital para a concessão do sistema. “Não podemos dizer ainda os valores. Faz parte da licitação a isonomia das informações”. 

Operação
Para que haja o início da operação da linha 1 do metrô – da Lapa ao Retiro, que tem previsão de ser entregue à população antes da Copa do Mundo de 2014 – os 24 trens precisam ser avaliados. 

“Você tem equipamentos que estão a pelo menos quatro anos parados. Eles precisam ser revisados e revitalizados. Depois, tem a etapa de comissionamento, quando se ajusta os equipamentos à condição operacional do metrô de Salvador”, explica Copello. 

Somente depois de cumpridas as fases de teste que o sistema será liberado para uso. No dia 22 de abril, o CORREIO percorreu as estações e observou que os trilhos estão enferrujados, os trens com poeira e mato crescendo infiltrado nas  paredes. Os trens foram comprados pelo governo do estado  e entregues em 2008 e 2009 à gestão do ex-prefeito João Henrique (PP). 

Os futuros gestores do metrô podem não falar português. Quando anunciou a criação da linha 2, o governo do estado fez eventos para  atração de investidores na Espanha, Emirados Árabes e em países da Ásia. “Recebemos inúmeros questionamentos que demonstram o interesse de várias empresas, tanto nacionais quanto de empresas do exterior, principalmente asiáticos, como da Coreia. Os coreanos têm muitas empresas nessa área”, disse Copello, referindo-se a audiências públicas realizadas após eventos no exterior.

CTS opera com déficit de R$ 5 milhões por mês
Ao assumir a Companhia de Transporte de Salvador (CTS), o governo do estado recebe uma empresa com déficit mensal de  que R$ 5 milhões mensais, segundo informou ontem o atual presidente da CTS, Jorge Khoury. “Havia um déficit de R$ 2 milhões da gestão passada. Esse débito cresceu porque este ano terminou o contrato da CTS com a CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos), que representava um incremento de R$ 1,5 milhão por mês. 

Como isso foi perdido no orçamento e os débitos aumentaram, hoje soma-se R$ 5 milhões”, detalhou. Os funcionários da CTS estão em greve e os trens que ligam a Calçada ao Subúrbio estão com as atividades paradas. “Desde o dia 22 de abril, quando foi assinado o acordo da transferência entre o governador Jaques Wagner e o prefeito ACM Neto, que a responsabilidade da gestão do sistema já é do governo, segundo consta na clausula 3 do 2º parágrafo do acordo. Por isso, os salários são de responsabilidade do estado”, disse Khoury. 

Tanto a Sedur quanto a Casa Civil do Governo do Estado dizem que a transferência ainda não aconteceu formalmente e, por isso, não iriam se pronunciar. Além do débito, segundo Khoury, o governo estadual vai receber um patrimônio de R$ 2,5 bilhões. “Nesse montante estão incluídos cerca de R$ 800 milhões de patrimônio da empresa, além de áreas que foram desapropriadas para a instalação do metrô e a desoneração de impostos. Nisso ainda se somam R$ 283 milhões que estão em caixa para execução das obras”, completou o gestor. 

O ex-secretário da fazenda do estado, Carlos Martins, vai assumir a CTS quando ela passar para a gestão estadual e diz ainda não saber a situação da empresa. “Ainda não sabemos ao certo como vamos receber a CTS. O que sei é que são 129 funcionários contratados e outros 29 comissionados, que terão a permanência avaliada”.

Investigações sobre irregularidades estão paradas
As investigações que apuram denúncias de irregularidades na construção do metrô estão sem decisão. O Tribunal de Contas da União (TCU), em janeiro deste ano, identificou superfaturamento de R$ 166 milhões na obra. O TCU determinou a elaboração de orçamento detalhado por parte da CTS e do Consórcio Metrosal, responsável pelo que foi construído até agora.

O caso está sendo analisado pelo ministro do TCU Augusto Cavalcanti. Outra investigação é comandada pelo Ministério Público Federal, que move ação de improbidade administrativa contra o Metrosal. Desde 29 de janeiro deste ano, o MPF tenta reverter decisão do  desembargador Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal,  que impede o andamento da investigação por suspeita de  irregularidade na obtenção de provas. O Metrosal  foi procurado, mas nenhum representante foi localizado para falar sobre as apurações.

