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Grande Porto Alegre: Tarifas de ônibus metropolitanos sobem pela segunda vez em três meses

terça-feira, 15 de julho de 2014

Um reajuste de 6,15% no preço das passagens de ônibus entre municípios da região Metropolitana da Capital entra em vigor nesta segunda-feira. É o segundo aumento em cerca de três meses. As tabelas, calculadas pela Metroplan, foram repassadas às empresas no fim da semana (veja abaixo).

De Porto Alegre, a mais barata, para Esteio, sobe para R$ 2,75. Já o bilhete para Taquara, o mais caro, passa a custar R$ 13,60. O percentual foi calculado pela Agergs, responsável pela regulação do serviço.

Ao todo, 22 empresas responsáveis pelo transporte coletivo intermunicipal de 32 cidades serão beneficiadas com a reposição. São 1,2 mil linhas com quase 2,1 mil ônibus que atendem, diariamente, 485 mil passageiros.

O aumento ocorre praticamente um ano após a redução de 4,69% no valor da tarifa e um primeiro reajuste, em maio, de 3,52%, antecipado por determinação do Conselho Estadual de Transportes Metropolitano (CETM). A Metroplan defendia só um reajuste, acumulado, mas foi voto vencido.

O recuo em 2013 foi proporcionado por isenções de PIS-Cofins e da contribuição previdenciária beneficiando empresas do setor. A desoneração ocorreu em um período de manifestações de rua pedindo mais qualidade e preços baixos no serviço. Em julho do ano passado, a Agergs aprovou redução de 4,69%, contrariando um parecer da Metroplan que defendia correção de 1,74%.

Confira os valores em vigor a partir desta segunda-feira

PORTO ALEGRE – ALVORADA = 3.15 SOUL

PORTO ALEGRE – ARARICÁ = 10.85 CITRAL

PORTO ALEGRE – ARROIO DOS RATOS = 10.25 LOUZADA

PORTO ALEGRE – CACHOEIRINHA = 3.80 TRANSCALSUL

PORTO ALEGRE – CAMPO BOM = 8.20 CITRAL

PORTO ALEGRE – CANOAS = 3.45 VICASA

PORTO ALEGRE – CAPELA DE SANTANA = 8.15 MONTENEGRO (VIA CAPÃO ALTO)

(1) PORTO ALEGRE – CHARQUEADAS = 9.30 VITÓRIA (VIA GRANJA CAROLA)

PORTO ALEGRE – DOIS IRMÃOS = 8.95 WENDLING

PORTO ALEGRE – ELDORADO DO SUL = 3.30 GUAÍBA

PORTO ALEGRE – ESTÂNCIA VELHA = 7.25 WENDLING

PORTO ALEGRE – ESTEIO = 2.75 REAL

PORTO ALEGRE – GLORINHA = 7.60 SOGIL

PORTO ALEGRE – GRAVATAÍ = 5.20 SOGIL

(1) PORTO ALEGRE – GUAÍBA = 5.15 GUAÍBA

PORTO ALEGRE – IVOTI = 8.25 WENDLING

(1) PORTO ALEGRE – MONTENEGRO = 11.90 MONTENEGRO (VIA SÂO LEOPOLDO)

PORTO ALEGRE – NOVA HARTZ = 11.60 CITRAL (VIA SÃO LEOPOLDO)

PORTO ALEGRE – NOVA SANTA RITA = 4.35 MONTENEGRO

PORTO ALEGRE – NOVO HAMBURGO = 3.45 CENTRAL

PORTO ALEGRE – PAROBÉ = 12.70 CITRAL (VIA SAPIRANGA)

(1) PORTO ALEGRE – PORTÃO = 7.40 MONTENEGRO (VIA SÃO LEOPOLDO)

PORTO ALEGRE – STO. ANTÔNIO DA PATRULHA = 13.15 UNESUL (VIA RS-030)

(1) PORTO ALEGRE – SÃO JERÔNIMO = 10.90 VITÓRIA (VIA GRANJA CAROLA)

PORTO ALEGRE – SÃO LEOPOLDO = 3.45 REAL

PORTO ALEGRE – SAPIRANGA = 9.45 CITRAL (VIA SÃO LEOPOLDO)

PORTO ALEGRE – SAPUCAIA DO SUL = 3.45 REAL

PORTO ALEGRE – TAQUARA = 13.60 CITRAL (VIA S.LEOPOLDO e SAPIRANGA)

PORTO ALEGRE – TRIUNFO = 12.40 FATIMA (VIA IIIº POLO)

PORTO ALEGRE – VIAMÃO = 4.25 VIAMÃO

PORTO ALEGRE – VILA / COLÔNIA ITAPUÃ = 5.20 ITAPUÃ

(2) PORTO ALEGRE – VILA JARI / VIAMÃO = 2.95 VAP

CANOAS – NOVA SANTA RITA = 3.05 VIANOVA

TRANSV MET 1 – PORTO ALEGRE – CANOAS (3) = 3.45 CONSÓRCIO TM1

TRANSVERSAL METROPOLITANA 2 (4) = 3.45 CONSÓRCIO TM2

TRANSVERSAL METROPOLITANA 3 (5) = 3.45 CONSÓRCIO TM3

TRANSV MET 5 GUAIBA-ALVORADA = 3.60 CONSÓRCIO TM5

- Os valores das tarifas referem-se a viagens na modalidade COMUM entre os municípios, realizadas pela empresa que opera preferencialmente na área do deslocamento;

- As tarifas dos deslocamentos intermediários dependem das respectivas extensões;

- Os valores não incluem seguro (opcional) nem taxa de manutenção de rodovias (com extensões a partir de 65 km).

