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Passageiros elogiam novo trem chinês do Rio, mas criticam sistema

quinta-feira, 22 de março de 2012

O novo trem chinês, inaugurado na manhã desta terça-feira (20) pelo governador em exercício, Luiz Fernando Pezão, já foi testado pelos usuários das composições da SuperVia, que se dividiram entre elogios e críticas.

Acompanhado do secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes, e do presidente da SuperVia, Carlos José Cunha, Pezão fez a viagem inaugural do trem da Central do Brasil até a estação Silva Freire, na Zona Norte, que será reativada. Na volta, na estação São Cristóvão, também na Zona Norte, o trem foi aberto ao público, que, somente depois que embarcou, na correria, percebeu que a composição era nova e levava muitas autoridades.

Quando os passageiros entraram, o ar-condicionado potente e a limpeza do trem foram logo notados, mas na hora veio a pergunta: "Até quando?". Passageiros comentavam que as  condições do novo trem não durariam mais que um mês.
 Entre os passageiros estava Amanda Valério, que estuda em São Cristóvão, onde chega no trem que vem de Santa Cruz, na Zona Oeste. “É claro que está tudo muito bonito, mas transporte de qualidade não é somente isso. E o resto? Os atrasos são constantes e a passagem é cara. E só tem este trem novo. Até parece que esse trem novinho é apenas um 'cala-boca'”, disse a jovem, que seguia para a Central para, de lá, pegar o trem para Santa Cruz.
Carolina Barbosa, que mora em Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio, estuda na Tijuca, na Zona Norte, e pega o trem em Santa Cruz para descer em São Cristóvão. Ela disse que tinha lido sobre a entrada em funcionamento do novo trem, mas não imaginava que ia participar de sua primeira viagem, junto com as autoridades. Ela também elogiou o novo trem com ressalvas.

“Muito bonito, confortável e limpo, mas temos um problema grave que é a inconstância dos horários. Não dá para programar nada, pois a gente sempre corre o risco de chegar atrasado. A gente quer, além da limpeza, um transporte em que a gente possa confiar em termos de horários. Além disso, tem a superlotação. A gente só anda em trem lotado, e a passagem não é barata”, disse Carolina.

Oito novos trens até julho
 O secretário Júlio Lopes anunciou que outros quatro trens chineses estão no porto do Rio à espera de liberação e mais quatro, em Sergipe, a caminho do Rio. Ele disse que esses oito novos trens deverão estar operando até julho.

Já o governador em exercício, Luiz Fernando Pezão, disse que até 2014 o sistema ferroviário estará totalmente modernizado.

“Poucas cidades do mundo vão apresentar o que apresentaremos até 2014 em termos de sistema ferroviário. A viagem foi maravilhosa. Sabemos que a partir de agora a população vai pressionar cada vez mais por essa modernização. Mas a cada mês teremos conquistas nesse sistema como poucas cidades no mundo”, disse Pezão.

O trem que entrou em operação nesta terça é o primeiro dos 30 novos trens chineses comprados pelo estado do Rio.  Os novos trens têm capacidade para 1.300 passageiros, e são equipados com ar-condicionado, paineis de LED, TVs de plasma, câmeras de monitoramento interno, bagageiros e sistema de comunicação direta com o Centro de Controle Operacional.

O primeiro trem chinês faz parte de um pacote de investimentos de R$ 2,4 bilhões no sistema ferroviário urbano.

A Secretaria estadual de Transportes finaliza o processo de licitação para compra de mais 60 composições. A previsão é que, ainda no início do segundo semestre, todos os 30 novos trens chineses já estarão em operação.

Em janeiro, três dos 30 novos trens comprados da China pelo governo do estado chegaram ao Rio. Os trens já vieram pintados com o logotipo dos Jogos Olímpicos.


Fonte:  G1.com.br

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No Rio, Novo trem mudou apelido de ‘dragão chinês’ virou ‘geladão chinês’

domingo, 26 de agosto de 2012

Passageiros, cuidado com o vão entre o trem e a plataforma. Na estreia nesta sexta-feira do "geladão chinês" do metrô, na Linha 2, o tradicional alerta nunca valeu tanto: há desnível de pelo menos dez centímetros entre o vagão e a plataforma, criando um degrau, obstáculo para cadeirantes e risco para idosos. O próximo metrô chinês entra em circulação daqui a um mês.

Já a temperatura, tradicional motivo de queixa por causa do calor, foi razão de elogio dessa vez. Assim, o ‘dragão chinês’ virou ‘geladão chinês’. “É clima de montanha. Está bem geladinho”, elogiou o operador de estoque Carlos Henrique de Sousa Pinto, 32, que circulou ontem nas duas únicas viagens do trem. “Me preocupei com o desnível do vagão para a plataforma. É perigoso”, completou.
Visual moderno e painel eletrônico das estações agradaram aos passageiros | Foto: Fábio Gonçalves / Agência O Dia

O novo metrô partiu da Estação Estácio e foi até a Pavuna, e depois seguiu para Botafogo. Quem quiser fazer um ‘test-drive’ no geladão chinês da Linha 2 é só embarcar hoje, de 5h à meia-noite. Amanhã, vai circular de 7h a 23h. A partir de segunda-feira, nos dias úteis, será das 10h às 15h e depois de 21h a meia-noite.

O presidente da concessionária MetrôRio, Flávio Almada, minimizou o "degrau" e disse que o peso dos passageiros fará o vagão ficar nivelado: “Há um sistema eletrônico nos trens que permite que, ao chegarem às estações, não haja o desnível. O próprio peso dos passageiros faria os trens ‘cederem’ e atingirem o nível da plataforma”, justificou.

