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Prefeitura de Uberlândia avalia se vai aderir ao PAC Mobilidade

domingo, 22 de julho de 2012

A Prefeitura de Uberlândia ainda avalia se vai aderir ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Médias Cidades, lançado ontem pelo governo federal. Uberlândia está entre as 75 cidades de médio porte, com população entre 250 mil e 700 mil habitantes, pré-selecionadas para apresentar projetos de transporte público. São R$ 7 bilhões previstos para serem liberados em forma de financiamento para a aquisição de equipamentos que modernizem e integrem o transporte público, como estações e terminais de ônibus. Há também previsão de utilização do recurso para melhoria de infraestrutura já existente.

Por meio de nota oficial, a Prefeitura de Uberlândia informou que “vai avaliar as diretrizes e ver quais programas se enquadram na cidade”. Ainda de acordo com trecho da nota, “a partir daí serão feitos os pleitos necessários para o município”.

O dinheiro do PAC Mobilidade Médias Cidades não poderá ser aplicado na aquisição de novos veículos, pavimentação e recapeamento de asfalto nem na sinalização e abertura de novas vias. As prefeituras precisarão dar contrapartida de, no mínimo, 5%, e os projetos terão que priorizar a população de baixa renda.

A Prefeitura de Uberlândia aguarda há cerca de dois anos a liberação de um financiamento de R$ 101 milhões que seria proveniente de um programa do Ministério das Cidades para investir em melhorias no transporte público urbano. O projeto do município, que já foi aprovado no âmbito do Ministério das Cidades, prevê a construção de mais quatro corredores de ônibus aos moldes do já existente na avenida João Naves de Ávila. Os novos corredores seriam: na zona oeste, ligação com o bairro Luizote de Freitas; na zona leste, ligação com o Morumbi; na zona sul, setor universitário e na zona norte, no Distrito Industrial.

Para a Prefeitura de Uberlândia, o trâmite do financiamento que já foi aprovado não sofrerá alteração com a implantação do PAC Mobilidade Médias Cidades. “Quanto ao projeto dos corredores de ônibus, o mesmo segue no Ministério das Cidades e já está aprovado e aguarda liberação da verba para execução”, menciona trecho da nota oficial.

O Ministério das Cidades não informou, até o fechamento desta edição, se há uma interferência em projetos anteriores que tramitam neste órgão após a implantação do PAC Mobilidade Médias Cidades.
 A reportagem do CORREIO de Uberlândia entrou em contato ontem com o Ministério das Cidades para checar esta situação, mas, ainda não houve uma resposta se o projeto uberlandense para investir em melhorias no transporte público urbano, já aprovado, teria que ser refeito e reenviado para nova análise.

A assessoria do deputado federal Weliton Prado (PT) informou ontem que o parlamentar fez essa consulta ao ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, e que projetos de mobilidade urbana em cidades de médio porte que foram apresentados anteriormente teriam que ser refeitos e reenviados para pleitear os R$ 7 bilhões que estão previstos para serem liberados pelo governo federal no PAC Mobilidade Médias Cidades.

A presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou ontem que as propostas escolhidas dentro do “Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Médias Cidades” serão executadas pelo Regime Diferenciado de Contratação (RDC). O modelo flexibiliza as regras para licitações governamentais, tornando o processo mais ágil. Em junho, o Senado aprovou a extensão do sistema – criado para atender aos projetos ligados à Copa do Mundo de 2014 – às obras do PAC. O texto foi sancionado e publicado no “Diário Oficial da União” ontem.

Cada município ou Estado pode apresentar até dois projetos solicitando recursos do PAC Mobilidade Médias Cidades. A inscrição deverá ser feita em formulário eletrônico, disponível na página do Ministério das Cidades na internet (
www.cidades.gov.br/), a partir de segunda-feira (23) até 31 de agosto. A lista de cidades selecionadas será divulgada no dia 14 de dezembro. A contratação das obras e serviços está prevista para o início de 2013.

Os candidatos a prefeito de Uberlândia contam com a inserção do município no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Médias Cidades, lançado ontem pelo governo federal.

“Se a prefeitura (de Uberlândia) não enviar (o projeto), a gente pode enviar depois, porque a cidade já foi pré-selecionada. Temos interesse, não só nos corredores (de ônibus), mas também nos VLTs (Veículos Leves sobre Trilhos). Achamos fundamental”, afirmou o deputado federal e candidato a prefeito Gilmar Machado (PT).

O deputado estadual e candidato apoiado pelo atual governo municipal, Luiz Humberto Carneiro (PSDB), afirmou que a decisão do envio de novos projetos para financiar obras de mobilidade urbana dentro do PAC Mobilidade Médias Cidades depende da vontade do atual prefeito Odelmo Leão (PP). “Uberlândia já tem um projeto lá (no Ministério das Cidades) e gostaríamos que a cidade fosse contemplada, porque o projeto já foi aprovado desde 2010. Se foi aprovado, mas não foi liberado o recurso, considero que o projeto deveria ser reenviado”, afirmou Luiz Humberto Carneiro.