(1) tarifa com pedágio (já incluso no preço)

(2) tarifa obedece ao valor do transporte urbano do município de Porto Alegre

(3) trajeto entre o bairro Restinga em Porto Alegre e o bairro Mathias Velho, em Canoas

(4) trajeto entre a Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre, e a Ulbra, em Canoas

(5) trajeto entre a Antonio de Carvalho, em Porto Alegre, e a rua Rio Dourados, em São Leopoldo

Com informações da Rádio Guaíba


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Porto Alegre: Passagem do transporte coletivo terá novo aumento em agosto

quinta-feira, 30 de julho de 2009

As empresas que operam o transporte coletivo na região metropolitana de Porto Alegre estão pedindo aumento de 5,17% nas passagens das linhas urbanas. O pedido está em análise pela Agergs, a agência que regula os serviços públicos concedidos no Estado, e deve vigora a partir de 30 de agosto.Para o usuário de Porto Alegre o aumento vai resultar num acréscimo de 10 centavos na passagem ( vai para R$ 2,40). Mas para outras cidades da região metropolitana, onde as passagens são muitas vezes mais que o dobro da capital, o reajuste vai pesar no bolso do trabalhador. É o caso de Gravataí, que abordamos hoje. (Bruna Cardoso)
Gravataí é uma das cidades que mais cresce na região metropolitana. Tem 265 mil habitantes e, no contexto da região metropolitana de Porto Alegre, é conhecida por sua qualidade de vida e baixos índices de violência.A cidade certa para quem quer fugir dos problemas das grandes metrópoles. Localizada a 22km da capital, boa parte da população gravataiense trabalha em Porto Alegre. Porém o problema que essas pessoas enfrentam todos os dias é outro.
As 46.000 pessoas que usam o transporte público intermunicipal diariamente na cidade reclamam do tratamento que a empresa Sogil dispensa aos seus passageiros. A empresa é a única responsável pelo transporte municipal e intermunicipal de Gravataí e detém desde 1986 o contrato de concessão com a prefeitura da cidade.
As queixas contra a empresa Sogil são muitas, a principal delas é o preço da passagem intermunicipal que varia de R$4,05 chegando até R$5,75, um dos mais caros entre as tarifas urbanas.
Um ônibus de Gravataí faz 36km até o terminal em Porto Alegre. Comparando esses dados com os ônibus da empresa Transversal Metropolitana (TM), percebe-se as distorções. Um ônibus da TM faz em média 70km até chegar ao seu destino, transporta todos os dias 19.000 passageiros e a passagem custa apenas R$2,65.
Outra reclamação constante dos usuários da Sogil são os ônibus são velhos, com poucos horários e a lotação é absurda. Nos horários de pico no centro de Porto Alegre, os passageiros esperam até 30min por um ônibus, que quando chega, lota em pouco tempo.
A lotação é tanta, que além da fila tripla de pessoas no corredor do ônibus e idosos em pé, alguns passageiros viajam sentados nos degraus da porta. “A viagem demora, o trânsito é lento nesse horário. Em pé não tem condições de ir. A saída é sentar aqui no degrau mesmo”, afirma a passageira Maria Adelaide de Souza. Um dos passageiros que conseguiu sentar, conta como é a situação no dia a dia. “Nesse horário um banco é tão disputado quanto um concurso público”, compara João Paulino.

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Porto Alegre conhece o seu modelo de ônibus BRT

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Porto Alegre conheceu nesta quarta-feira, 23, o modelo de ônibus que irá operar no sistema BRT (Bus Rapid Transit), a partir de 2014, nos corredores que estão sendo construídos pela prefeitura. A apresentação foi feita pelo prefeito José Fortunati e o secretário de Transportes e presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, dentro do veículo chassi Mercedes-Benz; motorização Euro V – Proconve 7, com baixa emissão de gases poluentes, carroceria Marcopolo e 23 metros de comprimento, estacionado junto ao Mercado Público da Capital.

Também estiveram presentes representantes das empresas Mercedez-Benz e Marcopolo. “Nós fizemos uma provocação aos empresários, solicitando a construção de um veículo de piso baixo, pelas características de nossa cidade. O desafio foi aceito e o resultado está aqui e demonstra qualidade e adaptação às características urbanas de Porto Alegre”, afirmou Cappellari.


Em coletiva, o prefeito José Fortunati lembrou os tempos de estudante, na década de 70, quando tinha dificuldades para transitar nos corredores centrais dos ônibus, por serem muito baixos. “Este veículo é uma notável evolução tecnológica, que vai qualificar os nossos corredores de ônibus e dar mais conforto aos usuários do transporte coletivo de Porto Alegre”, afirmou. O veículo comporta 166 passageiros e é adaptado para pessoas com deficiência, contando com box para cadeirantes. 
Fortunati informou que a licitação para o transporte urbano na Capital deve ser realizada até o ano que vem e previu que a operação do novo sistema, já com veículos como o que foi apresentado, ocorra até o final de 2014. “Esse tipo de transporte irá atender todo o eixo Sul-Leste, já que a região Norte da cidade será beneficiada pela construção do metrô”, explicou. 



O prefeito enfatizou, ainda, as negociações com o Governo do Estado, no sentido de racionalizar as viagens dos ônibus que atendem à Região Metropolitana da Capital. Junto com o sistema coletivo de Porto Alegre, estes ônibus realizam um total de 34 mil viagens por dia, a maioria passando pelo Centro da cidade. “A integração desse sistema com os BRTs vai proporcionar maior conforto, rapidez e segurança para os usuários do transporte coletivo de toda a região da Grande Porto Alegre", finalizou.     

Foto: Ricardo Giusti/PMPA
Informações: Prefeitura de Porto Alegre 




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Tarifa de ônibus sobe em três linhas intermunicipais de Porto Alegre

domingo, 5 de novembro de 2023

Começaram a valer, à meia-noite deste sábado (4), os novos valores das passagens de ônibus de linhas intermunicipais da região metropolitana de Porto Alegre operadas pela Empresa Transcal. Conforme a Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan), o reajuste de 4,11% é decorrente de revisão tarifária. 

Os novos valores atingem as linhas que fazem o trajeto nos municípios de Cachoeirinha, Gravataí e do distrito de Morungava até Porto Alegre. A linha Porto Alegre - Canoas não sofreu reajuste. 

No caso de Gravataí, a linha reajustada é a que faz o trajeto Morada do Vale - Porto Alegre. As demais linhas de Gravataí para a Capital, que são operadas pela Sogil, não sofreram reajuste.  

