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Vitória ainda desconhece o custo da implantação do BRT

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

A reflexão que vai a seguir ampara-se numa outra, de uma fonte, um técnico, que preferiu o anonimato. Não por mero capricho o Ministério Público Especial de Contas (MPC) pediu a suspensão imediata da licitação para a contratação das obras do BRT, o arrojado projeto de mobilidade urbana da gestão Renato Casagrande orçado em R$ 1,5 bilhão. 
O sistema de vias exclusivas para ônibus foi apresentado à população em outubro de 2013. Mas de forma genérica - comprovada pelo pedido do MPC, que apontou a ausência de projeto básico e orçamento detalhado das obras. Como um projeto que pretende revolucionar os parâmetros de mobilidade da Grande Vitória não tem, sequer, projeto básico?
 
 
Esta é de certa forma a mãe de todas as controvérsias. Expliquemo-lo de outro modo. Em texto recente, dissemos que a dimensão humana de Vitória é mais importante que o BRT, pegando o exemplo do que sistema reservada (ou reserva) à Praça do Cauê e aos armazéns do Porto de Vitória.
Um segmento específico dos capixabas entende isso bem. Quando se soube o que implantação do BRT significaria para praça e porto, pronto, três debates públicos e as razões oficiais tomaram de lavada. O recuo foi inevitável.
Uma das reservas que se faz ao BRT à Damasceno é que o projeto transformaria Vitória em um corredor de passagem - tudo partindo da Reta do Aeroporto para seguir pelas avenidas Fernando Ferrari, Reta da Penha, César Hilal, Vitória, Curva do Saldanha e Princesa Isabel. Isso só em Vitória. 
Vitória concentra 50% do Produto Interno Bruto (PIB) da Região Metropolitana e 30% do PIB do Espírito Santo. Existe uma concentração natural de demanda, o que desemboca em um índice alto de circulação viária. Mas os percalços da nossa mobilidade não se concentram em Vitória: esse buraco é metropolitano.
Seria o BRT uma tecnologia adequada para uma cidade com as características físicas de Vitória?
São apenas 90 quilômetros quadrados e ruas estreitas, como a maioria das cidades mais antigas: Vitória apresenta largura exígua das caixas de rua e rede viária altamente interseccionada.
Ainda não está claro qual o grau de sacrifico a que a ilha será submetida em função de um problema metropolitano. Direto e reto: não está claro qual o nível de desfiguração que Vitória irá sofrer com a implantação do sistema. A BRT vai se adaptar à cidade ou a cidade é que vai se adaptar ao BRT? Sintomáticos, os casos Cauê e armazéns do porto são exemplos da segunda opção. O rabo já ia balançando o cachorro.
 
Eis a tremenda falta que faz um projeto básico. Divulgou-se quais intervenções viárias a Grande Vitória irá sofrer, entre pontes, mergulhões, viadutos e afins, mas a dimensão e corolários dessas intervenções - especialmente para a cidade de Vitória - permanece questão nebulosa. Mas se o sistema realmente qualificar o espaço urbano, ok.
Outra questão de ainda parcimoniosa exposição: uma projeção da quantidade necessária de desapropriações. Quantas e a que custo? Outra: como o sistema funcionará efetivamente e qual será sua relação com a rede de circulação (pessoas e veículos) da cidade? O BRT ainda não deveria ser uma verdade inapelável.

Informação: Seculodiario.com



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Grande Vitória: Corredor exclusivo de ônibus, da Serra a Vitória, já em 2012

domingo, 7 de novembro de 2010

A partir de 2012, quem anda de ônibus pela Grande Vitória vai ganhar uma faixa exclusiva, sem trânsito e sem perder tempo nos engarrafamentos. Pelo menos, essa é uma das promessas feitas pelo Estado com a implantação dos corredores exclusivos, chamados de BRT (Bus Rapid Transit).

O primeiro trajeto a ser implantado vai ligar as avenidas de grande circulação de Vitória e da Serra, além de integrar parte do sistema municipal de transporte da Capital com o da Região Metropolitana, o Transcol.

A previsão é que as obras na Avenida Talma Rodrigues, na Serra - que liga os terminais de Laranjeiras e Jacaraípe - fiquem prontas no ano que vem. "Será nossa ?maquete viva?, servindo como um modelo real de funcionamento do BRT", frisa a subsecretária estadual de Mobilidade Urbana, Luciene Becacici.

E, segundo ela, outras vias já estariam adaptadas: ruas onde as obras seriam rápidas e sem grande interferência no trânsito. "A ideia é que, em 2012, já teremos as avenidas Fernando Ferrari e a Reta da Penha, em Vitória, além da BR 101 e da Reta do Aeroporto, na Serra, incluídas nesse percurso de corredor exclusivo", cita a subsecretária.

As negociações entre Estado e municípios estão no começo. Não se sabe, por exemplo, o custo de implantação, nem o prazo das obras. Mas todas as vias terão que aumentar o canteiro central em locais que sejam classificados como pontos de embarque e desembarque, já que, no BRT, os veículos vão trafegar pela pista mais à esquerda, e os passageiros vão entrar e sair pelo centro da via.

"Serão beneficiados veículos que trafegam entre a Serra e Vila Velha e que tenham que passar pela Terceira Ponte. Provavelmente, ônibus de Vitória que passam por essas vias poderão ter os trajetos alterados ou interligados ao BRT, para que um sistema não prejudique o outro", explica Becacici.

Outro trecho que deve ser beneficiado em 2012 com corredor exclusivo é a Avenida Carlos Linbenberg, em Vila Velha, que já está em obras.

Esse é o total de ônibus que circulam hoje pela cidade de Vitória; e todos pertencem ao sistema municipal de transporte. Ao todo,
são 57 linhas.

Pesquisa para definir novas linhas em Vitória
A partir da próxima segunda-feira será realizada uma pesquisa nos ônibus que passam por Vitória para saber, dos passageiros, qual o percurso feito por eles durante o dia: de onde saem e para onde vão. A intenção é descobrir se será necessário criar uma nova rede, ou seja, mudar o trajeto das atuais linhas para adequar o sistema ao BRT.

"O principal, mais que saber onde ficarão os corredores exclusivos, é saber por onde os passageiros se deslocam. É esse estudo que define como os ônibus vão circular, quais pontos serão mais demandados, se precisaremos de novas linhas ou de um número menor, até o preço da tarifa", cita a diretora-presidente da GVBus (sindicato das empresas do Transcol), Simone Chieppe.

A pesquisa, feita durante este mês, nas ruas, por 80 profissionais, vai resultar em um estudo que só será divulgado em março do ano que vem. Mas a previsão é mapear a realidade do sistema de hoje e de como ele deve ficar em 2012 e em 2020.

"Vamos saber velocidade média, tempo de viagem e outros detalhes que vão ser fundamentais na hora de descobrirmos como tudo vai funcionar. Por enquan to, nossa intenção é integrar os ônibus de Vitória ao serviço do Transcol, mas cada um com suas responsabilidades", explica Denise Cadete, diretora-geral da Ceturb-GV.

A Secretaria de Transporte e Infraestrutura (Setran) de Vitória também faz parte do projeto. "O estudo vai apontar o futuro do trânsito na cidade", disse Leo Carlos Cruz, secretário interino de transporte.