O candidato Gilberto Cunha (PSTU) não atendeu às ligações da reportagem do CORREIO de Uberlândia ontem à tarde.

Ações a serem feitas por meio do projeto

• Implantação de infraestrutura de transporte público coletivo, inclusive terminais de integração e estações

• Melhoria da infraestrutura de transporte público coletivo existente

• Aquisição de equipamentos visando a integração, controle e modernização dos sistemas

• Elaboração de projetos e estudos associados ao empreendimento proposto


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Prefeitura de Uberlândia entrega mais 34 ônibus novos à população

sexta-feira, 13 de março de 2015

Trinta e quatro novos ônibus foram entregues nesta quarta-feira (11) pela Prefeitura de Uberlândia e representantes da empresa Transporte Urbano São Miguel de Uberlândia.

O objetivo é oferecer mais conforto, facilidade e acessibilidade aos passageiros do Sistema Integrado de Transportes (SIT).

Ainda este ano serão entregues mais ônibus totalizando 130 novos veículos como parte do processo de renovação e aumento da frota. O evento aconteceu na Praça Clarinda Freitas, mais conhecida como Praça Paris, no bairro Roosevelt.

O prefeito de Uberlândia, Gilmar Machado, ressalta que para se consolidar o projeto da Cidade Educadora é necessário investir também no transporte coletivo. “A educação não acontece somente na sala de aula. Os usuários do transporte terão veículos com mais conforto e menos ruído”, disse.

Os 34 novos ônibus chegam com grandes benefícios para a população. Contam com elevadores para transporte de pessoas com mobilidade reduzida e têm um dispositivo que impede que os ônibus trafeguem com as portas abertas. Dispõem de câmeras, GPS, freio ABS, piso antiderrapante e motor que reduz a emissão de poluentes para a atmosfera. Também contam com suspensão a ar no lugar de molas, o que diminui o barulho e aumenta o conforto para o usuário.

Outra novidade é que os novos veículos têm carroceria de 13 metros com capacidade para transportar 35 passageiros sentados e 55 em pé. Os antigos que estão sendo substituídos têm 12 metros.

Frota acessível

De acordo com a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Settran), as conquistas no transporte público de Uberlândia são parte do planejamento estratégico da Prefeitura de Uberlândia para a melhoria do sistema. Uberlândia já tem índice de 100% no número de ônibus com recursos que permitam o acesso de pessoas com mobilidade reduzida. A frota atual é composta por 421 veículos que atendem 126 linhas, e parte deles será substituída até julho deste ano, quando as empresas Autotrans e Viação Sorriso de Minas entregam cada uma 25 novos ônibus, totalizando os 130 que serão renovados.

As empresas que prestam o serviço de transporte urbano têm um período de no máximo 10 anos para utilizarem os veículos, no entanto, a renovação tem ocorrido num intervalo menor. A idade média da frota do transporte coletivo em Uberlândia é de quatro anos de uso.

Uberlândia é considerado um dos municípios de referência nacional no quesito transporte público. Tal fato se deve ao seu moderno sistema integrado. São mais de 120 mil viagens por mês realizadas pelas três empresas concessionárias com 99,7% de eficiência e 100% da frota acessível. Até o final de 2016, estão previstos a implantação de cerca de 60 km de corredores exclusivos de ônibus para o transporte coletivo, garantindo regularidade no serviço e redução do tempo de viagem, atraindo número cada vez maior de usuários para o sistema.

Linhas que serão beneficiadas com os 34 veículos

A109 – Marta Helena/Terminal Central

A110 – São José/Terminal Central

A123 – Maravilha/Terminal Central

A144 – Jardim Brasília/Terminal Central

A145 – Maravilha/Terminal Central

A107 – Pacaembu/Terminal Central

A146 – Liberdade/Terminal Central

A510 – Terminal Industrial/Cargill /União Atacadista

A511– Terminal Industrial/Valparaíso

A531 – Terminal Industrial/Interfest / Spasso

I251 – Terminal Industrial/Terminal Umuarama

I252 – Terminal Industrial/Terminal Umuarama

Informações: Prefeitura de Uberlândia

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Tarifa de ônibus em BH aumenta de R$ 4,50 para R$ 5,25

terça-feira, 26 de dezembro de 2023

A Prefeitura de Belo Horizonte informa que a partir da zero hora desta sexta-feira (29), as tarifas do Serviço de Transporte Coletivo na capital serão reajustadas. Este é o primeiro aumento nas passagens desde dezembro de 2018. O congelamento de cinco anos nas tarifas foi possível graças aos esforços fiscais do município, que bancou o subsídio previsto na Lei 11.367/22 e adotou a remuneração complementar estabelecida na Lei 11.458/23.


É importante destacar que durante o período de congelamento da tarifa, o salário mínimo teve variação de 48%, passando de R$ 954 a 2018 para R$ 1.412 em 2024. Já    a Inflação acumulada no período é de 28,43%, segundo o IPCA. Aliado a esse cenário, os principais insumos para o funcionamento do transporte público sofreram reajustes contínuos e significativos.

