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STM estuda linhas de ônibus para Viracopos na região de Campinas

domingo, 16 de dezembro de 2012

A Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM) estuda a criação de linhas de ônibus com destino ao aeroporto de Viracopos a partir de 2013, com itinerário em Campinas, Indaiatuba, Valinhos, Vinhedo e Paulínia. O serviço seria gerido pela Empresa Metropolitana de Transporte Urbano (EMTU).

Segundo a secretaria, duas linhas são estudadas. Uma delas de Vinhedo ao aeroporto, passando por Valinhos. A segunda seria de Indaiatuba a Paulínia, com parada no distrito de Barão Geraldo antes de chegar a Viracopos. Seis veículos rodoviários devem ser colocados à disposição, com poltronas e espaço para bagagem.

A secretaria informou que não há definição sobre as tarifas. A linha 747, de Indaiatuba a Viracopos teria quatro veículos, com o tempo médio de 95 minutos de percurso em cada sentido. Já a 748, de Vinhedo ao aeroporto, seriam dois ônibus, com o tempo de viagem de 55 minutos do ponto inicial ao final.

A concessionária administradora de Viracopos, a Aeroportos Brasil, disse que o pedido para implantação da linha foi feita pela EMTU. Não há data para o início da operação. Segundo a secretaria o projeto está em estudo de viabilidade.

Atualmente, a opção para ir de ônibus ao aeroporto, além do transporte circular da Prefeitura, são as linhas geridas pela Viação Bonativa (VB) com saída do Centro de Campinas a cada 45 minutos. A VB possui ainda itinerário em Indaiatuba, Vinhedo e Valinhos com destino a Viracopos.

Iniciativa privada em Viracopos
Viracopos é administrado pela iniciativa privada desde 14 de novembro, após o leilão de concessão realizado pelo governo federal em fevereiro. Desde então, todas as atividades funcionais do aeroporto de Campinas são geridas por empresas.

Por Leandro Filippi

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Campinas terá novas linhas de ônibus nas regiões de Viracopos e Vida Nova

domingo, 31 de julho de 2022

Duas novas linhas de ônibus foram criadas pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) e entram em operação a partir da próxima segunda-feira, 1º de agosto: 185 (Aeroporto de Viracopos) e 124 (Terminal Vida Nova / Estrada Friburgo). Também a partir do dia 1º, a linha 127 (Terminal Vida Nova / Parque Aeroporto) terá alterações no itinerário. Os ajustes conjuntos buscam ampliar a eficiência da frota em operação.  

A linha 185 (Aeroporto de Viracopos) ligará o bairro Chácara Pouso Alegre ao Aeroporto Internacional de Viracopos, assumindo o trajeto realizado pela 188.1 (Jardim Fernanda / Viracopos), que deixa de operar. Ela circulará em dias úteis e atenderá a pontos de parada no percurso entre a Rua Beija Flor e as avenidas Viracopos e Desembarque. Confira no mapa:

Já a linha 124 (Terminal Vida Nova / Estrada Friburgo) ligará o Terminal Vida Nova ao bairro Friburgo, passando pela Avenida Pedro Degrecci Júnior. Ela substituirá as linhas derivadas 126.2 (Vida Nova I) e a 127.1 (Vida Nova II); e terá operação em dias úteis, sábados, domingos e feriados. 

Ainda na região sudoeste de Campinas, a linha 127 terá o trajeto otimizado em benefício dos usuários dos bairros Chácaras Parque Aeroporto e Vila Vitória. Com a alteração, a linha 126.1 (Vida Nova I) também será extinta. 
A 127 deixa de circular nas vias Waldemar Silveira, Lídia Martins de Assis, Comendador Emílio Pieri, Elídia Martins, Monsenhor André Elias Kirche, Mário do Carmo Seber e Luis Otávio Sartori Burnier Pessoa de Mello. Esse trajeto segue contemplado pela linha 126 (Terminal Vida Nova). Portanto, a medida elimina sobreposição de atendimento, otimizando a circulação do transporte público na região do Conjunto Habitacional Vida Nova.

Informações aos usuários  
Os usuários do transporte público coletivo podem consultar horários e itinerários das linhas pelos aplicativos “Cittamobi” e “Moovit”, que informam, em tempo real, a estimativa de chegada do ônibus no ponto e estão disponíveis para sistemas operacionais Android e iOS. A Emdec também disponibiliza a consulta aos itinerários, horários de partida referência nos pontos iniciais e finais, no endereço portal.emdec.com.br/consultalinha.  

Para esclarecer dúvidas sobre trânsito e transporte, acesse os canais do Fale Conosco Emdec, pelo telefone 118, site (portal.emdec.com.br/faleconosco); ou pelo aplicativo “Emdec”, disponível para download no Google Play e App Store.     
Informações: EMDEC
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Campinas: Sistema BRT em Viracopos está ameaçado

domingo, 22 de julho de 2012

O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), só terá o corredor Ouro Verde, onde circularão os ônibus rápidos do modelo BRT (Bus Rapid Trafic), se o consórcio Aeroportos Brasil, novo gestor do terminal, se responsabilizar pela implantação da infraestrutura dentro do sítio aeroportuário.

De acordo com André Aranha, secretário de transportes de Campinas, a Prefeitura não irá estender o corredor até a zona aeroviária. Para ele, o corredor deve fazer parte das intervenções que serão necessárias para garantir a mobilidade, com a ampliação de Viracopos.

