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Grande Porto Alegre: Tarifas de ônibus metropolitanos sobem pela segunda vez em três meses

terça-feira, 15 de julho de 2014

Um reajuste de 6,15% no preço das passagens de ônibus entre municípios da região Metropolitana da Capital entra em vigor nesta segunda-feira. É o segundo aumento em cerca de três meses. As tabelas, calculadas pela Metroplan, foram repassadas às empresas no fim da semana (veja abaixo).

De Porto Alegre, a mais barata, para Esteio, sobe para R$ 2,75. Já o bilhete para Taquara, o mais caro, passa a custar R$ 13,60. O percentual foi calculado pela Agergs, responsável pela regulação do serviço.

Ao todo, 22 empresas responsáveis pelo transporte coletivo intermunicipal de 32 cidades serão beneficiadas com a reposição. São 1,2 mil linhas com quase 2,1 mil ônibus que atendem, diariamente, 485 mil passageiros.

O aumento ocorre praticamente um ano após a redução de 4,69% no valor da tarifa e um primeiro reajuste, em maio, de 3,52%, antecipado por determinação do Conselho Estadual de Transportes Metropolitano (CETM). A Metroplan defendia só um reajuste, acumulado, mas foi voto vencido.

O recuo em 2013 foi proporcionado por isenções de PIS-Cofins e da contribuição previdenciária beneficiando empresas do setor. A desoneração ocorreu em um período de manifestações de rua pedindo mais qualidade e preços baixos no serviço. Em julho do ano passado, a Agergs aprovou redução de 4,69%, contrariando um parecer da Metroplan que defendia correção de 1,74%.

Confira os valores em vigor a partir desta segunda-feira

PORTO ALEGRE – ALVORADA = 3.15 SOUL

PORTO ALEGRE – ARARICÁ = 10.85 CITRAL

PORTO ALEGRE – ARROIO DOS RATOS = 10.25 LOUZADA

PORTO ALEGRE – CACHOEIRINHA = 3.80 TRANSCALSUL

PORTO ALEGRE – CAMPO BOM = 8.20 CITRAL

PORTO ALEGRE – CANOAS = 3.45 VICASA

PORTO ALEGRE – CAPELA DE SANTANA = 8.15 MONTENEGRO (VIA CAPÃO ALTO)

(1) PORTO ALEGRE – CHARQUEADAS = 9.30 VITÓRIA (VIA GRANJA CAROLA)

PORTO ALEGRE – DOIS IRMÃOS = 8.95 WENDLING

PORTO ALEGRE – ELDORADO DO SUL = 3.30 GUAÍBA

PORTO ALEGRE – ESTÂNCIA VELHA = 7.25 WENDLING

PORTO ALEGRE – ESTEIO = 2.75 REAL

PORTO ALEGRE – GLORINHA = 7.60 SOGIL

PORTO ALEGRE – GRAVATAÍ = 5.20 SOGIL

(1) PORTO ALEGRE – GUAÍBA = 5.15 GUAÍBA

PORTO ALEGRE – IVOTI = 8.25 WENDLING

(1) PORTO ALEGRE – MONTENEGRO = 11.90 MONTENEGRO (VIA SÂO LEOPOLDO)

PORTO ALEGRE – NOVA HARTZ = 11.60 CITRAL (VIA SÃO LEOPOLDO)

PORTO ALEGRE – NOVA SANTA RITA = 4.35 MONTENEGRO

PORTO ALEGRE – NOVO HAMBURGO = 3.45 CENTRAL

PORTO ALEGRE – PAROBÉ = 12.70 CITRAL (VIA SAPIRANGA)

(1) PORTO ALEGRE – PORTÃO = 7.40 MONTENEGRO (VIA SÃO LEOPOLDO)

PORTO ALEGRE – STO. ANTÔNIO DA PATRULHA = 13.15 UNESUL (VIA RS-030)

(1) PORTO ALEGRE – SÃO JERÔNIMO = 10.90 VITÓRIA (VIA GRANJA CAROLA)

PORTO ALEGRE – SÃO LEOPOLDO = 3.45 REAL

PORTO ALEGRE – SAPIRANGA = 9.45 CITRAL (VIA SÃO LEOPOLDO)

PORTO ALEGRE – SAPUCAIA DO SUL = 3.45 REAL

PORTO ALEGRE – TAQUARA = 13.60 CITRAL (VIA S.LEOPOLDO e SAPIRANGA)

PORTO ALEGRE – TRIUNFO = 12.40 FATIMA (VIA IIIº POLO)

PORTO ALEGRE – VIAMÃO = 4.25 VIAMÃO

PORTO ALEGRE – VILA / COLÔNIA ITAPUÃ = 5.20 ITAPUÃ

(2) PORTO ALEGRE – VILA JARI / VIAMÃO = 2.95 VAP

CANOAS – NOVA SANTA RITA = 3.05 VIANOVA

TRANSV MET 1 – PORTO ALEGRE – CANOAS (3) = 3.45 CONSÓRCIO TM1

TRANSVERSAL METROPOLITANA 2 (4) = 3.45 CONSÓRCIO TM2

TRANSVERSAL METROPOLITANA 3 (5) = 3.45 CONSÓRCIO TM3

TRANSV MET 5 GUAIBA-ALVORADA = 3.60 CONSÓRCIO TM5

- Os valores das tarifas referem-se a viagens na modalidade COMUM entre os municípios, realizadas pela empresa que opera preferencialmente na área do deslocamento;

- As tarifas dos deslocamentos intermediários dependem das respectivas extensões;

- Os valores não incluem seguro (opcional) nem taxa de manutenção de rodovias (com extensões a partir de 65 km).