Foi o caso dos custos de mão de obra, do óleo diesel e dos veículos, que aumentaram em 24,4%, 45,8% e 82,3%, respectivamente. Por outro lado, observou-se a redução da demanda de passageiros pagantes (queda de 52% nos últimos 5 anos) e a implantação de uma série de gratuidades, que são parte dos cálculos das receitas e custos do sistema.

Tendo em vista as limitações orçamentárias impostas para o exercício de 2024, o reajuste se torna necessário para manter a recuperação dos investimentos e consequente melhoria gradual dos serviços. Nesse sentido, pode-se destacar o aumento de 7,90% na quilometragem projetada de janeiro 2024 em relação a janeiro 2023 e aumento de 11,11% no número de ônibus, comparando janeiro de 2023 a janeiro de 2024. 

Cartão BHBUS

Os créditos eletrônicos do Cartão BHBUS Vale-Transporte, adquiridos até 29 de dezembro deste ano, terão o valor de compra mantido até a utilização. Os portadores do Cartão BHBUS Usuário, com créditos adquiridos até 29 de dezembro de 2023 poderão utilizar esses créditos até 45 dias após a data do reajuste, com cobrança da tarifa antiga. O usuário também pode revalidar os créditos válidos nesse período para a nova tarifa, sem qualquer ônus.

Melhorias ao longo de 2023

Ao longo de 2023, 504 ônibus foram incorporados ao sistema, todos com ar-condicionado e suspensão a ar, além de contar com tecnologia sustentável baseada no sistema Euro 6. Isso significa redução em até 80% da emissão de gases poluentes, além de garantir um transporte coletivo mais eficiente, moderno e sustentável.

Além dos ônibus, foram incluídas novas viagens no sistema, que já contabiliza 23.985 viagens nos dias úteis – número que supera a determinação da Lei 11.458/23 –, reduzindo a lotação nos veículos. Aos finais de semana e feriados foram acrescidas 615 viagens. Foram contempladas 221 linhas de ônibus, ou 74% do total.

Também foram criadas novas linhas e itinerários foram adequados para atender demandas dos usuários, especialmente para o deslocamento a postos de saúde.  

A Prefeitura de Belo Horizonte ainda intensificou a fiscalização no transporte público para garantir a qualidade na prestação do serviço. Neste ano já foram realizadas 1.874 operações de fiscalização pelos agentes da Superintendência de Mobilidade de Belo Horizonte (Sumob), e os ônibus foram inspecionados 20.309 vezes.

Todas as viagens dos ônibus são monitoradas por GPS e os decêndios, com os demonstrativos da fiscalização e do pagamento da remuneração complementar às empresas, são publicados no site da Prefeitura, garantindo a transparência do sistema. Um canal de Whatsapp foi criado para as reclamações dos usuários que são apuradas em tempo real pelas equipes da Sumob.  

Gratuidades no transporte público

É importante lembrar que ao longo do ano foi garantida a gratuidade na passagem para alguns públicos específicos – benefício que será mantido por tempo indeterminado. É o caso do auxílio transporte mulher, passe integral para estudantes da rede pública, vale transporte saúde e passe livre nas linhas que circulam nas vilas e favelas.

Auxílio Transporte Mulher - Mulheres em situação de violência econômica e social que moram em Belo Horizonte têm passe livre para os pontos de atendimento sempre que necessário. O benefício pode ser usado em viagens no transporte público coletivo entre a residência e as instituições da rede de serviços de atendimento às mulheres em situação de violência doméstica e familiar.

Passe integral para estudantes da rede pública - Estudantes da rede pública de Belo Horizonte agora contam com passe livre total no transporte público para ir à escola. A gratuidade é válida para alunos do Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) que residem a, no mínimo, 1 km da instituição de ensino que frequentam.

Vale-Transporte Saúde O Vale-Transporte Saúde facilita o deslocamento de pacientes, especialmente os oncológicos, que precisam realizar consultas e procedimentos médicos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Passe livre nos ônibus que circulam em vilas e favelas. 


Informações: Prefeitura de Belo Horizonte

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Governo de Minas lança plano para integrar transporte público na Grande BH

domingo, 17 de dezembro de 2023

O governo de Minas lançou nessa quarta-feira (13/12) o Plano de Mobilidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte (PlanMob – RMBH). Em linhas gerais, o objetivo é tornar os sistemas mais eficientes, inclusivos e sustentáveis, além de promover a integração do transporte coletivo na Grande BH com oferta de descontos aos usuários que precisam usar os serviços entre as cidades.

Hoje, na RMBH, o sistema de transporte metropolitano possui somente integração física com os sistemas municipais e física, operacional e tarifária (em parte das linhas) com o metrô. Não há integração institucional entre os entes responsáveis pelo transporte coletivo.