Segundo o órgão, a revisão extraordinária foi realizada em função da quilometragem que os ônibus da empresa estavam rodando diariamente. Na base de dados, a quilometragem estava menor do que o real, o que impacta nos custos da empresa e diretamente no valor da tarifa. 

De acordo com a Metroplan, o reajuste aprovado foi de 8,11% e foi dividido em duas partes. A primeira agora e a outra, no mesmo percentual de 4,11%, daqui a um ano. 

Esse é o terceiro reajuste que as passagens de ônibus intermunicipais da região metropolitana sofrem em quatro meses. Em agosto, o reajuste foi de cerca de 20% sob alegação de dois anos sem reposição devido a pandemia. Em outubro, as linhas nas modalidades direto, executivo e seletivo tiveram reajuste de 2,77%, o que seria um resquício do aprovado anteriormente.

Confira os valores

Morungava (distrito de Gravataí) – Porto Alegre
Convencional até a ponte de Cachoeirinha – R$ 5,90
Convencional – R$ 10,20
Executivo – R$ 16,95

Cachoeirinha – Porto Alegre

Comum – R$ 7,45
Semi-Direto Executivo – R$ 12,25
Seletivo – R$ 16,30

Gravataí (Morada do Vale - Porto Alegre) 
Comum - R$ 7,45
Outros

Cachoeirinha – Alvorada (comum) – R$ 6,70
Esteio – Gravataí (comum) – R$ 6,70
Gravataí – Lomba Grande (comum) – R$ 7,05
Canoas – Porto Alegre (seguem mesmos valores)

Rápido Integração – R$ 5,45
Comum – R$ 6,50
Semi-Direto – R$ 11,35
Executivo – R$ 13,40

Informações: Metroplan

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Grande Porto Alegre fará estudo para integração do transporte coletivo

segunda-feira, 3 de abril de 2023

Para trazer à realidade um desejo comum às cidades que integram a Região Metropolitana de Porto Alegre, governo do Estado e prefeituras se unem para realizar estudos que culminem em uma proposta para a integração da frota de ônibus metropolitano. Um protocolo de intenções foi formalizado nesta quinta-feira, dia 30 de março, entre a Associação dos Municípios da Grande Porto Alegre (Granpal) e a Metroplan, e marca “uma virada de chave que ficará para a história”, defende Rodrigo Battistella (PT), prefeito de Nova Santa Rita e presidente da Granpal. Para ele, “a única saída que temos (para a crise do setor de transporte público) é a integração".

A aposta para racionalizar o sistema (e o custo cobrado do usuário) é avançar para um modelo que funcione de maneira integrada. Hoje cerca de 60% das linhas que circulam entre os municípios são sobrepostas, informa o diretor-superintendente da Metroplan, Francisco Hörbe. Ou seja, ônibus de diferentes cidades passam pela mesma rua para chegar até a Capital, mas só aceitam passageiros do município de origem. No caminho de volta, a porta é aberta para quem quiser embarcar, mas o desembarque só é permitido na cidade de destino.

Sem a integração, 90% dos ônibus que chegam de fora de Porto Alegre circulam no mesmo trajeto das linhas do município, explica o secretário de Mobilidade Urbana da Capital, Adão de Castro Júnior. Segundo ele, as viagens que chegam das cidades vizinhas estão superestimadas - com frota similar, cerca de mil veículos circulando todos os dias, Porto Alegre transporta em média 800 mil pessoas, já os ônibus metropolitanos, 200 mil.
A proposta que deve ser elaborada vai permitir que o passageiro vindo de fora chegue ao destino pagando uma única passagem, mesmo que para isso precise mudar de ônibus ou modal na cidade de seu destino - a diferença é que será possível concluir a viagem ter que pagar a mais. Isso difere de hoje, em que cada troca de ônibus tem custo, então as linhas buscam atender a demanda de trajeto de quem utiliza o transporte público, mesmo que cheguem ao ponto final com pouca gente dentro.

Segundo Adão, isso significa que o sistema, no modo como opera nas cidades da Região Metropolitana, será revisto. Mas, antes, deve passar pela série de estudos previstos no documento assinado no início da tarde por representantes dos municípios e do governo do Estado. O secretário explica que será estudado, por um grupo jurídico, um marco legal para a integração.

Lembrando que a responsabilidade pela gestão do transporte metropolitano é do governo do Estado, será elaborado um projeto de lei que deverá chegar à Assembleia Legislativa em 2024, criando a base legal para o passo seguinte, que é a integração de fato. Hörbe aponta que o resultado esperado é, “além de diminuir a quantidade de ônibus, melhorar a quantidade de viagem para o usuário, o que ajuda a reduzir custo”.

Capitaneados pelo prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), prefeitos se mobilizaram desde 2021 para que o governo federal dê sua contribuição financeira para a manutenção do transporte público. Um dos argumentos acolhidos é que a União subsidie a passagem de pessoas com mais de 65 anos, isenção prevista no estatuto do idoso. A pressão teve sucesso no ano passado e o pedido será repetido este ano. Mas o pedido de socorro vai além.
“Hoje todos os municípios estão aportando recursos no sistema e não aguentam mais”, pondera Francisco Hörbe. O objetivo do estudo que será realizado em conjunto entre governo e prefeituras é “tentar diminuir esse aporte”, continua. “Mas, para retomar de ser um transporte competitivo e trazer o passageiro de volta, precisamos de muito recurso para investimento em tecnologia, melhoria da frota e inovação", justifica.

Foi com estes argumentos que Hörbe pediu “apoio para um fundo federal que possa manter o transporte”. O destinatário foi o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social do Governo Federal, Paulo Pimenta (PT), que almoçou com os prefeitos da Granpal nesta quinta-feira. O governo do Estado, que também auxilia financeiramente as empresas do transporte metropolitano, cogita criar um fundo próprio para esse subsídio. Pouco antes do almoço, em entrevista coletiva à imprensa no Hotel Deville, Pimenta havia afirmado que este é um tema que está no “radar de preocupações do presidente Lula”, mas que ainda não há um plano concluído.

