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Novo sistema de transporte coletivo de Campo Grande começa a funcionar nesta segunda

domingo, 25 de novembro de 2012

A partir desta segunda-feira, 25 novos ônibus adaptados começam a circular pelas ruas e avenidas de Campo Grande, dando o pontapé inicial do novo sistema de transporte coletivo. Destes, 20 são convencionais e cinco articulados, que levam Campo Grande a ter 578 veículos em operação.

“Dessa vez é acréscimo de frota. Estamos aumentando nossa frota em 25 ônibus. Isso vai folgar as linhas mais pesadas”, explicou o diretor-presidente da Agetran, Rudel Trindade.

Além dos 25 novos ônibus, a partir desta segunda-feira, o transporte coletivo de Campo Grande passa a ser administrado pelo consórcio Guaicuru, formado por quatro das cinco empresas que já atuam na Capital e venceram a licitação. O contrato deu o direito à Guaicuru operar o transporte coletivo por 20 anos.

De longe os novos coletivos serão facilmente identificados. Novinhos em folha e na cor branca, os articulados vão levar ainda a propaganda de Campo Grande “A Capital dos Ipês” e com a árvore desenhada. O ipê também é refletivo e pode ser visto passando durante a noite.

“Essa beleza externa na realidade é para o cidadão se sentir mais confortável”, comentou Rudel Trindade.


Os articulados terão beleza por fora e tecnologia por dentro, com wi-fi e climatizador e câmeras que fogem das tradicionais. O conjunto vai gravar a entrada e saída dos passageiros e será possível ver como está o fluxo de movimento.

“Da Agetran conseguimos ver na câmera onde o ônibus está e como está o trânsito à frente dele”, explicou Rudel. O novo circuito também vai aumentar a fiscalização dentro do ônibus, dando mais segurança ao usuário, informou o diretor-presidente.

Além das câmeras de segurança, a nova frota está equipada com GPS (Sistema de Localização por Satélite) e vão percorrer a cidade em com um tamanho um pouco maior. Os convencionais com 13,2m e os articulados com 20m.

Por um aplicativo no celular, os usuários também vão poder acompanhar o horário que os coletivos estarão nos pontos, por meio da internet, pelo computador ou celular, como já existe em grandes cidades.

A acessibilidade foi levada em conta para esta nova frota e o novo sistema atendeu aos pedidos dos cadeirantes. Segundo Rudel Trindade, foi colocado um cinto de segurança melhor e mais reforçado para o cadeirante.

A questão ambiental não ficou para trás. “Esses novos ônibus são de uma tecnologia nova, a Euro 5. A emissão de poluente será muito pequena em relação a convencional e o ônibus vai circular bem mais silencioso”, destacou Rudel.

Com a mudança no transporte público, Campo Grande será uma das únicas cidades que vão receber o PAC II, mesmo não sendo sede da Copa de 2014. Ao todo são R$180 milhões vindos do Programa do Governo Federal para a mobilidade urbana.

Durante a vigência do contrato da Guaicuru, as empresas participantes do consórcio deverão investir, de acordo com o edital, R$350 milhões na melhoria do transporte urbano. Devem ser incluídas no investimento a renovação da frota, a implantação da tecnologia e a qualificação da mão de obra. Novos terminais de transbordo também fazem parte do projeto.

A previsão, segundo a Agetran é de chegar a 600 ônibus até julho do ano que vem. Também estão previstos 50 km de corredor exclusivo para ônibus, além do novos terminais, Tiradentes e São Francisco, e as ciclovias, muitas já em contrução.

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Em Campo Grande, Novos ônibus não terão ar-condicionado

terça-feira, 2 de julho de 2019

Após ganhar tempo com a multa contratual de R$ 2,6 milhões por manter ônibus vencidos nas ruas, o Consórcio Guaicurus, que opera o transporte coletivo urbano em Campo Grande, já avisou que os 55 novos veículos comprados para repor os velhos só devem chegar em dezembro, bem depois do fim do prazo de 90 dias que ganharam da Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos) para escapar de uma multa.

E, ao contrário da expectativa criada nas eleições municipais de 2016, nenhum dos novos ônibus terá ar-condicionado. A informação é do presidente do Consórcio Guaicurus, João Rezende.

Do total de 558 ônibus em Campo Grande, apenas 14 são equipados com o equipamento que reduz a temperatura e ajuda os passageiros a contornarem a demora, lotação e falta de qualidade dos ônibus.

Em ronda que flagrou quase metade da frota parada até mesmo nos horários de maior movimento, a reportagem identificou muitos dos 14 ônibus com ar-condicionado parados. “Naturalmente como todo ônibus, todos eles rodam hora mais, hora menos. Não tem uma determinação que faz com que o com o ar-condicionado rode sem parar”, confirmou João Rezende.

“Nós estamos obrigatoriamente contratados com a prefeitura e no contrato, não tem previsão de ônibus com ar-condicionado. Com ar custa mais caro, consome mais combustível e não resolve o problema do transporte urbano”, resume.

Servidores acham muito difícil que a multa, mesmo com o prazo descumprido, chegue a ser aplicada, e a Agetran já admitiu que a cobrança seria reavaliada após vencido o prazo, que termina em setembro. Os órgão municipais ligados à gestão e fiscalização do serviço estão implicados em denúncias de omissão para favorecer o Consórcio Guaicurus.

Com denúncias sobre os ônibus vencidos desde o começo de 2017, e mesmo com vários flagrantes de ônibus velhos nas ruas pela equipe de reportagem do Jornal Midiamax, a Agereg só notificou os empresários sobre o descumprimento contratual mais de dois anos depois.