Com isso, o desequilíbrio é refletido pela tendência de queda da demanda do serviço de transporte coletivo na RMBH, verificada de 2014 até 2019. O problema ficou ainda mais acentuado após 2020 em função dos efeitos da pandemia por COVID-19. “Há forte indício de que a participação do modo coletivo foi reduzida a partir de 2012, quando já representava menos de 50% das viagens”, afirma o governo no texto do PlanMob.

Vale dizer que a perda de passageiros vem acontecendo nos quatro sistemas de maior demanda na RMBH: trilhos, ônibus metropolitano e ônibus municipais de Belo Horizonte e Contagem. Nesse contexto, a dificuldade em manter receitas tarifárias capazes de cobrir os custos operacionais leva a pedidos de reequilíbrio econômico-financeiro, por parte de operadores, ao poder público.

“Quanto maior o nível dos descontos aplicados nas viagens integradas, mais significativo será o potencial de atração de demanda para os sistemas de transporte público coletivo, tendo em vista a considerável sensibilidade da demanda em relação aos preços, em parte explicada pela realidade socioeconômica dos usuários”, diz outro ponto do documento. A expetativa é gerar redução tarifária média de 2,4%.

Durante o lançamento do PlanMob, o secretário adjunto da Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra), Pedro Calixto, pontuou que a Grande BH transcende os limites de cada município. “Então, para termos uma solução de mobilidade, é impossível que cada cidade pense de forma isolada. Agora, precisamos avançar para além do plano”, disse.

Veja algumas das principais propostas do PlanMob:
- Priorizar políticas públicas que contribuam para a segurança, seguridade e equidade no acesso aos serviços de transporte, com especial atenção para pessoas em situação de vulnerabilidade;

- Buscar fontes de financiamento e formas de remuneração do transporte coletivo que garanta a sua oferta como direito social, em especial nas áreas e horários de maior vulnerabilidade;

- Elaborar estudos para rever o modelo tarifário da tarifa pública e a implementação de subsídios, com base em critérios sociais e do uso do solo;

- Articular com os municípios para a adoção de pedágios urbanos e política de restrição de acesso em áreas críticas, com arrecadação de recursos para melhorar a qualidade do transporte coletivo;

- Adoção de novas tecnologias para monitoramentos dos serviços de transporte.

Informações: Estado de Minas

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Tarifa do transporte coletivo em Uberlândia é reajustada

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Quem usa o transporte público em Uberlândia terá que desembolsar mais R$ 0,25 centavos na passagem a partir de domingo (11). O anúncio do reajuste da tarifa foi feito na tarde desta quinta-feira (8), pelo secretário de Trânsito e Transportes, Alexandre Andrade.

O usuário do Sistema Integrado de Transporte (SIT) passará a pagar o valor de R$ 3,10. Um aumento de 8,77% em relação ao valor atual de R$ 2,85.

Para as pessoas que pagam duas passagens de ônibus por dia, considerando uma média de 22 dias úteis, o gasto total passa de R$ 126,94 para R$ 136,40 mensais. Sendo um valor de R$ 9,46 a mais no orçamento, o que em um ano representa R$ 113,52 a mais em comparação com a tarifa anterior. Já os estudantes, que somam 72 mil cartões ativos no município, vão pagar R$ 1,55. 

Segundo o secretário Alexandre Andrade, o reajuste foi inferior ao do salário mínimo e tem como base o contrato vigente com as concessionárias que prestam o serviço na cidade, que estabelece atualização anual dose valores. "Existe um contato de concessão e nele  existe a obrigatoriedade de reajuste anual da tarifa e isso está sendo feito de acordo com os critérios estabelecidos de maneira contratual.  Através da composição dos custos inerentes ao transporte público e ao próprio perfil de gratuidades e benefícios que foram ampliados no último ano nós chegamos a esse novo valor da tarifa", disse.

Alexandre Andrade acrescentou que existia a possibilidade de uma tarifa diferenciada para quem utiliza o cartão SIT, mas ela não foi oportunizada a população por mais que fosse um desejo da atual administração. "A oposição prejudicou a população nesse sentido durante votação no Legislativo, mas o prefeito vai continuar trabalhando para que em 2016 possamos ter a tarifa diferenciada garantindo o menor preço possível para a população”, disse.

Ainda de acordo com o secretário, o valor também foi definido seguindo a política de correção dos demais insumos que compõem os custos de serviço e ainda a negociação com as empresas, que permitiu uma correção menor em relação à proposta apresentada ao Município - já que segundo Alexandre, as empresas haviam solicitado uma tarifa de R$ 3,30. “Para conseguir chegar ao valor de R$ 3,10 nós mostramos a qualidade do nosso sistema de transporte e também foi colocado a necessidade de se garantir uma menor tarifa aos usuários”, salientou.

Alexandre Andrade também falou dos investimentos na área. "Nós estamos avançando no processo de renovação da frota, na colocação de novos pontos de ônibus, sobretudo nos Bairros Shopping Park, Residencial Integração, no Jardim Maanaim e no Cidade Verde" ressaltou.

