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Usuários do transporte público de Porto Alegre podem pesquisar linhas no Google

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Já está em funcionamento a ferramenta no Google que permite aos usuários do transporte público em Porto Alegre planejar e pesquisar o seu deslocamento pela cidade. O lançamento do Google Transit de Porto Alegre ocorreu nesta terça-feira, 14, na presença do prefeito José Fortunati, do diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, e de executivos do Google.

Pela internet, o usuário poderá consultar qual linha de ônibus mais próxima ele pode utilizar, qual o trajeto irá percorrer e o tempo médio de espera. Além disso, a ferramenta também indica os pontos de parada e linhas que podem fazer a integração, caso seja necessário utilizar mais de um ônibus. Também é levado em conta o tempo de viagem para o usuário. 

Seguindo um padrão mundial, o Google Transit (https://maps.google.com.br/), que é um recurso do Google Maps, terá a mesma funcionalidade já disponível em outras capitais do mundo. Basta indicar no mapa o ponto onde se está e aonde se quer chegar, que o Google indica as opções de ônibus disponíveis.

O prefeito salientou a qualificação do deslocamento dos usuários com a utilização da nova ferramenta. Lembrou do trabalho da prefeitura em colocar novas tecnologias a favor da população. "Com a ferramenta, os usuários terão tranquilidade e segurança no deslocamento pela cidade. Um serviço relevante porque afeta muito o cotidiano das pessoas”, afirmou. 

Conforme Cappellari, o diferencial de Porto Alegre é que o projeto foi desenvolvido pelos próprios técnicos da EPTC, garantindo informação precisa e de qualidade à população. “Foi um grande desafio para a equipe técnica da EPTC, mas conseguimos uma ferramenta qualificada que estará a disposição da população de Porto Alegre e do mundo”, afirmou. 

O próximo passo: Fortunati explicou que a equipe já trabalha para incluir , nos próximos 60 dias, a indicação dos pontos onde há estações do BikePoa, as bicicletas públicas. Atualmente, são 38 pontos e 380 bikes. Após o BikePoa será a vez das lotações. 

Transporte Coletivo: Porto Alegre conta com 1.705 ônibus em sua frota, distribuídos em 400 linhas urbanas. O número de usuários chega a 1,1 milhão por dia útil. Ao todo, são mais de 5,6 mil pontos de parada de ônibus (todos mapeados no Google Transit) espalhados pela cidade.

Canais de informações: Além do Google Transit, Porto Alegre conta com outros canais de informação para os usuários de transporte público, como os sites www.eptc.com.br, www.poatransporte.com.br, o fone 156 (24h e todos os dias) e o Atendimento ao Cidadão da EPTC (Av. Érico Veríssimo, 100, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h).

Google Transit: O Google Transit é um recurso disponível no Google Maps (https://maps.google.com.br/) e tem como objetivo auxiliar usuários de transporte público a obter melhores itinerários para uma determinada viagem. O serviço leva em consideração linhas e horários pré-definidos pelos órgãos públicos responsáveis pelo transporte urbano e integra paradas, trajetos, grades de horários e informações sobre tarifas. O serviço pode ser acessado por qualquer aparelho com acesso à internet e é gratuito.

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Porto Alegre apresenta seu plano de transportes para 2014

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Iniciativas na área de transporte e mobilidade para Porto Alegre na Copa do Mundo foram apresentadas na última sexta-feira, 26, em Belo Horizonte, pelo diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Capellari, no último dia do Seminário Técnico de Tráfego e Transportes promovido pelo Comitê Organizador Local (COL). O secretário extraordinário da Copa 2014, João Bosco Vaz, acompanhou o evento, cujo objetivo é alinhar informações entre o COL e as 12 cidades-sede sobre o planejamento operacional do setor e o sistema de transporte para os estádios.

Durante cerca de 30 minutos, Capellari expôs a estrutura que Porto Alegre deverá ter em 2014 para receber jogos do mundial e atender a demanda na área de transporte. Linhas especiais de ônibus e lotação deverão ser implantadas para facilitar o acesso do Aeroporto Internacional Salgado Filho, da Estação Rodoviária e de outras regiões da cidade para o estádio Beira-Rio. “Apresentamos toda a parte de planejamento de transporte por ônibus e lotação. Linhas especiais irão atender as regiões da Rodoviária e do aeroporto com veículos qualificados”, explicou Capellari. Conforme o secretário Bosco, a idéia é implementar também uma linha circular com trajeto pelos hotéis de Porto Alegre.

O sistema de monitoramento por câmeras, implantado há três anos pela prefeitura com a Central de Controle e Monitoramento da Mobilidade (Cecomm) e referência para outras cidades-sede, também será ampliado. Atualmente, a Capital conta com mais de 40 câmeras de alta definição e sistema digital com mil metros de alcance. Até 2013, ano da Copa das Confederações, serão 150 câmeras, número que poderá subir em 2014.