Por outro lado, o consórcio informou que pretende cumprir todas as exigências do contrato de concessão firmado com o Governo Federal visando às obras de ampliação e modernização do aeroporto. Segundo a concessionária, no contrato não está previsto este tipo de obra.

“Hoje, 8 mil pessoas trabalham em Viracopos e essa população deverá chegar aos 40 mil em 30 anos, no final da concessão, quando 80 milhões de passageiros passarão pelo terminal. É preciso, portanto, ter uma ligação de transporte de alta capacidade chegando ao aeroporto”, afirma Aranha.

O corredor Ouro Verde sairá do Terminal Central, seguirá pelas avenidas João Jorge, Amoreiras, Ruy Rodriguez e Camucim até o Terminal Vida Nova, numa extensão de 14,4 quilômetros. Para que o corredor chegue até Viracopos, serão necessários mais 10 quilômetros de via segregada a um custo estimado de R$ 60 milhões.

Porém, o dinheiro para a ligação com o aeroporto não está incluso nos recursos liberados pelo PAC (Programa de Aceleração Crescimento) para o corredor. A prefeitura pretende buscar parcerias para suprir essa diferença.

“Nas conversas a que vínhamos tendo com a Infraero havia receptividade nesse projeto e, agora, vamos retomar a conversa com o concessionário”, diz Aranha.

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Campinas terá três novas linhas de ônibus para o Aeroporto de Viracopos

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) inicia a partir deste sábado (20) mudanças nas linhas de ônibus com itinerário até o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP). A linha municipal 196 - Terminal Ouro Verde/ Jardim Fernanda deixará de atender seis regiões. Para atender a demanda das áreas alteradas, outras três linhas alimentadoras serão criadas.

As novas linhas divulgadas pela Emdec são 187- Campo Belo/ São Domingos-Viracopos, 188- Jardim Fernanda/ Viracopos e 188.1- Chácaras Pouso Alegre/ Viracopos, operadas pela empresa VB Transportes e Turismo. A medida realizará a conexão mais rápida entre a região dos DICs e e o terminal de viagens.

Para atender a demanda geral dos bairros alterada na linha 196, além dos ônibus 187, 188 e 188.1, as linhas 191- Jardim Fernanda/ Terminal Central, 194- Jardim Itaguaçu/ Jardim Fernanda também são opções para quem utilizava a 196 para acessar Cidade Singer, Campo Belo, São Domingos, Jardim Fernanda, São Jorge, Columbia e PUC-Campinas.

De acordo com a Emdec o tempo médio entre os ônibus da linha 196 nos horários de pico em dias de semana era de 1h10 e, com a mudança, poderá cair para 40 minutos. Nos horários de entrepico a expecativa é que o tempo seja alterado de 2h20 para cerca de 1h20.

Os usuários do transporte público podem obter outras informações e tirar dúvidas sobre as mudanças pelo telefone de atendimento 24h do transporte público coletivo municipal (19) 3772-1517 ou utilizando o sistema "Como Chegar", disponível no site da Emdec.

Informações: G1 Campinas e Região
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Cidade de Paulínia poderá ter linhas de ônibus para Viracopos

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Paulínia e outros quatro municípios que compõem a Região Metropolitana de Campinas (RMC) poderão ter linhas de ônibus com destino ao Aeroporto Internacional de Viracopos em 2013. Para o projeto se tornar realidade depende da Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM) do Estado de São Paulo, que avalia a implantação dos itinerários, aprovar a operação.

De acordo com a STM, a circulação dos seis ônibus ficaria sob a responsabilidade da Empresa Metropolitana de Transporte Urbano (EMTU). As tarifas, contudo, não foram fixadas.

As linhas estudadas passam por Indaiatuba, Paulínia, com parada prevista no distrito de Barão Geraldo, em Campinas, seguindo até o principal terminal aeroportuário da região.

Outra linha sairia de Vinhedo, passando em Valinhos, depois partindo para o aeroporto.
Segundo informou a secretaria, a linha 747, que ligaria Indaiatuba, Paulínia e Barão Geraldo a Viracopos teria quatro veículos à disposição. O tempo médio de viagem seria de 95 minutos.

Para a linha 748, que cruzaria Vinhedo e Valinhos ao aeroporto, a expectativa é pelo tráfego de dois veículos. O tempo médio calculado é de 55 minutos de viagem.

Perguntada, a concessionária Aeroportos Brasil, responsável pelo terminal, informou que a EMTU chegou a solicitar a criação das linhas. Entretanto, não existe prazo para o projeto ser posto em pratica, uma vez que ele está em estudo de viabilidade.

Opção atual

A opção atual do usuário do transporte público para se deslocar de coletivo até Viracopos é o transporte da Prefeitura de Campinas, através das linhas da Viação Bonativa (VB), que também faz o trajeto de Valinhos, Vinhedo e Indaiatuba.

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Em Campinas, Linhas 1.15 e 1.93 recebem articulados e mudam de horário

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

As linhas de ônibus 1.15 – Adhemar de Barros e 1.93 – Aeroporto de Viracopos serão reforçadas a partir desta quarta-feira, 22/10, com a substituição de ônibus convencionais (capacidade média de 66 lugares) por ônibus articulados (104 lugares). Isto representa um aumento de 9,09% na oferta de lugares, somando as duas linhas.

Além da entrada em operação dos novos veículos, todos acessíveis, entregues pela concessionária VB Transportes e Turismo no último dia 7 de outubro, a Emdec alterou os horários das duas linhas nos dias úteis. Sábados, domingos e feriados seguem inalterados.


