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Em BH, Empresas cancelam encomenda de 266 ônibus que vão circular nos corredores BRT

quinta-feira, 14 de março de 2013

A demora motivada por atrasos nas obras e a incerteza quanto ao início da operação do sistema de transporte rápido por ônibus (BRT, na sigla em inglês) forçaram os consórcios operadores do transporte coletivo de Belo Horizonte e região metropolitana a colocar o pé no freio. Sem uma garantia do poder público sobre quando os três primeiros corredores – nas avenidas Pedro I/Antônio Carlos, Cristiano Machado e Região Central – estarão aptos a receber as primeiras linhas da principal aposta de mobilidade urbana da Grande BH, empresas de transporte adiaram a compra do primeiro “pacotão” de coletivos previstos para transportar boa parte dos 750 mil usuários/dia estimados somente em BH.

A negociação inicial de frota para o BRT da Grande BH foi anunciada em outubro do ano passado pela Volvo sueca, juntamente com a venda de ônibus para Bogotá (Colômbia), Toronto (Canadá), Israel e Suécia. São 106 veículos articulados e 160 do tipo padron, semelhantes aos usados no sistema atual. Como a negociação foi interrompida, parte dos articulados que viria para Minas está sendo redirecionada para os consórcios TransOeste e TransCarioca, do Rio de Janeiro. O adiamento foi confirmado pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH), que disse aguardar a conclusão da infraestrutura para colocar a frota para rodar. Procurado diversas vezes nos últimos dias, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Metropolitano (Sintram) não retornou os telefonemas.

Apesar de ser apenas o primeiro, o lote de 266 veículos em negociação inclui boa parte dos ônibus previstos para o BRT de BH (192 articulados e 200 padrons) e para o BRT metropolitano (139 articulados e 147 padrons). “Fizemos uma pesquisa de mercado com a Volvo e a Mercedes, mas não podemos fechar a compra e deixar os ônibus na garagem. Nossa esperança é de que as obras embalem a partir da segunda quinzena, porque o trânsito está caótico. Hoje uma viagem de ônibus de uma cidade da Grande BH ao Centro dura quatro horas. Temos prontos os projetos financeiro e orçamentário para compra dos veículos, mas só fecharemos negócio quando tivermos certeza sobre o fim das obras”, disse ao Estado de Minas o proprietário de uma das maiores empresas de ônibus da região metropolitana, que participará do sistema com uma frota de cerca de 150 veículos, mas que prefere não ser identificado.

Metropolitano 

Se as obras dos corredores na capital sofrem com atrasos, a construção das estações BRT previstas no Projeto Terminais Metropolitanos de Integração, anunciada no fim de janeiro pelo governo do estado, ainda não engrenou. Somente duas unidades, que não terão linhas do BRT (Ibirité e Sarzedo), receberam autorização para início das obras, com previsão de término para o primeiro semestre de 2014. A Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), ainda assim, garante que os sete terminais BRT previstos – Vilarinho, São Gabriel, Morro Alto, São Benedito, Justinópolis, Bernardo Monteiro e a atual rodoviária de BH –, de um total de 13, começarão a ser construídos até o fim do ano, com previsão de conclusão até a Copa’2014.

O custo de construção dos terminais é de R$ 187 milhões. Para adquirir os novos ônibus, os consórcios terão de desembolsar mais cerca de R$ 200 milhões. Embora a BHTrans alegue ser interesse das empresas adquirir e disponibilizar os veículos o mais rápido possível, a produção desse tipo de ônibus demanda tempo e, segundo o próprio governo anunciou, alto investimento: os articulados demoram de seis meses a um ano para ficarem prontos (carroceria e chassi), a um custo que pode passar dos R$ 800 mil a unidade.

Com receio de perder dinheiro com os veículos parados, as empresas decidiram adiar a negociação, aguardando um sinal verde do poder público. O problema é que, quando decidirem ir às compras, poderão enfrentar um quadro de desabastecimento de mercado, aquecido no Brasil com a construções de corredores BRTs em cidades-sede da Copa’2014, como Fortaleza e Porto Alegre. “Quando se chegar perto da Copa do Mundo, os projetos podem não ficar prontos a tempo e haverá um acúmulo de pedidos de ônibus. Uma verdadeira corrida por BRTs”, alertou o presidente da Volvo Bus Latin America, Luiz Carlos Pimenta, durante a feira Fetrans’Rio, em outubro do ano passado, no Rio de Janeiro.

Na última visita do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, ao Mineirão antes da Copa das Confederações’2013, há uma semana, o prefeito Marcio Lacerda admitiu redução na execução das obras, mas prometeu que os trabalhos seriam completamente retomados este mês, com previsão de término para dezembro e início de operação no primeiro semestre de 2014. Mas a previsão inicial era de que o BRT funcionasse já durante o torneio pré-Copa, de 15 a 30 de junho.

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Integração no transporte público reduz gasto em até 34% na Grande BH

segunda-feira, 31 de maio de 2010


Usuários do transporte coletivo da Grande BH terão dois novos modelos de integração de tarifas que vão possibilitar economia de 24% a 34%, dependendo do trajeto. A primeira mudança ocorrerá no final deste mês, entre ônibus e metrô da estação Vilarinho, em Venda Nova. Já a outra, para quem se descola entre municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), será a partir de agosto. A medida atinge 18,5 milhões de passageiros. Os concessionários do sistema de transporte aderiram à mudança contando com a redução de custos e por acreditar no aumento da demanda de usuários.

A bilhetagem eletrônica, já totalmente implantada, é que permitirá a implantação do novo sistema. A integração tarifária faz parte de um conjunto de ações de mobilidade urbana, estipuladas pela Agência Metropolitana. O governador Antonio Anastasia assinou, nesta quarta-feira (26), o documento que autoriza a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) a tomar as providências para implantar o serviço.

O sistema permitirá que o passageiro continue utilizando as mesmas linhas, mas pagando menos pelas passagens. Para obter o desconto, o usuário terá que respeitar o intervalo máximo de 90 minutos, entre o embarque na primeira linha e o na segunda. A integração poderá ocorrer em qualquer ponto da rede de transporte público metropolitano, e não apenas nos terminais.

A integração tarifária do ônibus com o metrô começa a valer no próximo sábado (29), a exemplo do que já acontece nas estações Eldorado e São Gabriel. A medida vai beneficiar cerca de 8 mil usuários que, diariamente, utilizam as 28 linhas metropolitanas de ônibus, entre a capital e os municípios de Ribeirão das Neves, Santa Luzia, Vespasiano e São José da Lapa.