Estacionamentos - Além da qualificação do sistema de transporte, uma das preocupações da EPTC e da Secopa é a ampliação do número de vagas de estacionamento para a Copa. A EPTC está fazendo um estudo para identificar número de vagas existentes na cidade e poderá negociar com entidades como a PUCRS para implantar uma área de estacionamento na universidade destinada ao público dos jogos, além de vagas no Parque Mauricio Sirotsky Sobrinho, o Harmonia. Outras áreas privadas deverão ser utilizadas. “Vamos identificar os locais e garantir que os preços não sejam abusivos”, explica Capellari. Ônibus dos estacionamentos até o estádio serão colocados em circulação pela prefeitura. Conforme levantamento da Secopa, são cerca de 1,78 mil vagas de estacionamento no entorno do Beira-Rio. A Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic) também identificou 96 estacionamentos a até cinco quilômetros do estádios.

Para Capellari, a EPTC dependerá ainda de resoluções que serão anunciadas ao longo do tempo, como quais seleções virão para Porto Alegre e os locais dos Campos Oficiais de Treinamento (COTs), para traçar algumas estratégias. “Teremos de montar uma estrutura de mobilidade para o deslocamento de seleções para os COTs, mas ainda precisamos de informações mais detalhadas para preparar um plano focado nas seleções que estarão em Porto Alegre”, define o diretor-presidente.

Agentes de fiscalização deverão trabalhar em parceria com Brigada Militar e Policias Civil e Federal no esquema de escolta de delegações e autoridades. Entre janeiro e fevereiro de 2012, a EPTC deverá iniciar processo seletivo de novos agentes de fiscalização de trânsito. Atualmente, o efetivo da empresa é de 508 agentes. A meta é ampliar para 700 até junho de 2013, ano da Copa das Confederações.

Sinalização - A cidade contará também com sinalização em outros idiomas para orientar os visitantes. A prefeitura também deverá desenvolver um cartão TRI especial com validade limitada para turistas que virão à Capital. A EPTC prevê que 100% dos semáforos de Porto Alegre tenham lâmpadas LED em 2012, o que significa maior qualidade e economia.

Para Capellari, experiências da cidade com a realização de grandes eventos como o Fórum Social Mundial (FSM) mostraram que Porto Alegre tem todas as condições de garantir serviços de transporte de qualidade em 2014. “Estamos muito bem em relação a outras cidades-sede da Copa. Temos um sistema de transporte consolidado no atendimento à população e ao território da Capital. Os ônibus são qualificados em termos de informação e a tripulação preparada para bem atender o turista. Vamos fazer um evento com tranqüilidade”, avaliou Capellari.


Informações da Secopa de Porto Alegre

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Porto Alegre: Órgãos públicos preparam plano para evitar colapso nos transportes na Região Metropolitana

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Estudo assinado em conjunto por EPTC, Metroplan e Trensurb faz projeções sobre o crescimento da frota de veículos e aponta uma proposta capaz de fazer frente ao agravamento previsto para as condições do trânsito e do transporte público em 13 municípios da Região Metropolitana que concentram quase um terço da população do Rio Grande do Sul.

Projeções indicam que, em um período de 30 anos, o número de automóveis na Grande Porto Alegre deverá mais do que dobrar. No intervalo entre 2003 e 2033, a quantidade de veículos pode crescer 122% e transformar a organização do trânsito em um dos principais desafios para o desenvolvimento da região. Conforme o Plano Integrado de Transporte e Mobilidade Urbana (PITMurb), estudo para apontar saídas a essa revolução automobilística, um metrô subterrâneo será fundamental para manter as vias desimpedidas.

> Confira mapa com o sistema viário proposto
O levantamento projeta o futuro do trânsito na Capital e em outros 12 municípios que formam uma única zona de urbanização (Novo Hamburgo, São Leopoldo, Sapucaia do Sul, Esteio, Canoas, Gravataí, Viamão, Alvorada, Cachoeirinha, Guaíba, Eldorado do Sul e Nova Santa Rita). Pela primeira vez, o trabalho apresenta um plano de ações para a Grande Porto Alegre com a meta de reorganizar e preparar o trânsito para a invasão de carros.

Uma das principais conclusões do material elaborado por Metroplan, Trensurb e EPTC é de que a construção de um metrô subterrâneo em Porto Alegre é fundamental para a mobilidade de toda a região. A implantação de uma linha em formato circular seria o pilar de um novo sistema que interligaria ainda os trens subterrâneos a novos corredores de ônibus, à linha existente do Trensurb (ampliada até Novo Hamburgo) e a serviços complementares como as lotações da Capital.

Após avaliar custos, capacidade e impactos ambientais, o trabalho propõe um metrô majoritariamente subterrâneo, com uma linha circular de 37,4 quilômetros e média capacidade – o suficiente para transportar de 20 mil a 40 mil passageiros por hora.

Conforme o superintendente de Desenvolvimento e Expansão da Trensurb, Humberto Casper, como a proposta é interligar o metrô a uma rede ampliada de 55 quilômetros de corredores de ônibus na Capital, além de outros 27 quilômetros em municípios vizinhos, não haveria antagonismo em relação a projetos como o Portais da Cidade, defendido pela EPTC.

Prefeitura procura viabilizar o metrô

A tentativa de incluir o projeto do metrô nas obras da Copa 2014 não prosperou, e atualmente Porto Alegre tenta garantir recursos junto à União para iniciar a implantação de uma primeira linha de 12 quilômetros e custo de R$ 2,5 bilhões no eixo Farrapos-Assis Brasil.

— Estamos estudando que modelo o projeto deverá ter para ser sustentável. Mas já está decidido que terá dinheiro da União, da prefeitura e de uma empresa escolhida por licitação — afirma o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, que está no México.

