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Rock in Rio: Detro determina horários extras para ônibus intermunicipais

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

As empresas que operam linhas intermunicipais ligando o Rio à Baixada Fluminense, Niterói e São Gonçalo terão que reforçar suas frotas para que trafeguem também durante a madrugada durante as noites de show do Rock in Rio. A determinação do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro), divulgada nesta quinta-feira, vale para 17 empresas, que operam 34 linhas que circulam na região. Para verificar o cumprimento, equipes de fiscalização do Detro ficarão de plantão durante toda a madrugada.

Os ônibus que fazem o itinerário Baixada-Barra vão continuar fazendo ponto final no Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca. Já os passageiros com destino a Niterói e São Gonçalo deverão pegar ônibus municipais até o Centro, Zona Sul e Zona Norte, por onde trafegam linhas intermunicipais para estas cidades. Os veículos que circulam entre a Baixada Fluminense e a Barra da Tijuca deverão circular com intervalos de 15 minutos, e os de Niterói e São Gonçalo, de 30 em 30 minutos.

"Sabemos a dimensão deste evento e, apesar de o Detro não ter sido contatado pelos organizadores, procuramos buscar soluções para os passageiros das linhas intermunicipais. As empresas que operam os itinerários entre o Rio, Baixada Fluminense, São Gonçalo e Niterói foram acionadas para darem o suporte necessário aos que vêm dessas cidades vizinhas para assistir aos shows", afirma João Cassimiro, diretor técnico-operacional do Detro.



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No Rio, Faixa da Linha Vermelha dedicada ao Galeão começa nesta segunda-feira

terça-feira, 5 de março de 2024

A faixa dedicada da Linha Vermelha ao acesso à Ilha do Governador e ao Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) começa a operar nesta segunda-feira. Durante uma semana o funcionamento com as novas regras terá caráter educativo, em que agentes da CET-Rio e da Guarda Municipal orientam os motoristas. A partir do dia 11 de março, o sistema de fiscalização eletrônica será ativado, com aplicação de multa em caso de descumprimento. Com 2.200 metros de extensão, a faixa dedicada funciona na pista sentido Baixada Fluminense, no trecho entre a Ponte Oswaldo Cruz (Linha Amarela) e o acesso à Ilha.

A mudança na Linha Vermelha é feita após o aumento do volume diário de tráfego no acesso à Ilha do Governador, que chegou a 17% no período de setembro do ano passado a janeiro deste ano. A expectativa é de que esse volume chegue a cerca de 30% até o fim de 2024. O aumento no número de voos no Aeroporto do Galeão teria impacto direto para este crescimento.

Segundo dados da CET-Rio, dos 90 mil veículos que trafegam no trecho diariamente, um terço, ou seja, 30 mil, têm como destino a Ilha e o restante, 60 mil, vão em direção à Baixada Fluminense.

Funcionamento a partir de agora
A mudança visa a melhorar a distribuição dos fluxos. A Linha Vermelha conta, no trecho, com quatro faixas. Apenas a que fica mais à esquerda passa a ser dedicada ao acesso à Ilha do Governador e ao aeroporto. A alteração não causa redução na capacidade de escoamento da via no sentido Baixada Fluminense. Após o acesso à Ilha, a Linha Vermelha segue com as mesmas três faixas de rolamento.

Segundo a CET-Rio, essa faixa irá evitar o estrangulamento na bifurcação, impedindo que os veículos provenientes da faixa da esquerda bloqueiem o acesso à Ilha e também interfiram no fluxo dos que seguem em direção à Baixada.

  • A faixa dedicada somente poderá ser utilizada por veículos que estejam na Linha Vermelha com destino à Ilha do Governador e ao Galeão.
  • Os veículos que seguem para outros destinos deverão utilizar as outras três faixas disponíveis.
  • Haverá fiscalização eletrônica no trecho.
  • O sistema de fiscalização funcionará por meio de leitura dupla das placas, ou seja, os veículos que utilizarem a faixa dedicada deverão obrigatoriamente seguir para a Ilha do Governador.
  • Os veículos que estiverem na faixa dedicada e saírem para seguir em outras direções, o sistema de fiscalização detectará a infração.
  • A transposição da faixa contínua pelo condutor irá gerar uma infração média com base no Art. 185 – Inc. I, com multa no valor de R$ 130,16 e quatro pontos na carteira.
  • O trecho tem sinalização específica implantada, como placas de regulamentação e pinturas no pavimento, indicando onde é a faixa dedicada.
  • A primeira semana de operação será educativa. Agentes da CET-Rio e da Guarda Municipal vão orientar os motoristas que trafegam nesse trecho da via.
  • A partir do dia 11 de março, a fiscalização eletrônica estará ativada para identificar infrações.

Informações: O Globo

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Detro solicita que ônibus intermunicipais circulem de madrugada durante o Rock in Rio

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O Departamento de Transportes Rodoviários (Detro) oficiou as empresas que operam linhas intermunicipais ligando o Rio aos municípios da Baixada Fluminense, Niterói e São Gonçalo, para que reforcem suas frotas e trafeguem também durante a madrugada para atender ao público que vai aos shows do Rock in Rio. No total, são 17 empresas envolvidas na oferta de 34 linhas.

Os ônibus que fazem o itinerário Baixada-Barra terão ponto final no Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca, e os passageiros com destino a Niterói e São Gonçalo deverão pegar ônibus municipais até o Centro do Rio ou bairros das zonas Sul e Norte por onde trafegam linhas intermunicipais para estas cidades.

"Apesar de o Detro não ter sido contatado pelos organizadores do evento para equacionarmos juntos a questão do transporte para as cidades próximas ao Rio, como as linhas intermunicipais são de nossa responsabilidade, acionamos as empresas que operam os itinerários entre o Rio, Baixada Fluminense, São Gonçalo e Niterói para darem o suporte necessário aos que vão assistir aos shows", explica o diretor técnico-operacional do Detro, João Cassimiro.