A assessoria da empresa, no entanto, afirmou que o trem está em fase de ajustes ainda. Em julho, O DIA noticiou que havia o desnível, percebido durante teste do trem chinês aberto à imprensa.

Na época, a concessionária afirmou que a diferença seria ajustada até o início da operação, o que não aconteceu. O promotor Carlos Andresano, da Promotoria de Defesa do Consumidor do Ministério Público, vai cobrar explicação da MetrôRio.

Com a entrada em circulação do novo trem, Almada afirma que já haverá redução no tempo de espera pelo metrô: “A população vai começar a não sentir a lotação”.

O visual futurista, a limpeza, e o espaço mais amplo na composição — agora os vagões são interligados — mereceram elogios dos passageiros. Para os baixinhos, o mimo do pega-mão projetado para usuários de 1,65 metro fez sucesso.

“Viajava com desconforto, pois as barras eram altas. Agora não preciso mais fazer esforço”, comemorou o auxiliar administrativo Roberval Marinho, de 1,60 metro e 39 anos.

Viagem, só de casaco

Acostumados a derreter sob o calor do metrô lotado da Linha 2, os passageiros se assustaram com ar-condicionado novo: o vagão ficou gelado, ‘clima de Sibéria’, cidade russa famosa pelo frio de até 50 graus negativos. A promessa é que, no verão, não importa a temperatura lá fora, dentro do metrô fará 23 graus.

“Logo ao embarcar na Estação Pavuna, senti a diferença. O novo trem é mais bonito e confortável, mas o nome geladão pode ser levado à risca, pois aqui dentro faz muito frio. Viajar aqui, só de casaco”, destacou a esteticista Monique Santos, 25 anos.

O painel eletrônico sobre as portas, que indica qual a próxima estação e de qual lado a porta vai se abrir, fez sucesso. Ponto negativo foi a redução de 46 para 38 assentos por vagão, dispostos de forma a criar um corredor maior.

“Gostei dos painéis, mas há espaços vazios para pessoas em pé. Poderiam colocar assentos. Não vai adiantar mais sair da Pavuna e seguir até Engenheiro Rubens Paiva para voltar e viajar sentado”, lamentou Mário Silveira, 40.

Mais 60 trens à vista

Vêm aí mais trens novos para os passageiros da SuperVia. Durante a inauguração do novo metrô, o governador Sérgio Cabral anunciou que dia 5 vai assinar empréstimo de 600 milhões de dólares do Banco Mundial para comprar 60 novos trens.

Cabral ressaltou que, com as novas composições do metrô, a meta é saltar de 600 mil passageiros por dia para um milhão. Até março, haverá 19 dessas nos trilhos.

Ele lembrou que as obras da Linha 3 (Niterói-São Gonçalo) começam em janeiro e que a meta é ter 70% da população da Região Metropolitana se deslocando em transporte de massa.

Por Diego Valdevino / O Dia Online

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No Rio, Trem chinês muda o comportamento dos passageiros

domingo, 8 de julho de 2012

Esqueça aquele trem sujo e barulhento onde os passageiros não respeitam sequer os assentos preferenciais. Há quatro meses deslizando nos trilhos do ramal de Deodoro, os novos e modernos trens chineses mudaram o comportamento dos passageiros e já atraíram quase 20 mil novos usuários por dia só em junho, um recorde em 14 anos.

O lixo recolhido nas composições antigas chega a 200 litros a cada viagem. Nos vagões novos, é 1/4 disso: menos de 50 litros. O volume equivale à capacidade das lixeiras nos trens, ou seja, ninguém joga papel no chão do ‘geladão’ . “A limpeza e modernidade do trem obrigaram as pessoas a terem mais educação. Elas ficam constrangidas até de falar alto”, conta o designer Marcelo Happuk, 33 anos, que pega o trem chinês diariamente de Deodoro até a Central do Brasil.
Foto: Fábio Gonçalves / Agência O Dia

A mudança de atitude já começou, mas para acelerá-la vale uma forcinha dos agentes. Eles viajam nos novos trens para ficar de olho nos maus exemplos. “Se alguém sentar no assento preferencial sem necessidade, peço para a pessoa levantar”, comenta um agente. No vagão das mulheres, na hora do rush, às vezes há dois para reprimir a entrada dos marmanjos.

O capricho nos 13 trens novos em circulação já se traduz em números. Nos últimos 4 meses, houve queda de 48% nas queixas à Ouvidoria. Dia 6 de junho, recorde de passageiros num único dia desde 1998: 569.109. A média nos meses anteriores estava estacionada em 540 mil.

“Tem gente trocando o carro e o ônibus para viajar de trem chinês”, comemora o diretor de Operações da SuperVia, João Gouveia. A meta é chegar a 600 mil passageiros por dia até o final do ano.

FRIO DE TERNO E GRAVATA

O corretor Gláucio Ferreira, 46, foi um dos que trocou o ônibus pelos trilhos da SuperVia. No dia em que saiu atrasado de casa, ele resolveu experimentar o trem e se surpreendeu. “Achei que seria uma aventura. Não acreditei quando senti frio vestindo terno e gravata. Troquei o frescão pelo chinês”, conta.

Das 13 composições, três saem pela manhã de Madureira e fazem o percurso do semidireto, parando somente em três estações até a Central do Brasil. No fim deste mês, chegam mais três trens chineses. Nos próximos meses, a frota asiática passará a atender também aos ramais paradores de Bangu e Campo Grande. A meta é chegar a 30 deles sobre os trilhos até o ano que vem.