A viagem entre Pedra Branca, em Ribeirão das Neves, e BH, pela linha 5650 e estação Vilarinho, ficará 34,25% mais barata com a integração - de R$ 3,65 para R$ 2,40. Além disso, os passageiros passarão a desembarcar dos ônibus dentro da Estação Vilarinho. Hoje, eles têm que descer em pontos de paradas convencionais e caminhar até a estação.

Quem precisa usar dois ônibus para ir de uma cidade da RMBH a outra terá desconto de 50% sobre o valor da menor tarifa entre as linhas usadas. Com passagens a R$ 3,55 cada, hoje o passageiro tem um gasto de R$ 7,10. Com a integração tarifária, essa mesma viagem sairá por R$ 5,32. A mudança começa a vigorar em agosto.

Mesmo com a redução de custo para os passageiros, as empresas de transporte não terão ressarcimento por parte do Governo estadual. De acordo com o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Metropolitano (Sintram), Rubens Lessa, no caso da integração com o metrô, como as empresas não irão mais até o Centro de BH, haverá redução de custos.

Já com relação à integração de dois ônibus metropolitanos, a expectativa é de aumento na demanda. Lessa acredita que não haverá prejuízo para as empresas. Porém, ele reforça que as concessionárias irão analisar, ao final do ano, um relatório com as receitas obtidas em 2010. Se houver queda no faturamento, algumas medidas poderão ser tomadas, mas ele não quis adiantar as possíveis mudanças.

A integração atende passageiros que usam o ônibus para ir de uma cidade da Grande BH a outra. No entanto, aqueles que descem em BH e seguem para algum bairro da capital ainda terão que esperar por uma possível redução na tarifa. Hoje, uma pessoa que vem de Santa Luzia, pela linha 4105, paga R$ 3,20 até o Centro de BH. Se precisar ir até o Bairro Mangabeiras, por exemplo, tem que desembolsar mais R$ 2,30 (linha 2004). A Setop informou que estão sendo feito estudos, junto com a BHTrans, para atender a este público.

Outro desafio para a Agência Metropolitana é a tentativa de desafogar o trânsito no Centro da capital, retirando parte da frota de ônibus metropolitanos. O objetivo é implantar terminais em pontos estratégicos da RMBH. De acordo com o diretor-geral do Departamento de Obras Públicas (Deop), João Fleury, estações regionais serão criadas para servir como ponto de encontro entre as linhas que têm a capital como destino.

Fonte: Hoje em Dia
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BH: Ônibus da Região Metropolitana ganham nova pintura

sábado, 30 de maio de 2009

Parte da frota de 2,4 mil ônibus que fazem o transporte público na Região Metropolitana de Belo Horizonte, já começou a circular com um novo layout, na parte externa. Nesta sexta-feira, foram apresentados os primeiros dez veículos de um total de 145 já adquiridos pelas empresas permissionárias, com nova pintura na parte externa dos veículos, cujo objetivo é facilitar a identificação à distância pelos usuários e assim oferecer um melhor nível de conforto. “Esta é mais uma evolução do sistema de transporte público da Região Metropolitana, que já começou a ser reestruturado. Já implantamos a bilhetagem eletrônica, criamos mais de 40 novas linhas e reorganizamos o sistema. Ainda temos muito que melhorar, mas já avançamos bastante”, disse o secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas, Fuad Noman. Estes novos veículos possuem elevadores para acesso aos portadores de necessidades especiais, balaustres na cor apropriada para portadores de deficiência visual e piso antiderrapante para os usuários de cadeiras de rodas. A frota metropolitana, com aproximadamente 2,4 mil veículos, tem idade média de 4,2 anos, terá até dezembro de 2010 para se adequar ao novo modelo. “Serão gastos R$ 6 mil na pintura de cada ônibus. Além disso, renovaremos 12% da frota anualmente”, informou o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano, Sintran, Rubens Lessa.
Padrões
Veículos têm piso antiderrapante e cores vivas no interior
Dentre as cores escolhidas, foram utilizadas tonalidades vivas e vibrantes com a estampa do novo Centro Administrativo nas laterais dos veículos, demonstrando a importância do projeto como referência na evolução do Estado.
A cor vermelha é predominante para a maioria dos veículos do Sistema Metropolitano, que fazem a ligação da área central de Belo Horizonte com os demais municípios da Grande BH, podendo ou não passar por um terminal de integração ou por uma estação ponto, a serem construídos.
Os veículos de cor azul são aqueles que fazem a ligação entre os municípios da Grande BH, sem passar pela área central de Belo Horizonte.
E a cor laranja será para os veículos que fazem também a ligação entre municípios da Grande BH, sem acessar a área central da capital, mas que possuem como destino ou origem os terminais de integração ônibus/metrô ou as estações ponto.
Atualmente, 107 linhas fazem integração com o metrô, sendo 12 em São Gabriel e 95 em Eldorado.Através de uma combinação inteligente de elementos gráficos, o tipo de pintura adotada para a frota possibilita a redução do tempo gasto em manutenção e reparo da lataria realizado pelas empresas.
Novo modelo
A reestruturação do sistema de transporte público da Grande BH, dividido em duas etapas, iniciou em fevereiro de 2008. A primeira etapa transformou o atendimento das quase 800 linhas aos 34 municípios da região metropolitana em sete Redes Integradas de Transportes (RIT). A segunda etapa vem buscando a racionalização e otimização dos serviços de cada RIT, por meio da já implantada bilhetagem eletrônica e em andamento a elaboração dos projetos de engenharia dos terminais de integração, estações pontos e futuramente a interligação entre terminais. “Até o final de 2010, todos terminais de integração estarão funcionando, permitindo ao usuário ir de uma cidade para outra sem passar pelo Centro de Belo Horizonte”, informou Fuad Noman.
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Grande BH é a quarta pior em deslocamentos

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Ir de casa para o trabalho e vice-versa é mesmo uma viagem para mais de 1 milhão de moradores da Região Metropolitana de Belo Horizonte, que gastam, em média, duas horas e cinco minutos nos trajetos. O dado foi revelado por pesquisa divulgada nesta semana pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), tendo como base informações de 2012. Em relação ao custo, R$ 5,46 bilhões deixaram de ser produzidos naquele ano, na Grande BH, com esse tempo “perdido” acima de 30 minutos – tempo de deslocamento considerado razoável.
Foto: Flávio Tavares

Belo Horizonte é a quarta área metropolitana onde mais se perde tempo no trânsito, dentre 37 pesquisadas, totalizando 601 municípios. Em primeiro lugar ficou o Rio de Janeiro (141 minutos), seguido de São Paulo (132 minutos) e Salvador (128 minutos). No país, o impacto da chamada “produção sacrificada” na economia ultrapassa R$ 111 bilhões. Ao todo, mais de 17 milhões de trabalhadores demoram, em média, 114 minutos nesses percursos.

