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Urbes anuncia instalação de bilheterias de autoatendimento nos terminais Santo Antônio e São Paulo

segunda-feira, 25 de abril de 2022

A Prefeitura de Sorocaba, por meio da Urbes – Trânsito e Transportes, finaliza os procedimentos para instalação de, ao todo, 17 bilheterias de autoatendimento nos Terminais Santo Antônio (TSA) e São Paulo (TSP). Os dez primeiros dispositivos, em fase de teste, começarão a operar na quarta-feira (27), sendo cinco em cada um dos dois terminais.


“A Urbes vem tomando providências no sentido de diminuir o tempo de atendimento nas bilheterias dos terminais, reforçando o número de atendentes nos horários de maior demanda e, mais do que isso, já está configurando as máquinas para início do autoatendimento na compra de passes. O objetivo é a qualidade do atendimento, sempre ligado ao que há de mais moderno no mercado”, aponta o diretor-presidente da Urbes, Sérgio Barreto.

A Urbes prevê que as máquinas comecem a ser instaladas no início da próxima semana, como mais uma alternativa aos usuários do transporte público. “A medida contribuirá para dar mais agilidade na aquisição do bilhete. Quem preferir também terá a opção de comprar nos guiches da Urbes”, complementa.

Vans e novo site

Outras duas medidas ainda estão sendo providenciadas pela Urbes, para agilizar a compra de bilhetes pelo usuário do transporte público na cidade e igualmente entrarão em funcionamento, em breve.

Uma delas será disponibilizar duas vans, com equipe de venda de bilhetes. Esses veículos funcionarão como unidades volantes e serão direcionadas a pontos ou terminais em que for constatado aumento da demanda na aquisição de passagens. A previsão é que esse serviço esteja disponível dentro de uma semana.

Mais uma ação da Urbes será a modernização do seu site, a fim de providenciar também a compra de bilhetes, via cartão de crédito ou débito. “O site será todo redesenhado, focado em serviços à população, e deve ficar pronto em até dois meses. Porém, antes mesmo disso, em menos de 30 dias, já devemos possibilitar esse tipo de compra no site atual”. Assim, o usuário poderá comprar o bilhete de qualquer lugar onde esteja, seja em casa, no trabalho ou, mesmo, na rua, tudo pelo celular, inclusive”, adianta o diretor-presidente da Urbes.

A empresa lembra, ainda, que mantém 160 postos credenciaos de venda de bilhetes, espalhados por todas as regiões da cidade, e que planeja ampliar essa rede.

Ainda, outra alternativa é que os usuários das linhas operadas pelas concessionárias BRT e Consor comprem os passes via aplicativo Cittamobi, baixado diretamente no celular. A Urbes já realiza estudos para estender a utilização desse aplicativo também aos usuários das linhas operadas pela empresa City, integrando todo o sistema.

Melhorias nas linhas de ônibus

Desde o início deste ano, todas as linhas do transporte coletivo são monitoradas diariamente e em período integral, pelas equipes das três operadoras responsáveis, ConSor, City e BRT Sorocaba, além da Urbes – Trânsito e Transportes. Inicialmente, a intervenção operacional, se necessário, ocorre por meio da inserção de viagens adicionais (extras) e, mantendo-se a procura por parte dos passageiros, essas viagens adicionais permanecem definitivamente na programação daquela determinada linha.

Os ajustes dinâmicos na programação horária de várias linhas do sistema ocorrem como forma de manter a regularidade entre as viagens e otimizar a distribuição do fluxo, evitando viagens lotadas. No entanto, quando alguma situação de lotação é registrada, imediatamente são inseridas viagens extras, até que uma nova programação readequada seja viabilizada para aquela linha.

Com isso, já foram realizadas alterações e melhorias em diversas linhas, como: (03) Nova Esperança; (05) Vila Carvalho / Vila Fiori; (06) Barcelona; (10) Senac; (14) Santa Rosália; (25) Itavuvu; (T30) Brigadeiro Tobias; (T31) Cajuru; (45) Retiro São João; (47) Barcelona; (52) Cidade Universitária; (55) Rodrigo; (65) Campolim; (66) Ipatinga; (68) Sol Nascente; (110) Vitória Régia; (T140) Terminal Santo Antônio / Terminal Vitória Régia; (D200) Norte x Sul; (303) Interbairros 3 e (307) Interbairros 7.