Informações: Jornal do Comercio
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Porto Alegre: Órgãos públicos preparam plano para evitar colapso nos transportes na Região Metropolitana

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Estudo assinado em conjunto por EPTC, Metroplan e Trensurb faz projeções sobre o crescimento da frota de veículos e aponta uma proposta capaz de fazer frente ao agravamento previsto para as condições do trânsito e do transporte público em 13 municípios da Região Metropolitana que concentram quase um terço da população do Rio Grande do Sul.

Projeções indicam que, em um período de 30 anos, o número de automóveis na Grande Porto Alegre deverá mais do que dobrar. No intervalo entre 2003 e 2033, a quantidade de veículos pode crescer 122% e transformar a organização do trânsito em um dos principais desafios para o desenvolvimento da região. Conforme o Plano Integrado de Transporte e Mobilidade Urbana (PITMurb), estudo para apontar saídas a essa revolução automobilística, um metrô subterrâneo será fundamental para manter as vias desimpedidas.

> Confira mapa com o sistema viário proposto
O levantamento projeta o futuro do trânsito na Capital e em outros 12 municípios que formam uma única zona de urbanização (Novo Hamburgo, São Leopoldo, Sapucaia do Sul, Esteio, Canoas, Gravataí, Viamão, Alvorada, Cachoeirinha, Guaíba, Eldorado do Sul e Nova Santa Rita). Pela primeira vez, o trabalho apresenta um plano de ações para a Grande Porto Alegre com a meta de reorganizar e preparar o trânsito para a invasão de carros.

Uma das principais conclusões do material elaborado por Metroplan, Trensurb e EPTC é de que a construção de um metrô subterrâneo em Porto Alegre é fundamental para a mobilidade de toda a região. A implantação de uma linha em formato circular seria o pilar de um novo sistema que interligaria ainda os trens subterrâneos a novos corredores de ônibus, à linha existente do Trensurb (ampliada até Novo Hamburgo) e a serviços complementares como as lotações da Capital.

Após avaliar custos, capacidade e impactos ambientais, o trabalho propõe um metrô majoritariamente subterrâneo, com uma linha circular de 37,4 quilômetros e média capacidade – o suficiente para transportar de 20 mil a 40 mil passageiros por hora.

Conforme o superintendente de Desenvolvimento e Expansão da Trensurb, Humberto Casper, como a proposta é interligar o metrô a uma rede ampliada de 55 quilômetros de corredores de ônibus na Capital, além de outros 27 quilômetros em municípios vizinhos, não haveria antagonismo em relação a projetos como o Portais da Cidade, defendido pela EPTC.

Prefeitura procura viabilizar o metrô

A tentativa de incluir o projeto do metrô nas obras da Copa 2014 não prosperou, e atualmente Porto Alegre tenta garantir recursos junto à União para iniciar a implantação de uma primeira linha de 12 quilômetros e custo de R$ 2,5 bilhões no eixo Farrapos-Assis Brasil.

— Estamos estudando que modelo o projeto deverá ter para ser sustentável. Mas já está decidido que terá dinheiro da União, da prefeitura e de uma empresa escolhida por licitação — afirma o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, que está no México.

Se as principais recomendações do plano fossem seguidas, resultariam em um custo calculado para o ano-base de 2003 de aproximadamente R$ 7 bilhões. Se esse valor fosse corrigido para hoje apenas com base na inflação do período, chegaria a cerca de R$ 10,5 bilhões.

Em 2033, as ruas terão 722 mil veículos a mais
Até 2033, a Grande Porto Alegre terá a missão de encontrar lugar para 722 mil novos automóveis em ruas já congestionadas. Conforme as estimativas do PITMurb com base em tendências de crescimento da frota de veículos leves e utilitários – desconsiderando caminhões, ônibus e reboques, por exemplo –, Porto Alegre e os 12 municípios mais próximos deverão contar com 1,3 milhão de carros. Em 2003, esse contingente era inferior a 600 mil unidades.

Em comparação, no mesmo período em que a frota deverá se ampliar em 122%, o crescimento da população deverá ficar abaixo de um terço – somando 4,4 milhões de habitantes. O levantamento chama a atenção ainda para o crescimento automotivo vertiginoso que deverá atingir algumas cidades da região.

Embora Porto Alegre deva registrar um dos menores crescimentos percentuais, por ter uma população estabilizada e uma frota já considerável, outros municípios de menor renda per capita como Viamão deverão liderar a expansão sobre quatro rodas.

As vias viamonenses, segundo as projeções, devão aumentar em 269% a quantidade de veículos leves, chegando a 124 mil unidades em 2033. Outros índices expressivos foram verificados em Alvorada e Eldorado do Sul (222%).

O alto volume de tráfego que essa tendência deverá gerar estimula a busca por soluções regionais como a ligação com Porto Alegre por meio de corredores de ônibus – outra medida prevista pelo estudo da EPTC, da Metroplan e da Trensurb.

Fonte: Zero Hora
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Oito interessados entregam propostas para o projeto do Metrô de Porto Alegre

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Sete empresas (entre as quais um grupo de empresas) e uma pessoa física interessadas em realizar o projeto do metrô de Porto Alegre apresentaram os documentos de qualificação e de intenção da nova Proposta de Manifestação de Interesse (PMI) nesta segunda-feira, 18. Todos tiveram que entregar a documentação referente à habilitação jurídica, projeto funcional, modelo de negócio e plano de trabalho. O prefeito José Fortunati, o secretário estadual de Planejamento, Gestão e Participação Cidadã, João Motta, e o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, acompanharam a sessão pública realizada no escritório do MetrôPoa.

“O fato de termos sete empresas ou grupos e uma pessoa física interessados mostra o caráter democrático e transparente dessa PMI. E mais ainda: essa pluralidade mostra que acertamos no que diz respeito à concepção que estamos empregando, tanto técnica quanto à modelagem financeira. Ou seja, os parâmetros e critérios estabelecidos estão adequados à realidade da construção do metrô de Porto Alegre e nos possibilitam uma obra mais barata e segura”, afirmou Fortunati. O prefeito lembrou que, na PMI anterior, o projeto apresentado tinha um custo superior a R$ 9 bilhões e foram necessários ajustes para chegar ao novo modelo.

