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Começam os testes com ônibus híbrido em Araraquara

domingo, 30 de setembro de 2012

O ônibus híbrido de teste da Volvo, que funciona com motores a biodiesel e elétrico, começou a circular nas linhas da CTA (Companhia Troleibus Araraquara) e deverá permanecer na cidade por cerca de 30 dias. Araraquara é uma das primeiras cidades do País a receber o modelo e foi escolhida pelo seu histórico com ônibus elétricos.
A vinda do ônibus híbrido é resultado de um acordo entre a Volvo e a CTA. Antes de Araraquara, o veículo somente havia circulado em grandes cidades, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Campinas e São José dos Campos.

A CTA irá colocar o veículo em diversas linhas ao longo do período de testes. Como não possui catraca, o ônibus irá embarcar os passageiros somente no TCI (Terminal Central de Integração).
Com tecnologia de ponta, o ônibus híbrido tem um motor diesel de 215 CV e outro elétrico de 180CV, que tracionam o veículo de forma simultânea ou independente. As principais características do veículo são as reduções de 35% e 50% no consumo de combustível e na emissão de gases, respectivamente, o baixo ruído e o conforto aos passageiros.

O ônibus também possui sistema de rebaixamento da suspensão para facilitar o embarque de cadeirantes e para que possa circular em ruas com lombadas e valetas.

Segundo Agnaldo Machado, representante da concessionária Auto Sueco da Volvo, o veículo segue norma da Euro 5, correspondente ao Conama P7 brasileiro, que regulamenta a emissão de poluentes por veículos automotores.

Machado afirma que os ônibus híbridos começaram a ser adquiridos neste ano no Brasil e duas empresas nacionais estão fazendo as carrocerias dos veículos. “A receptividade da população tem sido a melhor possível”, afirma ele.


Como funciona?
Ao arrancar, o ônibus é movido pelo motor elétrico. O alto torque proporciona uma partida macia e silenciosa. A partir do momento em que uma determinada velocidade é atingida, aproximadamente 20 km/h, o motor diesel entra em operação. Quando o veículo está parado, o motor diesel é desligado. Para isso, um avançado sistema de controle regula a aplicação de recursos de potência. As duas fontes de energia interagem de forma otimizada. O uso reduzido de energia e as baixas emissões são certamente os principais benefícios do Volvo Híbrido.


As emissões de CO2 e NOx são dramaticamente reduzidas, obtendo índices até 50% inferiores em relação aos limites permitidos na Europa. Outra vantagem que contribui para a economia do sistema é que o uso combinado do motor elétrico permite a utilização de um motor diesel de menor porte do que os de ônibus urbanos convencionais, sem reduzir seu desempenho. 


Informações: Prefeitura de Araraquara
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Aumento de R$ 2,80 para R$ 3 na tarifa de ônibus de Araraquara (SP), gera reclamações

terça-feira, 22 de julho de 2014

O aumento de R$ 2,80 para R$ 3 na tarifa de ônibus de Araraquara (SP), em vigor desde domingo (20), gerou reclamações dos passageiros que questionam o reajuste de 7,14% em relação à qualidade do transporte coletivo oferecido na cidade. A alta no preço ocorre no momento em que a Prefeitura tenta terceirizar o serviço.
Foto: Wilson Aiello/EPTV
Quem depende da condução, pede melhorias urgentes. “A qualidade do transporte está péssima. Faltam ônibus nas linhas, os veículos são antigos e há atraso no horário. Nada justifica esse aumento absurdo”, disse o vigilante Dalvo Marques.

O trabalhador que pega dois ônibus de segunda a sexta-feira agora vai pagar no fim do mês R$ 120. “Isso dificulta muito a vida porque o salário não acompanha”, comparou a ajudante de cozinha Maria Izilda. Já a repositora Maria Helena Pelegrino afirmou que vai mudar a rotina. “Não moro tão longe, então vou ter que começar ir e voltar do Centro da cidade a pé, porque está muito caro”.

Inflação
De acordo com a Prefeitura, o reajuste é compatível com a inflação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado nos últimos 12 meses.

Em nota oficial, o poder público justificou que as empresas CTA (Companhia Tróleibus Araraquara) e Viação Paraty solicitaram um preço maior, de R$ 3,20, baseado em planilhas de custos, mas houve autorização apenas para a reposição da inflação.

Para os estudantes, o valor da tarifa passa para R$ 1,50, o mesmo valor cobrado aos passageiros que utilizam os cartões comuns da CTA e Viação Paraty da bilhetagem eletrônica, aos domingos.

O último reajuste da tarifa de Araraquara foi realizado em fevereiro do ano passado, elevando o preço a R$ 2,90. Em junho, no entanto, o prefeito Marcelo Barbieri (PMDB) decidiu reduzir o valor em R$ 0,10. Alegou que a medida era possível graças à isenção do PIS/Cofins dada pelo governo federal às empresas de transporte.

Crise e Terceirização
A decisão de terceirizar o serviço de transporte coletivo foi tomada pela Prefeitura por conta de uma crise na CTA. A empresa, que possui 28 linhas próprias e emprega mais de 500 funcionários, não tem condições de quitar as dívidas.

Há mais de um ano não é feito o repasse para a empresa que já opera algumas linhas adicionais. Além disso, a CTA possui outras dívidas, como INSS, por causa de ações movidas por funcionários, e o rombo chega a R$ 11 milhões.

O intuito da Prefeitura é transformar a empresa em uma agência reguladora. No último dia 11, a audiência pública marcada para debater a terceirização da CTA foi cancelada após uma manifestação na Biblioteca Municipal. Durante meia hora houve protestos e, com o tumulto, o equipamento de som foi desligado. Os manifestantes, com faixas e cartazes, tomaram o palco onde estavam os presidentes e representantes da CTA. Ainda não há uma data para a nova sessão.

Informações: G1 São Carlos e Araraquara

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TROLEBUS 61 ANOS: Sistema de ônibus elétrico foi inaugurado no Brasil em 1949

sábado, 19 de junho de 2010

Ele completa no Brasil 61 anos de trabalho. Neste período, evoluiu muito, cresceu, mudou de visual várias vezes. Ficou mais bonito, mais forte e bem “práfrentex”. Mesmo assim, não recebe o valor que merece e foi rejeitado em muitos lugares. E mesmo por onde ainda anda, agora faz uma “caminhada” muito menor. Sinal de desgaste, do cansaço, de idade? Não, apenas uma evidência de que ele não é considerado mais prioritário.Este “senhor sexagenário” , porém bem moderno, é o trolebus no Brasil.

