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Fortaleza aguarda VLT e metrô; enquanto isso, o trânsito só piora

sábado, 16 de abril de 2011

Apenas em 2010, foram licenciados no município de Fortaleza 86.227 novos veículos, segundo dados do Detran-CE. O aumento no número de veículos na capital cearense já provoca engarrafamentos e acidentes de trânsito, e faz com que a cada dia seja mais estressante deslocar-se em suas ruas, seja de carro ou de ônibus.


Fonte: Portal 2014

“O pior é que, como o transporte público não funciona, não temos como abrir mão do carro”, desabafou ao Portal 2014 o advogado Victor Fontenele, enquanto buscava paciência para suportar o congestionamento matinal da avenida Engenheiro Santana Júnior, uma das principais da cidade.

A garantia da mobilidade é exigência da Fifa para as cidades que queiram sediar os jogos de 2014. Em Fortaleza, as principais obras de mobilidade urbana previstas para os próximos anos são: a conclusão do Metrofor (que está em execução, devendo operar já no final deste ano), a construção do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) - ambas sob responsabilidade do governo do estado - e a ampliação de cinco avenidas: Dedé Brasil, Alberto Craveiro, Paulino Rocha, Raul Barbosa e Almirante Henrique Saboya, conhecida como Via Expressa - a cargo da prefeitura.

VLT Mucuripe/ParangabaNa Via Expressa o governo atuará junto com a prefeitura, se responsabilizando pela implantação do VLT, que ligará o bairro do Mucuripe à estação da Parangaba. Originalmente, a Matriz de Responsabilidades indicava o início das obras para janeiro de 2011 e conclusão em junho de 2013. Mas, em comum acordo, governo do estado e Fifa reajustaram este cronograma, informa a assessoria de imprensa do Metrofor. A data prevista de início das obras foi redefinida para outubro de 2011 e a conclusão da obra para maio de 2013. Em maio próximo, deve ser iniciado o processo de licitação do VLT.  

Outro desafio é a implantação do sistema Bus Rapid Transit (BRT), corredores exclusivos de ônibus nas avenidas Alberto Craveiro, Raul Barbosa, Dedé Brasil e Paulino Rocha, previstos para dezembro de 2012. A ampliação dessas vias, que permitirá a instalação do BRT, envolve recursos da ordem de R$ 260 milhões; só com desapropriações, os gastos previsto são de quase R$ 50 milhões.

“As obras já começaram, com a elaboração do projeto executivo para alargamento da via. Para prosseguir, aguardamos a liberação dos recursos pela Caixa Econômica Federal”, informou o secretário municipal de Projetos Especiais, Geraldo Accioly, acrescentando: “Agora partiremos para a obra física, que deve começar em julho deste ano”. Já o executivo de Finanças da prefeitura, Alexandre Cialdini, acredita que a CEF libere os recursos solicitados para esta e outras obras de mobilidade urbana, considerando que houve aumento no volume de investimentos da prefeitura, de 2009 para 2010. 

Trânsito para além da CopaMesmo antes da conclusão das obras de mobilidade, diferentes setores vem buscando saídas para o problema do trânsito em Fortaleza. Em setembro, o Instituto Brasileiro de Defesa da Cidadania (Ibradec) realizará na cidade o 1º Fórum de Valorização da Vida no Trânsito - Fortran, que apresentará ao poder público alternativas possíveis de serem adotadas para a capital cearense. “Dados oficiais dão conta de que morrem mais pessoas no trânsito do que nas guerras”, alertou o presidente do Ibraced, Maxwell Ribeiro. “Temos a obrigação de encontrar soluções para este problema”, enfatizou.

Participam ainda do Fortran a Autarquia Municipal de Trânsito (AMC) e o Detran-CE. “Queremos discutir o trânsito de Fortaleza para além da Copa do Mundo, pois precisamos encontrar uma solução definitiva para este problema”, conclamou Ribeiro.

Também o setor de eventos mostra preocupação com o problema. Antes, durante e depois da Copa este mercado estará bastante aquecido em Fortaleza, avalia o empresário de eventos Roslavo Brilhante. Então, para não comprometer a qualidade deste trabalho, aconselha, "é fundamental um trânsito que flua com agilidade". “Hoje estamos correndo contra o tempo para não haver nenhum atraso no que planejamos para o período da Copa. Então, é preciso que as autoridades entendam o problema e encontrem rapidamente soluções para que este importante mercado não seja prejudicado”, alertou.
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Mais de 1,5 milhão de pessoas usaram o VLT Parangaba-Mucuripe

sexta-feira, 12 de julho de 2019

Em operação com embarque gratuito de segunda-feira a sábado, o VLT Parangaba-Mucuripe alcançou, no mês de junho, a marca de 1,5 milhão de embarques, em o todo período de operação assistida, consolidando a importância da nova linha metroviária para a mobilidade da cidade.

Diversos pontos de interesse público da cidade, como shoppings, terminais de ônibus, postos de saúde, grandes comércios e unidades de ensino e entretenimento, foram conectados por meio do VLT, que se tornou meio de transporte para trabalho, estudos e lazer em Fortaleza.

Executada pela Secretaria da Infraestrutura do Ceará, a nova linha acrescentou mais 10,8 quilômetros ao sistema metroviário da capital, promovendo a integração com outras linhas e com os ônibus da cidade. “O VLT tem se consolidado, mês a mês, com a procura crescente da população, que já comprovou que, apesar de estar em fase de ajustes, o modal é mais seguro, mais rápido e mais confortável do que outros meios de transporte. E, a medida que vamos aperfeiçoando a operação, esses benefícios vão se tornando ainda mais visíveis e reconhecidos”, enfatiza o Secretário da Infraestrutura Lucio Gomes.