O presidente do Consórcio Guaicurus afirmou em entrevista que ‘não está nem aí para os flagrantes e jogou a culpa por quase a metade da frota ficar parada para a Agetran‘. O órgão municipal confirmou as declarações e ainda defendeu as empresas.

No episódio da notificação por causa dos ônibus vencidos, mais uma demonstração de muita paciência por parte da administração municipal para com os donos das empresas. Após o lançamento da multa, a Agereg suspendeu a cobrança porque recebeu um papel do Consórcio dizendo que já tinha comprado 55 ônibus.

A fabricante, no entanto, desmentiu o suposto documento e disse que a compra estava conversada, mas não finalizada. Na sequência, a Marcopolo voltou atrás e, para proteger o cliente, disse que tinha cometido apenas um ‘desencontro de informação’ na hora de responder.

A frota do Consórcio Guaicurus apresenta diversos problemas estruturais, como ônibus velhos rodando pela cidade, inúmeros casos de atrasos e lentidão, apesar de cobrar uma das tarifas mais caras do país para cidades de porte semelhante e ter isenção do ISSQN aprovada anualmente pela Câmara de Campo Grande.

CPI dos Ônibus e inquéritos no MPMS
Os vereadores de Campo Grande receberam uma proposta de abertura da CPI dos Ônibus, mas apenas cinco assinaram e a maioria é contra investigar o Consórcio Guaicurus e a atuação dos órgãos municipais envolvidos.

Até o momento, os parlamentares que aceitam investigar as suspeitas sobre o contrato de transporte coletivo na Câmara Municipal de Campo Grande são Vinicius Siqueira (DEM), André Salineiro (PSDB), Cida Amaral (PROS), Dr. Loester (MDB) e Dr. Lívio Viana (PSDB).

Enquanto isso, o MPMS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) informa que possui ao menos cinco procedimentos em andamento sobre o contrato de concessão dos ônibus em Campo Grande. Uma das investigações apura porque a Agereg teria liberado o Consórcio Guaicurus até de pagar multas de trânsito emitidas pela Agetran.

Informações: Midiamax


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Agetran defende Consórcio e explica porque Campo Grande não tem ônibus com portas à esquerda

domingo, 18 de junho de 2023

Os 71 novos ônibus para renovar parcialmente a frota do transporte coletivo de Campo Grande, que tem atualmente 182 veículos vencidos, não contará com veículos com portas dos dois lados, o que é defendido pela Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito). Entre as justificativas está a de “não atrapalhar a caminhabilidade devido à largura insuficiente das calçadas”.

A aquisição do Consórcio Guaicurus com recursos da empresa custou em torno de R$ 51 milhões, já que cada ônibus tem o valor de R$ 730 mil. A frota da Capital tem idade média de 7,7 anos, acima do ideal estipulado em contrato, que é de 5 anos. Além disso, os novos ônibus irão substituir os velhos, o que não trará mudanças significativas para os usuários já que não haverá mudanças nas linhas.

Os ônibus com portas à esquerda poderiam resolver o caos instalado no trânsito da Capital com os “pontões” instalados no meio da rua, já que muitos usuários se sentem inseguros em atravessar a rua mesmo na faixa de pedestre, e solucionaria o “nó” de veículos em ruas movimentadas como a Rui Barbosa que perderam espaço para o corredor de ônibus e as estações de embarque e desembarque.

A Capital conta com R$ 110 milhões previstos desde 2014 pelo PAC (Projeto de Aceleração do Crescimento) Mobilidade Urbana para recapeamento de vias e construção dos corredores de ônibus, com previsão de conclusão das obras até 2024.
A decisão da Prefeitura de Campo Grande em não defender os ônibus com portas dos dois lados é o oposto à postura de prefeituras de outras capitais como Brasília e Curitiba, em que os usuários relataram que se sentiam mais seguros em não precisar atravessar a rua para pegar o ônibus.

Em nota, a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) justifica que as estações de embarque e desembarque instaladas em ilhas nos corredores de ônibus são uma das exigências para o funcionamento dos corredores. 

Campo Grande terá apenas parte da frota de ônibus renovada (Foto: Marcos Ermínio, Midiamax)
Além disso, também afirma que as ilhas no centro das ruas tem o objetivo de não obstruir as fachadas das casas e lojas, e não impedir o acesso aos imóveis. 

Outro ponto na justificativa da Agetran para que os “pontões” continuem no meio da rua e não nas calçadas é para não atrapalhar o vai-e-vem de pedestres “devido à largura insuficiente das calçadas para acomodar as estações de embarque e desembarque e impossibilitar a formação de guetos, trazendo maior segurança aos passageiros”. 

“As mesmas [estações] estão localizadas ao lado direito dos corredores, não havendo, então, necessidade de porta do lado esquerdo do ônibus. As estações também são equipadas com iluminação, tomadas para carregar o celular e uma estrutura que permite os usuários se protegerem da chuva e do frio”, finaliza a nota.

Lucro fácil e sem punição

Ao mesmo tempo em que irá receber cerca de R$ 37 milhões em verba pública este ano - repasses municipais, estaduais, federais e isenção de impostos -, o Consórcio Guaicurus também conseguiu se livrar de punição por descumprir o contrato de concessão.

Além disso, perícia judicial analisou os balanços financeiros e constatou que o Consórcio Guaicurus teve lucro de R$ 68 milhões em 5 anos.