Promessa de intervalo de 3 minutos entre as viagens

A promessa agora é de acabar com a irregularidade dos intervalos entre os trens. Um novo sistema de sinalização nos trilhos, que vai frear o trem automaticamente, está em fase final de testes e começa a operar em dezembro no ramal Deodoro. Na hora do rush, os trens vão sair a cada três minutos, a metade do intervalo atual.

“A viagem ficará mais rápida e por isso vai ter trem a todo instante. Será um metrô sobre trilhos”, explica João Gouveia. Até março de 2013, a nova sinalização vai beneficiar o ramal Santa Cruz, e as demais, em junho do ano que vem.

O novo sistema será monitorado 24 horas por dia pelo Centro de Controle Operacional da Supervia, local que concentra todos os serviços da concessionária.

Fonte: O Dia Online

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No Rio, Com sete trens novos, SuperVia oferece mais 50 mil lugares por dia

sábado, 2 de junho de 2012

Oitavo trem chinês de uma série de 30 entrará em circulação na próxima semana. Até outubro todos estarão funcionando
Os sete trens chineses novos, já em circulação no Rio de Janeiro, estão proporcionando diariamente mais 50 mil lugares aos passageiros da SuperVia no ramal Deodoro. Esse número continuará crescendo na próxima semana, com a entrada em circulação do oitavo trem chinês de uma série de 30 que serão integrados à frota da SuperVia até outubro deste ano.

Cada trem chinês, composto por quatro carros com ar condicionado, TVs e letreiros em LED, bagageiro, proteção acústica e câmeras de vigilância, entre outros itens de conforto e segurança, pode transportar até 800 passageiros por viagem.

Na semana passada, a SuperVia também acrescentou uma oferta de 26 mil lugares em sua programação de trens aos sábados. A medida melhora o fluxo de passageiros, e foi alcançada com a readequação dos horários dos ramais Japeri, Santa Cruz e Deodoro. A nova programação conta com um período maior de circulação dos trens semi-diretos (ramais Santa Cruz e Japeri) e a adição de viagens no ramal Deodoro.

Os trens chineses são parte de um programa de transformação do sistema de transporte ferroviário do Rio de Janeiro. São investimentos de R$ 2,4 bilhões, divididos meio a meio entre o Governo do Estado do Rio de Janeiro e a nova gestão da SuperVia, desde o ano passado sob controle da Odebrecht Transport, empresa de mobilidade urbana, transporte e logística da Odebrecht S.A..

Os 30 trens chineses novos foram adquiridos pelo Governo do Estado, que este ano fez licitação para comprar outras 60 composições. Caberá à SuperVia adquirir mais 30 trens novos até 2016 e reformar 73 de sua atual frota de 160 composições. A previsão é a de que até 2014 todos os trens da SuperVia terão ar condicionado – atualmente, 41 oferecem este conforto.

Dentro do mesmo programa que nos próximos quatro anos transformará os trens do Rio de Janeiro em moderno metrô de superfície, a SuperVia construiu e colocou em funcionamento em janeiro deste ano um novo Centro de Controle Operacional, que permite mais agilidade em toda a malha ferroviária. Além disso, um novo sistema de sinalização automática na via férrea e nos trens já está sendo instalado e testado. Até o final do ano estará funcionando no ramal Deodoro, e no próximo ano em todos os demais ramais. Com esse novo sistema de sinalização, o intervalo entre os trens no horário de pico diminuirá de seis para três minutos.[6]

Com sua malha viária de 270 km e média por dia útil de 540 mil passageiros, a SuperVia faz atualmente 765 viagens por dia entre as suas 99 estações (a centésima está sendo construída no Corte 8, em Duque de Caxias). Atende ao Rio de Janeiro e a mais onze municípios (Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Nilópolis, Mesquita, Queimados, São João de Meriti, Belford Roxo, Japeri, Magé, Paracambi e Guapimirim).

Fonte: Segs.com.br


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No Rio, Mais dois ‘geladões’ do metrô passam a circular

domingo, 30 de setembro de 2012

O segundo "geladão" do metrô entrou em operação nesta sexta-feira. Neste domingo, outra composição fabricada na China para o sistema carioca começa a circular.

No fim de semana, o funcionamento das novas composições será normal — das 5h à meia-noite de sábado e das 7h às 23h no domingo —, mas nos dias úteis, a circulação ainda ficará restrita: será das 9h às 15h e das 21h à meia-noite.

O terceiro trem chinês do metrô entra amanhã em circulação: dos 19 que vão operar até março, nove já estão no centro de manutenção do MetrôRio | Foto: Carlo Wrede / Agência O Dia

Nesta sexta, o governo estadual divulgou a posição exata e os acessos das seis novas estações da Linha 4 do metrô, que vai ligar Barra da Tijuca à Ipanema. Como O DIA  informou nesta sexta com exclusividade, dentro de 60 dias, as escavações das estações da Zona Sul devem começar.

Os dois novos geladões da Linha 2 terão horário reduzido só na fase de ajustes, que costuma durar um mês. Depois, a operação passa para horário integral, como aconteceu com a primeira composição chinesa.

Na inauguração do trem chinês,  em 24 de agosto, desnível entre o vagão e a plataforma foi a principal crítica de usuários. O MetrôRio admitiu o problema e chegou a dizer que o peso dos passageiros reduziria a diferença de nível.

A previsão é de que sejam, no total, 19 novos trens circulando até março de 2013. Destes, nove já se encontram no centro de manutenção da concessionária MetrôRio. Duas composições, que chegaram no final do mês passado, estão na fase de testes estáticos para começar a operar.