As primeiras operações comerciais deste tipo de ônibus, ainda o único cem por cento não poluente já com operação mais que aprovada, foram em São Paulo, quando no dia 22 de abril, de 1949, a CMTC inaugurava a linha Aclimação / Praça João Mendes, de 7,2 quilômetros de extensão, em substituição à linha 19 dos bondes da antiga Light, empresa que teve os bens assumidos pela CMTC entre 1946 e 1947.

Apesar de os primeiros trolebus terem sido importados em 1947 e começarem a operar dois anos depois, a idéia de implantar um sistema de ônibus elétrico (já consagrado na Europa e Estados Unidos) na cidade de São Paulo é bem anterior a esta época. Em 1939, a Comissão Municipal de Transportes Coletivos entregou a Prefeitura parecer favorável à adoção de ônibus elétricos na cidade. Neste mesmo ano, foi iniciado o estudo para a implantação da primeira linha, justamente servindo o bairro da Aclimação.

Mas as coisas andavam lentas demais no poder público municipal. Os transportes na cidade, nesta época, estavam completamente desorganizados. As empresas de ônibus disputavam regiões de alta demanda e melhor infra-estrutura, enquanto as demais eram abandonadas pelos prestadores de serviços.
A Ligth, que operava os bondes na Capital, depois dos sustos das Guerras Mundiais estava desinteressada no serviço. Tanto é que ela teve de ser obrigada por força de lei a operar o sistema pelo menos até o final do segundo grande conflito, que provocou uma crise sem precedentes no fornecimento de Petróleo. O transporte de tração elétrica, até então com os bondes, tinha de ser mantido para que a mobilidade na cidade não entrasse em colapso total.

A visão de vários administradores públicos em todo o mundo se voltava para os ônibus elétricos. Mas quem assumiria este sistema? Quem investiria na implantação de redes aéreas e novos veículos, importados e mais caros. Os empresários, que tinham passado por muitas dificuldades para manter suas operações devido ao encarecimento do combustível e das peças no período da Segunda Guerra Mundial, não se arriscariam num investimento tão alto.
Assim, pode-se afirmar que o trólebus no Brasil teve sua implantação e manutenção ligadas ao investimento público.

E foi justamente a recém criada empresa pública de São Paulo, a CMTC – Companhia Municipal de Transportes Coletivos – que assumiu o investimento para colocar o Brasil na rota dos ônibus elétricos.Para operar a primeira linha, foram importados 30 veículos com as seguintes configurações:- 06 unidades de chassi Pulman Standard, carroceria da mesma marca e sistema elétrico Westinghouse norte-americanos,.
- 20 unidades de chassi War La France, carroceria Wayne e sistema elétrico Westinghouse, também dos Estados Unidos e- 04 unidades de chassi English Associated Equipament Company, carroceria da mesma marca e sistema elétrico BUT – British United Traction, da Inglaterra.

O INÍCIO DOS PRINCIPAIS SERVIÇOS NO PAÍS
O sistema de ônibus elétrico, apesar de alguns problemas de implantação, agradava os administradores públicos. Os veículos eram mais modernos, confortáveis, econômicos e, apesar de na época não ser tão forte a consciência ambiental, o fato de não poluírem e de emitirem bem menos ruído também pesava favoravelmente em relação aos trólebus.Dez anos depois, em 1959, a rede de São Paulo que era de pouco mais de sete quilômetros de extensão já chegava a 31,9 quilômetros, servidos por 4 linhas.

Outras cidades brasileiras também aderiam ao “novo” sistema de transportes. Novo para nós, mas para a Europa e Estados Unidos já com décadas de existência.

No ano de 1953, Belo Horizonte adquire 04 veículos elétricos e começa a operar seu primeiro serviço de trolebus. No mesmo ano, 1953, meses depois, a cidade fluminense de Niterói se tornaria a terceira do País a ter os ônibus cem por cento não poluentes.

Uma curiosidade é que os 45 ônibus elétricos franceses tinham sido importados para Petrópolis, também no Rio, mas por questões financeiras e administrativas, a cidade sequer implantou o sistema.
Campos, no Rio de Janeiro, inaugura, em 1957, o sistema com 09 trólebus que já tinham sido usados de Niterói.Em 1958, Araraquara, no Interior Paulista, criava a CTA – Companhia de Troleibus de Ararquara, empresa de economia mista para implantar o sistema na cidade.

Recife investe pesado na implantação dos trólebus. Em 1960, logo de cara, compra 65 veículos Marmom Herrington, com tração Westinghouse, norte-americana.
Cinqüenta trolebus Fiat/Alfa Romeo/Marelli começaram a atender a população de Salvador, no ano de 1959.

No ano de 1962, Rio de Janeiro adere aos trólebus. Mas a entrada da cidade neste tipo de serviço foi marcada por dificuldades e fatos inusitados. A começar por um acidente quando os veículos italianos Fiat/Alfa Romeo/General Eletric eram desembarcados no Porto. Em lotes diferentes, a cidade havia adquirido 200 veículos, mas um deles caiu no mar, não podendo ser resgato. Portanto, o Rio ficaria com 199 carros, apesar de ter comprado 200. Se não bastasse isso, por falta de pagamento de taxas, 164 veículos ficaram retidos no Porto ao relento por mais de um ano. Muitos se deterioraram e tiveram de ser restaurados.

A cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, começou a operar ônibus elétricos em 1963, com nove veículos.

Em agosto de 1963, Santos apresenta aos usuários 5 trólebus italianos, então operados pela SMTC – Secretaria Municipal de Transportes Coletivos. Pouco tempo depois, pelo sucesso inicial do serviço, a cidade do Litoral Sul Paulista já tinha 50 carros e 76 quilômetros de rede aérea.

A cidade de Fortaleza teve seu primeiro serviço de trolebus implantado em 1967, com 9 carros já de fabricação nacional Massari/Villares.Bem mais tarde, em 1980, era criada a Transerp – Empresa De Transporte Urbano de Ribeirão Preto S.A., de economia mista. O início das operações de ônibus elétricos ocorreu em 1982.