(1) tarifa com pedágio (já incluso no preço)

(2) tarifa obedece ao valor do transporte urbano do município de Porto Alegre

(3) trajeto entre o bairro Restinga em Porto Alegre e o bairro Mathias Velho, em Canoas

(4) trajeto entre a Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre, e a Ulbra, em Canoas

(5) trajeto entre a Antonio de Carvalho, em Porto Alegre, e a rua Rio Dourados, em São Leopoldo

Com informações da Rádio Guaíba


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Aeromóvel de Porto Alegre deve entrar em operação em junho de 2012

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Demorou alguns anos, mas depois da tentativa de concretizar um transporte revolucionário no Centro de Porto Alegre, o aeromóvel será utilizado na Capital gaúcha para transportar passageiros entre o aeroporto Salgado Filho e a estação da Trensurb mais próxima. De acordo com o diretor-presidente da Trensurb, Humberto Kasper, a operação do veículo movido a vento deverá iniciar até junho de 2012.
O dirigente explica que são várias etapas distintas da obra que estão acontecendo simultaneamente, através de quatro contratos firmados. O principal, com a empresa Aeromóvel Brasil, tem como objeto desenvolver o pacote tecnológico e gerenciar a implantação da totalidade do projeto. A construção do elevado por onde se movimentará o veículo ficou a cargo da construtora Premold, o que inclui a execução das fundações e dos  pilares.
Para acelerar o processo, a licitação da obra civil das duas estações de conexão do aeromóvel foi feita separadamente. A companhia vencedora foi a Arcol Engenharia. Os veículos também foram alvo de um acordo próprio e a T’Trans os está fabricando no município de Três Rios, no estado do Rio de Janeiro. A previsão de conclusão desses equipamentos é para abril do próximo ano.
Serão adquiridos dois veículos, possibilitando que um fique de reserva caso ocorra algum problema de operação. Um deles terá capacidade para 300 passageiros, com utilização prevista para os horários de maior movimento, e outro de 150 lugares, que poderá ser aproveitado em momentos de menor demanda. Quando concluído, o aeromóvel deverá percorrer os 952 metros que separam o Salgado Filho e a estação da Trensurb em cerca de 90 segundos.
Sobre o uso dessa solução para fazer a conexão com o Salgado Filho, Kasper argumenta que os aeroportos brasileiros apresentam atualmente uma grande deficiência quanto aos acessos por meios de transporte públicos. “Esse problema foi apontado durante a CPI da crise aérea brasileira e uma das recomendações foi que o governo tratasse desse tema”, lembra o executivo. Ele destaca que já naquela ocasião a alternativa do aeromóvel foi mencionada.
O diretor-presidente da Trensurb ressalta ainda que, com a redução dos preços das passagens aéreas, todas as classes econômicas estão utilizando esse modal atualmente. Com isso, aumenta a perspectiva do número de usuários que poderão optar pela Trensurb para chegar ao aeroporto gaúcho. Kasper salienta que, além de o trem permitir uma ligação com o Centro de Porto Alegre, a expansão vai levar passageiros até Novo Hamburgo. Essa iniciativa prevê, no total, mais 9,3 quilômetros da Linha 1, atingindo o total de 43 quilômetros de extensão. A estimativa é de que com esse empreendimento cerca de 30 mil novos passageiros ao dia sejam agregados à movimentação da Trensurb.
“As pessoas poderão deixar seus automóveis em casa e irem de trem para o aeroporto, até porque o estacionamento do complexo encontra-se com pouco espaço”, projeta Kasper. O executivo acrescenta que o aeromóvel será considerado uma continuação da Trensurb, que será responsável pela sua operação. Ou seja, não será cobrada uma nova tarifa, além da usual do transporte de trem, para quem utilizar o serviço.

Investimento será superior à previsão inicial do projeto

Inicialmente, o investimento estimado para concretizar o sistema de transporte utilizando o aeromóvel até o aeroporto Salgado Filho era de aproximadamente R$ 29 milhões. Contudo, esse valor sofrerá algumas alterações. O diretor-presidente da Trensurb, Humberto Kasper, calcula que o montante deverá chegar, no final da obra, a algo em torno de R$ 33 milhões.
Entre os motivos desse incremento, o executivo revela que, quando a Premold começou a realizar as fundações da estrutura, foi constatado que havia uma adutora enterrada que precisaria ser removida. Esse obstáculo não aparecia nas plantas da prefeitura. Os saldos dos contratos precisam ser reajustados também. Kasper revela ainda que, no ano passado, não houve a liberação de recursos suficientes para alcançar a velocidade esperada da obra. A ideia era gastar R$ 9 milhões, mas só foram liberados R$ 3 milhões.
Essas questões fizeram com que a perspectiva de início de operação do aeromóvel, antes estimado para o começo do próximo ano, passasse para meados de 2012. Os recursos para a concretização do empreendimento serão provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal.
Apesar dessas dificuldades, Kasper afirma que em breve as obras da estrutura elevada do aeromóvel começarão a se destacar na paisagem próxima ao aeroporto. Ele relata que os 70 pilares que comporão o complexo já foram fabricados e a parte das fundações, onde as estruturas serão encaixadas, também se encontra em fase avançada. Kasper comenta que, conforme um estudo realizado pela Ufrgs, a expectativa é de que cerca de 7 mil passageiros utilizem o sistema do aeromóvel diariamente. No entanto, o dirigente acredita que esse número pode ser ainda maior.