População vai continuar enfrentando atraso e superlotação

Porém, os novos ônibus vão renovar apenas 15% da frota atual de 450 ônibus. Assim, outros 111 ônibus vencidos continuarão circulando em Campo Grande.

Na prática, muda pouca coisa para a população, já que não haverá criação de novas linhas de ônibus. Os novos veículos apenas vão substituir 71 dos ônibus velhos que atualmente circulam em Campo Grande. A superlotação e demora, principalmente nos bairros, vai continuar.

A frota tem idade média de 7,7 anos, acima do ideal estipulado em contrato, que é de 5 anos. Porém, as empresas de ônibus não informaram se, com a renovação, a idade da frota ficará dentro do que estipula o contrato.

O Consórcio Guaicurus ainda mantém 182 ônibus com idade igual ou superior a dez anos, que devem ser substituídos ainda em 2023. Porém, não disse como e nem se vai substituir os 111 ônibus que vão completar uma década este ano. Os 71 serão descontados desse total a substituir.

Informações: MidiaMax
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Consórcio Guaicurus culpa Agetran por manter 150 ônibus fora de circulação todos os dias

quinta-feira, 27 de junho de 2019

O Consórcio Guaicurus, que detém a concessão do transporte coletivo urbano de Campo Grande, culpa a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) pelo número de ônibus que mantém parados além da chamada ‘frota reserva’. Reportagem do Jornal Midiamax flagrou 118 veículos estacionados em pleno horário de pico.

João Rezende, presidente do Consórcio formado pelas empresas que ganharam uma licitação em 2012 para explorar o serviço por vinte anos, confirma a denúncia feita por servidores municipais, e admitiu que o número de ônibus parados entre as 10h e 14 horas, período em que a reportagem realizou uma ronda nos terminais e garagens, pode chegar a 150.

No entanto, segundo Rezende, a prática, que segundo a denúncia, piora a qualidade do serviço para os passageiros e reduz os custos para os empresários, é definida pela própria Agetran.

“Seja lá o número que for, esse número é o autorizado, é o que está dentro da ordem de serviço que o Consórcio tem para cumprir. Os ônibus que foram encontrados parados tinham razão para isso. Com certeza, não estão descumprindo nenhuma norma do poder público”, afirma.

A reportagem aguarda retorno da Agetran para contatos feitos desde a semana passada, quando iniciou a apuração da denúncia. A Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos) e a Prefeitura de Campo Grande também foram acionadas.

Despreocupados
Com a concessão envolta em suspeitas de favorecimento, descumprimento contratual e falta de fiscalização, o Consórcio Guaicurus reforça que sequer se preocupa com as denúncias.

João Rezende garante que nem tem acompanhado as reclamações e denúncias de passageiros, funcionários das empresas e até servidores municipais ligados à fiscalização. Mas, admite que ‘o pouco que consegue acompanhar’, não o preocupa.

“Não estamos preocupados com isso porque fazemos o que é legal. Podem vir olhar, examinar, porque não somos bandidos”, diz.

Somente nos últimos 3 meses, o serviço já esteve implicado em denúncias por rodar com parte da frota vencida, descumprindo cláusula do contrato milionário de concessão, reclamações de passageiros por falta de acessibilidade, atrasos, lotação e ônibus estragados., suposta fraude no controle das tabelas, que seriam descumpridas em fins de semana e até investigação no Ministério Público de que 2200 multas de trânsito teriam deixado de ser cobradas.

Desde que começou a operar em Campo Grande, a propósito, o Consórcio Guaicurus figura como réu em  pelo menos 70 ações civis de primeira instância no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), cujos pedidos de indenização superam R$ 8 milhões.

Ônibus parados
Segundo servidores envolvidos na fiscalização direta do serviço, as empresas que formam o Consórcio Guaicurus estariam mantendo quase um terço da frota parada todos os dias, e tirariam os carros das garagens apenas para ‘fingir’ que estão rodando como deveriam.

Segundo as informações oficiais da Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos), atualmente Campo Grande tem 555 ônibus, e apenas 50 deveriam ficar parados como ‘frota reserva’, usada para substituir outros em eventuais problemas mecânicos.

No entanto, a equipe de reportagem do Jornal Midiamax foi às ruas na última quarta-feira (19) verificar a denúncia e flagrou 118 coletivos estacionados nos arredores de 5 terminais e nas garagens da Viação Jaguar e Cidade Morena.

A ronda, documentada em vídeos e fotos, foi realizada entre as 10h e as 14 horas, ou seja, pegou todo o horário de pico no movimento do almoço. Por questão de logística, a reportagem deixou fora da rota de visita o terminal Júlio de Castilho e as garagens da Viação Campo Grande e Viação São Francisco.

Mesmo assim, o número de ônibus flagrados parados é o dobro do apontado pela Agereg como ‘frota reserva’. Segundo motoristas de ônibus, com menos ônibus rodando, a velocidade média nas viagens cai junto com o total de quilômetros rodados. Os empresários economizam, enquanto os passageiros sofrem.

Informações: MidiaMax

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Dia Mundial Sem Carro não tem mobilização em Campo Grande

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Nesta quinta-feira (22) é comemorado Dia Mundial Sem Carro. A reportagem andou pela região central de Campo Grande, como avenidas Afonso Pena e Calógeras, e ruas 14 de Julho e XV de novembro, mas não encontrou nenhuma movimentação ou faixa lembrando a data, na capital.

