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Urbs Curitiba amplia acesso a informações do transporte com novo aplicativo

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

URBS conta com aplicativo para monitorar o sistema de transporte em tempo real mais áudios da notícia  Com cerca de 250 mil usuários no Brasil, foi lançado nesta sexta-feira (23) em Curitiba o aplicativo Moovit, o único no sistema crowdsourcing - alimentado com informações do passageiro em tempo real -, além de oferecer as informações de itinerários e horários.

Presente em 65 cidades, com 1,7 milhão de usuários em todo o mundo, o Moovit chega a Curitiba em parceria com a Urbs, que disponibilizou seu banco de dados. Com o Moovit, o passageiro que possua smartphone poderá compartilhar informações sobre a lotação do ônibus, se ele está limpo ou sujo, se o motorista está dirigindo bem ou não, além de acesso a dados já disponíveis no site da Urbs sobre as melhores opções de linhas, localização dos ônibus e tempo de espera.


O aplicativo foi apresentado nesta sexta-feira pelo presidente do Moovit, Omar Tellez, ao prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, e ao presidente da Urbs, Roberto Gregório da Silva Junior. Eles também tiveram uma apresentação de aplicativos desenvolvidos pelos grupos curitibanos Busão Curitiba e Map Hay, que já utilizam o banco de dados da Urbs.

O prefeito disse que a nova ferramenta vai auxiliar inclusive na fiscalização da operação do transporte e no próprio planejamento. "Para o desenvolvimento de aplicativos como este e outros que já foram e estão sendo desenvolvidos na cidade, a Urbs abriu seu banco de dados, disponibilizou todas as informações necessárias e essa é a proposta, de transparência, informações abertas à população, em todas as áreas", disse ele. Fruet baixou o aplicativo no seu smartphone.

No caso do transporte, o prefeito destacou que uma série de medidas estão sendo tomadas – desde o incentivo ao desenvolvimento e lançamento de aplicativos, a grandes projetos que foram apresentados ao governo federal – para melhoria da mobilidade, buscando oferecer um serviço com cada vez de maior qualidade.

Ao apresentar o aplicativo, Omar Tellez destacou a importância do mercado brasileiro para o Moovit e disse que Curitiba era uma das grandes metas da empresa, pela qualidade do transporte coletivo, reconhecida em todo o mundo. "Trabalhamos diretamente com muitas agências de transporte coletivo e devo destacar a qualidade de Curitiba nesta área", disse ele.

Com o novo aplicativo, explica o presidente da Urbs, Roberto Gregório da Silva Junior, o usuário do transporte coletivo terá oportunidade de participar ativamente, passando informações que serão disponibilizadas pelo aplicativo sobre as condições da viagem que ele está fazendo. A população terá mais uma ferramenta para ajudar na fiscalização do transporte coletivo. Tanto o Moovit, quanto os demais aplicativos não têm qualquer custo para o Município ou usuário.

Moovit permite que os usuários do transporte público, que possuam smartphones, compartilhem informações sobre ônibus de forma rápida, fácil e interativa, a partir de informações geradas pela sua comunidade de usuários. Ao andar com o aplicativo aberto o usuário já está contribuindo, anonimamente, com as informações, em tempo real.

Saiba mais

Dentre os recursos do aplicativo, o Moovit permite que o usuário:

•Visualize no mapa as estações mais próximas e as linhas que as atendem.
•Veja todos os horários de todas as linhas disponíveis.
•Saiba exatamente o horário da chegada de seu transporte, incluindo um mapa com a visualização da chegada de seu ônibus/trem à estação.
•Veja a melhor rota para chegar ao seu destino com base em sua preferência de transporte e com base no horário da partida/chegada de sua escolha.
•Tenha em suas mãos um guia de navegação passo a passo para chegar ao seu destino com facilidade, receba alertas sobre o caminho.
•Saiba seu tempo estimado de chegada, atualizado em tempo real e, caso necessário, novas opções de rotas alternativas.
•Visualize outros usuários Moovit no mapa, compartilhe e receba relatórios.
•Compartilhe sua viagem e tempo esperado de chegada com seus amigos e familiares.

O Moovit é gratuito e está disponível para smartphones com os sistemas Android e iOs . Com mais de 1,5 milhões de usuários pelo mundo, o Moovit está atualmente presente em mais de 30 cidades pelo mundo, incluindo Nova York, Los Angeles, Madri, Barcelona, Roma, São Paulo, Rio de Janeiro, Tel Aviv, Holanda, com lançamentos recentes no Reino Unido, Paris e Sidney.

Informações: Urbs
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Três grandes oportunidades para transformar o transporte sustentável

sábado, 26 de janeiro de 2013

A necessidade de ação em transporte sustentável nunca foi mais evidente do que é hoje. A população mundial deve chegar a 9,8 bilhões de pessoas em 2050, com cerca de 70% delas vivendo nas cidades. Enquanto isso, as emissões de gases de efeito estufa (GEE) estão em ascensão. O Transporte contribui para 13% das emissões globais, impulsionando a mudança climática e criando uma perigosa poluição do ar.
Foto: Mariana Gil / EMBARQ Brasil
O transporte sustentável – como sistemas de transporte coletivo, ciclovias e caminhadas – tem a capacidade de salvar vidas, reduzir o uso de energia e as emissões de GEE, além de facilitar o acesso a bens e serviços que apoiem o desenvolvimento sustentável, melhorando a qualidade geral de vida nas cidades. A necessidade do transporte sustentável tem sido aceita em algumas partes do mundo e, agora, ganha força globalmente. As cidades, que são tão importantes para a economia global, desempenham um papel fundamental.

Um momento crucial para o transporte sustentável
Os bancos multilaterais de desenvolvimento (BMD) sinalizaram uma mudança de paradigma quando se comprometeram em investir U$ 175 bilhões no transporte sustentável, ao longo de 10 anos, durante a Conferência Rio+20, em junho passado. Enquanto o financiamento provém de recursos já alocados para o desenvolvimento, este compromisso representa a primeira vez que os BMDs reservaram uma quantia dessa magnitude para o transporte sustentável. Este compromisso financeiro pode ajudar a alavancar o impacto dos investimentos em infraestrutura de transporte, que já respondem por mais de US $ 1 trilhão por ano no mundo. Ele também pode apoiar o trabalho em nível nacional, bem como a liderança histórica das cidades no transporte.

Temos agora uma chance de realmente abraçar o transporte sustentável em níveis local, nacional e internacional. É primordial que nós aproveitemos a oportunidade apresentada por este alinhamento sem precedentes de vontades.