Extremo

O estagiário de engenharia civil Victor Matheus Souza Vieira Santos, de 24 anos, está entre eles. Diariamente, ele gasta cerca de uma hora e 50 minutos apenas no trecho de ida para o trabalho, saindo de Betim para a Savassi, zona Sul de BH.

A rotina de espera, transporte coletivo lotado e trânsito engarrafado começa bem cedo, por volta das 6h30. Depois de pegar dois ônibus e andar uns cinco minutos a pé, ele chega ao serviço com a certeza de que o tempo foi desperdiçado. “Gasto cerca de quatro horas por dia nesses deslocamentos. Em um ano, são 960 horas perdidas no ônibus, o equivalente a um mês”, calcula Santos.

Para ele, falta transporte público de qualidade, sobretudo com agilidade. “No Canadá, onde morei, percorria uma distância semelhante em meia hora de Sky Train”, conta. O sistema metropolitano ligeiro é adotado na grande Vancouver, província da Colúmbia Britânica, e utiliza tecnologia com trens automatizados que percorrem trilhas elevadas.

Ao volante

Mesmo de carro, esse deslocamento diário não é fácil. O analista de planejamento logístico Alexander Francisco precisa de uma hora e 20 minutos para sair de Contagem (RMBH) e chegar ao trabalho, no Funcionários (zona Sul). “O fluxo de veículos é intenso, com vários pontos de lentidão. É um tempo que eu poderia estar investindo em outras coisas, ficando com a família, estudando”.

Principais serviços estão dispersos nas cidades

O tempo que se perde preso no trânsito é uma “disfunção metropolitana”, diz o arquiteto e urbanista Sérgio Myssior. Segundo ele, o grande problema é que as pessoas precisam se deslocar muito para ter acesso às principais funções da cidade, como habitação, saúde, comercio, serviços e trabalho. “Tudo isso está disperso no território e desintegrado”.

Essa disfunção ocorre tanto entre os bairros da capital quanto em relação às cidades da região metropolitana. “Em Ribeirão das Neves, por exemplo, você tem grande contingente de pessoas de renda mais baixa, mas esses moradores não encontram no seu entorno oportunidades de trabalho, estudo e precisam percorrer muitos quilômetros para satisfazer essas demandas. Mesmo em locais de renda mais alta, como o bairro Alphaville, em Nova Lima, as pessoas também têm de sair para ter acesso a estudo, a saúde, a trabalho”, exemplifica.

Desequilíbrio

Ainda segundo Myssior, no Brasil, as cidades têm territórios com ocupação “segregada”, como se uma determinada região só pudesse abrigar habitação e outras só oportunidades de trabalho. Ele ainda destaca a grande dependência dos municípios menores em relação aos grandes centros, como Belo Horizonte. Pesquisa do IBGE de 2014 mostrou que dos 380 mil habitantes de Betim, 95 mil (25%) saem diariamente da cidade para trabalhar ou estudar em regiões vizinhas. Em Contagem, isso acontece para 191 mil, ou 31% dos 600 mil moradores. Em Confins, bem mais da metade da população faz esse deslocamento, 4 mil dos 6 mil habitantes.

“Para solucionar o problema do trânsito, não basta ampliar a infraestrutura de mobilidade, mas equilibrar a oferta e demanda das principais funções urbanas, criar novas centralidades, o que já está sendo pensado no Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado da Região Metropolitana de BH e também na nova proposta do Plano Diretor da capital”, enfatiza. Os investimentos prioritários em transporte coletivo, em detrimento do individual, também devem ser uma forte diretriz na opinião do especialista.

Resposta

Em nota, a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) destaca que o tempo de duração e o custo do deslocamento na região metropolitana são os dois pontos centrais da revisão que o governo está realizando no sistema. “O estudo será concluído até o fim deste ano. Usuários, executivos e legislativos das cidades da RMBH estão sendo ouvidos na revisão”.


“Quando mantenho essa estrutura segregada das funções dentro das cidades, reforço a desigualdade. O território urbano, se bem planejado, além de melhorar a mobilidade, poderia ser indutor da redução das diferenças" Sérgio Myssior, arquiteto e urbanista

123 minutos era o tempo gasto no deslocamento casa-trabalho-casa na rmbh em 2011; o aumento foi de 1,5% em 2012

Por Aline Louise
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Governo de Minas lança plano para integrar transporte público na Grande BH

domingo, 17 de dezembro de 2023

O governo de Minas lançou nessa quarta-feira (13/12) o Plano de Mobilidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte (PlanMob – RMBH). Em linhas gerais, o objetivo é tornar os sistemas mais eficientes, inclusivos e sustentáveis, além de promover a integração do transporte coletivo na Grande BH com oferta de descontos aos usuários que precisam usar os serviços entre as cidades.

Hoje, na RMBH, o sistema de transporte metropolitano possui somente integração física com os sistemas municipais e física, operacional e tarifária (em parte das linhas) com o metrô. Não há integração institucional entre os entes responsáveis pelo transporte coletivo.

Com isso, o desequilíbrio é refletido pela tendência de queda da demanda do serviço de transporte coletivo na RMBH, verificada de 2014 até 2019. O problema ficou ainda mais acentuado após 2020 em função dos efeitos da pandemia por COVID-19. “Há forte indício de que a participação do modo coletivo foi reduzida a partir de 2012, quando já representava menos de 50% das viagens”, afirma o governo no texto do PlanMob.

Vale dizer que a perda de passageiros vem acontecendo nos quatro sistemas de maior demanda na RMBH: trilhos, ônibus metropolitano e ônibus municipais de Belo Horizonte e Contagem. Nesse contexto, a dificuldade em manter receitas tarifárias capazes de cobrir os custos operacionais leva a pedidos de reequilíbrio econômico-financeiro, por parte de operadores, ao poder público.

“Quanto maior o nível dos descontos aplicados nas viagens integradas, mais significativo será o potencial de atração de demanda para os sistemas de transporte público coletivo, tendo em vista a considerável sensibilidade da demanda em relação aos preços, em parte explicada pela realidade socioeconômica dos usuários”, diz outro ponto do documento. A expetativa é gerar redução tarifária média de 2,4%.

Durante o lançamento do PlanMob, o secretário adjunto da Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra), Pedro Calixto, pontuou que a Grande BH transcende os limites de cada município. “Então, para termos uma solução de mobilidade, é impossível que cada cidade pense de forma isolada. Agora, precisamos avançar para além do plano”, disse.