Rio Claro, no interior Paulista também, inaugura serviços de trolebus, em 1986, com 10 veículos comprados da CMTC. Dois anos depois, em 1988, entra em operação o sistema considerado mais moderno e eficiente do País, os trólebus entre São Mateus (zona Leste de São Paulo) e Jabaquara (zona Sul), via Santo André, São Bernardo do Campo e Diadema, incialmente sob responsabilidade do governo do Estado de São Paulo. O diferencial do serviço é que ele opera desde o início em corredor segregado, com pavimento especial de concreto, e recebe constantes investimentos em renovação de veículos e manutenção da rede fornecedora de energia.


A PRIMEIRA DECADÊNCIA DOS TRÓLEBUS
Como foi possível notar, o trólebus no Brasil teve sua consolidação atrelada ao investimento público. E aí a situação era um pouco delicada, principalmente pela chamada visão imediatista de algumas administrações. O trólebus era um veículo mais caro (ainda é, mas na época a diferença para um ônibus convencional era maior ainda). Além disso, a manutenção dos veículos, muitos com peças importadas, e das redes exigiam recursos maiores.

Na segunda metade dos anos de 1960, muitas cidades desativaram ou reduziram significativamente suas redes. O poder público, em muitas ocasiões, achava caro manter e comprar trólebus, mesmo com todas as vantagens que ele oferecia, como emissão zero de poluentes, pouco ruído e mais conforto.

A demanda de passageiros em algumas regiões crescia muito rapidamente e, como solução imediata, as administrações preferiam oferecer dois ou três ônibus pelo menos preço a oferecer um trólebus. Isso sem contar a influência da indústria automobilística que estava em expansão e queria mercado, com uma oferta maior de ônibus convencionais, e dos empresários, que queriam expandir seus negócios com investimentos menores.

Para se ter uma idéia, acompanhe as cidades que desativaram seus sistemas nesta época: Campos e Niterói, no Rio de Janeiro, em 1967, Salvador em 1968, Belo Horizonte e Porto Alegre, em 1969, Rio de Janeiro, em 1971, Fortaleza, em 1972, A situação atingiu em cheio a indústria nacional de trólebus. Com a e mercado, as indústrias decidiram não investir mais na produção.

As operadoras públicas que se prestavam ainda a operar trólebus tiveram de achar soluções. As importações não eram viáveis devido às restrições tributárias impostas pela política de incentivo à indústria automobilística nacional, e as produtoras brasileiras apresentavam veículos caros e com poucas opções. Claro que pela falta de demanda, as fabricantes nacionais não investiam em mais desenvolvimento que poderia deixar os trolebus na época mais baratos e a falta de escala de produção, por si soja contribuiria para o aumento do valor do produto.

Algumas empresas operadoras optaram por reformar suas frotas, o que era possível, devido ao maior tempo de vida útil que um trolebus possui e, em especial a CMTC, de São Paulo, passou a fabricar seus próprios trólebus.

Certamente, a CMTC foi uma das maiores produtoras de ônibus elétricos do País e isso não significou apenas números de fabricação, mas o desenvolvimento de pesquisas, modelos e inovações que tornariam o trólebus viável. Assim, como não é nenhum exagero afirmar que a consolidação do trolebus no Brasil se deveu ao investimento público, não exacerbada a informação de que se não fosse pela CMTC, a situação deste meio de transporte no Brasil estaria mais complicada.

O período da CMTC como fabricante de trolebus compreendeu os anos de 1963 a 1969. A produção atingia 144 unidades, número invejável para qualquer indústria especializada, inclusive internacional. Com kits de carroceria da Metropolitana, do Rio de Janeiro, a CMTC criou seu padrão próprio de modelo. Convertia veículos diesel para elétricos, encarroçava trólebus mais antigos, e fazia veículos novos. As produções nas oficinas da CMTC, com mão de obra própria, não só representou a manutenção do sistema em São Paulo e no País, como uma boa oportunidade de negócios para fabricantes nacionais de chassis e sistemas de tração. Assim, não só para os passageiros, mas a atuação da CMTC, foi boa também para as indústrias. A empresa fez parcerias e usou equipamentos, tanto de chassi como de tração, da Westram, Villares, Siemens, GM, FNM e Scania.

Mesmo após seu período de produção, a CMTC continuava com as conversões de ônibus. Em 1971, por exemplo, transformou em trolebus, um veículo de chassi Magirus Deutz, carroceria Striulli, usando sistema de tração da Villares.Veículos usados de outros sistemas desativados também eram adquiridos pela CMTC, o que mostra que, além contribuir para um melhor transporte para o passageiro, para a manutenção do sistema no País, para o mercado das industrias nacionais, a Companhia Municipal de São Paulo auxiliou muitas administrações que deixaram de operar trólebus a não saírem no prejuízo total. Em 1972, foram adquiridos nove modelos Massari Villares do sistema de Fortaleza, que havia sido paralisado.
DO PUBLICO AO PRIVADO

Se a consolidação do trólebus no Brasil se deu graças ao investimento público, com a criação de grandes companhia municipais operadoras e, em especial a CMTC de São Paulo, que foi muito mais que prestadora de serviços, mas produtora nos anos de 1960 e responsável por estudos que mudariam definitivamente os trólebus no Brasil, nos anos de 1990, com a redução da participação do Estado intervindo no mercado, o que restara dos serviços de trolebus foi passado à iniciativa privada.

A esta altura, apenas poucas cidades operavam trólebus, em especial, Santos, no Litoral Paulista, São Paulo, Capital, e o serviço metropolitano, entre a Capital e a região do ABC.

Mesmo assim, com exceção do ABC Paulista, as cidades que ainda resistiam com os trólebus tinham reduzido e muito suas frotas e redes aéreas. Os serviços de ônibus elétricos eram entregues à iniciativa privada em todas estas cidades.

Entre 1993 e 1994, com a privatização da CMTC, os trolebus da copanhia foram dividos em lotes/garagens, assumidos por prestadores particulares. Aliás, a última e mais difícil fase de privatização da CMTC foi justamente a venda dos trólebus. O serviço já não recebia investimentos públicos há um bom tempo e parte da frota estava sucateada. Para conseguir um valor melhor nas negociações, antes de vender os trólebus, a CMTC foi obrigada a reformar uma grande quantidade de veículos.

Em abril de 1994, os serviços de trolebus que antes era da CMTC foi assumido por três empresas: a Transbraçal, especializada em terceirzação de serviços, que passou a operar a garagem do Brás, a Eletrobus que comprou as operações da garagem do Tatuapé, e a TCI – Transportes Coletivos Imperial, assumindo a garagem de Santo Amaro. Era o fim da era das operações de ônibus e trólebus pelo poder municipal, em São Paulo.