Por dia, aproximadamente, 7,7 mil pessoas utilizam a linha. Um desses passageiros é a diarista Francisca Maria, de 53 anos, que usa o VLT em seus percursos diários, e agora tem mais tempo para ficar com a família. “O VLT foi a melhor coisa. Pra mim, ele significa chegar mais cedo do trabalho. Sobra mais tempo. Geralmente, uso esse tempo para ficar com a família, ir para a academia, para a igreja ou fazer caminhada. E todas essas atividades ajudam a reduzir o estresse”, conta ela.

Além de melhorar a mobilidade, o VLT também tem transformado os bairros por onde passa. Muitos trechos foram urbanizados e receberam praças e vias pavimentadas. “Isso permite que a comunidade, que antes vivia em espaços públicos pobres e poucos equipados, possa ter uma atividade mais ampla no exterior de suas casas”, explica o diretor-presidente da Cia Cearense de Transportes Metropolitanos, Eduardo Hotz. “Os bairros têm uma melhoria na sua condição de acessibilidade. Simultaneamente, as avenidas na área de influência do VLT passam a atrair serviços e comércios”, completa ele.

Integrado fisicamente aos terminais rodoviários do Papicu e da Parangaba, e também à Linha Sul do Metrô de Fortaleza, a nova linha metroviária tem sua operação assistida, atualmente, em oito estações, interligando, a Parangaba ao Papicu. As obras seguem em fase de conclusão e, nos próximos meses, toda a linha entrará em operação assistida, com a inauguração de mais duas estações (Mucuripe e Iate), e viagens no percurso total de 13,2 km.

Informações: Governo do Estado do Ceará


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Em Fortaleza, Metrofor inicia testes com VLTs

sábado, 24 de março de 2012

Andar pela cidade com conforto, rapidez e segurança sem enfrentar trânsito soa como um sonho distante para quem enfrenta as vias de Fortaleza. No entanto, para alguns usuários, o transporte ferroviário continua sendo a melhor opção para fugir de engarrafamentos e economizar um pouco. Ainda mais com a implantação de Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs), que devem substituir todas as antigas locomotivas com carros de passageiros do sistema ferroviário metropolitano.

A utilização do VLT em Fortaleza e Região Metropolitana começou sua fase de teste no início deste mês. Dois veículos transitam na linha oeste, com trajetos de ida e volta entre a Estação João Felipe e Caucaia. Ao todo, os veículos fazem 12 viagens diariamente em horários alternativos. Segundo Antônio Chalita, gerente de controle e tráfego da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), em breve o VLT também será testado em horários de pico. “A gente vai implantar gradativamente para saber a resposta do trem, do público e dos funcionários”, explica.

Conforme Chalita, os usuários mostraram-se satisfeitos com a novidade. “É um upgrade que a gente fez para a população. O impacto tem sido muito positivo”, conta. Para Chalita, além da melhoria no conforto visual e sonoro, o VLT traz melhor climatização e distribuição de assentos. Ele explica que o veículo é mais leve por não possuir locomotiva, sendo, assim, mais rápido. São quatro carros, dois motores e dois geradores em cada veículo. “O VLT usa diesel hidráulico, que é mais suave do que o diesel elétrico, usado nas locomotivas”.

O equipamento também possui sistema de telecomunicações, de travamento de portas e de alerta de chegada às estações de embarque e desembarque, com sonorização e letreiro luminoso. Outra novidade é o livre trânsito dos usuários entre veículos durante as viagens. Cada um comporta 208 pessoas sentadas e 558 em pé, além de dois lugares para cadeirantes. Segundo Chalita, os operadores de VLT passam por treinamento teórico e acompanhamento de campo. “A gente está em operação assistida, nós operamos e o fornecedor assiste. Caso o equipamento apresente algum problema, eles solucionam”.

Para Chalita, os únicos problemas para a implantação de VLTs são externos. “Vândalos jogam pedras para atingir o trem. Mesmo nos veículos novos, já temos vidros quebrados”. Segundo ele, os pontos mais críticos são o Álvaro Weyne, a favela do Sossego, próximo ao Antônio Bezerra, e a Curva da Vassoura, próximo ao Araturi. Para evitar a depredação, Chalita explica que existe um sistema de segurança. “Em cada veículo ficam quatro seguranças, um em cada carro, além de dois nas estações. Tem também a equipe externa com duas viaturas e duas motos”, informa.

ENTENDA A NOTÍCIA

As antigas locomotivas devem ser substituídas por Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs). Os testes iniciaram este mês na linha oeste e os usuários já aprovaram a mudança. Cada veículo comporta quatro carros e um total de 766 passageiros.
Saiba mais

19,5 quilômetros em dez estações

A linha oeste do sistema ferroviário de Fortaleza liga o Centro da Capital ao centro de Caucaia. Ao todo, são 19,5 quilômetros de extensão divididos em dez estações de embarque e desembarque: João Felipe, Álvaro Weyne, Padre Andrade, Antônio Bezerra, São Miguel, Parque Albano, Conjunto Ceará, Jurema, Araturi e Caucaia. Mais de 10 mil usuários transitam pela linha oeste diariamente.
Serviço

Os testes dos Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) são realizados diariamente na linha oeste

Horários

Sentido João Felipe/Caucaia: 10h05min, 10h50min, 11h35min, 12h20min, 13h05min e 13h50min.

Sentido Caucaia/João Felipe:
10h50min, 11h35min, 12h20min, 13h05min, 13h50min e 14h35min

Fonte: O Povo Online

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Em Fortaleza, Primeiro VLT da Linha Oeste começa circular

terça-feira, 14 de junho de 2011

Começou a operar em fase de testes dinâmicos, nesta segunda-feira (13), o primeiro veículo leve sobre trilhos (VLT) que vai compor a Linha Oeste do Metrô de Fortaleza. O governador Cid Gomes acompanhou o início operação realizando o percurso que se iniciou na Estação de Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), e se encerrou na Estação João Felipe, no Centro de Fortaleza. O VLT é o primeiro, de seis trens adquiridos pelo Governo do Estado, que vai operar na Linha Oeste ligando Caucaia a Fortaleza. Na ocasião, Cid Gomes entregou a população os trens que já compõem essa Linha totalmente reformulados.

