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Grande Vitória terá 108 km de corredor exclusivo para ônibus

sexta-feira, 7 de maio de 2010


Na a manhã desta quinta-feira (06) um debate sobre as novas alternativas para o desenvolvimento da mobilidade urbana na Grande Vitória lançou a proposta do BRT Grande Vitória. Trata-se do projeto de corredores exclusivos para ônibus que será implantado nos municípios de Vitória, Serra, Vila Velha e Cariacica.
A implantação do projeto já se iniciou no municipio da Serra, nas obras que vão ligar os terminais de Jacaraípe e Laranjeiras, numa extensão de seis quilômetros. Ele será dividido em fases. O transporte coletivo corresponde a mais de 70% das viagens realizadas todos os dias. Por essa razão, de acordo com o secretario de Transportes e Obras Públicas, Neivaldo Bragato, o Governo do Estado já investiu mais de R$ 800 milhões em obras de mobilidade urbana, em parceria com os municipios.
O evento teve a palestra do arquiteto e urbanista Jaime Lerner, que é ex-prefeito de Curitiba, ex-governador do Paraná, responsavel pela impantação do Bus Rapid Transit (BRT) em Curitiba. Lerner falou sobre a importância do BRT, sua abrangência pelo mundo, e da experiência bem sucedida em Curitiba. "Quando começamos em Curitiba, em 1974, havia a dúvida: o sistema vai funcionar? Hoje o nosso BRT já tem 36 anos e está sendo implantado em 81 cidades do mundo. Naquela época, Curitiba tinha 700 mil habitantes e existia a ideia de que, quando chegássemos a um milhão, deveríamos implantar o metrô. Foi então que nasceu o BRT de Curitiba".
Mais que um corredor exclusivo para ônibus, o BRT é um sistema de elevada capacidade de transporte, operando com veículos modernos e prestando serviços de alta qualidade, com rapidez, pontualidade, conforto e eficiência operacional.
É um sistema "inteligente" que agrega a rapidez e a pontualidade dos metrôs à flexibilidade e economia dos sistemas de ônibus tradicionais. Com 52 quilômetros de extensão na Grande Vitória, o trecho prioritário percorrerá as vias onde há o maior volume de congestionamentos e por onde circulam as linhas troncais.
O corredor para ônibus traz além de melhor qualidade, mais segurança e redução do tempo de viagem para os passageiros, garantiu o secretário. "Para que isso aconteça, ônibus antigos sofrerão uma redução e esse novo poderá levar 270 pessoas e vai custar menos que os metrôs. Além disso, os passageiros vão pode usar o celular para saber o horário e onde está o ônibus que precisa. Tudo será melhor", afirma Bragato.
O secretario ainda diz que o projeto do BRT capixaba terá 108 quilômetro de corredor, que ligará o terminal de Laranjeiras, na Serra, passando por Vitória, o de Campo Grande, em Cariacica, e o de Vila Velha - este com rotas pela terceira ponte e avenida Carlos Lindenberg. Inicialmente, o BRT da Grande Vitória terá 40 quilômetros de extensão e fará o atual caminho dos ônibus articulados do Transcol.
Nesta nova estrutura, os ônibus usariam a faixa da esquerdo ao lado dos canteiros, alterando o local das portas e dos pontos de embarque e desembarque. "Esses ônibus novos terão portas dos dois lados facilitando o embarque e desembarque dos passageiros", disse.
Os ônibus serão controlados via satélites ajudando a identificar os pontos de crise. Como já acontece em Curitiba, o BRT da Grande Vitória terá combustível com parte de Biodiesel ou alguns ônibus da frota formando uma linha verde. "Além da questão do trânsito, é preciso cuidar do meio em que vivemos. Os carros são grandes poluidores de ar, então, é preciso reverter este quadro. E garanto, é possível melhorar a qualidade de vida em menos de três anos", disse o arquiteto e urbanista, Jaime Lerner.
O prefeito da Serra, Sérgio Vidigal, também presente no lançamento, falou da importância de evoluir a mobilidade urbana do Estado do Espírito Santo. "A questão de transporte era despercebidas, mas hoje é necessária essa prioridade. Nossa cidade sofre com o impacto da mobilidade urbana e é preciso cuidar para que isso não piore. A Serra, por exemplo, cresce 16% ao ano sua população. Isso é um exemplo significativo e se não nos prepararmos para o futuro, teremos problemas sérios".

Fonte: ES Hoje
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Novo sistema de transporte público BRT diminuirá 40% do tempo de viagem na Grande Vitória

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Que cidadão nunca desejou um serviço de transporte público de alta qualidade, eficiente, ágil, confortável e com custo atrativo? Este é o conceito do novo sistema de transporte BRT (Bus Rapid Transit - Transporte Rápido por Ônibus), que tem o objetivo de atrair os usuários de automóveis e melhorar toda mobilidade urbana. O sistema reduz 40% o tempo de viagem quando comparado ao ônibus convencional, além de reduzir a poluição do ar em 35% e os acidentes em 54%.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nos últimos dez anos, a Grande Vitória recebeu 225.492 habitantes. Para suprir a demanda, a quantidade de transportes também aumentou, os automóveis cresceram 500%, enquanto a frota de ônibus aumentou somente 70%.

Para o presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Espírito Santo (Crea-ES), Luis Fiorotti, as cidades que utilizam bicicletas e ônibus como principais meios de transporte, são exemplo em mobilidade urbana eficiente e sustentável.

"O trânsito da Grande Vitória está cada vez pior, precisamos que sejam feitos investimentos em transportes públicos competentes e em ciclovias. Desta forma, o cidadão poderá deixar o seu automóvel em casa e utilizar outros meios para se locomover. Isto diminuirá as emissões de gases poluentes, além de reduzir os gargalos existentes no trânsito", diz.

O secretário de Estado dos Transportes e Obras Públicas (Setop-ES), Fábio Ney Damasceno, revela que para que haja redução no número de automóveis nas ruas da Grande Vitória, é necessário que seja implantado um sistema rápido, eficiente, pontual e de alta qualidade. "Certamente desta forma, o usuário do automóvel irá se atrair".

No Espírito Santo, o sistema BRT está em fase de planejamento. Segundo previsões da Setop-ES, o novo sistema de transporte coletivo começa a ser implantado em 2012 e operado no início de 2014.

O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Espírito Santo (Sindicopes), José Carlos Chamon, diz que o segmento transporte demanda infraestrutura com potencial, necessária para direcionar o desenvolvimento urbano.