Batizado de geladão, porque a temperatura permanece em 23 graus mesmo sob o sol, o trem chinês têm capacidade para transportar 1.800 passageiros e é aparelhado com televisão e painéis de LED anunciando a estação.

Durante a operação assistida, serão realizados ajustes finais nas portas, sistemas elétricos e outros componentes. Segundo o MetrôRio, nesta etapa não haverá nenhum tipo de transtorno aos passageiros das linhas 1 e 2. Toda operação será acompanhada pelos técnicos da empresa.

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No Rio, Entrou em operação nesta quarta-feira o 22º trem chinês

quarta-feira, 19 de setembro de 2012


Entrou em operação nesta quarta-feira (19) o 22º trem chinês, parte integrante de uma série de 30 trens adquiridos pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro para renovação da frota da SuperVia (concessionária responsável pela circulação de trens no Rio). 

De acordo com a concessionária, os novos trens têm permitido a reordenação do planejamento operacional e, a partir de quinta-feira (20), já será possível oferecer uma viagem expressa no ramal Japeri, no período da manhã. A composição tem partida agendada para as 5h57, saindo do município da Baixada Fluminense, e as paradas serão feitas em todas as estações até Nova Iguaçu. Porém, após esse trecho, o trem só realizará novas paradas nas estações São Cristóvão, na zona norte, e Central do Brasil, no centro da capital fluminense. 


Ainda segundo a SuperVia, a medida tem o objetivo de melhorar o fluxo de passageiros nos horários de maior movimento também pela manhã. Desde o dia 6 de setembro, a concessionária incluiu uma viagem expressa para Japeri com partida da Central do Brasil, às 18h, nos dias úteis.

Mudanças nos ramais Santa Cruz e Japeri

Na próxima quinta-feira, a partir das 15h, os trens dos ramais Santa Cruz e Japeri, que saem da Central do Brasil, passarão a realizar paradas na estação São Cristóvão. Já no sentido Central do Brasil, a situação será inversa e os trens destes mesmos ramais não realizarão paradas na estação São Cristovão. Na parte da manhã, a circulação dos trens dos ramais Santa Cruz e Japeri não será alterada.

Estação de Triagem

Nesta quarta-feira, a SuperVia vai concluir, antes do prazo definido (dezembro), as adequações necessárias nas plataformas da estação Triagem, conforme acordo firmado com o Ministério Público do Rio de Janeiro. As obras que tiveram como objetivo nivelar o piso dos trens à altura e à largura das plataformas da estação foram iniciadas em agosto e representaram um investimento de R$ 2 milhões. 

Nesta manhã, os trens circulam de acordo com os intervalos regulares. Para acompanhar o funcionamento dos ramais, acesse www.supervia.com.br.

Problemas

Um trem do ramal de Belford Roxo, que seguia do município da Baixada Fluminense para a Central do Brasil na terça-feira (18), descarrilou a cerca de 300 m da plataforma da estação Mercadão de Madureira, na zona norte da cidade. Por causa do incidente, a circulação foi interrompida e houve confusão. Muitos passageiros ficaram revoltados com a paralisação do serviço, mas ninguém ficou ferido. 

Este foi o segundo dia consecutivo de registro de problemas com trens no Rio. Na segunda-feira (17), passageiros tiveram que desembarcar e andar pela linha férrea por causa de defeito em um equipamento que faz a ligação entre a composição e a rede aérea.

De acordo com nota divulgada pela SuperVia, os passageiros foram informados da ocorrência de terça-feira por meio do sistema de comunicação direta entre o Centro de Controle Operacional e o trem. Agentes da concessionária foram para o local para auxiliar os passageiros no desembarque. 

Ainda segundo a nota, uma nova composição passou na estação Mercadão de Madureira para o embarque dos passageiros. 

A SuperVia informou também que cerca de 50 passageiros que estavam no trem receberam vale-viagem para embarcar no outro trem. 

Agência reguladora investiga pane que parou trem na segunda-feira

A Agetransp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro) enviou fiscalização para apurar o problema técnico no trem da SuperVia que apresentou defeito por volta das 6h, na altura da estação Engenho Novo, na zona norte, provocando a interdição da linha 4, na segunda-feira. 

O problema obrigou passageiros a desembarcar na linha férrea. Os usuários caminharam cerca de 200 m até a plataforma da estação.

O trem seguia de Santa Cruz, na zona oeste da cidade, para a Central do Brasil. De acordo com a concessionária, o defeito ocorreu no equipamento que faz a ligação entre a composição e a rede aérea.

SuperVia informou que agentes ajudaram os passageiros a desembarcar nos trilhos. Técnicos da concessionária foram ao local para remover o trem e encaminhá-lo para a oficina. Por causa do incidente, as demais composições do ramal passaram a circular com atraso.

Informações: R7.com

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China anuncia trem-bala com sistema magnético que chega a 600 km/h

domingo, 26 de maio de 2019

A China criou um protótipo de trem-bala magnético que alcança a velocidade de 600 km/h. O feito é possível graças ao sistema magnético que reduz a fricção com o chão e ainda propulsiona o trem para a frente. O projeto, da empresa estatal de CRRC da China, está previsto para ser produzido comercialmente em 2021.