Em geral, informa a Urbes, os grandes fluxos são registrados nas linhas que atendem aos principais corredores do transporte público, isto é, as principais avenidas da cidade. Quanto ao movimento de passageiros, há registro de maior utilização nos períodos de pagamento/vale ou datas que antecedem e sucedem feriados.

Quanto a atrasos ou lotações, quando ocorrem, podem ser provocados, ainda, por ocorrências adversas à operação, como, por exemplo, acidentes de trânsito e veículos de passeio parados na rua por alguma falha técnica.

Frota de ônibus continua crescendo

As operadoras do transporte público em Sorocaba continuam adquirindo novos ônibus zero quilômetro para compor as frotas e, com isso, atender às necessidades de viagens, sempre com mais comodidade e conforto. Os veículos estão sendo substituídos por outros mais modernos e tecnológicos, equipados com ar-condicionado, rede de internet sem fio e entrada USB para carregamento de celular e eletrônicos, além de serem mais espaçosos e oferecerem maior capacidade de passageiros. Até início de maio, ainda mais novos e maiores ônibus serão incorporados ao sistema, para melhorias das linhas, tais como as que atendem à Zona Industrial do Éden e Cajuru.

O município de Sorocaba opera, hoje, com 100% da frota do transporte coletivo. Atualmente, são 371 ônibus em operação, sendo 31 articulados e 29 superarticulados, com capacidade de transporte para até 660.671 passageiros/dia útil, bem acima da demanda (mais de quatro vezes maior), que é de 155 mil passageiros/dia útil, em média. São 118 linhas operantes e 2.425.230 viagens/ano.

Em 2020, ano de início da pandemia, eram 300 veículos em operação, em 109 linhas e 1.794.961 viagens/ano. Ou seja, atualmente, a demanda é menor para uma capacidade de atendimento da frota bem maior, sempre como forma de evitar aglomerações.

Informações: Prefeitura de Porto Alegre
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Em Minas, Sete Munícipios tem uma das tarifas de ônibus mais caras do Brasil

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Sete municípios mineiros têm tarifas de transporte coletivo entre as mais caras do país, na comparação com as capitais brasileiras. Contagem, Belo Horizonte, Betim, Ipatinga, Timóteo, Coronel Fabriciano e Uberlândia apresentam valores entre R$ 2,40 e R$ 2,55, superiores às tarifas de capitais como Florianópolis, Curitiba e Brasília.

A passagem mais cara de Minas Gerais é de Contagem, R$ 2,55. A Transcon justifica o preço em função dos investimentos no quadro de funcionários, aumento da frota, criação de novas linhas e adaptação dos ônibus para portadores de deficiência física.

Já Belo Horizonte e Betim reajustaram a tarifa, recentemente, para R$ 2,45. Em BH, a sétima tarifa mais cara entre as capitais do Brasil, a BHTrans argumenta que a passagem de ônibus teve um índice de reajuste médio de 6,5%, valor acumulado nos últimos dois anos. Neste mesmo período, a variação do INPC foi de 10,5%, e o salário mínimo teve um aumento de 22,9%, índices superiores ao reajuste das tarifas.

Conforme o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (STTRBH), os reajustes em BH são feitos com base em índices da Fundação Getúlio Vargas. A passagem não foi reajustada no ano passado, pois não houve alteração dos custos. Para reduzir os preços seria necessário desonerar as tarifas.

A Prefeitura de Betim justifica o valor alto da tarifa pelo fato de o índice de passageiros por quilômetro (IPK), usado como referência no cálculo de reajustes, é próximo de um, o que encarece os custos operacionais.

No Vale do Aço, as três principais cidades da região, Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo, cobram tarifa de R$ 2,40. Conforme a assessoria de Imprensa da Saritur, proprietária da Autotrans, empresa que tem a concessão nos três municípios, o preço da passagem é alto em função do alto custo de vida local, do alto índice de gratuidade e da carga tributária elevada.