Se as principais recomendações do plano fossem seguidas, resultariam em um custo calculado para o ano-base de 2003 de aproximadamente R$ 7 bilhões. Se esse valor fosse corrigido para hoje apenas com base na inflação do período, chegaria a cerca de R$ 10,5 bilhões.

Em 2033, as ruas terão 722 mil veículos a mais
Até 2033, a Grande Porto Alegre terá a missão de encontrar lugar para 722 mil novos automóveis em ruas já congestionadas. Conforme as estimativas do PITMurb com base em tendências de crescimento da frota de veículos leves e utilitários – desconsiderando caminhões, ônibus e reboques, por exemplo –, Porto Alegre e os 12 municípios mais próximos deverão contar com 1,3 milhão de carros. Em 2003, esse contingente era inferior a 600 mil unidades.

Em comparação, no mesmo período em que a frota deverá se ampliar em 122%, o crescimento da população deverá ficar abaixo de um terço – somando 4,4 milhões de habitantes. O levantamento chama a atenção ainda para o crescimento automotivo vertiginoso que deverá atingir algumas cidades da região.

Embora Porto Alegre deva registrar um dos menores crescimentos percentuais, por ter uma população estabilizada e uma frota já considerável, outros municípios de menor renda per capita como Viamão deverão liderar a expansão sobre quatro rodas.

As vias viamonenses, segundo as projeções, devão aumentar em 269% a quantidade de veículos leves, chegando a 124 mil unidades em 2033. Outros índices expressivos foram verificados em Alvorada e Eldorado do Sul (222%).

O alto volume de tráfego que essa tendência deverá gerar estimula a busca por soluções regionais como a ligação com Porto Alegre por meio de corredores de ônibus – outra medida prevista pelo estudo da EPTC, da Metroplan e da Trensurb.

Fonte: Zero Hora
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Trânsito de Porto Alegre não suporta mais que 20 anos

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

O trânsito de Porto Alegre deve suportar mais 20 anos antes que sejam necessárias medidas restritivas, como o pedágio urbano e o rodízio de placas. A estimativa é do diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari. “Os investimentos, incluindo a instalação dos Bus Rapid Transit (BRT) e do metrô, garantem uma circulação adequada sem intervenções restritivas. As restrições pontuais, sim, são necessárias, mas são medidas que já tomamos há muito tempo. Estou convencido de que o metrô vai requalificar a zona Norte, vai transformar a cidade”, diz ele.
Marcelo Ribeiro

Cappellari afirma que, além das grandes obras, há investimentos contínuos para amortecer o impacto do crescimento da frota de automóveis em Porto Alegre - a EPTC calcula que, em 2011, o número de veículos circulando nas ruas cresceu 8,5%, percentual que será repetido em 2012. Esses investimentos são voltados para o monitoramento e o gerenciamento do trânsito através de sistemas que analisam o tráfego e regulam o tempo das sinaleiras.
Pelo menos três sistemas desse tipo estão em fase de testes pela EPTC, que também projeta a reestruturação da sala de controle, onde o trânsito é monitorado pelas imagens de 56 câmeras e são ajustados 97% dos semáforos da cidade. “Apenas 3% dos sinais não são comandados pelo sistema. O alto índice de centralização nos permite ajustar os tempos e dar maior fluidez às vias mais demandadas”, explica Cappellari. Outra preocupação é qualificar e priorizar o transporte coletivo. Por isso, os 1.663 ônibus da Capital têm seus tempos de viagem permanentemente observados.
O monitoramento mostra que a velocidade média nos corredores de ônibus é de 22 km/h. “Isso é muito bom, já que na maioria das cidades o transporte público se locomove entre 16 km/h e 17 km/h. Temos uma malha de 57 quilômetros de corredores de ônibus e devemos ampliar essa estrutura com as obras da Copa. Os corredores são necessários para tirar os ônibus do conflito com os carros particulares”, afirma Cappellari.
Fora dos corredores a velocidade média do trânsito de Porto Alegre é “satisfatória”, diz Cappellari. Nos horários de pico (cerca de uma hora e meia no início da manhã e no final da tarde), os automóveis circulam a 24 km/h. No restante do dia, a média fica entre 27 km/h e 30 km/h. Segundo Cappellari, o trabalho de compensação (que inclui pequenas obras, alterações de sentido no fluxo, instalação de semáforos e os investimentos em tecnologia de gestão) tem conseguido manter a média praticamente constante nos últimos dez anos. “É normal que o crescimento anual da frota impacte a fluidez do trânsito. Não tem como não ocorrer isso com uma frota tão grande – segundo o Ipea, Porto Alegre tem um carro para cada dois habitantes. Por isso, medidas de valorização do transporte público são tão importantes no enfrentamento desse problema, que é real.”
A percepção é compartilhada pelo professor João Fortini Albano, do Laboratório de Sistemas de Transportes (Lastran) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). Ele explica que o usuário só migra de uma modalidade de transporte para outra quando a primeira se torna antieconômica, consome muito tempo, é desconfortável e estressante e tem alternativas. “Desde a implantação da bilhetagem eletrônica, o sistema vem numa crescente, com excelentes resultados no aumento da demanda. O poder público vem mostrando, em Porto Alegre, um investimento expressivo na qualificação do transporte público”, observa. Albano também observa que mais gente tem adotado a bicicleta como alternativa ao transporte. “O fato é que uma solução para os problemas de trânsito não existe. Se todo mundo sair com o seu automóvel ao mesmo tempo, vai trancar. Não existe fórmula mágica. Mas é claro que um planejamento global e a integração das esferas públicas ajudam a melhorar a situação”, diz o pesquisador.