Veja algumas das principais propostas do PlanMob:
- Priorizar políticas públicas que contribuam para a segurança, seguridade e equidade no acesso aos serviços de transporte, com especial atenção para pessoas em situação de vulnerabilidade;

- Buscar fontes de financiamento e formas de remuneração do transporte coletivo que garanta a sua oferta como direito social, em especial nas áreas e horários de maior vulnerabilidade;

- Elaborar estudos para rever o modelo tarifário da tarifa pública e a implementação de subsídios, com base em critérios sociais e do uso do solo;

- Articular com os municípios para a adoção de pedágios urbanos e política de restrição de acesso em áreas críticas, com arrecadação de recursos para melhorar a qualidade do transporte coletivo;

- Adoção de novas tecnologias para monitoramentos dos serviços de transporte.

Informações: Estado de Minas

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Passageiros da Grande BH enfretam espera e ônibus cheios

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Longa espera no ponto, ônibus cheios, dificuldade para passar a roleta e desconforto na viagem não são exclusividade do transporte coletivo nos limites da capital. Passageiros das cidades da região metropolitana estão submetidos aos mesmos males, embora eles atraiam menos as atenções de planejadores urbanos. Em Contagem, por exemplo, onde moram mais de 600 mil pessoas, o horário de pico é sofrido para os 97,2 mil passageiros que usam diariamente os 292 veículos administrados pela Transcon, autarquia da terceira maior cidade de Minas. O suplício é ainda maior nas linhas de bairros da periferia.
A maratona diária começa já no ponto. Pela falta de um sistema em rede, como o que prevê estações de integração, muitos precisam tomar dois coletivos ou optar por linhas com trajetos mais longos. Faltam  abrigos e, com isso, usuários ficam expostos ao sol e à chuva. Nos ônibus, passageiros ficam espremidos, nervosos com o empurra-empurra e estressados depois de tanto tempo de pé.

“A gente só consegue assento se embarcar no ponto final do ônibus. Depois do segundo ponto ele já fica lotado”, afirma a auxiliar administrativo Daniele Meireles, de 19 anos. Ontem, enquanto tentava se equilibrar entre os quase 70 passageiros de um micro-ônibus da linha 302E, a moça lamentava a falta de investimento no transporte. “Isso é estressante, porque já chego cansada ao trabalho. A prefeitura precisa criar mais linhas e aumentar as viagens.”

Um motorista, que pede para não ser identificado, diz que o modelo de micro-ônibus é inadequado. “A gente tem de ficar atento ao trânsito, prestar atenção ao embarque e desembarque e ainda cobrar a passagem. Tudo isso em um ônibus cheio, que não garante boa visibilidade traseira e lateral”, afirma.
A estudante Thayslane Lemos dos Santos, de 21, que mora em Nova Contagem, gasta quase um quarto do seu dia dentro dos ônibus. Por causa da dificuldade de sair do bairro e chegar ao câmpus da PUC Minas em Betim, ela precisa abrir mão das duas primeiras aulas da manhã. A aluna de medicina veterinária gasta cerca de cinco horas no trajeto de ida e volta e, pela incompatibilidade do quadro de horários das duas linhas que usa, só pôde se matricular a partir das 8h50. “Não posso fazer toda a carga horária, porque não consigo chegar a tempo. Se houvesse um sistema que interligasse o bairro a Betim, passando pelo Bairro Icaivera, gastaria metade do tempo. As autoridades devem entender que há nos bairros distantes muita gente querendo estudar, trabalhar e crescer na vida, pessoas que são prejudicadas pelo transporte ”, reclama. Para ela, a ampliação do metrô até as cidades metropolitanas é uma demanda na Grande BH.

A saturação é reconhecida inclusive pelo coordenador de Transporte Público da Transcon, Geraldo Antônio de Paula: “Temos um modelo antigo, no qual as linhas são longas e demoradas, mas atendem várias partes da cidade. Sabemos que esse sistema precisa ser modernizado”, admite.

Segundo ele, o município investe em soluções de curto prazo, como monitoramento por GPS, capaz de mostrar em tempo real a localização dos veículos. A medida, afirma, permite o cumprimento do quadro de horários e melhora o atendimento. Solução mais eficaz, entretanto, está longe de sair do papel. A prefeitura estuda a construção de estações com intermodais nos bairros Ressaca/Nacional, Petrolândia e Monte Castelo, mas  só na próxima gestão.

BETIM Os problemas e incômodo apenas mudam de endereço na Grande BH. As queixas de passageiros se repetem diariamente em Betim. “Todo dia exercitamos a paciência para encarar ônibus cheios e o risco de acidentes. Precisamos de outras opções de transporte”, diz o oficial de manutenção Daniel Quintino Ferreira, de 32, do Bairro Bom Retiro.

Dois sistemas de transporte público são administrados pela Prefeitura de Betim. O convencional e o de baixa capacidade, com micro-ônibus, atendem cerca de 2 milhões de passageiros por mês. Além deles, dezenas de vans e carros clandestinos disputam espaço em rotas internas e para cidades vizinhas.

Ainda distante de uma solução definitiva, a Transbetim, empresa responsável pela administração do transporte municipal, trabalha para combater a ilegalidade, regulamentar o serviço de mototáxi, que hoje atende 0,8% da população, com mais de 100 motos, e estender a linha do metrô até a cidade.

São 130 ônibus e 172 vans para atender os passageiros. Segundo o diretor de Transporte e Trânsito da Transbetim, Artur Abreu, mesmo com o baixo número de veículos em comparação com BH, que tem quase 3 mil ônibus municipais, Betim oferece mais conforto. “Ao contrário de BH, que tem 87% dos passageiros em ônibus, em Betim o índice é de 67% e, portanto, o nível de conforto é maior. A ocupação máxima dos ônibus da capital é de cinco pessoas por metro quadrado. Aqui, são quatro por metro quadrado no ônibus convencional e na nova licitação dos micro-ônibus serão três”, argumentou.