Os interessados que apresentaram propostas foram as empresas ATP Engenharia (São Paulo), CR Almeida S.A. Engenharia (Paraná), ETM Engenharia Ltda. (Rio Grande do Sul), Triunfo Participações e Investimentos (Paraná), Construtora Queiroz Galvão (Rio de Janeiro), Logistel (Portugal), o grupo Invepar/Odebrecht (Rio de Janeiro) e o engenheiro civil Paulo Affonso Soares Pereira (Rio Grande do Sul).




A documentação entregue segue para análise técnica e no dia 29 de novembro será publicada a lista com os habilitados. Depois os participantes terão 90 dias para desenvolver e entregar os projetos completos da PMI. Com base nos projetos será produzido o edital de Parceria Publico Privada (PPP), com publicação prevista para o primeiro semestre de 2014. Será feita apenas uma licitação para a obra e a operação do sistema, com prazo de concessão de 30 anos (5 anos de obras e 25 anos de operação).

O Metrô de Porto Alegre, cuja obra é estimada em R$ 4,8 bilhões, atenderá diariamente 325 mil usuários, ampliando a oferta de transporte coletivo e estimulando a redução do uso do automóvel.  

Para o secretário estadual de Planejamento, a parceria entre os governos do Município e do Estado e o esforço para viabilizar a obra mostram que o projeto é uma prioridade. “Estamos dando um passo importante para incorporar Porto Alegre nessa onda de grandes obras de mobilidade e colocar a Capital novamente no grupo de cidades que fazem grandes investimentos em infraestrutura, atendendo à demanda da população. Estado e Município estão fazendo um enorme esforço financeiro para essa resposta aos moradores e aos usuários do transporte coletivo”, disse João Motta.

Proposta de Manifestação de Interesse - A nova PMI estabelece 90 dias para empresas interessadas no projeto apresentarem estudos sobre o desenvolvimento da obra, a infraestrutura e a operação do serviço. Conforme Fortunati, a prefeitura realizará essa etapa antes da licitação para garantir transparência, sustentação técnica, segurança e otimização dos recursos públicos. O documento define as diretrizes mínimas de traçado e infraestrutura do serviço, que poderão ser qualificadas e ampliadas conforme as propostas de viabilidade técnica e financeira apresentadas.

Recursos - No projeto atualizado do metrô, o governo federal destinará R$ 1,770 bilhão a fundo perdido; o investimento da prefeitura totalizará R$ 1,385 bilhão, somando R$ 690 milhões em financiamento para a execução da obra, R$ 195 milhões para as desapropriações e R$ 500 milhões em 25 parcelas de R$ 20 milhões como contraprestação do serviço durante a operação. O governo do Estado fará aporte de R$ 1,080 bilhão em financiamento, e o parceiro privado participará com R$ 1,303 bilhão.

Traçado - O Metrô de Porto Alegre está baseado em um modelo de integração com o sistema BRT (transporte rápido de ônibus) e com o Trensurb. Para garantir a viabilidade técnica e financeira da obra, o projeto foi atualizado, otimizando o traçado e definindo estações enxutas e funcionais.

A extensão total do Metrô deve ser de 11,7 quilômetros. O traçado inclui o trecho de 10,3 quilômetros da Linha 1, da Esquina Democrática (Centro Histórico) até o Terminal Triângulo (zona Norte), onde existe a demanda concentrada de transporte coletivo, e o trecho de conexão de 1,4 quilômetro até o Complexo de Manutenção. Esse espaço será instalado em área da Rede Ferroviária, localizada no bairro Humaitá, próximo à Estação Aeroporto do Trensurb. Dando sequência ao sistema, até a Fiergs, haverá corredores exclusivos de ônibus para conexão com a Região Metropolitana.

Com tecnologia baseada em um Metrô de alimentação elétrica, o projeto prevê no mínimo 10 estações (Triângulo, Cristo Redentor, Obirici, São João, Dom Pedro II, Cairú, São Pedro, Florida, Conceição, Rua da Praia).

Método construtivo - Para evitar transtornos na mobilidade urbana durante as obras, a escavação do túnel será pelo método shield (tatuzão), com escavação profunda mecanizada.
Características do Projeto

* Integração -  Integração com os diferentes meios de transporte e sistema BRT, conectados na rede metropolitana.
 * Mobilidade urbana - Ligação do Centro à Zona Norte, com 10,3 km de traçado e com 10 estações no trajeto.
* Projeto estruturante - Urbanização de toda a área envolvida ao longo do trajeto do Metrô, com ciclovias, passeios, arborização e paisagismo.
* Acesso a todos - Mesma tarifa do ônibus de Porto Alegre, integrada à utilização das linhas urbanas e metropolitanas e ao Trensurb, garantindo atuais isenções.
* Conforto - Bilhetagem eletrônica, climatização nos trens e estações, acomodações confortáveis, portas automáticas, informação e infraestrutura de atendimento ao usuário.

Características técnicas
* Número de trens: 18 + 3 composições
* Total de veículos: 72 + 12 carros
* Velocidade média: 35 km/h
* Intervalo entre viagens (hora pico): 2,5 minutos
* Velocidade máxima: 80 km/h
* Demanda prevista (dia): 325.000 passageiros/dia
* Demanda potencial (hora pico): 22.000 passageiros/h/sentido
* Capacidade máxima hora pico): 43.200 passageiros/h/sentido

Critérios de seleção
* Disponibilidade - Maior disponibilidade do serviço: horário de operação e frequência.
* Eficiência - Considerando o menor tempo de viagem e as etapas do processo de deslocamento: informação, acesso ao sistema, pagamento, espera na plataforma, deslocamento, transbordo e o desembarque.
* Acessibilidade - Plena acessibilidade ao sistema: deslocamento, acesso às estações e aos serviços internos, incluindo bilhetagem, embarque, desembarque e interligação com outros modais.
* Conforto - Melhor infraestrutura de assentos, ruído, iluminação, climatização, vibração, facilidades ergonômicas, sanitários e oferta de comércio e serviços.
* Segurança - Planos de emergência, ações preventivas, dispositivos e equipamentos com o objetivo de minimizar os riscos de acidentes.
* Atendimento - Ações, estrutura física e equipamentos para interface e informação ao usuário.
* Informação - Recursos de informação dinâmica e estática, visual e sonora, nos veículos, nas estações, nos acessos, no entorno e à distância.