Por Jorge Gauthier
Informações: Correio 24 Horas
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Novas obras do Metrô de Salvador devem começar no segundo semestre deste ano

sexta-feira, 8 de março de 2013

A longa história do metrô de Salvador pode ganhar mais um capítulo neste ano. O primeiro trecho da Linha 1 (Estação da Lapa-Estação Acesso Norte/Rótula do Abacaxi), que já está com trilhos prontos e as estações equipadas para começar a funcionar, está sendo alvo de uma negociação, segundo a Assessoria Geral de Comunicação (AGECOM), entre a Prefeitura, responsável pelo trecho, e o Governo do Estado, para a transferência de sua gestão para a esfera estadual. 

Como parte das negociações do metrô, também está sendo negociada a administração das estações de transbordo de Salvador, sob responsabilidade da esfera municipal. Ainda não há definição se a administração das estações continuará com a Prefeitura ou passará a ser de responsabilidade do Estado, mas há possibilidade de que algumas das estações tenham a administração transferida.

Testes do trem do metrô

Já o segundo trecho da Linha 1 (Estação Acesso Norte-Estação Pirajá) e a Linha 2, que vai Bonocô, em Salvador, a Lauro de Freitas, atravessando a Paralela, possuem um prazo para o início das obras. De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Sedur), a previsão é de que as obras comecem no segundo semestre desse ano, com prazo de implementação de 36 meses, incluindo a Linha 1 até Pirajá com entregas parciais ao longo deste prazo. As obras serão feitas através de Parceria Público-Privada (PPP).

Ou seja, a Linha 2 do metrô, idealizada para dar suporte à mobilidade urbana nos futuros eventos esportivos em Salvador, especialmente a Copa do Mundo 2014, só deve ficar pronta depois do mundial. Ela terá 24,2 quilômetros e 13 estações, incluindo o Aeroporto.

Exemplo do projeto de estação para a Linha 2

A secretaria também informou que a implantação do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas encontra-se com processo para licitação em andamento, sendo finalizados acordos para a conclusão do Edital de Licitação. O sistema é formado pelas duas linhas do metrô (Lapa-Pirajá e Bonocô-Lauro de Freitas) e tornou-se oficialmente parte das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) através de um decreto publicado no Diário Oficial da União do dia 14 de setembro do ano passado. 

Os recursos para a implantação do Sistema são da ordem de R$ 3,5 bilhões, sendo R$ 1 bilhão oriundo de captação de recursos junto ao Governo Federal pelo PAC Mobilidade Grandes Cidades, R$ 600 milhões através de financiamento ao Governo do Estado com recursos do FGTS, R$ 283 milhões do saldo do Convênio do Governo Federal com o município de Salvador, previsto para a Linha 1, além do investimento da iniciativa privada, uma vez que se trata de uma Parceria Público Privada e a contrapartida do Estado, cujos valores serão definidos no processo concorrencial da licitação.

Quando finalizado, o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas terá 36,4 quilômetros de extensão, 20 estações, 30 composições de quatro vagões e também contará com terminais de integração Ônibus-Metrô. Com  velocidade comercial de 36 km/h, a expectativa é de que o trajeto de ida e volta, incluindo paradas e manobras, seja de 40 minutos na Linha 1 e de uma hora, 33 minutos e 20 segundos na Linha 2.

Projeto com as duas linhas do metrô

Quem desejar ir da Estação da Lapa até as proximidades da Insinuante, em Lauro de Freitas, deverá fazer o percurso em apenas 46 minutos, incluindo o tempo de manobra para retornar, segundo estima a Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Sedur). Hoje, quem costuma fazer este percurso de ônibus e no horário de pico, geralmente gasta em torno de duas horas. 

A promessa de um metrô na capital baiana começou em 1999, o ano do projeto. As obras começaram no ano seguinte, sob responsabilidade do Consórcio Metrosal (Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Siemens), mas até hoje os soteropolitanos aguardam a chegada do grande dia da inauguração, com uma sensação de que, na prática, o primeiro trecho tem um percurso muito curto, o que levou ao apelido de "metrô calça curta".




Esta longa história já foi alvo do quadro 'Proteste Já', do programa CQC, e motivo de piada na série 'A Grande Família'. Durante todos esses anos, a construção do metrô em Salvador já foi suspensa várias vezes, inclusive por denúncias feitas pelo Tribunal de Contas da União e Ministério Público Federal. Os trens foram adquiridos em 2008 e, até agora, só foram vistos funcionando em testes feitos pela Prefeitura, inclusive em um vídeo, que pode ser conferido abaixo.