O Sistema Integrado de Transporte (SIT) registra uma média de cinco milhões de passageiros transportados por mês.

Usuários reclamam
O aumento de R$ 0,25 já está dando o que falar. Apesar de o Município ter explicado que se trata de reajuste anual, há insatisfação diante de quem usa o transporte público.

De acordo com a consultora interna Daniela Dias Soares, o valor um pouco alto se comparado com o aumento do salário mínimo. “Esse ajuste de 8.77% é alto se levarmos em conta uma pessoa que ganha R$ 788. No fim das contas, o aumento irá fazer uma boa diferença”, disse.

A assistente administrativo Paula Novais concorda com Daniela Dias e acrescentou que o valor é absurdo para uma cidade como Uberlândia.

Já a consultora de vendas, Gabriela Borges Martins, disse que transporte público tinha que ser acessível à realidade da população. “Além de pagarmos horrores de impostos eles ainda querem cobrar um absurdo no transporte público, coisa que tinha era que ser praticamente de graça”, concluiu.

Informações: G1 Triângulo Mineiro

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Mobilidade urbana é colocada em prática em Uberlândia e cadeirantes ganham tempo e qualidade de vida

terça-feira, 14 de setembro de 2010


Um ano depois da implantação pioneira em nível nacional da frota do transporte público totalmente acessível para pessoas com deficiência, o conceito de mobilidade urbana em Uberlândia começou a ser colocado em prática pelos usuários cadeirantes do Sistema Integrado de Transporte (SIT) em qualquer ponto de ônibus nos quatro cantos da cidade.

“A frota é 100% adaptada e a nossa vida melhorou 100%”, afirmou a dona de casa Luciélia Pereira Gomes, mãe da estudante Bruna Thais Gomes de Brito, 15 anos, deficiente física desde um ano de idade.

A história da estudante exemplifica a melhora na qualidade de vida das pessoas com deficiência que hoje podem usufruir da acessibilidade irrestrita no transporte público uberlandense, iniciada em agosto de 2009.

“Muita coisa mudou de lá para cá. Agora tenho mais chances de sair e de um jeito mais rápido. No lugar onde eu moro, não eram todos os ônibus que tinham elevador”, afirmou a estudante, que reside no bairro Morumbi, região leste de Uberlândia.

O tempo de espera no ponto de ônibus diminuiu e as oportunidades aumentaram para a garota que teve uma doença genética nos ossos que a impediu de andar. O período em que ela ficaria esperando na cadeira de rodas por um dos poucos ônibus com elevador, agora a estudante utiliza dentro da piscina do Uberlândia Tênis Clube (UTC) para treinar natação.

A espera no ponto do ônibus para fazer o deslocamento de mais de 10 quilômetros entre a rua do Facão até o clube em que treina no Centro de Uberlândia foi reduzida com todos os ônibus da linha Morumbi/Terminal Central, providos de elevadores.

Segundo cálculos da Secretaria de Trânsito e Transportes (Settran), este tempo de espera com a frota 100% adaptada não passa de 15 minutos, em média, para pessoas com deficiência pegarem um ônibus. “Hoje espero uns 10 minutos pelo ônibus aqui no Morumbi. Antes levava quase meia hora”, disse a estudante.

Na piscina, o tempo também diminuiu nos 50 metros livre no estilo de nado crawl. Nadadora paraolímpica, Bruna Thais expandiu sua mobilidade além dos limites de Uberlândia e acaba de chegar de São Paulo com duas medalhas de ouro e uma de prata no peito na primeira competição paraolímpica disputada pela estudante.

Ela participou das Paraolimpíadas Escolares, entre os dias 6 e 11 de setembro, em São Paulo (SP). Bruna venceu as provas de 100 metros e 50 metros livre, estilo crawl, e ficou em segundo lugar nos 50 metros peito. “Nos 50 metros livre fiz tempo de 1 minuto e 13 segundos. Quando eu comecei a treinar, o meu tempo era 1 minuto e 25 segundos”, afirmou Bruna Thais.

Licitação previa 100% de acessibilidade

Em agosto de 2009, após concluir o processo de licitação para a concessão do serviço de transporte público para novas empresas, Uberlândia foi a primeira cidade brasileira a ter toda a frota de ônibus acessível para pessoas com deficiência. A cidade saiu na frente das demais e se adaptou com antecedência à obrigatoriedade contida no Decreto Federal 5.296, que prevê a implantação de 100% de ônibus acessíveis em todo o país no transporte coletivo urbano até 2014.

Hoje são 64 bairros integrados em Uberlândia e cinco distritos, além de vilarejos, como a Tenda dos Morenos e Olhos D`água, atendidos por 395 veículos do Sistema Integrado de Transportes distribuídos em 108 linhas de ônibus totalmente acessíveis para pessoas com deficiência.

