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EPTC muda o trânsito para qualificar a entrada da Capital

domingo, 13 de julho de 2014

A partir de segunda-feira, 14, às 12h, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) vai retirar os semáforos do cruzamento da av. Mauá com a rua da Conceição, embaixo do novo viaduto da Júlio de Castilhos. Essa primeira medida faz parte de um projeto de qualificação da circulação da entrada da Capital, visando maior segurança e fluidez nas avenidas Castelo Branco, Mauá e imediações da Rodoviária. 

Além da retirada dos semáforos, outra importante novidade é que a av. Castelo Branco ficará com duas faixas livres para a Mauá, indicadas com sinalização de Siga Livre. Essa iniciativa, segundo estimativa do setor de planejamento da EPTC, dará um ganho de 50% na fluidez da entrada da Capital. A EPTC também revisou os planos semafóricos da av. Mauá e implantou faixas informativas para alertar os condutores, na descida da av.Castelo Branco e na rua da Conceição, junto à passarela. 

“O projeto que estamos implantando é um complemento após a conclusão do viaduto da av. Júlio de Castilhos. Nosso objetivo é facilitar o acesso à Capital. Os primeiros dias, após a mudança, poderão ter algum impacto, por ser uma novidade. Por isso, intensificaremos muito o monitoramento na região e promoveremos ajustes, se for necessário”, afirma a arquiteta Carla Meinecke, gerente de planejamento de trânsito da EPTC.  

As mudanças na entrada da Capital não param por aí. A EPTC implantará mais alterações no tráfego da região. Segundo Vanderlei Cappellari, diretor-presidente da EPTC, esse conjunto de medidas qualificará não só a entrada da Capital, mas o acesso à área central. “Quem vem do Túnel da Conceição, Farrapos e Mauá vai perceber o ganho de qualidade. Mas não são só os condutores que ganharam uma nova alternativa, os pedestres também serão contemplados. Estamos reavaliando o posicionamento das paradas de ônibus nas imediações da Rodoviária. Nossa ideia é qualificar o acesso aos diversos ônibus que circulam pela região”, declarou Cappellari. 

Outras mudanças previstas

•    Relocação do semáforo da Av. Júlio de Castilhos, no cruzamento com a Cel. Vicente, trazendo mais segurança aos pedestres, principalmente quem utiliza os ônibus da via, organizando melhor o tráfego. Intervenção estimada para setembro. 
•    Avaliação da circulação, sinalização e definição de ajustes necessários para a segurança dos deslocamentos de pedestres, buscando organizar, racionalizar e melhorar a circulação geral na área, principalmente em relação ao transporte coletivo.

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EPTC divulga nesta quinta novo mapa do transporte público de Porto Alegre

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Dez mil mapas de bolso, 1,6 mil guias linhas de ônibus e mil de lotações estarão à disposição dos usuários do transporte coletivo de Porto Alegre a partir desta quinta-feira. As publicações da edição 2012/2013 serão distribuídas de maneira gratuita à população e apresentam itinerários, horários e intervalos das linhas de transporte.

— O objetivo é facilitar a vida de quem utiliza transporte público, com uma informação de qualidade. Seguiremos imprimindo mais, principalmente os mapas de bolso. Nosso objetivo é atingir 100 mil unidades até a metade do ano que vem — afirma o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari.

Os guias e o mapa fazem parte do Plano de Qualificação de Informação ao Usuário do Transporte Coletivo, desenvolvido pela Gerência de Projetos e Estudos de Mobilidade da EPTC e serão distribuídos na Central de Passagem Escolar e Isenções (rua Uruguai, 45) e no Atendimento ao Cidadão da EPTC (Avenida Erico Verissimo, 100), além dos Centros de Informação ao Turista, em diversos pontos da cidade, como a rodoviária e o aeroporto.

Informação aos usuários
Usuários do transporte público em Porto Alegre podem fazer contato com o número 156 (Fala Porto Alegre) e 118 (EPTC) para informações sobre itinerários e tabela horária dos ônibus, 24 horas, todos os dias. Outras alternativas são os sites da EPTC (www.eptc.com.br) e o PoaTransporte (www.poatransporte.com.br).

Ambos os sites podem ser acessados também por celular e tablets com acesso à internet. Neles, são possíveis consultas sobre os itinerários e tabelas horárias dos ônibus e lotações, assim como os pontos de táxi da Capital.

Confira as características do mapa e das guias
Mapa das linhas de ônibus: material de bolso, com dobraduras, onde é possível visualizar o sistema de transporte por ônibus. Os eixos de deslocamento são divididos por cores, para facilitar o entendimento.
Guia de ônibus: em formato livro, com 138 páginas, demonstrando os nomes, códigos, itinerários, mapa, primeiro e último horário, além dos intervalos das principais linhas de ônibus da cidade.

Guia de lotações: em formato livro, com 62 páginas, demonstrando os nomes, códigos, itinerários, mapa, primeiro e últimos horários, como os intervalos das principais linhas de ônibus da cidade.