"Um transporte competitivo com o carro é aquele que consegue apresentar vantagens similares quanto ao tempo total de viagem, ao conforto, ao custo e à conveniência. Assim, projetar um sistema BRT para manejar a alta demanda de passageiros de maneira veloz é um dos pilares da construção de um serviço competitivo em relação aos carros. A capacidade e a velocidade são características do BRT que definem as feições que o coloca afastado dos serviços de ônibus convencionais", afirma.

O primeiro sistema BRT do mundo foi implantado na cidade de Curitiba, no Brasil. Além de ter sido testado e aprovado em países como Canadá, Colômbia, Chile, Espanha, Estados Unidos, México, Equador, Turquia e Venezuela.

O presidente do Espírito Santo Convention & Visitors Bureau, Maely Coelho, diz que receber bem o turista é o desafio de qualquer destino turístico. "Todo destino precisa estar preparado e equipado para oferecer boas opções de hospedagem, gastronomia, eventos e entretenimento. Mas, para que o turista aproveite todas as opções, é extremamente necessário que ele possa se locomover com facilidade dentro da cidade. O BRT é sucesso em muitas cidades e países, a implantação do sistema no Estado certamente trará bons resultados", afirma Maely Coelho.

Como funciona o sistema BRT

Corredores exclusivos para ônibus;
Veículos de alta capacidade, modernos e com tecnologias mais limpas;
Integração entre serviços;
Serviços alimentadores e interbairros municipais alimentando as linhas BRT nos terminais, portais ou estações;
Cobrança antecipada da tarifa (externa ao veículo);
Integração com outros modais em estações, terminais e portais;
Estacionamentos e bicicletários em locais estratégicos;
Programação e controle rigorosos da operação por meio do sistema inteligente;
Amplo sistema de sinalização e informação ao usuário.



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Na Grande Vitória, Projeto de corredor de ônibus (BRT) ficará pronto no final de 2013, diz governo

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

O projeto da primeira etapa do sistema Bus Transit Rapid (BRT), que vai criar corredores exclusivos para ônibus nas principais vias da Grande Vitória, tem estimativa para ficar pronto no final de 2013, segundo a secretária estadual dos Transportes e Obras Públicas em exercício, Luciene Becacici. O edital de licitação para a contratação do projeto foi publicado no Diário Oficial do dia 16 de fevereiro. O valor do projeto é de R$ 27 milhões.

Nos municípios de Vila Velha e Serra algumas obras viárias já estão sendo feitas nos moldes do BRT. "Em 18 meses após assinado o contrato estaremos prontos para licitar obras. Enquanto isso, já tem algumas obras acontecendo prevendo a vinda do BRT. Nas obras em que o estado é parceiro das prefeituras, já vem preparando as vias para a chegada do BRT. E também a Quarta Ponte, que já será contemplada com o BRT passando sobre ela", afirma a secretária em exercício.
A primeira etapa do sistema BRT Grande Vitória compreende um trecho de 32 quilômetros de extensão. "Essa primeira etapa contempla o trecho viário mais carregado, onde circula um maior volume de passageiros todos os dias. O trecho vai desde o Terminal de Carapina, na Serra, passando pelas avenidas Fernando Ferrari e Reta da Penha, em Vitória, seguindo para Vila Velha pela Cinco Pontes, interligando os terminais de São Torquato e Jardim América e passando pelo terminal do Ibes até chegar ao terminal de Vila Velha", explica Becacici.

Segundo a secretária em exercício, também está em estudo com a concessionária Rodosol que o trajeto passe pela Terceira Ponte, deixando uma faixa exclusiva para os ônibus, pelo menos nos horários de pico.

A proposta, segundo a Secretaria dos Transportes e Obras Públicas (Setop), é integrar a rede metropolitana com um conjunto único de linhas. "Isso engloba os sistemas municipais. Será uma única rede gerenciada de forma integrada. As linhas serão revistas", afirmou a secretária.

De acordo com os estudos preliminares, as estações serão conjugadas, no canteiro central das vias. Excepcionalmente na área da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), na Avenida Vitória, em Vitória, e na Avenida Carlos Lindenberg em Vila Velha, as estações serão alternadas.

Os ônibus serão articulados, com portas dos dois lados e com piso na altura das plataformas, para agilizar o embarque e desembarque dos passageiros. Segundo Luciene Becacici, o sistema vai contar com rastreamento por GPS e imagens de videomonitoramento. Nos ônibus, nos terminais e nas estações, a comunicação com os usuários será feita por painéis eletrônicos apresentando os horários de chegada dos veículos de cada linha. "Os usuários contarão também com informações pela internet e pelo celular", afirmou a secretária.
 
Fonte: G1 ES


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Governo do ES usa dinheiro do BRT para subsidiar transporte público

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Em decreto publicado na edição do Diário Oficial da última quarta-feira (30), o governo Paulo Hartung mostra por que o projeto do BRT (vias exclusivas para ônibus) não é tão prioritário assim. O governador abriu crédito suplementar à Secretaria de Estado dos Transportes e Obras Públicas (Setop) no valor de R$ 1,5 milhão para subsídio ao transporte público. 

O recurso anulado é oriundo do projeto de implementação do sistema BRT na Grande Vitória. O problema não é subsidiar o transporte público, mecanismo que, por exemplo, até certo ponto, evita reajustes exorbitantes de tarifas. O problema está na fonte da anulação dos recursos: justamente um projeto que, embora questionável como modelo para a Grande Vitória, viria para redefinir o padrão de deslocamento na região.

Hartung parece disposto a preservar o modelo vigente de transporte pública na Grande Vitória, sustentado pelas viagens longas, cansativas e apinhadas dos ônibus do Sistema Transcol. Hartung relega um novo modelo para priorizar uma lógica já gasta de transporte coletivo.

Vale destacar que o decreto foi publicado no dia seguinte à coletiva de imprensa em que o governador Paulo Hartung repisou o discurso da “reestruturação” do BRT (vias exclusivas para ônibus). O governador fez questão de afugentar uma impressão geral de que o modal não consta entre as prioridades de sua gestão: garantiu que voltou a conversar, e foi bem acolhido, com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para refazer o projeto do BRT.

Mas ficou visível neste primeiro ano de governo que as obras rodoviaristas é que são prioridade da gestão Hartung: ampliação da Avenida Leitão da Silva (Vitória), a conclusão da Rodovia Leste-Oeste (entre Vila Velha e Cariacica), Viaduto entre as avenidas Fernando Ferrari e Adalberto Simão Nader (Vitória), Portal do Príncipe (Vitória), Túnel na região da Faesa, para ligar as avenidas Cesar Hilal e Vitória (Vitória), e Mergulhão na Avenida João Palácio (Serra), uma ligação entre a avenida e a BR-101. A velha requalificação de ruas e avenidas.