Informações: EPTC
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Usuários do transporte público de Porto Alegre vão ter a segunda passagem integrada grátis

quarta-feira, 29 de junho de 2011

A partir do dia 1 de julho, os usuários de ônibus de Porto Alegre e do trem metropolitano poderão contar com uma facilidade: a segunda passagem integrada grátis, incluindo os estudantes e professores. Ao mesmo tempo, o prefeito José Fortunati anunciou a implantação do cartão SIM vale-transporte da Trensurb, a integração do TRI e do SIM com desconto de 10% para usuários do vale-transporte e da passagem antecipada, e, a partir do dia 15, a permissão da compra fracionada de créditos escolares.

O anúncio dos novos benefícios para os usuários do transporte coletivo de Porto Alegre e da Região Metropolitana é resultado de uma parceria entre a prefeitura, a Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb) e a Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP).

O usuário que fizer o embarque dentro do período de integração - tempo estimado do percurso acrescido de 30 minutos - não pagará a segunda tarifa. O benefício será estendido aos estudantes e professores, que totalizam cerca de 223 mil usuários do cartão TRI Escolar. Outros 515 mil utilizam o cartão vale-transporte e de passagem antecipada. Esses números indicam que mais de 700 mil pessoas estarão aptas a realizar o segundo trajeto com isenção total da tarifa. De acordo com os números divulgados pela prefeitura, dois milhões de passageiros por mês utilizam o serviço, atualmente tarifado em 50% da passagem.

"São novidades importantes que agregam qualificação ao transporte público da Capital", definiu Fortunati. O prefeito enalteceu o transporte coletivo da cidade, que é tido como um dos melhores do País, servindo de referências para outros municípios. "O benefício atingirá, especialmente, os usuários com menor renda, que acabam caminhando um trecho para não pagar a segunda passagem", explicou.

Além desta vantagem, o prefeito aproveitou para explicar os pontos positivos aos usuários de vale-transporte e da passagem antecipada. Será possível o cidadão acessar o trem com um cartão TRI de ambos, ou embarcar no ônibus com um cartão SIM dos mesmos perfis. Além disso, o passageiro será agraciado com um desconto quando utilizar os dois meios de transporte. Por exemplo, quem entrar em qualquer ônibus de Porto Alegre até 30 minutos após descer do trem, ou o inverso, terá um desconto de 10% sobre a soma das duas tarifas. Com o valor atual de R$ 4,40, somando ônibus (R$ 2,70) e trem (R$ 1,70), há uma redução de R$ 0,44. No total, aproximadamente 525 mil pessoas poderão se beneficiar da integração.

Outro pedido feito pelos usuários do transporte escolar da Capital era a possibilidade da compra fracionada de créditos, o que será possível a partir do dia 15 de julho. A mudança consiste na viabilidade de mais de uma compra por mês. Com a alteração, será possível até quatro compras mensais, desde que não exceda o limite de créditos permitidos, que é de 75 passagens ou 150, conforme a necessidade comprovada.

O presidente da ATP, Enio dos Reis, ressaltou a constante modernização do transporte coletivo, o que vem a facilitar a vida de quem depende do ônibus em Porto Alegre. "Estamos dando início a este processo de interoperabilidade dos dois tipos de transporte, e quem ganha com tudo isso é o usuário", disse o presidente.

Para 2012, a meta é integrar o sistema de ônibus da Região Metropolitana com o Trensurb. "Primeiro faremos a avaliação de todo esse processo de mudanças e, logo a seguir, analisaremos as falhas para aperfeiçoar a integração dos sistemas de ônibus da Região Metropolitana com trem", explicou Reis.




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Conheça as 10 obras da Copa que modificarão o trânsito de Porto Alegre

sábado, 17 de dezembro de 2011

O que cinco partidas de futebol são capazes de fazer por uma cidade? Captação de turistas, festa nas ruas e a presença de alguns dos principais astros do futebol mundial? No caso de Porto Alegre, os jogos da Copa de 2014 irão muito além disso. Serão responsáveis por transformar a cidade em um canteiro de obras e gerar 10 ações que mudarão para sempre o trânsito da capital dos gaúchos.

E não tem mais volta. Todos os projetos já estão com contrato assinado e devem ficar prontos até o final de 2013. A execução das obras será de responsabilidade da prefeitura, que garantiu por empréstimo a verba de R$ 560 milhões junto à Caixa Federal. Em um primeiro momento, o corpo técnico detectou mais de 200 pontos com problemas na malha viária de Porto Alegre. Mais tarde, o número caiu para 50 e, depois de muita negociação, a cidade chegou a um número de 10 obras essenciais.

Confira abaixo quais as obras que prometem melhorar o trânsito de Porto Alegre:

1 – Duplicação da Avenida Tronco
Um dos principais projetos de mobilidade urbana de Porto Alegre para a Copa, a duplicação da Avenida Tronco foi uma exigência da Fifa para a realização dos jogos na capital gaúcha. Isso porque a entidade bloqueará todas as ruas inseridas em um raio de dois quilômetros do estádio seis horas antes e seis horas depois dos jogos, o que comprometeria a ligação entre as zonas Sul e Norte da cidade.


Com a duplicação de 5,3 quilômetros da avenida, que passará a contar com ciclovia e corredor de ônibus, a via absorverá o tráfego de veículos que normalmente utilizariam as avenidas Edvaldo Pereira Paiva e Padre Cacique. “Essa será a principal válvula de escape em dia de jogos no Beira-Rio. E, depois da Copa, ficará de herança para a população”, explica o arquiteto Ernani Borges, coordenador do projeto.