PALAVRA DE ESPECIALISTA

SILVESTRE DE ANDRADE PUTY FILHO, ENGENHEIRO CIVIL, CONSULTOR E MESTRE NA ÁREA DE TRANSPORTES

Desafio é metropolitano

“Não dá para pensar que só Belo Horizonte enfrenta saturação no transporte público. Contagem é hoje uma cidade grande, com muitos serviços e mais de 600 mil habitantes. Para otimizar os deslocamentos no município e no entorno deve-se esquecer o conceito de linhas e trabalhar com uma rede de transporte, com vários modais interligados por estações e pontos de conexão. É essencial também dar mais eficiência ao que já existe. No transporte coletivo, a saída seria criar faixas ou até pistas exclusivas para os ônibus. Dessa forma, os veículos particulares perdem espaço, mas mais pessoas são atendidas, já que os ônibus transportam 70% das pessoas, enquanto os automóveis de passeio levam apenas 30%. Com maior capacidade, os coletivos poderiam fazer mais viagens com a mesma frota. Por outro lado, os sistemas de BRT (transporte rápido por ônibus) e VLT (veículo leve sobre trilhos) também são ótimas soluções para corredores como as avenidas João César de Oliveira e Cardeal Eugênio Pacelli. Outra saída é o incentivo à criação de vários polos de serviço, para que as pessoas dependam cada vez menos de se dirigir ao Centro da cidade.”


Fonte: Estado de Minas

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Em BH, CBTU anuncia compra de 10 trens e diminuição do intervalo entre as viagens no horário de maior demanda

sábado, 18 de agosto de 2012

Reduzir o intervalo entre viagens no horário de pico para três minutos. Essa será a realidade, segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), em Belo Horizonte, assim que a frota de 25 trens que leva 215 mil passageiros todos os dias entre as estações Vilarinho, em Venda Nova, e Eldorado, em Contagem, tiver mais 10 composições. O edital que prevê a contratação de novos trens para todo o país já está pronto e deve ser publicado nos próximos dias. No entanto, o novo superintendente da CBTU em BH, Nilson Tadeu Ramos Nunes, admite que, depois da publicação, o projeto pode demorar até 43 meses, ou três anos e meio, para ser concluído. A compra prevista para Belo Horizonte está avaliada em R$ 211 milhões e, além de diminuir o intervalo no pico, pode possibilitar que mais vagões sejam acoplados às composições, aumentando a oferta de lugares para os passageiros, de acordo com a empresa.

“De imediato, a compra de carros vai aumentar a oferta em 50%. Mas a ideia é aumentar em 100%, mudando de quatro carros por trem para oito no pico. As estações já foram dimensionadas para esse tipo de operação, mas ainda serão necessários alguns ajustes”, diz Nilson Tadeu Ramos Nunes, no cargo desde o dia 3. Segundo ele, o reforço da linha 1 é a primeira ação de sua gestão, pois o gargalo de passageiros nos horários de pico é muito grande e precisa de melhorias.

Atualmente, a composição em Belo Horizonte, que serve a única linha de metrô existente na capital (Vilarinho/Eldorado), com 28 quilômetros de extensão, é composta de 25 trens. Cada trem possui quatro carros de passageiros, sendo dois motores e dois reboques. No horário de pico, segundo a CBTU, os intervalos entre as viagens variam de quatro a sete minutos. Com a aquisição das 10 composições, o tempo de espera vai cair para três minutos de intervalo entre a passagem de um trem e o próximo. Ainda será possível operar com composições maiores, que podem ser de oito carros, dobrando a oferta para os passageiros.

Usuário do metrô de segunda a sexta-feira para se deslocar até o trabalho, e eventualmente nos fins de semana, para ir até a Arena Independência, o analista de sistemas Ricardo José Ferreira Zannato, de 34 anos, espera um melhor atendimento nos horários de pico há anos. “Entrar em um dos vagões do metrô no fim da tarde é impossível, fica lotado. E o fato de ficar tão cheio também significa um calor insuportável. Precisamos de mais conforto com muita urgência”, afirma Zannato. Ele é morador do Bairro São Paulo, Nordeste de BH, trabalha na Cidade Industrial, em Contagem, na Grande BH, e por isso o transporte mais viável é o metrô. Zannato mora próximo à Estação Minas Shopping e trabalha perto da Estação Cidade Industrial. “É um sistema muito rápido, mas não é porque é mais veloz que temos que nos sujeitar a condições insalubres”, desabafa o analista de sistemas.

Plano de ação
 Há menos de um mês no cargo, Nilson Tadeu Ramos Nunes, que foi cedido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para exercer a nova função de superintendente da CBTU na capital, afirma que pretende implementar algumas medidas à frente do órgão. “A principal prioridade é a Linha 1 e a adequação da demanda à capacidade. Também pretendo estreitar os laços da empresa com a UFMG, por meio de duas parcerias que vão contribuir para a evolução técnica do órgão”, explica Nunes.
Segundo ele, uma das iniciativas é um programa de capacitação de profissionais, desde a base do sistema até o topo, ou dos mestres de linha até os engenheiros ferroviários. “Precisamos repor o conhecimento que sai do processo com as aposentadorias e capacitar cada vez mais todos os envolvidos. As pessoas passam nos concursos, mas, muitas vezes, não entram com a capacitação adequada, tanto no nível médio quanto no superior”, diz o superintendente.

O outro programa que ele pretende adotar em BH para se tornar um exemplo para todo o país é de desenvolvimento tecnológico na UFMG. “Somos altamente dependentes de tecnologia externa quando o assunto é o transporte metroferroviário. Temos uma universidade preparada que se encontra entre as melhores no ramo das patentes. A ideia é começar desenvolvendo pequenos componentes e evoluir para todo o sistema,” acrescenta.
Alerta para gargalos na expansão

O novo superintendente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) em Belo Horizonte, Nilson Tadeu Ramos Nunes, reforça os alertas já feitos pela empresa com relação aos projetos de expansão do metrô divulgados pela Trem Metropolitano S. A. (Metrominas), empresa criada pelo governo estadual para desenvolver e implementar os novos projetos. Nunes acha muito complicada a implementação das linhas 2 (Barreiro/Calafate) e 3 (Savassi/Lagoinha) como vem sendo divulgado. Para ele, a ligação Barreiro/Calafate é um caminho que ficaria pela metade, além de jogar em um sistema que já sofre com gargalos uma demanda muito grande de passageiros vindos do Barreiro.

“O Barreiro é uma região importante e é um de nossos objetivos dentro do contexto da Linha 1. Mas ainda estamos levantando todos os projetos antigos para saber o que é viável ou não”, diz o superintendente. Ainda segundo ele, uma das possibilidades é criar um ramal que conecte a região à já existente linha 1. Sobre a conexão subterrânea prevista para ligar Savassi e Lagoinha, ele aponta problemas. “É complicado pensar nesse trecho dessa forma, por conta da manutenção. Como seriam levados os trens até o pátio do São Gabriel para reparos ou consertos?”, acrescenta o professor.