Em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, de acordo com o secretário de Trânsito e Transportes, Paulo Sérgio Ferreira, o valor da passagem é de R$ 2,40, porem, é uma tarifa integrada. “O usuário pode pegar muitos ônibus pagando somente um bilhete.

Além disso, temos uma das frotas mais novas do Brasil, com média de 1,5 ano, e todos os veículos são adaptados para deficientes físicos. Mesmo com o reajuste deste ano e de 2010, o percentual ficou abaixo da taxa inflacionária. Se for comparar esses pontos e o serviço prestado, nossa tarifa é muito barata”, garante.

O superintendente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Marcos Pimentel Bicalho, diz que o valor da tarifa varia de cidade para cidade, pois diversos fatores influenciam o preço final da passagem. “São particularidades de cada região. Custo, manutenção e idade da frota, salários dos funcionários, custo de vida, impostos, entre outros.
Entretanto, muitos municípios sequer sabem quanto custa o transporte público e só reajustam a tarifa quando os vizinhos aumentam”, enfatiza. Marcos Pimentel Bicalho ressalta que a ANTP desenvolveu um projeto de lei para reduzir a carga tributária que incide no transporte urbano. “A proposta está para ser votada no Senado. É necessário que exista um esforço mútuo de todas as esferas do poder público. Não adianta a União reduzir o imposto sobre o diesel, por exemplo, se o município aumentar outra taxa”, afirma o superintendente.

Corte de tributos é alternativa
Fortaleza, capital do Ceará, com 2.505.552 habitantes, pratica a menor tarifa de ônibus coletivos municipais entre as capitais brasileiras, no valor de R$ 1,80. O preço só é possível graças a reduções de impostos.

Segundo o presidente da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Ademar Gondin, para evitar os reajustes, as negociações foram direcionadas para a redução dos tributos. “Antes, os aumentos eram praticamente anuais. Decidimos, então, reduzir os valores do ISS (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) de 4% para 2% e zerar a taxa de gerenciamento, que era de 3%. Em nova negociação, conseguimos reduzir em 50% o ICMS sobre o óleo diesel”.

Com a queda das taxas tributárias, o passageiro do transporte público de Fortaleza ainda ganhou a redução da tarifa para R$ 1,20 em todos os domingos do ano, aniversário da cidade, comemorado dia 13 de abril, e dias 31 de dezembro e 1º de janeiro. Atualmente, Fortaleza tem uma frota de 1.755 veículos. O preço pago por quilômetro rodado é de R$ 3.

Ademar lembra que a redução tributária trouxe benefícios. “Percebemos que o transporte é um meio para a economia e não um fim. O transporte público é um serviço social. Não se gera renda durante o trajeto, e sim no destino final do usuário. Com a redução, aumentamos em 20% o número de pessoas transportadas, atualmente, em 1,3 milhão de pessoas por dia”, enfatiza.

O presidente da Etufor garante que ainda há uma grande parcela da população que não tem acesso ao transporte público. “Estamos buscando a isenção de tributos federais para ampliar os serviços existentes e manter o preço atual, ou, quem sabe, até reduzir. Em função desta experiência, recebemos visitas de representantes de várias empresas operadoras e de cidades para ver como funciona nosso projeto. Mesmo com preços baixos, estamos renovando nossa frota”.

Reajuste sem melhorias

Os aumentos das tarifas de ônibus deixaram muitos passageiros descontentes. Em Belo Horizonte, a medida desencadeou até um protesto de estudantes, no último dia 3 de fevereiro, na Praça 7, Centro da cidade.

Segundo o presidente da Associação Metropolitana dos Estudantes Secundaristas da Grande Belo Horizonte (Ames), Gladson Reis, o objetivo da manifestação era pedir uma auditoria nas empresas de ônibus para analisar seus faturamentos.

Os manifestantes também cobraram a sanção da lei que concede o pagamento de meia passagem aos estudantes. “Consideramos esse aumento inconstitucional. Queremos conscientizar a população e mostrar nossa luta pela regulamentação da meia passagem”, pontua.

Em Belo Horizonte, com o valor da passagem em R$ 2,45, um trabalhador que utiliza o ônibus duas vezes por dia terá que desembolsar em um mês, considerando-se 22 dias úteis, R$ 107,80 para o transporte.