Segundo o Governador, o Estado vem realizando ações com o objetivo de ampliar e melhorar a oferta do transporte público no Ceará. Além da reformulação da Linha Oeste, deverá ser inaugurada até o fim do ano a Linha Sul do Metrô de Fortaleza, que se inicia em Pacatuba e vai até o Centro, funcionado com veículo elétricos. “O ramal que liga os bairros Parangaba e Mucuripe entrará em operação no início de 2014, para atender as demandas da Copa. Também está em processo avançado o projeto da Linha Leste, que vai do Centro de Fortaleza até o bairro Edson Queiroz”, explicou Cid. Com a implantação desses projetos serão 970 mil passageiros sendo transportados diariamente.

O Estado investiu R$ 124 milhões na aquisição dos seis VLTs; recuperação de 13 carros de passageiros, conhecidos como Pidners; reforma de quatro locomotivas; e melhorias na estações que compõe a Linha Oeste. Do montante, R$ 80 milhões - sendo R$ 70 milhões da União e R$ 10 milhões do Estado -, foram destinados somente na recuperação dos trens, que receberam revestimento em fibra de vidro reforçado e pintura automotiva, janelas em policarbonato, pisos em PVC/PRFC, bancos com acentos individuais, melhorias na iluminação e acionamento de portas e ar-condicionado. “O Governo Estadual quer garantir aos usuários tanto segurança como conforto. A aquisição desses VLTs vai ampliar a prestação desse serviço. Nessa fase vão funcionar em testes dinâmicos, para em breve operar em horário comercial transportando passageiros”, explicou o secretário da Infraestrutura, Adail Fontenele.


Além da reforma e aquisição de novos veículos, foram recuperados 17 quilômetros de via permanente e duplicados outros 2,5 quilômetros, reformadas nove estações, e realizado o trabalho de sinalização das passagens de nível. Também foi concluído o viaduto rodoviário Visconde de Cauípe, em Caucaia. Cerca de 13 mil passageiros, que fazem o trajeto Caucaia-Fortaleza diariamente, serão beneficiados a ação. “A Linha Oeste vai operar de forma mais eficiente. Os trens foram melhorados e consequentemente vai melhorar o nível desse tipo de transporte que é tão importante para a população”, reforçou o presidente da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), órgão responsável pera recuperação dos trens, Rômulo Fortes.

Fases dos VLTs

Nessa primeira etapa não serão transportados passageiros. Em julho, deve ter início a operação assistida, em que o trem circula já com passageiros, mas em um período de tempo menor e sem cobrança de bilhete. Após a realização dos ajustes finais, terá início a operação comercial. Ao todo a Linha Oeste é composta por 46 viagens diárias.


Fonte: Governo do Ceará



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Metrofor amplia integração com bicicletas e libera acesso de bikes no VLT Parangaba-Mucuripe

segunda-feira, 20 de março de 2023

Está liberado o transporte de bicicletas dentro dos trens do VLT Parangaba-Mucuripe a partir desta semana. A novidade amplia a integração das linhas metroviárias com o transporte por bicicleta em Fortaleza. Com isso, chega a 43 o número de estações do Metrofor – distribuídas em Fortaleza, Maracanaú, Pacatuba e Sobral – que já aceitam o embarque de passageiros com suas bicicletas, permitindo a integração dos transportes.

“Quem quiser se deslocar na Região Metropolitana por bicicleta, tem o transporte sobre trilhos como aliado, com as duas maiores linhas em carregamento já liberadas, possibilitando aos ciclistas chegar a destinos mais distantes e com mais conforto. O mesmo benefício está disponível em Sobral, que foi a primeira a linha a ter essa integração”, explica Plínio Saboya, diretor-presidente do Metrofor.

Na Linha Sul, o embarque com bicicletas é liberado desde agosto de 2022. Neste percurso – que vai de Fortaleza a Pacatuba – mais de 3 mil embarques de ciclistas foram registrados até o mês de fevereiro. No VLT de Sobral, o embarque com bikes é permitido desde fevereiro de 2020.
A integração do VLT Parangaba-Mucuripe com as bicicletas aumenta as possibilidades de deslocamentos dos passageiros, que agora podem utilizar metrô (Linha Sul), VLT e bicicleta, de forma integrada. Essa integração permite que áreas como Centro de Maracanaú, Centro de Fortaleza, litoral da capital, e bairros populosos como Montese, Aldeota, Parangaba e muitos outros sejam acessados pelos por metrô ou VLT e percorridos e explorados por meio da bicicleta.

“Com isso, o passageiro que possui uma bicicleta não necessita pegar um ônibus ou carro de aplicativo após desembarcar na estação de destino. Se ele estiver de bike, ele tem autonomia para complementar a sua viagem”, completa Saboya.

Regulamento de bikes
Para garantir segurança e bem estar entre passageiros com e sem bicicletas, o Metrofor fixou faixas de horários em que é possível o embarque de bikes, além de um regulamento para os ciclistas.

Os horários permitidos são de 9h às 15h e de 20h até o final do dia, de segunda a sexta-feira. Aos sábados, o embarque de bikes é permitido a partir das 15h até o final do expediente operacional. Estão preservados os horários de pico do transporte público, nos quais os trens já operam em sua capacidade máxima de transporte.

Não é permitido andar de bicicleta dentro dos trens e estações, nem transportar bike nos elevadores e escadas rolantes. Nas plataformas, está sinalizada a porta de embarque específica para as bicicletas. O limite máximo é de quatro bikes por viagem.