03 grandes oportunidades para transformar o transporte

1) Liderança Local
As cidades têm historicamente assumido a liderança no transporte sustentável e em iniciativas ambientais. Tomemos como exemplo a cidade de Nova Iorque: Enquanto a os Estados Unidos têm lutado para lidar eficazmente contra as mudanças climáticas, a iniciativa do prefeito Bloomberg, a PlaNYC 2030, alcançou mudanças para medir e aumentar a saúde dos nova-iorquinos, tornar as ruas mais seguras, reduzir as emissões de gases de efeito estufa e melhorar o meio ambiente. A transformação da icônica Times Square em um local de comércio e entretenimento para os pedestres irá inspirar outras cidades em todo o mundo a adotarem o transporte sustentável.

A Cidade do México também tem feito progressos notáveis em relação ao ano passado, como o acréscimo de uma linha de BRT, a expansão do sistema de compartilhamento de bicicletas públicas, e a implementação de um sistema de estacionamento em uma área movimentada. Enquanto isso, o Rio de Janeiro está implementando uma rede de 150 km de corredores BRT, duplicando o tamanho de seu sistema de aluguel de bicicletas públicas, e abrindo novos espaços verdes que incentivam a vida urbana sustentável antes da Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Ainda esta semana, o ex-prefeito da Cidade do México, Marcelo Ebrard, recebeu o Prêmio de Transporte Sustentável por sua liderança, juntamente com Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro.
É conveniente que prefeitos e administradores municipais conduzam o transporte sustentável, já que entendem as questões econômicas, sociais e políticas específicas que impactam cada ambiente urbano. As cidades devem continuar liderando projetos sustentáveis de transporte, mesmo se eles forem financiados por dinheiro nacional ou internacional. Determinar como alavancar investimentos nacionais e internacionais, sem prejudicar iniciativas locais é um desafio fundamental para capitalizar sobre as grandes oportunidades diante de nós. Em face do aumento da motorização e urbanização, é também vital que mais cidades implementem o transporte sustentável para alcançar uma visão de rua para as pessoas e não de estradas para carros.

2) Políticas Nacionais
Nos últimos anos, várias novas políticas nacionais foram feitas, canalizando investimentos substanciais em transporte sustentável em áreas urbanas em crescimento. Os governos nacionais começaram a mostrar interesse em transporte sustentável, pois isto ajuda o seu próprio desenvolvimento – o transporte é um fator-chave para alcançar as metas nacionais sobre as emissões de gases de efeito estufa e mudanças climáticas.

O México, por exemplo, reconheceu o transporte sustentável em sua legislação sobre mudança climática de 2012, que direciona a um objetivo de redução de emissões de 30% em 2020 e 50% até 2050. A Índia é outro exemplo. O programa JnNURM II vai canalizar 40 bilhões de dólares para projetos de desenvolvimento urbano ao longo dos próximos cinco anos. E no Brasil, a fase II do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) está prestes a investir cerca de US$ 526 bilhões de 2011 a 2014, em infraestrutura urbana, energia e transporte antes da Copa do Mundo de 2014 e Jogos Olímpicos de 2016.

As políticas nacionais são importantes, mas devem apoiar iniciativas da cidade – e não operar em um fluxo de trabalho separado. Dada à natureza bem local do transporte e o conhecimento que as cidades possuem, as comunidades urbanas devem ser quem deve implementar melhorias de transporte sustentáveis. Os governos nacionais devem também dar às cidades mais autoridade jurídica e fiscal, permitindo-lhes servir como motores do crescimento econômico e qualidade de vida.

3) Compromissos Globais
O compromisso de oito BMDs para investir US$ 175 bilhões em transporte sustentável ao longo dos próximos 10 anos não é o único compromisso global do transporte. A Década de Ação pela Segurança no Trânsito 2011-2021, da ONU, e a promessa da implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, também, dão maior ênfase aos benefícios humanos do transporte sustentável.

Esta atenção internacional é encorajadora, mas o dinheiro deve ser gasto com os tipos certos de projetos. Os compromissos dos bancos devem apoiar a expansão significativa dos financiamentos para o transporte urbano, transporte coletivo rápido, e a integração do uso do solo – e reduzir, significativamente, os empréstimos para a construção de estradas. A Iniciativa de Transporte Sustentável (The Sustainable Transport Initiative), lançada pelo Banco de Desenvolvimento da Ásia, em 2008, é um bom ponto de partida para enquadrar esta transferência de recursos.

Como os clientes dos bancos multilaterais são os governos nacionais e as autoridades locais, os bancos também desempenham um papel importante ao incentivar estados e cidades a escolherem as opções de transporte sustentável. Isto poderia ser traduzido oferecendo taxas de juros mais baixas para projetos sustentáveis, acesso mais fácil e rápido para o financiamento, e acesso direto a recursos para os governos locais.

Uma ideia promissora seria misturar o financiamento dos BMDs com as finanças climáticas através de uma “Facilidade de Baixo Carbono + Transporte Sustentável”. Esta estratégia poderia promover a execução do transporte sustentável no âmbito da UNFCCC e fornecer planos de ação em transporte sustentável para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, com o financiamento que necessita.

Olhando para o futuro
Como lidamos com o transporte hoje impactará a forma como as cidades do mundo vão operar no futuro, incluindo as suas pegadas ambientais e como elas impactam saúde, mobilidade e qualidade de vida dos cidadãos. Nós não podemos nos dar ao luxo de ignorar as três grandes oportunidades que estão na nossa frente. É importante que os investimentos locais, nacionais e internacionais trabalhem em conjunto para transformar o transporte.

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Transporte Público de Curitiba é Modelo para o Brasil e o Mundo

quinta-feira, 12 de julho de 2012

A experiência curitibana nas áreas de transporte e mobilidade urbana, foi tema de 113 apresentações feitas, em 2011, por técnicos e especialistas da Urbs - Urbanização de Curitiba S/A. Na média, uma apresentação a cada 3,2 dias. Ao longo do ano passado, a Urbs participou de nada menos do que 11 congressos nacionais e internacionais, uma média de quase um por mês. Na outra ponta, esta mesma experiência trouxe à Urbs uma delegação de visitantes a cada 3,5 dias, em média. Foram 102 delegações, 66 delas provenientes do exterior.

Técnicos e especialistas da Urbs em transporte, mobilidade e sustentabilidade representaram Curitiba em cidades do México, Equador, Itália, Argentina, Estados Unidos, França e Colombia e, no Brasil, nas cidades de São Paulo, Porto Alegre, Foz do Iguaçu e na vizinha São José dos Pinhais. Foram sete congressos e seminários promovidos por cidades do exterior e quatro do Brasil, duas delas paranaenses.

Em Curitiba, estes mesmos técnicos apresentaram os desafios e as soluções curitibanas a missões que reuniram mais de 600 professores, estudantes, técnicos, engenheiros, urbanistas e autoridades vindos de cidades de 30 diferentes países, entre eles Iraque, Marrocos, Turquia, Coréia, Sudão, Botswana, Quênia, Estados Unidos, França, India, Alemanha, Argentina, Peru, Colômbia e Japão, além de cidades de diferentes estados brasileiros.