O protótipo do trem-bala levou três anos para ficar pronto. Segundo Ding Sansan, o coordenador-chefe do CRRC e chefe da equipe de pesquisa e desenvolvimento do trem, o modelo é leve e resistente. A partir desse projeto, os engenheiros conseguem estabelecer bases técnicas para outros protótipos de trem-bala magnéticos, de acordo com Sansan.Mas com esse protótipo, os desenvolvedores acreditam que o sistema de transporte de alta velocidade chinês será revolucionado. "Pegue o trajeto de Pequim a Xangai como um exemplo - contando o tempo de preparação para a viagem, leva cerca de 4,5 horas de avião, cerca de 5,5 horas de trem de alta velocidade. Mas levará apenas 3,5 horas com o novo trem de alta velocidade magnético", disse Sansan, em comunicado.

Esse não é o primeiro passo da China no desenvolvimento de trem-balas magnéticos. O país lançou em 2002 o seu primeiro sistema comercial desse tipo, em um trajeto de 30 km entre o aeroporto de Xangai e o centro da cidade. O veículo já atingiu a velocidade máxima de 431 km/h – o que lhe deu o título de mais veloz do mundo.

No entanto, a China não é o único país que quer criar meios de transportes ainda mais rápidos. O Japão, que com a China e a Coreia do Sul são os únicos a operarem um sistema de trem-bala magnético, já testou um protótipo que alcançou 603 km/h. O teste foi feito em Yamanashi em 2015. O país ainda está desenvolvendo um sistema magnético para viajar entre Tóquio e Nagoya. O trem deve alcançar os 505 km/h e está previsto para ser lançado em 2027.

A companhia ferroviária japonesa JR East também começou a testar o novo Alfa-X, um trem-bala de alta velocidade projetado para atingir a velocidade máxima de 400 km/h.

Mas a China promete continuar desenvolvendo sua tecnologia de alta velocidade. Segundo a estatal chinesa CRRC, uma subsidiária está construindo um centro de produção experimental transporte com sistema magnético. A operação do local deve começar no segundo semestre deste ano.

Informações: Época Negócios

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Trem-bala do Brasil será deficitário

quinta-feira, 7 de julho de 2011

A China não vai participar da licitação para o trem de alta velocidade no Brasil porque "certamente" o projeto vai operar no vermelho, afirmou o professor Zhao Jian, especialista em ferrovias da Universidade de Transportes da China. "Não importa quem o construa, o trem rápido será deficitário", disse.

Zhao é um crítico dos investimentos da China em uma malha de trens rápidos que tinha 8.300 km no fim de 2010 e chegará a 13 mil km em 2012. Segundo ele, as linhas já inauguradas operam bem abaixo da capacidade e sua construção criou uma dívida impagável.

O débito do Ministério das Ferrovias já está em US$ 309 bilhões e vai dobrar em quatro anos. Como os trens rápidos não são lucrativos, o ministério não terá receita suficiente, o que levará a uma crise da dívida. Na opinião do professor, o Brasil deveria optar por trens de velocidade de 200 km/h, que custam à metade do preço. A seguir, trechos da entrevista:

A China precisa desse megainvestimento em trens rápidos?

A China deveria construir mais ferrovias. Conforme o planejamento do governo, o país terá 123 mil quilômetros de linhas em 2020 e deveria ter pelo menos 160 mil. A China não deveria construir trens de alta velocidade, porque o custo é alto. Os custos de construção e operação são tão altos que o preço da passagem também tem que ser. A decisão de construir ou não trens rápidos depende da vantagem na economia de tempo, que tem que ser maior que o custo. Outra questão é a diferença entre países pequenos e grandes. A distância entre grandes cidades da China é superior a 1.000 quilômetros, enquanto no Japão, Alemanha e França está em 500 quilômetros.

Qual padrão de velocidade é aconselhável nessa distância? Durante o dia, se você viaja menos de 500 quilômetros, vai gastar entre duas a três horas. Portanto, a vantagem é grande. Mas à noite, o mais rápido não é o melhor. A maioria dos trens de longa distância na China sai à noite e chega ao destino pela manhã, em uma velocidade de 200 km/h. No novo trem Pequim-Xangai, que anda a 300 km/h, quem viajar às 22h chegará às 3h. O que você faz a essa hora? Para longas distâncias, o melhor são 200 km/h.

Qual a viabilidade econômica das linhas de trem rápido que já estão em operação?

As linhas estão em uma situação muito difícil e o governo dá subsídios. A linha entre Zhengzhou e Xian, por exemplo, tem 500 quilômetros, distância na qual o trem de alta velocidade tem vantagens em relação ao avião. Mas a renda da população é baixa e a densidade populacional não é tão alta como no Japão. Apesar de ter capacidade para operar com 160 composições a cada dia, a linha trabalha com apenas 11. No Japão, a linha Tóquio-Osaka tem 500 quilômetros e cerca de 160 composições de trens por dia. A cada ano, é utilizada por 150 milhões de pessoas, logo tem lucro.

Mesmo nos países em que a distância entre as cidades é inferior a 500 quilômetros os governos têm de dar subsídios?

Sim, porque o custo é alto e a densidade populacional não é grande. A região entre Tóquio e Osaka concentra 60% da população do país e 64% do PIB é gerado ao longo dos 500 quilômetros da linha. Mas outras linhas do Japão não são lucrativas.

Qual será a conseqüência do investimento chinês em trens rápidos no longo prazo?

Uma crise de dívida. O nível de endividamento já é muito alto. O débito do Ministério das Ferrovias está em 2 trilhões de yuans (US$ 309 bilhões) e chegará a 4 trilhões de yuans (US$ 618 bilhões) em quatro anos. É uma situação difícil, porque o ministério não tem receita, já que não há muitos trens e passageiros nessas linhas. Se não há receita suficiente, como vão pagar o serviço da dívida? O governo terá que arcar.

Faz sentido um país como o Brasil construir um trem de alta velocidade?