A 1.15 terá mudanças também no itinerário: deixará de entrar no Terminal Central e passará a circular no Corredor Central. Nos bairros, não passará mais pelas ruas Pedro Cortado e Celso Brilhante.

Veja as alterações que entrarão em vigor nesta quarta-feira, 22/10:

1.15 – Adhemar de Barros

Frota até 21/10/2014: 8 ônibus convencionais / média de 66 lugares cada.
Frota a partir de 22/10/2014: 5 ônibus articulados / média de 104 lugares cada.

Novos horários nos dias úteis, sentido Av. Coacyara - Av. Dr. Moraes Salles (pista interna):

04h40  05h10  05h33  05h56  06h20  06h43  07h07  07h30  07h54  08h30  08h58  09h26  09h54  10h22  10h50  11h18  11h46  12h14  12h42  13h10  13h38  14h06  14h34  15h02  15h25  15h48  16h12  16h35  16h59  17h22  17h46  18h09  18h33  18h57  19h32  20h07  20h42  21h17  21h52  22h27  23h02  23h37

Novos horários nos dias úteis, sentido Av. Dr. Moraes Salles (pista interna) - Av. Coacyara:

05h20  06h09  06h32  06h56  07h19  07h43  08h06  08h30  08h53  09h26  09h54  10h22  10h50  11h18  11h46  12h14  12h42  13h10  13h38  14h06  14h34  15h02  15h30  15h58  16h24  16h47  17h11  17h34  17h58  18h21  18h45  19h08  19h32  19h49  20h24  20h59  21h34  22h09  22h44  23h19  23h54  00h29

1.93 – Aeroporto de Viracopos

Frota até 21/10/2014: 5 ônibus convencionais / média de 66 lugares cada.
Frota a partir de 22/10/2014: 4 ônibus articulados / média de 104 lugares cada.

Novos horários nos dias úteis, sentido Aeroporto de Viracopos - Terminal Metropolitano:

05h52  06h18  06h44  07h10  07h36  08h02  08h28  09h03  09h37  10h11  10h45  11h19  11h53  12h27  13h01  13h35  14h09  14h43  15h17  15h51  16h17  16h43  17h09  17h35  18h01  18h27  18h53  19h19  20h10  20h44  21h18  21h52  22h26  23h00  23h34  00h08

Novos horários nos dias úteis, sentido Terminal Metropolitano - Aeroporto de Viracopos:

05h00  05h26  05h52  06h18  06h44  07h10  07h36  08h02  08h28  08h54  09h20  09h54  10h28  11h02  11h36  12h10  12h44  13h18  13h52  14h26  15h00  15h34  16h08  16h42  17h09  17h35  18h01  18h27  18h53  19h19  19h45  20h11  21h02  21h36  22h10  22h44  23h18

O usuário obtém informações sobre o transporte público coletivo municipal (Sistema InterCamp), 24 horas por dia, pelo telefone (19) 3772-1517. Também pode acessar o serviço “Como Chegar”, no endereço eletrônico http://www.emdec.com.br/ABusInf.

Por Edgard Oliveira Jr.
Informações: EMDEC
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Emdec promove ajustes em sete linhas de ônibus

terça-feira, 12 de setembro de 2023

Com o objetivo de promover adequações na circulação dos ônibus do transporte público coletivo, a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) ajusta o itinerário de duas linhas; e a tabela horária de outras cinco. As linhas 316 – Parque Cidade e 319 – Parque Cidade / Terminal Barão Geraldo terão ajuste no itinerário. A 316 atenderá ao Residencial Campo Florido; e a 319 terá ajuste no ponto final.

Já as linhas 185 – Aeroporto de Viracopos; 187 – São Domingos / Viracopos; 188 – Jardim Fernanda / Viracopos; 429 – Swiss Park II; e 430 – Swiss Park terão ajustes nas tabelas horárias.
As alterações entram em vigor a partir da próxima quinta-feira, dia 14 de setembro. Os usuários poderão consultar as novas tabelas horárias, assim que entrarem em vigor, no site portal.emdec.com.br/consultalinha.

Consulta
Quem usa o transporte coletivo de Campinas pode utilizar os aplicativos “Cittamobi” e “Moovit” para consultar horários e itinerários das linhas municipais; assim como a estimativa de chegada do ônibus no ponto, em tempo real.
Para esclarecer dúvidas sobre trânsito e transporte, a Emdec disponibiliza os canais do “Fale Conosco”: telefone 118; site (portal.emdec.com.br/faleconosco); aplicativo “Emdec”; chatbot, na página inicial (www.emdec.com.br); e WhatsApp (19 3731-2910). O número também recebe chamadas realizadas a partir de outra cidade ou DDD.

Informações: EMDEC
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Campinas terá só ônibus elétricos na região central, garante secretário

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Diferentemente do que deve ocorrer com a licitação dos transportes da capital paulista, em Campinas, no interior de São Paulo, a concorrência que deve ser realizada até o final deste ano vai prever que a região central tenha os menores impactos ambientais possíveis pela operação dos serviços. Para isso, será criada a Área Branca, por onde só vão circular ônibus elétricos.

É o que revela em entrevista exclusiva ao Diário do Transporte, em parceria com a ANTP – Associação Nacional de Transporte Público, o engenheiro Carlos José Barreiro, atual secretário de Transportes de Campinas e presidente da EMDEC – Empesa Municipal de Desenvolvimento de Campinas S.A.