Metrô, sistema BRT e ciclovias estão nos planos de Porto Alegre

A instalação do metrô em Porto Alegre, prevista para ser concluída em 2017, deve levar à cidade a um debate importante, segundo o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari. Ele diz que, com a instalação do trem sob as avenidas Assis Brasil e Farrapos, os corredores de ônibus serão eliminados dessas vias e será preciso definir o que será feito das duas pistas. “Precisamos discutir se instalamos ali uma ciclovia ou qual será a alternativa mais interessante. Acredito que a liberação para o trânsito de automóveis não teria impacto, pois rapidamente o trânsito voltaria a ficar saturado”, diz ele.
Cappellari observa que o Plano Diretor Cicloviário da Capital já identificou a possibilidade de construção de 495 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas – todas as ruas abertas ou reestruturadas em Porto Alegre devem prever um espaço exclusivo para a circulação de bicicletas. “Vislumbramos a construção de uma rede, que transforme de fato a bicicleta em uma alternativa de transporte. Por isso definimos a construção da ciclovia na avenida Ipiranga, que, com a estruturação da ciclovia na avenida Edvaldo Pereira Paiva, será integrada à que já existe na avenida Diário de Notícias. Na zona Norte, já prevemos uma ciclovia na avenida Voluntários da Pátria e, até abril, esperamos abrir a licitação para a construção de nove quilômetros de ciclovia na avenida Sertório”, afirmou ele.
A expectativa da EPTC é que, além de qualificar a oferta de transporte na zona Norte, a instalação do metrô em Porto Alegre elimine aproximadamente 55% dos ônibus que atualmente chegam ao Centro da Capital (são cerca de 34 mil viagens ao dia). Isso porque tanto as linhas municipais quanto as metropolitanas que atualmente transitam pela zona Norte passarão a fazer integração com o trem subterrâneo.
Já os BRTs, ônibus de grande capacidade que demandarão a substituição do pavimento asfáltico dos corredores de ônibus por estruturas de concreto e a operação dirigida dos semáforos para acelerar as viagens, devem transformar o transporte público numa alternativa mais eficiente. Para o professor João Fortini Albano, do Laboratório de Sistemas de Transportes (Lastran) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), essas são iniciativas que demonstram avanços na valorização do transporte público.
Entretanto, o pesquisador aponta que, como no restante do País, falta um planejamento coordenado de forma mais abrangente, que ouça a população, os municípios vizinhos, o Estado e a União. Ele explica que as diretrizes existentes são guiadas pelos pilares da Década de Prevenção de Acidentes, criada pelas Nações Unidas para reduzir em 50% o número de mortes até 2020. “Os pilares são fortalecimento da gestão da segurança no trânsito, infraestrutura viária adequada, segurança veicular, comportamento e segurança dos usuários e atendimento ao trauma, assistência pré-hospitalar e hospitalar. Mas as ações para alcançar esses objetivos não são discutidas com a sociedade”, pondera o professor Albano.

Câmara propõe menos áreas azuis e mais velocidade

No final de 2011, o vereador Luiz Braz (PSDB), conseguiu aprovar na Câmara de Vereadores de Porto Alegre uma proposta para restringir a criação de vagas de estacionamento (área azul) em grandes avenidas. Votada em 21 de dezembro, a proposta está em análise pelo Executivo. “Não tem sentido construir uma via com três faixas e deixar uma para estacionamento”, defende ele.
Já o vereador Alceu Brasinha (PTB) ainda busca apoio para aprovar o projeto de lei que aumenta o limite de velocidade nas ruas de Porto Alegre para 70 km/h – hoje a velocidade máxima varia entre 40 km/h nas ruas e 60 km/h nas avenidas. “Outras capitais, como Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro, já adotaram medidas semelhantes”, argumenta.
As propostas, porém, são vistas com reticências pelos especialistas. Embora a restrição à criação de estacionamento em grandes avenidas conquiste simpatia, tanto o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, quanto o professor João Albano, do Laboratório de Sistemas de Transportes (Lastran) da Ufrgs, apontam que uma regra única não funcionaria.
“Quando liberamos o cruzamento da avenida Ramiro Barcellos com a Protásio Alves, retiramos os estacionamentos da Ramiro Barcellos entre o cruzamento e a avenida Independência. No outro dia, todos os comerciantes daquela zona estavam na minha sala alarmados. Precisamos retroceder, porque entendemos que as pessoas só se locomovem com um propósito, elas vão a algum lugar e precisam conseguir parar quando chegam”, disse ele, ao defender que a criação ou não de vagas deve estar baseada em estudos caso a caso.
O mesmo argumenta o presidente do Sindilojas da Capital, Ronaldo Sielichow. “Restringir a área azul é algo que pode ser viável, pois há muito congestionamento quando o estacionamento afunila o trânsito. Mas o melhor é estudar de bairro para bairro. É interessante que haja estacionamento para zonas comerciais, pois o público gosta mais de loja de rua e as lojas com maior fluxo de fornecedores precisam de espaço para carga e descarga. É o que acontece no setor de materiais de construção, por exemplo. Tem que envolver no estudo os interessados, ouvir a população e quem trabalha no local”, afirma o presidente do Sindilojas.
Sobre a proposta de aumento da velocidade, Cappellari argumenta que antes é necessário preparar as vias, retirando os cruzamentos e o fluxo de pedestres. “Os pedestres são sempre os mais afetados, o risco de atropelamento é muito grande. Veja que, em 2011, 43% dos óbitos no trânsito em Porto Alegre foram de pedestres. Acho que a velocidade de 60 km/h já é excessiva e não temos nenhuma via com as características necessárias para elevar o limite.” Ele lembra que, mesmo após a retirada dos cruzamentos na terceira perimetral, a via ainda terá o fluxo de pedestres entre as calçadas e o corredor de ônibus, que fica no centro da avenida.