A participação em congressos e seminários e o atendimento a delegações e missões técnicas, tanto do Brasil quanto do exterior, são também oportunidades importantes para troca de experiências, estudo de novas tecnologias e melhorias contínuas no sistema.

Os principais pontos de interesse tanto de estrangeiros quanto brasileiros são as soluções encontradas na área do transporte coletivo – as vias exclusivas que os curitibanos conhecem como canaletas e que deram origem ao que o mundo conhece hoje como BRT (Bus Rapid Transit); a integração do transporte; a tarifa única, a frota de ônibus movidos exclusivamente a biocombustível sem adição de óleo mineral (como diesel), as soluções de segurança de tráfego que permitiram a redução contínua dos índices de acidentes há mais de uma década; e o maior ônibus do mundo.

Também fazem parte desta pauta, o sistema Ligeirão com ultrapassagens de ônibus biarticulados nas canaletas fazendo ligações em menor tempo entre o bairro e o centro; e a acessibilidade garantida pelo embarque e desembarque em nível (em plataformas nas estações e terminais), além da adequação do sistema às normais mais recentes de acessibilidade. Hoje, mais de 95% da frota operante tem total acessibilidade. Em Curitiba, existem plaquetas em braile nos ônibus, nos bancos especiais, permitindo que deficientes visuais possam identificar o número do ônibus no qual se encontram.

Conhecido em todo mundo, o transporte curitibano invariavelmente encanta os visitantes, mesmo em horários de pico quando a demanda é concentrada, com maior lotação nos ônibus. O sistema atual começou a ser implantado em 1974 com um histórico de evolução que o mantém, 40 anos depois, como diferencial no transporte uma vez que, embora o BRT já tenha sido adotado em mais de 100 cidades mundo afora, Curitiba mantém uma rede de transporte, com integração que permite trocar de ônibus, de qualquer linha, em qualquer tempo, pagando apenas uma passagem.

A Rede Integrada de Transporte atende, com uma tarifa única, Curitiba e 13 municípios da Região Metropolitana. A Rede é formada por 81 quilômetros de canaletas por onde circula uma frota de 185 ônibus biarticulados (incluindo o maior do mundo, com 28 metros de extensão) nas oito linhas do sistema Expresso (hoje conhecido como BRT). Estas linhas estão integradas a todo o sistema formando uma rede de 355 linhas com 30 terminais de transporte e 364 estações tubo. A Rede integrada atende nada menos do que 94% da demanda de transporte em Curitiba e 73% da demanda da Região Metropolitana. São, por dia, 2,3 milhões de passageiros transportados com uma frota de 1.915 ônibus que, somados, fazem 21 mil viagens e percorrem 500 mil quilômetros por dia.

No trânsito, o interesse é despertado pelo fato de Curitiba ter um elevado índice de motorização – um carro a cada 1,4 habitante, o maior entre as capitais – e mesmo assim manter a fluidez e a segurança no trânsito, mesmo com o desafio representado em horários de pico em algumas vias de maior densidade. A explicação está no próprio desenho do sistema viário quanto na política de investimento e intervenções permanentes no trânsito adotada pelo município.

O sistema viário da cidade tem vias estruturais (onde estão as canaletas), vias rápidas e binários de ligação entre bairros permitindo deslocamentos maiores em linha reta e sentido único.

Clique aqui e veja a evolução do Sistema de Transporte de Curitiba.

Fonte: URBS

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Série Transporte pelo Mundo em Toronto no Canadá

domingo, 30 de maio de 2010


O Toronto Transit Commission, cuja abreviação oficial é TTC, é o órgão público encarregado de administrar o sistema de transporte público da cidade de Toronto, Ontário, Canadá. O sistema de transporte público administrado pelo TTC, que inclui linhas de ônibus, bondes e metrô, é o terceiro mais movimentado da América do Norte, atrás apenas dos sistemas de transporte público de Nova Iorque e da Cidade do México.

O TTC movimenta mais do que 2,3 milhões de passageiros por dia, 1,2 milhão através de ônibus, 246 mil através de bondes e 900 mil através do metrô (destes, 45 mil através do Scarborough RT, uma das quatro linhas de metrô da cidade, que possui muitas diferenças com as outras três linhas de metrô). Em 2005, o TTC empregou 10 650 trabalhadores, transportou uma média de 2,368 milhões passageiros por dia (1,397 milhão de passageiros pagantes). O TTC também fornece serviços para pessoas com disabilidades físicas, através da Wheel Trans, que movimenta aproximadamente 2,9 mil passageiros por dia.

Toronto é uma cidade muito bem interligada com o resto do mundo: por via terrestre para os visitantes que chegam de outras zonas do país ou dos Estados Unidos (de carro ou de trem) e por via aérea, para os que vêm de outros continentes.

Transporte Público

A forma mais prática de locomover-se pelo centro da cidade de Toronto é a pé. Uma das características que o visitante logo vai perceber em Toronto é que se trata de uma cidade extremamente limpa, contando com uma política ambiental que tenta evitar as causas da poluição. Por essa razão, o governo da cidade investe muito na melhoria e na manutenção da rede de transporte público, além de oferecer muitas facilidades para o uso da bicicleta como meio de transporte.
Toronto também é uma cidade pioneira no uso do Underground Path (caminho subterrâneo). São 27 quilômetros que protegem os pedestres contra o frio e a neve durante o inverno e também contra o calor do verão. Nesses corredores subterrâneos você encontrará uma enorme quantidade de lojas e serviços, além de ser uma forma muito rápida de ir de um lugar a outro.
Esse emaranhado de vias subterrâneas conta com mais de 1.200 lojas dos mais variados tipos. Além disso, um excelente sistema de sinalização indica onde se encontram os principais hotéis, edifícios culturais e atrações turísticas da cidade. O Underground Path dá acesso a mais de 50 edifícios estabelecimentos comerciais das ruas de Toronto.
Se você optar pela utilização do transporte público, a companhia de transportes de Toronto, cuja sigla, em inglês, é TTC, oferece uma ampla rede de serviços de metrô, ônibus e bondes. O metrô de Toronto é o meio de transporte mais utilizado, contando com quatro linhas que levam a um total de 69 estações. Durante a noite, o transporte é coberto pelo serviço de ônibus noturnos da cidade.
O acesso aos subúrbios está baseado nos serviços de trens e ônibus, operados pelo governo de Ontário, por meio da GO-Transit. Outra opção muito confortável, embora não tão econômica, é locomover-se pela cidade por meio do serviço de táxi.
Como na maioria das grandes metrópoles do mundo, em Toronto você também encontrará um serviço de ônibus turísticos que passa pelas principais atrações turísticas da cidade, permitindo que você suba e desça quantas vezes desejar. Outra alternativa é utilizar os serviços de barcos e ferryboats que navegam pelo lago Ontário.