Pelo contrário, o que se vê é uma movimentação normal, vários carros e motos também circulando e muita gente nem sequer sabe que dia “é” ou “seria” celebrado hoje: o Dia Mundial Sem Carro. Aguardando um ônibus na Praça Ari Coelho, centro da cidade, Vitor Macedo não faz nem idéia que data é comemorada nesta quinta-feira. Não ouviu nenhum comentário ou reportagem sobre o assunto. De qualquer forma, ele acaba colaborando com a causa, sempre andou a pé ou de ônibus. “Não tenho muito o que reclamar não, pra mim, os ônibus que preciso andar, funciona bem”, comentou o comerciante.

Mas a poucos metros dali, estava Maria Alexandre Figueiredo, que sempre usa o transporte coletivo. Vítima de uma paralisia infantil, a dona de casa tem deficiência física nas duas pernas. Com apoio de uma muleta, anda com dificuldade, mas os maiores problemas para ela surgem quando precisa vir do bairro Colibri 2, onde mora, para o centro. “Os ônibus quase sempre estão lotados e, pra piorar, as pessos não respeitam, não cedem lugar. Então, quem tem carro, com certeza, vai querer ir com o próprio veículo”. Maria também não sabia que dia é comemorado hoje.

Algumas exceções
Há pouco mais de seis meses, o meio de transporte mais comum de Valter Acosta é a bicicleta. Ele foi o único que soube responder de imediato que “dia” é hoje. O vendedor, que possui uma motocicleta, diz que prefere trabalhar todos os dias de byke porque ajuda diminuir a poluição e ainda mantém a forma. “Apoio sim a iniciativa, mas pouca gente anda sem carro por vários problemas, como exemplo, por causa da correria e dos ônibus lotados. O jovem aproveitou ainda para reclamar sobre a falta de ciclovias em Campo Grande, o que, para ele, dificulta bastante o fluxo de bicicletas.
 
Finalmente alguém que conhece bem o Dia Mundial Sem Carro. Nilton Filó é morador da capital paulista, onde há grandes mobilizações nesta data. Para ele, a iniciativa é muito boa, mas confirma que nem todos podem aderir, devido às grandes distâncias e aos diversos problemas nos metrôs e ônibus daquela cidade. “A idéia é ótima, se todos pudessem colaborar, seria muito bom pra sociedade. Mas falta uma grande campanha pra informar e sensibilizar mais as pessoas”.

O advogado, que veio para da capital paulista para uma audiência de um réu, confessou que ele mesmo não consegue andar sem carro em São Paulo. “Mas, por outro lado, meus três filhos, que têm carros próprios, todos os dias vão trabalhar, vão pra academia, entre outros locais, de bicicleta.

Dia Mundial Sem Carro com Carro
Na manhã de hoje, a Agetran e os policiais militares de plantão no centro de Campo Grande confirmaram que não houve nenhuma solicitação para controlar o trânsito para alguma entidade ou associação que pudesse manifestar sobre a data.

A Agetran informou que, desde o início da semana, foram colocadas faixas nas ruas e algumas empresas pelos Agentes de trânsito sobre a data, mas não registramos nenhuma delas.

Frota de Campo Grande
Um outro agravante para a mobilidade urbana em Campo Grande é o crescimento desenfreado no número de veículos nas ruas e avenidas. No início dos anos 80, a cidade contava com cerca de 33 mil veículos; hoje são mais de “400 mil”.

Somente nos últimos cinco anos, a frota praticamente dobrou. De 200 mil veículos, em média, passou para a quantidade atual. Mas os investimentos em transporte público e estrutura da cidade não acompanharam esse crescimento.


Informações do Midiamax

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Em Campo Grande, Licitação para empresas de ônibus será aberta em fevereiro de 2012

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O edital para seleção de novas empresas do transporte coletivo de Campo Grande será publicado em fevereiro de 2012. Segundo a Agência Muncipal de Regulação dos Serviços Públicos (Agereg), o documento com as exigências que serão feitas às empresas interessadas na exploração do serviço na Capital ainda está em fase de elaboração.

Para auxiliar nesse processo, a agência deu início a um estudo da situação atual do transporte coletivo de Campo Grande, a fim de identificar quais são os principais problemas e necessidades. "São três fases que precisamos seguir para que um edital seja elaborado: a fase técnico-operacional, que é a que estamos fazendo; a econômico-financeira e, por fim, a jurídico-legal", disse o diretor-presidente da agência de regulação, Marcelo Amaral.

Para a primeira fase, a Agereg e a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) iniciaram o levantamento do serviço na Capital, identificando quantidade da frota, número de linhas, demanda de passageiros nos bairros, distâncias percorridas, tempo gasto, entre outras questões. "Temos que dimensionar o serviço e identificar as reais necessidades", explica Marcelo Amaral.

Superlotação
Uma das questões já constatadas foi a superlotação em algumas linhas de ônibus e a subutilização de outras, que têm uma baixa demanda de passageiros. Amaral afirmou que a partir da identificação dessa realidade, as duas agências poderão definir qual a solução mais adequada para o problema. "Estamos redesenhando o serviço de transporte coletivo com base das informações que detectamos", explica, dizendo porque ainda não se pode cmentar sobre as possíveis soluções para a questão.

Com base no levantamento também será possível verificar qual a tendência de expansão da cidade, implantando linhas de ônibus para as regiões que começam a ficar mais povoadas. Atualmente, Campo Grande conta com uma frota de 535 ônibus que transportam 190 mil passageiros todos os dias em 172 linhas diferentes.

 Futuro
Marcelo Amaral afirma que o novo edital irá trazer todas os investimentos que as empresas de ônibus deverão realizar no transporte coletivo de Campo Grande nos próximos anos. A estimativa da prefeitura é de que as novas concessionárias do serviço tenham de investir R$ 40 milhões para atender às exigências do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade Urbana.