Mais tarde, surgiram outras empresas para assumir os serviços que eram deixados de lado por estas empresas que compraram o sistema e a frota da CMTC. Na zona Sul de São Paulo, chegou a operar a empresa Soares Andrade. O patrimônio e as linhas desta empresa e da Imperial, que encerrou as atividades em 1997, foi adquirido pela Viação Santo Amaro.

A empresa foi buscar no mercado nacional soluções para a renovação da frota, como os Trolebus Caroceria Neobus Mega Evolution, Mercedes Benz, com equipamento elétrico da Gevisa.Em 2002, a Eletrobus encerra suas operações, sendo seu patrimônio transferido após venda para a Eletrosul. A empresa fica pouco tempo no mercado, o que mostra que o sistema de trólebus não recebia mais os mesmos incentivos das administrações públicos, pelo menos em relação à infraestutura de rede e viária, e se tornava interessante para um número cada vez menor de operadores. Em 2003, no lugar da Eletrosul entra a Viação São Paulo São Pedro. Os veículos foram transferidos para a garagem de Itaquera.

A Transbraçal, que havia adquirido os serviços da garagem do Brás e a maior parte da forta “velha” da CMTC, com trólebus dos anos de 1960, deixa de operar em 2001. Os veículos mais novos da empresa foram adquiridos pela Expandir – Empreendimentos e Participações, empresa ligada ao Grupo Ruas, um dos mais influentes no setor de transportes da cidade e hoje detentor da encarroçadora Caio, a maior fabricante de carrocerias urbanas do País. Mais tarde, a empresa conseguiu do poder público a possibilidade de operar somente com veículos diesel. Eram mais linhas de trolebus extintas.Processo de extinção de linhas que se intensificou a partir de 2001, quando assumira a Prefeitura, Marta Suplicy.

O corredor de trólebus da Avenida Santo Amaro, um dos maiores de São Paulo, foi desativado. O sistema entrava numa queda vertiginosa, apesar de conhecidos os ganhos ambientais e econômicos da operação com veículos com maior durabilidade, rendimento energético e emissão nula de gases poluentes. Consórcios de trolebus começavam a operar com ônibus diesel.

Para justificar as constantes desativações, o poder público utilizou argumentos como o maior valor dos trólebus em comparação aos ônibus convencionais, a maior flexibilidade dos ônibus diesel e os problemas de quedas de pantógrafo, que ocasionavam congestionamentos Dificuldades estas que poderiam ser contornadas com investimento em modernização de rede e criação de vias prioritárias, como a do ABC Paulista. Em 2003, as redes das regiões da Praça da Bandeira e da Rua Augusta também eram aposentadas. No dia 6 de maio de 2004, foi a vez da rede do corredor Nove de Julho ser retirada.

Com o fim das atividades da Eletrobus em 2002, assume em caráter provisório o Consórcio Aricanduva, na zona Leste de São Paulo. Logo em seguida, a garagem passaria para a responsabilidade da Himalaia Transportes . A empresa, além de assumir a garagem do Tatuapé, operou os serviços de outros consórcios que também saíram do sistema de trolebus municipal de São Paulo, como o SPBus.

A Himalaia, empresa originária da Himalaia Transportes e Turismo, de 1968, assinou em 2004, quando o mandato de Marta Suplicy chegava a sua reta final, um contrato emergencial de prestação de serviços.Atualmente pertence ao Consórcio 4 Leste, da zona Leste de São Paulo, e é a única empresa a operar a reduzida frota de ônibus elétricos na cidade.

O processo de privatização dos serviços de trólebus também marcou a história deste tipo de veículos em outras cidades.Em Santos, o sistema agonizava desde os anos de 1990. Em 1995, por exemplo, de 57 quilômetros de rede aérea, apenas 13,7 eram operados em uma única linha. A cidade litorânea que contou com mais de 50 trólebus, só tinha nesta época em operação sete veículos.

Em 1998, as operações da CSTC – Companhia Santista de Transportes Coletivos foram privatizadas. A empresa passaria a ser apenas gerenciadora. O processo de venda do braço operacional da CSTC contemplou também o remanescente serviço de trólebus. Que foi assumido pela Viação Piracicabana.
O único processo de privatização que não foi concomitante com a redução da oferta de trólebus ocorreu com o Corredor Metropolitano do ABD (São Mateus/Jabaquara, na Capital, via Santo André, São Bernardo do Campo, Diadema, com extensão para a Berrini, na zona Sul de São Paulo e Mauá, também no ABC Paulista).

Ao contrário, o cronograma para o sistema incluía a colocação de mais trólebus e a eletificação do restante do corredor operado somente por veículos a Diesel, entre a cidade de Diadema, no ABC, e o bairro do Jabaquara, na zona Sul de São Paulo.Apesar de já ter a participação de empresários, com a propriedade de veículos, como as Viações ABC, Santa Rita e Diadema, as operações do corredor começaram com a atuação da Companhia do Metropolitano e logo em seguida da EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, ambas autarquias do Governo do Estado de São Paulo.

Em 1997, as operações e responsabilidade sobre a manutenção da rede aérea, do corredor, e dos terminais, passam para a iniciativa privada, no primeiro regime de concessão e não de mera permissão, para o setor de transporte público no Brasil. Em 24 de maio de 1997, entra em operação a empresa Metra, consórcio liderado pelo Grupo da Auto Viação ABC com participação de outros empresários da região, como Baltazar José de Souza.

A Metra possui atualmente mais de 70 trólebus e tem o projeto de corredor verde para o futuro, com 100 por cento da frota ambientalmente correta. A Eletra, produtora de veículos para transporte coletivo com tecnologia limpa nacional, também pertence ao grupo da Viação ABC, o mesmo dono da Eletra. Sendo assim, o corredor é palco de diversas inovações, como os veículos de corrente alternada por exemplo, desenvolvidos pela Eletra, que chegou a transformar um trolebus mais antigo de corrente contínua para a de alternada.

No corredor também operou o primeiro ônibus elétrico híbrido a funcionar comercialmente no mundo, em 1999, e vai entrar em funcionamento, sem uma data prevista, o ônibus a hidrogênio desenvolvido com chassi e carroceria nacionais.Mas o sistema do ABC, operado pela Metra, vai na contramão das realidade atual do trólebus no Brasil. No país, há apenas três sistemas em funcionamento.