Metrô de Porto Alegre aumentará as possibilidades de utilização do veículo

A construção da linha 1 do metrô de Porto Alegre contribuirá para potencializar a Linha 1 da Trensurb, aumentando a movimentação dos dois sistemas, projeta Humberto Kasper. Essa perspectiva, segundo ele, amplia as oportunidades de aproveitamento do aeromóvel para promover a conexão dos dois meios de transporte.
Uma ação fundamental quando o metrô for finalizado, segundo o dirigente, será a conexão da linha 1 com o terminal intermodal (ônibus e metrô) Cairu. Ele adianta que uma alternativa seria fazer uma derivação da própria linha da Trensurb até o local. “Outra fórmula seria a ligação entre a estação da Trensurb e a Cairu com o aeromóvel”, informa Kasper.
O executivo relata que a Trensurb convidou empresas para desenvolverem projetos que aproveitem a tecnologia do aeromóvel, assim como a de outros sistemas leves sobre trilhos. “Eventualmente, podemos discutir com a prefeitura de Porto Alegre outras utilizações para o aeromóvel”, adianta. Kasper acrescenta que há ideias, uma delas o uso do sistema sobre o arroio Dilúvio, consolidando uma linha ao longo da avenida Ipiranga, que também poderão ser avaliadas.
Outra oportunidade será aberta com a construção da Arena do Grêmio, no bairro Humaitá. Kasper faz a ressalva de que a Fifa recomenda certa distância entre um estádio de futebol e o modo público de transporte. “Isso para que haja o arrefecimento dos ânimos depois da saída do jogo”, explica. Nesse sentido, a estação Anchieta da Trensurb está a uma distância satisfatória em relação ao estádio gremista, a cerca de 1,5 quilômetro.
“Mas haverá vários empreendimentos comerciais associados ao complexo e, para esse público que circulará na região no dia a dia, seria interessante uma ligação entre a estação e o local”, argumenta. Uma possibilidade levantada é que essa conexão possa ser feita pelo aeromóvel durante os dias normais, com o serviço sendo interrompido durante os dias de jogos. Kasper salienta ainda que a Pucrs iniciou estudos para a eventual implantação do sistema aeromóvel dentro do seu campus.
O professor da Faculdade de Engenharia da universidade Edgar Bortolini explica que está prevista a construção de uma linha-laboratório na Pucrs. Ainda não está definido o cronograma do empreendimento, mas o complexo servirá para aprimorar a tecnologia empregada no aeromóvel e envolverá Pucrs, Ufrgs, Finep e Aeromóvel Brasil. Bortolini adianta que um dos focos dos estudos será o aumento da eficiência energética do sistema. Essa meta pode ser alcançada diminuindo o peso do veículo. “Quanto mais leve for o veículo, maior a eficiência energética”, diz.

Coester desenvolve conceito do trem movido por ventilação forçada desde a década de 1960

Coester antevê novos destinos para a sua invenção depois da linha na Capital.CLAUDIO FACHEL/ARQUIVO/JC
Na década de 1960, o idealizador do aeromóvel, Oskar Coester, já pensava que quando se trata do tema mobilidade há três fatores importantes: o tempo de espera, o acesso e a velocidade. Nessa época, ele formatava a concepção de um veículo extremamente leve, como que constituído da fuselagem de um avião, apoiado sobre trilhos.
Sua experiência na Varig, onde trabalhou por 13 anos, assim como cursos de especialização na Boeing, contribuiu para o aprimoramento desse conceito. “A gente não inventa nada, apenas enxergamos as coisas quando estão a nossa vista, tudo isso não teria acontecido se eu não trabalhasse na aviação”, afirma Coester.
Depois de um período em que esteve mais focado nas atividades habituais da sua empresa, durante uma viagem para Porto Alegre, preso em um engarrafamento, Coester retomou seu projeto, focando-se em qual seria a forma de movimentar o veículo. “E, não sei por que cargas d’água, pensei em por que não usar o princípio do barco a vela”, relata Coester. Ele acrescenta que lembrou das vagonetas dos molhes do município de Rio Grande.
A partir dali o que era uma idealização começou a se tornar realidade. Em 1979, assinou convênio com a então Empresa Brasileira de Transportes Urbanos (EBTU), Fundação Universidade-Empresa de Tecnologia e Ciências da Ufrgs e Coester para a construção de um trecho experimental do aeromóvel, com 500 metros de extensão. Os testes, efetuados no bairro Serraria, em Porto Alegre, indicaram viabilidade técnica e econômica da utilização da tecnologia em sistemas de transporte urbano de média capacidade.
Essa primeira experiência utilizou um veículo de 12 lugares. Um ano depois, o mesmo equipamento foi apresentado em uma feira realizada em Hannover, na Alemanha, e em nove dias foram transportadas cerca de 18 mil pessoas. “Foi a grande atração”, recorda Coester.
Logo depois, em 1981, começou a ação envolvendo o aeromóvel que, até o projeto ao lado do aeroporto Salgado Filho, era a mais conhecida dos gaúchos. Naquele ano, o Ministério dos Transportes e o governo do Estado assinaram contrato para implantação da Linha-Piloto de Porto Alegre, ao lado da avenida Loureiro da Silva, com 1.025 metros de via elevada, conectando duas estações com um veículo articulado com capacidade para 300 passageiros. A inauguração ocorreu em 1983.
Com as mudanças dos governos, não houve expansão da malha, o que inviabilizou a operação comercial do sistema. Originalmente, o objetivo era instalar um anel viário na área central da Capital gaúcha para o aproveitamento do aeromóvel. No final da década de 1980, a tecnologia atravessa o oceano e é aproveitada em uma linha concretizada em Jacarta, na Indonésia.
Agora, Coester imagina novos destinos para o aeromóvel. Para ele, a via elevada soluciona a limitação dos espaços nas cidades. “E o mérito dessa tecnologia é o de movimentar as pessoas gastando menos energia e dinheiro”, enfatiza. As universidades estão entre os possíveis clientes desse meio de transporte. O sistema poderá ser empregado, no futuro, na universidade da Geórgia, em Atlanta, nos Estados Unidos.