Metrô

O TTC administra um sistema de metrô, composto por uma quatro linhas: o Yonge-University-Spadina, fundado em 1954, como a primeira linha de metrô da cidade, possuindo um formato de U, com ambas as linhas correndo em um sentido norte-sul, primariamente ao longo da Yonge Street, da University Avenue e da Allen Road; o Bloor-Danforth, fundado em 1966, como uma via leste-oeste, ao longo da Bloor Street e da Danforth Avenue; o Sheppard, uma linha leste-oeste, fundada em 2002, ao longo da Sheppard Avenue, e o Scarborough RT, fundado em 1985.
As três primeiras linhas são linhas de metrô convencional que utilizam a mesma tecnologia, enquanto que o Scarborough RT possui diversas diferenças com as outras três linhas. O metrô de Toronto é um dos meios de transporte mais populares de Toronto, formando a espinha dorsal do sistema de transporte público da cidade.

Transporte integrado

O sistema de transporte público administrado pelo TTC é totalmente integrado. Passageiros podem realizar uma jornada contínua de qualquer distância dentro de Toronto pagando apenas uma tarifa. Muitas estações de metrô do TTC possuem um terminal de ônibus integrado, onde passageiros podem transferir-se entre uma linha de superfície com o metrô, ou entre diferentes linhas de superfície que utilizam o terminal livremente.
No caso de estações de metrô sem um terminal de ônibus, bem como conexões entre diferentes linhas de superície em cruzamentos, passageiros podem transferir-se através do uso de um transfer. O transfer é um ticket, que é fornecido sem custo adicional ao passageiro. Em estações de metrô, transfers são fornecidos através de máquinas automáticas localizadas imediatamente à frente da guarita do caixa. Em ônibus e bondes, o transfer é fornecido pelo motorista. Transfers não podem ser utilizados para realizar uma conexão entre uma estação de metrô e uma linha de superfície, caso este transfer tenha sido obtido na mesma estação.
O transfer precisa ser mostrado ao motorista ou caixa pelo passageiro, no momento do embarque. O passageiro precisa utilizar a rota mais rápida e direta possível (com o mínimo número possível de conexões), e paradas para realizar atos tais como comprar produtos em um estabelecimento comercial não são permitidos (com exceção de uma linha de bonde do TTC). A conexão precisa ser realizada dentro de um tempo razoável, após o momento em que o transfer é obtido.
Certas linhas de ônibus são downtown express, que operam somente na hora do rush e com um número limitado de paradas. Estas linhas não são integradas, e passageiros precisam pagar além da tarifa normal (ou apresentar um transfer válido) $2,1 extra, ou o uso de um passe que contenha um selo especial, selo vendido em certas estações de metrô por $29,5.
O TTC não possui conexões integradas com nenhuma linha de superfície administrada por outras companhias de transporte público, como a GO Transit, ou aquelas administradas por cidades vizinhas de Toronto. Algumas linhas de superfície do TTC vão até partes de cidades vizinhas, porém, passageiros utilizando o TTC precisam pagar uma tarifa extra ao viajar entre Toronto e outras cidades vizinhas e vice-versa (com exceção das linhas servindo o Aeroporto Internacional Toronto Pearson, que localiza-se em Mississauga). O GTA Weekly Pass é um passe semanal, que custa $43, que permite conexões integradas entre o TTC com linhas de superfície de outras companhias de transporte público (com exceção da GO Transit).
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De R$ 0,90 até R$ 17: compare o preço do metrô em 10 países

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

O sistema de transporte subterrâneo mais conhecido como metrô está presente em muitas grandes cidades pelo mundo e é utilizado como alternativa para diminuir a quantidade de carros nas ruas, consequentemente diminuindo congestionamentos. As tarifas para utilização do metrô são diferentes no mundo, podendo custar desde R$ 0,90 na Cidade do México (pesos convertidos em reais) até R$ 17 em Londres (libras esterlinas convertidas para o real).

As regras de utilização das redes pelo mundo apresentam algumas diferenças. Em Londres, é possível entrar no metrô com cães-guia, podendo inclusive utilizar as escadas rolantes, se os animais forem treinados para tal. Em Paris, é preciso continuar com o bilhete durante a viagem para não ter de pagar multa. Em Berlim, os bilhetes devem ser validados nas máquinas de validação, identificadas pelas cores amarela ou vermelha. Se o usuário for pego com um bilhete inválido, pagará multa de 40 euros. Os fiscais se vestem como civis e não perdoam nem mesmo os turistas. Diferentemente de Berlim, que permite a utilização do metrô com bicicletas e animais, em Moscou não é permitido carregar bagagens volumosas, bicicletas ou animais. Também não é permitido fumar e beber dentro das estações. A maioria dos metrôs possuem uma área para objetos perdidos, que o usuário pode contatar para localizar seus bens.

CONFIRA OS PREÇOS DOS BILHETES DE METRÔ EM 10 PAÍSES
O metrô de Londres é conhecido por ser o maior do mundo em extensão, com 408 km e 11 linhas e 270 estações, somando cerca de 3,5 milhões de passageiros diariamente. O preço varia por zonas: para andar dentro da zona 1, por exemplo, pagando em dinheiro, o custo é de 4,5 libras (R$ 17) por viagem. É possível carregar um cartão: o bilhete então sai por 2,1 libras (R$ 7,96).

No metrô de Nova York, segundo maior do mundo, a tarifa singular é de US$ 2,50 (R$ 5,80). Ou é possível adquirir o Metrocard, por US$ 1 (R$ 2,32) e carregá-lo com um número ilimitado de jornadas. Também existe o cartão ilimitado de uma semana, que custa US$ 30 (R$ 69,75) e do mês, por US$ 112 (R$ 260). O metrô nova-iorquino possuí 468 estações e 24 linhas.

Em Tóquio, no Japão, os bilhetes do metrô custam de acordo com a distância que o usuário quiser, que pode ser de 1km a 6 km até 28 a 40km, custando 160 ienes (R$ 3,63) e 300 ienes (R$ 6,77), respectivamente. Para estrangeiros, existe o passe de um dia, com jornadas ilimitadas, por 600 ienes (R$ 13,54).

No metrô parisiense, quarto maior da Europa Ocidental com 300 estações, 14 linhas e 213km , um bilhete custa 1,7 euro (R$ 5,44). Se forem comprados 10 bilhetes, o preço fica em 13,3 euro (R$ 42,54). Existem também os passes ilimitados, que para a área do centro custam 10,5 euros (R$ 33,59) para um dia.

Conhecido como U-Bahn, o metrô da capital alemã, Berlim, é dividido em três zonas: AB, BC e ABC. O bilhete válido para uma viagem, em um período de duas horas, custa 2,6 euros (R$ 8,32) na zona AB, 2,9 euros (R$ 9,28) na BC e 3,20 (R$ 10,24) na ABC. O passe válido para uma semana custa 28,8 euros (R$ 92).