Vila Velha quer integrar nova rede de transportes

Vila Velha quer fazer parte da nova rede de transporte coletivo da Grande Vitória, pensada em integrar os serviços municipais ao metropolitano. O primeiro passo da cidade será a implantação do sistema de bilhetagem eletrônica (cartão em vez de vale transporte), a partir de 2011, nos 118 veículos da frota, responsável em atender as 56 linhas municipais. "Nossas viagens são circulares, passando por vários bairros, em grandes percursos. Isso diminui a necessidade de mais linhas", comenta o secretário de Transportes, Bruno Lorenzutti. A bilhetagem seria do mesmo padrão já usado no Transcol. Segundo ele, a prefeitura não tem intenção de perder linhas. "Queremos um estudo que apontem quais viagens serão de responsabilidade do que, hoje, é o Transcol, e quais seriam da cidade", frisa o secretário.

O que o estudo vai trazer


Bairros.O sistema unificado terá linhas troncais (que ligam cidades e terminais), alimentadoras (dos bairros aos terminais) e interbairros. Esse último modelo aproveitando as linhas já existentes do sistema municipal de Vitória e, com chance de criar mais eixos

Mudanças.
A pesquisa vai identificar a sobreposição de linhas (as que fazem a mesma viagem, ou são parecidas). Isso pode acarretar na redução no número de opções de ônibus; ou exigir novos trajetos, pouco ou nem explorados

Integração.Hoje, os trajetos longos em Vitória são feitos com apenas um ônibus. No BRT, talvez seja necessário que o passageiro pegue mais que um - terá que descer em um ponto e seguir viagem em outro veículo. Mas não será necessário pagar outra passagem

Promoção.Mais para o futuro, serão estudadas formas de aproveitar a bilhetagem eletrônica única entre os sistemas Transcol e municipal para fazer preços promocionais das passagens: poderão ser mais baratas fora do horário de pico, por exemplo, ou calculadas de acordo com o trajeto feito pelo passageiro (se ele descer antes do ponto de integração, sem trocar de ônibus, paga menos; o mesmo se a ligação for curta, entre bairros)

Mapeado.Ainda haverá a oportunidade de saber qual o melhor percurso a ser feito. Como haverá a opção de ir de ônibus interbairros, alimentador ou troncal, o passageiro poderá checar, no site do sistema de transporte, qual o melhor trajeto a seguir: em distância, velocidade e trânsito

Vias exclusivas.Os ônibus troncais, do Transcol, devem permanecer nas linhas principais da cidade. Já os municipais poderão ser realocados apenas para as vias de bairros, com alguns podendo passar pelas avenidas mais movimentadas.

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Grande Vitória terá 108 km de corredor exclusivo para ônibus

sexta-feira, 7 de maio de 2010


Na a manhã desta quinta-feira (06) um debate sobre as novas alternativas para o desenvolvimento da mobilidade urbana na Grande Vitória lançou a proposta do BRT Grande Vitória. Trata-se do projeto de corredores exclusivos para ônibus que será implantado nos municípios de Vitória, Serra, Vila Velha e Cariacica.
A implantação do projeto já se iniciou no municipio da Serra, nas obras que vão ligar os terminais de Jacaraípe e Laranjeiras, numa extensão de seis quilômetros. Ele será dividido em fases. O transporte coletivo corresponde a mais de 70% das viagens realizadas todos os dias. Por essa razão, de acordo com o secretario de Transportes e Obras Públicas, Neivaldo Bragato, o Governo do Estado já investiu mais de R$ 800 milhões em obras de mobilidade urbana, em parceria com os municipios.
O evento teve a palestra do arquiteto e urbanista Jaime Lerner, que é ex-prefeito de Curitiba, ex-governador do Paraná, responsavel pela impantação do Bus Rapid Transit (BRT) em Curitiba. Lerner falou sobre a importância do BRT, sua abrangência pelo mundo, e da experiência bem sucedida em Curitiba. "Quando começamos em Curitiba, em 1974, havia a dúvida: o sistema vai funcionar? Hoje o nosso BRT já tem 36 anos e está sendo implantado em 81 cidades do mundo. Naquela época, Curitiba tinha 700 mil habitantes e existia a ideia de que, quando chegássemos a um milhão, deveríamos implantar o metrô. Foi então que nasceu o BRT de Curitiba".
Mais que um corredor exclusivo para ônibus, o BRT é um sistema de elevada capacidade de transporte, operando com veículos modernos e prestando serviços de alta qualidade, com rapidez, pontualidade, conforto e eficiência operacional.
É um sistema "inteligente" que agrega a rapidez e a pontualidade dos metrôs à flexibilidade e economia dos sistemas de ônibus tradicionais. Com 52 quilômetros de extensão na Grande Vitória, o trecho prioritário percorrerá as vias onde há o maior volume de congestionamentos e por onde circulam as linhas troncais.
O corredor para ônibus traz além de melhor qualidade, mais segurança e redução do tempo de viagem para os passageiros, garantiu o secretário. "Para que isso aconteça, ônibus antigos sofrerão uma redução e esse novo poderá levar 270 pessoas e vai custar menos que os metrôs. Além disso, os passageiros vão pode usar o celular para saber o horário e onde está o ônibus que precisa. Tudo será melhor", afirma Bragato.
O secretario ainda diz que o projeto do BRT capixaba terá 108 quilômetro de corredor, que ligará o terminal de Laranjeiras, na Serra, passando por Vitória, o de Campo Grande, em Cariacica, e o de Vila Velha - este com rotas pela terceira ponte e avenida Carlos Lindenberg. Inicialmente, o BRT da Grande Vitória terá 40 quilômetros de extensão e fará o atual caminho dos ônibus articulados do Transcol.
Nesta nova estrutura, os ônibus usariam a faixa da esquerdo ao lado dos canteiros, alterando o local das portas e dos pontos de embarque e desembarque. "Esses ônibus novos terão portas dos dois lados facilitando o embarque e desembarque dos passageiros", disse.
Os ônibus serão controlados via satélites ajudando a identificar os pontos de crise. Como já acontece em Curitiba, o BRT da Grande Vitória terá combustível com parte de Biodiesel ou alguns ônibus da frota formando uma linha verde. "Além da questão do trânsito, é preciso cuidar do meio em que vivemos. Os carros são grandes poluidores de ar, então, é preciso reverter este quadro. E garanto, é possível melhorar a qualidade de vida em menos de três anos", disse o arquiteto e urbanista, Jaime Lerner.
O prefeito da Serra, Sérgio Vidigal, também presente no lançamento, falou da importância de evoluir a mobilidade urbana do Estado do Espírito Santo. "A questão de transporte era despercebidas, mas hoje é necessária essa prioridade. Nossa cidade sofre com o impacto da mobilidade urbana e é preciso cuidar para que isso não piore. A Serra, por exemplo, cresce 16% ao ano sua população. Isso é um exemplo significativo e se não nos prepararmos para o futuro, teremos problemas sérios".