Confira os ônibus disponíveis nas madrugadas de 23, 24, 25, 29 e 30 de setembro e 1 e 2 de outubro:


Niterói
Barreto-São Cristóvão
Charitas-Gávea
Charitas-Ipanema
Castelo-Charitas
Castelo-Itaipu 
Castelo-Pendotiba
Santa Rosa-Vila Isabel
Passeio-Santa Rosa
Niterói-Praça XV
Fonseca-São Cristóvão

São Gonçalo

Santa Isabel-Penha
Alcântara-Botafogo
Madureira-Tribobó
Estácio-Santa Isabel
São Gonçalo - Vila Isabel
Passeio-São Gonçalo
Alcântara-Estácio
Alcântara-Passeio
Estácio-Jardim Alcântara
Alcântara - Campo Grande
Alcântara- Méier

Baixada Fluminense

Barra da Tijuca – São João de Meriti
Barra da Tijuca-Mesquita
Barra da Tijuca-Belford Roxo
Barra da Tijuca-Queimados
Barra da Tijuca-Japeri
Barra da Tijuca-Duque de Caxias
Barra da Tijuca-Magé
Barra da Tijuca-Nova Iguaçu
Itaguaí-Barra da Tijuca
Barra da Tijuca- Duque de Caxias
Barra da Tijuca-Belford Roxo
Barra da Tijuca-Queimados
Barra da Tijuca-Nova Iguaçu



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Greve de ônibus afeta mais de 1 milhão de pessoas na Baixada Fluminense

sexta-feira, 30 de março de 2012

A greve da Baixada Fluminense afeta um milhão de passageiros. De acordo com o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Nova Iguaçu (Transônibus), a frota dos municípios de Nova Iguaçu, São João de Meriti, Nilópolis, Belford Roxo e Mesquita é de 3.300 ônibus, divididos em 110 linhas municipais e 265 intermunicipais.

O Sindicato de Trabalhadores do Transporte Rodoviários de Nova Iguaçu ainda não sabe precisar o número de municípios que aderiram ao movimento.

Dia tumultuado na Baixada

Manhã de sexta-feira de protestos de rodoviários no Terminal de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, no primeiro dia de greve decretada pela categoria em cinco municípios da região. A decisão foi tomada em assembléia na noite de quinta-feira. Passageiros chegaram a esperar cerca de uma hora e meia por uma condução.
 
Foto: Osvaldo Praddo / Agência o Dia

Assim como os profissionais de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá e Tanguá, na Região Metropolitana que paralisaram suas atividades na quinta-feira, os rodoviários da Baixada reivindicam reajuste salarial de 16% e aumento de 50% na cesta básica e o fim da fim da dupla função de motorista.

Segundo a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio (Fetranspor), a Justiça de Nova Iguaçu determinou ainda na quinta-feira que a categoria coloque 70% da frota nas ruas nos horários de pico e 40% no restante do dia. O descumprimento da determinação implicará em multa de R$ 300 mil ao dia. Diferentemente do que ocorreu no Terminal João Goulart, em Niterói, na véspera, o número de ônibus era bem maior no início da manhã no Terminal de Nova Iguaçu e circulando nas ruas do município.

Desde o fim da madrugada, os rodoviários grevistas se concentraram no Terminal de Nova Iguaçu. Eles tentaram convencer e em muitos momentos hostilizaram os colegas que furaram a greve e saiam da rodoviária conduzindo os coletivos, com insultos como "passa-fome". Com notas de R$ 2 nas mãos, eles ofereciam aos motoristas para pagar o lanche. Segundo denúncias de alguns, as empresas permitem apenas cinco minutos de lanche aos rodoviários em uma jornada de sete horas de trabalho.

Policiais do 20º BPM (Mesquita) acompanharam a movimentação dos manifestantes. Eles tentavam impedir aglomeração na saída da rodoviária para evitar transtornos no trânsito. Não houve registro de confronto até às 9h. No entanto, num momento de tensão, um ônibus da Transportes Treno e outra da São José bateral lateralmente durante a aglomeração de protesto. Ninguém ficou ferido e os coletivos seguiram viagem.
Muitos 'motoristas' trabalhavam sem o uniforme. Ainda segundo denúncias dos grevistas, eles são manobreiros, instrutores e inspetores habilitados que foram convocados por suas empresas a trabalhar na função nesta sexta-feira para compesar a falta dos grevistas.

"Os dois lados estão irredutíveis em suas propostas. Eles (as empresas) não vão nos conceder aumento se a greve acabar. Temos que resistir, temos que continuar com o movimento", pregava o despachante da empresa Master, Marcos Aurélio Pereira da Silva, de 34 anos.

Ao contrário das expectativas, às 6h havia congestionamento de ônibus para entrar no terminal de Nova Iguaçu, Às 7h, filas se formaram nas plataformas em Nova Iguaçu. Os ônibus saiam cheios, mas poucos lotados.

Até às 8h, o pintor industrial Wanderson Martins, de 40 anos, ainda não tinha conseguido embarcar para a Central do Brasil. Ele tinha saído de casa na localidade de Rancho Novo, que fica a cerca de quatro quilômetros do Centro, às 4h40. "Geralmente embarco em 20 minutos no máximo, mas hoje estou aqui até agora", lamentou já sem expectativa de chegar ao Centro do Rio.

O contador Carlos Adalto, de 52 anos, também aguardava na expectativa da chegada de um coletivo para a Praça Mauá. Além do atraso para embarcar ele ainda teria que enfrentar cerca de duas horas de trânsito até o Centro, para onde tinha esperança de chegar até às 9h.

"Achei que fosse mais difícil conseguir condução de onde moro aqui para o Centro. Achava que daqui do terminal não teria tanta dificuldade assim, mas vou continuar aguardando, apesar de já estar a 40 minutos aqui", disse ele, morador da localidade de Três Corações, que fica há 20 minutos da rodoviária de Nova Iguaçu.

Um motorista de 36 anos que pediu para não ser identificado com medo de represália por parte da empresa protestou contra a dupla função exercida pelos profissionais do volante. Ele denunciou que eles sofrem represálias, como suspensão e perda da cesta básica, caso se neguem a trabalhar dirigindo e cobrando a passagem dos usuários.