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Assaltos no transporte público de Porto Alegre tem forte redução

quinta-feira, 16 de novembro de 2023

Os assaltos no transporte público de Porto Alegre têm apresentado redução quando comparado com o histórico dos meses de outubro nos anos anteriores. O levantamento, que é realizado pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), mostrou uma diminuição de 90% das ocorrências no mês de outubro comparado com o mesmo período de 2016. De 50, a Capital passou para cinco registros no mês. 

O Fórum Transporte Seguro ocorreu nessa quinta-feira, 9, no auditório da EPTC, e reuniu forças da segurança e consórcios de ônibus para a apresentação do balanço e controle das ações no combate a assaltos no transporte coletivo urbano de Porto Alegre. No acumulado do ano, até o mês de outubro, foram registradas 49 ocorrências. Neste mês, as cinco ocorrências apresentadas foram somente no consórcio Mob, que atende vias como Assis Brasil, Farrapos, Centro, Baltazar de Oliveira Garcia, avenida do Forte, Cristovão Colombo, Plinio Brasil Milano e 24 de Outubro. Os consórcios Mais, Via Leste, Viva Sul e a Companhia Carris não registraram assaltos.O evento teve a presença do presidente da EPTC, Pedro Bisch Neto. 

“Este projeto é inspirador. Ao observarmos os resultados obtidos vemos que é um exemplo de como um trabalho sistemático e integrado pode dar excelentes resultados, além de servir de inspiração para outras áreas”, destaca o presidente da EPTC, Pedro Bish Neto. 

Os representantes de seis batalhões (1º BPM, 9º BPM, 11º BPM, 19º BPM, 20º BPM e  21º BPM) ressaltaram que a queda dos números demonstra a importância do trabalho da polícia militar. A orientação é para que o policiamento se expanda às paradas e terminais de ônibus a fim de garantir a segurança dos passageiros.  

“Com o objetivo de coibir os assaltos são realizadas barreiras no entorno de paradas e estações onde há maiores índices. Foi percebido também que os criminosos mapeiam o local onde os policiais estão agindo e se direcionam para outros locais e horários, mas com um trabalho de inteligência estamos tentando acompanhá-los”, afirma o capitão Fernando, do 19° Batalhão da Polícia Militar 

Fórum - Além da EPTC, integram o Fórum Transporte Seguro a Brigada Militar, Polícia Civil, Guarda Municipal, empresas de ônibus e entidades ligadas ao transporte coletivo. Desde 2016, o grupo realiza reuniões mensalmente, visando a ações integradas para diminuir os números de registros. Em razão dos resultados obtidos no Fórum, o transporte público de Porto Alegre é utilizado como modelo em segurança por outras capitais, como Rio de Janeiro e São Paulo, onde os índices de assaltos permanecem em alta.

Registros das ocorrências - O sucesso das ações do fórum também depende do registro de atitudes suspeitas e das ocorrências através do telefone 190 da Brigada Militar, com o número da linha, prefixo do ônibus, data e horário, para que os órgãos competentes possam, juntos, coibir as situações que colocam em risco o uso do transporte público. O boletim de ocorrência pode ser feito na página da Delegacia de Polícia On-line ou diretamente na Delegacia de Polícia Especializada de Repressão a Roubos em Transporte Coletivo (DRTC), a primeira do país com essa especialidade, pelo fone 3288-8528. Por meio do contato com os serviços de informações e reclamações dos consórcios de ônibus, também é possível agilizar o fornecimento das imagens das câmeras de videomonitoramento para as polícias.

Assaltos a ônibus em Porto Alegre - ocorrências/ano

2016 - 915
2017 - 612
2018 - 400
2019 - 191
2020 - 140
2021 - 61
2022 - 40

Informações: Prefeitura de Porto Alegre

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Licitação prevê ar-condicionado, GPS e novos ônibus em Porto Alegre

terça-feira, 1 de abril de 2014

Publicado nesta segunda-feira (31) no Diário Oficial de Porto Alegre, o edital de licitação do transporte público da capital prevê, entre os principais pontos, a implantação de ar-condicionado em toda a frota, a ampliação do itinerário dos ônibus e instalação de GPS em todos os veículos. Os ônibus serão operados por consórcios ou empresas vencedoras do processo de cada uma das bacias Norte, Sul e Leste. A abertura da Concorrência Pública está disponível no site da prefeitura.