A prefeitura já abriu licitação dos trechos 3 e 4 das obras, que custarão R$ 140 milhões no total. Os projetos dos demais trechos devem ser licitados até o final do mês. O principal entrave para o início dos trabalhos é a remoção de cerca de 1,4 mil famílias que moram atualmente na Vila Cruzeiro do Sul. São aproximadamente 6 mil pessoas que terão de deixar suas casas, localizadas no leito da avenida. A prefeitura garante que todos receberão novas moradias na região onde moram.

2 – Duplicação da Avenida Edvaldo Pereira Paiva (Beira-Rio)
Talvez seja o projeto para a Copa mais antigo de Porto Alegre. E também um dos mais importantes, pois a avenida é a principal ligação entre o Centro e o Estádio Beira-Rio, palco dos jogos. Os 5,8 quilômetros da Usina do Gasômetro até o viaduto da Pinheiro Borda ganharão três faixas em cada sentido, que desafogarão o trânsito e darão acesso rápido à Zona Sul. Estão previstos ainda corredor de ônibus na Avenida Padre Cacique, ponte sobre o Arroio Dilúvio e viaduto no cruzamento da Pinheiro Borda e Padre Cacique.


As obras, que foram divididas em quatro trechos, custarão R$ 97 milhões. Operários já trabalham nos dois primeiros trechos, que vão da rótula da Avenida Aureliano, passam pela Avenida Ipiranga e avançam 800 metros em direção ao Beira-Rio. O trecho 3 (da Pinheiro Borba até as imediações do estádio) está em processo licitatório, assim como a construção da ponte sobre o Dilúvio. O projeto do trecho 4, que vai da rótula da Aureliano até a rótula da Usina do Gasômetro, deve ter edital publicado até janeiro.

3 – Obras especiais na Terceira Perimetral
Concluída em 2006 com a missão de ser uma ligação rápida entre as zonas Sul e Norte da cidade, a Terceira Perimetral jamais cumpriu com seu objetivo. Uma série de intersecções previstas no projeto inicial acabaram não saindo do papel por falta de recursos. Resultado: trânsito lento e congestionamentos constantes mesmo fora dos horários de pico. Com as obras da Copa, esses problemas devem ser solucionados.


Ao custo de R$ 120,4 milhões, a maior via de Porto Alegre receberá cinco obras ao longo dos seus 12,3 quilômetros de extensão. Serão três passagens subterrâneas (no cruzamento das avenidas Ceará com Farrapos, Cristóvão Colombo com Dom Pedro II e Anita Garibaldi com Carlos Gomes) e dois viadutos (nos cruzamentos com as avenidas Plínio Brasil Milano e Bento Gonçalves). O edital da obra na Anita Garibaldi já foi publicado, enquanto os demais devem sair até janeiro de 2012.

4 – Duplicação da Rua Voluntários da Pátria
Parte importante do projeto de revitalização do Quarto Distrito e do Bairro Humaitá, a Rua Voluntários da Pátria terá 3,5 quilômetros de extensão duplicados, entre a Rua da Conceição e a Avenida Sertório. A via terá três faixas de trânsito em cada sentido, uma delas exclusiva para ônibus, além de ciclovia, canteiro central e calçadas laterais. Um terminal de ônibus também será erguido junto à estação São Padro da Trensurb.


As mudanças prometem tornar mais ágil o fluxo na região central de Porto Alegre, qualificando a ligação entre a BR-448 (Rodovia do Parque), Arena do Grêmio, Aeroporto Salgado Filho, Rodoviária, Centro e o Estádio Beira-Rio, além de aliviar as já saturadas avenidas Farrapos e Castelo Branco. O edital do primeiro trecho, entre as ruas Conceição e Ramiro Barcelos, já foi publicado. O segundo, que vai até a Sertório, deve abrir concorrência em janeiro. Serão gastos R$ 30 milhões no projeto.

5 – Complexo da Rodoviária
As obras no entorno da Rodoviária de Porto Alegre prometem aliviar o congestionamento histórico na região, causado pelo grande fluxo de veículos e pela constante disputa por espaço entre carros particulares e ônibus. O projeto consiste na construção de um viaduto sobre a Rua da Conceição, ligando a Avenida Júlio de Castilhos à Castelo Branco, e de um terminal de ônibus no canteiro central, com acesso subterrâneo.


O aviso de concorrência pública para a construção do viaduto foi lançado no final de outubro. Já o projeto da estação de ônibus está em fase de conclusão, com licitação prevista para janeiro. De acordo com o cronograma da prefeitura, as obras devem iniciar em março de 2012, com conclusão prevista para setembro do ano seguinte. O custo total do projeto é de R$ 22 milhões.
 

6 – Prolongamento da Avenida Severo Dullius
De todos os projetos de mobilidade urbana em Porto Alegre, o prolongamento da Avenida Severo Dullius é o mais adiantado. As obras no primeiro trecho, na Rua Dona Alzira, devem ser concluídas até o final do ano, segundo a prefeitura. O edital de licitação da segunda parte da obra virá a público em janeiro de 2012. A entrega da via, com custo de R$ 40,8 milhões, está prevista para outubro de 2013.


A Severo Dullius ganhará mais 2,4 quilômetros de extensão, que devem facilitar a ligação entre a zona Norte e o Aeroporto Salgado Filho. Serão três pistas em cada sentido, com canteiro central, passeios laterais, iluminação e mobiliário urbano, além de um anel viário no entorno do aeroporto e canalização de esgoto pluvial. O projeto faz parte do plano de expansão do Salgado Filho apresentado pela Infraero.

7 – Corredor BRT da Protásio Alves
Três importantes avenidas de Porto Alegre passarão por obras para abrigarem os corredores BRT (Bus Rapid Transit), sigla em inglês para Trânsito Rápido de Ônibus. Segundo a prefeitura, trata-se de uma rede de transporte coletivo moderno, rápido e capaz de atender a uma grande quantidade de passageiros. O sistema foi adotado em cidades como Curitiba, Bogotá e Los Angeles, entre outras.