No fim da manhã, o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Nova Iguaçu (STTRNI), Antonio Assis, disse que às 17h haverá uma assembléia para avaliar e saber a extensão do movimento.

Apesar da greve, o movimento na estação de trens de Nova Iguaçu foi de aparente tranquilidade. Às 8h30, o movimento era intenso porém sem o registro de filas. Segundo uma funcionária da Supervia, o número de passageiros foi maior que o de rotina, porém não foram registrados incidentes na estação.

Fonte: O Dia Online

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37 milhões de brasileiros não têm dinheiro para pagar passagem regularmente

terça-feira, 17 de agosto de 2010


Madrugada no Parque São José, bairro da periferia de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Às 4h30m, o operário da construção civil Lincoln Key Taíra, 49 anos, tira do bolso R$ 5,50 para a passagem de ônibus. Ao sair de casa com destino ao trabalho, Taíra não tem a certeza de voltar para casa à noite, abraçar a mulher e os quatro filhos. Quando não consegue o dinheiro para pagar a tarifa, resta a ele procurar um lugar para dormir. Para não ficar na rua, Taíra recorre à calçada do Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio, como abrigo.
O morador de Belford Roxo é um dos 37 milhões de brasileiros que, semanalmente, não podem usar o transporte público de forma regular, por não terem como pagar a tarifa ou, simplesmente, como forma de economizar. A estatística é da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) e tem como base estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
- Temos as tarifas de ônibus mais caras de toda a História, pesando cada vez mais no orçamento. Não é uma exclusividade do Rio, é praticamente em todo o país - afirma Ailton Brasiliense, pesquisador da NTU que se dedica há 35 anos ao estudo dos transportes. Rotina árdua de ônibus lotados
O caminho entre a casa e o trabalho é longo para Taíra. São cerca de 40 quilômetros até o Centro do Rio que, muitas vezes, transformam-se em uma viagem cansativa que supera duas horas.
- Além de o ônibus demorar para aparecer, anda sempre cheio e, quando chega na Avenida Brasil (uma das principais ligações entre a região central do Rio com a Baixada Fluminense e a Zona Oeste), o trânsito não anda. O ônibus fica preso no engarrafamento - reclama Taíra, que trabalha em uma empreiteira como calceteiro (pedreiro que faz calçadas) e presta serviço para a prefeitura do Rio. Sua jornada no emprego começa às 7h e vai até o fim da tarde. Para não se atrasar, ele sai de casa antes das 5h.
A renda mensal de Taíra é de pouco mais de R$ 1 mil. Ele economiza para garantir a volta para casa. Mas nem sempre consegue. Na madrugada do dia 4, fez do corrimão de acesso ao setor de emergência do Hospital Municipal Souza Aguiar uma cama. O local, diz ele, é mais seguro, longe da violência, do sereno e do frio.
- Hoje não consegui dinheiro. Também não pedi emprestado - disse Taíra, que se orgulha do sobrenome. - Meu filho descobriu, na internet, que meu pai é descendente de samurais japoneses. Herdei a força deles, só não aprendi a lutar - brinca.
Segundo a NTU, o transporte público é responsável no Brasil pelo deslocamento diário de 59 milhões de passageiros. Os ônibus detêm 92% da demanda e, afirma Ailton Brasiliense, o serviço pouco difere nas capitais. Para ele, os baixos investimentos refletem hoje no bolso dos brasileiros.
- A falta de corredores exclusivos para ônibus, os engarrafamentos, ruas e estradas ruins, além da falta de planejamento das cidades, que empurraram a população para a periferia obrigando a ter linhas com percursos longos, contribuíram para a tarifa elevada. Como não há investimentos, muitos passageiros deixam de usar o transporte público e compram um carro velho. Ou seja, mais engarrafamentos, poluição e queda na qualidade de vida das cidades, um caos.
O transporte coletivo movimenta R$ 25 bilhões por ano e gera 500 mil empregos diretos. A maioria dos usuários é de baixa renda. Nos últimos 12 anos, o sistema regular de transporte perdeu 30% da demanda.
Brasiliense ressalta que a carga tributária responde por 11,6% do valor das tarifas nas capitais, encarecendo o serviço. O pesquisador cita apenas Curitiba, capital do Paraná, como um exemplo de organização no transporte. Os corredores exclusivos para ônibus começaram a ser planejados e implantados ainda nos anos 1960.
- Isso aconteceu quando a cidade tinha apenas 340 mil habitantes.
Taíra não era o único a dormir no Souza Aguiar. Distante poucos metros, dentro do setor de emergência, o ambulante Paulo Gardino, 53 anos, morador na Vila Santo Antônio, em Duque de Caxias, também na Baixada Fluminense, encontrou abrigo. Com uma renda mensal de R$ 600, ele mantém uma rotina noturna de dormir no hospital ou em igrejas evangélicas, que promovem vigílias.
O ambulante tem como hobby a percussão. Toca em igrejas cristãs e participa de gravações de CDs de música gospel de cantores iniciantes. O trabalho é garantia de reforço no bolso. Gardino conta que sempre foi ambulante. Sua renda não é suficiente para conseguir manter a casa, mulher e quatro filhos. Acaba faltando para o transporte. De segunda a sábado, ele trabalha no Centro do Rio, próximo à Central do Brasil, área de comércio popular e de grande movimentação de pedestres.
- Vendo de tudo, mas o que sai mais é refrigerante e água. Gostaria de ir todo dia para casa, mas nem sempre dá - diz.
Fã de Roberto Carlos, ele sonha em se dedicar à música:
- Toco bongô, gosto de música. Às sextas-feiras à tarde me apresento num culto - conta ele, que segue rígidas recomendações de seu pastor, que vão desde ser dizimista a nunca tirar fotos.
Aos sábados, quando volta para casa, o dinheiro economizado com o transporte financia uma pequena felicidade: ele leva os quatro filhos para passear no Parque do Flamengo.