Não, porque a concentração e a densidade populacional são muito mais baixas do que no Japão. Acredito que uma velocidade de 200 km/h é suficiente. O custo de construção de um trem de 350 km/h é o dobro de um de 200 km/h. Se a opção é pelo de 200 km/h, é possível construir mais linhas. O governo brasileiro gostaria que a China participasse da concorrência para o projeto. A China não vai participar desse projeto, porque certamente será deficitário. Se fosse possível apenas construir a linha ou vender equipamentos, as empresas chinesas participariam. Mas se a intenção é que operem o projeto, isso é impossível, porque terá perdas. Não importa quem o construa, será deficitário. O governo brasileiro quer que os participantes não apenas construam, mas operem a linha. Ele não quer assumir nenhum risco e por isso o governo chinês não vai participar.
Autor(es): Cláudia Trevisan
O Estado de S. Paulo




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Metrô Rio terá que explicar obra para trem chinês

terça-feira, 17 de julho de 2012

O promotor Carlos Andresano, da Promotoria de Defesa do Consumidor do Ministério Público Estadual (MP), vai pedir esclarecimentos à concessionária MetrôRio sobre denúncias feitas pelo Sindicato dos Metroviários do Estado (Simerj).
 
A empresa estaria reduzindo, às pressas, a largura de plataformas em algumas estações e aparando pilastras e paredes de túneis das Linhas 1, 1A e 2, em até 20 centímetros, para se adequar aos trens chineses.
 
Foto: Gisele Domingues / Agência O Dia

Como O DIA publicou com exclusividade, sábado, o sindicato alega que, devido a suposta falha na análise aerodinâmica dos novos trens, a trepidação das comboios em movimento poderia levá-los a colidir com estruturas de concreto. “Já tomei conhecimento disso e vou cobrar explicações”, adiantou Andresano.

Além do MP, a Agência Reguladora de Transportes Públicos (Agetransp) também está investigando o assunto. “A agência está realizando uma verificação criteriosa dessas informações”, garantiu o órgão em nota oficial, frisando ainda que “a aceitação dos trens e do projeto foge” de sua competência. A Secretaria Estadual da Casa Civil não comentou o assunto.
 
Segundo o diretor do sindicato, Ariston dos Santos, os técnicos não levaram em consideração que só há motor no primeiro carro do trem chinês, e não em todos os vagões, como no modelo atual.
 
Isso provocaria balanço mais acentuado, que poderia levá-lo a esbarrar na plataforma e pilastras. O especialista em Engenharia de Transportes da Coppe/UFRJ Fernando MacDowell garante que fez alertas sobre o problema em audiências públicas. “Não me ouviram”, lamentou.
 
Sistema de portas passa por ajustes

O MetrôRio nega a existência do problema e informa que as obras nas plataformas e túneis são para padronizar as estações. A concessionária admite, apenas, que há ajustes a serem feitos nas portas. O sistema está passando por “verificação de adaptação à operação .
 
É um processo natural da etapa de testes e ajustes. Todo o processo é feito dentro dos requisitos de segurança”, garantiu, em nota, a empresa que administra o metrô.
 
O primeiro dos 19 trens comprados da China, por R$ 320 milhões, vai entrar em operação na Linha 2 mês que vem. Inicialmente, a estreia era prevista para agosto de 2010. O atraso gerou uma multa de R$ 374 mil. A promessa é a de que todos os 114 novos vagões (63% a mais que a frota atual) estarão funcionando plenamente a partir de março do ano que vem.

Fonte: O Dia Online

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Mais um trem chinês da SuperVia começa a circular no Rio

sexta-feira, 14 de setembro de 2012


O 21 º trem chinês comprado pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro para integrar a frota da SuperVia começou a circular nesta quinta-feira (13). A composição passou a reforçar a circulação do ramal de Deodoro.

O governo comprou, ao todo, 30 trens para melhorar o atendimento aos usuários do transporte operado pela concessionária, com investimento de R$2,4 bilhões. Segundo a SuperVia, por exemplo, uma nova viagem expressa, da Central do Brasil para Japeri, na Baixada Fluminense, está sendo feita às 18h em dias úteis com uma das composições chinesas.

A concessionária defende que, até o fim deste ano, todas as aquisições já estejam circulando.

Os novos trens têm capacidade para 1.300 passageiros, e são equipados com ar-condicionado, paineis de led, TVs de plasma, câmeras de monitoramento interno, bagageiros e sistema de comunicação direta com o Centro de Controle Operacional.

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Trem-bala pagaria 300 quilômetros de metrô, equivalente 5 vezes a malha atual de São Paulo

segunda-feira, 26 de julho de 2010


Tão complexo e polêmico quanto a Hidrelétrica de Belo Monte, o trem-bala, entre São Paulo e Rio de Janeiro, ainda é um grande enigma. Embora o edital com as condições do empreendimento já esteja na praça, ninguém consegue dizer ao certo quanto vai custar a obra, qual será o traçado da ferrovia e qual a demanda existente.
Junta-se a essa lista a dúvida dos críticos em relação aos benefícios que a obra trará para a sociedade, já que boa parte dos R$ 33,1 bilhões previstos para o projeto será financiado pelo Tesouro Nacional e terá participação societária do Estado.
Cálculos feitos pelo Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos) mostram que o investimento do trem-bala daria para construir 300 km de metrôs em São Paulo (cinco vezes a malha da cidade hoje, de 62,3 km), o suficiente para transportar 15 milhões de pessoas por dia. O valor também daria para construir 11 mil km de ferrovias comuns, para carga ou passageiros.
"Até agora não conseguimos responder se vale a pena ou não construir um Trem de Alta Velocidade (TAV)", afirma o presidente do Ilos, Paulo Fleury. Na avaliação dele, a principal justificativa do governo para construir o trem-bala já caiu por terra: o projeto não ficará pronto para a Copa do Mundo de 2014 nem para os Jogos Olímpicos, de 2016. O cronograma oficial estipula 2017 para que a obra seja concluída. Portanto, não seria alternativa para desafogar a ponte aérea Rio-São Paulo.