Fonte: ES Hoje
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Na Grande Vitória, Projeto do BRT (Bus Rapid Transit), deve ser concluído em 18 meses após a licitação

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Os corredores exclusivos para ônibus, projeto de mobilidade defendido pelo governo estadual, vai passar pela Terceira Ponte. Só que ainda não está confirmada se haverá ou não a ampliação da via. Por enquanto, a única confirmação é de que uma pista a mais poderá ser construída, já servindo como passagem dos coletivos durante os horários de pico.

A mudança está definida dentro dos primeiros estudos feitos pelo Estado para a inclusão do novo sistema de mobilidade urbana, o BRT (sigla em inglês para Tráfego Rápido de Ônibus). "A Terceira Ponte está incluída na primeira etapa dos corredores exclusivos. É uma decisão do Estado para melhorar o trânsito de ônibus, no local", frisa a secretária estadual de Transporte e Obras Públicas em exercício, Luciene Becacici.

Segundo ela, há um estudo em andamento para confirmar se será possível ou não ampliar o número de pistas na Terceira Ponte, pelo menos uma a mais para cada sentido. Além disso, o canteiro central seria retirado e substituído por uma mediana central móvel (que poderia ser deslocada de acordo com o fluxo do tráfego).

"Mesmo se não for possível aumentar a largura da ponte, é possível retirar o canteiro central e deixar a mediana móvel. Assim, refazendo a largura das faixas, conseguimos ganhar mais uma, subindo de quatro para cinco pistas", frisa.

Serão duas pistas para cada sentido da via e a quinta para funcionar como um coringa. "Ela seria usada somente pelos ônibus e na direção que houvesse um maior movimento de carros", afirma Luciene Becacici. Ou seja: pela manhã em direção a Vitória e após as 17h no sentido oposto.

Segundo a secretária em exercício, essa alteração viária não está incluída nos mais de R$ 500 milhões que o Estado pediu de financiamento ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a execução da primeira etapa do BRT.

"Esse estudo é de competência da Rodosol. Todo o assunto será tratado fora do projeto do BRT", alertou a secretária, sem confirmar se as obras serão custeadas pelo Estado ou pela empresa concessionária.

Serão duas pistas para cada sentido da via e a quinta para funcionar como um coringa. "Ela seria usada somente pelos ônibus e na direção que houvesse um maior movimento de carros", afirma Luciene Becacici. Ou seja: pela manhã em direção a Vitória e após as 17h no sentido oposto.

Segundo a secretária em exercício, essa alteração viária não está incluída nos mais de R$ 500 milhões que o Estado pediu de financiamento ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a execução da primeira etapa do BRT.

"Esse estudo é de competência da Rodosol. Todo o assunto será tratado fora do projeto do BRT", alertou a secretária, sem confirmar se as obras serão custeadas pelo Estado ou pela empresa concessionária.

Por dentro do sistema
Primeira etapa do BRT


Serão 32 quilômetros de vias ampliadas e reformadas, da Serra até Cariacica e Vila Velha

Ponto de partida


Começa naReta do Aeroporto, na altura do Vitória Apart Hospital, e passa pelas avenidas Fernando Ferrari e Reta da Penha até chegar à Praça do Cauê, antes da Terceira Ponte

Separação


Dali, parte segue pela Terceira Ponte; e a outra, em direção ao Centro da Capital, pelas avenidas César Hilal e Vitória

Adaptação


Serão necessárias obras de reforma estrutural na Praça do Cauê para separar o trânsito de ônibus e carros. Os veículos menores, com exceção dos de moradores da região, passarão por passagem subterrânea, com acesso direto à ponte

Mais intervenção


Na Avenida Vitória, na Curva do Saldanha, uma nova obra estrutural será avaliada: possível túnel ou viaduto para melhorar circulação no local

Centro

A intenção é de que os ônibus passem pela Avenida Princesa Isabel, deixando as avenidas Jerônimo Monteiro e Beira-Mar para os demais veículos

Cariacica

A ligação de Vitória e Cariacica será feita exclusivamente pela Cinco Pontes ou Ponte Florentino Avidos (usada somente por ônibus). Assim, os coletivos terão acesso aos terminais
de São Torquato, em Vila Velha; e Jardim América, Cariacica

Vila Velha

A ligação de Cariacica a Vila Velha será pela via a ser construída sobre o Canal de Jardim América, que vai até a Avenida Carlos Lindenberg (foto), que já está em obras

Novas vias

Após passar pelo Terminal do Ibes, os veículos seguirão em direção ao Terminal de Vila Velha, via Canal Bigossi (ônibus do BRT deixam de passar pelo Centro e pela Glória)

Terceira Ponte


Ainda haverá ligação da Praça do Cauê com o Terminal de Vila Velha via 3ª Ponte, mesmo sem obra de expansão
Praça de pedágio será dividida entre cidades
Para que o sistema do BRT, por meio dos corredores exclusivos, chegue até a Terceira Ponte e passe sobre a via, serão necessárias algumas alterações no fluxo viário da Praça do Cauê, que antecede a Praça de Pedágio. Por sinal, parte das cabines terá que ser realocada para Vila Velha.

"Os corredores exclusivos sairão da Reta da Penha e vão direto para a Praça do Cauê. Dali, parte segue para Vila Velha, pela Terceira Ponte, e a outra vai em direção ao Centro da Capital, pelas avenidas César Hilal e Vitória", explica a secretária estadual de Transportes e Obras Públicas em exercício, Luciene Becacici.

Os carros que seguem para a ponte teriam que passar por baixo da Praça do Cauê. A superfície ficaria somente para os coletivos do BRT e demais veículos de moradores da região.

"Levando parte das cancelas para Vila Velha, deixando para fazer a cobrança do pedágio para quem sai de Vitória no município vizinho, o trânsito ficará mais tranquilo do lado da Capital", diz a secretária em exercício.

Informações: Gazeta Online


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Grande Vitória: Corredores para ônibus, reforma de terminais e melhorias na frota são projetos do Governo até 2016

quarta-feira, 16 de maio de 2012

O maior investimento já feito em mobilidade urbana na Região Metropolitana da Grande Vitória, com obras viárias, melhorias para o transporte coletivo, implantação do BRT e de novos modais de transportes. Este é o Programa de Mobilidade Metropolitana (PMM), lançado na manhã desta segunda-feira (14), pelo Governo do Espírito Santo, por meio da Secretaria de Estado dos Transportes e Obras Públicas (Setop).

Mais de 400 pessoas participaram da solenidade oficial, realizada pelo Governador Renato Casagrande,no Palácio Anchieta, em Vitória. O evento contou com as presenças do secretário estadual dos Transportes e Obras Públicas, Fábio Damasceno, do diretor de infraestrutura do BNDES, Guilherme Lacerda, autoridades, profissionais do setor de transporte e imprensa.

Durante o evento foi assinado contrato com o BNDES para financiamento da primeira etapa de construção do BRT, com recursos da ordem de R$ 530 milhões, que contarão também com mais R$ 242 milhões de contrapartida do Governo do Espírito Santo. O projeto desenvolvido pela Setop foi aprovado com louvor pelo BNDES.

Também foram autorizadas as contratações dos projetos de pavimentação da estrada de acesso ao Porto de Capuaba, em Vila Velha e da Avenida América, em Cariacica. Essas obras serão executadas pelo Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (DER), órgão vinculado à Setop.