O valor é ainda maior para aqueles que necessitam pegar mais de um ônibus. É o caso da comerciária Márcia Alexandrino, 45 anos, que usa três coletivos para chegar até o serviço, totalizando seis ônibus todos os dias. “Está muito cara a passagem. Se o serviço fosse melhor, até justificaria o preço. Gasto por mês cerca de R$ 240 somente com passagens. Passo muito tempo em um único ônibus e só consigo pegar uma integração. Para mim, o preço justo da passagem deveria ser R$ 2”.

A funcionária pública Rosimere Miranda Santos, 24 anos, também não concorda com o aumento do preço da passagem. “Preciso de três ônibus todos os dias para ir para o trabalho e para a faculdade. Achei um absurdo o aumento da tarifa. Os ônibus continuam lotados e sempre demoram”, ressalta a servidora.

De acordo com a presidente da Associação dos Usuários de Transporte Coletivo de Belo Horizonte e Região Metropolitana (AUTC), Gislene Gonçalves dos Reis, o preço da passagem em BH é muito caro em função do trajeto. “Para comparar, fizemos uma visita a São Paulo. Um coletivo suplementar roda 14 bairros e cobra R$ 3. Em BH, num ônibus de Venda Nova até o Barreiro paga-se R$ 2,45. Foram comprados carros novos, mas praticamente não houve melhoria do serviço”, garante.



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Gratuidade no transporte coletico de Ipatinga representa 28% dos passageiros

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Oitocentos mil reais. Este é o déficit mensal estimado pela concessionária de transporte coletivo de Ipatinga, Autotrans, para custear a gratuidade no serviço prestado aos cidadãos contemplados com o benefício.

De acordo com o Decreto Municipal nº 7.055, que trata da concessão do passe livre no município, a vantagem é destinada a pessoas com deficiência física, pacientes em tratamento de câncer, portadores de HIV e idosos. Mas a gratuidade, na verdade gera uma conta que precisa ser redistribuída para os demais usuários pagarem.
Foto: Bruno Soares
Inicialmente, a norma definiu critérios de renda familiar para concessão da vantagem aos beneficiários. Entretanto, após a intervenção do Legislativo, foi acordada a alteração de alguns desses pontos de forma a se garantir a gratuidade sem limite das passagens diárias aos grupos sociais contemplados. Pelo decreto, o município deverá implantar, com a concessionária, um cartão magnético do passe livre.

Segundo o gerente da Autotrans, Anivair Dutra, uma pesquisa feita pela empresa para quantificar o impacto gerado pelo número de passageiros não pagantes apontou um número muito acima da média praticada em outras cidades do país.

“O levantamento que realizamos apontou que 28% dos nossos passageiros não pagam a tarifa de ônibus. A sociedade precisa entender que a conta desse impacto é paga pelos outros 72%. Se considerada a média de gratuidade concedida no serviço de transporte público em outras cidades, observamos que este percentual se mantém entre 12%. Ou seja, a gratuidade oferecida em Ipatinga é mais que o dobro do que é praticado em nível nacional”, informou Anivair Dutra.

Com a tarifa fixada em R$ 2,40, o último reajuste na tarifa de ônibus em Ipatinga ocorreu em dezembro do ano passado. Questionado sobre a possibilidade de uma nova atualização nesse valor, o representante da empresa afirmou que esse assunto não tem sido tratado no momento.

“Essa questão é discutida pela direção da empresa. Mas é óbvio que se houvesse uma diminuição no percentual de gratuidade, seria possível a manutenção por mais tempo dos valores empregados atualmente nas tarifas”, afirmou Anivair.

Dificuldades
Outro ponto, comentado pelo gerente da Autotrans, foi a dificuldade enfrentada pela empresa para garantir maiores investimentos na frota de veículos e infraestrutura dos carros.

“Em decorrência do alto valor que deixa de ser arrecadado mensalmente com as vantagens garantidas aos beneficiados com a gratuidade, temos dificuldades em investir na frota e em diversas melhorias necessárias. Entretanto, não poupamos esforços para garantir a prestação de um serviço de qualidade aos munícipes. Dentro da realidade”, ponderou.