Fonte: O Globo


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Procon recebeu quase 200 queixas sobre transporte público do Rio de Janeiro

sábado, 29 de junho de 2013

Antes de o valor da passagem de ônibus ter o reajuste para R$ 2,95, já suspenso, o transporte público na região metropolitana do Rio de Janeiro já era alvo de reclamações dos usuários por problemas enfrentados diariamente, como falta de manutenção, lotação, longas filas e pouca acessibilidade para portadores de necessidades especiais. De maio a junho, a Autarquia de Proteção e Defesa do Consumidor do governo estadual (Procon-RJ) recebeu 197 queixas contra o transporte público, maior parte relacionada a serviço de ônibus.

Os problemas relatados motivaram a Operação Roleta Russa, que interditou 446 carros até que fossem realizados os reparos necessários, o que já ocorreu com 389.

"A impressão é que os empresários de ônibus, em sua grande parte, não respeitam o consumidor, oferecendo um serviço de baixa qualidade e risco. Encontramos ônibus com bancos soltos, que podem agravar um acidente ou dar um tombo em uma criança ou um idoso, com ferros soltos, pneus carecas e sujeira. Em alguns casos, o consumidor vai trabalhar, entra no ônibus e chega no trabalho com a roupa suja", avaliou o diretor de Fiscalização do Procon-RJ, Fábio Domingos, que está à frente da operação. Segundo ele, a Roleta Russa vai se tornar permanente.


O diretor de Fiscalização disse que a situação é mais problemática na zona oeste e na Baixada Fluminense, onde as três empresas campeãs de reclamações sobre transportes no Procon têm linhas: Real, Pégasos e Transmil. "Quanto mais humilde é o consumidor, menos assistido ele é por essas empresas. As linhas na zona sul e no centro parecem ter uma frota privilegiada. Ás vezes, a mesma empresa que circula na zona sul reserva os ônibus em qualidade pior para uma região mais humilde. As empresas que servem a essas regiões são piores, apesar de o preço ser o mesmo", diz o diretor do Procon.

A doméstica aposentada Isabel Ribeiro, de 75 anos, percebe essa diferença. Ainda trabalhando, ela sai de Nova Iguaçu às 6h30 para chegar em Copacabana antes das 10h, três ônibus depois. Segundo ela, o segundo coletivo, que a transporta de Mesquita para o centro do Rio, é mais problemático que aquele que completa o caminho até a zona sul: "O de Mesquita demora muito e sempre enguiça. Tem que ter mais condução, porque o ônibus demora muito a sair. Só não pego o trem porque é muito cheio".

A Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro, que representa dez sindicatos regionais e 220 empresas de ônibus, informou que orienta todas as empresas afiliadas a se pautarem pela legalidade e respeito ao consumidor. Segundo a Fetranspor, a frota do Rio de Janeiro é a mais nova do país, com média de 3,3 anos no município do Rio e de 4,2 anos no Estado.

Sobre a zona oeste, a entidade disse que é a região que recebe mais investimentos com os BRTs, sigla em inglês para transporte rápido por ônibus, que usa corredores exclusivos. De acordo com informação da assessoria, esses veículos já estão em circulação entre a Barra da Tijuca e Santa Cruz e terão o circuito ampliado até 2016. A Fetranspor destacou que o governo do Estado já manifestou a intenção de levar o projeto à Baixada Fluminense - na Via Dutra e na Rio-Petrópolis - e a São Gonçalo.

Os trens também motivaram reclamações de usuários ao Procon e uma operação de fiscalização neste ano, a Via-Crúcis, também em maio. "A Supervia foi multada em todos os ramais, por problemas diversos, como falta de banheiros nas estações, falta de acessibilidade para cadeirantes, distância dos vagões e a plataforma sem nenhum padrão de estação", enumera o diretor do Procon-RJ. Ele disse que encontrou mais problemas nos ramais que atendem à Baixada Fluminense, especialmente no Saracuruna, onde mora o portador de diplegia Fábio Lourenço Chagas, que evita o trem pela falta de acessibilidade e respeito dos passageiros.

"Prefiro ir de ônibus porque no trem e no metrô é difícil de entrar, tem muito empurra-empurra e uma vez acabei caindo na hora de embarcar. Mas, mesmo assim, ainda acabo viajando em pé às vezes, porque as pessoas não dão lugar", diz Fábio, que trabalha em Botafogo, zona sul da cidade, como auxiliar administrativo.

Por meio de nota, a Supervia informou que 20 dos 60 novos trens encomendados começarão a circular em 2014, dois anos antes do previsto, o que permitirá retirar de circulação as composições mais antigas e facilitar a padronização das estações. Sobre acessibilidade, a concessionária disse que vai instalar 35 elevadores em 20 estações até 2016, além de coberturas, rampas de acesso, piso tátil e outras adequações ao padrão internacional de acessibilidade.

No metrô, a qualidade do serviço foi considerada melhor em vistoria realizada também neste ano, sem problemas de limpeza ou de falta de manutenção. Apesar disso, os fiscais identificaram a falta de banheiros nas estações, problemas no funcionamento dos elevadores para cadeirantes e poucos guichês de atendimento nas bilheterias, segundo Domingos.

Nas barcas, que ligam o centro do Rio a dois pontos de Niterói, a Ilha do Governador e a Ilha de Paquetá, problemas de acessibilidade também foram apontados. "As barcas têm filas imensas, com grande tempo de espera e disponibilidade insuficiente de guichês de atendimento".

Morador de São Gonçalo, o atendente comercial João Couto, de 44 anos, usa as barcas diariamente para escapar aos engarrafamentos na descida da Ponte Rio-Niterói, mas perde tempo nas filas da estação na Praça Arariboia, em Niterói. "Na barca, não tem trânsito, mas pode levar até 40 minutos para embarcar. Trabalho no centro do Rio há 18 anos, e antes eu levava esse tempo para ir de ônibus direto de São Gonçalo para lá. Hoje, demoro mais de duas horas se for pela ponte".

As vistorias do Procon geraram multas para as concessionárias com valores de R$ 480 mil a R$ 7,2 milhões. Se depois de julgadas as empresas não corrigirem os problemas, fiscais da autarquia podem multá-las em dobro em uma nova fiscalização. Até a publicação dessa matéria, a Agência Brasil não recebeu respostas das concessionárias CCR Barcas e Metrô Rio.