SERVIÇO:
Integração bike + metrô + VLT
De segunda a sexta-feira, de 9h às 15h e de 20h até o encerramento. Aos sábados, de 15h até o encerramento. 4 bicicletas por viagem. Tarifas: Linha Sul: R$ 3,60 (inteira) e R$ 1,80 (meia). VLT: gratuito. Não é cobrado valor adicional pelo embarque com bicicleta.

Informações: Metrofor
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Obras de Mobilidade urbana em Fortaleza só iniciam em 2012

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Nos eventos que a Fifa realizará no Brasil, a cidade de Fortaleza surge como a grande surpresa: além de ter sido indicada para a Copa das Confederações em 2013, ainda poderá receber até dois jogos da seleção brasileira no Mundial de 2014. Tudo isso graças ao ritmo forte dos trabalhos no Castelão, cuja execução já ultrapassou os 50% e segue como a mais avançada obra da Copa.

No planejamento da mobilidade urbana, porém, não se vê o mesmo bom desempenho. Os seis projetos do governo do Ceará e da prefeitura de Fortaleza, que deveriam começar neste mês de dezembro, ainda estão sendo licitados, e a previsão mais otimista é que saiam mesmo do papel somente em 2012.

Ao todo, R$ 627,2 milhões serão investidos para melhorar vias e o transporte público de Fortaleza. Investimento que promete desafogar o trânsito da cidade, que nos últimos dez anos assistiu a um crescimento de 160% em sua frota de veículos.
Além da demora para iniciar as obras, a capital cearense é uma das poucas cidades-sede que reduziu seus projetos de mobilidade para o Mundial. Em 2009, quando as obras foram definidas, o objetivo era que três avenidas contassem com corredores exclusivos de ônibus, os chamados BRTs (Bus Rapid Transit). Agora, das cinco vias que passarão por intervenções para o Mundial, duas terão os corredores, uma será alargada, enquanto nas demais serão construídos apenas túneis e viadutos para desbloquear cruzamentos (confira abaixo a lista completa).

VLT, a principal obra
O projeto de transporte de maior fôlego ficou a cargo do governo estadual. É um Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), que ligará o bairro de Parangaba ao porto de Mucuripe, melhorando o acesso do aeroporto ao centro da cidade, onde se concentram os principais hotéis.

Tipo de bonde moderno, o VLT de Fortaleza terá 13 km de extensão e capacidade para transportar 1,8 milhões de passageiros por ano. O projeto está orçado em R$ 330,7 milhões e, como foi incluído na Matriz de Responsabilidades, documento assinado entre a União e os estados e municípios que receberão a Copa, terá financiamento de R$ 170 milhões do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

Só que as obras, que já estão atrasadas, esbarram ainda na questão das desapropriações para deslanchar. Ao menos três mil famílias de nove bairros terão de ser realocadas. 

O governo propôs indenizações que variam de R$ 5 mil a R$ 40 mil e pretende construir um conjunto habitacional no bairro José Walter para abrigar os atingidos. Enquanto os apartamentos não ficam prontos, está previsto o pagamento de um aluguel social de R$ 200 por família.

Mesmo com as promessas, há divergências nas comunidades no que diz respeito às desapropriações. Enquanto os moradores reclamam da falta de diálogo, o governador Cid Gomes promete negociar as remoções pessoalmente.

Os habitantes da comunidade do Trilho, uma das 22 afetadas pelas desapropriações, estão divididos. Parte deles pretende aceitar a proposta do governo, mas um número grande promete comprar briga para aumentar o valor das indenizações.

Avenidas receberão obrasPara a Copa, a prefeitura de Fortaleza planeja intervenções em cinco avenidas do centro da cidade: Alberto Craveiro, Paulino Rocha, Dedé Brasil, Raul Barbosa e Almirante Henrique Saboya, conhecida como Via Expressa.

Os envelopes da licitação foram abertos em 9 de novembro passado. As construtoras Delta e Queiroz Galvão apresentaram propostas e foram habilitadas.
A previsão é que a vencedora seja conhecida no começo de dezembro e contratada ainda em 2011. A previsão é que as obras tenham início em janeiro de 2012 e estejam prontas em agosto de 2013. 

O governo municipal também terá que fazer desapropriações no entorno das avenidas. Na Raul Barbosa, por exemplo, uma oficina mecânica recusou a proposta da prefeitura, que acionou a Justiça para resolver o caso.
VLT Porangaba-Mucuripe terá 13 km de extensão e 10 estações

VLT Parangaba-Mucuripe
Status: atrasada
O que é: linha terá 13 km de extensão e 10 estações. Prevê 6 obras de arte (4 passagens subterrâneas rodoviárias, 1 elevado ferroviário e 1 viaduto rodoviário)
Estágio: desapropriações em negociação
Valor: R$ 330,7 milhões
Eixo Via Expressa / Avenida Raul Barbosa
Status: atrasada
O que é: construção de túneis nos cruzamentos da Via Expressa com as avenidas Santos Dumont, Padre Antônio Tomaz e Alberto Sá. Construção de viaduto no cruzamento da Raul Barbosa com a rua Murilo Borges. Melhorias na drenagem, na malha viária e na iluminação pública nas duas avenidas
Estágio: licitação lançada em 9/11
Valor: R$ 151,6 milhões
Avenida Alberto Craveiro
Status: atrasada
O que é: alargamento da avenida para 45 m, ampliando o número de faixas para 4 faixas por sentido. Implantação de BRT e construção de túnel no cruzamento com as avenidas Dedé Brasil e Paulino Rocha. Melhorias na drenagem, malha viária e iluminação pública
Estágio: licitação lançada em 9/11
Valor: R$ 33,7 milhões