"Esse não é um Programa de uma gestão, mas do Espírito Santo. Vivemos um momento importante para a mobilidade e estamos exercitando o pensar metropolitano, a visão global. Nós assinamos, nesta primeira fase do BRT, o maior contrato que o Estado já experimentou, o que demonstra a nossa atenção total ao setor, que interfere diretamente na qualidade de vida da população”, destacou Casagrande.

O Programa de Mobilidade Metropolitana compreende 51 ações, entre elas a pavimentação de179 km de vias, reformas de terminais do Transcol, implantação de melhorias na frota de ônibus atual e na comunicação com o usuário do sistema público de transporte coletivo. Estão previstas obras viárias, projetos e outras ações com entregas ainda este ano, até 2014, 2016 e após 2016.
“Sem dúvida, o Espírito Santo vai mudar de patamar na prestação de serviços na área de transporte coletivo, com a integração do BRT ao sistema atual e diversos outros modais. Planejando a mobilidade, nós damos uma condição diferente, de qualidade, para quem usa o transporte coletivo em nosso Estado”, afirmou o governador.

O secretário Fábio Damasceno explicou que o objetivo do PMM é promover a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, reorganizando os espaços urbanos, priorizando o transporte público coletivo e facilitando a mobilidade na Grande Vitória. “Não são obras isoladas. A região metropolitana é um grande eixo que precisa ser pensado como uma grande cidade, com 1,6 milhão de habitantes, levando em consideração o desafio viário de encontrar soluções entre morro e mar. O Programa foi planejado para gerar melhorias na mobilidade a médio e longo prazos, mas também compreende ações imediatas, principalmente no transporte coletivo”, disse.

Obras
Dentro do Programa, todos os municípios da Grande Vitória serão beneficiados. Cariacica é a cidade que possui a maior parte desses projetos, incluindo melhorias no Terminal de Campo Grande e Reforma e Ampliação do Terminal Itacibá. Junto com Viana, o município conta com quatro grandes obras. São elas: o Eixo Viana Norte, Corredor Sudeste, Corredor Leste Oeste e o Corredor José Sette, além do projeto de engenharia da 4ª ponte.

Vila Velha será beneficiada com obras como o Corredor Leste Oeste, Corredor Bigossi, Saída Sul, Av Perimetral, além da Alça da Terceira Ponte e o Terminal de Vila Velha em ampliação e modernização.

Já em Vitória, Capital do Espírito Santo, e no município da Serra, as avenidas Fernando Ferrari e João Palácios já estão em obras, recebendo alterações em suas estruturas, garantindo benefícios para a mobilidade da Grande Vitória. A implantação do sistema de transporte hidroviário também está prevista no programa.

BRT
Além das demais intervenções, o Programa de Mobilidade Metropolitana envolve a implantação do novo modelo de transporte público coletivo: o BRT.
Esse novo sistema de transporte inteligente conta com corredores exclusivos para ônibus, veículos de alta capacidade com tecnologia limpa, programação e controle de horários, estacionamentos e bicicletários, além de integração entre serviços e sistema de comunicação com os usuários.

“O sistema é integrado. Quem mora em Jacaraípe, por exemplo, pode ir de carro até o terminal, pegar o BRT, ir para o trabalho. E depois, na volta, pegar o carro no estacionamento do Terminal e ir para casa”, esclarece o secretário Fábio Damasceno.
 
Todas essas características proporcionarão, além do resgate das calçadas e espaços destinados aos pedestres, uma requalificação urbana da Grande Vitória.

Outro ponto do PMM é a multidamolidade, a integração entre todos os modais de transporte, de acordo com a hierarquia viária estabelecida pela Nova Lei Federal de Mobilidade Urbana, que prevê prioridade para o pedestre, transporte coletivo, bicicleta, outros modais, como o hidroviário e só então os veículos de passeio.

Fonte: Folha Vitória

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Primeira fase das obras do BRT da Grande Vitória custará mais de R$ 11 milhões

sexta-feira, 22 de março de 2013

A  Secretaria de Estado dos Transportes e Obras Públicas (Setop) divulgou, nesta sexta-feira (22), a abertura de concorrência do tipo “técnica e preço” para a contratação de empresa de consultoria para o gerenciamento, supervisão e apoio técnico à elaboração dos projeto para implantação do Bus Rapid Transit, o BRT, para a região metropolitana da Grande Vitória. Segundo ato publicado no Diário Oficial, a licitação será para regime de empreitada por preço unitário, no valor de R$ 11.770 milhões. 

O modelo dos corredores exclusivos para ônibus, o BRT, que será implantado na Grande Vitória, vem sendo apontado pela Setop como o modelo ideal para a região metropolitana por funcionar basicamente como um metrô, porém com custo mais baixo, menor tempo de implantação e com garantia de maior agilidade e segurança para o cidadão. 

Os ônibus deverão circular em faixas exclusivas, sendo retirados do  trânsito comum. Já os pedestres terão calçadas livres de pontos de ônibus, os chamados portais de embarque e desembarque construídos em corredores centrais. 

 “A faixa da direita já costuma ser usada mais pelos ônibus do que pelos outros carros. Com o BRT isso vai deixar de acontecer, melhorando o trânsito e simplificando as conversões à direita”, afirma o secretário, Fábio Damasceno. 

O BRT, ainda sem prazo estimado, comtemplará em sua primeira etapa 32 km de vias com faixas exclusivas para o tráfego dos coletivos da Grande Vitória e custará R$ 740 milhões, financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, investidos em infraestrutura (ruas, túneis, viadutos e terminais), em tecnologias e na operacionalidade do sistema.

O financiamento da obra pelo BNDES será pago pelo Estado nos próximos 15 anos a juros baixos.

A primeira etapa dos corredores exclusivos para ônibus vai interligar os terminais da Serra, a começar por Carapina, até os de Vila Velha e Cariacica. Além da Avenida Carlos Lindenberg, a via sobre o Canal Bigossi já estão em obra para implantação do BRT.

O projeto executivo que será elaborado contempla a ampliação em duas faixas do cruzamento entre a Avenida Nossa Senhora da Penha e a Rua Desembargador Santos Neves.

Impactos urbanos

Enquanto o Governo comemora a implantação do BRT na região metropolitana, algumas comunidades de Vitória não parecem muito satisfeitas, nem com o debate feito sobre o tema, nem com o resultado que o projeto poderá gerar na cidade. 

Entre os  líderes comunitários, o Centro de Vitória é apontado como uma das áreas que mais serão impactadas pelo barulho e à ocupação dos espaços públicos que já são reduzidos. 

Para a população,  o mais importante não foi discutido com tanta ênfase, que é a mobilidade dos pedestres. Já os ciclistas ressaltam que todas as soluções para acomodar os veículos automotores vêm sendo pensada, mas os pedestres e ciclistas  não estão sendo contemplados da mesma forma em relação à mobilidade. 

Classificado como um “mal necessário”, o BRT é visto, sobretudo, como algo ainda distante. A população cobra mais detalhamento sobre suas obras e instalação do sistema. 

Em 2011, o professor Vinícius Simões, presidente da Amacentro (Associação dos Moradores e Amigos do Centro de Vitória), também se mostrou preocupado com o tema. Na ocasião, ele afirmou que é favor da implantação do corredor exclusivo para ônibus ou BRT , no sentido de estabelecer critérios para melhorar o trânsito, mas espera que não seja mais uma promessa, assim como o VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos) ou metrô de superfície. 