Informações: Portal Terra
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Rio enfrentou mais um dia sem ônibus. Greve chegou à Baixada Fluminense

quarta-feira, 14 de maio de 2014

A greve de um grupo dissidente de rodoviários do município do Rio de Janeiro entra hoje no segundo dia de paralisação. O número de ônibus circulando nas ruas aumentou um pouco, mas está longe de atingir a meta determinada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RJ) de garantir 70% dos trabalhadores em atividade. Na manhã de hoje (14), a geve ganhou adesão de um grupo dissidente de motoristas e cobradores de cinco municípios da Baixada Fluminense.

De acordo com o secretário Municipal de Transportes, Alexandre Sansão, o panorama hoje é muito melhor com vários ônibus voltando às ruas, com motoristas voltando a trabalhar. Ele disse que o plano de contingência continua em prática com trens, metrô e barcas em esquema especial para dar suporte à população.

"Nós estamos priorizando as linhas de integração com outros tipos de modais e o corredor expresso BRT [corredor exclusivo para ônibus articulado] que está com 50% da frota operando entre o terminal Alvorada, na Barra da Tijuca e Campo Grande. O trecho até Santa Cruz ainda não está operando. Estamos esperando um número maior de ônibus para colocar esse trecho em operação", disse Sansão.

De acordo com balanço do Sindicato das Empresas de Ônibus (Rio Ônibus), ontem (13) foram depredados 158 ônibus. As principais avarias são quebra de parabrisas, janelas, retrovisores e furto de chaves.

Na Baixada Fluminense, o sindicato que representa 37 empresas de ônibus de Nova Iguaçu, São João de Meriti, Nilópolis, Belford Roxo e Mesquita - Transônibus, divulgou nota na qual  afirma que "está tomando as providências para garantir o transporte da população, já tendo solicitado apoio à Polícia Militar para evitar piquetes e ações de vandalismo. O Transônibus e o Sindicato dos Rodoviários de Nova Iguaçu não reconhecem a legitimidade do grupo para tomar decisões em nome da categoria e lamentam que a decisão unilateral esteja sendo tomada sem qualquer aviso prévio".

O secretário municipal de Transportes de Nova Iguaçu, Rubens Borborema, disse que a adesão à greve é baixa, com 85% da frota do município operando. "A probabilidade é que nas próximas horas tenhamos 100% da frota operando. Estamos em contato também com a Polícia Militar para que não haja baderna, não haja tumulto e a situação aparentemente é bem tranquila". O superintendente da Transônibus, Jorge Murilo, disse que 75% da frota dos rodoviários estão nas ruas, "podendo chegar à normalidade no transporte público até as 10h, porque muitos rodoviários não chegaram a tempo nas empresas", disse.

Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
Informações: Agência Brasil
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No Rio, Fiscais do Detro determinam recolhimento de 99 ônibus com irregularidades