Em Madri, os preços dos bilhetes do metrô também são divididos por zonas, mas existe uma opção para toda a rede, que custa 3 euros (R$ 9,60). Se o usuário preferir, pode comprar 10 bilhetes por 18,3 euros (R$ 58). A rede funciona das 6 da manhã até a uma e meia da madrugada. O metrô espanhol tem 300 estações e cobre 293km.

Com 78 estações, 6 linhas e cobrindo 47,1km, o bilhete de metrô de Buenos Aires custa 2,5 pesos (R$ 0,92). Buenos Aires foi a 13ª cidade no mundo a disponibilizar o sistema de metrô. Os trens funcionam das 5h até às 23h, em dias de semana. Nos finais de semana, o metrô fecha meia hora mais cedo.

Na Coréia do Sul, em Seul, o metrô é constituído de 4 linhas e 120 estações, que cobrem 146km. As tarifas são organizadas por distância: cartões recarregáveis de até 10km, custam 1.050 won (R$ 2,32). Entre 10 e 40km, é adicionada uma taxa de 100 won (R$ 0,22) a cada 5km. Para uma única viagem, o preço é 1.150 won (R$ 2,54).

Em Moscou, na Rússia, o metrô é o principal meio de transporte da cidade, transportando mais da metade dos habitantes da capital. As 186 estações estão distribuídas em 12 linhas, que cobrem 308,7km. É possível comprar bilhetes de uma viagem até 60 viagens, que custam 30 rublos (R$ 2,12) e 1.200 rublos (R$ 84,7), respectivamente.

Na Cidade do México, o metrô funciona das 5h à meia noite em dias úteis, iniciando às 6h no sábado e às 7h no domingo. O metrô é composto por 11 linhas. O custo do bilhete é de 5 pesos mexicanos (R$ 0,90). Deficientes visuais podem entrar nas estações acompanhados de seus cães-guias.

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Série Transporte pelo Mundo Chega a Bogotá, considerada por muitos a cidade mais eficiente em transporte público da América do Sul

domingo, 30 de maio de 2010


Considerado hoje um dos mais inovadores e revolucionários projetos de transportes entre os recentemente implantados em todo o mundo, o Transmilênio é muito mais do que um projeto bem-sucedido. Com investimentos mais baixos do que a implantação de um transporte de massa sobre trilhos, mudou o conceito do ônibus, deu nova identidade à cidade e aumentou a auto-estima de seus habitantes.

O sistema é integrado, utiliza ônibus articulados que circulam em faixas segregadas, com paradas em estações modernas e equipadas com catracas eletrônicas. O embarque pode ser feito com cartões de uma a 50 viagens, e uma tarifa única, correspondente a R$ 1,30, permite o embarque no alimentador e no articulado. São transportados atualmente 1,25 milhão de passageiros/dia e a frota de articulados é composta por 1.008 veículos. Mais 406 ônibus comuns funcionam como alimentadores do sistema principal.


O grande diferencial desse projeto foi o forte investimento para dar conforto e segurança ao pedestre, através de ampliação de calçadas, implantação de parques em bairros pobres, com bibliotecas e escolas, iluminação pública, plantio de árvores e outros benefícios, que levaram em conta o fato de que a cidade pertence às pessoas, não aos veículos. Foram construídos 300 km de ciclovias.

Para o funcionamento, há uma parceria entre a iniciativa pública e a privada: a Transmilênio S.A., empresa pública, é a gestora do sistema, planejando e controlando a operação; existe um administrador financeiro, que administra a receita e a venda das passagens, fazendo a distribuição das parcelas tocantes a cada empresa. Operadoras troncais (sete) e alimentadoras (seis) e empresas responsáveis pela disponibilização de dinheiro trocado para as bilheterias e arrecadação, ao fim do dia, completam o sistema operacional.

O projeto, que teve um custo de 300 milhões de dólares, teve 25% desse valor garantido por imposto adicionado ao preço da gasolina e os restantes 75% cobertos pelo governo federal da Colômbia. Outras seis cidades colombianas desenvolvem projetos inspirados no Transmilênio: Pereira (Megabus), Medelín (Metroplus), Cali (Metrocali), Barranquilha e Soledad (Transmetro), Cartagena (Transcaribe) e Bucaramanga (Metrolíneas).



BOGOTÁ, Colômbia - Como a maioria das ruas das cidades em expansão do mundo em desenvolvimento, sétimo Bogotá Avenida se assemelha a um ruído, Parqueamento escape revestido - um emaranhado gluey de carros e frágil, fumo soprar microônibus particulares que há muito tempo desde o transporte para as massas .
Mas a poucos quarteirões de distância, elegantes veículos vermelhos cheios de passageiros diminui a velocidade das quatro pistas centro da Avenida de las Américas. O tempo, segmentado, ônibus de baixa emissão são parte de um novo sistema de transporte público chamado ônibus de trânsito rápido, ou BRT.

É mais como um metrô acima do solo do que um conjunto de rotas de ônibus, com sete linhas se cruzam, as estações fechadas que estejam inscritos através de catracas com o furto de um cartão de tarifa e treinadores que sinto dentro de bondes.
Versões destes sistemas estão sendo planejados ou construídos em dezenas de cidades em desenvolvimento ao redor do mundo - Cidade do México, Cidade do Cabo, Jakarta, Indonésia e Ahmedabad, na Índia, para citar alguns - fornecer transporte público que melhora o fluxo de tráfego e reduz a poluição atmosférica em uma fração do custo de construção de um metrô.
Mas os sistemas de trânsito rápido têm um outro benefício: elas podem deter a chave para combater as alterações climáticas. As emissões dos automóveis, caminhões, ônibus e outros veículos nas cidades em expansão da Ásia, África e América Latina conta de um componente crescente de gases do efeito estufa ligados ao aquecimento global.

Embora as emissões da indústria estão diminuindo, os relacionados ao transporte são esperados para subir mais de 50 por cento em 2030 nos países industrializados e das nações mais pobres. E 80 por cento do que o crescimento seja no mundo em desenvolvimento, de acordo com dados apresentados em Maio, uma conferência internacional em Bellagio, Itália, patrocinado pelo Banco Asiático de Desenvolvimento eo Instituto do Ar Limpo.

Para ser eficaz, um novo tratado climático internacional que será negociado em Copenhague em dezembro deve incluir "uma resposta política às emissões de CO2 provenientes dos transportes no mundo em desenvolvimento", a declaração da conferência Bellagio concluiu.
Sistemas de trânsito rápido, como ônibus de Bogotá, chamou TransMilenio, poderá conter uma resposta. Agora utilizada uma média de 1,6 milhões de viagens a cada dia, TransMilenio tem permitido a cidade para remover 7.000 carros privados de seus caminhos, a redução do uso de combustível de ônibus - e as emissões associadas - por mais de 59 cento desde que abriu sua primeira linha em 2001, de acordo com os funcionários municipais.
Em reconhecimento a essa proeza, a TransMilenio no ano passado se tornou o único grande projeto de transporte aprovado pela Organização das Nações Unidas para gerar e vender créditos de carbono. Os países desenvolvidos que ultrapassam seus limites de emissões sob o Protocolo de Quioto, ou que simplesmente querem polir uma imagem "verde, pode comprar créditos de TransMilenio para equilibrar seus orçamentos de emissões, levando Bogotá cerca de US $ 100 milhões a US $ 300 milhões até agora, dizem analistas.