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Passagem de ônibus em Porto Alegre deve subir para R$ 2,95

sexta-feira, 4 de abril de 2014

O estudo técnico realizado pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), que aponta aumento de R$ 0,15 na passagem de ônibus na Capital, foi aprovado ontem pelo Conselho Municipal de Transportes Urbanos (Comtu). Foram 14 votos a favor e três contra ao acréscimo, que equivale a um percentual de 5,66%. Agora, a decisão de elevar a tarifa de R$ 2,80 para R$ 2,95 fica por conta do prefeito de Porto Alegre, José Fortunati.

A votação foi realizada no auditório da EPTC, na rua João Neves da Fontoura, que chegou a ser bloqueada para o tráfego de veículos. Policiais militares e servidores da Guarda Municipal permaneceram no local para impedir que possíveis protestos atrapalhassem o encontro. Em frente à EPTC, cerca de dez manifestantes aguardavam o anúncio da decisão com cartazes e faixas.

Conselheiro do Comtu, o presidente do Sintáxi, Luiz Nozari, questionou os técnicos sobre a diferença de valores entre a Carris e as empresas privadas. Para a EPTC, o gasto da Carris é superior por fatores como “60% da frota ter ar-condicionado”. “Bom, então quer dizer que, se nos baseássemos apenas pelos índices da Carris, a passagem custaria R$ 3,55”, argumentou ele. 

A Luiz Mario Magalhães, representante da Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP), Nozari perguntou por que a associação não havia sugerido um valor, “como faz todos os anos” e se os R$ 2,95 atendem às mínimas necessidades – incluindo renovação de frota.

“O que impediu a ATP de sugerir um valor é que estamos lidando com três metodologias diferentes desde o ano passado até agora. A ATP está confusa sobre qual o melhor método para Porto Alegre. Além disso, teremos prudência e deixamos para a EPTC fazer isso, pois nosso prédio foi depredado durante as manifestações em 2013”, explicou Magalhães. 

A última tarifa sugerida pela associação ficou em R$ 3,30. “A tarifa de R$ 2,95 está com os dias contados, pois, com a licitação, teremos uma outra metodologia”, rebateu o representante da ATP. 

“Eu só quero registrar que a segunda passagem não é gratuita. Nós estamos pagando-a nestes centavos a mais. E esse sistema do “passageiro pato” é inaceitável. A cada três passageiros, um não paga passagem, enquanto outros dois arcam com 1,5 passagem. Não se faz inclusão social sobrecarregando um segmento da população”, argumentou.

Nozari provocou outro debate envolvendo os cobradores. “Se o salário dos rodoviários representa mais de 40% do custo tarifário e sabemos que a função dos cobradores não precisará em breve mais existir, conforme acordo coletivo de trabalho aprovado, ficaremos pagando por algo que logo será extinto?”, questionou. A EPTC respondeu que, “por enquanto, os cobradores fazem parte do sistema”.

Segundo a prefeitura, o documento leva em conta as recomendações do Tribunal de Contas do Estado (TCE) para a tarifa de 2013. A EPTC garantiu que a revisão dos coeficientes de consumo e índices de uso, componentes da planilha de cálculo tarifário, seguiram a legislação vigente. Além disso, alegou que o aumento no salário dos rodoviários em mais de 7% corresponde a 3,5% da elevação da tarifa. O valor da passagem leva em consideração 32% de isenções e 5% de tributos diretos. Também foi enfatizado no estudo técnico que o preço do óleo diesel subiu 13%, o que impacta em 2,65% na sugestão de aumento. 

Os técnicos da prefeitura informaram ainda que não existe em nenhuma lei ou decreto a previsão expressa da margem de lucro das empresas. “A taxa de remuneração é de 12%, descontada a parcela de depreciação do veículo. No ano passado, a média de lucro ficou em 7,39%”, explicaram.

Informações: Jornal do Comércio


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Porto Alegre fará licitação para 400 linhas de ônibus até dezembro

terça-feira, 17 de setembro de 2013

A prefeitura de Porto Alegre pretende colocar um produto inédito no mercado nos próximos meses: o sistema de ônibus. Pela primeira vez, a operação das mais de 400 linhas da Capital será colocada em licitação. Vai assumir o negócio a empresa que se prontificar a oferecer o serviço em troca da menor tarifa.

— É possível que haja redução no preço da passagem — afirma o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari.

A licitação, um compromisso assumido pelo prefeito José Fortunati, é tratada como prioridade, mas há uma série de percalços a superar para cumprir a meta de publicar o edital até dezembro. Um dos principais é a definição da metodologia de cálculo da tarifa, alvo de uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE). A prefeitura precisa incluir as regras no edital, mas para isso depende de uma definição do tribunal. O TCE informou que o relatório está sendo concluído. Depois, irá a plenário.


— Sem a finalização da auditoria, não tem como lançar o edital, porque não podemos dizer: a metodologia é esta. São muitas incógnitas a superar — reconhece Cappellari.

Outra dúvida é a construção do metrô. O novo sistema de transporte, quando implantado, interferirá na quantidade de ônibus em circulação e na configuração das linhas. Por isso, seria fundamental incluir no edital o cronograma de implantação do trem e as adaptações que a empresa que operará as rotas deverá fazer quando ele começar a percorrer os trilhos.