As cidades que abandonaram os veículos elétricos não acenam a possibilidade de retornar com as operações tão já, apesar de o trânsito se intensificar na maior parte dos municípios grandes e médios, assim como a poluição.
São Paulo, apesar de ainda manter o sistema, também não apresenta um projeto consistente de investimento em ônibus elétricos que não emitem gases tóxicos que contribuem para a piora na qualidade do ar e no aquecimento da cidade. Um sistema de trolebus não exige tantos investimentos, chega a ser 100 vezes mais barato que o metrô e também mais em conta que VLTs __ Veículos Leves Sobre Trilho e que o Monotrilho.

Mas ele requer um mínimo de investimento, em vias segregadas ou mesmo convencionais, mas com melhor pavimento, e uma rede aérea modernizada que não apresente tantas falhas, evitando transtornos para usuários do transporte público e motoristas de carros particulares.

Apesar das já comprovadas vantagens do trólebus, tanto econômicas como ambientais, os números da cidade de São Paulo provam que ele está longe de ser encarado ainda como prioridade.

De acordo com levantamento de Jorge Françoso, estudioso da história e das inovações dos ônibus elétricos e presidente da ONG Respira São Paulo, a cidade de São Paulo chegou a ter até o ano 2000, 474 veículos. Ocupava nesta época, a posição de número 22 entre todos os sistemas de trólebus do mundo.

Com as desativações feitas a partir deste período, como dos corredores de Santo Amaro, Pinheiros, Butantã e na zona Norte, quando na administração de Marta Suplicy, o poder público alegou que o sistema era caro e apresentava problemas de operação, a cidade foi perdendo destaque neste setor de tecnologia limpa. As linhas se restringem à zona Leste de São Paulo, operada pela Himalaia Transportes, com pouco mais de 200 veículos.

Não bastasse isso, há denúncias constantes de sucateamento da frota em bom estado, como a “baixa” de alguns trólebus sem a substituição de veículo similares. De acordo com a ONG, muitos destes veículos estão em plenas condições de uso, dada à durabilidade maior dos trolebus em relação aos veículos diesel.De acordo com o levantamento de Françoso, com esta diminuição da rede existente, São Paulo passou do 22º lugar para a 58ª posição entre os sistemas mundiais de trólebus

Fonte: ônibusbrasil
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Em Araraquara, Prefeitura entrega 10 novos ônibus adaptados

sábado, 29 de outubro de 2011

O prefeito Marcelo Barbieri fez a entrega dos dez ônibus novos da CTA (Companhia Troleibus Araraquara) para a população de Araraquara nesta sexta-feira, na sede da companhia. Estiveram presentes no evento a diretoria e colaboradores da CTA, secretários municipais, vereadores, entre outras autoridades.

Segundo Marcelo, a aquisição dos dez veículos significa a retomada dos investimentos em transporte público em Araraquara, que devem ser ampliados no próximo ano, com a compra de mais dez ônibus.

A nova aquisição irá ampliar a acessibilidade de pessoas deficientes. Cada ônibus possui elevador e duas vagas reservadas para cadeirantes e acompanhantes, além de assentos exclusivos para obesos e deficientes visuais e dispositivo para evitar a chamada rabeira. Outra novidade é o “anjo da guarda”, um mecanismo que impede que os ônibus andem com portas abertas.

O valor da aquisição foi de R$ 2,6 milhões, sendo 20% a vista e o restante será pago em 60 meses. Os veículos possuem motores eletrônicos Mercedes-Benz, mais econômicos, e carroceria Caio/Induscar.

Eles irão circular nas linhas América/Iguatemi, Rodorib/TCI, Vale do Sol/Parque São Paulo, Campus/Vila Xavier, Melhado/Imperador, São José/Santa Angelina, Santana/Pinheirinho, Maria Luiza/Victório De Santi, Hortências/Águas do Paiol e Morumbi/Gramado. A escolha das linhas foi feita entre a CTA e a Udefa (União dos Deficientes Físicos de Araraquara) e levou em consideração a demanda de passageiros cadeirantes nos bairros.

Valorização – O prefeito Marcelo ressaltou a política municipal de valorização do transporte público e citou a necessidade de se criar corredores de ônibus. “Transporte público de qualidade é fundamental para uma sociedade mais justa e a solução para o problema de trânsito que as cidades brasileiras vêm enfrentando”.


Nova frota de ônibus da CTA

 O prefeito destacou as medidas já tomadas nesse sentido, como a reativação do Conselho de Usuários do Transporte Coletivo, aprovado recentemente na Câmara Municipal e a recuperação de 15 ônibus da frota, graças ao trabalho dos colaboradores da oficina e funilaria da empresa.

“A CTA voltou a focar somente o transporte público da cidade e deixou de administrar o Terminal de Passageiros e o pedágio da vicinal Araraquara-Matão”, afirmou Marcelo.

Informações da Prefeitura de Araraquara
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Em Bauru, Tarifas de ônibus subirão em um mês

domingo, 29 de maio de 2011

A Prefeitura Municipal de Bauru fixou os valores das tarifas do transporte coletivo da cidade. Os novos preços entrarão em vigor a partir de 27 de junho.

Conforme estabelecido pelo Decreto, a tarifa básica passará a ser de R$ 2,25 com pagamento em cartão (aumento de R$ 0,15), R$ 2,85 para a tarifa integração nesta mesma forma de pagamento, R$ 2,40 para a tarifa básica paga em dinheiro (aumento de R$ 0,15), R$ 1,69 para tarifa escolar e R$ 2,14 para integração com pagamento em cartão da tarifa escolar.

Conforme divulgado pelo JC na edição de ontem, após a reunião marcada pelo Conselho de Usuários do Transporte Coletivo nesta semana ter sido suspensa por falta de quorum, a decisão sobre os reajustes ficou para o prefeito Rodrigo Agostinho.

Segundo informações da assessoria de imprensa da prefeitura, entre os benefícios mantidos estão o bônus de 10% no “entrepico”, das 9h30 às 11h30 e das 13h30 às 15h30 de segunda-feira a sábado, para os usuários que utilizarem cartões cadastrados, com produtos Vale Transporte ou comum, bem como suas respectivas integrações.

Estes benefícios não serão concedidos nos domingos e feriados. Os cartões avulsos (pré-carregados) e cartões de estudantes não terão o bônus. Estudantes de até 25 anos terão desconto de 25% na tarifa.