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Prestes a ser lançado em BH, sistema BRT vive lotado em Curitiba e no Rio

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

O BRT (sigla em inglês para transporte rápido por ônibus), que será inaugurado no próximo dia 15 em Belo Horizonte, vem sendo adotado no Brasil e no mundo como uma das soluções em mobilidade urbana. O sistema consiste basicamente em criar faixas exclusivas para ônibus, com mecanismos parecidos com os usados no transporte sobre trilhos, como o embarque a partir de plataformas. Entretanto, dois exemplos já conhecidos de BRT no país, o de Curitiba (PR) e o do Rio de Janeiro (RJ), são alvos de duras críticas por conta da superlotação e da falta de segurança – a reportagem ouviu pelo menos dez usuários e analistas em transporte de cada cidade.

Em Curitiba, primeira cidade do mundo a ter o serviço, o transporte é referência há 40 anos por sua agilidade, tecnologia e integração com a região metropolitana. Porém, o BRT já não comporta a demanda de cerca de 20 mil passageiros por hora nos horários de pico. Tanto que um dos principais trechos, que liga o centro à zona Sul da capital paranaense, será substituído pelo metrô, conforme projeto já em andamento.

Na cidade do Rio de Janeiro, a Transoeste – a primeira de quatro linhas em construção – foi inaugurada há um ano e meio e já nasceu saturada, segundo usuários e engenheiros. A prefeitura chegou a multar em R$ 50 mil a concessionária pela falta de coletivos em circulação e a má conservação das estações. O alto índice de atropelamentos, motivado por falhas no projeto, também se tornou uma marca – em um ano de funcionamento, foram dez mortes –, além dos defeitos no asfalto das faixas exclusivas.

O mesmo prognóstico de lotação é feito em Belo Horizonte por engenheiros civis, que consideram o sistema limitado para a alta demanda das avenidas Antônio Carlos e Cristiano Machado (leia mais na página ao lado).

O professor de engenharia de transportes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Paulo Cezar Ribeiro diz que, para cada demanda, há um meio de transporte adequado. “O BRT, aliado à alta tecnologia, é muito bom, além de barato. Mas ele não suporta mais do que 20 mil passageiros por hora”, afirma. Para demandas maiores, ele sugere o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que carrega 30 mil usuários por hora, e o metrô, que pode chegar a 80 mil.

CUSTO. Entretanto, o BRT tem se mostrado mais atrativo pelo baixo custo de execução – dez vezes menor que o do metrô. “O BRT é a solução para acentuar o monopólio rodoviário, e quem paga por isso é o usuário”, declara Fábio Tergolino, do movimento O Metrô que o Rio Precisa.


Até mesmo o presidente da Urbanizadora de Curitiba (Urbs) – responsável pelo BRT, Roberto Gregorio, admite que o sistema tem limitações. “Não teríamos condições de chegar a 50 mil passageiros por hora. Como nossa capacidade operacional chegará ao limite em cinco anos, estamos optando pelo metrô”, argumenta.

Sobre a lotação atual, ele diz que a introdução de mais ônibus não resolve. “Estamos estudando uma tarifa sazonal, com desconto para quem usar o ônibus fora do horário de pico”, completa.

Outras cidades

Copa do Mundo. Entre as obras de mobilidade para a Copa, o BRT foi o preferido pelos governantes. Além de Belo Horizonte, Curitiba e Rio, que estão com obras, Fortaleza, Porto Alegre e Recife também vão implantar o sistema.

Problemas de planejamento e de atualização comprometem o serviço

“O sistema em si é bom, mas faltam ônibus”, diz Henrique Costa, 26, que trabalha com exportação em Curitiba. A visão dele sobre o BRT parece unânime entre os curitibanos. Todos gostam do transporte, que chega a ser um atrativo turístico da cidade, como diz Aline Motter, 28, proprietária de um hostel: “Os hóspedes elogiam, até mesmo os estrangeiros. O BRT me ajuda nos negócios”, relata.

Por outro lado, o sistema é criticado pela lotação nos horários de pico. “É preciso aumentar a capacidade das vias exclusivas do BRT”, sugere Garroni Reck, da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Já no Rio, os problemas vão desde a superlotação até a demora entre um ônibus e outro, além da má qualidade do serviço. O presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio (Crea-RJ), Agostinho Guerreiro, destaca ainda a sinalização falha. “Houve uma série de erros, como a falta de um isolamento físico entre as faixas”.

Por Luciene Câmara
Informações: O Tempo
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Série Transporte pelo Mundo: Shanghai prioriza desenvolvimento do transporte metroviário

sábado, 12 de junho de 2010

A metrópole costeira de Shanghai localiza-se na parte oriental da China. Nos últimos anos, a fim de cobrir a demanda por transportes de seus 18 milhões de habitantes e para garantir um bom fluxo durante a Expo Mundial de 2010, o governo local adotou a estratégia de priorizar o transporte público via metrô. A seguir, ouça uma reportagem da CRI sobre o assunto:
O desenvolvimento do sistema metroviário de Shanghai é uma medida de alta importância, pelas vantagens que esse tipo de transporte possui: praticidade, rapidez, economia de energia e proteção ambiental. Liu Min, porta-voz da Administração Municipal de Transportes da cidade, nos conta que o desenvolvimento do metrô é fundamental para aperfeiçoar o trânsito urbano.
"Shanghai desenvolverá de forma prioritária o transporte sobre trilhos, porque poderemos aproveitar plenamente os espaços subterrâneos, enquanto incentivamos os cidadãos a utilizarem este meio de transporte. Desta forma, serão atenuados de forma significativa os engarrafamentos na cidade. O metrô é rápido, seguro e pontual. No futuro, será o principal meio de transporte público de Shanghai. Acima de tudo, planejamos estabelecer um sistema integrado, composto pelo transporte sobre trilhos, que é o suporte principal, os ônibus que formam a base e os táxis como suplementos."