Empresa pretende propagar o uso da tecnologia

A expectativa dos empreendedores com o projeto que está sendo implantado no Estado é que a iniciativa sirva de vitrine para a ampliação do uso da tecnologia no País e para exportação. O coordenador de engenharia da Aeromóvel Brasil (empresa vinculada ao grupo Coester), Diego Abs, enfatiza o baixo custo de implantação e operacional.
Ele salienta que os componentes dos veículos podem ser adquiridos no mercado nacional, dispensando a importação. “Essa característica contribui para desenvolver uma cadeia produtiva local”, aponta Abs. Ele revela que estão sendo debatidas dentro da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) formas de certificação para o transporte. Com isso, ele prevê que aumentará o interesse de outros órgãos públicos.
Abs sustenta que o equipamento pode ser adaptado dentro da malha urbana sem maiores dificuldades. Além disso, representa um pequeno impacto ambiental, com baixa emissão de ruídos e pouco consumo de energia. Os princípios básicos do projeto que está sendo implementado próximo ao Salgado Filho são semelhantes aos empregados na iniciativa desenvolvida ao lado da usina do Gasômetro, em Porto Alegre. Mas os materiais, os componentes e o design do aeromóvel atual são diferentes.
O veículo contará com ar condicionado e televisores, entre outros confortos. A operação será realizada automaticamente, sem condutor. “É como se fosse um elevador horizontal”, explica Abs. A movimentação do veículo será viabilizada por um ventilador que envia ar para dentro de uma tubulação, sob os trilhos. Depois disso, o vento impele uma placa de propulsão. “É um barco a vela virado ao contrário”, compara Abs.


Por Jefferson Klein
Informações: Jornal do Comércio

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Em Porto Alegre, Falta verba para construir Aeromóvel na Zona Sul

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

O projeto de criação de uma linha do aeromóvel do Centro Histórico até a avenida Juca Batista, na Zona Sul de Porto Alegre, voltou a ser debatido ontem na Câmara de Vereadores. Além da possibilidade de implantação e da discussão do projeto, entre os pontos levantados está a necessidade de definir uma fonte de recursos para a sua implantação e manutenção.

Em reunião da Comissão de Urbanização, Transportes e Habitação (Cuthab) da Câmara, o coordenador dos projetos MetrôPoa e Sistema BRT na Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Luís Cláudio Ribeiro, e o gerente de Desenvolvimento de Engenharia da Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb), Sidemar Francisco da Silva, apresentaram projetos referentes ao sistema de transporte e a única experiência vigente, de conexão entre a estação de trem e o aeroporto da Capital.

Segundo Ribeiro, tudo começou com o Plano Diretor, em 1999, quando foram criados os eixos principais para a instalação da infraestrutura de transportes da cidade. Depois, o Plano Integrado de Transporte e Mobilidade Urbana (PITMUrb), de 2008, estabeleceu a maneira como Porto Alegre poderia integrar seus sistemas de transporte e as tecnologias a serem utilizadas, como o metrô e o BRT.

"A prefeitura trabalha com priorizações. Na época da Copa do Mundo de 2014, realmente se priorizou a criação de projetos de transporte, mas, agora, estamos com dificuldades de financiamento para algumas obras", explica Ribeiro.

O projeto de construção de uma linha do aeromóvel até a Juca Batista foi iniciado em 2011, com a assinatura do protocolo de intenções para a realização de um estudo de viabilidade técnica de implantação desse trecho. Em 2012, foi contratada uma consultoria para fazer a pesquisa, que foi feita entre abril e dezembro de 2013.

Ficou definido que a Fase 1 da construção iria da Estação Mercado até a Praça Itália, próxima ao shopping Praia de Belas. A Fase 2 seria da Praça Itália até o bairro Cristal, no entorno do BarraShoppingSul. Por fim, a Fase 3 contemplaria o trecho entre o bairro Cristal e o final da avenida Juca Batista. No total, são 18 quilômetros de extensão previstos.