Segundo o secretário, a cidade será divida em seis áreas de concessão e mais uma que abrange a zona central da cidade. Esta última está sendo chamada pela Administração de “Área Branca”, que terá como foco a melhoria da questão ambiental.

Para tanto, nesta região, interligando os terminais do centro ao entorno, um conjunto de medidas será realizado visando garantir a sustentabilidade, envolvendo todos os modais de transporte ativo.

“Todos os ônibus da Área Branca serão elétricos”, garante Barreiro.

O secretário disse também que o Plano Diretor (PD), que está em revisão pela Prefeitura, colocará algumas premissas básicas que irão garantir na região central a mobilidade assentada na sustentabilidade ambiental.

Dentre as premissas traçadas na revisão do PD estão os princípios traçados pelo DOTs – Desenvolvimento Orientado ao Transporte Sustentável (DOTS, em tradução do termo original em inglês “Transit Oriented Development”). O que, traduzindo em ações práticas, Barreiro explica, transformará a região central de Campinas numa zona privilegiada para o transporte ativo, com estímulo aos pedestres, ao uso da bicicleta e ao transporte público realizado por ônibus elétricos, e num desestímulo cada vez maior ao uso do automóvel. “Será o privilégio do não-motorizado em detrimento do motorizado”, ele resume.

Os investimentos em ciclovias segregadas serão intensivos, com a implantação de um grande Plano Cicloviário na área central e demais regiões do município, permitindo que todo o percurso possa ser feito através da integração desses modais sustentáveis. “Estamos criando uma rede sustentável assentada no transporte ativo, onde o caminhar e o pedalar se integrarão ao transporte feito exclusivamente por ônibus elétricos”, ele afirma. Nesse projeto inclui-se também a adoção massiva de um sistema de bike-sharing.

CONCESSÃO DE PONTOS DE PARADA EXIGIRÁ INFORMAÇÃO AO USUÁRIO

Ainda sobre a licitação do sistema de transportes, Barreiro afirma que será incluída no certame a concessão dos pontos de embarque. Ele se refere aos pontos da região central – uma área num raio de 5 km -, mais os pontos de parada dos nove corredores. No total, isso representa 40% dos pontos de parada de toda a cidade, que despendem 70% de todo o custo de manutenção. A empresa vencedora poderá explorar comercialmente a publicidade nos pontos.

O secretário explica que as paradas de ônibus deverão disponibilizar informações ao passageiro.

“Há quase dois anos nós desenvolvemos um aplicativo que fornece todas as informações dos 1.250 ônibus da cidade, como localização, traçado da linha, horário de chegada ao ponto. Tudo isso está ligado ao Núcleo de Monitoramento de Transporte (NUMT), que se baseia no sistema AVL (Automatic Vehicle Location, Localização Automática de Veículos) para rastrear e gerenciar a operação de todos os ônibus em tempo real”.

OBRAS DO BRT COMEÇAM EM AGOSTO:

O secretário também falou com o Diário do Transporte e com a ANTP  sobre o sistema de corredores de ônibus BRT na cidade.

Barreiro afirmou que a obra, com 37 km de extensão, distribuída em três corredores, está pronta para ser iniciada, o que deve ocorrer, segundo ele, já em meados de agosto.

 “A obra fora estimada, inicialmente, em R$ 550 milhões, mas ao realizarmos a licitação, no final de 2016, conseguimos derrubar este valor para R$ 451,5 milhões”,diz Barreiro. Foram 4 lotes, vencidos por 4 consórcios e empresas diferentes.

Com a recente visita do ministro das Cidades a Campinas, Bruno Araújo, no final de março, ocasião em que o início da obra foi autorizado, as ações começaram a se suceder com celeridade. No dia 15 de maio o prefeito Jonas Donizette assinou com a Caixa Econômica Federal (CEF) o contrato de financiamento de R$ 100 milhões para dar início às obras. Com isso, a equação financeira fechou.

Barreiro explica que dos R$ 451,5 milhões previstos, R$ 200 milhões já estavam garantidos com recursos do FGTS, dentro do PAC – Mobilidade, programa do Governo Federal. Outros R$ 100 milhões, previstos no orçamento da União, somam-se agora aos recursos autorizados pela CEF. A parte da prefeitura, que fecha a conta, é de R$ 50 milhões, e já está garantida.

“O BRT atenderá uma população de 450 mil pessoas, e terá capacidade de transportar 250 mil por dia”, diz Barreiro. A obra do BRT começará pelo corredor Campo Grande, e o prazo para a conclusão total do projeto de implantação é de três anos, contados a partir de maio de 2017. Portanto, em 2020 a cidade de Campinas já poderá contar com seu BRT.

NÃO HÁ MAIS COBRADOR  EM CAMPINAS

No dia 18 de maio o Ministério Público do Trabalho (MPT) de Campinas ingressou com uma ação civil pública contra as empresas de ônibus. O motivo: impedir que motoristas de ônibus acumulem a função de cobrador, o que, segundo o MPT, configuraria dupla função.

Barreiro disse que esta é uma discussão que muito em breve perderá sentido. Ele conta que hoje apenas 8% das tarifas são pagas em dinheiro. E logo, logo, o dinheiro vai ser extinto do sistema de transporte da cidade, uma meta perseguida pela Prefeitura desde 2014.