Avenida Dedé Brasil
Status: atrasada
O que é: implantação do complexo viário da Parangaba, com a construção de viadutos nos cruzamentos com as avenidas Osório de Paiva e Germano Frank, e de túnel no cruzamento com o metrô da linha sul. Implantação de BRT. Melhorias na drenagem, malha viária e iluminação pública.
Estágio: licitação lançada em 9/11
Valor: R$ 41,6 milhões
Avenida Paulino Rocha
Status: atrasada
O que é: restauração com melhorias em drenagem, malha viária e iluminação pública
Estágio: licitação lançada em 9/11
Valor: R$ 34,6 milhões


Informações: Portal 2014

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Obras do VLT em Fortaleza avançam em novas frentes de trabalho

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Novas frentes de trabalho foram abertas para as obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) em Fortaleza. No ramal Parangaba-Mucuripe, os trabalhos já alcançaram as proximidades do viaduto da BR-116, no trecho sobre a Avenida Borges de Melo, nas imediações do Conjunto Residencial Maravilha. Nesse ponto, estão sendo erguidos os pilares do elevado por onde o VLT circulará. A construção de um muro de arrimo ao longo da Via Expressa, entre as avenidas Santos Dumont e Alberto Sá, no bairro do Papicu, também continua, agora avançando após a Rua Júlio Abreu.

Os trabalhos estão sendo executados inicialmente em áreas onde não são necessárias desapropriações de moradores na faixa de domínio da linha. Também está sendo realizado o trabalho de remodelação da linha de carga que corre paralela à linha do VLT. Estão sendo construídos dois elevados nas avenidas Germano Frank e Aguanambi, passagens inferiores nas avenidas Padre Antônio Tomás, Santos Dumont e Alberto Sá, além de passarelas em vários locais. Com aproximadamente 21% da obra concluída, o VLT tem prazo para ser entregue à população em dezembro de 2013.

O novo modal vai operar em via dupla e fará conexão ferroviária de 12,7 km entre a Estação Parangaba e o Porto do Mucuripe, sendo 11,3 km em superfície e 1,4 km em elevado. O VLT,  que cruzará 22 bairros de Fortaleza e deve beneficiar cerca de 100 mil pessoas por dia, é uma das obras de mobilidade urbana na capital cearense para a Copa do Mundo FIFA Brasil 2014.

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Em Fortaleza, Obra da estação VLT da linha Parangaba- Castelão é cancelada

domingo, 21 de agosto de 2011

À medida que a Copa do Mundo de 2014 vai se aproximando, mais obras de mobilidade urbana na Capital vão sendo deixadas para trás. Após a Prefeitura de Fortaleza desistir de alargar as avenidas Raul Barbosa, Dedé Brasil e Paulino Rocha; agora, é o Governo do Estado que abre mão de construir o ramal do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) que sairia da Parangaba rumo ao Castelão. Durante o Mundial, os torcedores que assistirão aos jogos e que estiverem utilizando a linha Parangaba-Mucuripe do VLT, ainda a ser construída, precisarão desembarcar na futura estação do Montese, ou na própria Parangaba, e utilizar um outro meio de transporte, como ônibus ou táxi, para chegar ao estádio. A população que habita as imediações da arena esportiva, em bairros como Dias Macêdo, Passaré e Serrinha, continuará a fazer o trecho através de coletivos.

Justificativa
A informação foi confirmada pela Secretaria da Infraestrutura do Estado (Seinfra), a qual justificou que o ramal, que previa uma estação ao lado da arena esportiva, não será mais viabilizado porque estudos realizados pelo Governo indicaram que não haveriam usuários suficientes para manter o trecho em funcionamento, após o evento.


Cidade parada
No entendimento da engenheira civil Nadja Dutra, também chefe do Departamento de Engenharia de Transportes da Universidade Federal do Ceará (UFC), o fato de a linha não ser mais construída poderia até não ter tanto impacto caso os outros projetos idealizados para dar mais fluidez ao trânsito de Fortaleza saíssem do papel. Como boa parte das obras de mobilidade urbana ainda seguem inertes, a preocupação é que possa ocorrer em Fortaleza o que houve no Rio de Janeiro durante o Pan-Americano de 2007, com a cidade parando para que as pessoas que estavam se dirigindo ao evento esportivo pudessem se locomover.

"As obras de mobilidade são essenciais não só devido ao Castelão, mas para a cidade como um todo. Se Fortaleza tivesse fluidez, esse VLT seria um detalhe. Quem assistirá aos jogos da Copa, pode utilizar táxi, mas o ideal é que possam usar o transporte de massa", opinou a especialista.



Convergência
Os visitantes que se hospedarão nos hotéis da Av. Beira Mar terão mais um obstáculo a transpor até chegar ao Estádio, que muito mais que sediar jogos de futebol, será uma arena multiuso, de grande apelo turístico, conforme observa Vitório Rodrigues Ferreira, executivo na área de hotelaria.

Segundo explica, nas grandes capitais do mundo, todo o sistema de transporte converge para pontos como o Castelão, e é conectado ainda com a hotelaria e outros serviços.

"Vai ser uma perda. Em cidades como Atlanta (nos Estados Unidos), você sai do aeroporto e já pode pegar um metrô em direção aos principais pontos. Na Bélgica, também é assim. O Castelão não será voltado apenas para o futebol, mas para uma série de atividades que possuem apelo turístico. Com o VLT, as pessoas evitariam o trânsito e o transtorno de procurar vaga para estacionar seus veículos", pondera. Agora, só resta ao Governo acelerar o passo para tocar as obras do ramal Parangaba-Mucuripe, que terá cerca de 13 quilômetros (até o Castelão, seriam mais 7 km) e está orçado em R$ 265,50 milhões.


Próximo passo
No momento, o Estado prepara-se para dar início às desapropriações em alguns bairros que serão cortados pelo VLT, o que deve ocorrer tão logo seja concedida a Licença Prévia do projeto pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace). Quando estiver de posse do documento, será feita a liberação de R$ 170 milhões, pela Caixa Econômica, para o intento.