Demora
Alguns exemplos no mundo mostram que até mesmo esse cronograma pode não ser viável para tirar a obra do papel. O TAV coreano, um dos principais interessados no projeto brasileiro, demorou 11 anos para ser concluído. Por aqui, um dos maiores embates deve ficar por conta do licenciamento ambiental. O trem-bala passa pela Serra das Araras e poderá enfrentar resistência por parte ambientalistas, como tem ocorrido nas últimas obras de infraestrutura.
"Mas não fizeram a nova Imigrantes, na Serra do Mar, por meio de túneis? Então não teremos problemas", afirma o presidente da EDLP - Estação da Luz Participações, Guilherme Quintella, que está formando um fundo para disputar o leilão, marcado para dezembro.
O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, completa que o traçado referencial (constante no edital) foi feito em conjunto com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), que já definiu áreas que não podem ser usadas.
Outro ponto de interrogação é o valor da obra. Começou com algo em torno de R$ 24 bilhões, subiu para R$ 34,6 bilhões e foi fixado em R$ 33,1 bilhões pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Agora já há investidores que calculam que a obra fique, pelo menos, 30% mais cara que a prevista no edital. Outros, mais radicais, apostam em R$ 50 bilhões ou até R$ 60 bilhões.
Hoje há cinco consórcios sendo formados para disputar o empreendimento: o sul-coreano, o japonês, o chinês, o espanhol e o francês. Nas últimas semanas, além de intensificarem os estudos sobre o trajeto, eles também reforçaram a busca por parceiros. Por enquanto, as empreiteiras brasileiras estão tímidas nesse processo, apesar de a construção civil representar perto 50% dos investimentos do TAV. Elas temem que as previsões de demanda não se concretizem.

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Novo trem importado da China inicia operação nos trilhos cariocas

domingo, 11 de dezembro de 2011

Começaram nesta sexta-feira (09.12) os testes dinâmicos com o primeiro dos 30 trens chineses comprados pelo Governo do Estado, que serão incorporados à atual frota da SuperVia. As primeiras viagens da composição aconteceram entre Queimados e Japeri.

Em dezembro entrará em operação ainda o primeiro trem modernizado pela concessionária. A reforma soma-se ao total de 73 composições que, através de um investimento de R$ 230 milhões, começam a ser equipados com ar condicionado, novos equipamentos mecânicos e interiores mais modernos e confortáveis.

Até o final do primeiro trimestre de 2012 deverão se incorporados à frota mais 17 trens com ar-condicionado, entre chineses e reformados. A previsão é de que, em março, oito trens chineses e nove modernizados, todos com ar-condicionado, já estejam em operação. Os novos trens chineses e os trens modernizados fazem parte de um investimentos de R$2,4 bilhões, que inclui a renovação de toda a frota.

- Esta é uma grande vitória para o setor de transportes públicos do Rio. A população do Rio merece esta nova frota que começa e ser incorporada ao nosso sistema ferroviário urbano. Estas novas composições vão garantir uma redução média de idade da frota de 35 para 16 anos.  Até a Copa do Mundo de 2014 teremos uma frota totalmente composta por trens modernos e equipados com ar condicionado – afirma o secretário de Transportes, Julio Lopes.

O primeiro trem chinês foi entregue em setembro, no prazo previsto pelo cronograma, e desde então passava por testes estáticos, na oficina de Deodoro. Técnicos e engenheiros da Secretaria de Transportes, da SuperVia e do fabricante chinês estão acompanhando todo o processo de testes com a composição.



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Licitação do Trem Bala Brasileiro não está agradando aos grupos chineses

quarta-feira, 20 de abril de 2011

As empresas chinesas hesitam em participar da licitação do Trem de Alta Velocidade (TAV), o trem-bala brasileiro, porque as condições estabelecidas pelo governo são muito "duras" e alguns trechos da obra apresentam dificuldades para sua execução, afirmou o vice-ministro do Comércio da China, Wang Chao, responsável pelo relacionamento com Brasil.

Na visita que realizou ao País na semana passada, a presidente Dilma Rousseff ressaltou a importância que o Brasil atribui à participação dos chineses na concorrência e o tema entrou no comunicado conjunto assinado por ela e seu anfitrião, o presidente chinês Hu Jintao.

O tema foi tratado em uma frase, segundo a qual a "parte brasileira acolhe positivamente o interesse de empresas chinesas em participar do processo de licitação referente ao trem de alta velocidade brasileiro".

Na interpretação de um diplomata que participou da negociação do texto, isso significa que a porta para a presença chinesa na disputa não foi totalmente fechada. Mas isso exigirá a persuasão das empresas do país ou a mudança em algumas das regras estabelecidas.

"A China quer conhecer melhor as condições do lado brasileiro", observou Wang em entrevista por escrito concedida na segunda-feira, dia em que a presidente brasileira chegou a Pequim para sua primeira visita oficial à China. Nela o vice-ministro também falou da necessidade de compreensão do processo pelo qual a escolha do vencedor será realizada.