Informações: Século Diário

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Corredor exclusivo de ônibus da Grande Vitória terá 43 estações

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Quarenta e três estações farão a ligação do corredor exclusivo de ônibus, o chamado BRT, que passará pelos municípios de Serra, Vitória, Cariacica e Vila Velha, todos na região Metropolitana. Elas serão distribuídas ao longo de 35 km e por essa via circularão coletivos do novo sistema. Entre um ponto e outro, haverá uma distância de aproximadamente 600 metros. As obras, previstas para começarem no início de 2014, devem terminal até o final de 2016, segundo o governo.

Conforme projeto apresentado pela Secretaria Estadual de Transportes e Obras Públicas (Setop), as estações serão locais semelhantes às áreas de metrôs, onde os usuários poderão consultar informações sobre as linhas de ônibus e sobre o tempo que cada um leva para chegar ao seu destino.


Aqueles que usarem o sistema pagarão uma passagem que permitirá circular por todo o sistema, o que também inclui as linhas do Transcol e as alimentadoras do município. O corredor exclusivo passará pelas vias mais congestionadas, onde há o maior número de viagens de ônibus por dia. O projeto também tem integração com o aquaviário.

Esses coletivos especiais para o BRT não vão entrar nos terminais Transcol. Para evitar congestionamentos, nas principais avenidas contempladas pelo sistema serão realizadas obras. Está prevista a implantação de quatro viadutos, três túneis, duas passarelas, uma ponte, um novo Terminal de Carapina e reformando demais terminais.

Audiência
Uma audiência pública discutiu a realização do projeto, que estabelece a implementação de faixas exclusivas para ônibus nas principais avenidas da Grande Vitória. O projeto executivo fica pronto até dezembro. "Consiste basicamente em trazer o ônibus para uma faixa exclusiva fora do trânsito. Isso estabelece priorização para o transporte coletivo", explicou o secretário Estadual de Transportes e Obras Públicas, Fábio Damasceno.

O BRT será integrado aos sistemas já existentes, como o Transcol e as linhas municipais, e também ao aquaviário. Com 35km de extensão, o investimento previsto é de R$ 800 milhões para preparar um caminho que começa em Carapina, na Serra, passa pela Reta da Penha, Praça do Cauê e Centro, em Vitória, avança em direção a Jardim América, em Cariacica, e completa o circuito em Vila Velha, atravessando Cobi e a Rodovia Darly Santos, e ainda cruzando a Terceira Ponte.

Mudanças
Uma das maiores obras previstas é a construção de um túnel na região da estátua do Índio Arariboia, na Curva do Saldanha, Centro de Vitória. O túnel chegará à Avenida Jerônimo Monteiro passando sob a Avenida Vitória (parte superior da Curva). Também haverá um viaduto ligando as avenidas Vitória e Getúlio Vargas, passando sobre a Faculdade de Música do Espírito Santo (Fames), também próxima à Curva do Saldanha.

Já na Avenida Jerônimo Monteiro passarão os veículos que vão em direção à Segunda Ponte e ônibus estão vetados de circular na via. Já os veículos que vêm da Segunda Ponte circularão pela Avenida Getúlio Vargas (na frente do Porto de Vitória).

Outra grande mudança acontece na Avenida Princesa Isabel. Sem distinção entre rua e calçada, a via será destinada apenas ao trânsito de coletivos, automóveis, motos e bicicletas.  "Com isso, a calçada fica liberada para os pedestres e é criado mais espaço urbano para a circulação das pessoas. Os ônibus ficarão na faixa da esquerda e as estações passam a ser no canteiro central", disse o secretário.

Na Vila Rubim, um viaduto que sai do Porto de Vitória cruzando a Avenida Elias Miguel vai liberar os ônibus do tráfego geral. “Em breve, iniciaremos a demolição de toda área onde era a (loja) Giacomin. Estamos em processo adiantado de desapropriação do local, hoje utilizado por usuários de crack”, explicou.

Lá também haverá uma rua para saída de caminhões do porto com acesso à Segunda, às Cinco e à Quarta pontes, esta última com entrega prevista em 2018. O BRT, inclusive, passará por dentro dos armazéns do Porto de Vitória, já revitalizados.

Por Juliana Borges
Informações: G1 ES
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Suspensa licitação para obra do BRT na Grande Vitória

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

A escolha das empresas que vão construir o BRT, o corredor exclusivo de ônibus na Grande Vitória, foi suspensa. A decisão foi tomada nesta terça-feira (18), pelo Tribunal de Contas do Espírito Santo (TC-ES). O plenário e o conselheiro relator da decisão cautelar, Sérgio Aboudib, entenderam que os requisitos previstos no edital eram "desnecessários e arbitrários", e indicavam um "direcionamento da licitação". O secretário de Transportes, Fábio Damasceno, informou ao G1 que está providenciando as alterações necessárias para que o fato não atrase o cronograma de implantação do sistema viário.

O projeto dos corredores exclusivos de ônibus (BRT) surgiu, segundo o governo, para desafogar o trânsito na região Metropolitana de Vitória. Os coletivos passarão a operar com estações para embarque e desembarque de passageiros junto ao canteiro central. Ainda de acordo com o governo, a etapa inicial prevê a implantação de 35 quilômetros de BRT na Grande Vitória, com veículos equipados com ar refrigerado. A estimativa é de que as obras tenham início ainda em 2014.


O Ministério Público de Contas (MPEC) questionou a limitação do número máximo de duas empresas para participar da pré-qualificação do consócio. O valor estimado para a contratação é de R$ 742.278.572,19.

O serviço a ser contratado engloba uma grande variedade de tarefas, como execução de corredor exclusivo de ônibus, de pontes e/ou viadutos, de túnel rodoviário em rocha com seção, construção de passarelas, demolição de pavimento, dentre outras.

Setop
De acordo com o secretário Fábio Damasceno, o órgão já está providenciando as alterações necessárias, para que o fato não atrase o cronograma de implantação do BRT. A previsão é de que as obras tenham início ainda em 2014. "Pegamos o parecer e estamos analisando as recomendações, fazendo as ponderações pertinentes. Vamos fazer as devidas justificativas e alterações que forem viáveis dentro do processo. Já estamos em contato com o TCE-ES, para republicar o edital com as adequações. Não há um prazo para a republicação, mas isso será feito o mais breve possível, para não atrasar o processo de implantação do BRT", afirmou.