Desde aquele ano a prefeitura vem discutindo a extinção da figura do cobrador.  Com apoio do SEST / SENAT, foram oferecidos vários cursos de capacitação e requalificação profissional aos cobradores, todos eles na cadeia do setor, como motorista de ônibus, borracheiro e atividades administrativas.

Ao lado de se preocupar com o fator humano, buscando soluções para a requalificação dos 1.800 cobradores, a Prefeitura teve que avançar no desenvolvimento da tecnologia.

“Desde janeiro estamos testando uma nova tecnologia, baseado no código QR Code. Os testes estão sendo feitos desde janeiro em dois distritos da cidade – Joaquim Egídio e Sousas. Ao invés de dinheiro, o usuário vai adquirir um bilhete com um código gráfico (QR Code) fora dos ônibus, que ele vai poder comprar em mais de 400 pontos de venda espalhados pela cidade”, diz Barreiro.

O sistema QR Code (Quick Response Code, ou Código de Resposta Rápida na sigla em Inglês) é um código de barras bidimensional, impresso em papel, que armazena dados e caracteres. O ticket terá a codificação da tarifa. Após comprar nos pontos de venda que estarão espalhados pela cidade, o passageiro validará seu código no interior do ônibus. “Os validadores para todos os ônibus utilizam sistema infravermelho, e já foram encomendados pela empresa responsável pela tecnologia”, diz o secretário.

Barreiro estima que já na primeira quinzena de junho todos os 1.250 ônibus que operam em Campinas já terão os validadores instalados, e a partir daí novos testes serão realizados por mais 90 dias. Assim, antes do fim do ano não haverá mais dinheiro em circulação nos ônibus da cidade. “A consequência disso é que não haverá também mais cobradores no sistema de transportes de Campinas”, ele afirma.

COMO SERÁ FEITA A LIGAÇÃO COM VIRACOPOS: TRILHOS (VLT / MONOTRILHO) OU PNEUS (BRT)?

Viracopos é atualmente o principal aeroporto de cargas do País, e Barreiro estima que nos próximos cinco anos ele alcançará a marca de principal aeroporto de passageiros. “É preciso organizar uma solução de mobilidade para a ligação aeroporto-Centro”, diz Barreiro.

O estudo de viabilidade já está sendo realizado por uma importante empresa de consultoria, que irá definir qual modal será o mais adequado. Os recursos para bancar o estudo, que custará R$ 1,2 milhão, foram garantidos pelo ministro das Cidades, Bruno Araújo, na mesma ocasião em que esteve em Campinas e autorizou o início das obras dos corredores do BRT (março/2017).

Barreiro afirma que tanto as soluções do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), como a do monotrilho, que é menor que um metrô e corre sobre vigas de concreto a 15 metros do chão, estão sendo analisadas. Há também a possibilidade de se fazer uma extensão do BRT, já que o futuro corredor chegará próximo ao aeroporto.

“O estudo busca respostas para perguntas que são essenciais: quais os trajetos possíveis? Qual o custo de cada alternativa? Qual a melhor tecnologia para atender a demanda?”. Até outubro Campinas terá a resposta do estudo: a ligação do Centro da cidade com o Aeroporto de Viracopos, de cerca de 20 km, será feita por trilhos ou sobre pneus?

CAMPINAS SUSTENTÁVEL: UM HORIZONTE PARA 25 ANOS

Além do Plano Diretor, que está sendo revisto pela atual Administração, Barreiro conta que a cidade terá, em breve, um Plano Viário, um estudo ambicioso que projetará um horizonte de futuro para Campinas, já para os próximos 25 anos.

O Plano buscará respostas a perguntas essenciais que toda cidade deve ter. “Para onde Campinas crescerá? Como ela irá se estruturar em seus deslocamentos?”, diz Barreiro. “Será a primeira vez que a cidade terá um Plano como esse, essencial para garantir um planejamento urbano sustentável e realista, que reduza as incertezas que, muitas vezes, levam muitas cidades ao caos urbano”, ele diz.

Barreiro garante que a Administração municipal finaliza o Plano Viário este ano. Na sequência, a Prefeitura vai transformá-lo numa Lei Municipal, para garantir que a cidade possa ter vetores de crescimento perenes que orientarão seu crescimento.

“Uma cidade com menos poluição, menos trânsito, menos dependência do automóvel, mais caminhável, onde andar a pé seja um prazer, uma maneira de se relacionar com a cidade e suas pessoas em segurança: mais do que sonho, esse é o projeto que estamos construindo”, finaliza o secretário.

Entrevista realizada por Alexandre Pelegi
Informações: ANTP
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Campinas terá R$ 330 milhões do PAC do Transporte

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O governo federal aprovou, mas com um corte de R$ 100 milhões, os projetos apresentados por Campinas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade Grandes Cidades, destinado ao incremento da infraestrutura do transporte coletivo nas maiores cidades do País. Dos R$ 430 milhões pleiteados, o Ministério do Planejamento autorizou R$ 330 milhões, que estão à espera da assinatura da presidente Dilma Rousseff (PT) para serem anunciados.

Foto: Edu Fortes/AAN
Com a verba, Campinas fará os corredores Campo Grande e Ouro Verde para o sistema BRT (Bus Rapid Transit, como são chamados os ônibus biarticulados e triarticulados). Serão construídas interligações entre os corredores. O recurso irá viabilizar também uma nova faixa de trânsito no Viaduto Cury. e algumas obras de melhoria no espaço deteriorado do Terminal Central, que fica sob a via.
Ficarão fora do pacote a implantação de uma nova avenida, com corredor de ônibus, no antigo leito da Companhia Mogiana de Estrada de Ferro, ligando a Rodovia D. Pedro ao Guanabara, e também a duplicação da Avenida Luiz Eduardo Magalhães, para a ligação do Jardim Satélite Iris ao Ouro Verde.