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A fiscalização do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro) retornou, na manhã desta segunda-feira, a vários terminais do estado para checar as condições da frota de ônibus que opera as linhas intermunicipais. Como resultado da ação, 99 veículos foram recolhidos às garagens das empresas e 119 infrações foram aplicadas por irregularidades diversas. O valor das multas aplicadas está entre R$ 503,56 e R$ 2.275,20, sendo que, nos casos de reincidência, este valor é duplicado.
A fiscalização teve início às 6h e prosseguiu até as 10h, com veículos recolhidos nos terminais da Misericórdia (Praça XV), Menezes Cortes, Américo Fontenelle (Central), Rodoviária Novo Rio, Campo Grande e na Pavuna, no Rio; Duque de Caxias, Itaguaí, Nilópolis e São João de Meriti, na Baixada Fluminense; João Goulart, em Niterói; Alcântara, em São Gonçalo; Teresópolis e Nova Friburgo, na Região Serrana; Itaperuna, Macaé e Campos, no Norte do estado; Paraty, no Sul Fluminense; e em Volta Redonda e Barra Mansa, no Vale do Paraíba.
"É inaceitável que aqueles que têm a obrigação de prestar à população um serviço seguro e de qualidade, teimem em não cumprir com este compromisso. O direito de ir e vir tem que ser assegurado ao cidadão e o transporte público é base para o exercício do mesmo, assim como para o desenvolvimento de qualquer região. Se os empresários não cumprem com a sua obrigação, o Detro cumpre com a dele que é a de fiscalizar sem tréguas as prestadoras de serviço a fim de garantir aos usuários uma frota capaz de transportá-los com segurança e presteza", afirma Alcino Rodrigues Carvalho, presidente em exercício do Detro.
As principais irregularidades encontradas foram a alteração de características (instalação de roleta em ônibus rodoviário ou substituição do banco do trocador por de passageiros), descumprimento do edital do Detro, dupla função do motorista, rampa para portador de deficiência defeituosa, limpador de para-brisa e iluminação defeituosos, falta de equipamentos de segurança como extintor, estacionamento em fila dupla, veículo sem registro no Detro e documentação em atraso.
No Rio, tiveram ônibus recolhidos no terminal da Praça XV, as empresas Jurema (dois por alteração de características) e Rio Ita (um por alteração de características e um por CRLV atrasado e bancos a mais, além de três veículos infracionados por dupla função). No Menezes Cortes, foram recolhidos veículos da Limousine Carioca (dois por alteração de características), da 1001 (um por alteração de características) e da Nossa Senhora do Amparo (três por alteração de características).
No Américo Fontenelle (Central) foram mandados para as garagens por trafegarem com limpador de para-brisa inoperante veículos da Transmil (dois), da Mageli (um) e da Master (um); e por circularem com iluminação inoperante um veículo da Caravelle, um da Reginas, um da Tinguá e outro da União. A Reginas teve também um ônibus apreendido por pneus lisos.
Ainda na Capital, na Rodoviária Novo Rio, houve apreensões nas empresas Costa Verde (um por alteração de características), Macaense (um por CRLV atrasado), Teresópolis (um por para-brisa trincado e outros dois por alteração de características) e 1001 (um por alteração de características), além das infrações aplicadas na Costa Verde (um), Única (um) e Útil (um) por falta dos adesivos obrigatórios. Na Pavuna, foi apreendido um ônibus da São José que teve quatro infrações por CRLV vencido, falta de documentação obrigatória, falta de selo e tacógrafo inoperante e um outro da Vila Rica por limpador de para-brisa inoperante. E, por fim, em Campo Grande, três veículos da Expresso Mangaratiba foram recolhidos, sendo dois por alteração de características e um terceiro por limpador de para-brisa inoperante.
Na Baixada Fluminense, em Duque de Caxias, foi recolhido um ônibus da Vera Cruz por para-brisa trincado; dois da Master por iluminação inoperante; dois da Expresso Mangaratiba por alteração de características e iluminação inoperante; um da União por iluminação inoperante, empresa que teve também outro veículo infracionado por estar parado com o motor ligado; e um da Flores por iluminação inoperante.
Em São João de Meriti, foram flagradas irregularidades em veículos da Santa Terezinha (um apreendido por limpador de para-brisa inoperante e outro infracionado por falta de adesivos) e da Flores (três apreendidos por limpador de para-brisa inoperante, um infracionado por rampa de portador de deficiência inoperante e outro infracionado por falta de adesivos obrigatórios). Em Nilópolis, foram apreendidos ônibus da Cruzeiro do Sul (um por CRLV atrasado), da Ponte Coberta (um por limpador de para-brisa inoperante) e da Transmil (um por CRLV atrasado). Finalmente, em Itaguaí, foram mandados para as garagens seis ônibus da Expresso Magaratiba, sendo dois por CRLV atrasado, dois por limpador de para-brisa inoperante e dois por alteração de característica e aplicadas infrações em veículos da São Cristóvão e da Macabu – um de cada – por atraso superior a 10 minutos.
No Terminal João Goulart, em Niterói, foram para as garagens um ônibus da Rio Ita por não estar cadastrado no Detro; um da ABC por para-brisa trincado e falta de registro, empresa que teve também dois veículos infracionados por pararem em fila dupla; e um da Fagundes por falta de documento obrigatório, sendo que outros dois veículos da mesma empresa foram infracionados por pararem em fila dupla. A Estrela também teve um veículo infracionado por falta de adesivos. No Terminal do Alcântara, em São Gonçalo, a Fagundes teve quatro veículos recolhidos por CRLV atrasado e a Mauá outros quatro por iluminação inoperante, limpador de para-brisa inoperante, alteração de características e pneu liso.
No Norte do estado, as apreensões aconteceram em Itaperuna onde dois veículos da 1001 foram recolhidos por selo vencido; em Macaé, na 1001 (sete veículos, sendo cinco por selo vencido e dois por farol quebrado) e na Macaense (quatro por selo vencido e um por para-brisa trincado); e em Campos dos Goytacazes, onde a 1001 teve quatro carros recolhidos por selo vencido e outros dois por farol trincado, sendo este último, o mesmo motivo para apreensão de outro ônibus da Brasil.
Já no Sul Fluminense, houve registro de dois veículos da Colitur recolhidos em Paraty, por mau estado de conservação e CRLV vencido. Na Região Serrana, em Teresópolis, os fiscais do Detro recolheram três ônibus da Viação Teresópolis por iluminação inoperante e para-brisa trincado e; em Nova Friburgo, dois da Viação Teresópolis por iluminação inoperante e falta de CAT, um da Viação Brasil por falta do seguro obrigatório, dois da Natividade por falta do CAT e quatro da 1001 por iluminação inoperante, CAT vencido e falta de selo.
Por fim, no Vale do Paraíba, um ônibus da Aparecida foi infracionado em Barra Mansa por falta de adesivos obrigatórios, enquanto em Volta Redonda, três ônibus foram apreendidos das empresas Normandy, São João Baptista e Resendense por extintor vazio e um quarto da Colitur por iluminação inoperante.



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Governo do Rio estuda construção de nove linhas de BRT em Niterói e Baixada

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Empresários que administram linhas de ônibus vão apresentar ao Governo do Estado um projeto de construção de nove corredores de BRT na Região Metropolitana do Rio, como mostrou o RJTV, nesta quarta-feira (9). Quatro deles em Niterói e São Gonçalo, um na Ponte Rio-Niterói e quatro na Baixada Fluminense.

Os projetos foram apresentados durante um congresso internacional de transportes, realizado no Rio. Representantes de cidades como Londres e Paris mostraram como o problema da mobilidade urbana foi tratado em cada local.

No projeto para o Rio, em Niterói e São Gonçalo, os três corredores farão as ligações entre BR-101 e terminal de Manilha; terminal Araribóia e terminal Alcântara; e Triboró e Maricá.
Já na Baixada, os BRTs ficarão na Via Light e Via Dutra. O terceiro vai ligar Belford Roxo a Duque de Caxias. O quarto vai ligar a Baixada até Petrópolis.

“O estado está estudando os projetos. Entende que o BRT pode ser uma opção. Uma opção interessante. Porém no leste metropolitano a prioridade é BRT com a Linha 3 do metrô e na Baixada Fluminense. O BRT conectando os trens e os BRTs do município do Rio de Janeiro”, explicou Carlos Roberto Osório, secretário estadual de transportes.

Especialistas, no entanto, alertam que o BRT traz apenas um alívio imediato.
“Pelas características da demanda, os estudos mostram que o metrô é a melhor alternativa. O BRT pode até entender em parte por pouco tempo esta demanda. Mas ele não é permanente ele em breve tempo irá se esgotar”, explicou o professor Rojas, da UERJ.

Informações: G1 RJ

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No Rio, Entrou em operação nesta quarta-feira o 22º trem chinês

quarta-feira, 19 de setembro de 2012


Entrou em operação nesta quarta-feira (19) o 22º trem chinês, parte integrante de uma série de 30 trens adquiridos pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro para renovação da frota da SuperVia (concessionária responsável pela circulação de trens no Rio). 