O documento diz que o sistema de concessão terá o planejamento, regulação e fiscalização efetuados pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e Secretaria Municipal dos Transportes (SMT). Ao todo, serão licitadas as 400 linhas que atualmente são operadas em três consórcios (STS, Unibus e Conorte), além da empresa pública Carris. Hoje 1.704 ônibus rodam pela cidade, mas a licitação determina também o acréscimo de 70 coletivos na frota.

Incialmente, o edital prevê que a instalação de ar-condicionado deverá atender à proporção mínima de 25 % dos veículos. A partir disso, a cada ano deverá ser acrescido de um percentual de 15 %. Em até cinco anos, o objetivo é chegar a 100% dos ônibus equipados.

O edital foi elaborado a partir de contribuições da população nos encontros do Orçamento Participativo (OP), em 24 reuniões realizadas nas 17 regiões da cidade e duas audiências públicas. O documento agrega ainda algumas sugestões enviadas por e-mail. No total, foram 241 mensagens.

Estão previstas outras mudanças: os lucros do transporte coletivo, por exemplo, serão gerenciados pelo Executivo, que irá repassar o percentual para as empresas. Atualmente, ocorre o contrário. Além disso, 2% dos ganhos serão investidos na qualidade do transporte.

A cada 30 dias, a EPTC pretende avaliar a empresa que melhor atendeu aos passageiros. De acordo com a proposta, tal empresa terá uma participação maior nos lucros em relação às outras. O objetivo é atrair novos pagantes.
A legislação atual permite a acomodação de até 6 passageiros por metro quadrado dentro do ônibus. O edital prevê ainda a redução do volume para 4 passageiros por metro quadrado.

Poderão participar do processo licitatório empresas de forma isolada ou reunidas em consórcios. As interessadas poderão apresentar proposta em todos os três lotes, mas somente poderão ser declaradas vencedoras em um deles. O critério para escolha do vencedor será o menor valor da tarifa.

Reformulação do sistema de ônibus de Porto Alegre
A EPTC já afirmou em outras ocasiões que a abertura do processo licitatório é o início de uma reformulação no sistema de ônibus da cidade. A readequação, porém, deverá ser repetida também em 2015, com a implantação do sistema Bus Rapid Transit (BRT), que deve ocorrer ao longo do próximo ano.

“As linhas que serão licitadas agora, não todas elas, mas 85%, em média, terão uma redução no seu itinerário porque farão integração com o sistema BRT”, sintetizou o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) Vanderlei Capellari em entrevista ao G1. “Teremos que reavaliar inclusive o impacto tarifário, que poderá ser para baixo”, sustentou ao falar à Rádio Gaúcha nesta segunda-feira (31).

O sistema BRT, inclusive, será operado pelas licitantes, sem que haja qualquer direito a indenização, segundo o edital. O prazo da concessão será de 20 anos, improrrogável, contado da data de início da operação.

Primeira licitação da história
Esta será a primeira licitação do transporte público da história de Porto Alegre. Desde 1920, o sistema funciona através de permissões.

Em janeiro deste ano, o desembargador Carlos Roberto Canibal aceitou um recurso movido pelo Ministério Público e exigiu que a Prefeitura de Porto Alegre publicasse o edital em um prazo 30 dias. Conforme a decisão, o processo licitatório deverá ser concluído em 120 dias, a partir da data de publicação. Na hipótese de descumprimento, foi fixada uma multa de R$ 5 mil por dia.

Os documentos dos interessados serão entregues no dia 3 de junho, às 10h, na sede da EPTC. “Após isso, pretendemos em 70 dias fazer processo do julgamento”, crê Capellari. O prazo para início da operação dos serviços é de até 180 dias contados da data da “Ordem de Início dos Serviços”.

Informações: G1 PE


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Paradas de ônibus de Porto Alegre terão placas com indicação de linhas

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

A Prefeitura de Porto Alegre inicia nesta quinta-feira (30) a implantação de um novo projeto de identificação das linhas de ônibus nas paradas da capital. Responsável pelo projeto, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) vai instalar placas informando quais os ônibus que atendem aos pontos de embarque e desembarque.

Os primeiros modelos de placas informativas serão instalados às 11h, em uma parada na Avenida Cristovão Colombo, próximo a Benjamin Constant, com a presença do diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari e técnicos da empresa pública.

Foram criados três modelos de placas: dois para as paradas comuns (40cm x 60cm e 60cm x 80cm), informando o nome e o número das linhas, com as cores respectivas dos consórcios; e um para as do tipo Parada Segura (90cm x 110cm), que terão as mesmas informações das comuns, mais o itinerário e o primeiro e último horário de funcionamento da linha.

“Em Porto Alegre, temos mais de 5,6 mil pontos de parada. Começaremos a implantação desse projeto em algumas avenidas, como Cristovão Colombo, Plínio Brasil Milano, 24 de Outubro, Érico Veríssimo, entre outras. Depois vamos seguir para o interior dos bairros. Nosso objetivo é facilitar a informação aos usuários”, disse Cappellari.

Informações por telefone e internet
Além das placas, quem utiliza transporte público em Porto Alegre também poderá seguir usando o fone 156, Fala Poa, e 118, da EPTC, para se informar sobre itinerários e tabela horária dos ônibus, 24 horas, todos os dias. Ano passado, os dois fones receberam 5,6 milhões de ligações, sendo a principal demanda consultas de transporte.