“Quando fizemos a licitação, houve a oportunidade de resolvermos dois problemas: ônibus velhos e falta de acessibilidade. Quanto mais novos os veículos, maior pontuação teria a empresa e quanto mais ônibus acessíveis com elevador, mais pontos a empresa alcançaria na licitação. Assim, atingimos em agosto de 2009, os 100% de frota acessível”, afirmou o secretário de Trânsito e Transportes (Settran), Paulo Sérgio Ferreira. “A quantidade de reclamações dos usuários diminuiu consideravelmente”, afirmou o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Triângulo Mineiro (Sindett), José Luiz Rissato.

Veículos com piso baixo são prioridade do SIT

Depois de implantada a integralidade do transporte coletivo acessível, o objetivo é aumentar a oferta de ônibus com piso baixo no Sistema Integrado de Transportes (SIT). Este tipo de veículo torna desnecessária a utilização do elevador. “O problema é o preço. Ele custa praticamente o dobro do convencional. Um ônibus normal custa R$ 300 mil, o outro com piso baixo custa R$ 600 mil.” A meta é ampliar, gradativamente, a oferta deste tipo de veículo. “Hoje são dois no corredor de ônibus da (avenida) João Naves de Ávila. Nos próximos corredores que iremos implantar - serão mais quatro corredores-, vamos aumentar a oferta de ônibus com piso baixo”, afirmou o secretário.

Sistema ainda requer aprimoramentos

Deficiente físico, mestre em Engenharia Civil na área de transporte pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e presidente do Conselho Municipal da Pessoa Portadora de Deficiência (Compod), Gilmar Rabelo, afirma que a posição de Uberlândia é de vanguarda no que tange à acessibilidade, no entanto, ainda há melhorias para serem implantadas.

“Não podemos pensar só nos ônibus quando falamos em transporte público. Temos que pensar o transporte como um todo. As calçadas são um complemento e hoje há muita dificuldade para o deficiente andar por elas”, afirmou Rabelo.

Para os deficientes visuais e auditivos, também há limitações quanto às orientações sobre os itinerários e horários. “Falta essa adequação com uma programação audiovisual para os deficientes auditivos e visuais”, afirmou o especialista.

A assistente social da Aparu (Associação dos Paraplégicos de Uberlândia), Denise Resende Faria, disse que outro problema é a única vaga para a cadeira de rodas nos ônibus do SIT. “Tem gente que trabalha e, quando há dois ou mais deficientes no ponto, só um embarca. Muitos que fazem atividades aqui na Aparu e que também trabalham acabam chegando atrasados no serviço quando isso acontece”, disse.

“Este foi um aspecto que fez com que a Settran nos procurasse para solucionar. A intenção é fazer com que haja mais de um local para a cadeira de rodas em linhas com demandas elevadas”, afirmou o presidente do Compod, citando o campus da Educação Física da UFU, como um dos destinos mais procurados pelos cadeirantes.

Fonte: Correio de Uberlândia

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Em Uberlândia, Termina a paralisação dos trabalhadores do transporte público

quarta-feira, 27 de abril de 2011

O fim da greve parcial dos trabalhadores do transporte coletivo foi aprovado na noite desta terça-feira (26), em assembleia geral realizada pelo sindicato da categoria (Sindttrans). Os grevistas acataram a proposta feita pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), que, dentre outros itens, determina a criação de uma comissão para resolver problemas ligados à jornada de trabalho.
A comissão, formada por trabalhadores e agentes públicos, deverá acompanhar a readequação de escalas nas empresas de ônibus. Em até 30 dias, a jornada de trabalho deverá ser de sete horas, sem direito a hora extra, ou de dupla pegada, que se refere à carga horária de seis horas seguidas com intervalo de duas a três horas e direito a folga aos domingos e feriados.
O presidente da Sindttrans, Célio Moreira, afirmou que as empresas seguiam um padrão próximo ao estabelecido pela Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), permitindo a alguns até 12 horas de trabalho com apenas uma hora de intervalo. “Se, em 30 dias, não for acatada a proposta do Ministério Público, nós podemos parar novamente a qualquer momento”, disse.
Representantes do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Sindett) afirmaram que seguiram a jornada estabelecida por determinação judicial, podendo ser punidos com multa diária de até R$ 35 mil em caso de descumprimento. “As empresas vão seguir a decisão do Ministério Público e readequar os horários, desde que isto não interfira no estabelecido pela determinação judicial”, disse Miguel Soares, gerente da empresa de transporte São Miguel.
Os trabalhadores também tiveram reajuste salarial de 7,36% baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