De acordo com a concessionária, os novos trens têm permitido a reordenação do planejamento operacional e, a partir de quinta-feira (20), já será possível oferecer uma viagem expressa no ramal Japeri, no período da manhã. A composição tem partida agendada para as 5h57, saindo do município da Baixada Fluminense, e as paradas serão feitas em todas as estações até Nova Iguaçu. Porém, após esse trecho, o trem só realizará novas paradas nas estações São Cristóvão, na zona norte, e Central do Brasil, no centro da capital fluminense. 


Ainda segundo a SuperVia, a medida tem o objetivo de melhorar o fluxo de passageiros nos horários de maior movimento também pela manhã. Desde o dia 6 de setembro, a concessionária incluiu uma viagem expressa para Japeri com partida da Central do Brasil, às 18h, nos dias úteis.

Mudanças nos ramais Santa Cruz e Japeri

Na próxima quinta-feira, a partir das 15h, os trens dos ramais Santa Cruz e Japeri, que saem da Central do Brasil, passarão a realizar paradas na estação São Cristóvão. Já no sentido Central do Brasil, a situação será inversa e os trens destes mesmos ramais não realizarão paradas na estação São Cristovão. Na parte da manhã, a circulação dos trens dos ramais Santa Cruz e Japeri não será alterada.

Estação de Triagem

Nesta quarta-feira, a SuperVia vai concluir, antes do prazo definido (dezembro), as adequações necessárias nas plataformas da estação Triagem, conforme acordo firmado com o Ministério Público do Rio de Janeiro. As obras que tiveram como objetivo nivelar o piso dos trens à altura e à largura das plataformas da estação foram iniciadas em agosto e representaram um investimento de R$ 2 milhões. 

Nesta manhã, os trens circulam de acordo com os intervalos regulares. Para acompanhar o funcionamento dos ramais, acesse www.supervia.com.br.

Problemas

Um trem do ramal de Belford Roxo, que seguia do município da Baixada Fluminense para a Central do Brasil na terça-feira (18), descarrilou a cerca de 300 m da plataforma da estação Mercadão de Madureira, na zona norte da cidade. Por causa do incidente, a circulação foi interrompida e houve confusão. Muitos passageiros ficaram revoltados com a paralisação do serviço, mas ninguém ficou ferido. 

Este foi o segundo dia consecutivo de registro de problemas com trens no Rio. Na segunda-feira (17), passageiros tiveram que desembarcar e andar pela linha férrea por causa de defeito em um equipamento que faz a ligação entre a composição e a rede aérea.

De acordo com nota divulgada pela SuperVia, os passageiros foram informados da ocorrência de terça-feira por meio do sistema de comunicação direta entre o Centro de Controle Operacional e o trem. Agentes da concessionária foram para o local para auxiliar os passageiros no desembarque. 

Ainda segundo a nota, uma nova composição passou na estação Mercadão de Madureira para o embarque dos passageiros. 

A SuperVia informou também que cerca de 50 passageiros que estavam no trem receberam vale-viagem para embarcar no outro trem. 

Agência reguladora investiga pane que parou trem na segunda-feira

A Agetransp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro) enviou fiscalização para apurar o problema técnico no trem da SuperVia que apresentou defeito por volta das 6h, na altura da estação Engenho Novo, na zona norte, provocando a interdição da linha 4, na segunda-feira. 

O problema obrigou passageiros a desembarcar na linha férrea. Os usuários caminharam cerca de 200 m até a plataforma da estação.

O trem seguia de Santa Cruz, na zona oeste da cidade, para a Central do Brasil. De acordo com a concessionária, o defeito ocorreu no equipamento que faz a ligação entre a composição e a rede aérea.

SuperVia informou que agentes ajudaram os passageiros a desembarcar nos trilhos. Técnicos da concessionária foram ao local para remover o trem e encaminhá-lo para a oficina. Por causa do incidente, as demais composições do ramal passaram a circular com atraso.

Informações: R7.com

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Reuniões decidem nesta segunda greve de rodoviários em Niterói

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Duas reuniões conciliatórias decidirão, nesta segunda, o destino das greves dos rodoviários na região de Niterói e na Baixada Fluminense.
Apesar de um número maior de ônibus estar circulando no fim de semana, o Sindicato dos Transportes Rodoviários de Passageiros de Niterói a Arraial do Cabo reafirmou, domingo, que a greve estava mantida.
Num encontro no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), representantes dos rodoviários e do Sindicato das Empresas de Transportes rodoviários do Estado do Rio (Setrerj) tentarão um acordo. A decisão vai definir se a paralisação dos ônibus continua em São Gonçalo, Niterói, Itaboraí, Maricá e Tanguá.
A situação na Baixada Fluminense é parecida. Funcionários e patrões também vão ao TRT buscar um consenso. A paralisação dos rodoviários da Baixada foi interrompida na sexta-feira.
No entanto, segundo os rodoviários, a greve pode voltar se um acordo não for firmado com os patrões.

Fonte: Agência Globo

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Operação do Detro recolhe 23 ônibus em situação irregular na Baixada Fluminense

quarta-feira, 29 de junho de 2011

O Detro (Departamento de Transportes Rodoviários) com 38 fiscais realizou uma força-tarefa para fiscalizar na manhã desta quarta-feira (29) os terminais da Baixada Fluminense. A operação chamada Tempestade no Deserto recolheu às garagens das empresas 23 veículos e aplicou 48 infrações. De acordo com o presidente do Detro, Rogério Onofre, as linhas da baixada apresentam grande número de reclamações.
        
Entre as irregularidades anotadas nesta manhã estão ar-condicionado defeituoso, falta de adesivos obrigatórios, limpador de para-brisa defeituoso, abandono do veículo em via pública, iluminação externa queimada, falta de equipamentos de segurança e de pneus reserva, instalação de roleta em ônibus rodoviário, rampa para portadores de deficiência defeituosa.