A EPTC tem esperança de que esse cronograma saia até dezembro, para ser contemplado no edital.

— Se não houver cronograma, teremos de deixar o horizonte de implantação do metrô indefinido — diz o diretor-presidente da EPTC.

O sistema tem sido operado por meio de permissões. Com a licitação, três grandes lotes (Sul, Leste e Norte) serão concedidos à iniciativa privada por 10 anos, renováveis por outros 10. A Carris, empresa pública, continuará operando linhas transversais e circulares.

No momento, os técnicos da prefeitura discutem os parâmetros de qualidade que serão exigidos dos competidores, como tamanho e idade da frota, estrutura mínima, linhas a oferecer e intervalo de horários. A Associação de Transportadores de Passageiros (ATP) diz não comentar o processo, por tratar-se de uma atribuição da prefeitura.

O QUE ESTÁ EM DISPUTA

— O que vai ser licitado: toda a rede de transporte de ônibus de Porto Alegre, com exceção das linhas operadas pela Carris. Técnicos da EPTC estão detalhando a divisão da Capital em quatro bacias.

— Quem pode concorrer: uma empresa pode concorrer solitariamente ou por por meio de um consórcio. Os atuais operadores poderão candidatar-se. Uma mesma empresa ou grupo terá autorização para concorrer às três bacias, mas só poderá sair vencedor em uma delas.

— Critérios de escolha: a empresa vencedora em cada bacia será aquela que atender às exigências feitas no edital e que oferecer o serviço pela menor tarifa. Isso não significa que cada bacia terá uma tarifa diferente. A prefeitura fará uma média e manterá uma tarifa única.

— O cronograma: a meta é publicar o edital até o fim de dezembro. A partir daí, haverá 30 dias para apresentação de propostas.

— O prazo de concessão: a tendência é que operem por 10 anos, renováveis por mais 10 anos.

TIRE AS SUAS DÚVIDAS

— A tarifa do ônibus pode baixar?

Existe essa possibilidade. Como sairá vencedora a empresa que se comprometer a operar com a menor tarifa, é possível que candidatos cortem a margem de lucro para vencer, com impacto no bolso do usuário.

— O número de ônibus vai aumentar? Serão criadas mais linhas e horários?

O edital vai determinar uma frota mínima para cada área, com especificações sobre o tipo de veículo e a idade. Ele também dirá que linhas terão de ser oferecidas, em que horários e com que tipo de ônibus. A quantidade de passageiros que podem ser transportados por metro quadrado será determinada. Tudo isso ainda está sendo definido. Há possibilidade de mudanças em relação ao sistema atual. Na fase inicial, as linhas devem ser as que já existem hoje.

— Que requisitos vão ser exigidos das empresas concorrentes na licitação?

Os competidores terão de se comprometer a oferecer a infraestrutura prevista no edital, que além da frota de ônibus vai incluir itens como número de profissionais e garagens.

— Uma empresa que não atua no sistema hoje terá condições de competir, sem dispor ainda da infraestrutura necessária?

A prefeitura diz que todos terão igualdade de condições. Não precisarão ter a estrutura previamente, mas deverão provar a capacidade de oferecê-la.

— O que acontecerá se uma mesma empresa ou consórcio vencer a licitação em mais de uma bacia operacional?

Como a prefeitura definiu que uma mesma empresa só poderá operar uma bacia, a vencedora terá de escolher com qual delas vai ficar.

— Os ônibus serão melhores do que os atuais? Vão incorporar novidades?

Uma proporção da frota terá de ser nova. Com relação aos equipamentos, há previsão de que todos os ônibus sejam equipados com GPS, para serem monitorados pela EPTC. No caso do sistema BRT (ônibus de linha rápida), os coletivos deverão ter um sistema de comunicação interligado ao centro de operações da empresa pública, de forma que o motorista possa receber instruções pelo seu painel.

— Os coletivos terão ar-condicionado?

Estão sendo feitas simulações de custo com e sem ar-condicionado. Ainda não há uma decisão sobre o assunto. Uma possibilidade é de que parte da frota seja obrigada a oferecer a comodidade ou que ela seja exigida somente nos veículos BRT.

— O edital vai ter especificações para o sistema BRT?

Sim. Atualmente em obras, o sistema BRT deve começar a operar em outubro do ano que vem, com frota nova de veículos. A prefeitura espera que até lá o processo licitatório esteja totalmente concluído, para os novos operadores investirem no equipamento necessário, que estará especificado no edital.

— Se uma empresa nova, diferente da que atualmente opera, assumir os lotes, como é que vai ser a troca de bastão?

A EPTC diz que uma equipe ficará responsável por garantir que a transição seja tranquila, afiançando que os usuários não sofram qualquer tipo de prejuízo.

Se o projeto do metrô sair do papel, como é que fica a empresa que venceu a licitação para operar na área da linha do trem?

Com a construção do metrô, a bacia operacional Norte sofreria um impacto direto. A EPTC espera que haja até dezembro uma definição sobre o cronograma da obra, para poder incluí-lo no edital e estabelecer as adaptações que o operador terá de fazer. Uma das hipóteses é empurrar um pouco mais para a frente a abertura da licitação da bacia.