Informações: Mariana Perim
Do G1 ES
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Grande Vitória vai ser ligada por ciclovias, diz governo

quinta-feira, 8 de novembro de 2012


Uma rede de ciclovias será criada para interligar os municípios da Grande Vitória. O Plano Cicloviário Metropolitano ainda está em fase de elaboração pela Secretaria de Estado dos Transportes e Obras Públicas (Setop). A previsão do governo é de que o projeto fique pronto até dezembro de 2012 e que as novas obras sejam iniciadas já em 2013.

A rede será desenvolvida dentro do Programa de Mobilidade Metropolitana (PMM) e vai passar pelas vias beneficiadas pelo Transporte Rápido por Ônibus (BRT, sigla em inglês).

Segundo o governo do estado, o PMM atende aos municípios de Vitória, Vila Velha, Cariacica, Serra e Viana. Dentro do cronograma, a previsão é de concluir 20% das 51 obras e ações ainda neste ano. No final de 2014, 65% de todo o PMM estará concluído, e até 2016, serão 88% das obras e ações entregues.

Leia mais: BRT em Vitória ES

Dentro do PMM estão previstas construção de novas vias, de corredores para melhorar o tráfego da Região Metropolitana, além da adaptação de vias para o futuro transporte coletivo, o BRT, e de diversas melhorias para o atual sistema de transporte, como a instalação de câmeras e reformas nos dez terminais, mais a ampliação da capacidade de alguns deles, como o de Vila Velha, que está em obras e com previsão de ser concluído no ano que vem.

O PMM atende aos municípios de Vitória, Vila Velha, Cariacica, Serra e Viana. Dentro do cronograma, a previsão é de concluir 20% das 51 obras e ações ainda neste ano. No final de 2014, 65% de todo o PMM estará concluído, e até 2016, serão 88% das obras e ações entregues.

Entre algumas obras do PMM estão a Quarta Ponte, a implantação dos mais de 30 quilômetros de corredores inteligentes e exclusivos para ônibus (o BRT), duas obras de grande impacto, que estão com os projetos executivos contratados e o prazo de entrega estimado para o final de 2016, mais a alça da Terceira Ponte, o Corredor Bigossi e a Avenida Fernando Ferrari, vias que estão com algumas etapas concluídas, e que outras devem ser entregues ainda neste ano.

De acordo com o secretário de Estado dos Transportes e Obras Públicas, Fábio Damasceno, o plano completo, vai avaliar a importância da rede cicloviária em conjunto com os municípios, a ser desenvolvida nos próximos meses para favorecer o trânsito entre as cidades da Região Metropolitana por meio da bicicleta.

Informações: Governo do ES


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Mobilidade urbana muda perfil de Vitória e traz melhorias ao transporte coletivo

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

A Prefeitura de Vitória vai incorporar tarefas do Programa de Mobilidade Metropolitana (PMM) e mudar o perfil da capital. Lançado pelo governo do Estado, o programa abrange cinco municípios: Vitória, Vila Velha, Serra, Cariacica e Viana.

Ao todo, serão 51 ações, entre elas obras viárias, melhorias para o transporte coletivo, implantação do BRT (bus rapid transit) - os corredores exclusivos para ônibus - em 32 quilômetros, além de novos tipos de transportes. Estão previstas obras com entregas programadas para 2013 em diante, com projeção após 2016.

A apresentação do Programa de Mobilidade Metropolitana foi feita nesta terça-feira (19), na Prefeitura de Vitória, com a participação do prefeito Luciano Rezende e de parte do seu secretariado. Ele demonstrou total apoio às intervenções viárias detalhadas pelo secretário estadual de Transportes e Obras Públicas, Fábio Damasceno. O transporte coletivo terá prioridade, sendo uma das iniciativas à integração entre os sistemas municipal e estadual.

BRT

Os corredores exclusivos de ônibus serão implantados, inicialmente, nas áreas do Centro, avenidas Vitória, Serafim Derenzi e Reta da Penha. Os ônibus terão alta capacidade, ar-condicionado e vão garantir rapidez, segurança, pontualidade e conforto para os usuários do sistema.

Por meio de um sistema inteligente com um amplo sistema de comunicação a ser implantado no BRT, os moradores terão acesso a um programa de controle. Isso será semelhante ao que existe atualmente com o Ponto Vitória, onde o interessado acessa um link no site da Prefeitura e fica sabendo o horário da passagem do ônibus. Esse serviço já é considerado um dos melhores do País, com mais de 100 mil acessos registrados.

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Governo do Espírito Santo lança edital para contratar projetos do BRT

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Já está publicado o edital de licitação para contratação de projetos da primeira etapa do sistema BRT Grande Vitória. A publicação, feita pela Secretaria de Estado dos Transportes e Obras Públicas (Setop), encontra-se no Diário Oficial da última quinta-feira (16).
O edital contempla a contratação dos projetos executivos de engenharia para desenvolvimento de infraestrutura viária, tecnologia, nova rede de linhas, modelo de gestão e projetos arquitetônicos dos elementos que compõem o novo sistema metropolitano de transporte coletivo. A estimativa da Setop é de que os investimentos do Governo do Espírito Santo somem um total de de R$ 27 milhões.

A primeira etapa do sistema BRT Grande Vitória compreende um trecho de 32 quilômetros de extensão, que passará pelos trechos onde circulam as atuais linhas troncais do Transcol, responsáveis pelo transporte da maior parte dos passageiros que circulam pela região metropolitana diariamente e também pelos trechos viários com maior concentração de tráfego.

O cronograma de trabalho aponta que, após a contratação, serão necessários 18 meses para realizar o trabalho de elaboração dos projetos, sendo que durante esse período será possível desenvolver produtos parciais, que permitirão ao Governo do Espírito Santo realizar algumas obras importantes para a mobilidade urbana e para a efetiva implantação do BRT.

“Este é um projeto prioritário de Governo na área da mobilidade metropolitana, com o qual os ônibus passarão a operar em pistas exclusivas, livres dos congestionamentos viários, podendo assim oferecer ao cidadão, serviços de transportes rápidos, pontuais e confortáveis”, explica a secretária estadual dos Transportes e Obras Publicas em exercício, Luciene Becacici.