Fonte: R7.com

Em Duque de Caxias, as empresas Única, Vera Cruz, Cavalcanti e Fabios tiveram ônibus recolhidos. Já as empresas Jurema, Limousine Carioca e Máster foram multadas.
No terminal de Nova Iguaçu, foram apreendidos veículos da Expresso Mangaratiba, Nossa Senhora da Penha, Master, Rio Minho, Transmil, além de um veículo infracionado da Normandy.
No município de São João do Meriti, tiveram  ônibus recolhidos as empresas São José, Flores, Vera Cruz, Cruzeiro do Sul, Vila Rica e, ainda, um ônibus da Beira-Mar infracionado. Em Nilópolis, foram recolhidos ônibus da Cruzeiro do Sul, Ponte Coberta, Santa Teresinha e Nilopolitana.

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Operação do Detro retira 26 ônibus de circulação no Rio, em Niterói e na Baixada

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Vinte e seis ônibus que não apresentavam as condições exigidas para o transporte de passageiros ou circulavam em itinerário não autorizado foram retirados de circulação por fiscais do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro). A operação “Legal tem que ser Legal” foi realizada na manhã desta quarta-feira em terminais rodoviários de Niterói, do Rio e da Baixada Fluminense.
No terminal Charitas, em Niterói, dois veículos da Autolotação Ingá e outros três da Viação 1001 foram mandados para as garagens por mau estado de conservação. Outros nove ônibus da Viação 1001 foram tirados de circulação por itinerário não autorizado na linha Itaipu-Charitas. Esses carros deveriam estar trafegando na linha Castelo-Charitas.
No Terminal da Pavuna foram recolhidos dois ônibus da Vila Rica, um da Ponte Preta e três da São José. No terminal de Campo Grande foram mandados para as garagens três veículos da Expresso Mangaratiba e um da Ponte Preta.
Na Baixada Fluminense, os fiscais do Detro estiveram no Terminal de São João do Meriti, onde foram tirados de circulação dois ônibus da Santa Terezinha.


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No Rio, Terminais Rodoviários Menezes Cortes e Américo Fontenelle (ambos no centro do Rio), Nova Iguaçu e Nilópolis (estes na Baixada Fluminense), passarão à iniciativa privada

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A partir de janeiro de 2012 os Terminais Rodoviários Menezes Cortes e Américo Fontenelle (ambos no centro do Rio), Nova Iguaçu e Nilópolis (estes na Baixada Fluminense), passarão à iniciativa privada, sendo administrados pelo Consórcio Rioterp S/A (Rio Terminais Rodoviários de Passageiros S/A), formado pelas empresas Fetranspor, Socicam Serviços e Socicam Administração e Projetos. A informação foi divulgada nesta sexta feira (16.12.11) pela Companhia de Desenvolvimento e Terminais Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro – Coderte – estatal que continuará dona das unidades concedidas, sobre as quais agirá como órgão fiscalizador do governo estadual quanto aos aspectos operacionais e administrativos.

Foto: Luiz Antonio Doria
O novo gestor dos Terminais Rodoviários em questão foi apontado através de concorrência pública visando à concessão onerosa das rodoviárias da estatal; sistema através do qual o vencedor do certame torna-se responsável pelas rodoviárias concedidas, repassando à Coderte, representante do estado como poder concedente, parte da receita auferida com a exploração dos referidos Terminais durante 20 anos. Passado esse tempo, o Terminal Rodoviário volta à administração da Coderte, sendo todas as benfeitorias e equipamentos incorporados ao patrimônio da Companhia.

Segundo o diretor-presidente da Coderte, também a partir do próximo mês de janeiro, o Consórcio Rioterp terá 180 dias para apresentar ao governo do estado os projetos executivos das obras a serem realizadas em cada um dos Terminais Rodoviários concedidos. De acordo com Ronaldo Francisco as obras de reforma no Terminal Rodoviário de Nilópolis levarão até 48 meses para serem concluídas. A reforma do Terminal Rodoviário de Nova Iguaçu levará até 36 meses. No Menezes Cortes as obras de reforma estarão concluídas em até 12 meses, enquanto no Terminal Rodoviário Américo Fontenelle, que será inteiramente demolido e reconstruído, os trabalhos vão se estender por 24 meses.

Já o diretor técnico-operacional da estatal, Ricardo Edler, adiantou que as obras no conjunto das quatro rodoviárias têm previsão de investimentos da ordem de R$ 34 milhões 342 mil, bancados pela iniciativa privada. Ainda segundo Edler, as obras no Menezes Cortes custarão R$ 526 mil, no Américo Fontenelle, R$ 26 milhões e 500 mil, Nova Iguaçu, R$ 4 milhões 116 mil e Nilópolis, R$ 3 milhões e 200 mil.

Ronaldo Francisco e Ricardo Edler concordam que em todos os Terminais Rodoviários concedidos o ponto forte será a acessibilidade facilitada para portadores de necessidades especiais físicas, visuais e auditivas. Ambos afirmam que as rodoviárias concedidas ficarão iguais ou melhores que a Nova Rodoviária Novo Rio, onde a iniciativa privada recentemente investiu cerca de R$ 10 milhões, em obras exigidas para maior comodidade e segurança dos usuários, e de execução fiscalizada pela Coderte.

No conjunto, os quatro Terminais Rodoviários concedidos à iniciativa privada registram a movimentação média mensal de cerca de 180 mil ônibus em viagens de partidas e chegadas.



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Linhas de integração ônibus-Metrô para a Baixada Fluminense deixam de operar às 18h

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A concessionária Metrô Rio emitiu nota, no final da tarde desta quinta-feira, confirmando que as empresas de ônibus operadoras das linhas de integração intermunicipal suspenderão os serviços às 18h. A venda de bilhetes de integração para as quatro linhas que partem da estação Pavuna (Linha 2) em direção aos municípios da Baixada Fluminense _ Caxias, Mesquita, Nilópolis e Nova Iguaçu _ foi suspensa. As demais linhas de integração municipal _ Botafogo/Gávea e Ipanema/Gávea _ e os trens das Linhas 1 e 2 estão circulando normalmente, com intervalos regulares. A empresa confirma que vai operar em horário normal até a meia-noite. Todas as estações estão abertas.
 Fonte: O Globo
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