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Conheça as obras e projetos que prometem melhorar a mobilidade urbana em Salvador

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Em Salvador, um dos maiores problemas enfrentados pela população é, sem dúvidas, a mobilidade urbana. Seja de carro, de moto, de bicicleta ou de ônibus, os soteropolitanos passaram a conviver quase que diariamente com grandes engarrafamentos a qualquer hora, ruas emburacadas, sinaleiras quebradas, imprudências no trânsito e acidentes.
A avenida Paralela é uma das vias mais complicadas

Com o objetivo de dar maior fluidez ao trânsito na capital baiana e, ao menos, minimizar os grandes congestionamentos, alguns projetos para a mobilidade urbana em Salvador estão em andamento, a exemplo da histórica Linha 1 do metrô. Outros ainda estão no papel, como a Linha Viva. O iBahia listou os planos e obras para a Salvador do futuro, um dos principais desafios do novo prefeito.

Ainda nesta semana, os internautas poderão conferir como está a mobilidade urbana em Salvador na prática. Será divulgado o resultado final do Desafio Mobilidade iBahia. Em pleno engarrafamento de 18h, réporteres e editores do iBahia foram às ruas na última sexta-feira (14) e fizeram o percurso da Federação ao Iguatemi. Moto, ônibus, carro, bicicleta e pernas-pra-que-te-quero, quem chegou primeiro? 

Via Expressa

Quando for completamente construída, a Via Expressa Baía de Todos os Santos vai ligar o Porto de Salvador à BR-324, passando pelas regiões de Água de Meninos, Ladeira do Canto da Cruz, Estrada da Rainha, Largo Dois Leões, Avenida Heitor Dias, Rótula do Abacaxi, Ladeira do Cabula e Acesso Norte. As obras, iniciadas em março de 2009, têm deixado o trânsito intenso nas regiões onde a via está sendo construída, mas prometem facilitar a vida dos motoristas e dar mais fluidez ao fluxo de veículos.
Obras da Via Expressa
A via, que terá extensão de 4.297 metros, é fruto de um convênio firmado entre o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT)/Ministério dos Transportes com o Governo do Estado da Bahia, por meio das Secretarias de Desenvolvimento Urbano e Infraestrutura, com interveniência da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder). O investimento é da ordem de R$ 400 milhões.

O projeto ainda inclui a construção de viadutos e túneis em todo o percurso. Segundo a Conder, 76% da obra já foi executada e a expectativa é de que, até o final deste ano, os soteropolitanos possam fazer o trajeto entre a BR-324 e a Baixa de Quintas. Apesar dos atrasos e de problemas técnicos, a previsão para conclusão total da via é o primeiro semestre de 2013.

Projeto da Via Expressa
Atualmente, de acordo com a companhia, estão em andamento as obras de cinco das sete frentes, o trecho compreendido entre a Av. Heitor Dias e a Estrada da Rainha, onde acontece a demolição de edificações, travessias e limpeza da área, além dos trabalhos no canal do rio das Tripas. As frentes em execução são a do Porto de Salvador, da Av. Heitor Barros Dias/Barros Reis, do Dois Leões e da Baixa de Quintas. As frentes da Ladeira do Cabula e da Rótula do Abacaxi já estão em operação.
Já a frente da Estrada da Rainha está na fase inicial, sendo executada a demolição de imóveis. No final de julho, esta via, que liga a Baixa de Quintas à Lapinha, foi interditada pela Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador). Segundo a Conder, as 116 famílias tiveram seus imóveis desapropriados na Estrada da Rainha foram contempladas pelo Programa Minha Casa, Minha Vida.

Linha Viva

O projeto da Linha Viva é composto por uma via expressa paralela à Avenida Luís Viana Filho, com 20 quilômetros de extensão. A nova via, que vai utilizar a faixa de segurança da linha de transmissão da Chesf, ligará o Acesso Norte ao Aeroporto Internacional de Salvador.
A via promete melhorar a mobilidade na capital baiana, uma vez que serão necessário 15 sminutos para que seja percorrida. No Diário Oficial do Município de 31 de julho deste ano, a Prefeitura publicou um decreto que declara imóveis localizados em uma área de 4.643.801,00m² como de utilidade pública, a qual é destinada à implantação da Linha Viva. No dia 1º de agosto, o Executivo Municipal informou em nota que o projeto básico está em fase de finalização.