— Como é que ficam as empresas e os trabalhadores que atualmente atuam no sistema?

Segundo a EPTC, quem quer que sejam os vencedores, será vantajoso para eles aproveitar o pessoal atualmente empregado. Quanto às empresas, a Procuradoria-Geral do Município estuda se elas terão direito a alguma indenização, compromisso que poderia ser repassado aos vencedores da licitação. O aproveitamento da frota e da estrutura existentes hoje poderia ocorrer, caso haja acordo entre as empresas.

Informações: ZERO HORA
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Confira as cinco linhas de ônibus com mais reclamações de atraso em Porto Alegre

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Você já se cansou de esperar tanto pelo ônibus que resolveu ligar para a prefeitura e reclamar da situação? Caso não, saiba que muitos passageiros fazem isso. A pedido de GaúchaZH, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) levantou o número de reclamações recebidas neste ano por atrasos nas linhas de ônibus que operam em Porto Alegre. 
Andréa Graiz / Agencia RBS

Os dados correspondem ao período de 1º de janeiro a 28 de julho. No total, foram 5.241 reclamações por descumprimento de tabela horária. E, entre as cinco linhas com mais registros de reclamações, todas são operadas pela Carris — que teve 1.741 registros. Destes cinco itinerários, o campeão de reclamações é o Transversal 4 (T4), que liga as zonas Norte e Sul. De acordo com os números da EPTC, a linha teve 172 reclamações de atrasos registradas por usuários no período de sete meses. 

As outras linhas da empresa pública que aparecem no ranking são todas transversais. Por ordem, depois do T4, as mais citadas são T3 (155 reclamações), T11 (116 reclamações), T1 (102 reclamações) e T9 (102 reclamações). 

Na metade de maio, GaúchaZH publicou reportagem mostrando que as empresas de ônibus da Capital já haviam recebido 929 multas por descumprirem os horários determinados pela EPTC só nos primeiros quatro meses do ano. À época, a Carris também foi a empresa que liderou o ranking, com 434 autuações — que têm valor de R$ 496,16 cada. Na mesma matéria, o DG mostrou o drama dos usuários da linha T3. Em março, o desafio dos passageiros da linha T9 para embarcar nos coletivos também foi alvo de reportagem. Agora, as duas linhas da Carris aparecem no ranking da EPTC, mostrando a recorrência das reclamações.

O que chama a atenção é que, nos últimos dois anos, este mesmo levantamento feito pelo DG mostrou que as linhas que lideravam o ranking de reclamações não eram operadas pelas Carris. Em 2017, por exemplo, a linha com mais registros foi a 340 (Jardim Botânico), operado pelo consórcio Via Leste, que teve 132 reclamações, seguida da 283 (Ipanema/Cavalhada), operada pelo consórcio Viva Sul, com 121 reclamações. No ano passado, a liderança do ranking ficou com a linha B55 (Protásio/Humaitá), do consórcio MOB, que teve 106 reclamações. Em segundo lugar, empataram 340 (Jardim Botânico) e T3, com 75 reclamações cada.

Os dados de 2019 levantam duas questões: o que levou a Carris a dominar as primeiras colocações do ranking de reclamações? E o que os consórcios, que lideravam a lista nos últimos dois anos, fizeram para melhorar o serviço? A seguir, veja as explicações de cada um.

O que diz a Carris
Em relação ao T4, a empresa afirmou que os ônibus deste itinerário rodam 4,5 mil quilômetros por dia. Porém, somente 17% desse trecho é percorrido em vias exclusivas para os coletivos. A Carris acrescentou que essa característica "torna a transversal vulnerável a condições de trânsito como congestionamentos, bloqueios e aumento de tráfego".

Segundo a nota enviada pela Carris, em setembro de 2018, foi implantado o Plano de Manutenção Preventiva dos ônibus da frota. Essa ação elevou o nível de aprovação nas vistorias da EPTC para 95%.

A Carris diz que a falta de manutenção preventiva nos ônibus em anos anteriores e a frota fadigada decorrente dessa realidade são alguns pontos a se considerar na análise do que leva os usuários a reclamarem das linhas. Por fim, a empresa acredita que a evolução do Plano de Manutenção Preventiva terá como resultado a melhoria significativa das condições dos ônibus da Companhia.

O que dizem os consórcios
Operadores da linha Jardim Botânico, os consórcios Mais e Via Leste creditam a melhoria nos indicadores do itinerário à implantação gradual de tecnologias de monitoramento da operação. Isso tem permitido uma "melhor programação de horários, considerando tempos de viagem mais próximos à realidade da operação". Com isso, apesar de atuar em "vias com velocidade irregular, devido às variações do trânsito", o consórcio cita que a utilização de tempos médios medidos tecnologicamente permitiram uma melhor performance da linha.

Operador da linha Ipanema/Cavalhada, que apareceu no ranking em 2017, o consórcio Viva Sul acredita que a redução se deve "ao trabalho diário e intenso que se faz junto às empresas do consórcio e aos colaboradores, com o intuito de melhorar o atendimento". O grupo também cita a realização de treinamentos nas empresas para qualificar o serviço prestado.