O prefeito Demétrio Vilagra (PT) disse ontem que já há uma pré-aprovação de recursos para a nova avenida junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Quando surgiu o PAC da Mobilidade Grandes Cidades nós tiramos esse projeto do banco e incluímos no PAC. Agora vamos retomar a negociação.”

O secretário de Transportes, Sérgio Torrecillas, afirmou que o projeto da duplicação da avenida também irá para o BNDES. “Nós optamos pelo PAC porque o custo do financiamento é mais barato”, disse Torrecillas. O financiamento é por 20 anos, com prazo de carência de quatro anos. Dos R$ 330 milhões, 70% virão do PAC e 30% do orçamento geral da União. “Esses corredores são mais que necessários e sem eles o acesso ao aeroporto de Viracopos ficará comprometido”, afirmou o secretário.

Os corredores foram pensados inicialmente para circulação do VLP, uma espécie de metrô de superfície. O primeiro trecho, com 21,4 quilômetros, ligaria o Centro ao Ouro Verde e a Viracopos. O segundo, com 17,8 quilômetros, ligaria o Terminal Campo Grande ao Centro, utilizando o leito desativado do VLT para chegar ao Terminal Central. Mas as dificuldades de financiamento fizeram a Prefeitura desistir do metrô de superfície no Corredor Campo Grande no ano passado. Depois, tirou o VLP. “Preferimos utilizar as verbas em projetos de BRT e ampliar corredores”, disse Torrecillas.

Os dois corredores serão interligados por uma via de 4 quilômetros que unirá o Campos Elíseos à Vila Aurocan.
É para atender a necessidades de ampliação de vias que a Prefeitura planeja construir mais uma faixa no Viaduto Cury, para dar fluidez ao trânsito e garantir acessibilidade aos BRTs, geralmente veículos muitos longos, como é o caso do Ligeirão — ônibus com 28 metros de comprimento e que pode transportar 250 passageiros, que equivale a três ônibus normais.

A reforma do viaduto vai exigir R$ 10 milhões. Os recursos serão utilizados integralmente na construção da nova faixa. A previsão é que um número menor de ônibus chegue ao terminal, porque o corredor será servido pelo sistema tronco — pelo qual os ônibus nos bairros levarão os passageiros até o terminal Campo Grande ou Ouro Verde e, de lá, seguirão em biarticulados até o Cury. Apesar da redução de fluxo prevista, não há planos para desativar o terminal no Centro.


Fonte: RAC.com.br

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Problemas nas vias de Campinas comprometem transporte público

quinta-feira, 28 de março de 2013

Moradores da região do entorno de Viracopos em Campinas reclamam dos problemas de acesso às regiões de Chácaras da área dos bairros Vista Alegre e Pouso Alegre. A principal via é a estrada municipal que serve de desvio para motoristas que querem escapar do pedágio de Indaiatuba. O problema segundo moradores, é que além da estrada ser de terra, a manutenção está bastante comprometida e se agrava após as chuvas.

A situação  reflete no transporte público, que por muitas vezes não consegue entrar nos bairros. Nesta quarta-feira (27/03), inclusive, um ônibus da linha 1.96 ficou atolado e não conseguiu seguir o itinerário. A dona de casa Eliza Beta Novak mora em uma das chácaras há 17 anos. Ela comenta que o problema na estrada já vem de algum tempo, com constantes crateras e não raro a suspensão do transporte para quem mora naquela área. Eliza resume o cenário do local.

O Secretário de Serviços de Públicos de Campinas, Ernesto Paulela, reconhece a necessidade de manutenção da estrada. Segundo ele, alguns outros bairros estão recebendo os serviços, como a região do Satélite Íris. Após o término nesta área, secretário garante que o maquinário vai para o entorno de Viracopos, já na próxima semana.

Esta realidade de problemas de acesso, e como consequência, comprometimento no transporte público não é exclusividade da região em que Eliza mora.

Segundo um levantamento das concessionárias que atuam no transporte público de Campinas, pelo menos oito linhas de ônibus passam por vias de terra, por exemplo, nas regiões dos DICs, Jardim Fernanda e Satélite Íris. Além dessas, outras 17 linhas trafegam por ruas e avenidas com condições precárias para o tráfego de veículos, devido buracos, crateras e má conservação. É o caso de bairros como Jardim Novo Maracanã, Pq. Valença II e região do Itajaí.

Para as cooperativas que fazem transporte na cidade, o grande problema são os buracos. Um dos representantes de uma destas cooperativas, que não quis se identificar confirmou o problema, que reflete no desgaste dos veículos. Ele comentou que as molas de amortecimento têm que ser trocadas com regularidade.

Paulela, diz que nestes casos estão sendo realizados por toda cidade a operação tapa-buraco, mas que de fato é um processo que demanda tempo. Sobre as demandas no transporte público, ele afirma que não chegaram à Secretaria.

As concessionárias disseram que os problemas nos asfaltos são comunicados as Administrações Regionais. Eles também reforçam que a Emdec tem ciência dos problemas, já que é responsável pelas fiscalizações de itinerários do transporte.