Parceria
Segundo a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), a Metrominas foi criada com o objetivo de ser o novo órgãos gestor do metrô na Grande BH, em parceria com a iniciativa privada. De acordo com a Setop, ficou acertado que a linha 1 será transferida do governo federal para o estadual e a operação de todo o sistema ficará a cargo da nova empresa.


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Em BH, Sistema BRT traz mudanças radicais

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Belo Horizonte não se prepara para receber apenas um novo meio de transporte. Mudanças drásticas estão previstas para acomodar o Bus Rapid Transit (transporte rápido por ônibus, na sigla em inglês), o BRT. O Hipercentro ganhará nova roupagem. Para começar, os cerca de 3,3 mil ônibus que hoje entram nessa área, por hora, no pico da manhã, serão reduzidos para 2,5 mil – diminuição de 24,25% no tráfego da região. Parte desse ganho está explicado na contenção do número de ônibus nos corredores do BRT, que, ao todo, terão 192 coletivos articulados.

A Secretaria de Estado Transportes e Obras Públicas informou, por meio da assessoria, que o sistema metropolitano também implantará o BRT para 2014. Quando isso ocorrer, os coletivos ocuparão os mesmos corredores destinados aos ônibus articulados de BH. A verba para a construção das estações metropolitanas virá do governo federal. Depois dessa integração, o passo seguinte será a integração de tarifa. Também há previsão de ampliação do sistema.


Na Antônio Carlos/Pedro I, o número de linhas cairá das atuais 137 para 33. No pico da manhã, circularão, por hora, 323 ônibus (169 a menos que o número de hoje), dos quais apenas 126 entrarão no Hipercentro. Na Cristiano Machado também passarão a circular 33 linhas, quantidade bem menor que as 106 atualmente. De 458 ônibus por hora no período mais movimentado do início do dia, haverá 281 e, desses, 171 poderão chegar ao Centro. O restante das linhas terá como destino final o Complexo da Lagoinha. “Não haverá menos ônibus, pois toda a rede alimentadora, que levará os passageiros dos bairros às estações e vice-versa, será adequada”, informa o presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar.


Os 22 quilômetros do modal nas avenidas Antônio Carlos e Cristiano Machado terão uma zona de confluência: outros cinco quilômetros distribuídos pelas avenidas Paraná e Santos Dumont. São essas duas vias que receberão quem chegará dos corredores do BRT ou estará de partida rumo às regiões Norte e Nordeste da cidade. Os ônibus vão sair dos corredores, entrar na Área Central, descer a Avenida Paraná até a Praça 1º de Maio (onde haverá modificações, pois atualmente o retorno não é permitido), retornar pela mesma avenida, seguir pela Santos Dumont até a Rua da Bahia e continuar viagem para seus destinos. Seis estações de embarque e desembarque estarão distribuídas ao longo desse itinerário.


Aos motoristas, fica o recado: é bom se acostumar, pois trafegar em determinadas áreas ficará bem mais difícil, uma vez que a ideia é dar prioridade ao transporte coletivo. De acordo com a BHTrans, na Paraná e na Santos Dumont o trânsito de veículos será proibido. Será permitido apenas o tráfego de carros de pequeno porte de comerciantes e moradores. Todo o fluxo dessas vias será transferido para as demais do Hipercentro, que passarão por readequação para receber a demanda. A previsão é de que haja obras em 41 quilômetros de vias em toda a cidade para atender as novas necessidades do tráfego.


Cobrança O engenheiro de transporte e consultor em trânsito Paulo Monteiro considera o BRT uma grande melhoria em relação ao sistema atual, mas faz ressalvas: “O fato de termos o BRT hoje não tira a necessidade do metrô amanhã. Enquanto não investirmos maciçamente em transporte coletivo, haverá mais carros. É importante também que se aproveite toda a capacidade. Não basta fazer boa obra, tem que fazer o que foi planejado”.


Monteiro cobra ainda articulação entre o sistema de BH e o metropolitano. Para ele, é possível acabar com linhas convencionais nos corredores destinados ao BRT, desde que haja planejamento e gestão. Uma boa solução, na opinião do consultor, é fazer integração dos ônibus que saem de cidades da Grande BH nas estações do BRT, como a Vilarinho e Venda Nova. “Quando se tem um ganho na mudança de ônibus, vale a pena. Não dá é para fazer troca pagando mais e gastando mais tempo. O conjunto pode ser prejudicado se houver concorrência entre sistemas. Eles devem ser parceiros e se complementar”, ressalta.



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Passageiros enfrentam aperto no metrô de Belo Horizonte

domingo, 16 de março de 2014

Exercício permanente de paciência, momentos de desespero e a certeza de que amanhã – independentemente de qual dia seja – poderá ser pior. Essa é a situação dos milhares de passageiros que circulam na única linha de metrô da Grande BH: a que vai da Estação Vilarinho, em Venda Nova, na capital, ao Bairro Eldorado, em Contagem. Ontem, no horário de pico da manhã (das 6h30 às 8h) as reclamações se multiplicavam, potencializadas por problemas em dois dias consecutivos. No início da manhã de terça-feira, uma falha na sinalização causou lentidão nos trens; anteontem, houve pane no fechamento das portas, obrigando a troca de composição. O certo mesmo é que, na semana em que a mobilidade urbana está na ordem do dia, com a estreia do BRT/Move, os usuários do metrô exigem mais comodidade e espaço.

Funcionária de um escritório no Centro e moradora do Bairro Jaqueline, na Região Norte de BH, Zilma de Jesus Soares Cardoso não esquece a demora na manhã de quarta-feira. “Perdi umas três horas nessa confusão, por isso mesmo gravei tudo no meu celular, para mostrar ao chefe”, disse Zilma, tirando o telefone da bolsa e mostrando as cenas de uma multidão à espera do transporte. Ao lado, um homem, que preferiu não se identificar, disse que o metrô manteve velocidade de 20km/h, “atrasando a vida da gente”. Antes mesmo de o trem parar na estação, por volta das 6h40 de ontem, um rapaz dava o alerta: “Não empurra, não, gente! Olha o desespero!”

Eram 7h na Estação Vilarinho quando o trem chegou à plataforma lotada de trabalhadores, estudantes, donas de casas, grávidas e mães com crianças no colo. “Às vezes, sou obrigada a esperar até pelo terceiro trem, de tanta gente que fica aqui”, contou a aluna de medicina Thaís Silva Nunes, moradora de Justinópolis, em Ribeirão das Neves, na Grande BH. “O meu pai me traz todos os dias, de carro, até a estação e, no total, seriam 35 minutos. Mas com essa superlotação, fica difícil ganhar tempo”, queixou-se a jovem, que faz estágio em um hospital no Bairro Santa Efigênia, na Região Leste. “O conforto é zero, precisamos de mais vagões e também de respeito, pois pouca gente lembra que há lugares preferenciais para idosos, gestantes e outros”, destaca Thaís.