O diretor-presidente da Agência de Regulação diz ainda que algumas das medidas exigidas deverão ser implantadas "tão logo seja encerrado o processo licitatório e definidas as empresas vencedoras". Uma dessas mudanças é a ampliação da frota e a implantação do sistema de rastreamento dos veículos. "Queremos também montar um Centro de Controle Operacional para monitorar a frota, mas para isso é preciso investimentos das empresas, o que deve ser feito a longo prazo", disse Marcelo Amaral.

Para o diretor-presidente da Agetran, Rudel Trindade Júnior, a modernização do serviço e da frota de ônibus do transporte coletivo de Campo Grande deve ser concluída entre três e quatro anos após a definição das novas empresas. "Sabemos que as mudanças necessárias não vão ficar prontas imediatamente, mas o que vamos definir é exatamente aquilo que essas empresas terão que investir nos próximos anos", finaliza.



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Sem cobradores, Ônibus de Campo Grande deixam de aceitar dinheiro

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

A partir do dia 26 de agosto, os ônibus do transporte coletivo de Campo Grande, gradativamente, deixarão de aceitar o pagamento feito com dinheiro pelos passageiros. A tarifa será cobrada apenas com o cartão eletrônico.
A iniciativa de tirar de circulação o dinheiro nos ônibus partiu dos motoristas, que alegaram estar sobrecarregados com a falta do cobrador e preocupados com a alta incidência de assaltos aos coletivos da Capital.
A partir desta reclamação, o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande fez a proposta ao prefeito, Nelson Trad Filho.
Segundo o presidente do Sindicato, Demétrio Ferreira de Freitas, após a decisão da Câmara dos Vereadores de remanejar os cobradores, a solução encontrada foi tirar de circulação o dinheiro, para proteger tanto a vida dos motoristas, quanto aos usuários do transporte coletivo.
Então no dia 21 de julho, em reunião na prefeitura de Campo Grande, os representantes da Assetur (Associação das Empresas do Transporte Coletivo Urbano), da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), da Polícia Militar e do Sindicato acordaram que, a partir de 26 de agosto de 2011, os ônibus de só aceitarão o cartão eletrônico, como pagamento da passagem.
Para a usuária dos coletivos da Capital, Irene Xavier, que já usava o cartão, é boa a iniciativa, já que dificulta a ação dos assaltantes. “Com o cartão, a gente não precisa ficar abrindo a bolsa procurando o dinheiro. Se tem algum mal intencionado, já fica olhando o que você tem na bolsa”, afirma ela.
O Coronel da PM (Polícia Militar), Carlos Alberto Davi dos Santos, diz que fato de não ter dinheiro circulando nos ônibus não fará com que diminua a fiscalização por parte da Polícia. Porém, a PM acredita que os assaltos a ônibus diminuam consideravelmente, como em outras capitais onde já foi banido o dinheiro.
“Com essa não circularização de dinheiro, acreditamos que vá diminuir a criminalidade, já que não trabalhamos com a hipótese de que os bandidos passarão a catraca para assaltar os passageiros. Mas a PM não deixará de fazer o trabalho de prevenção”, afirma o coronel.
A assessoria de comunicação da Assetur (Associação das Empresas do Transporte Coletivo Urbano) comunicou que a conscientização da população, com cartazes, panfletos e banners, começa na segunda semana de agosto.
 
Inserção gradativa do cartão
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano da Capital, a partir do dia 26 agosto, os 45 ônibus articulados e as linhas 302 (Caiobá) e 319 (Dom Antônio Barbosa) não aceitarão dinheiro como forma de pagamento da passagem.
A partir do mês de setembro, as linhas “alimentadoras”, ou linhas azuis, com maiores índices de assalto entrarão na lista, como as linhas 411 (Santa Mônica) e 108 (Los Angeles). E a partir de janeiro de 2012, todos os ônibus do transporte coletivo de Campo Grande só aceitarão o passe eletrônico.
Em Campo Grande, cerca de 230 mil pessoas usam o transporte coletivo por dia. O preço da passagem, a R$ 2,70, é um dos mais caros do Brasil, perdendo apenas para São Paulo (R$ 3) e Florianópolis (R$2,95).


Fonte: Midiamax

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Terminais de ônibus em Campo Grande terão câmeras de segurança

quarta-feira, 27 de julho de 2011

A rotina de passageiros do transporte coletivo e a movimentação em algumas ruas e avenidas de Campo Grande serão monitoradas por câmeras de vigilância. O sistema deve começar a funcionar em setembro. Serão várias espalhadas em cada um dos oito terminais.

Até o final de agosto, a
Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) deve terminar a instalação dos equipamentos. A previsão é que eles entrem em funcionamento em setembro. Uma forma de tentar dar mais segurança a quem usa o transporte coletivo. "Inibe o ladrão e a população se sente mais segura, porque tem o carro vigiado", comenta o motorista Erandi Pereira Ramos.

A tecnologia deve também ir para as ruas da cidade. De acordo com o diretor-presidente da Agetran, em agosto o processo de licitação deve ser concluído, e até o final do ano a previsão é de que 20 câmeras sejam instaladas em pontos críticos da cidade. "Temos um ponto que a
pessoa liga todos os dias para a gente, que é nos altos da Afonso Pena, que eles querem câmeras urgentemente para lá. Nosso propósito não é só câmeras de segurança, mas também para dar fluidez", afirma Trindade.