Mobilidade urbana - O BRT é uma evolução dos atuais corredores exclusivos de ônibus que existem no país. O seu funcionamento é totalmente integrado e agrega alta tecnologia. Ele é caracterizado por um sistema de elevada capacidade de transporte, rápido e funcional, operando com ônibus modernos articulados, com portas de ambos os lados e com piso na altura das plataformas, o que facilita e agiliza o embarque e o desembarque dos passageiros. Este sistema agrega a rapidez e a pontualidade dos metrôs com a flexibilidade e economia dos sistemas de ônibus tradicionais.

O BRT a ser implantado na Grande Vitória é um sistema completo tendo como um dos principais diferenciais o ITS (Intelligent Transportation System), que em português significa sistema de transporte inteligente. Com o ITS, o controle da operação do BRT será realizado por uma central de onde, usando tecnologias que emitem informações em tempo real, será possível interagir com os condutores e administrar possíveis demandas em tempo real.

Para isto o sistema contará com rastreamento por GPS e imagens de vídeo monitoramento.

Nos ônibus, nos terminais e nas estações a comunicação com os usuários será feita por painéis eletrônicos apresentando os horários de chegada dos veículos de cada linha, além de outras informações sobre o sistema. Os usuários contarão ainda com informações pela internet e pelo celular. O ITS também vai permitir a priorização dos semáforos, ou seja, os veículos que estiverem nos corredores exclusivos terão preferência, pois o sistema automaticamente irá acionar a abertura e fechamento dos sinais de trânsito.

Outros países também investem no sistema completo de corredores exclusivos para ônibus, como a China, os Estados Unidos, a Colômbia e a África do Sul. O transporte é uma alternativa que diminui os custos e aumenta a produtividade.

FOTO: Romero Mendonça/Secom-ES

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Em Campinas, População elogia conforto, segurança e acessibilidade nos BRT's

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Usuários do sistema de transporte coletivo urbano de Campinas aprovaram o conforto, a segurança e a acessibilidade dos novos ônibus fabricados com tecnologia BRT (Bus Rapid Transit - Transporte Rápido com Ônibus) e que começaram a circular na região do Campo Grande desde 1º de agosto.

Ao todo, 15 veículos adquiridos pela Itajaí Transportes Coletivos Ltda, iniciaram a operação nos horários de pico na linha 2.12 (Terminal Itajaí), percorrendo o itinerário entre o Campo Grande e o Centro.

Os investimentos da empresa foram da ordem de R$ 10 milhões e a expectativa é de continuar incrementando as linhas com este modelo a cada renovação da frota da Itajaí nos próximos meses.

Os novos veículos são articulados e circulam na Avenida John Boyd Dunlop, agregando novas tecnologias. Alguns veículos contam, por exemplo, acesso à internet por sistema wireless. “É uma opção importante para a população que aproveita o tempo de viagem para adiantar compromissos, obter informações e até se distrair”, disse Claudia Vilella, estudante universitária de Psicologia que aprovou a novidade.

Outra característica elogiada pela população foi a maior segurança nos embarques e desembarques. O motorista conta com uma tela ao lado do volante, por onde pode ver o embarque e desembarque de passageiros, afinal existem câmeras que captam o movimento dos passageiros nas portas de acesso ao ônibus. “Isto é importante para evitar acidentes, pois o motorista poderá ter um controle melhor da situação”, disse o mecânico Antonio Mendes Ribeiro.

Conjuntos óticos dianteiro e traseiro com LED’s também são um diferencial nos novos ônibus. “Isto permite maior segurança na condução dos ônibus no trânsito, pois as lanternas ficam mais visíveis”, comentou o motorista José dos Santos.

A acessibilidade é também outro item bastante comemorado entre os usuários. Um sistema de elevação para auxiliar o acesso dos cadeirantes permite uma mobilidade mais eficiente e segura na entrada e saída das pessoas com deficiência.

Além disso, um sistema de rebaixamento da suspensão permite um ajuste adequado dos degraus na altura da calçada ou do piso em que estão os passageiros com mobilidade reduzida. “É um luxo. Nunca tinha visto algo deste tipo. Resumiu a aposentada Jacira Lemos.

O conforto dentro do ônibus foi outra vantagem apontada pela população. Os ônibus possuem 21 metros e podem transportar até 145 passageiros. Possuem carroceria Marcopolo, montada sobre chassis Volvo. Os veículos são mais largos e altos; e, com uma configuração diferenciada das poltronas, têm maior área livre e facilitam a circulação dos passageiros. “Mesmo com o veículo cheio, é mais gostoso seguir viagem”, afirmou a doméstica Maria José dos Reis.

Estes ônibus articulados - de desenho futurista, inspirado nos modernos trens de alta velocidade - são semelhantes aos veículos que vão percorrer os corredores Ouro Verde e Campo Grande e atender a população nas estações que serão implantados a partir do ano que vem, com investimento de R$ 339 milhões – sendo R$ 295 milhões do Governo Federal e R$ 44 milhões do Município.


Créditos: Fotos: Zeca Filho

O secretário de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC) lembrou que a mudança e as plenas vantagens do sistema BRT só serão sentidas quando puderem circular em via segregada, de forma que haverá redução dos tempos de embarque e desembarque de passageiros, por ser composto de veículos com grande número de portas e de plataformas niveladas ao piso do ônibus.

Outra vantagem será o pagamento fora do veículo, as estações fechadas e seguras e os mapas de informação em tempo real.

O projeto

O BRT é um sistema rápido, flexível e de alto desempenho – parecido com o sistema de Metrô – e foi escolhido como padrão do transporte coletivo nas próximas décadas em Campinas e em pelo menos mais 13 cidades no País: Belo Horizonte (MG); Brasília (DF); Campo Grande (MS); Cascavel (PR); Curitiba (PR); Goiânia (GO); Maringá (PR); Salvador (BA); Porto Alegre (RS); Recife (PE); Rio de Janeiro (RJ); Uberlândia (MG) e Vitória (ES).

A Prefeitura, através da Secretaria de Transportes e da EMDEC, vai aplicar na cidade nos próximos três anos o Plano de Mobilidade Urbana, que prevê a implantação de dois corredores de ônibus exclusivos à esquerda para a operação do sistema BRT nos eixos Ouro Verde e Campo Grande.

O objetivo é de garantir um ganho significativo na qualidade do transporte coletivo urbano, que resultará na redução do número de veículos nas ruas, pois muitos deverão migrar para o BRT.

O sistema vai, por exemplo, reduzir pela metade o tempo de viagem das pessoas e deverá operar com ônibus articulados e biarticulados. Haverá interligações fechadas entre os corredores. Além disto, estão previstas as reformas do Terminal Ouro Verde e do Viaduto Miguel Vicente Cury.