Na mesma ocasião ele ressaltou não entender por que uma cidade como Vitória, geograficamente caracterizada como uma ilha, não possui um sistema de transporte público aquaviário, projeto que continua em discussão, mas que ainda não saiu do papel.

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Ônibus de Vitória unidos ao Transcol, os dois sistemas serão integrados, com a implantação do BRT

sábado, 9 de junho de 2012

Os ônibus da cidade de Vitória serão integrados aos do Sistema Transcol, depois da implantação do BRT (sigla em inglês para corredores exclusivos para ônibus). A forma de realização e a data de implantação não estão definidas, mas o modelo de transporte coletivo usado, hoje, na Capital, será mudado.

Por enquanto, há duas possibilidades. A primeira exclui o serviço municipal e reconstrói a ligação da cidade: linhas alimentadoras sairão dos bairros em direção a uma via que terá o corredor exclusivo para, nesse ponto, o passageiro pegar outro ônibus para seguir até o final do trajeto. Nesse caso, poderá ser usado um terceiro ônibus para conclusão da viagem.

A segunda opção considera o aproveitamento das linhas municipais existentes, mas proibindo a passagem delas pelas vias que tenham corredor exclusivo, evitando que haja concorrência entre os dois serviços (como acontece atualmente). Os ônibus do serviço municipal teriam que reduzir ou alterar o percurso, em função do BRT.


Mais viagensNos dois casos, está certo que o passageiro do serviço de Vitória, que hoje consegue atravessar toda a cidade usando apenas um ônibus, precisará usar dois e, talvez, três ou mais veículos para chegar ao destino.

"A forma de andar de ônibus vai mudar. Os veículos serão mais ágeis, cumprirão os horários, e haverá um intervalo pequeno entre eles. Mesmo precisando pegar mais ônibus, a viagem será mais rápida", defende o secretário estadual de Transporte e Obras Públicas, Fábio Damasceno.

Esse aumento de viagens será inevitável, já que a intenção é que os coletivos do município não andem nas mesmas vias dos do BRT. Nesse caso, eles deixariam de passar, logo na primeira etapa – prevista para ser concluída em 2016 –, pelas avenidas Fernando Ferrari, Reta da Penha e Vitória. E também em praticamente todas as vias principais do Centro.

Com a necessidade de o passageiro mudar de ônibus, o Estado estuda como vai cobrar a passagem. "Pode-se cobrar o mesmo valor para todos os percursos ou optar por preços diferentes, de acordo com o trajeto", diz o secretário de Trânsito e Transporte de Vitória, Domingos Sávio Gava.

O que muda?

Tarifa
O valor só será definido após o estudo de mobilidade e das análises de demanda por trajeto. A passagem poderá ter preço único ou ser ajustada de acordo com o percurso
Menos ônibus
Com a integração,  o número de veículos por linha reduz, com a intenção de otimizar as viagens. Como a velocidade será maior, e terá menos trânsito para os ônibus no BRT, será possível levar mais pessoas em menos tempo

GPS
A partir do segundo semestre deste ano, começa a funcionar o monitoramento dos veículos, via GPS, com localização e horários das viagens disponível na internet, via celular. Hoje, Vitória já tem esse serviço

Bicicleta
Os dois sistemas de transporte também serão integrados com as bicicletas. Haverá mais ciclovias, bicicletários públicos nos terminais e em estações de ônibus, e  inclusão do serviço de aluguel de bicicletas

Aquaviário
O projeto do BRT ainda prevê a reativação do transporte aquaviário e a  integração com  ônibus. A primeira linha a funcionar deve ligar a Prainha, em Vila Velha, à região da Praça do Papa, em Vitória

 Gestão do transporte será compartilhada
A Prefeitura Vitória e o governo do Estado não querem compartilhar somente o serviço de transporte coletivo. Ainda há interesse em integrar o modelo de gestão, com o município participando nas decisões do conselho responsável pelo serviço. "O município não abre mão de participar do processo", diz o secretário de Trânsito e Transporte, Domingos Sávio Gava.
A previsão do governo do Estado é de que a gestão do sistema, no futuro, após a inclusão do BRT (somatório dos corredores exclusivos dos ônibus com alta tecnologia empregada a favor do serviço), seja coordenada pela Ceturb-GV, com as prefeituras envolvidas fazendo parte do conselho metropolitano deliberativo.
"É lógico que o Estado terá uma responsabilidade maior sobre o serviço prestado, assim como o poder de decisão. Mas é fundamental a presença dos representantes das prefeituras para atender às necessidades dos municípios e ajudar numa melhor gestão do transporte coletivo", avalia o secretário de Vitória.


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Ceturb-GV e GVBus apresentam ônibus para Corredores Exclusivos

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Nesta segunda-feira (11), a Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb-GV) e as empresas do Sistema Transcol colocam em operação oito ônibus que chegaram de fábrica com as adaptações necessárias para trafegarem nos corredores exclusivos para o transporte coletivo, ou BRT, projeto que está sendo implantado pelo Governo, por meio da Secretaria de Estado dos Transportes e Obras Públicas (Setop).
Os novos veículos, seis convencionais e dois articulados, esses últimos popularmente conhecidos como minhocões, foram apresentados na tarde desta sexta-feira (08), pela diretora-presidente da Ceturb-GV, Denise Cadete, e pela presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus), Simone Chieppe Moura, em entrevista coletiva que contou com a participação da subsecretária de Mobilidade Urbana da Setop, Luciene Becacici.

Segundo Luciene Becacici, a chegada dos novos ônibus foi um avanço no projeto BRT Grande Vitória. O BRT Grande Vitória avança mais a cada dia. Já estamos com obras, na Serra e em Vila Velha, que contemplam espaço para a via exclusiva. A aquisição destes ônibus, com portas também do lado esquerdo, é mais um passo em direção à implantação do sistema e mostra que governo e empresas estão, cada vez mais, estreitando a parceria que já existe.
O diferencial desses primeiros ônibus é o fato de possuírem portas instaladas ao lado esquerdo da carroceria. Isso porque as faixas segregadas para os coletivos ficarão à esquerda das pistas de rolamento e as estações de embarque, localizadas ao longo dos canteiros centrais das vias.
A diretora presidente da Ceturb-GV, Denise Cadete, explicou que o pagamento de tarifa será efetuado fora dos veículos, na estações, possibilitando aos usuários embarcarem sem subir degraus, uma vez que as portas à esquerda se abrirão na altura do corredor interno dos ônibus, que ficará no mesmo nível do piso das estações. A definição desse modelo agiliza a operação e oferece mais conforto, principalmente a cadeirantes e demais pessoas com mobilidade reduzida, completou Denise.
Até a inauguração dos primeiros corredores, os ônibus circularão com as portas à esquerda vedadas e com assentos instalados no espaço em frente, que não precisará ser utilizado para circulação de pessoas em um primeiro momento e será aproveitado para possibilitar viagens de mais passageiros sentados.
Os ônibus passarão a abrir as portas à esquerda quando trafegarem pelos corredores exclusivos, mas quando passarem por trechos sem faixas especiais, serão utilizadas as portas à direita, com embarque pela dianteira, pagamento de tarifa e passagem pela roleta, e desembarque pelas portas do meio e traseira.