70% da frota não circulou hoje

Cerca de 70% da frota de ônibus da empresa São Miguel, o que corresponde a 91 veículos, não circulou no início da manhã de hoje (26), segundo o Sindttrans. Já a São Miguel informou que apenas 30% dos 130 veículos ficaram parados. Os trabalhadores das empresas Sorriso de Minas, com 133 veículos, e Turilessa, com 131, não aderiram ao movimento.
Os trabalhadores reivindicavam reajuste salarial real de 15% mais 7,5% com base no INPC, aumento do valor do tíquete-alimentação de R$ 159 para R$ 264, melhoria da cesta básica e garantia das coberturas atuais dos planos de saúde e de odontologia, além da readequação da jornada de trabalho.
Pelos menos 11 bairros de Uberlândia tiveram o transporte coletivo prejudicado na manhã de hoje por causa da greve parcial. No Morumbi, zona leste, os pontos estavam cheios. A reportagem do CORREIO flagrou uma van com usuários do transporte coletivo que deixava o ponto na avenida Santos Reis.
A operadora de caixa Helena Melo de Souza chegou por volta de 5h50 e só conseguiu embarcar às 7h55 em um ônibus praticamente lotado. Por volta de 8h30, outro ônibus vazio passou pelo local, mas muitos passageiros preferiram não embarcar. Eles justificaram que podia não ter ônibus para trazê-los de volta para casa no fim do dia. No bairro Custódio Pereira, a paralisação causou indignação. “É injusto com quem depende deste meio de transporte”, disse a vendedora Fabiana Souza.

Empresa alega que dois ônibus foram apedrejados

De acordo com o gerente-geral da São Miguel, Miguel Soares, dois ônibus de transporte coletivo da empresa foram apedrejados na manhã de hoje por manifestantes do movimento grevista do transporte coletivo de Uberlândia. A ação seria uma represália aos funcionários que não aderiram à greve. Um dos veículos ficou com o para-brisa destruído. O outro teve uma janela lateral quebrada. Soares informou que os motoristas dos dois ônibus disseram que viram quando dois homens numa uma moto arremessaram pedras contra os veículos. “Eram pessoas ligadas ao movimento”, disse.

Fonte: Correio de Uberlândia




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Proposta de VLT em Uberlândia será apresentada em audiência pública

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

A Universidade Federal de Uberlândia (UFU) apresentará à sociedade a proposta de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na cidade. O evento acontece em audiência pública no dia 2 de dezembro, das 18h30 às 22h, no Center Convention. O estudo econômico para viabilizar o projeto ficou pronto nesta semana e deve ser divulgado nas vésperas da audiência.

O VLT é uma tecnologia de transporte coletivo sob trilhos movida a energia elétrica com capacidade de passageiros superior aos ônibus e com mais flexibilidade em relação os metrôs, pois compartilha as vias com os carros, motos e pedestres circulando pelas mesmas avenidas.

Pelas características, os VLTs tornaram-se mais que um simples meio de transporte. Eles têm sido utilizados para desenvolver a mobilidade urbana sustentável, repensar as cidades, revitalizar áreas urbanas degradadas e valorizar o patrimônio arquitetônico.

Segundo o técnico do projeto, o doutorando em geografia Edson Pistori, a realização de audiência pública é etapa final do estudo de viabilidade, sendo exigência legal para projetos dessa natureza prevista pelo Estatuto das Cidades e pela Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei Federal nº 12.587/2012). Com a conclusão do estudo, caberá a Prefeitura Municipal e a Câmara de Vereadores a decisão de implantar o empreendimento. A audiência é aberta ao público e os interessados em participar devem se inscrever pelo site.

Segundo Edson Pistori, a audiência é um momento onde as pessoas podem opinar se estão de acordo com o projeto, acrescentar algum dado e ajudar a definir sobre as estações e tempo de implementação do projeto. “Para participar do encontro, temos um limite de vagas de 500 pessoas devido ao espaço. Representantes da Prefeitura e Câmara participarão do evento. Já a Aciub, OAB e Ministério Público também foram convidados”, concluiu.

Estudo
Há dois anos, uma Comissão Interdisciplinar composta por professores e pesquisadores dos cursos de Geografia, Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica e Economia recebeu a incumbência de avaliar a viabilidade da implantação dessa modalidade de transporte em Uberlândia.
O estudo de viabilidade realizado pela UFU definiu duas linhas de circulação para o VLT. A Linha Lilás ligará o Bairro Fundinho, passando pelo Centro e indo até o Bairro Umuarama 2 com percurso de 6,92 quilômetros, 23 estações e capacidade para transportar 65.000 passageiros ao dia. Na Linha Lilás, os trens circularão ocupando uma faixa da Avenida Afonso Pena e outra faixa da Avenida Floriano Peixoto.

Já a Linha Verde, o VLT partirá do bairro Daniel Fonseca, iniciando na altura da Ponte do Val passando pelas margens do Rio Uberabinha, seguindo pelas Avenidas Rondon Pacheco e Anselmo Alves dos Santos com parada final no Aeroporto de Uberlândia.  Essa linha terá 17,5 quilômetros e 19 estações com previsão para atender uma demanda diária de 15.400 passageiros.
"Durante a audiência, os participantes poderão ajudar na definição de qual o melhor trecho a ser feito pela Linha Lilás. Temos três opções viáveis e podem ser votados", disse o técnico do projeto, o doutorando em geografia Edson Pistori.