Para o Ouro Verde, estão previstos 17,3 km de corredor exclusivo à esquerda, com cobrança desembarcada e sistema de guiagem ótica ou magnética, que funcionará como um “trilho virtual”, ampliando o controle e confiabilidade da operação do transporte. O Corredor ligará o Centro ao Ouro Verde, até o Aeroporto de Viracopos.

Já o Corredor Campo Grande, de acordo com o Plano, contará com 17,8 km, também com corredor exclusivo à esquerda.

A estimativa é que os dois corredores juntos transportem, em 2014, cerca de 30 mil passageiros por hora nos períodos de pico; podendo chegar a 40 mil, nos próximos 30 anos.

Além dos dois corredores exclusivos, os recursos serão voltados para duas grandes intervenções: ampla reforma do Terminal Ouro Verde, para adaptação ao sistema BRT; e a reforma e o alargamento do Viaduto Cury, para atendimento à nova realidade de corredores e integração com o Corredor Central.

Também está definido no Plano, um corredor exclusivo à esquerda, uma interligação perimetral para reduzir o percurso negativo e diminuir a demanda nos corredores principais. A interligação será a construção de uma nova via no leito desativado do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), no trecho entre o Campos Elíseos e a Vila Aurocan.
Fonte: EMDEC
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Mais 22 ônibus são entregues para o BRT de Salvador

domingo, 25 de dezembro de 2022

Salvador recebeu 22 novos ônibus para rodar no BRT e deu início às obras do terminal de eletrocarga do sistema, que funcionará ao lado da Estação Rodoviária, nesta sexta-feira (23). Os detalhes foram apresentados em evento no Centro de Controle Operacional (CCO) BRT Salvador, na Avenida Barros. 

Os 22 novos ônibus adquiridos entrarão em operação após a entrega da estação Pituba, que está em fase final de obras e deverá ser inaugurada em janeiro de 2023. O prefeito Bruno Reis (União Brasil) explicou que agora a frota conta com 44 veículos e que esse investimento ajuda a enfrentar a crise no setor de transporte.

"Salvador avança para ser uma das capitais do Brasil com melhor desempenho em eletromobilidade, e esse investimento vem ajudar a enfrentar o desequilibro no sistema, principalmente por conta dos custos. Hoje a gente fica feliz por poder fazer uma entrega tão importante nesse momento de crise do transporte público no país", afirmou, o prefeito.
Bruno destacou ainda que o uso do transporte elétrico causa menos danos ao meio ambiente. "O pleno funcionamento do sistema prevê 210 ônibus, sendo 30% elétricos, o que reduz os gases do efeito estufa, não provocam ruídos e oferecem mais conforto. Salvador vem dando sua contribuição para ajudar no enfrentamento ao aquecimento global", finalizou.

Todos os novos ônibus têm ar condicionado. Eles estão no pátio da garagem do CCO, mas a previsão é de que entrem em operação em janeiro. Até a manhã desta sexta-feira, o sistema havia realizado cerca de 28 mil viagens, percorrendo 152 quilômetros, transportando 726 mil passageiros em velocidade média de 26 km/h.

O titular da Secretaria de Mobilidade (Semob), Fabrizzio Muller, explicou que dos 24 veículos entregue, nesta sexta-feira, 18 são a diesel e quatro elétricos.

“Quando a Estação Pituba for inaugurada, em janeiro, o tempo de operação será ampliado, hoje é das 6h às 22h, e vai passar a ser das 5h às 0h. Estamos com uma linha operando no BRT, com 12 ônibus. Quando a próxima estação for entregue o número de linhas também será ampliado”, afirmou.

Ele frisou que a cidade recebeu 170 novos ônibus em 2021, e mais 170 serão entregues até março de 2023. A meta da prefeitura é concluir todo o BRT até outubro de 2023.

Terminal
A Estação Rodoviária foi escolhida como local para instalar o terminal de eletrocarga por conta da alta demanda registrada nessa região. A estrutura será de uso exclusivo dos ônibus elétricos do modal e a prefeitura promete que será a maior do tipo no Brasil, tendo capacidade de carregar até 20 ônibus simultaneamente. A carga total de cada veículo leva cerca de três horas para ser concluída.

O gerente comercial da Eletra, empresa responsável pela tecnologia, Silvestre Sousa, explicou que após a implantação do terminal será realizado um período de 90 dias de operação assistida. A organização está desenvolvendo projetos similares em São Paulo (SP) e Vitória (ES), mas nessas cidades o processo para implantação ainda está em andamento.  

“O terminal permite que os ônibus façam seu comportamento dentro do próprio terminal, usando o horário do café e almoço do motorista para recarga. Assim, os ônibus não vão necessitar de muitas baterias, diminuindo o peso e aumentando a economia e a vida útil das baterias, usando o sistema de forma inteligente”, explicou.

Ele destacou também que os ônibus não precisarão se deslocar até uma das garagens para conseguir repor as baterias, como acontece com os modelos convencionais que precisam abastecer, economizando tempo, recursos e provocando menos danos ao meio ambiente. A previsão de conclusão do Terminal de Eletrocarga é maio de 2023.

Informações: Correio 24 Horas
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Engarrafamentos mudam rotina de empresas na Grande Vitória

terça-feira, 5 de março de 2013

O aumento do fluxo de veículos e os engarrafamentos na Grande Vitória estão mudando a rotina de quem vive na região metropolitana do Espírito Santo. De acordo com o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-ES), nos últimos 12 anos, o número de veículos aumentou em 192%. Em 2000, eram 506.186 veículos. Já em 2012, 1. 481.976. Um escritório de contabilidade de Vitória precisou mudar os horários dos funcionários da empresa.

Um grupo entra mais cedo e outro mais tarde, para que ninguém precise enfrentar o horário de maior trânsito de veículos. A gerente Carla Santana conta que há pessoas que realizam o trabalho em casa. “Ela fica aonde está, na residência dela ou até em um outro escritório. De lá, ela passa a fazer as tarefas, no horário que puder, no horário que for conveniente a ela. Para não pegar trânsito, sem pegar nada”, diz.

Durante a manhã, os engarrafamentos concentram-se nos acessos à capital, como a Segunda e Terceira Ponte, no sentido Vitória. À tarde, o maior fluxo de veículos está no sentido Vila Velha-Cariacica, pela Terceira Ponte e pelo centro de Vitória. Os motoristas que seguem sentido Serra-Vitória pelas rodovias Norte Sul e BR 101 também encontram dificuldades no trânsito.