O consórcio MOB, que opera a linha Protásio/Humaitá, campeã de reclamações no ano passado, diz que a melhoria no serviço se deve à "análise detalhada de cada reclamação e ao fornecimento de respostas aos clientes com a providência tomada para solucionar a questão". O MOB ainda afirma que busca "sempre melhorar a qualidade do serviço, seguindo as regras rígidas impostas pelo contrato de concessão".

A Associação dos Transportadores de Passageiros da Capital (ATP), que representa os consórcios, diz que as empresas têm buscado o tratamento detalhado de cada reclamação, análise de procedência, correções de procedimento e aprendizado e melhoria constante. Além disso, a ATP cita a implantação, neste ano, do sistema de GPS na frota (ainda em fase de teste), além das câmeras de monitoramento dos veículos. Para a associação, "essas tecnologias permitem analisar com eficácia a procedência de cada reclamação, o que facilita a análise e suas eventuais correções".

No terminal do T4 na Zona Sul, usuários da linha relatam as experiências diárias de espera no ponto de ônibus. A operadora de caixa Jeniffer Alves, 24 anos, diz que usa a linha de três a quatro vezes por semana. Para ela, o maior problema está nos horários que circulam entre 18h e 19h. A passageira conta que, neste período, além do tempo maior na parada, embarcar no veículo é um desafio — principalmente, em razão da superlotação.

— Pelo menos quando eu saio tarde, depois das 22h, como é um horário mais tranquilo, costuma vir na hora que está na tabela — conta Jeniffer.

Também operadora de caixa em uma loja do BarraShoppingSul, Carla Dregon, 24 anos, define a linha como "horrível". Ela, que costuma pegar o ônibus no cruzamento das avenidas Oscar Pereira e Aparício Borges, nos horários de pico, conta que já teve de esperar quase uma hora.

— Cheguei antes das 9h50min, que era o horário da tabela, mas só veio um ônibus às 10h45min — recorda.
Lotação
O atendente de lanchonete Christian Pereira, 19 anos, relata que, além da demora, a superlotação é outro problema da linha. Morador do bairro Bom Jesus, ele utiliza o coletivo diariamente, saindo de casa para o trabalho por volta das 6h50min:

— Nesse horário, costuma ser muito cheio. O pessoal se estressa, vejo discussões acontecendo repetidamente.  

Usuária frequente do T4, a estudante de psicologia Vitória Broqua, 19 anos, diz que não acha a linha tão demorada, pois "já viu piores". Para ela, o problema maior é a qualidade dos ônibus.

— Acho os carros muito velhos, isso que me incomoda — critica ela.

A Carris anunciou a compra de 87 ônibus novos no início deste ano. Segundo a previsão da direção da empresa, os veículos devem chegar até outubro. Consultada, a Carris reiterou que "a consolidação da compra será informada na ocasião da obtenção da linha de crédito".

Como reclamar

As reclamações podem ser feitas pelos telefones 156 e 118 ou pelo e-mail eptc@eptc.prefpoa.com.br.
A EPTC pede que a reclamação contenha o horário, a linha atrasada e o local.

Campeãs de reclamações*
1º T4 — 172 reclamações
2º T3 — 155 reclamações
3° T11 — 116 reclamações
4º T1 — 102 reclamações
5º T9 — 102 reclamações
* Dados de 1º de janeiro a 28 de julho.

Informações: Gaúcha ZH



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Porto Alegre tem 110 linhas de ônibus a menos do que antes da pandemia

sexta-feira, 17 de junho de 2022

Não é apenas impressão: mesmo com arrefecimento da pandemia de covid-19, tem menos ônibus urbanos circulando pela Capital. Se eles faziam 20.293 viagens em dias úteis, hoje cumprem 11.468, ou seja, -44%. E passa de uma centena de linhas a menos: 158 foram desativadas nos últimos dois anos e três meses, contra 48 criadas. 


Os dados foram disponibilizados pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e pela Secretaria de Mobilidade Urbana. Para a pasta, a rodagem é o melhor indicador para comparar atendimento e demanda, porque muitas linhas foram unificadas ou tiveram o trajeto alterado na pandemia. Se os ônibus percorriam 332.085,8 quilômetros por dia útil antes da pandemia, hoje fazem 212.332,4 — variação de 36% para menos.

Não há perspectiva de quando a circulação voltará aos patamares de 2019. O secretário de Mobilidade, Adão de Castro Júnior, destaca que o número de usuários segue muito aquém do que era: 32% a menos que em 2019 - que já tinha um cenário considerado crítico para a sustentabilidade do sistema. 

— A gente tem o desejo que se retome todo o atendimento, mas infelizmente percebemos que o passageiro não tem retornado com toda a força que se imagina — diz o secretário Adão, acrescentando que a lista de linhas e viagens é atualizada a cada semana. — Quando tiver demanda, vamos botar ônibus. Disso não há dúvidas.

Uma linha cuja desativação gerou indignação dos usuários foi a D43 Universitária, que atende o Campus do Vale da UFRGS. A EPTC não pretende retomá-la - destaca a nova operação dos itinerários das linhas 343 e 353, “que passaram a dispor de maior oferta de viagens e que contemplam todos os pontos de parada”.