Segundo a nota oficial emitida ontem pela assessoria do prefeito, “o preço da tarifa do transporte coletivo é um dos mais baixos, comparados a cidades do mesmo porte que Bauru - em relação aos valores vigentes desde 12 de maio do ano passado. Os valores atuais são de R$ 2,10 para pagamento em cartão, R$ 2,25 em dinheiro e mais R$ 0,50 na integração.

Uma tabela comparativa enviada pela assessoria mostra as tarifas praticadas em outras cidades: Osasco: R$ 2,90; São José dos Campos: R$ 2,80; Limeira: R$ 2,70; Araraquara: R$ 2,50; Piracicaba: R$ 2,45; Taubaté: R$ 2,40; Ribeirão Preto: R$ 2,40; Presidente Prudente: R$ 2,40; São José do Rio Preto: R$ 2,30 e Rio Claro: R$ 2,30.

Frota

A prefeitura ressalta ainda que o transporte coletivo urbano de Bauru recebeu nesta semana 20 novos ônibus, dentro do programa de renovação periódica da frota da concessionária Grande Bauru. A empresa ainda substituirá outros dez ônibus por veículos zero quilômetro no mês de julho, perfazendo renovação de 30 carros neste ano. Também em julho, a Baurutrans fará a troca de cinco ônibus. A concessionária Cidade Sem Limites fará sua renovação no final de junho, colocando 15 novos ônibus em circulação.

Com a substituição - total de 50 ônibus -, a idade média da frota das empresas será de 2,43 anos para a Grande Bauru, 2,89 anos para a Cidade Sem Limites e 2,78 anos para a Baurutrans.

“Todos os veículos novos são equipados com plataforma elevatória para pessoas com mobilidade reduzida, ampliando para 96% o índice de acessibilidade da frota para pessoas com deficiência física severa (cadeirantes).

Os ônibus também possuem assentos preferenciais para idosos, gestantes e pessoas com limitações físicas, que são destacados pela cor da pintura, além de adesivos de orientação.

Até o mês de agosto, as empresas operadoras do sistema de transporte coletivo em Bauru receberão 20 ônibus com ano de fabricação 2008 para substituir os mais antigos. Esses veículos estarão equipados com plataforma elevatória, segundo a assessoria da prefeitura.


Aquisição de cartões

Os cartões cadastrados são a única forma de viabilizar a integração de viagens no sistema de transporte coletivo de Bauru, e podem ser obtidos em pontos de atendimento instalados nos Supermercados Confiança, na Livraria Jalovi da avenida Rodrigues Alves, no Poupatempo e no Empório Cultural do Bauru Shopping, além da Loja da Transurb. Para tanto, basta apresentar documento de identidade e CPF, fazendo um primeiro carregamento de cinco tarifas comuns.

Já os estudantes devem comparecer à Loja da Transurb, onde é tirada foto para confecção do cartão personalizado. Os alunos devem levar declaração da escola referente à matrícula em 2011 e apresentar documento de identidade.

A Emdurb, gestora do transporte coletivo na cidade, publicou no último dia 5 o edital de licitação, na modalidade concorrência pública, para implantação, manutenção e limpeza de abrigos em pontos de paradas dos ônibus. A abertura da sessão será dia 7 de junho, às 9h, na sala de reuniões da empresa.

A instalação de abrigos do transporte coletivo foi um compromisso assumido pelo prefeito Rodrigo Agostinho perante a população. Um dos apontamentos do Plano de Mobilidade Urbana de Bauru contempla a melhoria da qualidade do transporte coletivo como forma de atrair mais usuários para o sistema.

Fonte: Jornal da Cidade de Bauru

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Sistema avisa quando ônibus vai chegar ao ponto em São Carlos

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Um sistema de envio de mensagens de textos e áudio através de um aplicativo de celular vai ajudar a diminuir o tempo de espera no ponto de ônibus em São Carlos (SP). A tecnologia permite saber quando o ônibus vai chegar ao ponto e ainda avisa aos motoristas se haverá deficiente visual ou físico.

Para ter acesso aos dados é preciso se cadastrar no Busalert. O serviço desenvolvido para São Carlos permite que as mensagens sejam enviadas em texto e também em som.

Agora, todos os 1,2 mil pontos estão cadastrados. Uma placa com número e identificação em braile para ajudar pessoas com deficiente visual está instalada em 400 deles.

O aposentado Ailton Alves Guimarães, que é deficiente visual, cadastra o ponto e o número da linha ônibus. O motorista da linha recebe um aviso em um aparelho. Nele, tem o tempo para a chegada e até a indicação se o passageiro é deficiente.

Para Guimarães, a mudança facilita muito o deslocamento. “Dá uma autonomia para o cego pegar um ônibus em São Carlos. Antes a gente ficava no ponto, as pessoas não ajudavam e o ônibus passava”, disse.

Desde junho, o serviço permitia apenas o aviso ao passageiro e não ao motorista. A secretária de Transporte e Trânsito, Regina Romão, disse que uma campanha vai explicar melhor essa expansão do serviço. “Vamos começar com a divulgação efetivamente para a população e pretendemos implantar com todo o potencial que ele permite.

Cerca de mil pessoas já estão cadastradas no sistema do Busalert. Para o diretor da empresa responsável pelo projeto, Sérgio Soares, o sistema pode ser levado a outras cidades. “A ideia do Busalert é que ninguém fique mais no ponto de ônibus esperando, porque não tem nada mais chato no mundo do que você ficar esperando no ponto de ônibus. Você pode estar aproveitando o seu tempo no trabalho, na escola, em casa com os filhos, qualquer coisa menos esperar no ponto de ônibus”, disse.

Funcionamento do sistema
O Busalert funciona em qualquer celular, pré ou pós-pago, com capacidade de acesso a pacotes de dados, que utilize a linguagem de programação Java, ou tenha os sistemas operacionais Android e Windows ME.

Para utilizar o Busalert é necessário ter um pacote de transmissão de dados habilitado para o aparelho celular e que utilize a linguagem de programação Java, ou tenha os sistemas operacionais Android e Windows ME.