Segundo o especialista em transporte Rodrigo Rosa, a ampliação da Avenida Fernando Ferrari foi uma obra viária significativa. “Agora que a obra terminou praticamente acabaram os engarrafamentos. Mas ele ainda está no cruzamento entre duas avenidas, Fernando Ferrari e Reta da Penha. Esse problema tem que ser resolvido com um viaduto, tem que ter investimento. Os investimentos são caros”, diz.

De acordo com o especialista, deve haver um plano de mobilidade urbana para o uso dos recursos e sugere que, em horários de maior trânsito de veículos, os semáforos das principais avenidas fiquem abertos mais tempo. “Se em horários de pico você definir os grandes corredores, e 90% dos semáforos nesses corredores são colocados em amarelo, todos os cruzamentos são fechados e a guarda de trânsito fica olhando se há pessoas para atravessar ou não e, quando juntar um volume considerável, para um pouco o tráfego, as pessoas passam e tudo flui”, completa.

O secretário de transportes do Espírito Santo Fabio Damasceno discorda e afirma que a melhor alternativa é melhorar a qualidade do transporte público, por meio do BRT - corredores exclusivos de ônibus. “Transportar mais gente por essa linha, por uma linha livre, com velocidade, com segurança, e com conforto. O BRT vai trazer uma grande qualidade para o transporte público da região metropolitana”, diz.

Por Roger Santana
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BNDES apoia implantação do Sistema BRT no Espírito Santo

terça-feira, 15 de maio de 2012

O Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES)  assinou nesta segunda-feira(14) contrato com o governo do Espírito Santo (ES), para a concessão de financiamento de R$ 530,4 milhões para a  realização da primeira etapa do Sistema BRT (Bus Rapid Transit) na Região Metropolitana da Grande Vitória .O apoio será feito através da linha de financiamento de projetos estruturadores de transporte urbano.

O projeto integra o Plano Diretor de Transporte Urbano da Região Metropolitana da Grande Vitória e visa racionalizar o modelo existente, dando prioridade efetiva ao transporte coletivo. Será estruturado um sistema integrado de transporte sobre pneus com ônibus modernos e corredores exclusivos.

O valor do projeto é de R$ 742,3 milhões. Deste total, o BNDES financiará 71,5%. Ao longo da sua fase de implantação, serão gerados cerca de 3 mil empregos diretos. Quando entrar em operação, o Sistema BRT deverá gerar mais de 400 empregos diretos.

O projeto prevê, inicialmente, a implantação do Sistema BRT nas vias de maior congestionamento e por onde circulam as linhas do programa de transporte coletivo local, com cerca de 31 km de extensão.

Ao promover a melhoria da mobilidade urbana na região metropolitana da Grande Vitória, o novo sistema de transporte deverá reduzir o tempo de deslocamento do sistema de transporte coletivo, melhorando a qualidade de vida do cidadão.

Haverá ainda um impacto ambiental positivo, com redução da emissão de gases e da poluição sonora e visual na área de influência do projeto, e espera-se, também, uma redução dos acidentes nas principais vias do entorno do projeto, fruto da organização do tráfego e de uma gestão mais eficiente do trânsito.

Fonte: BNDES


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Grande Vitória não terá metrô de superfície

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

BRT é a grande aposta em Vitória
Nesta quarta-feira (12), o secretário de Transportes e Obras Públicas do Estado, Fábio Damasceno, descartou a possibilidade de implantação do metrô de superfície, na Grande Vitória. Segundo Damasceno, por ter a estrutura igual a utilizada pelo Bus Rapid Transit (BRT), o metrô não é viável.

Segundo Damasceno, a mobilidade urbana faz parte dos eixos estratégicos do governo. O secretário ressaltou que o modelo dos corredores exclusivos para ônibus se encaixa no perfil da Região Metropolitana. O sistema será implantado por meio de trechos. Assim,  em trechos onde a velocidade hoje é de aproximadamente 12km/h, será possível alcançar até 25 km/h. A estimativa é de que o tempo do passageiro dentro do coletivo diminuiria em 50%. 

O Estado vai buscar parceira com o Governo Federal para custear o projeto. Os trechos contemplados seriam de Serra a Vila Velha e de Serra a Campo Grande, passando pelo eixo principal que é Vitória.

O retorno do aquaviário, está sendo estudado e reavaliado, bem como as ciclovias, que seriam implantadas com ligação aos terminais. O governo também estudará projetos a médio e longo prazos como "alargamento da Terceira Ponte", túnel entre Vitória e Vila Velha, uma possível ponte entre Vitória e Cariacica, e a implantação e integração de aeroportos regionais do Estado.
 
Fonte: ES Hoje
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ES quer ser incluído PAC da Mobilidade Urbana

quarta-feira, 2 de março de 2011

O governador Renato Casagrande (PSB) e o Secretário de Transportes e Obras no Espírito Santo, Fábio Damasceno, estiveram nesta terça-feira (01) no Palácio do Planalto e no Ministério das Cidades, para audiências com a ministra do Planejamento Mirian Belchior e o ministro Mario Negromonte. A visita foi para pedir a inclusão do ES no PAC da Mobilidade Urbana, programa do governo que prevê investimentos de R$ 18 bilhões para o transporte público nas 24 maiores cidades brasileiras.

Casagrande apresentou aos dois ministros o projeto para criar corredores exclusivos de ônibus, no valor de R$ 650 milhões, para os quatro maiores municípios do ES: Vitória, Vila Velha e Serra.

"Nós viemos pedir a inclusão do ES no PAC da Mobilidade Urbana, destinado às regiões metropolitanas com m ais de 3 milhões de habitantes e os municípios com mais de 700 mil habitantes. Como nós ficamos fora do PAC, viemos mostrar nosso projeto de corredores exclusivos de ônibus", afirmou o governador.

A proposta prevê o investimento de R$ 88 milhões, por parte do governo estadual, R$ 180 do Governo Federal e o restante financiado pelo BNDES. Casagrande estava acompanhado dos deputados Camilo Cola (PMDB), com quem pegou carona no avião para Brasília, Manato (PDT) e do senador Ricardo Ferraço (PMDB).

O PAC Mobilidade Grandes Cidades foi lançado no último dia 16, pela presidente Dilma Rouseff. Com o lançamento do programa, que faz parte do PAC 2, os prefeitos das 24 maiores cidades brasileiras e os governadores de seus estados terão de apresentar projetos que ampliem a capacidade de locomoção e melhorem a infraestrutura do transporte público coletivo.