Para outras informações, também existem os sites da EPTC, PoaTransporte e Google Maps, opção Transporte, que podem ser acessados também por celular e tablets com acesso à internet. Neles, podem ser consultados os itinerários e tabelas horárias dos ônibus e lotações, assim como os pontos de táxi de Porto Alegre.

Informações: G1 RS


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Passagem de ônibus em Porto Alegre deve subir para R$ 2,95

sexta-feira, 4 de abril de 2014

O estudo técnico realizado pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), que aponta aumento de R$ 0,15 na passagem de ônibus na Capital, foi aprovado ontem pelo Conselho Municipal de Transportes Urbanos (Comtu). Foram 14 votos a favor e três contra ao acréscimo, que equivale a um percentual de 5,66%. Agora, a decisão de elevar a tarifa de R$ 2,80 para R$ 2,95 fica por conta do prefeito de Porto Alegre, José Fortunati.

A votação foi realizada no auditório da EPTC, na rua João Neves da Fontoura, que chegou a ser bloqueada para o tráfego de veículos. Policiais militares e servidores da Guarda Municipal permaneceram no local para impedir que possíveis protestos atrapalhassem o encontro. Em frente à EPTC, cerca de dez manifestantes aguardavam o anúncio da decisão com cartazes e faixas.

Conselheiro do Comtu, o presidente do Sintáxi, Luiz Nozari, questionou os técnicos sobre a diferença de valores entre a Carris e as empresas privadas. Para a EPTC, o gasto da Carris é superior por fatores como “60% da frota ter ar-condicionado”. “Bom, então quer dizer que, se nos baseássemos apenas pelos índices da Carris, a passagem custaria R$ 3,55”, argumentou ele. 

A Luiz Mario Magalhães, representante da Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP), Nozari perguntou por que a associação não havia sugerido um valor, “como faz todos os anos” e se os R$ 2,95 atendem às mínimas necessidades – incluindo renovação de frota.

“O que impediu a ATP de sugerir um valor é que estamos lidando com três metodologias diferentes desde o ano passado até agora. A ATP está confusa sobre qual o melhor método para Porto Alegre. Além disso, teremos prudência e deixamos para a EPTC fazer isso, pois nosso prédio foi depredado durante as manifestações em 2013”, explicou Magalhães. 

A última tarifa sugerida pela associação ficou em R$ 3,30. “A tarifa de R$ 2,95 está com os dias contados, pois, com a licitação, teremos uma outra metodologia”, rebateu o representante da ATP. 

“Eu só quero registrar que a segunda passagem não é gratuita. Nós estamos pagando-a nestes centavos a mais. E esse sistema do “passageiro pato” é inaceitável. A cada três passageiros, um não paga passagem, enquanto outros dois arcam com 1,5 passagem. Não se faz inclusão social sobrecarregando um segmento da população”, argumentou.

Nozari provocou outro debate envolvendo os cobradores. “Se o salário dos rodoviários representa mais de 40% do custo tarifário e sabemos que a função dos cobradores não precisará em breve mais existir, conforme acordo coletivo de trabalho aprovado, ficaremos pagando por algo que logo será extinto?”, questionou. A EPTC respondeu que, “por enquanto, os cobradores fazem parte do sistema”.

Segundo a prefeitura, o documento leva em conta as recomendações do Tribunal de Contas do Estado (TCE) para a tarifa de 2013. A EPTC garantiu que a revisão dos coeficientes de consumo e índices de uso, componentes da planilha de cálculo tarifário, seguiram a legislação vigente. Além disso, alegou que o aumento no salário dos rodoviários em mais de 7% corresponde a 3,5% da elevação da tarifa. O valor da passagem leva em consideração 32% de isenções e 5% de tributos diretos. Também foi enfatizado no estudo técnico que o preço do óleo diesel subiu 13%, o que impacta em 2,65% na sugestão de aumento. 

Os técnicos da prefeitura informaram ainda que não existe em nenhuma lei ou decreto a previsão expressa da margem de lucro das empresas. “A taxa de remuneração é de 12%, descontada a parcela de depreciação do veículo. No ano passado, a média de lucro ficou em 7,39%”, explicaram.

Informações: Jornal do Comércio


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Empresas de ônibus decidem parcelar salários de rodoviários em Porto Alegre

terça-feira, 12 de maio de 2020

Devido à crise financeira causada pela pandemia de coronavírus, a Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP) informou, na quinta-feira (7), que oito das 11 empresas privadas de ônibus da Capital vão pagar de forma parcelada o salário dos rodoviários no mês de maio.

De acordo com o engenheiro de transportes da ATP, Antônio Augusto Lovatto, as empresas não gostariam de realizar a medida.

“A situação é bem delicada, principalmente neste momento, onde fica claro o quanto o trabalhador rodoviário é essencial”, diz.

Ainda segundo a associação, mais da metade dos funcionários já estão enquadrados na medida provisória do governo federal, que instituiu o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, onde tanto a jornada de trabalho quanto o salário foram reduzidos. O governo paga um complemento para compensar parte da perda.

O fechamento do comércio e a inatividade de empresas, em meio à pandemia de Covid-19, fez com que houvesse uma baixa de 70% no número de usuários do transporte coletivo entre 20 de março e o final do mês de abril, segundo a ATP.