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Em Campinas, Corredor de ônibus Ouro Verde necessita de uma parceria público privada

segunda-feira, 11 de junho de 2012

A Prefeitura de Campinas, no interior de São Paulo, vai procurar o consórcio vencedor do leilão de Viracopos para negociar a extensão do corredor exclusivo de ônibus Ouro Verde até o aeroporto.

Segundo disse o secretário de Transportes André Aranha Ribeiro em entrevista ao programa “Entrevista Coletiva”, da Band Campinas, o acordo é necessário para viabilizar recursos para o trecho que passa dentro da área do sítio, cerca de 10 quilômetros. O valor da obra é estimado pela prefeitura em aproximadamente R$ 60 milhões.

Segundo Aranha, a obra deveria estar prevista no edital de concessão do aeroporto, já que vai beneficiar principalmente as empresas que operam em Viracopos, transportando, os trabalhadores. No entanto, esse trecho do corredor ficou de fora das melhorias exigidas pelo governo federal no edital de concessão.

O trecho também não está incluído no projeto da mobilidade urbana aprovado pelo governo federal no mês passado. São R$ 295 milhões da União e R$ 40 milhões do município que financiarão as obras tanto do corredor Campo Grande como as do corredor Ouro Verde.

Fonte: Band

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Campinas receberá R$ 1,2 milhão para planejar novo sistema de VLT

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Campinas (SP) receberá R$ 1,2 milhão da Caixa Econômica para contratar um estudo que irá apontar se é viável a implantação de um novo sistema para veículo leve sobre trilhos (VLT) na cidade. Segundo a Prefeitura, a assinatura do financiamento estava prevista para esta sexta-feira (22), na capital paulista, mas foi cancelada pela instituição financeira "em virtude de agenda". O projeto anterior do VLT teve obras iniciadas em 1990 e foi desativado cinco anos depois.

Correção: Ao contrário do que o G1 informou anteriormente, a verba para o estudo do novo sistema de VLT será transferida por meio da Caixa Econômica Federal, e não haverá financiamento pelo banco. A informação foi corrigida às 15h08.

O secretário de Administração, Silvio Bernardin, explica que o novo plano irá promover a ligação entre o Aeroporto Internacional de Viracopos e a região central, com perspectiva de ser usado diariamente por 100 a 120 mil passageiros. "A expectativa é de que o estudo esteja pronto em 180 dias, por isso, entre janeiro e fevereiro do próximo ano", prevê o titular da pasta. Segundo ele, a licitação para escolha da empresa responsável deve durar 60 dias após assinatura do acordo.


Segundo ele, a verba para o estudo será repassada pelo Ministério das Cidades, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) da Mobilidade Urbana. Em relação ao conjunto de trilhos desativados em 1995, Bernardin ressalta que há conceitos diferentes e acena que o reaproveitamento do projeto deixado de lado por seguidas gestões municipais será limitado.

"O estudo irá indicar o melhor traçado, mas o conceito do passado não é um VLT propriamente dito, já que era um trem urbano adaptado. Dificilmente se consegue aproveitar alguma coisa, exceto as vias onde passavam por áreas da União. Pode ser discutido", resume o secretário. A nova data para finalização do acordo não foi divulgada até a publicação desta reportagem.

Como pagar o novo VLT?
O Executivo estima que a construção de cada quilômetro do novo sistema de veículo sobre trilhos deve custar em torno de R$ 80 milhões aos cofres públicos, portanto, um total de R$ 1,3 bilhão. Para Bernardin, o município tem pelo menos três alternativas para sustentar o projeto. Entre elas, segundo o secretário de administração, estão novo pedido de repasse ao governo federal, financiamento através do Banco Mundial (BIRD) ou até mesmo a execução de uma parceria público-privada. Neste caso, o titular da pasta menciona que a Prefeitura pode, inclusive, buscar ações que auxiliem na redução de custos ao desenvolver concessões.

"Tudo é muito abstrato, mas pode ser que o estudo faça a seguinte. 'Vamos construir uma estação de embarque e desembarque no Ouro Verde e construir um minishopping para ajudar sustentar. O desafio é que há uma demanda de passageiros, mas não podemos correr o risco de um projeto que não se sustente do ponto de vista financeiro", alega o titular da pasta.

Interligação com o BRT
O secretário de Transportes, Carlos José Barreiro, conta que a intenção da pasta é criar outros três eixos para o novo VLT, além da ligação entre Viracopos e a região central. Segundo ele, além de uma linha circular da região, o intuito é promover linhas entre o Centro e distritos de Sousas e Barão Geraldo. "Queremos valorizar a integração das áreas e também com o BRT", ressalta.

Segundo o presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento (Emdec), a pasta tentará aproveitar o que for possível do antigo sistema de veículo leve sobre trilhos para amenizar as necessidades de desapropriações. "Uma parte já será usada na implantação do BRT [ônibus de transporte rápido, em inglês]. O que restar, vamos tentar fazer o melhor uso", defende Barreiro.

Antigo VLT
O Veículo Leve Sobre Trilhos foi uma tentativa de transporte sobre trilhos em Campinas, que teve obras iniciadas em 1990, mas cinco anos depois foi desativado. A linha usou o antigo leito da estrada de ferro Sorocaba. Em novembro de 1990, o trecho entre as estações Barão de Itapura e Aurélia começou a operar. No ano seguinte, foram inauguradas as estações Central, Vila Teixeira e Campos Elíseos. Essas paradas faziam parte da linha Sul, do projeto, que tem 7,9 quilômetros de extensão.