Dimensões dos ônibus basearão projetos das estações de embarque
Seis veículos convencionais da empresa Metropolitana, com capacidade para transportar, em média, 80 passageiros cada, possuem duas portas à esquerda e três à direita. Dois ônibus articulados da operadora Unimar, que transportam, em média 140 usuários, têm seis portas, três de cada lado.
Para definir as dimensões e as distâncias entre as portas, técnicos da Ceturb-GV, do GVBus e das empresas operadoras do Sistema Transcol se reuniram em Vitória com projetistas de encarroçadoras de ônibus de todo o Brasil. O objetivo foi buscar as melhores soluções para a fabricação dos veículos, de acordo com as indicações da Setop sobre como deverá ser o BRT na Grande Vitória faixas à esquerda, com estações de embarque nos canteiros centrais, pagamento de tarifa fora do veículo e embarque no nível do corredor do ônibus.
A partir das definições das larguras das portas, distâncias entre elas e altura do chão ao piso do ônibus é que serão iniciados os projetos detalhados das estações de embarque.

Sobre o BRT
Hoje, o mundo desenvolvido prioriza o transporte coletivo urbano que, a exemplo da Grande Vitória (que inclui, neste caso, as cidades de Vitória, Vila Velha, Serra e Cariacica), é responsável por 70% das viagens realizadas todos os dias.
Por isso, dando continuidade ao Programa Estadual de Mobilidade Urbana, no qual já foram investidos mais de R$ 800 milhões, o Governo do Estado, em parceria com as prefeituras municipais, se propõe a realizar uma ampla modernização no transporte coletivo urbano, implantando na região metropolitana, o sistema mundialmente conhecido como BRT.
Mais que um corredor exclusivo para ônibus, o BRT é um sistema de elevada capacidade de transporte, operando com veículos modernos e prestando serviços de alta qualidade, com rapidez, pontualidade, conforto e eficiência operacional.
É um sistema inteligente que agrega a rapidez e a pontualidade dos metrôs à flexibilidade e economia dos sistemas de ônibus tradicionais. Com 52 quilômetros de extensão na Grande Vitória, o trecho prioritário percorrerá as vias onde há o maior volume de congestionamentos e por onde circulam as linhas troncais, que interligam os dez terminais urbanos (Jacaraípe, Laranjeiras, Carapina, Jardim América, Itacibá, Campo Grande, São Torquato, Ibes, Vila Velha e Itaparica).

Fonte: Governo do Espiríto Santo

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Na Grande Vitória, Projeto de corredor de ônibus (BRT) ficará pronto no final de 2013, diz governo

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

O projeto da primeira etapa do sistema Bus Transit Rapid (BRT), que vai criar corredores exclusivos para ônibus nas principais vias da Grande Vitória, tem estimativa para ficar pronto no final de 2013, segundo a secretária estadual dos Transportes e Obras Públicas em exercício, Luciene Becacici. O edital de licitação para a contratação do projeto foi publicado no Diário Oficial do dia 16 de fevereiro. O valor do projeto é de R$ 27 milhões.

Nos municípios de Vila Velha e Serra algumas obras viárias já estão sendo feitas nos moldes do BRT. "Em 18 meses após assinado o contrato estaremos prontos para licitar obras. Enquanto isso, já tem algumas obras acontecendo prevendo a vinda do BRT. Nas obras em que o estado é parceiro das prefeituras, já vem preparando as vias para a chegada do BRT. E também a Quarta Ponte, que já será contemplada com o BRT passando sobre ela", afirma a secretária em exercício.
A primeira etapa do sistema BRT Grande Vitória compreende um trecho de 32 quilômetros de extensão. "Essa primeira etapa contempla o trecho viário mais carregado, onde circula um maior volume de passageiros todos os dias. O trecho vai desde o Terminal de Carapina, na Serra, passando pelas avenidas Fernando Ferrari e Reta da Penha, em Vitória, seguindo para Vila Velha pela Cinco Pontes, interligando os terminais de São Torquato e Jardim América e passando pelo terminal do Ibes até chegar ao terminal de Vila Velha", explica Becacici.

Segundo a secretária em exercício, também está em estudo com a concessionária Rodosol que o trajeto passe pela Terceira Ponte, deixando uma faixa exclusiva para os ônibus, pelo menos nos horários de pico.

A proposta, segundo a Secretaria dos Transportes e Obras Públicas (Setop), é integrar a rede metropolitana com um conjunto único de linhas. "Isso engloba os sistemas municipais. Será uma única rede gerenciada de forma integrada. As linhas serão revistas", afirmou a secretária.

De acordo com os estudos preliminares, as estações serão conjugadas, no canteiro central das vias. Excepcionalmente na área da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), na Avenida Vitória, em Vitória, e na Avenida Carlos Lindenberg em Vila Velha, as estações serão alternadas.

Os ônibus serão articulados, com portas dos dois lados e com piso na altura das plataformas, para agilizar o embarque e desembarque dos passageiros. Segundo Luciene Becacici, o sistema vai contar com rastreamento por GPS e imagens de videomonitoramento. Nos ônibus, nos terminais e nas estações, a comunicação com os usuários será feita por painéis eletrônicos apresentando os horários de chegada dos veículos de cada linha. "Os usuários contarão também com informações pela internet e pelo celular", afirmou a secretária.
 
Fonte: G1 ES


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Corredor exclusivo de ônibus da Grande Vitória terá 43 estações

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Quarenta e três estações farão a ligação do corredor exclusivo de ônibus, o chamado BRT, que passará pelos municípios de Serra, Vitória, Cariacica e Vila Velha, todos na região Metropolitana. Elas serão distribuídas ao longo de 35 km e por essa via circularão coletivos do novo sistema. Entre um ponto e outro, haverá uma distância de aproximadamente 600 metros. As obras, previstas para começarem no início de 2014, devem terminal até o final de 2016, segundo o governo.

Conforme projeto apresentado pela Secretaria Estadual de Transportes e Obras Públicas (Setop), as estações serão locais semelhantes às áreas de metrôs, onde os usuários poderão consultar informações sobre as linhas de ônibus e sobre o tempo que cada um leva para chegar ao seu destino.


Aqueles que usarem o sistema pagarão uma passagem que permitirá circular por todo o sistema, o que também inclui as linhas do Transcol e as alimentadoras do município. O corredor exclusivo passará pelas vias mais congestionadas, onde há o maior número de viagens de ônibus por dia. O projeto também tem integração com o aquaviário.

Esses coletivos especiais para o BRT não vão entrar nos terminais Transcol. Para evitar congestionamentos, nas principais avenidas contempladas pelo sistema serão realizadas obras. Está prevista a implantação de quatro viadutos, três túneis, duas passarelas, uma ponte, um novo Terminal de Carapina e reformando demais terminais.

Audiência
Uma audiência pública discutiu a realização do projeto, que estabelece a implementação de faixas exclusivas para ônibus nas principais avenidas da Grande Vitória. O projeto executivo fica pronto até dezembro. "Consiste basicamente em trazer o ônibus para uma faixa exclusiva fora do trânsito. Isso estabelece priorização para o transporte coletivo", explicou o secretário Estadual de Transportes e Obras Públicas, Fábio Damasceno.