O
monitoramento será feito provisoriamente na Agetran. O governo federal já liberou verba para que a antiga sede da agência se transforme na central de monitoramento do circuito de segurança em vias públicas. Mais de R$ 2 milhões serão investidos no projeto. A intenção é reduzir acidentes e a criminalidade nas ruas de Campo Grande.

Algumas câmeras foram instaladas temporariamente, em dois locais, onde o fluxo de veículos é intenso, como na avenida Afonso Pena.

Na rotatória da Via Park com a avenida Mato Grosso também foram instaladas câmeras de segurança como teste, mas a Agetran não fez levantamento para saber se houve ou não uma diminuição do número de acidentes e infração no trânsito. Em Campo Grande, o projeto ainda está saindo da papel, mas no interior do estado, em Maracaju, essa tecnologia já está em funcionamento há alguns meses nas ruas da cidade.

Nove câmeras gravam 24 horas por dia as ruas mais movimentadas da cidade. Mais de R$ 1 milhão foram investidos. O sistema possibilita identificar com precisão a cor, a placa do veículo e até pedestres. A Polícia Militar é quem faz o monitoramento. O índice de criminalidade reduziu, assim como o de acidentes. Segundo a polícia, houve uma diminuição de 80% dos acidentes em dois meses de testes.



Fonte: Portal MS
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Prefeitura de Campo Grande irá instalar câmeras em cruzamentos

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

A prefeitura de Campo Grande abriu licitação para compra de vinte câmeras que serão instaladas nos semáforos de cruzamentos de grande fluxo em Campo Grande. A aquisição dos equipamentos é a primeira etapa do Pró-Transporte, do governo federal, que irá investir valor total de R$ 55,2 milhões no município em sinalização viária, modernização de semáforos, execução de pontes e passarelas, construção de paradas e de ciclovias.

O edital da licitação, do tipo menor preço, foi publicado hoje no Diário Oficial. As empresas interessadas poderão retirar a pasta com documentação necessária mediante pagamento de R$ 500,00. Pelo aviso, a contratada será responsável pelo fornecimento, implantação e integração de um sistema de circuito de TV em Campo Grande.

As empresas devem entragar propostas no dia 16 de fevereiro, a partir das 8 horas. A compra das vinte câmeras está orçada em R$ 400 mil e deve ser concluída em 45 dias, entre divulgação do edital, abertura de propostas e conclusão da Comissão de Licitação, podendo ser prorrogável.

Segundo assessoria, os equipamentos serão instalados em cruzamentos como avenida Afonso Pena com Rui Barbosa; avenida Afonso Pena próximo do Shopping Campo Grande e trechos da avenida Via Park. O trânsito será monitorado em tempo real e a central de controle, conforme projeto inicial, deve ser instalada no prédio da antiga Agência Municipal de Trânsito (Agetran), perto do Horto Florestal. Pela central, os técnicos podem até alterar a abertura de semáforos, conforme fluxo das vias.

Pró-Transporte

O Programa de Infraestrutura de Transporte e da Mobilidade Urbana (Pró-Transporte) faz parte da Política Nacional de Desenvolvimento Urbana e da Política Setorial de Transporte e da Mobilidade Urbana. Foi criado para ampliar e melhorar a infraestrutura do transporte coletivo urbano e a mobilidade urbana no país, além de contribuir para a melhoria da qualidade de vida e preservação do meio ambiente dos municípios e do Distrito Federal. Os financiamentos são feitos por meio do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Fonte: Portal MS

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Reajuste na tarifa de ônibus já preocupa quem depende do transporte coletivo em Campo Grande

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Campo Grande é uma das capitais com a tarifa de ônibus mais cara do Brasil | Deurico/Capital News
Desde dezembro de 2011, o custo do transporte coletivo vem sofrendo reajuste. Sete capitais brasileiras já estão com valor da passagem alterado, Belo Horizonte é a cidade em que o reajuste foi o mais alto registrando 8% de aumento. Em Campo Grande, a população já esta preocupada com o novo valor. “Eles aumentam o valor da passagem, mas não resolvem os problemas nos ônibus. Continuam lotados”, comenta a Dona de Casa Eva Lemes.
 
De acordo com informações do prefeito Nelson Trad Filho, o valor não deve superar a inflação registrada entre março do ano passado, quando foi realizado o último aumento. O prefeito ainda anunciou que o reajuste só será definido após um estudo feito com a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), que deve sair em aproximadamente 15 dias. Até o momento as assessorias de comunicação da Agetran e da Prefeitura não souberam dar maiores informações sobre o assunto. Ambas informaram que o prefeito vai analisar as planilhas de gastos das empresas para poder passar à informação.

Nos 12 meses de 2011, a inflação, baseada no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 6,5%. Como o último reajuste da tarifa do transporte coletivo foi em março do ano passado, o percentual de aumento vai ser o acumulado do período entre o último reajuste e o próximo. Entre março e dezembro de 2011 a inflação foi de 4,7%.

Campo Grande é uma das Capitais que apresenta uma das tarifas mais caras do país. A auxiliar administrativa Keila Camargo que depende do transporte todos os dias para trabalhar não está satisfeita com o serviço. “O valor que pagamos é muito alto, é necessário aumento na frota e mais segurança nos ônibus”, acredita.

Atualmente a tarifa de ônibus de Campo Grande é de R$ 2,70. O último reajuste foi de 8% em março do ano passado.