Metrô*

A promessa de um metrô na capital baiana começou em 1999, o ano do projeto. As obras começaram no ano seguinte, sob responsabilidade do Consórcio Metrosal (Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Siemens), mas até hoje os soteropolitanos aguardam a chegada do grande dia da inauguração, com uma sensação de que, na prática, o primeiro trecho tem um percurso muito curto, o que levou ao apelido de "metrô calça curta".

Esta longa história já foi alvo do quadro 'Proteste Já', do programa CQC, e motivo de piada na série 'A Grande Família'. Durante todos esses anos, a construção do metrô em Salvador já foi suspensa várias vezes, inclusive por denúncias feitas pelo Tribunal de Contas da União e Ministério Público Federal. Os trens foram adquiridos em 2008 e, até agora, só foram vistos funcionando em testes feitos pela Prefeitura, inclusive em um vídeo.

Trem do metrô sendo testado
A Linha 1 do metrô é composta por dois trechos. O primeiro, que vai da Estação da Lapa até a Estação Acesso Norte/Rótula do Abacaxi, já está com os trilhos prontos e as estações equipadas para começar a funcionar. A Companhia de Transportes de Salvador (CTS), órgão vinculado Secretaria Municipal de Transportes e Infraestrutura (Setin), é responsável por este trecho.

Segundo o Correio*, o prefeito João Henrique prometeu que metrô estaria funcionando até o dia 1º de setembro, o que não foi cumprido. Um novo prazo para a inauguração deste trecho já concluído está comprometido, pois as seis empresas que analisaram um edital de licitação aberto em julho pela Prefeitura, que procurava alguma companhia para colocar os trens para funcionar recusaram o contrato. A recusa foi encarada pelo prefeito como um boicote para o metrô não sair e disse "estão com medo de João Henrique em 2014".

Já o segundo trecho da Linha 1, correspondente ao percurso entre a Estação Acesso Norte à Estação Pirajá e considerada uma ampliação desta linha, foi integrado ao projeto de implantação da Linha 2, que vai da Bonocô, em Salvador, a Lauro de Freitas, atravessando a Paralela. As obras serão feitas através de Parceria Público-Privada (PPP).

Idealizada para dar suporte à mobilidade urbana nos futuros eventos esportivos em Salvador, especialmente a Copa do Mundo 2014, a linha 2 do metrô terá 24,2 quilômetros e 13 estações, incluindo o Aeroporto. Entretanto, as obras só devem começar no início do ano que vem e este trecho não deverá funcionar completamente até o Mundial.

Exemplo do projeto de estação para a Linha 2
As duas linhas do metrô (Lapa-Pirajá e Bonocô-Lauro de Freitas) compõem o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas que, através de um decreto publicado no Diário Oficial da União da última sexta-feira (14), tornou-se oficialmente parte das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), as quais serão executadas por meio de transferência obrigatória. Para as obras de ampliação da linha 1 e de implantação da linha 2, está previsto o investimento de R$ 3,5 bilhões, por meio de uma Parceira Público-Privada. Deste total, R$ 1 bilhão será proveniente do Orçamento Geral da União (OGU).

Até a próxima quinta-feira (20), o anteprojeto do sistema metroviário estará disponível para consulta pública através do site www.sedur.ba.gov.br/metro. Após este período, as contribuições serão analisadas, visando o lançamento do Edital de Licitação, que está previsto para o final de outubro deste ano.

Projeto com as duas linhas do metrô
O contrato terá duração total de 30 anos, divididos em três para as obras e 27 para a operação do sistema. O início das obras deverá ser imediato e a construção será dividida em duas etapas. A primeira, que corresponde a Linha 1 até Pirajá e três estações da Linha 2, até a região do Iguatemi, tem entrega prevista para 18 meses. Já a segunda, que conclui o trajeto até Lauro de Freitas, deverá ser executada em mais 18 meses e também inclui a duplicação das avenidas Orlando Gomes e Pinto de Aguiar e a construção de quatro viadutos.

Chegada dos primeiros trens do metrô no Porto de Salvador em 2008
Quando finalizado, o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas terá 36,4 quilômetros de extensão, 20 estações, 30 composições de quatro vagões e também contará com terminais de integração Ônibus-Metrô. Com  velocidade comercial de 36 km/h, a expectativa é de que o trajeto de ida e volta, incluindo paradas e manobras, seja de 40 minutos na Linha 1 e de uma hora, 33 minutos e 20 segundos na Linha 2.