DIEGO BORGES
Repórter do Diário do Nordeste

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Estudo sobre VLT está atrasado em quase meio ano em Uberlândia

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Prevista, inicialmente, em portaria 1.132, publicada em julho, para ser entregue em dezembro do ano passado, a conclusão dos estudos da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) para a possibilidade de implantação do metrô ou Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Uberlândia está atrasada em quase meio ano e deve ser apresentada daqui a dois meses, no mínimo. A coordenação do comitê que realiza a pesquisa afirma que o diagnóstico já se encontra em fase final. O levantamento obteve verba de R$ 500 mil para ser custeado.

Sobre o atraso, a coordenadora do estudo, a doutora em Geografia Marlene de Muno Colesanti, afirmou à reportagem do CORREIO de Uberlândia que ocorreu por causa de problemas burocráticos, mas não especificou detalhes. “Já fizemos toda a pesquisa de campo e tudo está prestes a ficar pronto. Haverá uma apresentação oficial na ocasião e também uma audiência pública”, disse.

O CORREIO apurou com pessoas envolvidas no projeto que, além de burocracias, o atraso para o término pode ter sido motivado por divergências técnicas entre os dez docentes integrantes da instituição, representantes de, ao menos, cinco faculdades da UFU envolvidas no estudo, durante a elaboração do mesmo.

Conforme o deputado federal Weliton Prado (PT), que garantiu a verba de R$ 500 mil por emenda parlamentar para custear a pesquisa, ele chegou a tomar conhecimento sobre algumas dessas divergências de ideias no início, mas, recentemente, foi informado que a conclusão da análise estava próxima. O reitor da UFU, Elmiro Santo de Resende, também disse ter sido informado de que finalização do projeto estava próxima, porém não estava ciente do atraso. “A portaria datou um prazo e não foi cumprido. Nada será prejudicado, mas o correto seria ter pedido prorrogação oficialmente”, afirmou.

Sistema pode ligar centro a Umuarama

A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Settran) ajudou e está contribuindo com os pesquisadores da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), que verificam a possibilidade de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na cidade, com passes gratuitos no sistema de transporte. O intuito é que os estudiosos analisem como funciona o atual esquema.

Segundo o secretário da pasta, Alexandre Andrade, afirmou recentemente, a expectativa é que o VLT deve ser uma extensão e ampliação do projeto de cinco novos corredores de ônibus a serem implantados no Município até 2016.

Pelo que soube da UFU, conforme ele, umas das possíveis linhas do VLT pode ligar a praça Tubal Vilela, no Centro, ao Terminal Umuarama, no bairro Umuarama, zona leste. “Se observar o mapa com os novos corredores do BRT (corredores de ônibus), vai ver que existe um vazio naquele lado”, disse o secretário à reportagem do CORREIO de Uberlândia na semana passada.

Trabalho teve viagem aos EUA

Para compor o projeto que prevê a viabilidade de implementação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Uberlândia, o comitê da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) que faz o estudo visitou uma série de capitais brasileiras que detêm este tipo de sistema de transporte. Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Cuiabá (MT) e Fortaleza (CE) foram algumas destas.

O grupo também foi ao exterior, no ano passado, com o intuito de ver e entender melhor o funcionamento do VLT em locais como Nortfolk e Charlotte, nos Estados Unidos; Paris, na França; Barcelona, na Espanha; e Lisboa, em Portugal.

Por Fernando Boente
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Em Fortaleza, Av. Dom Luís será interditada para obras do VLT

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Motoristas que trafegam nos bairros Aldeota, Meireles e Papicu precisam redobrar a atenção a partir desta sexta-feira (15) em função da interdição da Rua Júlio de Abreu/Professor Sila Ribeiro (continuação da Avenida Dom Luís), em Fortaleza, para avanços das obras de instalação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

O trecho interditado está compreendido entre a Avenida Engenheiro Santana Júnior e a Rua Castro Monte, no Bairro Papicu. De acordo com a Secretaria de Infraestrutura do Estado, quatro vigas do viaduto de carga da linha férrea Parangaba – Mucuripe serão içadas.
O bloqueio afetará os dois sentidos da via. O acesso aos veículos será proibido no período das 5 horas da manhã à meia-noite. Para trafegar  na área, o motorista deve optar pela Avenida Engenheiro Alberto Sá, conforme a seguinte indicação:de acordo com as indicações:
- Sentido Leste/Oeste: Av. Engenheiro Santana Júnior, Av. Eng. Alberto Sá, Laço de Quadra, Via Expressa e R. Júlio Abreu.
- Sentido Oeste/Leste: R. Frederico Borges, R. Tavares Coutinho, Av. Eng. Alberto Sá e Av. Eng. Santana Júnior.

No sábado (16), a circulação estará livre. Mas caso os trabalhos não sejam concluídos no feriado, serão retomados no domingo (17), o que implicará numa nova interdição. De acordo com a Autarquia Municipal de Trânsito (AMC), 18 agentes estarão no local, diariamente, para orientar os motoristas, fazendo o controle do tráfego e prestando esclacimentos à população sobre as alternativas de desvios na área.

Nova etapa
No período de 18 a 30 de novembro, o sentido leste-oeste continuará bloqueado, também em virtude da implantação do Veículo Levre sobre Trilhos (VLT). Nesta etapa, serão concluídas as obras de cimbramento de laje do viaduto da linha de carga.  A orientação da AMC para quem segue na Rua Júlio de Abreu/Professor Sila Ribeiro em direção à Aldeota é dobrar à direita na Avenida Engenheiro Santana Júnior, à esqueda na Avenida Alberto Sá, fazer um laço de quadra para acessar a Via Expressa, retornando para a Avenida Dom Luís.