Informações: G1 Campinas e Região

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Novos ônibus elétricos na frota de transporte em Campinas

quinta-feira, 16 de julho de 2015

No dia em que completou 241 anos, Campinas anuncia a incorporação de 10 ônibus elétricos e acessíveis à frota do sistema de transporte público coletivo municipal. Essa é uma grande ação positiva para o meio ambiente e usuários do serviço; e um importante passo da Administração municipal na busca de uma Mobilidade Urbana mais sustentável. Campinas é pioneira e será a cidade brasileira com a maior frota de ônibus elétrico em circulação.

“Esse é um momento muito especial, porque no dia do aniversário da nossa cidade nós também podemos comemorar dois feitos: a volta de grandes empresas para Campinas e a requalificação do transporte coletivo. Isto demonstra o novo rumo que Campinas vem seguindo”, afirmou o prefeito Jonas Donizette durante a apresentação de veículos elétricos no Paço Municipal.


Os veículos são fabricados pela empresa chinesa BYD Auto; e estão em fase de aquisição pela empresa Itajaí Transportes Coletivos Ltda. Além do prefeito Jonas, participaram da cerimônia, realizada na manhã desta terça-feira, dia 14 de julho, o vice-prefeito Henrique Magalhães Teixeira, o secretário municipal de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Carlos José Barreiro, secretários municipais, vereadores, empresários e representantes das empresas e concessionárias do transporte público coletivo.

No evento ficaram em exposição dois ônibus, sendo um articulado e outro convencional, e um táxi. Todos os veículos são elétricos. No prazo de até noventa dias, 10 ônibus elétricos convencionais entrarão em operação regular na frota. O ônibus elétrico não emite poluente e não precisa do sistema de rede eletrificada. Além disso, o veículo possui baixo nível de ruído e melhora o conforto dos passageiros.

“Essa é apenas uma demonstração de um projeto grandioso para Campinas, que busca a melhoria da qualidade de vida dos nossos moradores. É uma filosofia de trabalho imposta pelo prefeito Jonas Donizette, na busca de tecnologias de transporte mais sustentáveis, fazendo do município um exemplo para o país”, revelou o secretário Carlos Barreiro.

Esses são os primeiros coletivos elétricos incorporados à frota do sistema de transporte público do município. Campinas já conta com dois táxis elétricos em operação; e um terceiro veículo está em fase de entrada no serviço. Nos próximos meses, ônibus híbridos, movidos a óleo diesel e bateria, também serão entrarão na frota. Em dois anos e meio de governo Jonas Donizette, já foram incorporados 334 novos ônibus, todos acessíveis, à frota de transporte público.

Atendimento
Os 10 novos ônibus elétricos serão adquiridos pela empresa Itajaí, que atua na Área 2 (Vermelha) do município. A Área Vermelha abrange as regiões do Campo Grande, Padre Anchieta e Corredor John Boyd Dunlop.

Os veículos irão atender as linhas: 2.13.1 – Terminal Itajaí; e 2.20 – Terminal Campo Grande. O número de passageiros beneficiados é mais de 3,5 mil por dia. Uma média de 87 mil por mês.

No ano passado, um ônibus elétrico foi testado na linha 5.02 – Circular / Centro, conhecida como Linhão da Saúde, por atender diretamente cinco hospitais.

Veículo elétrico

Os ônibus elétricos são modelo urbano, com piso baixo. O veículo não emite poluente e não precisa de sistema de rede eletrificada. A autonomia é superior a 250 km, podendo chegar a 300 km, com o uso do freio regenerativo. A recarga da bateria é feita durante a noite, na garagem, por um período de quatro horas, para 100% de recarga.

Possui motores elétricos no eixo de tração, o que torna o veículo com baixo nível de ruído e melhora o conforto dos passageiros. O coletivo tem 12 metros de comprimento, 2,55 metros de largura e 3,36 metros de altura. A velocidade máxima atingida é de 90 km/h, mas pode ser limitada eletronicamente. A capacidade é para cerca de 80 passageiros.

O ônibus é acessível, com área reservada para uma cadeira de rodas. Os veículos foram fabricados pela empresa chinesa BYD Auto, que instalou uma fábrica na região do Terminal Intermodal de Cargas (TIC).

Dados do transporte
Atualmente, o sistema de transporte público coletivo do município tem 1.254 ônibus em operação. Desse total, 956 são acessíveis (76,2% da frota). A idade média da frota é de 4,6 anos.

Campinas possui 206 linhas de ônibus municipais. O sistema atende quatro áreas:

- Área 1 (Azul Claro). Regiões: Ouro Verde, Vila União, Corredor Amoreiras, Campo Belo e Aeroporto de Viracopos.
- Área 2 (Vermelha). Regiões: Campo Grande, Padre Anchieta e Corredor John Boyd Dunlop.
- Área 3 (Verde). Regiões: Barão Geraldo, Sousas, Amarais, Rodovia Campinas - Mogi Mirim e Corredor Abolição.
- Área 4 (Azul Escuro). Regiões: Nova Europa, Jambeiro e Estrada Velha de Indaiatuba.

Nos últimos 12 meses, o sistema de transporte público do município registrou uma média de 634 mil passagens na catraca por dia útil. São 15,5 milhões de passageiros por mês. Estima-se que essas viagens sejam realizadas, diariamente, por 233 mil usuários (pessoas).

Por Márcio Souza
Informações: EMDEC

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