Para baixar o programa o usuário deverá mandar um torpedo (SMS) de acordo com o sistema operacional de seu celular. Para celulares que rodem jogos ou programas em JAVA deve ser enviada a frase Instalar Busalert Java, para o sistema operacional da Google muito comum nos celulares mais novos a frase é  Instalar Busalert Android e para o sistema tradicional para alguns modelos Instalar Busalert Windows. Em seguida o Sistema retornará ao usuário uma mensagem com o link para efetuar a instalação, ou o telefone do Suporte, caso tenha alguma dificuldade na instalação.

Os telefones para envio de SMS, de acordo com cada operadora, são: TIM (16) 8168-4444, Vivo (16) 9717-2277, Claro (16) 9342-7500, Oi (16) 8836-8888 e CTBC (16) 9996-6999. O usuário pode escolher qualquer telefone, de qualquer operadora. Em geral, SMS para a mesma operadora costuma ser mais barato. Esta operação é executada apenas uma vez e não há custo para utilizar o Busalert, apenas o uso normal do seu celular. O SMS é enviado apenas uma única vez na instalação.

Depois de baixar e instalar o programa, para utilizá-lo basta inserir o número da linha de ônibus desejada, ou das linhas e o número do ponto de parada de ônibus, onde o usuário se encontra. O sistema informa na tela do celular a distância, o tempo estimado de chegada e o número de pontos que o ônibus se encontra, naquele momento, até o ponto onde o usuário informou. Não é necessário estar no ponto para receber esta informação.

Caso o usuário tenha dúvidas ou não consiga instalar o programa ele ainda poderá consultar o Suporte do Grupo Criar pelos telefones 0800-942-9422 ou (16) 3512-9000, ou acessar o site http://busalert.com.br/. No caso de contato via telefone é importante que se faça a ligação de outro aparelho para poder operar o celular onde será instalado o Busalert.


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Número de usuários do transporte coletivo cai 13% em Araraquara, SP

domingo, 10 de março de 2013

A procura pelo transporte coletivo em Araraquara (SP) diminuiu 13% nos últimos oito anos na cidade, segundo a Companhia Tróleibus Araraquara (CTA). Dados revelam que o número de passageiros caiu de 15 milhões em 2005 para 13 milhões em 2012. No mesmo período o município registrou um crescimento de 66% na frota de veículos, subindo de 88.028 para 145.818, de acordo com o Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Mesmo com menos passageiros, problemas de lotação e atrasos ainda incomodam os usuários de ônibus. Para amenizar a situação, a CTA realiza uma pesquisa para aperfeiçoar o serviço.

O resultado do estudo deve ficar pronto em um mês. A empresa promete implantar ainda este ano as mudanças pedidas pelos passageiros. “Vamos fazer um redimensionamento das nossas linhas no que diz respeito à origem do destino desse usuário, colocando mais ônibus no horário de pico e fazer uma otimização da frota, podendo assim fazer economia de combustível, pneus e manutenção de uma forma geral”, disse Silvio Prada, diretor presidente da CTA.

A cozinheira Lucidalva Castelhão mora na cidade e disse que se tivesse condições deixaria de usar o transporte coletivo. “O custo é alto e os ônibus atrasam. Tem linha que parece que está carregando boi, só falta derrubar a gente”, disse.

O diretor da empresa afirmou que não há como reduzir o valor da passagem, que custa R$ 2,90. “A tarifa representa uma despesa já efetuada, um custo que foi levantado em função de dados do ano passado”, explicou Prada.

Pesquisa
Essa é a segunda fase da pesquisa que começou com entrevista aos passageiros em pontos de ônibus localizados no centro da cidade. O trabalho foi produzido por colaboradores e 36 estagiários de diversos cursos de graduação da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Araraquara contratados pela CTA. As entrevistas começaram no dia 8 de outubro do ano passado.

O questionário continha perguntas sobre o bairro de origem, o destino, as linhas utilizadas, a frequência do uso de ônibus, entre outras.

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Transporte entre Araraquara e São Carlos é alvo de críticas de usuários

terça-feira, 26 de junho de 2012


O transporte intermunicipal entre Araraquara (SP) e São Carlos (SP) tem sido alvo da reclamação dos usuários que utilizam a linha diariamente. Segundo eles, a superlotação e a falta de manutenção dos ônibus são os principais problemas.

De acordo com os estudantes, os atrasos nas viagens são constantes. “Eu pego esse ônibus todo dia de manhã e a cada dia é uma história nova de ônibus quebrado ou atrasado. A gente tem horário. Parece que a empresa não está nem aí para o conserto e para a manutenção. Parece que o ônibus é de graça e não é”, diz a estudante Mariana de Oliveira.

O estudante Matheus Zingarelli depende do transporte há sete anos. Segundo ele, a falta de manutenção e o excesso de passageiros são graves. “Vai gente em pé e eu não entendo porque isso não é proibido, já que é uma viagem entre duas cidades. Também há falta de cobradores em alguns horários, o que acaba onerando o motorista, que tem que fazer cobrança, verificar certidão de nascimento de crianças”, afirma.

Na sexta-feira passada, Zingarelli seguia viagem quando o ônibus em que ele estava quebrou. O veículo ficou parado no acostamento e muitos passageiros desceram. “Chegando em Ibaté ele bambeava a qualquer aceleração. A chuva e a neblina ainda prejudicaram a viagem. O ônibus já vai lotado com 45 pessoas sentadas e mais gente em pé. Eles colocaram a vida de 60 pessoas em risco e o carro poderia ter sido trocado por causa do problema mecânico”, diz o estudante.

Responsáveis
A empresa responsável pelos ônibus afirmou que os veículos usados na linha entre Araraquara e São Carlos são novos e passam por revisões regularmente. Para evitar a superlotação, a empresa informou que coloca carros extras nos horários de pico.

A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e as prefeituras são responsáveis pela fiscalização do transporte intermunicipal.
Em nota, a assessoria da Artesp informou que em 2012 a ouvidoria já recebeu cinco reclamações sobre a empresa, mas nenhuma por superlotação. Ainda segundo a Artesp, nesse tipo de linha os passageiros podem viajar em pé.


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Número de usuários de transporte coletivo cai 33% em 10 anos, diz NTU

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Dados da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) mostram que, nos últimos dez anos, houve uma redução de 37% no número de passageiros de ônibus e um aumento de 88% de veículos circulando nas ruas. A baixa qualidade do transporte coletivo e as reduções de impostos para a compra de carros contribuíram para a mudança.
Foto: Reprodução/EPTV
“Eu acho péssimo, eles correm muito. É difícil, principalmente para as pessoas mais idosas, para subir e descer é muito difícil”, diz Regina Bonaretti, operadora de caixa.