No final da década de 50, Shanghai planejou a construção de seu metrô e, desde então, foi realizada uma série de testes. Em 1995, a primeira linha entrou em operação. Zhu Husheng, vice-presidente da corporação Shentong, participou desde o início do planejamento e da construção. Ele recorda o que sentiu ao ver a obra concluída:
"Tivemos sentimentos muito profundos naquele momento. Finalmente Shanghai tinha sua própria linha de metrô, cumprindo assim o sonho de várias gerações nossas, os trabalhadores de transporte ferroviário. Foi uma grande satisfação para nós vermos nossa obra completa."
Desde então, o transporte sobre trilhos de Shanghai passou por grandes avanços. Até o fim de 2007, doze anos depois do início das operações da primeira linha, a cidade concluiu a construção de oito linhas, com uma extensão total de 234 quilômetros. A cifra a coloca entre as cidades mais avançadas do mundo neste tipo de transporte. Os habitantes do município comentam que o sistema melhorou muito suas condições de locomoção:
Além do metrô, o governo municipal também dá muita atenção aos ônibus. Foi adotada uma série de medidas, como melhorias no planejamento, implantação de corredores expressos para ônibus, criação de mais linhas interligadas ao transporte sobre trilhos, o incremento dos subsídios para empresas de ônibus e a gratuidade para os habitantes com mais de 70 anos de idade.
Em 2010, Shanghai sediará a Expo Mundial. Estima-se que mais de 70 milhões de turistas chineses e estrangeiros chegarão à cidade. O governo municipal está construindo uma linha específica que chega ao local deste importante evento e, antes de 2010, outras três serão abertas para o mesmo fim. Liu Min assegurou que o transporte público da cidade atenderá à demanda da exposição.
"Elaboramos um plano de transporte público para a Expo Mundial que já começou a funcionar. Durante o evento, nosso setor se encarregará da maior parte do serviço de transporte dos turistas provenientes de todo o mundo."

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Nova Tarifa de ônibus em Curitiba passa a custar R$ 2,60

quinta-feira, 1 de março de 2012

A tarifa do transporte coletivo em Curitiba passará de R$2,50 para R$ 2,60 a partir da zero hora desta segunda-feira (5). O reajuste foi de 4% - uma variação de apenas 10 centavos – abaixo do INPC (Indice Nacional de Preços ao Consumidor) do período, que foi de 5,63%

A Domingueira, tarifa especial aos domingos, continuará a R$ 1,00, valor que vem sendo mantido desde sua criação, em janeiro de 2005. A Domingueira é um instrumento de inclusão social e convivência familiar e permite ao trabalhador fazer passeios e visitas aos domingos com baixo custo. Em 2004, ano anterior à criação da Domingueira, o número de passageiros transportados aos domingos, ao longo do ano, foi de 3,5 milhões. No ano passado esse número foi de 20,1 milhões.

A tarifa da Linha Turismo passa de R$ 25,00 para R$ 27,00 e a linha Circular Centro passa de R$ 1,50 para R$ 1,60.

Mesmo com o reajuste, a tarifa do transporte de Curitiba está abaixo de capitais como São Paulo (R$ 3,00); Porto Alegre (R$ 2,85); Rio de Janeiro (R$ 2,75); Campo Grande, Florianópolis e Cuiabá (2,70) e Belo Horizonte (R$2,65).

Mão de obra - O aumento no custo da mão de obra foi um dos principais fatores de elevação dos custos do transporte coletivo. O reajuste dos salários e benefícios dos motoristas e cobradores, definido em fevereiro em acordo coletivo da categoria que acatou percentuais de reajuste propostos pelo Ministério Público do Trabalho, representou ganhos efetivos de 23% (cobradores) e 18% (motoristas). Além do abono de R$ 300,00 e reajuste da cesta básica – de R$ 105,00 para R$ 200,00, o salário base teve reajuste de 10,5%, o maior percentual dos últimos três anos e acima da inflação que fechou o ano em 5,63%

A tarifa também reflete, entre outros, variação dos custos de peças e acessórios, preço dos ônibus; correção da rentabilidade e despesa administrativa conforme estabelecido em contrato.

Os custos do transporte coletivo estão detalhados no site da Urbs. Para localizá-los acesse
www.urbs.curitiba.pr.gov.br , clicando em Rede Integrada de Transporte, na página inicial, e em seguida em Tarifa.

Rede Integrada de Transporte

Frota
Frota operante 1.915 ônibus
Frota total 2.329 (operante + reserva)

Passageiros média dia útil
1,187 milhão pagantes e 2,285 milhões passageiros transportados. A diferença deve-se à integração (em Curitiba é possível pagar uma tarifa e utilizar mais de um ônibus) e a isenções.

Tarifa
A tarifa do transporte coletivo é a mesma em toda a rede (à exceção da Linha Turismo e Circular Centro e da Domingueira, de R$ 1,00 aos domingos.

Tarifa Social
A tarifa única beneficia principalmente o trabalhador que historicamente se desloca a distâncias maiores.

Cartão Transporte
Atualmente em torno de 52% dos usuários do transporte coletivo utilizam cartão transporte. Outros 48% pagam em dinheiro. Na média, 50% das passagens são vale-transporte.

Integração
O sistema integrado permite a utilização de vários ônibus pagando apenas uma tarifa, sem limite de tempo. O usuário pode percorrer a distância que necessitar, pelo tempo que quiser, sem pagar uma segunda tarifa. Na média, o curitibano usa dois ônibus em seus deslocamentos pagando uma tarifa.

A Rede Integrada atende Curitiba e 13 municípios da Região Metropolitana e é responsável pelo atendimento de 73% da demanda por transporte em toda a RMC.

Isenções
242 mil pessoas são beneficiadas com isenções e gratuidades. Este número inclui cerca de 20 mil estudantes que recebem desconto de 50% na tarifa. No total são quatro mlhões de deslocamentos por ano com isenção ou gratuidade.

Transparência
Todas as informações sobre o transporte coletivo estão no site da Urbs no item Rede Integrada de Transporte.

MELHORIAS NO TRANSPORTE COLETIVO

• Em 2011 Curitiba passou a contar na frota do transporte coletivo com o maior ônibus do mundo: 28 metros de comprimento e capacidade para 250 passageiros, a mesma de um boeing.

• O novo ônibus – mais moderno, mais confortável e mais seguro, entrou nas linhas do Expresso Ligeirão (Boqueirão e Pinherinho Carlos Gomes) com a cor azul, facilitando a identificação pelo usuário.

• Na cor vermelha, o maior ônibus do mundo está operando nas linhas Centenário-Campo Comprido; Boqueirão e Centenário Rui Barbosa. A partir daqui, o maior ônibus do mundo passa a ser padrão em todas as linhas expressas, de biarticulados, seja na cor azul (Ligeirão) ou vermelha (parador).

• A entrada do novo Ligeirão Azul significou uma ampliação de 47% na oferta de vagas nas linhas Ligeirão Boqueirão e Pinheirinho Carlos Gomes, com a substituição de 24 ônibus articulados com capacidadepara 170 passageiros, por 24 biarticulados com capacidade para 250 passageiros.

• A renovação da frota em 2011 foi de 557 ônibus. A idade média da frota hoje é de 4,7 anos.

• Os usuários do transporte também vão ganhar mais segurança com a instalação, neste ano, de câmeras de monitoramento nos ônibus, terminais e estações tubo. O sistema já está em fase de testes.