Para viabilizar o aeromóvel, seria necessário definir a fonte dos recursos para a sua implantação e manutenção. "Primeiramente, precisaríamos buscar recursos para o financiamento da obra e, após, para a manutenção do sistema. Hoje, nossos impostos municipais pagam os corredores de ônibus. Será que pagariam os aeromóveis?", questiona o coordenador da EPTC.

O gerente da Trensurb relata que a experiência com a primeira linha, de apenas 814 metros, que opera comercialmente desde maio de 2014, é positiva. "Apostamos na proposta do aeromóvel e está funcionando muito bem. O consumo de energia é muito baixo, custa cerca de R$ 0,10 por passageiro, enquanto o gasto com energia em um metrô pesado custa em média R$ 0,55 por passageiro. Mas, é claro, um projeto da envergadura desse, até a Zona Sul, é muito mais complexo", avalia.

Uma demonstração de como será a operação do aeromóvel em um trecho mais extenso será vista em Canoas, onde a prefeitura licitará, no ano que vem, a construção de uma linha de 4,6 quilômetros e sete estações, entre a avenida 17 de Abril, no bairro Guajuviras, e a estação Mathias Velho.

O presidente da Cuthab, vereador Engenheiro Comassetto (PT), se mostrou favorável ao uso do aeromóvel no lugar de ônibus. "Há possibilidade de substituir os ônibus que circulam na Capital nesse trecho da Zona Sul. Até o bairro Cristal, por exemplo, 75 mil pessoas circulam por dia com transporte público. Até a Juca Batista, são mais de 100 mil. O impacto ambiental de reduzir a quantidade de ônibus, logo de combustível fóssil queimado, seria positivo. Além disso, com o grande fluxo de usuários, viabilizaria economicamente a implantação", opina. O parlamentar sugeriu, ainda, criar um fundo para juntar recursos para a construção da linha.

O aeromóvel é um meio de transporte automatizado, sem necessidade da presença de condutor, pois não possui motor. O motor se dá na via, que dá a sustentação e faz a propulsão, através do ar que circula com um ventilador e quatro válvulas de controle, que puxam ou empurram o veículo.
No aeromóvel do aeroporto da Capital, a velocidade máxima é de 65 km/h, e a oferta atual é de capacidade de 1,8 mil passageiros por hora por sentido. Entretanto, a oferta pode ser ampliada para até 4,5 mil passageiros por hora por sentido.

Por Isabella Sander
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Primeiro aeromóvel do Brasil é inaugurado em Porto Alegre

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

A presidente Dilma Rousseff participou da inauguração do primeiro aeromóvel do Brasil no sábado em Porto Alegre. Ela defendeu o veículo como alternativa de transporte público e condenou o uso de veículos pessoais diante de alternativas coletivas. "Sem o transporte público eficiente, nós não teremos algo que não seja a crise nas cidades urbanas", afirmou durante a cerimônia, que contou com a presença de outras autoridades e do criador do aeromóvel.

Dilma falou sobre as mobilizações que tomaram as ruas do País em junho e mencionou o sistema inaugurado hoje como referência. A presidente citou o atraso na inauguração do veículo de tecnologia brasileira - que estreia 31 anos depois de o projeto original ter sido abandonado - e mencionou o período em que viveu na capital do Rio Grande do Sul.

"Para mim, tem um significado especial participar dessa cerimônia porque, como alguém que morou por mais de 30 anos em Porto Alegre, não podia deixar de perceber que o aeromóvel compõe o horizonte da minha cidade e que ele sempre me intrigou, sempre acendeu as esperanças de ver um empreendimento não usual, revolucionário, funcionando" disse, destacando que a tecnologia é 100% nacional. Ela teceu diversos elogios ao inventor, Oskar Coester, a quem chamou de herói, "porque nossos heróis modernos mostram essa crença muito forte no País". 


As obras do aeromóvel foram iniciadas em agosto de 2011, e o sistema deveria ter sido inaugurado no primeiro semestre de 2013, mas ocorreram diversos atrasos na implantação da tecnologia. Segundo os engenheiros responsáveis pelo empreendimento, isso ocorreu em virtude do caráter inovador da ideia, que demandou adaptações e passou por melhorias com ajuda de estudos realizados por universidades.

O sistema vai ligar o aeroporto Salgado Filho a estação de trem da Trensurb (responsável pelo projeto, cuja tecnologia foi comprada da Aeromovel Brasil S.A.), em um trajeto de aproximadamente 800 metros, com o custo de R$ 37,8 milhões. O projeto é encarado como um laboratório para a Trensurb, que estuda utilizá-lo em outros pontos da cidade, como na Arena do Grêmio ou na interligação com universidades. Na unidade inaugurada hoje, serão utilizados dois veículos com capacidade para transportar 150 e 300 pessoas.

O aeromóvel passa a funcionar a partir deste mês, sem a cobrança de tarifa, entre 10h e 16h, período no qual serão feitos ajustes e calibragens pela empresa detentora da tecnologia. A partir de novembro, passará a ser cobrada a tarifa de R$ 1,70 - custo do bilhete do trensurb.

O sistema foi idealizado por Oskar Coester que, inspirado em conceitos de aviação, criou o veículos sobre trilhos impulsionado por vento, como uma alternativa para o transporte público utilizando uma tecnologia simples e 100% brasileira. “O aeromóvel é um avanço nesse sentido, principalmente na questão de movimentar pessoas e não peso morto”, diz o pai da ideia, afirmando que essa não é a solução para o transporte público, mas sim mais uma alternativa, “solução não existe para nada, o que nós temos é opção”, afirma.