O fim de linhas que ligavam o Centro à Zona Norte também gera reclamações, como o caso do D13. Esse “Diretão” ia pela freeway e tinha menos paradas, o que fazia os usuários economizarem até meia hora, segundo Roselaine Modesto de Pádua, líder comunitária da Vila Elizabeth.

— Mais uma vez, se castiga a periferia — lamenta.

Já a assistente contábil Angela Aparecida Fernandes Obadowski, 39 anos, se queixa da linha T10, que costuma pegar na Avenida Manuel Elias sentido Agronomia para ir ao trabalho.

— Sempre vem atrasada e, quando vem, o ônibus está lotado. A gente liga pra EPTC e não resolvem. Agora que a UFRGS voltou 100%, está pior — diz ela, referindo-se às aulas presenciais da universidade federal.

Essa linha teve redução de 31% das viagens durante a pandemia: de 108 viagens diárias passou para 75. GZH ainda aguarda o retorno da Secretaria de Mobilidade sobre essa linha.

Com relação à D13, a pasta informa que “tinha 19 viagens e só atendia Sarandi e Vila Elizabeth”, sendo que a região ainda é atendida pelas linhas 613-5, 715-1 e 610-2.

O secretário Adão destaca também que há linhas com mais viagens do que no começo da pandemia, exemplificando com a Bonsucesso (397), linha que teve aumento de 21% nas viagens diárias. 

A EPTC enviou nota sobre a situação do T10:

"A Secretaria de Mobilidade Urbana, por meio da EPTC, informa que não possui registro de superlotação na linha T10, conforme os dados analisados entre os dias 1º e 9 de junho. Em relação a atrasos, a linha possui um percentual de cumprimento de partida de 99,05%, ou seja, das 525 viagens previstas a serem realizadas no período de análise 520 foram executadas dentro do horário. É importante que a população informe as ocorrências pelo número 156 com a identificação da linha, prefixo, horário e local para que a prefeitura possa fiscalizar e realizar os ajustes necessários na oferta de transporte público. A EPTC orienta os usuários a antecipar e planejar seus deslocamentos através da função GPS do aplicativo TRI POA, para saber a localização do ônibus em tempo real e o momento em que ele vai passar em seu ponto de parada."

Informações: Diário Gaúcho
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Em Porto Alegre, Em quatro meses, empresas de ônibus da Capital receberam 929 notificações por descumprimento de horários

domingo, 26 de maio de 2019

A sensação de estar tempo demais esperando pelo ônibus pode ser mais do que uma mera impressão. Entre janeiro e abril deste ano, a Carris e os quatro consórcios que operam em Porto Alegre receberam 929 notificações por descumprirem os horários determinados pela EPTC. O valor da multa é R$ 496,16 por autuação. 
Foto: Júlio Cordeiro / Agencia RBS

Cada ônibus que circula na cidade tem uma tabela de horários elaborada pela EPTC. Os horários, disponibilizados no site da prefeitura, devem ser seguidos à risca. Entretanto, o número de notificações aplicadas demonstra que isso nem sempre acontece. 

A campeã de notificações por descumprimento de horários é a Carris, que opera 33 linhas. Entre janeiro e abril, a empresa recebeu 434 alertas por não estar seguindo as tabelas de horários. Em segundo lugar, estão os consórcios Via Leste e Mais, que operam 110 linhas e receberam 300 notificações pela mesma razão. Apesar de serem dois consórcios, a EPTC considera os dados juntamente por eles operarem na mesma bacia, que é a da Zona Leste. O consórcio MOB, que opera 118 linhas, recebeu 174 autuações. Com 21 notificações, o consórcio Viva Sul ocupa o quarto e último lugar do ranking dos atrasos. O consórcio Viva Sul é o que mais opera linhas na Capital: são 164 itinerários. 

Durante a semana passada, motivado por diversas reclamações de leitores, o Diário Gaúcho acompanhou a saída de ônibus da Carris em terminais da região central e da Zona Sul. Entre as linhas observadas, estão a T1, T1D e T3. Em dois dias, dos 32 horários observados, em seis nenhum ônibus partiu na hora em que deveria. 

Fadiga

A Carris garante que possui veículos suficientes para o cumprimento de suas tabelas. Entretanto, a empresa assume que “em decorrência da fadiga dos veículos, da falta de manutenção preventiva em anos anteriores e de faltas e/ou atrasos de colaboradores, podem ocorrer situações de não cumprimento de horários”. 

Nesta terça-feira, a reportagem flagrou o motorista da linha T3 colocando água no radiador do ônibus para conseguir seguir o itinerário. A Carris anunciou a compra de 87 novos ônibus para sua frota. Os veículos devem chegar no segundo semestre.

Extinção de linhas é descartada

Diversos relatos sobre o fim de linhas que operam na Capital chegaram à reportagem nas últimas semanas. Entre os itinerários citados estão o T1D e o T3, da Carris. Além disso, também são citadas as linhas TR62 (Troncal Baltazar) e 631 (Parque dos Maias), do consórcio MOB. Conforme a EPTC, não há nenhum pedido da Carris em andamento para extinção de linhas. A companhia pública de ônibus também confirmou que não está em seus planos pedir à EPTC alteração ou extinção de alguma linha.