O BRT será integrado aos sistemas já existentes, como o Transcol e as linhas municipais, e também ao aquaviário. Com 35km de extensão, o investimento previsto é de R$ 800 milhões para preparar um caminho que começa em Carapina, na Serra, passa pela Reta da Penha, Praça do Cauê e Centro, em Vitória, avança em direção a Jardim América, em Cariacica, e completa o circuito em Vila Velha, atravessando Cobi e a Rodovia Darly Santos, e ainda cruzando a Terceira Ponte.

Mudanças
Uma das maiores obras previstas é a construção de um túnel na região da estátua do Índio Arariboia, na Curva do Saldanha, Centro de Vitória. O túnel chegará à Avenida Jerônimo Monteiro passando sob a Avenida Vitória (parte superior da Curva). Também haverá um viaduto ligando as avenidas Vitória e Getúlio Vargas, passando sobre a Faculdade de Música do Espírito Santo (Fames), também próxima à Curva do Saldanha.

Já na Avenida Jerônimo Monteiro passarão os veículos que vão em direção à Segunda Ponte e ônibus estão vetados de circular na via. Já os veículos que vêm da Segunda Ponte circularão pela Avenida Getúlio Vargas (na frente do Porto de Vitória).

Outra grande mudança acontece na Avenida Princesa Isabel. Sem distinção entre rua e calçada, a via será destinada apenas ao trânsito de coletivos, automóveis, motos e bicicletas.  "Com isso, a calçada fica liberada para os pedestres e é criado mais espaço urbano para a circulação das pessoas. Os ônibus ficarão na faixa da esquerda e as estações passam a ser no canteiro central", disse o secretário.

Na Vila Rubim, um viaduto que sai do Porto de Vitória cruzando a Avenida Elias Miguel vai liberar os ônibus do tráfego geral. “Em breve, iniciaremos a demolição de toda área onde era a (loja) Giacomin. Estamos em processo adiantado de desapropriação do local, hoje utilizado por usuários de crack”, explicou.

Lá também haverá uma rua para saída de caminhões do porto com acesso à Segunda, às Cinco e à Quarta pontes, esta última com entrega prevista em 2018. O BRT, inclusive, passará por dentro dos armazéns do Porto de Vitória, já revitalizados.

Por Juliana Borges
Informações: G1 ES
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Grande Vitória: Corredores exclusivos para ônibus vão exigir mais 20 obras

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Vinte obras vão ajudar na implantação e no funcionamento dos corredores exclusivos e do novo modelo de serviço de transporte público coletivo da Grande Vitória. Nessa lista de intervenções não estão incluídas as obras necessárias para implantar os 52 quilômetros iniciais do sistema. Desses, 24 quilômetros já estão orçados em R$ 663 milhões, e há duas obras em andamento.

Sete dos projetos (os primeiros no quadro abaixo) são obras necessárias para o funcionamento ideal do sistema. As demais ajudariam no tráfego dos ônibus e dos veículos em geral. "São projetos que contribuem no trânsito durante a implantação do Transporte Rápido Metropolitano (Tram) e depois dela", aponta a subsecretária estadual de Mobilidade Urbana, Luciene Becacici.

Hoje, a ligação entre os terminais de Jacaraípe e Laranjeiras, na Serra, e parte da Avenida Carlos Lindenberg estão em obras - incluídos nos 24 quilômetros iniciais que ainda somam as avenidas Fernando Ferrari e Reta da Penha, além da Reta do Aeroporto e da BR 101.

"As obras vão interferir no trânsito. Estamos preocupados com isso, tanto que as estações virão pré-moldadas, e as baias serão de concreto (com maior durabilidade)", diz Becacici.

Ela acredita que os 24 quilômetros iniciais - com R$ 530 milhões de financiamento sendo avaliados para empréstimo do BNDES - seriam executados até o final de 2014. "Os corredores exclusivos são obras para muitos anos", frisou a subsecretária.
 
As intervenções previstas

1)
Dois viadutos na BR 101, junto a acessos da ArcelorMittal Tubarão, na Serra

2)
Uso de área do Porto de Vitória como estação de ônibus ou construção de "mergulhão" entre as av. Gov. Bley e República

3) Corredor exclusivo ao longo do Canal do Rio Marinho, entre S. Torquato e a Av. Carlos Lindenberg, em Vila Velha

4) Divisão de tráfego da Lindenberg com Av. Ana Maria M. Stefanon, em Cobilândia

5) Prolongamento das ruas Felipe Camarão e São Marcos até a Lindenberg, na Glória

6) Interligação da Lindenberg com o Corredor Canal Bigossi, por meio da R. Joaquim Nabuco

7) "Mergulhão" entre a Rua Apóstolos (acesso ao T. Campo Grande) e a BR 262, em Cariacica

8) "Mergulhão" sob a 101, na altura do Vitória Apart Hospital

9) Viaduto entre a Av. Fernando Ferrari e Adalberto Simão Nader, em Vitória

10) Divisão de tráfego entre a Av. Maruípe e ruas próximas (na altura da Rádio Espírito Santo)

11) Inclusão de uma faixa em cada sentido da Av. Leitão da Silva, em Vitória

12) Nova ligação entre a Rua Misael P. Silva e a Av. Vitória, pelo terreno da Escola Paes Barreto

13) Túnel na Ilha de Monte Belo, dando continuidade à Av. César Hilal até a Av. Vitória

14) Solução para a 2ª Ponte

15) Complexo viário em São Torquato, incluindo nova estação ferroviária

16) Vias, viadutos e ponte na interseção da Lindenberg com o elevado de acesso à 2ª Ponte

17) Interseção entre a 262 e o Trevo de Alto Lage, em Cariacica

18) Viaduto entre Av. Alice Coutinho (futuro corredor Sudeste Cariacica) e Campo Grande

19) Novo acesso à Av. Expedito Garcia, na altura do Posto Valentim

20) Divisão de tráfego no acesso ao T. Campo Grande

Reta da Penha vai ganhar miniterminal
Os corredores exclusivos não vão mudar apenas os ônibus - que passam a ter as portas de acesso do lado esquerdo - ou os pontos de embarque e desembarque, que serão feitos pelo meio das vias. Algumas avenidas e ruas vão ganhar miniterminais, construídos ao lado de estações de maior movimento de passageiros.

Um deles será construído na Reta da Penha. O terreno da Rádio Espírito Santo - que chegou a ser cogitado como futura sede do Fórum de Vitória - seria usada para o embarque e desembarque de passageiros, com integração à Estação do BRT, que ficaria na avenida, bem em frente.

Além dessa alteração, alguns terminais deixariam de receber as linhas troncais, que cruzam as cidades e que contarão com os principais ônibus do corredor exclusivo. Os veículos parariam em estações que serão construídas em frente a esses terminais, e o passageiro teria um tempo para sair do terminal e ir à estação para pegar outro ônibus, sem pagar outra passagem.

Outra mudança virá na altura da Estação Pedro Nolasco, em Cariacica. A intenção é mudá-la de local e usar o espaço para alterações viárias.