Sobre a posição da empresa em garantir ou não a gratuidade, Anivair defendeu que sejam respeitados os critérios estabelecidos pelo Decreto Municipal.

“Em nenhum momento somos contrários à concessão dos benefícios aos cidadãos necessitados. Defendemos esse direito aos que realmente precisam. Com a implementação do cartão eletrônico aos beneficiados, isso certamente será melhor fiscalizado”, conclui o gerente da Autotrans, Anivair Dutra. (Bruno Soares)


Fonte: Diário do Aço
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Em Ipatinga, Tarifa de ônibus podem aumentar para R$ 3,20

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Os usuários do transporte público pagarão mais caro pela passagem dos ônibus urbanos, provavelmente a partir do mês de dezembro. A Autotrans, concessionária do transporte público no município, protocolou no dia 22 de novembro o pedido de reajuste de 34,04%. Se a solicitação for acatada a passagem subirá dos atuais R$ 2,40 para R$ 3,22, mas o valor ainda está em negociação.

De acordo com o gerente da Autotrans, Anivair Dutra, esse pedido de aumento da tarifa ocorre em função do aumento dos custos que a empresa tem para operar em Ipatinga. “Entendemos que é uma tarifa alta, mas ela ocorre em função de todo esse desequilíbrio que ocorre no Vale do Aço. O elevado número de gratuidades concedidas nos acarreta queda da arrecadação”, explicou.

Os insumos formam outro fator de pesa na necessidade de aumento no valor da tarifa, segundo Anivair. “No protocolo há uma planilha com a diluição dos custos pelo Índice de Passageiros por Quilômetro Rodado. É esse índice que gera o valor da tarifa. O pleito para 2012, que deve ser reajustado ainda em dezembro de 2011, chega R$ 3,22 e foi para a análise da prefeitura”, enfatizou.
 
O gerente da Autotrans ressaltou que, em função da quantidade de gratuidade concedida no transporte coletivo de Ipatinga, a população vai arcar com esse ônus.

“Quando se cria uma lei para dar essa gratuidade para uma determinada classe é muito bonito, um belo papel social. Mas, o resultado disso é que se torna um desastre. Seria necessário estabelecer critérios. Neste caso da gratuidade quem vai pagar os custos são os usuários pagantes do transporte municipal. Essas pessoas têm que estar cientes disso. Um exemplo na nossa cidade são as pessoas de 60 a 65 anos, em plena condição de trabalhar. São pessoas saudáveis e que têm um benefício de gratuidade independentemente da sua renda”, ressaltou.

Prefeitura

Em nota, a Prefeitura de Ipatinga informou que não concorda com o aumento da tarifa do transporte coletivo proposto pela empresa, uma vez que existe em tramitação na Justiça uma ação de cobrança por excesso de “passe livre”. “O prefeito Robson Gomes da Silva (PPS) pretende agendar uma reunião com a diretoria da empresa concessionária para deliberar sobre o assunto, pois, não acha justo a população arcar com mais essa despesa”, disse a nota.


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Transporte público de Ipatinga fica mais caro no fim de dezembro

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

A tarifa do transporte público municipal em Ipatinga passará por reajuste. O Conselho Municipal de Trânsito aprovou, nesta semana, a planilha de reajustes da empresa concessionária. A decisão foi publicada por meio do decreto 7.350 e começará a valer a partir do dia 27 de dezembro.

A proposta inicial da empresa era que o valor chegasse a R$ 3,17, contudo a administração municipal não aceitou e um novo valor ficou definido. A tarifa para o transporte de passageiros será de R$ 2,85 no dinheiro, estudantes pagarão R$ 2,28 e quem fizer a aquisição e recarga do cartão eletrônico da Autotrans pagará R$ 2,75, conforme aprovado pelo Conselho Municipal.

Os usuários do transporte coletivo de Ipatinga reclamam do reajuste. A estudante Layane Alves, de 19 anos acredita que é mais utilizar veículos de transportes fretados. “Para ir pra faculdade de van eu gasto R$ 90,00 e ainda a motorista me pega e me deixa em casa. De ônibus o desconforto é bem maior e se somarmos o valor da passagem pelos dias de ida para a universidade sai ainda mais caro do que o transporte particular”, diz.