Em 1989, o aeromóvel passou a ser utilizado na cidade de Jacarta, na Indonésia em um trajeto de aproximadamente 3 quilômetros, mas há 30 anos já existe uma estrutura de testes montada no Centro da cidade de Porto Alegre. Segundo estudos, o custo é menos da metade de outros sistemas semelhantes, mas, por se tratar de uma tecnologia nova, sua aplicação depende de adaptação na aplicabilidade.

“O aeromóvel é um conceito novo, é a mesma diferença entre um motor gasolina e diesel, mas a maneira de fazer isso é diferente, e se revelou um sistema extremamente consistente. Qualquer conceito tem que vencer por ele mesmo”, afirma Coester.

Projeto é concluído 31 anos após idealização
Os recursos necessários para implementar o projeto (R$ 37,8 milhões) foram investidos pelo governo federal. O projeto do aeromóvel vai possibilitar maior integração para o transporte público da região metropolitana de Porto Alegre e será oferecido como um serviço gratuito aos usuários da Trensurb. A ligação direta deve beneficiar também funcionários da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) que percorrem o caminho até o aeroporto diariamente. Quanto ao número de passageiros, a Trensurb estima que aproximadamente 8 mil pessoas por dia devem fazer o caminho até o aeroporto pelo aeromóvel.

"Essa tecnologia foi duramente criticada no Rio Grande do Sul, mas verificamos que o questionamento é um grande equívoco. A vantagem energética é tremenda: vale muito a pena transformar a energia elétrica em vento para empurrar (o aeromóvel)", afirmou Ernani da Silva Fagundes, superintendente de Desenvolvimento e Expansão da Trensurb, após uma viagem de testes conferida pelo Terra.

Trinta e um anos se passaram desde que a execução do projeto foi interrompida. Questões políticas, acredita o idealizador do aeromóvel; o preço do pioneirismo, acreditam os responsáveis pela implementação atual, justificando a defasagem. "Isso que a gente chama de atraso é o custo de uma inovação", defende o gestor do projeto do aeromóvel, Sidemar Francisco da Silva. "Era impossível fazer esse veículo no prazo que estava nos contratos, ele tinha que ser adaptado dentro de novos padrões e seguir todo um conjunto de regras de segurança até então não definidas", afirma o gerente de Desenvolvimento de Engenharia da Trensurb.

O aeromóvel se movimenta com a energia gerada por um ventilador movido por um motor elétrico. Anda sobre trilhos, em rodas de aço, mas não queima combustível. Seu inventor, o gaúcho Oskar Coester, compara o funcionamento do aeromóvel ao de um barco à vela ─ só que invertido. Em ambos os casos, é o fluxo de ar que promove a impulsão; no aeromóvel, um duto localizado dentro da via elevada empurra a "vela", fixada sob o veículo por meio de uma haste. A estrutura é leve: com capacidade para carregar 150 passageiros, pesa apenas 10 toneladas, enquanto um carro popular costuma ter cerca de uma tonelada.​

"É um novo conceito de transporte. (O aeromóvel) tem custo bem menor porque movimenta menos peso", disse Coester. Sua ideia foi adotada apenas em um local até hoje: em Jacarta, capital da Indonésia, onde funciona dentro de um parque ao longo de uma linha de 3,5 quilômetros. "Esse sistema funciona desde 1989 em operação comercial na Indonésia e não registrou nenhum acidente", garante. Além do aspecto ambiental, ele destaca a segurança e economia do veículo não motorizado.

Todas as peças utilizadas na constituição do aeromóvel são de fabricação nacional. Os motores propulsores foram fabricados por uma empresa do Rio de Janeiro, e o motor elétrico foi desenvolvido em Caxias do Sul (RS). O projeto foi criado "do zero": toda a tecnologia e a estrutura necessárias são feitas no Brasil. O sistema é totalmente automatizado, e assim não exige condutores a bordo. Todo o controle é feito a partir de estações remotas, localizadas em cada ponto final da rota.

Informações: Portal Terra

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Usuários do transporte público de Porto Alegre podem pesquisar linhas no Google

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Já está em funcionamento a ferramenta no Google que permite aos usuários do transporte público em Porto Alegre planejar e pesquisar o seu deslocamento pela cidade. O lançamento do Google Transit de Porto Alegre ocorreu nesta terça-feira, 14, na presença do prefeito José Fortunati, do diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, e de executivos do Google.

Pela internet, o usuário poderá consultar qual linha de ônibus mais próxima ele pode utilizar, qual o trajeto irá percorrer e o tempo médio de espera. Além disso, a ferramenta também indica os pontos de parada e linhas que podem fazer a integração, caso seja necessário utilizar mais de um ônibus. Também é levado em conta o tempo de viagem para o usuário. 

Seguindo um padrão mundial, o Google Transit (https://maps.google.com.br/), que é um recurso do Google Maps, terá a mesma funcionalidade já disponível em outras capitais do mundo. Basta indicar no mapa o ponto onde se está e aonde se quer chegar, que o Google indica as opções de ônibus disponíveis.

O prefeito salientou a qualificação do deslocamento dos usuários com a utilização da nova ferramenta. Lembrou do trabalho da prefeitura em colocar novas tecnologias a favor da população. "Com a ferramenta, os usuários terão tranquilidade e segurança no deslocamento pela cidade. Um serviço relevante porque afeta muito o cotidiano das pessoas”, afirmou. 