Uma das principais reclamações dos passageiros diz respeito ao empurra-empurra. Na manhã de ontem, o Estado de Minas flagrou a dificuldade de uma mulher que tentava entrar no trem com duas sacolas. Na pressa de embarcar ela empurrava as pessoas e acabou deixando metade das bolsas do lado de fora da porta. O trem só pôde seguir depois que a passageira conseguiu segurar os seus pertences, ajudada por um homem que não embarcou. “Se a gente não fica velhaco, empurram e a gente pode se machucar”, disse o vendedor Mariano Florivaldo, que trabalha no Centro e já bateu com a perna ao ser projetado com violência para dentro do trem. “Doeu por uns 15 dias”, recordou-se, na manhã de ontem.

PÉS NO CHÃO Da Vilarinho até a Estação São Gabriel, de onde partem agora os ônibus do BRT/Move, não faltaram indignação e pedidos de melhorias no metrô. “É sempre um caos, anda todo mundo apertado de manhã cedo”, afirmou o estudante de gestão Alisson Guilherme, de 21 anos, morador de Ribeirão das Neves. A cabeleireira Rosane Modesto, que trabalha no Bairro Calafate, na Região Oeste, costuma chegar às 6h40 à Vilarinho e esperar pelo terceiro trem. “Há momentos em que não dá nem para pôr os dois pés no chão. Nunca consigo viajar assentada”, reclamou a cabeleireira. 

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), responsável pela operação do metrô de Belo Horizonte, foi procurada, mas não se manifestou sobre as queixas dos passageiros.

Informações: Estado de Minas

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Construção de terminais para receber o sistema de ônibus de alta capacidade da Grande BH

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O sistema de transporte em ônibus de alta capacidade será levado à Grande Belo Horizonte. Contagem, Santa Luzia, Sabará, Ribeirão das Neves e Vespasiano se juntarão à capital na lista dos municípios mineiros atendidos pelo BRT (sigla de Bus Rapid Transit). Pelo menos 100 mil pessoas serão transportadas, apenas no horário de pico da manhã, em 11 terminais de integração metropolitanos a serem implantados até a Copa das Confederações, em 2013.

Sete deles precisarão ser construídos do zero e outros quatro dependerão apenas de adaptações em terminais já existentes na capital.

A reportagem do Hoje em Dia teve acesso, com exclusividade, ao estudo de implantação do BRT elaborado pela Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop). Os endereços dos terminais de embarque e desembarque nos cinco municípios já foram pré-definidos, mas ajustes ainda poderão ocorrer, com base em pesquisa de origem-destino a ser realizada entre maio e o fim deste ano.

A Setop não informa a projeção dos investimentos necessários, pois a maioria dos projetos ainda não foi encaminhada à orçamentação. As medidas de ajuste fiscal anunciadas pela União na semana passada, com um corte de R$ 49 milhões no repasse de verbas para elaboração de projetos executivos na área do transporte em Minas, não deverão afetar a construção dos terminais. “Os recursos virão do tesouro estadual”, garantiu o subsecretário de Regulação de Transportes do Estado, Diogo Prosdocimi.

Os estudos da Setop não preveem adaptações viárias na área dos municípios atendidos. O BRT da Grande BH compartilhará a estrutura da capital nos três ramais em fase de implantação, nos eixos Cristiano Machado, Antônio Carlos-Pedro I e Pedro II-Carlos Luz. Segundo a BHTrans, os recursos, da ordem de R$ 1 bilhão, estão garantidos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

As três vias terão pistas exclusivas para ônibus e estações de transferência (ou estações-tubo) instaladas no canteiro central para embarque e desembarque. O sistema, consagrado em Curitiba (PR) e em outras cidades do mundo, como Pequim (China), Bogotá (Colômbia) e Los Angeles (Estados Unidos), tem características similares às do metrô, porém com o custo de implantação entre 10% e 20% menor. O valor por quilômetro chega a R$ 20 milhões, contra R$ 200 milhões no metrô.

As vias do BRT são de trânsito rápido. O usuário paga a tarifa antes de entrar na estação-tubo, agilizando a saída e a entrada no veículo. Para viabilizar a cobrança da passagem em sistemas de bilhetagem distintos (gerenciados pela BHTrans e Departamento de Estradas de Rodagem, DER), as 60 estações de transferência serão divididas em duas, com catracas de acesso independentes.

Sistema é aposta para suprir falta de metrô

Com a ampliação do metrô descartada pelo menos até a Copa de 2014, o BRT é a aposta de Belo Horizonte e região para suprir a falta de um sistema de transporte de massa eficiente. Além de mais conforto que os ônibus convencionais, o sistema permite ao usuário realizar mais de uma viagem pagando apenas uma passagem, como ocorre em Curitiba.

Para o chefe do Departamento de Engenharia de Transporte e Geotecnia da UFMG, Nilson Nunes, qualquer ação que otimize a vida do passageiro é bem-vinda. Porém, ele não acredita que o BRT seja a solução definitiva para a mobilidade urbana.

De acordo com ele, o sistema modal tem uma capacidade aproximada de transportar, no máximo, cerca de 40 mil passageiros/hora por sentido da via. “Arrisco a dizer que já estamos perto disso na Avenida Antônio Carlos. Precisamos de um sistema de massa efetivo, como o metrô”, defende Nunes.

Com a inclusão dos ônibus metropolitanos nos ramais da capital, diz o especialista, a capacidade dos três ramais pode ficar comprometida.

O grupo de trabalho criado para a implantação do BRT metropolitano tem a participação de membros da BHTrans. Segundo o diretor de Planejamento da empresa, Célio Freitas, o projeto da capital levou em consideração o volume de ônibus da Grande BH. “Nós incentivamos a Setop. Está tudo dimensionado. Vamos implantar infraestrutura completa para o sistema metropolitano”, disse.



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BRT é principal aposta de Belo Horizonte para melhorar a mobilidade urbana

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Não há um dia útil sequer em que o belo-horizontino deixe de reclamar do tráfego de sua cidade. Engarrafamentos, filas duplas, lentidão, obras viárias, excesso de veículos, má gestão do trânsito e transporte coletivo de má qualidade, entre outros atropelos, deixam os nervos de motoristas, pedestres e passageiros à flor da pele e a esperança de soluções cada vez mais distante. Haverá saída? Em 15 de fevereiro, a prefeitura, por mioe da BHTrans, dará uma cartada considerada decisiva para reduzir pela metade o tempo de viagens de ônibus e melhorar a circulação. Nessa data entrará em operação, inicialmente no corredor da Avenida Cristiano Machado, o transporte rápido por ônibus (BRT), batizado aqui de Move. Para especialistas, no entanto, apenas essa iniciativa não resolve o problema e há muito mais para ser feito, começando por investimentos pesados em novas linhas de metrô e abrindo as portas para novidades, como o monotrilho.