Nas últimas semanas, a Empresa Pública de Transporte e Trânsito (EPTC) vem divulgando mudanças na tabela de horários, além de redução de linhas. Mesmo assim, se espera que o prejuízo seja de R$ 46 milhões.

De acordo com Lovatto, sem um aporte financeiro dos governos municipal, estadual e federal, será difícil manter o sistema em funcionamento.

“Há algumas semanas estamos avisando que a saúde financeira das empresas está em uma situação muito complicada. Sem um subsídio por parte dos governos ficará muito difícil manter", diz.

O Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Porto Alegre (Stetpoa) se manifestou contrário ao parcelamento de salários.

"Esta pauta está sofrendo da mais profunda desatenção do poder público e das empresas, que não vem adotando medidas que garantam a tranqüilidade dos trabalhadores, ainda que a população, empresários e o poder público admitam a essencialidade dos trabalhadores como prestadores de serviço inerentes ao funcionamento da cidade", afirma a nota.

O sindicato ainda acrescentou que pede um posicionamento da prefeitura de Porto Alegre. [Leia abaixo a nota na íntegra]

Nota do Stetpoa
Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Porto Alegre vem manifestar sua total contrariedade diante dos encaminhamentos feitos pelas empresas referentes ao parcelamento de salário dos trabalhadores rodoviários, fato ocorrido no mês de abril, ainda que, tenha sido de maneira parcial, ou seja, apenas em algumas empresas do transporte público de Porto Alegre.

A diretoria do STETPOA reforça, que, esta pauta está sofrendo da mais profunda desatenção do poder público e das empresas, que não vem adotando medidas que garantam a tranqüilidade dos trabalhadores, ainda que a população, empresários e o poder público admitam a essencialidade dos trabalhadores como prestadores de serviço inerentes ao funcionamento da cidade.

Com o agravamento da pandemia do Coronavirus - COVID19, a entidade de defesa dos trabalhadores mantém seu posicionamento de exigir a retratação dos organismos competentes, Prefeitura de Porto Alegre, EPTC e Sindicato Patronal, no intuito de avançar no debate que construirá a solução definitiva para a retomada da normalidade dos vencimentos salariais, já que o objeto mais grave do problema são as questões relacionadas à folha de pagamento dos trabalhadores.

Informações: G1 RS
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Em Porto Alegre, Reajuste para rodoviários abre debate sobre tarifa de ônibus

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

O Sindicato dos Rodoviários de Porto Alegre encaminha, nesta segunda-feira, pedido de reajuste salarial da categoria, iniciando o debate sobre o reajuste tarifário dos ônibus da Capital. Conforme um dos vice-presidentes da entidade, Emerson Dutra, o pedido é de 11,62%, ou seja, 5% de aumento real. Hoje, o piso de um motorista é de R$ 2 mil e de um cobrador de R$ 1,2 mil. A carga é de 7h10min diária.

O dissídio dos trabalhadores é um dos principais fatores que impactam no pedido de reajuste na tarifa por parte dos empresários. Hoje, o valor da tarifa está em R$ 2,95. Em São Paulo, por exemplo, a viagem custa R$ 3,50 e, no Rio de Janeiro, o carioca paga R$ 3,40. Em 2014, a tarifa de Porto Alegre saltou de R$ 2,80 para R$ 2,95.

Emerson Dutra garante que neste ano a negociação do dissídio irá ser coordenada pelo sindicato. Segundo ele, nos outros anos os trabalhadores não se sentiam representados pela entidade, com isso, novas lideranças surgiram. Entre elas, estava Alceu Weber. Uma paralisação dos rodoviários, por 15 dias, chegou a ocorrer na Capital gaúcha na busca de um índice maior de reajuste aos trabalhadores. A ATP, entidade que congrega os empresários em Porto Alegre, prefere não comentar o pedido dos rodoviários. Conforme Luiz Mário Magalhães Sá, gerente-executivo da entidade, a negociação do dissídio transcorre durante todo o mês de janeiro. O custo é decisivo para o pedido de reajuste dos empresários. De acordo com Sá, o levantamento de custo dos outros produtos utilizados nos veículos está sendo feito pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). Ele destacou ainda que o reajuste vai permitir que os empresários voltem a investir na qualidade dos coletivos e na renovação da frota.

A bancada do PSol na Câmara de Vereadores de Porto Alegre acredita que é possível segurar a elevação do custo do transporte na Capital. Conforme o vereador Alex Fraga, os parlamentares podem voltar a buscar a via judicial caso os aumentos sejam considerados abusivos. A bancada dos socialistas libertários, formada a partir de 2015 por Alex Fraga e Fernanda Melchionna, já conseguiu uma liminar que obrigou a Prefeitura de Porto Alegre a baixar a tarifa de R$ 3,05 e R$ 2,85, em 2013. Depois, o Executivo da Capital decidiu isentar o serviço do ISSQN e a tarifa voltou a cair para R$ 2,80.

A Prefeitura da Capital tenta licitar o transporte coletivo em Porto Alegre. Inicialmente, tentou duas vezes por bacias, mas não houve interessados. Agora, a EPTC prepara uma terceira licitação por linhas. Os empresários classificaram a decisão do prefeito José Fortunati como um retrocesso.

Informações: Correio do Povo


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