Obra
O Ramal Parangaba-Mucuripe,  já registra mais de 43% de suas obras concluídas e terá 12,7 km, dos quais 11,3 km em superfície e 1,4 km em elevado. De acordo com o Governo do Estado, o VLT deverá ser entregue à população até o primeiro semestre de 2014. O novo modal vai operar em via dupla e fará conexão ferroviária entre a Estação Parangaba e o Porto do Mucuripe. O VLT cruzará 22 bairros de Fortaleza e beneficiará cerca de 100 mil pessoas por dia quando em operação. Na obra, estão sendo investidos recursos da ordem de R$ 276,9 milhões.

O projeto prevê, dentre outras, a construção de três tipologias de estação, sendo uma elevada em Parangaba, que fará integração com a Estação Parangaba - Linha Sul do Metrô de Fortaleza e o terminal de ônibus do Sistema Integrado de Fortaleza, a Estação elevada do Papicu (que fará a integração com a Linha Leste do Metrô e o terminal de ônibus) e outro tipo de padronização para as outras oito estações: Montese, Vila União, Rodoviária, São João do Tauape, Pontes Vieira, Antônio Sales, Mucuripe e Iate.

Informações: G1 Ceará
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Corredores de ônibus são opção para mobilidade em Fortaleza

sábado, 29 de outubro de 2011

Qual a solução para melhorar a qualidade do transporte público da Capital? Para Otávio Vieira da Cunha, presidente da Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano (NTU), a alternativa que parece ser a mais viável são os corredores exclusivos de ônibus. "Priorizar o transporte público em detrimento do transporte individual". O especialista acredita que dessa forma será possível resolver a crise de mobilidade urbana brasileira, já que o prazo de implantação desses corredores é de no máximo dois anos.

Em Fortaleza, três corredores serão fixados. Um deles interliga os terminais do Antônio Bezerra ao Papicu. A obra está em andamento desde maio de 2008, incluindo alargamentos e restaurações de vias. Contudo, três anos depois, ainda não foi concluído.

De acordo com o Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor), responsável pela intervenção, a expectativa é que obra seja finalizada até o fim de 2012, totalizando quatro anos de duração, o dobro do prazo máximo estimado por Otávio Cunha para construções dos corredores.

Mais dois corredores estão previstos: interligando a Avenida Augusto dos Anjos a Avenida José Bastos; e Avenida Senador Fernandes Távora a Avenida Expedicionários. Segundo o Transfor, o processo de licitação deverá ocorrer ainda este ano.

Velocidade
De acordo com o presidente da NTU, a velocidade média do trânsito de Fortaleza é de 13 Km/h. Com a execução desses corredores, a velocidade deverá passar para 30 Km/h. "Se Fortaleza conseguir dobrar isso, ou seja, passar 26 Km/h, já vamos ter um ganho considerável no tempo de viagem. A meta é redução". Com isso, a viagem que, hoje, dura uma hora, passará a ser feita em 30 minutos.

Com a proximidade da Copa do Mundo de 2014, uma série de projetos e investimentos estão sendo feitos no sentido de resolver a crise da mobilidade urbana dos grandes centros. O presidente da NTU cita que, nos últimos 30 anos, o Governo Federal não fez nenhum investimento em infraestrutura urbana, mas agora está disponibilizando R$ 30 bilhões para as cidades acima de 700 mil habitantes, o que beneficia não apenas as cidades-sede da Copa. Cunha alerta que esse recurso tem que ser aproveitado em investimentos que deixem um legado para a população.

VLT
Uma das obras de mobilidade urbana em Fortaleza para a Copa do Mundo de 2014 será a implantação de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT), que ligará o Mucuripe à Parangaba. A conexão ferroviária possui 12,7 quilômetros de extensão, sendo 11,3 Km em superfície e 1,4 Km em elevado. A previsão é que o transporte seja utilizado, diariamente, por 90 mil passageiros.

Segundo a Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra), em torno de 2.700 famílias serão atingidas. Na comunidade Aldacir Barbosa, moradores estão apreensivos quanto ao futuro de suas vidas. Eles estão preocupados com o valor das indenizações, que segundo afirmam, quase sempre são avaliados abaixo do valor de mercado.

Segundo a assessoria de imprensa da Seinfra, imóveis avaliados em até R$ 40 mil, a família receberá, em dinheiro, o valor da indenização, mais um apartamento quitado pelo programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal. Nos imóveis acima de R$ 40 mil, a família recebe a indenização em dinheiro, mais o apartamento. Contudo, ele terá que se cadastrar no Minha Casa Minha Vida II e precisará pagar, por mês, uma quantia que pode variar de R$ 50,00 a R$ 150,00, dependendo da renda familiar.

De acordo com o órgão, no início do ano, moradores da comunidade Aldacir Barbosa não permitiram que o governo entrasse na comunidade. E, como o projeto de construção do VLT já foi aprovado pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente (Coema), o governo já pode ir novamente nas casas apresentar as propostas.

PROTAGONISTA
Resistência
A educadora Elizabeth Santos Oliveira, 43 anos, que nasceu e se criou na comunidade Aldacir Barbosa, reclama que não houve diálogo entre o governo e os moradores.

Elisabeth conta que a maior preocupação dos moradores é com a proposta de habitação que está sendo imposta pelo governo. "Estão querendo colocar a gente num programa habitacional lá no José Walter, que é um bairro distante, e nesse conjunto habitacional vão morar todas as 11 comunidades atingidas. A gente não vai ter mais os mesmos vizinhos". Elizabeth Santos Oliveira



LUANA LIMAREPÓRTER

Informações do Diário do Nordeste

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BRT está mais barato e melhor com novas tecnologias de construção civíl

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Isso porque, os municípios que escolheram projetos de BRTs, – Bus Rapid Transit, que são corredores com pavimentação especial e que separam o transporte público do trânsito convencional, tumultuado pelos carros, esperam por conta deste privilégio ao transporte público um aumento da velocidade operacional.