A dona de casa Maria das Graças Oliveira, de 43 anos, não gostou do aumento da passagem e reclama da falta de conforto que os ônibus oferecem.

“Aumenta a passagem, mas não melhora o conforto. Sempre fico muito tempo nos pontos de ônibus, principalmente na parte da noite. Não acho esse preço justo”, afirma.

Motivação
Segundo a prefeitura, o reajuste foi realizado devido o aumento dos insumos (salário dos empregados, combustível) e diminuição de passageiros pagantes. Atualmente, mais de 25% dos passageiros utilizam o transporte gratuitamente.

Catracas
O projeto de lei 2.218 de autoria do presidente do Legislativo Francisco Pereira Lemos (PSD) passa por tramitação na Câmara Municipal. A iniciativa, se aprovada, poderá finalmente possibilitar a instalação de catracas eletrônicas nos ônibus do transporte coletivo no município. Atualmente a Ipatinga é o único município entre os principais do Colar Metropolitano que ainda não dispõe deste equipamento.

O sistema a ser implantado em Coronel Fabriciano será similar ao já existente em Ipatinga e Timóteo, garantindo preservação do emprego de trabalhadores do setor, que não serão afetados pela implantação da novidade tecnológica.

“No artigo 3º está explícito que as empresas de ônibus ao instalarem as catracas eletrônicas terão de manter a função de cobrador e motorista nestes veículos”, afirma vereador Lemos.

Patrícia Belo
Do G1 Vales de Minas Gerais

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Integração do transporte coletivo de Ipatinga acontece a partir do dia 29

quinta-feira, 21 de abril de 2011

A partir do dia 29 de abril, o transporte coletivo de Ipatinga será integrado. A Prefeitura de Ipatinga e a Autotrans, empresa concessionária do serviço no município, já deram início a divulgação. Nos últimos dias representantes da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma) estiveram reunidos com lideranças comunitárias, empresários, Polícia Militar, Conselho de Trânsito e também os vereadores para apresentar o projeto.
Para o prefeito de Ipatinga, Robson Gomes a população tem muito a ganhar com esta mudança. “O sistema integrado permite uma economia considerável para quem usa o transporte público. Por exemplo, se a pessoa vem do Taúbas e quer ir ao Bom Retiro e não tem uma linha direta. Hoje, ele tem que pagar duas tarifas. Com o sistema, ele poderá integrar em qualquer ponto da cidade pagando apenas uma tarifa”, explica. Além disso, Robson destaca outro benefício. “Se o cidadão mora no São Francisco e quer ir à região central do Bethânia ele fará o percurso de ida e volta e pagará também uma tarifa”, informa.
A população vai perceber de imediato os benefícios que o novo sistema trará para todos. A programação funcionará em todos os bairros e deve passar por ajustes de acordo com a necessidade de cada localidade. O estudo que orientou e definiu as mudanças foi realizado com base em um diagnóstico do atual sistema de transporte.
O sistema de transporte público está sendo reestruturado para melhor atender à população. O projeto a ser implantando prevê o sistema de integração que vai possibilitar aos usuários maior mobilidade para chegar ao destino pagando apenas uma tarifa. A mudança vai tornar o transporte coletivo ainda mais eficiente. De acordo com a Sesuma, para este sistema o usuário deve usar a bilhetagem eletrônica. Todas as informações de novos itinerários serão disponibilizados em sites e panfletos da administração Municipal e empresa concessionária do serviço.
O secretário de Serviços Urbanos e Meio Ambiente, Rodrigo Resende lembrou que o projeto de reestruturação do transporte também vai redimensionar as linhas aumentando a oferta de horários aos usuários. “Vamos redimensionar as linhas e horários. Juntamente com a comunidade e o Legislativo foi feito um levantamento para atender a necessidade da cidade”, frisa. Outras informações pelo 3823-9190 ou pelos sites: ipatinga.mg.gov.br e autotrans.com.br. A partir desta quarta-feira (20) haverá tendas em pontos estratégicos para informar a comunidade: Bom Jardim (Praça Central), Bethânia (em frente ao Bretas), Canaãzinho (Praça Central ), Cariru (em frente ao Hospital), Centro (Praça 1º de Maio) .