Entretanto, em relação às linhas TR62 e 631, a ETPC confirmou que o consórcio MOB fez um pedido de readequação dos itinerários. A empresa responsável pela gestão do transporte na Capital diz que a requisição “está em avaliação, mas não deve ser atendida, pois não cumpre requisitos do edital, em relação ao atendimento da demanda de passageiros”.

A EPTC reforça ainda que “este tipo de solicitação de readequação de linhas de ônibus, por parte dos consórcios, é rotineiro”. Porém, a maioria dos pedidos não é aceita. A possibilidade de requisição está prevista em contrato e ocorre em razão de fatores como a concorrência dos aplicativos ou a diminuição de passageiros. 

Informações: Diário Gaúcho
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Em Porto Alegre, Linhas de ônibus terão reforço de itinerários para vestibular da Ufrgs

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) fará esquemas especiais de trânsito e transporte coletivo para o Vestibular 2013 da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). Do próximo domingo até quarta-feira será feito um reforço nas linhas de ônibus, com horários extras e veículos articulados, sobretudo na região do Campus do Vale, um dos pontos de maior concentração de candidatos. As provas somam mais de 46 mil inscritos.

A EPTC garante agentes nos pontos de maior movimentação para organizar a circulação. Ainda assim, o diretor de trânsito da EPTC, Carlos Pires, pede que os candidatos se programem e saiam de casa com antecedência. "Mesmo com mais ônibus disponíveis e alteração nas sinaleiras, o tráfego aumenta nos pontos de prova", avalia.

Técnicos de trânsito também confirmaram alteração nos tempos semafóricos dos cruzamentos da Bento Gonçalves, para garantir fluidez ao tráfego. Em razão dessa mudança, a EPTC adverte para o risco de congestionamento nos acessos à Lomba do Pinheiro e à Agronomia, assim como na divisa com Viamão, o que vai exigir paciência redobrada dos moradores.

As linhas que atendem o Campus do Vale da Ufrgs e os respectivos horários extras

Domingo, 13
Linha T8 – Campus/Farrapos (7h05 e 12h16)
Linha 343 – Campus/Ipiranga (7h05, 7h15, 11h55 e 12h25)
Linha D43 – Universitária/DIRETA (7h10, 7h20, 7h30)
Linha 375 – Agronomia/Informática (6h20, 6h30, 7h)
Linha 286 – Belém Velho/Cristal/UFRGS (06h35) 

De segunda a quarta-feira
Linhas que atendem ao Campus da UFRGS seguirão com tabela normal (são as únicas que não entraram na tabela de verão).

É possível consultar os horários e itinerários das linhas de ônibus da Capital no site da EPTC - www.eptc.com.br, no PoaTransporte - www.poatransporte.com.br, ou no fone 156.

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Em Porto Alegre, Audiência pública na Câmara de Vereadores discutiu a circulação de ciclistas na cidade

sexta-feira, 8 de abril de 2011

A circulação de bicicletas na Capital foi debatida em audiência pública na noite desta quinta-feira na Câmara de Vereadores de Porto Alegre. Entre os temas mais abordados, a necessidade de educar motoristas e investir em infraestrutura viária para melhor receber os ciclistas. O encontro foi motivado pelo atropelamento coletivo de ciclistas ocorrido em fevereiro no bairro Cidade Baixa.

Segundo a EPTC, as sugestões servirão para futuros projetos voltados a melhorar a convivência entre ciclistas e veículos motorizados na Capital.

— Nossos técnicos da EPTC terão a transcrição de tudo o que foi dito aqui pelos ciclistas. Com isso teremos condições de adequar e tornar nossos projetos mais eficientes. O debate serve para melhorar a convivência de ciclistas e motoristas — avaliou o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Capelari.

A conversa teve o comando da presidente da Câmara, vereadora Sofia Cavedon, a participação de diversos vereadores, integrantes EPTC, do movimento Massa Crítica, Defensoria Pública, secretarias do Meio Ambiente e Planejamento, além de entidades diversas.

Entre as falas de vereadores e representantes dos ciclistas, o tema da implementação urgente de ciclovias ganhou força.

— Vamos transformar a Ipiranga na primeira grande ciclovia de Porto Alegre — defendeu o conselheiro do Plano Diretor da Capital, Eduíno de Matos, que foi aplaudido pelos participantes nas galerias.

Chamou atenção ainda no debate a posição dos ciclistas sobre o fato do motorista ter grande responsabilidade pela segurança no trânsito, já que recebe instrução para tirar a CNH. Outra fala aplaudida foi do integrante do Movimento de Defesa da Orla do Guaíba, Sílvio Nogueira.

— Não acredito que a minha cidade ficou mundialmente conhecida por um evento como esse — referindo-se ao atropelamento dos ciclistas — temos que ter obras para melhorar a convivência dos porto-alegrenses — defendeu Nogueira.

Infraestrutura e educação de motoristasVítima do atropelamento coletivo ocorrido em fevereiro no bairro Cidade baixa, Marcos Rodrigues, que participa do Massa Crítica, se recuperou bem dos ferimentos. Durante a audiência pública na Câmara, destacou que — na sua avaliação — educar o motorista é prioridade.