É o caso de Fortaleza, que possui um projeto de VLT – Veículo Leve sobre Trilhos, e três de BRT, que vão receber ônibus biarticulados.

Durante o IV Encontro de Qualidade e Tecnologia do Transporte Urbano, promovido pelo Governo do Estado do Ceará e pela prefeitura de Recife, foram apresentadas as vantagens na redução do tempo de viagem, da poluição e do número excessivo de carros de passeio nas ruas (o que provoca custos econômicos e baixa qualidade de vida) de políticas que privilegiam os cidadãos que optam por transportes coletivos.

Um dos maiores anseios desta população (e das pessoas que usam carros também) é que os deslocamentos sejam mais rápidos. Ninguém mais aguenta ficar preso em congestionamentos mesmo dentro da “zona de conforto” de seus veículos particulares.

Por isso, se os transportes públicos forem mais rápidos e confortáveis, sem superlotação, a tendência é que as pessoas deixem os carros em casa. Mas para que tal fato aconteça, os veículos de transporte público devem ter espaços exclusivos.

Como as soluções precisam ser tomadas de forma urgente, mas bem planejada e não de caráter paliativo, a opção adequada para corresponder a este desejo foi a implantação dos BRTs, de acordo com os técnicos e engenheiros que realizaram as palestras no Encontro.

Hoje a média de velocidade de ônibus da capital do Ceará é de 13 km/h. Com o BRT, a média de velocidade pode mais que dobrar e chegar a 30 km/h.

Além disso, a própria introdução de ônibus de grande porte vai ajudar a reduzir o tempo de viagem, uma vez que menos ônibus podem fazer mais viagens e atenderem a mais pessoas. Em vez de três ônibus, o biaticulado atende a mesma demanda. E quanto mais livre o corredor de ônibus, mais velocidade também.

O presidente de NTU – Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos, Otávio Cunha, afirmou que as cidades que optaram pelo BRT, como Curitiba, Goiânia e São Paulo não se arrependeram de suas obras.

Otávio Cunha falou sobre custos de implantação de BRT, em valores atualizados.

Por conta de novas técnicas de construção e o desenvolvimento da engenharia, agora é mais barato implantar um corredor de ônibus com toda a estrutura de BRT, como estações que possibilitam embarque no nível do assoalho do ônibus e pagamento antes da entrada no veículo, e pontos de ultrapassagem para evitar filas de ônibus nas paradas.
Agora é possível, segundo Otávio Cunha, implantar um BRT (e não somente um corredor convencional) com US$ 10 milhões por quilômetro se houver necessidade de obras de readequação urbana e desapropriações. “Sem desapropriações e com pouca intervenção, o quilômetro pode sair entre US$ 3 milhões e US$ 5 milhões” – disse.

O valor é muito vantajoso se for levado em conta que os outros modais, com exceção do metrô, não levam um número maior de pessoas em relação ao BRT que possa justificar diferenças de preços tão grandes.

A prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, serão 45 quilômetros de corredores de ônibus ba cidade, em três sistemas de BRT. Os alargamentos das vias para receber da melhor forma estes espaços exclusivos para o transporte coletivo vão começar no entorno do Castelão, estádio público da cidade.

Segundo a prefeita, mesmo com vistas para a Copa de 2014, os corredores vão beneficiar a população em geral., mesmo depois do evento esportivo.

INTEGRAÇÃO:

Para a prefeita, não basta apenas oferecer estrutura para os transportes e os custos diretos para os trabalhadores e demais passageiros não forem compatíveis com a realidade econômica da população.
Fortaleza deve ter também uma linha de VLT – Veículo Leve Sobre Trilhos.
O sistema dever ser integrado aos ônibus.

O VLT de Fortaleza terá 12,7 quilômetros de extensão (sendo 11,3 km em superfície e 1,4 em elevado) e vai ligar Mucuripe a Parangaba.

Os custos previstos para o VLT de Fortaleza, que deve transportar 90 mil passageiros por dia, serão de R$ 330,7 milhões, que representa R$ 26,03 milhões por quilômetro feito.
Mas os valores podem ser maiores ainda por conta da desapropriação de uma grande quantidade de imóveis que a obra vai exigir.

O impasse gira em torno de 2700 famílias que terão de ser removidas de suas casas. A maioria está na comunidade Aldacir Barbosa.

Segundo os moradores, os imóveis foram avaliados abaixo do valor de mercado e o local para onde seriam transferidos desagradou.

Os moradores seriam transferidos para imóveis do Programa Minha Casa, Minha Vida II, no conjunto José Walter, que fica mais distante do centro da cidade, das escolas onde estão matriculadas as crianças do caminho do VLT, e das demais atividades exercidas pelo moradores.

Além disso, criticam, que o VLT acaba indiretamente desvirtuando, no caso de Fortaleza, o objetivo do Programa Minha Casa Minha Vida que, em vez de oferecer moradia a quem não tem, acaba apenas substituindo os locais de habitação de quem já tem onde morar.

Mas os ganhos de transporte, segundo a prefeitura, devem ser grandes.
Os projetos de BRT são os seguintes:
- BRT Avenida Dedé Brasil: custo total de R$ 41,6 milhões
- BRT Avenida Alberto Craveiro: custo total de R$ 33,7 milhões
- BRT Avenida Paulino Rocha: custo total de R$ 34,6 milhões.

A prefeita Luizianne Lins também garantiu a integração destes sistemas com o metrô.
Segundo ela, por conta da implantação da tarifa social, que garante desconto na integração entre ônibus e metrô, a procura pelo transporte publicou teve um acréscimo de 20%.

Fonte:  Mobilize

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