Conforme Cappellari, o diferencial de Porto Alegre é que o projeto foi desenvolvido pelos próprios técnicos da EPTC, garantindo informação precisa e de qualidade à população. “Foi um grande desafio para a equipe técnica da EPTC, mas conseguimos uma ferramenta qualificada que estará a disposição da população de Porto Alegre e do mundo”, afirmou. 

O próximo passo: Fortunati explicou que a equipe já trabalha para incluir , nos próximos 60 dias, a indicação dos pontos onde há estações do BikePoa, as bicicletas públicas. Atualmente, são 38 pontos e 380 bikes. Após o BikePoa será a vez das lotações. 

Transporte Coletivo: Porto Alegre conta com 1.705 ônibus em sua frota, distribuídos em 400 linhas urbanas. O número de usuários chega a 1,1 milhão por dia útil. Ao todo, são mais de 5,6 mil pontos de parada de ônibus (todos mapeados no Google Transit) espalhados pela cidade.

Canais de informações: Além do Google Transit, Porto Alegre conta com outros canais de informação para os usuários de transporte público, como os sites www.eptc.com.br, www.poatransporte.com.br, o fone 156 (24h e todos os dias) e o Atendimento ao Cidadão da EPTC (Av. Érico Veríssimo, 100, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h).

Google Transit: O Google Transit é um recurso disponível no Google Maps (https://maps.google.com.br/) e tem como objetivo auxiliar usuários de transporte público a obter melhores itinerários para uma determinada viagem. O serviço leva em consideração linhas e horários pré-definidos pelos órgãos públicos responsáveis pelo transporte urbano e integra paradas, trajetos, grades de horários e informações sobre tarifas. O serviço pode ser acessado por qualquer aparelho com acesso à internet e é gratuito.

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Empresas de ônibus decidem parcelar salários de rodoviários em Porto Alegre

terça-feira, 12 de maio de 2020

Devido à crise financeira causada pela pandemia de coronavírus, a Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP) informou, na quinta-feira (7), que oito das 11 empresas privadas de ônibus da Capital vão pagar de forma parcelada o salário dos rodoviários no mês de maio.

De acordo com o engenheiro de transportes da ATP, Antônio Augusto Lovatto, as empresas não gostariam de realizar a medida.

“A situação é bem delicada, principalmente neste momento, onde fica claro o quanto o trabalhador rodoviário é essencial”, diz.

Ainda segundo a associação, mais da metade dos funcionários já estão enquadrados na medida provisória do governo federal, que instituiu o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, onde tanto a jornada de trabalho quanto o salário foram reduzidos. O governo paga um complemento para compensar parte da perda.

O fechamento do comércio e a inatividade de empresas, em meio à pandemia de Covid-19, fez com que houvesse uma baixa de 70% no número de usuários do transporte coletivo entre 20 de março e o final do mês de abril, segundo a ATP.

Nas últimas semanas, a Empresa Pública de Transporte e Trânsito (EPTC) vem divulgando mudanças na tabela de horários, além de redução de linhas. Mesmo assim, se espera que o prejuízo seja de R$ 46 milhões.

De acordo com Lovatto, sem um aporte financeiro dos governos municipal, estadual e federal, será difícil manter o sistema em funcionamento.

“Há algumas semanas estamos avisando que a saúde financeira das empresas está em uma situação muito complicada. Sem um subsídio por parte dos governos ficará muito difícil manter", diz.

O Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Porto Alegre (Stetpoa) se manifestou contrário ao parcelamento de salários.

"Esta pauta está sofrendo da mais profunda desatenção do poder público e das empresas, que não vem adotando medidas que garantam a tranqüilidade dos trabalhadores, ainda que a população, empresários e o poder público admitam a essencialidade dos trabalhadores como prestadores de serviço inerentes ao funcionamento da cidade", afirma a nota.

O sindicato ainda acrescentou que pede um posicionamento da prefeitura de Porto Alegre. [Leia abaixo a nota na íntegra]

Nota do Stetpoa
Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Porto Alegre vem manifestar sua total contrariedade diante dos encaminhamentos feitos pelas empresas referentes ao parcelamento de salário dos trabalhadores rodoviários, fato ocorrido no mês de abril, ainda que, tenha sido de maneira parcial, ou seja, apenas em algumas empresas do transporte público de Porto Alegre.

A diretoria do STETPOA reforça, que, esta pauta está sofrendo da mais profunda desatenção do poder público e das empresas, que não vem adotando medidas que garantam a tranqüilidade dos trabalhadores, ainda que a população, empresários e o poder público admitam a essencialidade dos trabalhadores como prestadores de serviço inerentes ao funcionamento da cidade.

Com o agravamento da pandemia do Coronavirus - COVID19, a entidade de defesa dos trabalhadores mantém seu posicionamento de exigir a retratação dos organismos competentes, Prefeitura de Porto Alegre, EPTC e Sindicato Patronal, no intuito de avançar no debate que construirá a solução definitiva para a retomada da normalidade dos vencimentos salariais, já que o objeto mais grave do problema são as questões relacionadas à folha de pagamento dos trabalhadores.