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Ipatinga vai adotar sistema de integração no transporte público

quinta-feira, 22 de julho de 2010


A administração municipal deverá aprovar, no mês que vem, o projeto de sistema de integração do transporte coletivo. O mecanismo será implantado nas principais avenidas e trechos urbanos das duas rodovias que cortam a cidade (BR-381 e BR-458), onde será possível fazer a integração para os diversos bairros da cidade.
Por exemplo, quem mora no bairro Bethânia e quiser se deslocar para o Horto terá que descer no bairro Cidade Nobre (onde haverá um ponto de integração) e pegar outro ônibus até o destino desejado. Para fazer todo esse trajeto o usuário pagará tarifa única, pois a partir da primeira viagem ficará registrado que o usuário irá fazer a integração em outro ponto. “Desta forma, vamos propiciar ao munícipe maior flexibilidade de horário, mais ruas contempladas pelo transporte coletivo e menor tempo de espera nos pontos”, explica o secretário de Serviços Urbanos e Meio Ambiente, Rodrigo Resende.
O novo sistema só permite bilhetagem eletrônica. Caso o usuário queira usar o dinheiro para pagar a tarifa não vai poder utilizar a integração. Ainda de acordo com o secretário, depois da aprovação do sistema será feito um projeto-piloto em alguns bairros para os ajustes necessários à efetiva implantação do serviço. A expectativa é que os testes comecem no final do ano e durem no máximo três meses. “À medida que isso for se ajustando e começar a operacionalização de maneira contínua, a gente vai estender para os demais bairros”, disse. O projeto prevê ainda adequação dos pontos de ônibus. TarifaçãoO secretário considera que, apesar de o transporte público ter 75% de aceitação da população, existe um deficit de utilização do serviço devido a outros meios de transportes que o usuário utiliza, como carros próprios e mototáxi. “Queremos trazer as pessoas de volta aos ônibus. É muito mais seguro e, mostrando eficiência, vai possibilitar pontualidade e até o meio ambiente vai agradecer, pois serão mais pessoas rodando em um veículo único”, compara.
Rodrigo reconhece que o atual sistema às vezes força o passageiro a usar ônibus de até três linhas para fazer o trajeto desejado entre a origem e o destino. “Isto desestimula o uso. Funcionando de forma integrada, a tarifação consegue ter uma constância maior e o sistema fica mais enxuto. E a nossa proposta é aumentar o número de horários”, conclui.
Reclamações e dificuldades de acesso a alguns bairros
Há mais de quatro anos o transporte público do município não passa por uma readequação de itinerários e horários. Da mesma forma, não houve alterações desde que a atual concessionária assumiu o serviço.
As principais reclamações eram: falta de ônibus para bairros “escondidos”, como Veneza II, Parque das Águas (Planalto I e II), Alto do Iguaçu e Alto do Bethânia. O que ocorre nestas localidades é que as poucas linhas existentes dão acesso somente ao Centro e ao Hospital Márcio Cunha, mesmo assim com horários considerados restritos, especialmente nos finais de semana, principalmente aos domingos, quando não há linhas para alguns bairros.
A auxiliar administrativa Eliziane Moreira, 31, mora no bairro Veneza II e espera com ansiedade o sistema de integração. Segundo ela, os horários do ônibus que vão para o Centro são restritos e não há coletivos suficientes com acesso ao bairro Horto. Para ir a bairros como Iguaçu, Cidade Nobre e Bethânia, o jeito é pegar dois ônibus. “Eu trabalho no Horto e começo no serviço às 7h20, justamente na hora que o ônibus Veneza/Bom Retiro passa próximo à minha casa. O jeito é sair bem mais cedo e ir até a avenida Macapá, no bairro Veneza, para pegar um outro circular que demora quase uma hora para chegar ao Horto”, reclama.
Pesquisa orientou sistema integrado
A mudança no sistema de transporte coletivo foi considerada depois de uma pesquisa feita junto aos passageiros que utilizam os ônibus. O levantamento, realizado entre os dias 30 de setembro e 22 de outubro do ano passado, entrevistou cerca de 20 mil usuários. De acordo com o trabalho, feito pela empresa Tecnotran Engenheiros e Consultores, 20,4% da necessidade de deslocamento originam-se ou destinam-se à área central.
O estudo seguiu duas metodologias: na primeira, o usuário era questionado de onde ele vinha e para onde ia. Na segunda modalidade, o pesquisador anotava em uma cédula o momento em que o usuário entrava no ônibus. Ao sair, outro pesquisador anotava o local de desembarque.
Os usuários que não passavam pela roleta e entravam pela porta da frente também foram pesquisados. Este levantamento apontou que, mensalmente, 27,9% dos 60 mil usuários de transporte coletivo não pagam passagem, totalizando mais de 12 mil passageiros. Este dado é considerado elevado. O estudo apontou que a linha de ônibus mais utilizada tem como destinação o bairro Bethânia. Já os bairros Cidade Nobre, Iguaçu, Bethânia e Centro totalizam 44,6% de todos os deslocamentos.
A conclusão do estudo aponta que o sistema viário reflete a concentração de linhas e passageiros nos principais corredores da cidade, principalmente nos locais de acesso às zonas de maior geração de viagem (origem e destino), ocasionando uma superposição de itinerários.