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Campo Grande terá 85% dos ônibus adaptados para deficientes

segunda-feira, 16 de agosto de 2010


Até o fim de setembro, com a entrega de 111 novos carros de transporte coletivo, pelo menos 85% da frota de Campo Grande será adaptada para portadores de necessidades especiais.

”Seremos uma das capitais do Brasil com maior índice de acessibilidade”, afirmou o diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Rudel Trindade Júnior. Do total de novos ônibus, de 20 a 25 são novos. Rudel e técnicos da área de transporte se reúnem neste momento, no Paço Municipal, para decidir em que regiões estes carros começarão a circular. Eles reforçarão bairros onde há pouca oferta de transporte coletivo. “Isso gera mais conforto para o usuário, menos ruído e menos risco de quebrar o carro”, observou o presidente da Agetran.

Pelo menos 15 novos “fresquinhos” (ônibus executivos) também substituirão os carros mais antigos. Hoje, na praça do Rádio Clube, o prefeito Nelsinho Trad (PMDB) entregou 52 carros. O restante entrará em circulação gradualmente até o fim de setembro.

Segundo o diretor da Assetur (Associação de Empresas do Transporte Coletivo), João Rezende Filho, Campo Grande possui hoje 170 linhas de ônibus em funcionamento. Em 1998, a Capital dispunha de 420 carros. Hoje, são 540.Os 111 novos carros, que terão 13,5 metros, são maiores que os que circulam atualmente, com 11 metros. Isso significa um pequeno aumento na oferta de assentos para passageiros.

Agilidade – Além da existência de poucos carros nos horários de pico, outra reclamação dos usuários é a lentidão dos ônibus.Segundo o diretor da Assetur, a fluidez do transporte coletivo só vai melhorar com os corredores exclusivos para ônibus, projeto que deve ser executado pela prefeitura no ano que vem.“Se tiver o corredor, poderemos dobrar a velocidade média dos ônibus, que hoje é de 18 quilômetros por hora. Com isso, aumenta o fluxo e o motorista pode administrar melhor o tempo das viagens”, detalhou.

Outro ponto que precisa ser melhorado para que o embarque e desembarque se tornem mais ágeis é a redução do uso do dinheiro nos ônibus.Hoje, Campo Grande possui 50 pontos de venda do cartão, que pode ser adquirido gratuitamente. Isso sem contar com a internet, onde os cartões também são comercializados.Com o aumento dos pontos, e a redução do uso do dinheiro, a Assetur e a prefeitura esperam queda no número de assaltos.

“Melhora não só a segurança como a fluidez. Cerca de 20 pessoas podem passar em um minuto por uma roleta. Mas com dinheiro, um só passageiro pode ficar por muito mais tempo na catraca”, observou.



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Campo Grande: Desoneração da folha de pagamento reduz custo das empresas de transporte coletivo

segunda-feira, 1 de abril de 2013

A tarifa do transporte coletivo urbano de Campo Grande vai permanecer congelada pelo menos até outubro, porém os empresários do setor estão gastando menos com a folha salarial. O impacto positivo é causado pela Lei Federal nº 12.715, de setembro do ano passado, que criou um regime especial de tributação para diversos setores, inclusive o do transporte.
Foto: Cleber Gellio
A desoneração determinada pela União já está tendo resultado nos setores produtivos e de transporte, em especial neste ano. A desoneração, e os custos menores para as empresas de ônibus de Campo Grande, reforça a não necessidade de aumento do valor da tarifa de ônibus em 2013.

Um dos motivos alegados pelo Consórcio Guaicuris para o aumento da tarifa é o custo com a folha de pagamento, que segundo eles só aumenta, com nova discussão salarial em julho.

Segundo o artigo 55 da lei, empresas do setor tiveram a CPP (a Contribuição Previdenciária Patronal) de 20% referente ao salário de cada funcionário, substituída por uma contribuição única ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) de 2% da receita bruta, excluídas as deduções permitidas, até dezembro de 2014.

Ainda no ano passado, a estimativa é de que as empresas de transporte coletivo tivessem uma economia de, em média 3%, segundo Marcos Bicalho, diretor administrativo e institucional da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (ANTU). De acordo com a entidade, a folha de pagamento representa 40% dos custos das empresas.

“Se realmente a folha dessas empresas forem em torno de 40% dos custos, a contribuição previdenciária patronal fica em torno de 8%, e o regime especial é de 2% da receita bruta, uma diferença de 6%”, afirmou o advogado tributarista e empresarial Jayme Neves Neto, lembrando que uma incide sobre o custo, e outra sobre o valor bruto.

Neto comentou que, de forma geral, os regimes especiais são feitos justamente para beneficiar as empresas. “Essa Lei mesmo, que veio de uma Medida Provisória, foi uma forma de incentivo e fortalecimento para a economia e a indústria. No geral, não foge muito disso, o regime especial acaba sendo benéfico para o empresariado”, explicou ele, que também é diretor tesoureiro da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional de Mato Grosso do Sul).

Em contato com via assessoria de imprensa, o Consórcio Guaicurus preferiu não comentar sobre os valores de funcionários, e esclareceu que a tabela de custos da empresa é pública, podendo ser disponibilizada pela Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito). O órgão municipal, porém, foi solicitado, mas ainda não forneceu os dados.

O Consórcio foi questionado, por duas vezes na terça-feira (26), sobre o impacto da desoneração, porém até o fechamento desta matéria não deu retorno.

Hoje são aproximadamente 1,2 mil motoristas para conduzir a frota de 575 ônibus de Campo Grande. O Consórcio ainda mantém funcionários administrativos nos terminais, vendedores do cartão peg-fácil, entre diversos outros funcionários. O número total de trabalhadores e o valor da folha, porém, não foi divulgado.