• Passageiros das linhas São Jão, Tingui e Solar já contam com informação on line do tempo que falta para que o ônibus chegue no ponto, no Terminal do Cabral. Até o fim do ano, o sistema estará instalado em todos os terminais e estações tubo permitindo que o usuário tenha informação em tempo real no próprio ponto do ônibus.

• Cerca de 600 ônibus da RIT já estão sendo monitorados em tempo real. Até o fim toda a frota será monitorada. O sistema permite saber em tempo real se o ônibus está adiantado, atrasado, parado no ponto ou fora dele, se há acidentes ou obras no caminho, o trajeto que está sendo feito, etc. Com estas informações é possível fazer intervenções diárias no transporte, com melhor adequação de horários e itinerários.

• Ainda neste semestre entrará em operação a Central de Controle Operacional criando um núcleo de controle on line do trânsito e transporte garantindo mais agilidade, segurança e conforto a motoristas, pedestres e usuários do transporte coletivo. A CCO faz parte do Sistema Integrado de Mobilidade (SIM), um conjunto de obras, equipamentos e softwares que possibilitará novas ferramentas na gestão do trânsito, do transporte em Curitiba.

• Curitiba vai ganhar, até o ano que vem, mais três linhas do Expresso Ligeirão: O ligeirão Norte, ligando o terminal Santa Cãndida à Praça do Japão; o Ligeirão Atuba-Carlos Gomes, ligando o bairro ao centro, pela Linha Verde; e o Ligeirão Pinheirinho-Atuba, ligando os dois bairros também pela Linha Verde.

• Também em 2012 começarão a circular os primeiros Hibribus, ônibus movidos a eletricidade e, no caso de Curitiba, a Biocombustível. Eles vão operar em linhas convencionais.

• A renovação da frota 2m 2011 representou uma redução na emissão de poluentes de quase 100 toneladas por mês. O índice de emissão de poluentes no ano passado foi 35,7% menor do que o limite estabelecido pela legislação brasileira. É que a média ponderada na emissão de partículas ficou em 1,01m–1, enquanto o limite estabelecido em lei é de 1,57 m –1 . A unidade m – 1 é um valor de referência nas medições de opacidade e indica a quantidade de luz absorvida pela fumaça, no espaço de um metro, entre um ponto emissor e um outro receptor de luz.

• No ano passado, por exemplo, foram feitos 3.153 testes de opacidade, uma média de 12 testes por dia, em todo o sistema. Além destes testes a Urbs faz no mínimo duas inspeções veiculares por ano em cada ônibus do transporte coletivo.

• Nada menos do que 92% dos ônibus do transporte coletivo de Curitiba têm 100% de acessibilidade. É o maior percentual do país, segundo estudo feito pelo portal Mobilize Brasil. O segundo melhor índice é de Belo Horizonte (MG), com 70%; seguido de Rio de Janeiro (RJ) com 60%. O menor índice é de Natal (RN), de 20%.

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Tarifa zero pode dominar as eleições de prefeito em 2024 nas Capitais

terça-feira, 4 de julho de 2023

O preço da tarifa do transporte coletivo urbano deve ser um dos temas dominantes no debate da campanha eleitoral de 2024. É o que apontam marqueteiros e estrategistas políticos.

Hoje, seis capitais, entre elas São Paulo, estudam a adoção do sistema de gratuidade no transporte público. São elas: São Paulo, Fortaleza, Goiânia, Cuiabá, Brasília e Palmas.

O movimento em direção à tarifa zero se acentuou com a pandemia de covid-19. Foi depois que o coronavírus se espalhou pelo mundo que 42 prefeitos decidiram reorganizar o transporte público em suas cidades.
Esse foi o caso de Mariana (MG), Paranaguá (PR), Assis (SP) e do mais populoso de todos os municípios a adotar o sistema: Caucaia, na Grande Fortaleza, no Ceará. Desde 2021, seus 368,9 mil habitantes se locomovem com tarifa zero.


A maioria dos políticos e dos especialistas em transportes ouvidos pelo jornal Estado de São Paulo diz acreditar que a discussão sobre essa política pública estará em destaque na próxima campanha eleitoral, em 2024. 

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), já encomendou um estudo para a adoção da medida. Para seus adversários, esta pode ser a bandeira que Nunes precisará para se reeleger. “O estudo que eu pedi à SPTrans deve estar pronto ainda neste ano”, contou o prefeito.

Atualmente, o preço da passagem é R$ 4,40 e não sobe há três anos. Em 2022, o sistema de transporte público custou R$ 10,3 bilhões para a cidade, dos quais R$ 5,1 bilhões foram arrecadados com tarifa e o restante foi subsidiado pela Prefeitura. “A tarifa devia ser R$ 7,20. Começamos a levantar as cidades que tinham tarifa zero e vimos que todas elas demonstravam um ganho econômico do comércio e de empregos”, disse Nunes.

Em uma década, o investimento público no setor caiu a menos da metade, de acordo com estudo do economista Claudio Frischtak, da Inter.B Consultoria.

Se, em 2013, os R$ 8,6 bilhões em recursos estatais aplicados em transporte público já não eram considerados suficientes, o montante de R$ 4,1 bilhões no ano passado aponta uma tendência preocupante.

Enquanto isso, subsídios para automóveis e combustíveis só aumentam. Ainda no ano passado, antes do programa de incentivos fiscais para baratear carros lançado pelo governo federal na semana passada, o setor automotivo já tinha sido beneficiado com isenções tributárias da ordem de R$ 8,8 bilhões, mais que o dobro do investido pelo setor público em mobilidade nas cidades.

Para o consultor de marketing político Juarez Guedes, nas pesquisas que ele tem acessado o grande debate é em todo do transporte público que funcione de verdade, com menos superlotação, com pontualidade, com o mínimo de conforto. 

“Agora, naturalmente esse é um debate atrativo. Já participei de campanhas em que a gratuidade foi colocada mas que naquele momento não teve aderência, porque não trouxe credibilidade naquele momento, naquele contexto”, pontuou Guedes. 

O sociólogo Rodrigo Mendes entende que na eleição municipal tendem a prevalecer os temas locais. Nas capitais, em alguns casos específicos podem surgir temas nacionais, mas via de regra predominam temas mais próximos do cotidiano dos eleitores e, portanto, temas como transporte público, zeladoria (limpeza, iluminação, pavimentação), junto com lazer (parques e praças), saúde (atenção básica) e educação (infantil e ensino fundamental), segurança (guarda municipal quando a cidade tem), emprego nas suas dinâmicas locais, tendem a dominar o debate. 

Estrategista de Marketing e Comunicação e autor do livro Marketing Político, o Poder da Estratégia, Mendes acredita que a questão da tarifa zero no transporte público, sobretudo em cidades que têm finanças ajustadas e maior arrecadação de impostos, pode entrar na pauta de 2024. 

Informações: F5 Online
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