Na Protásio Alves, o corredor BRT terá 7,5 quilômetros de extensão, todo pavimentado com placas de concreto. Ao longo dele, 11 estações serão adaptadas para receber o sistema, com plataformas de embarque/desembarque no mesmo nível dos veículos articulados e com bilhetagem externa. Parte da obras, que custarão R$ 55,8 milhões e incluem a construção de um terminal na Manoel Elias, já estão em processo de licitação.

8 – Corredor BRT da Bento Gonçalves
O corredor BRT da Avenida Bento Gonçalves terá 6,5 quilômetros de extensão. Ao longo dele, serão instaladas 12 estações, além da construção de dois terminais, nas avenidas Azenha e Antônio de Carvalho. Esses terminais, situados nas pontas da rede, são chamados de “portais” e serão compostos por prédios com estacionamento, bicicletário e outros serviços. A substituição do corredor já entrou em licitação.


Com o projeto BRT, a prefeitura pretende reduzir a média de 33 mil ônibus que se deslocam ao centro diariamente. A ideia é que os passageiros procedentes dos bairros de Porto Alegre e da Região Metropolitana alcancem os portais ou o Terminal Triângulo e a partir deles embarquem na rede rumo ao seu destino. Mesmo que tomem vários ônibus, os clientes pagarão apenas uma passagem, desde que não saiam das estações.

9 – Corredor BRT da João Pessoa
Com a inclusão do projeto do Metrô de Porto Alegre na segunda versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) do governo federal, o corredor BRT da Avenida Assil Brasil foi excluído do “pacote da Copa” e deu lugar a outro, na Avenida João Pessoa. Serão 4,4 quilômetros de corredor, que fará a ligação entre o BRT da Bento Gonçalves e o Centro. As obras custarão R$ 32,5 milhões, e o processo de concorrência pública deve ser aberto até janeiro.


10 – Monitoramento Operacional dos corredores
Além das ações de melhoria em ruas e avenidas e no sistema de transporte público, Porto Alegre adotará um centro de monitoramento em tempo real do tráfego nos corredores de ônibus da Avenida Tronco, da Avenida Padre Cacique e da Terceira Perimetral. Serão investidos R$ 14,4 milhões na implementação do projeto, que está em fase final de elaboração e deve começar a operar a partir de janeiro de 2014.


Com a ajuda da tecnologia, técnicos da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) poderão controlar os semáforos conforme as necessidades do tráfego. As estações e o interior dos veículos serão monitorados por circuito interno de TV, que permitirá avaliar o grau de lotação de ambos. As imagens chegarão ao centro de controle através de fibras ópticas ou antenas de micro-ondas. Painéis eletrônicos em cada estação informarão os passageiros sobre a previsão de chegada dos coletivos.


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Informações: G1 RS
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Empresas de ônibus decidem parcelar salários de rodoviários em Porto Alegre

terça-feira, 12 de maio de 2020

Devido à crise financeira causada pela pandemia de coronavírus, a Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP) informou, na quinta-feira (7), que oito das 11 empresas privadas de ônibus da Capital vão pagar de forma parcelada o salário dos rodoviários no mês de maio.

De acordo com o engenheiro de transportes da ATP, Antônio Augusto Lovatto, as empresas não gostariam de realizar a medida.

“A situação é bem delicada, principalmente neste momento, onde fica claro o quanto o trabalhador rodoviário é essencial”, diz.

Ainda segundo a associação, mais da metade dos funcionários já estão enquadrados na medida provisória do governo federal, que instituiu o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, onde tanto a jornada de trabalho quanto o salário foram reduzidos. O governo paga um complemento para compensar parte da perda.

O fechamento do comércio e a inatividade de empresas, em meio à pandemia de Covid-19, fez com que houvesse uma baixa de 70% no número de usuários do transporte coletivo entre 20 de março e o final do mês de abril, segundo a ATP.

Nas últimas semanas, a Empresa Pública de Transporte e Trânsito (EPTC) vem divulgando mudanças na tabela de horários, além de redução de linhas. Mesmo assim, se espera que o prejuízo seja de R$ 46 milhões.

De acordo com Lovatto, sem um aporte financeiro dos governos municipal, estadual e federal, será difícil manter o sistema em funcionamento.

“Há algumas semanas estamos avisando que a saúde financeira das empresas está em uma situação muito complicada. Sem um subsídio por parte dos governos ficará muito difícil manter", diz.

O Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Porto Alegre (Stetpoa) se manifestou contrário ao parcelamento de salários.

"Esta pauta está sofrendo da mais profunda desatenção do poder público e das empresas, que não vem adotando medidas que garantam a tranqüilidade dos trabalhadores, ainda que a população, empresários e o poder público admitam a essencialidade dos trabalhadores como prestadores de serviço inerentes ao funcionamento da cidade", afirma a nota.

O sindicato ainda acrescentou que pede um posicionamento da prefeitura de Porto Alegre. [Leia abaixo a nota na íntegra]

Nota do Stetpoa
Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Porto Alegre vem manifestar sua total contrariedade diante dos encaminhamentos feitos pelas empresas referentes ao parcelamento de salário dos trabalhadores rodoviários, fato ocorrido no mês de abril, ainda que, tenha sido de maneira parcial, ou seja, apenas em algumas empresas do transporte público de Porto Alegre.

A diretoria do STETPOA reforça, que, esta pauta está sofrendo da mais profunda desatenção do poder público e das empresas, que não vem adotando medidas que garantam a tranqüilidade dos trabalhadores, ainda que a população, empresários e o poder público admitam a essencialidade dos trabalhadores como prestadores de serviço inerentes ao funcionamento da cidade.

Com o agravamento da pandemia do Coronavirus - COVID19, a entidade de defesa dos trabalhadores mantém seu posicionamento de exigir a retratação dos organismos competentes, Prefeitura de Porto Alegre, EPTC e Sindicato Patronal, no intuito de avançar no debate que construirá a solução definitiva para a retomada da normalidade dos vencimentos salariais, já que o objeto mais grave do problema são as questões relacionadas à folha de pagamento dos trabalhadores.

Informações: G1 RS
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