Estudo necessita de dados

É importante que a empresa beneficiária faça seus cálculos para checar se o benefício compensa. Isso porque a receita bruta pode muitas vezes ser maior que o valor da folha de salários. O problema em Campo Grande é que o Consórcio Guaicurus e a Agetran não liberam a tabela de custos do transporte coletivo, o que impede um cálculo exato do impacto desoneração.

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Tarifa de ônibus em Campo Grande sobe para R$ 2,85

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012


A tarifa do transporte coletivo na Capital vai passar de R$ 2,70 para R$ 2,85. A informação foi divulgada na manhã desta sexta-feira (17) pela assessoria de imprensa da prefeitura de Campo Grande. O aumento será de R$ 0,15 a partir do dia 1º de março.

De acordo com a prefeitura, o aumento foi aprovado pela Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos com base na planilha de custos elaborada Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran).

Segundo informações do diretor da Agetran, Rudel Trindade, o aumento no preço do pneu e no salário dos funcionários do transporte foram os fatores que puxaram o reajuste da tarifa.

Dados da planilha elaborada pelo órgão indicam que, nos últimos 12 meses, po preço do pneu teve um aumento médio de 10,32%; os salários dos motoristas de ônibus subiram 7,80%. Além disso, os gastos com compra de chassi aumentaram 10,19%. Em contrapartida, o preço do óleo diesel caiu 3,37%.

Uso obrigatório do cartão
A partir desta segunda-feira (20), será estendida às 113 linhas alimentadoras do transporte coletivo de Campo Grande (que fazem o itinerário bairro/terminal) o uso obrigatório do cartão no pagamento da tarifa. A determinação foi publicada na edição desta sexta-feira (17) do Diário Oficial do município.

Segundo informações da prefeitura, a ação faz parte de umTAC (Termo de Ajustamento de Conduta) firmado entre o órgão e o Ministério Público Estadual definindo um período de transição para acabar com a circulação de dinheiro nos ônibus. A mudança começou em agosto pelos ônibus articulados (que fazem a ligação entre os terminais), atingindo 70 linhas utilizadas diariamente por 52% dos 270 mil usuários.

Segundo informações da Agetran, em Campo Grande existem 800 pontos de recarga de créditos.

Fonte: O Progresso
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Em Campo Grande, Prefeito criará comissão para reavaliar licitação e tarifa do transporte coletivo

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

O prefeito Alcides Bernal (PP) anunciará, nos próximos dias, a criação de comissão para reavaliar a licitação do transporte coletivo e dar início a estudo da nova tarifa do serviço em Campo Grande.

A informação foi repassada, na manhã desta quinta-feira (3), ao Midiamax pelo secretário de Infraestrutura e Habitação e responsável pela Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Semy Ferraz.

“O prefeito vai designar comissão para reavaliar o contrato de transporte coletivo e fazer estudo da tarifa”, garantiu. Vencedor da licitação, o Consórcio Guaicurus assumiu a prestação do transporte coletivo urbano em Campo Grande dia 26 de novembro.

Na posse, Bernal adiantou criar “comissão de estudo de avaliação de tarifas, taxas e impostos”. O plano é rever as cobranças dos serviços essenciais “para que possamos fazer justiça tributária em Campo Grande”. Segundo ele, a medida vai de encontro às promessas de campanha de dar atenção primordial às pessoas.

Ainda sobre trânsito, Semy informou que Bernal deverá anunciar, nos próximos dias, a nova diretoria de trânsito em Campo Grande. Ele revelou também que uma das prioridades é melhorar o sistema de sincronização semafórica.

“Participamos de reunião com pessoal do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) Mobilidade e o Governo Federal nos garantir recursos para implementar o sistema na Capital”, destacou o secretário.

Ele informou ainda que será definida equipe para fiscalizar a limpeza pública “para exigir eficiência da empresa responsável”.

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Em Campo Grande, Entrou em operação ônibus executivo saindo do aeroporto da Capital

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Entrou em circulação no aeroporto internacional de Campo Grande, dois ônibus executivos que transportam os passageiros que chegam ao local, para os hotéis onde ficarão hospedados. O serviço executado pela Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano (Assetur) foi determinado pela Prefeitura de Campo Grande, por meio da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran). Ontem o primeiro trajeto levou 11 turistas para os hotéis.

A tarifa terá valor diferenciado, no valor de R$ 8, porém o trajeto dos veículos será combinado entre os motoristas e passageiros que embarcarem, a fim de levá-los aos hotéis em que estiverem hospedados.

De acordo com o diretor-presidente da Agência, Rudel Espíndola Trindade Júnior estão em funcionamento dois ônibus e devido aos eventos que estão em acontecendo em Campo Grande, a partir de hoje, mais um veículo fará o reforço da linha. “Desde o início da semana a Capital conta com eventos como a Expogrande, congresso médico e temos ainda o feriado de páscoa, por isso a solicitação de ônibus reserva”, explica.

Para o presidente da Assetur, João Rezende o compromisso firmado com a Prefeitura é oferecer ao visitante um transporte ágil e confortável, já que o aeroporto é um dos cartões de visita da cidade. “Cumpriremos assim a determinação do prefeito Nelsinho Trad de disponibilizar um serviço de qualidade, a principio realizando somente o serviço de desembarque dos passageiros nos hotéis e, posteriormente estamos planejando o serviço de embarque dos hotéis para o aeroporto de Campo Grande”, detalha Rezende.



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