No dia a dia, a população dá sinais de que quer menos demora no ponto de ônibus e nos deslocamentos pela cidade. Moradora do Bairro Saudade, a estoquista Arliane Alves Abranches, de 19 anos, reclama que os coletivos estão sempre cheios. “A gente trabalha muito e perde muito tempo entre a casa e o serviço. Além disso, a passagem é cara”, reclama a jovem, mãe de um menino de 1 ano e 7 meses. A extensão do metrô seria ideal, acredita, não só para resolver a vida do trabalhador de segunda a sexta-feira como também para levar a pontos de lazer. “Na verdade, queremos uma cidade boa para se viver, com praças e longe da violência. É essa a BH que desejo para o meu filho, que representa o futuro”, diz Arliane.
Na capital, está em operação, desde 1986, apenas uma linha de metrô, atualmente com 28,1 quilômetros, ligando a Estação Vilarinho, em Venda Nova, ao Bairro Eldorado, em Contagem, na região metropolitana. Há mais dois trechos em estudos e prospecções: da Estação Nova Suíça (a ser construída entre as estações Calafate e Gameleira, na Região Oeste) ao Barreiro; e da Lagoinha à Savassi. Engenheiro civil, urbanista e especialista em transporte urbano, o professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Ronaldo Guimarães Gouvêa lamenta a falta de investimentos no metrô. “Com o BRT, os problemas estarão parcialmente resolvidos”, adverte. Para ele, o passageiro quer confiabilidade e a certeza de que estará no ponto e não vai esperar muito pelo coletivo.

Ciente de que a saída para os graves problemas de trânsito está na oferta de transporte público de qualidade, Ronaldo chama a atenção para a necessidade urgente de construção do Rodoanel, nos contornos Norte, Sul e Leste da Grande BH. Ele alerta ainda para a duplicação e revitalização do velho Anel Rodoviário, de grande importância estratégica para a capital e que, na verdade, “se tornou uma alça viária”.

As perspectivas do engenheiro de transporte e também professor da UFMG Paulo Rogério da Silva Monteiro são mais sombrias. “Se nada for feito para resolver o problema do trânsito, será o caos dentro de alguns anos. Quem fica hoje 20 minutos dentro do ônibus passará a ficar 40 e assim por diante”, projeta o especialista, que enaltece a criação das duas linhas executivas – uma ligando o Bairro Buritis, na Região Oeste, à Savassi, e a outra da Savassi à Cidade Administrativa, no Bairro Serra Verde, na Região de Venda Nova. “O BRT tende a melhorar a parte Norte de BH. O grande desafio é conseguir dar aos passageiros cativos do transporte coletivo mais qualidade. E atrair os motoristas de carros de passeio”, diz o professor.

Novos meios 

O coordenador de engenharia de transporte e trânsito da universidade Fumec, professor Márcio Aguiar, defende sistemas mais avançados para atender os passageiros, como os monotrilhos, existentes nos Estados Unidos, em cidades da Europa e em implantação em São Paulo (SP). “Por ser suspenso, exige poucas desapropriações, tem sistema elétrico e está dentro dos modernos conceitos de sustentabilidade”, diz. Além disso, avalia, há o aspecto econômico, já que o gasto com implantação é de um terço do custo do metrô, e de tempo. “Enquanto se constrói um quilômetro de linha de metrô por ano, constroem-se cinco quilômetros de monotrilho no mesmo período”, afirma. Com a sua experiência, ele destaca que o ônibus não deve ser a primeira opção em transporte de alta capacidade, mas sim um sistema complementar.

A frota de transporte coletivo em BH inclui 3,1 mil ônibus e 283 veículos suplementares. A expectativa com o Move é retirar de circulação, de forma gradativa, cerca de 200 coletivos, com o número caindo para 2,9 mil, diz o diretor-presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar. Ele se mostra tranquilo quanto ao sistema a ser inaugurado em dois meses: “O BRT não é passado, é futuro, tanto que Los Angeles, nos Estados Unidos, e a Cidade do México o adotaram com sucesso. Teremos aqui 700 mil passageiros transportados diariamente nas avenidas Cristiano Machado e Antônio Carlos e na área central”, afirma.

O dirigente diz que não existe “a” solução para o trânsito, e que o monotrilho, por exemplo, não seria adequado para a Avenida Antônio Carlos, mas indicado para outras, com menos movimento de passageiros, como a Tancredo Neves, na Região da Pampulha. “Já estamos trabalhando em um plano de mobilidade para depois de 2020, com a integração do metrô e BRT. Para antes disso, a empresa estuda a implantação do BRT no eixo da Avenida Amazonas, “sem necessidade de desapropriações”, e mais 100 quilômetros de vias exclusivas para ônibus, conclui.

Sou de BH

“Moro no Bairro Santa Cruz e trabalho no Palmares, ambos na Região Nordeste. Considero o trânsito um dos piores problemas da cidade, e para não perder tempo evito pegar ônibus. De carro, gasto 25 minutos. Se fosse de coletivo, levaria quase o dobro, mesmo com o trajeto não sendo muito longo. Com o BRT, vou deixar o carro em casa e confiar nesse novo tipo de transporte, que, afinal, está sendo feito com dinheiro público. Acredito que terei mais conforto, comodidade e economia. Nasci nesta cidade e quero o melhor para ela e para minha família. Espero aproveitar o tempo que se perde no trânsito com algo mais útil.” - Rodrigo Oliveira, cabeleireiro, casado e pai de dois filhos, morador do Bairro Santa Cruz, na Região Nordeste

Desafios

Investir na expansão do metrô de BH, com a construção das linhas 2 (Nova Suíça-Barreiro) e 3 (Lagoinha-Savassi)

Abrir as portas para novos transportes, como o monotrilho

Construir o Rodoanel, projetado para os contornos Norte, Sul e Leste da Região Metropolitana de BH, e duplicar o Anel Rodoviário

Oferecer transporte público de qualidade e atrair quem está acostumado a circular de carro

Integrar o BRT e o metrô

Metas apontadas por especialistas e autoridades em transporte e trânsito

Informações: Estado de Minas
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