O investimento do governo federal será de R$ 6 bilhões diretos da União e de R$ 12 bilhões por meio de financiamento. De acordo com o Planalto, os projetos beneficiarão 39% dos brasileiros que vivem em regiões metropolitanas.

As propostas poderão incluir sistemas de transporte sobre pneus, como corredores de ônibus exclusivos e de Veículos Leves sobre Pneus (VLP/BRT), e também sistemas sobre trilhos, como trens urbanos, metrôs e Veículos Leves sobre Trilhos (VLT).

Os 24 municípios do PAC Mobilidade formam três grupos. O primeiro reúne as capitais de regiões metropolitanas com mais de três milhões de habitantes (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Recife, Fortaleza, Salvador e Curitiba).

O segundo inclui cidades com população entre um e três milhões de habitantes (Manaus, Belém, Goiânia, Guarulhos, Campinas e São Luís). O terceiro grupo reúne cidades de 700 mil a um milhão de habitantes. (Maceió, Teresina, Natal, Campo Grande, São Gonçalo, Duque de Caxias, Nova Iguaçu e São Bernardo do Campo).

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Eletra celebra 7 meses de operação de ônibus elétricos em Salvador e Vitória

quarta-feira, 3 de maio de 2023

A Eletra comemorou, na última semana, sete meses de circulação de seu novo e-Bus 12,5 em duas das mais importantes capitais brasileiras – Salvador (BA) e Vitória (ES) -, com ampla aceitação de usuários e operadores de transporte. O e-Bus é um ônibus elétrico inteiramente fabricado no Brasil pela Eletra, com chassi Mercedes-Benz, carroceria Caio e motor elétrico, inversor e bateria WEG.

No Espírito Santo, o primeiro dos quatro veículos encomendados pelo Governo do Estado começou a operar na Grande Vitória no dia 27 de setembro de 2022, ligando as cidades de Serra e Cariacica à Avenida Beira-Mar, na capital. Em Salvador, o primeiro dos oito e-Bus adquiridos pela Prefeitura Municipal entrou em operação, em fase de testes, no dia 30 de setembro. O lançamento foi no Parque da Cidade, com a presença do prefeito Bruno Reis.

Todos os ônibus elétricos previstos nos contratos já foram entregues pela Eletra e estão em operação normal, com passageiros.
São veículos de piso baixo, ar condicionado, wi-fi e capacidade para 70 passageiros, com emissão zero de poluentes e baixíssimo nível de ruído.

Têm autonomia de até 250 km e velocidade máxima de 60 km/h. Um de seus equipamentos de bordo é o INbus, que permite visualizar a lotação em tempo real.

LINHA COMPLETA
O e-Bus 12,5m faz parte da mais completa linha de ônibus elétricos da América Latina, todos fabricados no Brasil com tecnologia nacional.

São seis novos modelos, desenhados para atender às diferentes características topográficas e urbanas de qualquer cidade brasileira ou latino-americana.

Lançada no segundo semestre de 2022, a linha e-Bus é o resultado da parceria da Eletra com algumas das principais empresas de transporte público sustentável no Brasil.

e-Bus 10m – Midi (chassi Mercedes-Benz, carroceria Caio, motores elétricos, inversores e baterias WEG).
e-Bus 12,1m (chassi Mercedes-Benz, carroceria Caio, motores elétricos, inversores e baterias WEG);
e-Bus 12,5m (chassi Mercedes-Benz, carroceria Caio, motores elétricos, inversores e baterias WEG);
e-Bus 12,8m – Padron (chassi Mercedes-Benz, carroceria Caio, motores elétricos, inversores e baterias WEG);
e-Bus 15m (chassi Scania, carroceria Caio, motores elétricos, inversores e baterias WEG);
e-Bus 21,5m – Articulado (chassi Mercedes-Benz, carroceria Caio, motores elétricos, inversores e baterias WEG).
A Eletra desenvolve também o e-Trol, um ônibus elétrico desenhado especialmente para operações em vias segregadas e BRT (Bus Rapid Transit), com um inédito sistema de catenárias para recarga de baterias durante o trajeto e ampla autonomia sem contato com a rede aérea.  

Todos os veículos da Eletra são produzidos hoje numa ampla área de 27 mil m² na Via Anchieta, em São Bernardo do Campo, coração industrial da Grande São Paulo.

Na nova fábrica, que entrou em operação em maio do ano passado, a Eletra terá capacidade de produzir 150 ônibus elétricos/mês, ou até 1.800/ano, podendo aumentar essa produção em 50%, dependendo da demanda.

A ampliação das instalações faz parte de um plano de investimentos cujo objetivo é posicionar a empresa como a principal indústria nacional de veículos elétricos pesados.
“Nossa meta é ser a maior montadora brasileira de ônibus elétricos, com tecnologia inteiramente nacional ” - diz Milena Braga, CEO da Eletra.

HISTÓRIA
A Eletra é uma empresa 100% nacional, com foco em tecnologia de tração elétrica e integração de sistemas elétricos para transporte de passageiros e carga.

Foi fundada em 1999, em São Bernardo do Campo, por um grupo empresarial com mais de um século de experiência em transporte público.

Pioneira em tecnologia de tração elétrica no Brasil, a Eletra capacitou-se nos últimos anos para atender à demanda por ônibus elétricos de todos os estados e municípios que aprovaram planos de renovação de suas frotas.

1999: produz o primeiro ônibus elétrico híbrido articulado do Brasil;
2001: primeiro Padron elétrico híbrido;
2002: primeiro trólebus fabricado no Brasil;
2003: finalista do The World Technology Awards 2003 (São Francisco-EUA), o Oscar da tecnologia mundial;
2013: primeiro ônibus 100% elétrico articulado fabricado no Brasil;
2015: primeiro retrofit de caminhão diesel para elétrico;
2017: participa da produção dos protótipos do e-Delivery, o primeiro caminhão elétrico mundial da Volkswagen;
2017: lança o Dual-Bus 13,8m, veículo que pode rodar como híbrido e trólebus ou como híbrido e elétrico puro;
2019: lança o Dual Bus 15m;
2021: fabrica o primeiro carro-forte 100% elétrico no mundo, em parceria com a Protege;
2022: dá início ao lançamento de seis novos modelos e-Bus 100% elétricos: 10m, 12,1m, 12,5m, 12,8m, 15m e 21,5m, além do e-Trol.
2022: começa a operar em uma nova e ampla unidade industrial no km 16 da Via Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP).

Informações: Folha ABC
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