Passo importante
Em matéria divulgada em setembro deste ano pelo G1, o arquiteto Francisco Nogueira disse acreditar que o VLT poderia ser um passo importante para desafogar o transporte público da cidade, principalmente nos horários de pico. “Nosso transporte é um caos, passar pelo trecho da Praça Tubal Vilela em horário de pico, por exemplo, é muito complicado”, opinou.

Ainda na opinião do uberlandense, o VLT poderia levar mudanças à rotina da população que talvez passaria a deixar mais os carros em casa para começar a usar um transporte público de qualidade.

A cidade compartilha de uma frota que gira em torno de 380 mil veículos e frota flutuante de 450 mil. Na opinião do analista de sistemas, Blayton Portela, 29 anos, trazer melhorias ao trânsito de Uberlândia sem dúvidas seria um dos principais benefícios do metrô de superfície considerando o aumento contínuo da frota de veículos.

Informações: G1 Triângulo Mineiro

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Prefeito de BH admite carências do transporte e trânsito

sábado, 30 de agosto de 2014

O prefeito Marcio Lacerda (PSB) falou na manhã desta sexta-feira no Seminário Diálogos Capitais Metrópoles Brasileiras Mobilidade – Modelo de Transporte Público para o Brasil – sobre as carências e necessidades de Belo Horizonte em infraestrutura para os próximos anos. Ele admitiu que a capital não acompanhou a demanda pelo transporte público, por isso amarga congestionamentos e baixa qualidade de vida. 

Segundo Lacerda, com 2,5 milhões de habitantes, BH precisa de um investimento de R$ 43 bilhões para infraestrutura, sendo 24 bilhões deste dinheiro para a mobilidade urbana. “É um recurso necessário para o desenvolvimento adequado do transporte urbano. BH tem hoje um serviço de transporte que não é de excelente qualidade, mas na comparação com outras capitais é um dos melhores do Brasil. Obviamente precisa de investimento e este é o desafio”, afirma. 

Para o prefeito, aliado ao investimento, outra tarefa desafiadora é o planejamento urbano integrado na região metropolitana, que tem hoje 6 milhões e habitantes. “BH tem uma governança metropolitana integrada que é boa, que segura a deterioração do espaço urbano. Mas, este planejamento metropolitano com cidades vizinhas é sempre necessário”, disse. 

Lacerda ainda disse que BH teve em 10 anos um desenvolvimento acelerado das frotas de automóveis nas ruas e por outro lado, a estrutura viária não teve grande expansão. Segundo ele, o transporte público não acompanhou a demanda e com isso a cidade registra congestionamentos e baixa qualidade de vida. 

No entanto, o prefeito disse que a administração municipal está atenta a todos esses quesitos e vem trabalhando desde 2009 com a Conferência Municipal de Política Urbana, que representou um avanço. Para ele, o evento ajudou a frear um pouco a verticalização desordenada e com a conferência deste ano – que está para ser votada na Câmara – será possível traçar melhor planejamento da mobilidade. 

PlanMob

De acordo com Lacerda, o Plano Diretor de Mobilidade Urbana (PlanMob) mostrou que de 2002 para 2012 o número de viagens em coletivos passou de 43,7% para 23,6%, enquanto o transporte individual passou de 28,4% para 34,8%. É claro que este segundo dado inclui bicicletas e motos, mas grande parte reflete o aumento da frota de automóveis. Outro dado do PlanMob é a baixa velocidade média no transporte coletivo, problema que para o prefeito, precisa ser estancado. 

O PlanMob prevê investimento para avanços até 2020. Os corredores de BRT Move devem chegar a 160 quilômetros na capital e o metrô a 60 quilômetros de extensão. O plano também prevê outros 100 vias com faixas exclusivas de ônibus no modelo que foi implantado na Avenida Dom Pedro II. 

Tarifa

O desejo da população de isenção de tarifas no transporte público vai ficar no sonho. O prefeito disse que não é possível a gratuidade para todas as pessoas, pois atualmente o benefício já representa de 5% a 20% do total de passagens. “O tesouro municipal não tem recurso para subsidiar em 100% o transporte público”, disse Lacerda. 

Evento

O seminário de hoje é um evento da série Diálogos Capitais Metrópoles Brasileiras, dessa vez com o assunto Mobilidade – Modelo de Transporte Público para o Brasil. Entre os palestrantes estão André Rodrigues de Oliveira, gerente de produtos para os Sistemas de Ônibus Urbanos da Scania Latin América; Luiz Carlos Mantovani Néspoli, superintendente da ANTP-Associação Nacional de Transportes Públicos; Ermínia Maricato, urbanista Faculdade de Arquitetura de Urbanismo da USP e ex-Secretária de Habitação e Desenvolvimento Urbano de São Paulo; Ramon Victor Cesar, Presidente da BHTrans e Guilherme Narciso de Lacerda, Diretor das Áreas de Infraestrutura Social, Meio Ambiente e Agropecuária e Inclusão Social do BNDES.

Por Luana Cruz e Valquiria Lopes
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