— Não tem como cobrir Porto Alegre com ciclovias. Tem que educar os motoristas — acredita o ciclista.

Mesma ideia defende o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Capelari.

— Não temos como colocar ciclovias nas 12 mil vias de Porto Alegre. Temos que ter projetos para que o ciclista seja tratado como membro do trânsito na cidade e que os motoristas sejam devidamente educados para isso.

Ainda segundo Capelari, a EPTC pretende usar as informações da audiência para adequar e tornar mais eficientes os projetos das ciclovias.

Fonte: Zero Hora

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Porto Alegre: Usuários do transporte público recebem guias e mapa de informação

sexta-feira, 20 de julho de 2012

A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) disponibiliza, a partir desta quinta-feira, 19, a edição 2012/2013 dos guias e mapa de transporte público da Capital. Ao todo, numa primeira tiragem, são 10 mil mapas de bolso de linhas de ônibus; 1,6 mil guias das linhas de ônibus e 1 mil guias das linhas de lotação. As publicações são disponibilizadas, gratuitamente, à população, apresentando os itinerários, horários e intervalos das linhas de transporte coletivo, entre outras informações. O evento de lançamento dos materiais está marcado para o foyer do Teatro Renascença, às 10h30, com a presença do diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, além de representantes da ATP e empresas de ônibus.(fotos)
 
Os guias e o mapa fazem parte do Plano de Qualificação de Informação ao Usuário do Transporte Coletivo, desenvolvido pela Gerência de Projetos e Estudos de Mobilidade da EPTC. O material será distribuído na Central de Passagem Escolar e Isenções (rua Uruguai, 45) e no Atendimento ao Cidadão da EPTC (Av. Erico Verissimo, 100), além dos Centros de Informação ao Turista espalhados por diversos pontos da cidade, como a Rodoviária e Aeroporto.
 
“O objetivo é facilitar a vida de quem utiliza transporte público, com uma informação de qualidade. Seguiremos imprimindo mais, principalmente os mapas de bolso. Nosso objetivo é atingir 100 mil unidades até a metade do ano que vem”, afirmou Cappellari.
 
Informação aos usuários – Quem utiliza transporte público em Porto Alegre pode contar, ainda, com o fone 156, Fala Porto Alegre, e 118, da EPTC, para informações sobre itinerários e tabela horária dos ônibus, 24 horas, todos os dias. Outras alternativas são os sites da EPTC e o PoaTransporte: ambos podem ser acessados, também, por celular e tablets com acesso à Internet. Neles, são possíveis consultas sobre os itinerários e tabelas horárias dos ônibus e lotações, assim como os pontos de táxi da Capital.

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Paradas de ônibus de Porto Alegre já contam com adesivos informativos sobre as linhas de ônibus

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Na tarde desta quinta-feira, 5, teve início a colocação dos adesivos “Que Ônibus Passa Aqui?”, com identificação das linhas nas paradas da Capital. Para marcar as ações, foram adesivadas duas paradas na avenida Cristóvão Colombo, próximas à rua Visconde do Rio Branco. Os trabalhos seguiram de acordo com as condições climáticas.

Os materiais serão afixados no suporte de 30 abrigos, indicando o número e nome da linha que atende o local. Os pontos escolhidos pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) estão ao longo das avenidas Cristóvão Colombo e Benjamin Constant. As peças foram elaboradas pelo grupo de publicitários Shoot The Shit e tiveram a aceitação e o apoio da prefeitura e EPTC, que ficaram responsáveis pelo financiamento e implantação do projeto. A ação também foi incluída no Plano de Informação ao Usuário do Transporte Público de Porto Alegre, mantendo o layout das peças realizado pelos publicitários.

“Percebemos que a cidade aprovou a ideia do grupo. Realizamos alguns encontros com os criadores e adequamos as peças às normas e regras de transporte, para garantir que todo e qualquer dado informado seja fiel à realidade. O objetivo é qualificar a informação para quem utiliza ônibus”, afirmou a diretora de transportes da EPTC, Maria Cristina Ladeira.

Informação de Transporte – Quem utiliza transporte público em Porto Alegre pode contar ainda com o fone 156, Fala Porto Alegre, e 118, da EPTC, para se informar sobre itinerários e tabela horária dos ônibus, 24 horas, todos os dias. Ano passado, os dois fones receberam 3,4 milhões de ligações, sendo a principal demanda consultas de transporte. Para mais informações, estão disponíveis os sites da EPTC e o PoaTransporte: ambos podem ser acessados também por celular e tablets com acesso à Internet. Neles, podem ser consultados os itinerários e tabelas horárias dos ônibus e lotações, assim como os pontos de táxi da Capital.

Guias e Mapas – Além dessas alternativas, anualmente a EPTC publica o Mapa de Ônibus e os Guias de Ônibus e Lotação da Capital, distribuídos gratuitamente. A edição de 2012 estará disponível aos cidadãos no final do mês de julho, em pontos estratégicos da cidade.

Fonte: Prefeitura de Porto Alegre

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