Estações especiais de passageiros

Em terminais.Alguns terminais não receberão ônibus de corredores exclusivos. Na frente deles, haverá estações. Isso ocorrerá em: Laranjeiras e Carapina, na Serra; São Torquato e Ibes, em Vila Velha; e Jardim América, em Cariacica

Novas integrações.
Alguns pontos da cidade vão receber miniterminais ao lado de estações de maior porte. Isso acontecerá nas estações em Vila Nova de Colares e no cruzamento da BR 101 com Eudes Scheres, na Serra; no terreno da Rádio Espírito Santo (Reta da Penha), em Jucutuquara e na Ilha do Príncipe, em Vitória; na Rua Leopoldina, em Jardim América, Cariacica; e na altura de Cobilândia e Alecrim, na Avenida Carlos Lindenberg,
em Vila Velha

Pontos.
Outras estações funcionarão como pontos de ônibus, no meio da via


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Novo sistema de transporte público BRT diminuirá 40% do tempo de viagem na Grande Vitória

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Que cidadão nunca desejou um serviço de transporte público de alta qualidade, eficiente, ágil, confortável e com custo atrativo? Este é o conceito do novo sistema de transporte BRT (Bus Rapid Transit - Transporte Rápido por Ônibus), que tem o objetivo de atrair os usuários de automóveis e melhorar toda mobilidade urbana. O sistema reduz 40% o tempo de viagem quando comparado ao ônibus convencional, além de reduzir a poluição do ar em 35% e os acidentes em 54%.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nos últimos dez anos, a Grande Vitória recebeu 225.492 habitantes. Para suprir a demanda, a quantidade de transportes também aumentou, os automóveis cresceram 500%, enquanto a frota de ônibus aumentou somente 70%.

Para o presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Espírito Santo (Crea-ES), Luis Fiorotti, as cidades que utilizam bicicletas e ônibus como principais meios de transporte, são exemplo em mobilidade urbana eficiente e sustentável.

"O trânsito da Grande Vitória está cada vez pior, precisamos que sejam feitos investimentos em transportes públicos competentes e em ciclovias. Desta forma, o cidadão poderá deixar o seu automóvel em casa e utilizar outros meios para se locomover. Isto diminuirá as emissões de gases poluentes, além de reduzir os gargalos existentes no trânsito", diz.

O secretário de Estado dos Transportes e Obras Públicas (Setop-ES), Fábio Ney Damasceno, revela que para que haja redução no número de automóveis nas ruas da Grande Vitória, é necessário que seja implantado um sistema rápido, eficiente, pontual e de alta qualidade. "Certamente desta forma, o usuário do automóvel irá se atrair".

No Espírito Santo, o sistema BRT está em fase de planejamento. Segundo previsões da Setop-ES, o novo sistema de transporte coletivo começa a ser implantado em 2012 e operado no início de 2014.

O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Espírito Santo (Sindicopes), José Carlos Chamon, diz que o segmento transporte demanda infraestrutura com potencial, necessária para direcionar o desenvolvimento urbano.

"Um transporte competitivo com o carro é aquele que consegue apresentar vantagens similares quanto ao tempo total de viagem, ao conforto, ao custo e à conveniência. Assim, projetar um sistema BRT para manejar a alta demanda de passageiros de maneira veloz é um dos pilares da construção de um serviço competitivo em relação aos carros. A capacidade e a velocidade são características do BRT que definem as feições que o coloca afastado dos serviços de ônibus convencionais", afirma.

O primeiro sistema BRT do mundo foi implantado na cidade de Curitiba, no Brasil. Além de ter sido testado e aprovado em países como Canadá, Colômbia, Chile, Espanha, Estados Unidos, México, Equador, Turquia e Venezuela.

O presidente do Espírito Santo Convention & Visitors Bureau, Maely Coelho, diz que receber bem o turista é o desafio de qualquer destino turístico. "Todo destino precisa estar preparado e equipado para oferecer boas opções de hospedagem, gastronomia, eventos e entretenimento. Mas, para que o turista aproveite todas as opções, é extremamente necessário que ele possa se locomover com facilidade dentro da cidade. O BRT é sucesso em muitas cidades e países, a implantação do sistema no Estado certamente trará bons resultados", afirma Maely Coelho.

Como funciona o sistema BRT

Corredores exclusivos para ônibus;
Veículos de alta capacidade, modernos e com tecnologias mais limpas;
Integração entre serviços;
Serviços alimentadores e interbairros municipais alimentando as linhas BRT nos terminais, portais ou estações;
Cobrança antecipada da tarifa (externa ao veículo);
Integração com outros modais em estações, terminais e portais;
Estacionamentos e bicicletários em locais estratégicos;
Programação e controle rigorosos da operação por meio do sistema inteligente;
Amplo sistema de sinalização e informação ao usuário.



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Corredores exclusivos podem baratear tarifa de ônibus na Grande Vitória

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A implantação do BRT (Bus Rapid Transit) como modelo de transporte coletivo na Grande Vitória pode resultar em redução de tarifas, mesmo com o uso de novos veículos e intervenções em ruas e avenidas, segundo entrevista do secretário estadual de Transportes, Fábio Damasceno, à Rádio CBN vitória, na manhã desta segunda-feira (12).

"Com os veículos de portas do lado esquerdo, nós já teríamos alguns ônibus para começar a funcionar o BRT. Mas vamos renovar a frota. Não tem relação a implantação BRT com o aumento de tarifa, muito pelo contrário. O BRT otimiza o transporte coletivo, e melhora a relação tarifária. Inclusive trabalhamos com redução do subsídio, que está hoje em R$ 70 milhões", frisou o secretário.

O alargamento das pistas da Terceira Ponte também está entre as propostas para otimizar o deslocamento da população na região metropilitana, reduzindo o gargalo no trânsito entre Vitória e Vila Velha. Um projetos de ampliação da via já está em andamento e outro em estudo, com implatação para médio prazo. Os recursos financeiros poderiam ser viabilizados por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para acelerar o cronograma de urbanização do Canal da Capixaba.

"O projeto de ampliação já mostrou-se viável para a Terceira Ponte, inclusive com alargamento de dois metros da pista de cada lado. Isso, possibilita operar até quatro faixas num sentido em horário de pico, e outras duas no contrário. Estamos levantando os custos, cronogramas e intervenções necessárias. Seria uma obra de dois anos de construção. Uma empresa alemã está desenvolvendo o projeto", revelou o secretário.

Mas Fábio Damasceno é enfático ao dizer que não basta alargar a ponte. Segundo ele é preciso pensar nos acessos, como a transferência do pedágio para Vila Velha, a urbanização dos canais Bigossi e da Carioca, em vila Velha, e túnel na Pracinha do Cauê, ligando diretamente a ponte e a Reta da Penha, em Vitória, por exemplo.

Aquaviário

O secretário estadual de Transportes também comentou o volta do transporte aquaviário na Baía de Vitória. "Um engenheiro naval foi contratado para elaborar o projeto da embarcação que vai circular no novo aquaviário na Baía de Vitória", disse. Damasceno informou que, inicialmente, a linha vai começar ligando a Prainha, em Vila Velha, à Enseada do Suá, em Vitória.



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