Informações: G1 RS
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Em Porto Alegre, Reajuste para rodoviários abre debate sobre tarifa de ônibus

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

O Sindicato dos Rodoviários de Porto Alegre encaminha, nesta segunda-feira, pedido de reajuste salarial da categoria, iniciando o debate sobre o reajuste tarifário dos ônibus da Capital. Conforme um dos vice-presidentes da entidade, Emerson Dutra, o pedido é de 11,62%, ou seja, 5% de aumento real. Hoje, o piso de um motorista é de R$ 2 mil e de um cobrador de R$ 1,2 mil. A carga é de 7h10min diária.

O dissídio dos trabalhadores é um dos principais fatores que impactam no pedido de reajuste na tarifa por parte dos empresários. Hoje, o valor da tarifa está em R$ 2,95. Em São Paulo, por exemplo, a viagem custa R$ 3,50 e, no Rio de Janeiro, o carioca paga R$ 3,40. Em 2014, a tarifa de Porto Alegre saltou de R$ 2,80 para R$ 2,95.

Emerson Dutra garante que neste ano a negociação do dissídio irá ser coordenada pelo sindicato. Segundo ele, nos outros anos os trabalhadores não se sentiam representados pela entidade, com isso, novas lideranças surgiram. Entre elas, estava Alceu Weber. Uma paralisação dos rodoviários, por 15 dias, chegou a ocorrer na Capital gaúcha na busca de um índice maior de reajuste aos trabalhadores. A ATP, entidade que congrega os empresários em Porto Alegre, prefere não comentar o pedido dos rodoviários. Conforme Luiz Mário Magalhães Sá, gerente-executivo da entidade, a negociação do dissídio transcorre durante todo o mês de janeiro. O custo é decisivo para o pedido de reajuste dos empresários. De acordo com Sá, o levantamento de custo dos outros produtos utilizados nos veículos está sendo feito pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). Ele destacou ainda que o reajuste vai permitir que os empresários voltem a investir na qualidade dos coletivos e na renovação da frota.

A bancada do PSol na Câmara de Vereadores de Porto Alegre acredita que é possível segurar a elevação do custo do transporte na Capital. Conforme o vereador Alex Fraga, os parlamentares podem voltar a buscar a via judicial caso os aumentos sejam considerados abusivos. A bancada dos socialistas libertários, formada a partir de 2015 por Alex Fraga e Fernanda Melchionna, já conseguiu uma liminar que obrigou a Prefeitura de Porto Alegre a baixar a tarifa de R$ 3,05 e R$ 2,85, em 2013. Depois, o Executivo da Capital decidiu isentar o serviço do ISSQN e a tarifa voltou a cair para R$ 2,80.

A Prefeitura da Capital tenta licitar o transporte coletivo em Porto Alegre. Inicialmente, tentou duas vezes por bacias, mas não houve interessados. Agora, a EPTC prepara uma terceira licitação por linhas. Os empresários classificaram a decisão do prefeito José Fortunati como um retrocesso.

Informações: Correio do Povo


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Porto Alegre conhece o seu modelo de ônibus BRT

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Porto Alegre conheceu nesta quarta-feira, 23, o modelo de ônibus que irá operar no sistema BRT (Bus Rapid Transit), a partir de 2014, nos corredores que estão sendo construídos pela prefeitura. A apresentação foi feita pelo prefeito José Fortunati e o secretário de Transportes e presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, dentro do veículo chassi Mercedes-Benz; motorização Euro V – Proconve 7, com baixa emissão de gases poluentes, carroceria Marcopolo e 23 metros de comprimento, estacionado junto ao Mercado Público da Capital.

Também estiveram presentes representantes das empresas Mercedez-Benz e Marcopolo. “Nós fizemos uma provocação aos empresários, solicitando a construção de um veículo de piso baixo, pelas características de nossa cidade. O desafio foi aceito e o resultado está aqui e demonstra qualidade e adaptação às características urbanas de Porto Alegre”, afirmou Cappellari.


Em coletiva, o prefeito José Fortunati lembrou os tempos de estudante, na década de 70, quando tinha dificuldades para transitar nos corredores centrais dos ônibus, por serem muito baixos. “Este veículo é uma notável evolução tecnológica, que vai qualificar os nossos corredores de ônibus e dar mais conforto aos usuários do transporte coletivo de Porto Alegre”, afirmou. O veículo comporta 166 passageiros e é adaptado para pessoas com deficiência, contando com box para cadeirantes. 
Fortunati informou que a licitação para o transporte urbano na Capital deve ser realizada até o ano que vem e previu que a operação do novo sistema, já com veículos como o que foi apresentado, ocorra até o final de 2014. “Esse tipo de transporte irá atender todo o eixo Sul-Leste, já que a região Norte da cidade será beneficiada pela construção do metrô”, explicou. 



O prefeito enfatizou, ainda, as negociações com o Governo do Estado, no sentido de racionalizar as viagens dos ônibus que atendem à Região Metropolitana da Capital. Junto com o sistema coletivo de Porto Alegre, estes ônibus realizam um total de 34 mil viagens por dia, a maioria passando pelo Centro da cidade. “A integração desse sistema com os BRTs vai proporcionar maior conforto, rapidez e segurança para os usuários do transporte coletivo de toda a região da Grande Porto Alegre", finalizou.     

Foto: Ricardo Giusti/PMPA
Informações: Prefeitura de Porto Alegre 




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