Quem desejar ir da Estação da Lapa até as proximidades da Insinuante, em Lauro de Freitas, deverá fazer o percurso em apenas 46 minutos, incluindo o tempo de manobra para retornar, segundo estima a Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Sedur). Hoje, quem costuma fazer este percurso de ônibus e no horário de pico, geralmente gasta em torno de duas horas.


*Com informações do jornal Correio* e do Correio 24h


Reforma da Estação da Lapa

A Estação Clériston Andrade, mais conhecida como Estação da Lapa, está sendo reformada, com o objetivo de melhorar a qualidade do serviço prestado à população soteropolitana. As obras de melhoria do local estão sendo realizadas pela Superintendência de Conservação e Obras de Públicas (Sucop), órgão vinculado à Secretaria de Transportes e Infraestrutura (Setin). Já a reforma das escadas rolantes e da estrutura da estação são de responsabilidade da Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador).
A Estação da Lapa é a maior estação de ônibus de Salvador
A reforma inclui a construção de novos banheiros no subsolo da Estação, a reforma dos banheiros existentes na parte superior, a impermeabilização da cobertura da estação, a troca do piso do terminal de passageiros e a manutenção dos cabos de aço que dão sustentação à cobertura e ao viaduto de acesso da estação. Também está no projeto o remanejamento dos permissionários da estação para novos boxes que serão construídos, a revisão do sistema de drenagem e a pintura total.


Segundo a Sucop, o novo banheiro do subsolo foi construído e parte da drenagem e da impermeabilização da cobertura foi executada. Atualmente, a impermeabilização da laje e alguns detalhes do banheiro estão sendo finalizados.
Planos para o futuro
O projeto está sendo reavaliado pela Prefeitura, com o intuito de realinhar as necessidades da estação com o orçamento do município. Depois do novo estudo, será elaborado o novo cronograma de trabalhos para dar continuidade às obras. O investimento total é de R$5 milhões, provenientes da Prefeitura.


Cerca de 460 mil passageiros passam por dia pela Estação da Lapa, que ocupa 150 mil metros quadrados, sendo 30 mil metros quadrados de área construída. O terminal oferece 88 linhas e a frota é composta por 482 ônibus.


Passarelas

O planejamento da mobilidade urbana não deve se restringir aos veículos, deve incluir também os pedestres. Construir passarelas, faixas de pedestres, calçadas e sinalização, por exemplo, é um desafio para Salvador.

As passarelas, além de investirem na segurança dos pedestres, também podem contribuir para o fluxo de veículos. Quem costumava passar pelo Estádio de Pituaçu em dias de jogo, por exemplo, enfrentava um longo engarrafamento, devido ao grande fluxo de torcedores atravessando a av. Paralela. No clássico BaVi do dia 13 de maio, a passarela de Pituaçu, que interliga o estádio ao Centro Administrativo da Bahia, pôde ser inaugurada pelos soteropolitanos, melhorando o trânsito da região.


Apesar de já estar sendo utilizada pela população, a passarela ainda não foi finalizada e sua construção está atrasada. Depois que a cobertura foi instalada, o projeto está em fase de conclusão, segundo a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), órgão responsável pela execução das obras. O investimento é da ordem de R$ 12 milhões do Governo Federal, por meio do Orçamento Geral da União e contrapartida do Governo do Estado.

Passarela de Pituaçu, com a cobertura instalada
O equipamento tem seis rampas de acesso, 272 metros de extensão no seu eixo central (sobre as pistas da av. Paralela) e seis metros de largura, quase três vezes maior do que o padrão (2,20 metros). Ele foi projetado para atender o fluxo estimado em 16 mil pessoas nos dias de jogos de maior apelo de público, durante o intervalo de uma hora e meia após o término dos eventos.

Passarela de São Cristovão


Em março deste ano, os soteropolitanos passaram a contar com outra passarela: a de São Cristóvão. Com 168 metros de comprimento e 2.60 metros de largura, este equipamento foi construído pela Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra), por meio do Departamento de Infraestrutura de Transporte da Bahia (Derba). O investimento foi de R$ 2,5 milhões.

Fonte: iBahia.com

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