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Minas fará nova licitação para 342 linhas intermunicipais

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Está previsto para o primeiro semestre de 2014, a licitação de 342 linhas intermunicipais no estado de Minas Gerais, pela Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop). Nesta terça-feira (26), uma audiência pública referente a licitação de 67 linhas foi realizada na sede do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais (DER/MG). O objetivo é regularizar os contratos das linhas de ônibus do Transporte Coletivo Intermunicipal de Minas Gerais, e promover a melhoria do sistema por meio da otimização e adequação da frota operante.

A sessão atende as determinações da legislação de concessões de serviços públicos, sendo necessária para esclarecer e tornar público o processo licitatório. No dia 17 de outubro, foi realizada outra audiência referente a 275 linhas intermunicipais, das quais 23 serão novas. A previsão é de que no início do segundo semestre do próximo as empresas das 342 linhas já estejam operando com os novos contratos assinados.

Segundo o secretário-adjunto de Transportes e Obras Públicas da Setop, Fabrício Sampaio, como as linhas metropolitanas já foram licitadas, com estas licitações intermunicipais todo o Sistema de Transporte Coletivo de Minas Gerais terá seus contratos regularizados, de acordo com a Lei 8.987/95.

Para o diretor de Fiscalização do DER/MG, João Afonso Baeta, este é um passo importante do sistema de transporte coletivo, que vai refletir não só na melhoria do serviço que é prestado, como na oportunidade de novas delegatárias atuarem no sistema, gerando benefícios aos usuários.

O tempo de concessão será de 28 anos, de acordo com estudos de viabilidade técnica e financeira. A licitação terá dois tipos de editais, um modelo será pelo maior valor de outorga para exploração do serviço e no outro haverá a análise de técnica e preço. As empresas deverão ofertar serviços de melhor qualidade, com a adequação da frota para veículos com especificações próprias para o transporte, em condições de segurança, conforto e níveis mínimos de poluição ambiental.

Regiões

As 342 linhas vão atender a pelo menos 460 localidades, abrangendo todas as regiões do Estado. As linhas de maior percurso como, por exemplo, Uberlândia - Juiz de Fora (831,5 Km), Uberlândia - Montes Claros (630,6 Km), Ipatinga - Juiz de Fora (432,7 Km) e Montes Claros - Governador Valadares (543,3 Km), vão interligar as regiões do Triângulo, Zona da Mata, Norte e Rio Doce.  Partindo de Belo Horizonte serão 15 linhas, com destinos como Arcos (Centro-oeste), Coronel Murta (Jequitinhonha/Mucuri), Cruzília (Sul de Minas) e Tiros (Alto do Paranaíba).

Dados do Sistema

Nos últimos 12 meses cerca de 76,5 milhões de passageiros foram transportados no Sistema de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal em aproximadamente 3,3 milhões de viagens realizadas. Mais de 235 milhões de quilômetros foram percorridos por 4.733 veículos. Duzentas e quatorze empresas são responsáveis pelos 1.745 serviços existentes.

Informações: Hoje em Dia
(*) Com Agência Minas

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