A dona de casa Ana Maria Fernanda Soares é casada com um cadeirante e também reclama da falta de linhas adaptadas em São João da Boa Vista (SP). “Às vezes você quer pegar o circular, mas não tem como porque ele é cadeirante. Faz falta uma linha circular adaptada”, diz.

Pensando no conforto e na facilidade, a moradora de São Carlos Adriana de Fátima da Silva trocou o ônibus pela moto. Antes, ela tinha que pegar mais de uma condução para chegar ao trabalho. “Se for esperar ônibus você fica horas no ponto”, afirma Adriana.

Qualidade
O professor do departamento de transportes da Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos, José Fernandes Júnior, diz que experiências de outros países mostram que é possível melhorar a situação do trânsito.

“Que a frequência de linhas aumente, o intervalo diminua, que os ônibus tenham qualidade. Nós temos sistemas eletrônicos que qualquer pessoa, por mais simples que seja, tem um celular capaz de receber mensagens e pode acompanhar qual é a situação e quando o ônibus vai passar ou não. É todo um planejamento em que já temos tecnologia para fazer isso”, explica Fernandes Júnior.

Ainda segundo o professor, é preciso vontade política e da sociedade também para fazer as mudanças. “O chique para um banqueiro europeu é ir trabalhar de bicicleta ou de transporte coletivo, não ir de carro blindado ou de helicóptero. É uma questão de posicionamento da sociedade, em todas as camadas, começando pelos mais favorecidos dando o exemplo”, afirma o professor.
Com as mudanças de comportamento dos passageiros, outros problemas além do trânsito podem ser melhorados. “Maior número de carros você tem congestionamento, tem uma ineficiência energética, consumo de combustível, poluição atmosférica, são todos efeitos danosos resultantes de não se ter um transporte coletivo de qualidade”, diz Fernandes Júnior.

Desconto nas tarifas
As cidades da região têm programas de descontos e isenções para os passageiros de ônibus. Em São Carlos, idosos acima de 60 anos não pagam a passagem, estudantes pagam meia e trabalhadores domésticos que ganham até dois salários mínimos têm direito a desconto.

Em Rio Claro, há gratuidade para pessoas entre 60 e 64 que ganham até três salários mínimos. Acima de 65 anos a passagem não é cobrada. No município há programas que prevêem isenção de tarifa ou descontos para estudantes.

Informações: G1 São Carlos e Araraquara


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Só um sistema de transporte de boa qualidade será capaz de promover a adesão da população ao transporte público

sexta-feira, 6 de julho de 2012

As cidades brasileiras enfrentam diariamente grandes desafios. Em um cenário marcado pela falta de infraestrutura viária para suportar o crescimento da frota, em que há precariedade dos meios de transporte e excesso de veículos de passeio - sinônimo de engarrafamentos -, o maior deles talvez seja oferecer transporte público, de massa, de qualidade.
O BRT - Bus Rapid Transit, conhecido como corredor exclusivo de ônibus, é uma alternativa eficiente para minimizar essa situação. O sistema BRT apresenta grande capacidade de atendimento de demanda com excepcional qualidade. Uma das vantagens é que os sistemas de BRT podem ser implantados em pouco tempo, garantindo a melhora nas condições de deslocamento diário dos cidadãos.
A implantação dos corredores de ônibus, no entanto, demanda projeto de infraestrutura que contemple um pavimento de qualidade, durável, capaz de suportar trânsito pesado, constante e repetitivo, com baixos custos de manutenção. Por esse motivo, o pavimento de concreto está nos principais corredores de ônibus de Curitiba, São Paulo, Porto Alegre, Brasília e Belo Horizonte.
A solução, mais adequada por ter vida útil maior que as demais alternativas de pavimentação e custo competitivo - no Brasil, existem pavimentos de concreto com mais de 50 anos de uso - , também proporciona melhores condições de segurança ao motorista, ao reduzir as distâncias de frenagem, inibir a aquaplanagem e promover maior visibilidade, dada à coloração clara. Ademais, só um sistema de transporte de boa qualidade será capaz de promover a adesão da população ao transporte público.

Da Redação do Jornal de Araraquara / Por Ronaldo Vizonni, Gerente de infraestrutura

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Cinco novos trens do Metrô de Salvador estão em fase de montagem em São Paulo

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Cinco novos trens do metrô de Salvador estão em fase de montagem na cidade de Araraquara, em São Paulo, na fábrica da Hyndai Rotem. São 20 novos vagões vindos da Coreia do Sul que serão montados antes de serem entregues.

O primeiro deles chegará à capital baiana ainda este ano e entrará em operação em 2016. Os trens vão reforçar a linha 1, que será ampliada com a inauguração das estações Pirajá e Bonocô, e também serão utilizados na linha 2, ainda em obras.

O governador Rui Costa, o secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, Carlos Martins, o presidente da Companhia de Trens da Bahia (CTB), Eduardo Copello, e o presidente do grupo CCR Metrô Bahia, Luís Valença, visitaram a fábrica da Hyndai Rotem, na última sexta-feira, para acompanhar a montagem.

Em uma postagem na rede social Facebook, o governador publicou uma imagem do trem e anunciou a chegada do equipamento. "Esse aí é um dos cinco novos trens do metrô que, brevemente, vão chegar a Salvador. Temos pressa porque as obras estão em ritmo acelerado", disse.

Bonocô
Na próxima sexta-feira, a estação Bonocô será inaugurada. É a sétima estação a entrar em funcionamento na cidade. Em dezembro, está programada a inauguração da estação Pirajá, a última da linha 1, que começa na Lapa e integra os primeiros 12 quilômetros do metrô de Salvador.

Segundo o secretário Carlos Martins, em nota enviada para a imprensa, o ritmo de montagem é rápido. "Pudemos acompanhar o processo pelo qual os trens são submetidos e ficamos satisfeitos em ver que o ritmo de montagem segue o das obras físicas, o que garante que em breve teremos novos trens reforçando a linha 1, que estará completa com as inaugurações das estações Bonocô e Pirajá. Além da linha 2, que já tem obras avançadas", afirmou Martins.

Com a inauguração da última estação, prevista para a terceira semana de dezembro, entrará em vigor a operação comercial e consequente cobrança da tarifa. O preço ainda não foi divulgado. Também não há definições sobre o sistema de integração do metrô com os ônibus de Salvador.

Informações: A Tarde Online


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