A licitação para escolha do vencedor estava marcada para novembro e foi adiada por ausência de interessados - só os coreanos manifestaram disposição de apresentar proposta. A data para realização do leilão já mudou duas vezes e agora está marcada para julho.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



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Desativação dos trens em Salvador completa 2 anos com obras do VLT paradas

segunda-feira, 20 de março de 2023

A desativação dos trens do subúrbio de Salvador completou dois anos em fevereiro deste ano, com as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), sistema que deve ficar no lugar dos trens, paradas. O consórcio chinês responsável pelo projeto diz que o cronograma está sendo rediscutido com o Governo do Estado.

Enquanto isso, moradores da região, que gastavam R$ 0,50 pelo serviço nos trens, sentem falta de uma alternativa mais barata de transporte público, já que a passagem do ônibus custa R$ 4,90, um custo que representa 880% a mais em cada passagem no bolso do consumidor.

Antes da parada, a operação, que acontecia há 160 anos, transportava cerca de seis mil pessoas por dia. Os trens ligavam o Subúrbio Ferroviário pela orla da Baía de Todos-os-Santos, em 10 estações, da Calçada a Paripe.

"Sem esse trem, caiu o movimento e as vendas ficaram muito fracas", contou o pescador Valdemir Santos, que trabalha na região.

A queda nas vendas de pescado no Porto das Sardinhas, no bairro São João do Cabrito, também foi ressaltada pelo líder comunitário Joceval Tibúrcio.
"Essa conexão entre o peixe barato e a tarifa acessível do trem era o que permitia que as pessoas de baixa renda trabalhassem e levassem o sustento para casa", explicou.

Os trens saíram de cena em fevereiro de 2021, depois de 160 anos de operação para dar lugar às obras do VLT. A concessionária chinesa Skyrail é responsável pela obra por meio de uma parceria público-privada com o Governo da Bahia.

A primeira fase do projeto prevê a construção de 21 estações em 19 km entre o Comércio, a Calçada, passando pelo subúrbio até a Ilha de São João, em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador.

A segunda fase vai expandir o projeto até a Estação Acesso Norte do metrô de Salvador, com mais cinco estações em pouco mais de 4 km.

Imagens aéreas gravadas em fevereiro de 2022 mostram que, na época, as obras estavam no que será o pátio de manutenção dos veículos na antiga Estação da Calçada. A área estava terraplanada e prédios estavam em construção.

No entanto, imagens feitas na semana passada, mostram que pouco coisa mudou no local. As obras do VLT estão paradas e o valor total do projeto foi atualizado.

Segundo o consórcio, o valor do contrato agora é de R$ 5,2 bilhões. Em nota, a Skyrail informou que o edital inicial correspondente à fase um previa investimento de R$ 1,5 bilhão. Com a inclusão da fase dois, o investimento passou para R$ 2,5 bilhões. O valor atual inclui custos de implantação e operacionais.

A empresa informou ainda que o cronograma está sendo rediscutido com o governo para que as obras sejam retomadas.

O morador Sílvio Santos é dono de um estabelecimento comercial às margens dos trilhos do trem. Ele contou que foi comunicado pela empresa, que deveria deixar o local, mas que seria indenizado.

"Pediram documentação e conta bancária. Tiraram fotos, está tudo assinado, mas não falaram sobre valores", afirmou.

A produção da TV Bahia pediu esclarecimentos sobre as desapropriações para o Governo do Estado, mas não recebeu respostas até a última atualização desta reportagem.

Linhas alternativas ao trem
Após a avaliação das linhas do Sistema Integrado de Transporte Coletivo que atendem a região do Subúrbio Ferroviário com percurso coincidente, integral ou parcialmente, ao trajeto realizado pelo trem foram definidas as linhas abaixo como principais alternativas:

1614 - Itaigara X Mirantes de Periperi Via Brotas;
1607 - Barra X Paripe Cocisa;
1550 - Vista Alegre/Alto de Coutos/Estação Pirajá;
1633 - Ondina X Mirantes de Periperi;
1606-01 – Base Naval Barroquinha;
1606-00 – Paripe X Barroquinha;
1651 - Lapa X Base Naval Via Estrada Velha;
1637 - Mirantes de Periperi - Imbuí/Boca do Rio;
0706-00 - Nordeste - Joanes / Lobato;
1642 - Lapa X Boa v. Lobato;
1615 - Lapa X Plataforma;
1568 - Barra X Faz. Coutos/vista Alegre;
L111 - Baixa Do Fiscal / Lobato – Brasilgás.
1567 - Vista Alegre - Barra
1608 – Paripe X Ribeira
1635 – Joanes X Lobato X Rodoviária

Informações: g1 Bahia
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No Rio, Primeiro trem chinês entrou em operação nesta terça

terça-feira, 20 de março de 2012

O primeiro dos 30 trens chineses comprados pelo Governo do Estado entrou em operação nesta terça-feira. A viagem inaugural percorreu o trajeto Central-Méier e foi acompanhada pelo governador em exercício, Luiz Fernando Pezão. A composição, com quatro vagões e capacidade para 1.300 passageiros, terá câmeras de monitoramento interno e sistema de comunicação direta com o Centro de Controle Operacional (CCO). Também estiveram presentes os secretários da Casa Civil, Regis Fichtner, e de Transportes, Julio Lopes.

O primeiro trem faz parte de um pacote de investimentos de R$ 2,4 bilhões no sistema ferroviário urbano. Além das 30 composições já compradas, outras 60 serão adquiridas pela Secretaria de Transportes. O processo está em fase de licitação. O Governo do Estado também determinou que a SuperVia compre outros 30 veículos e reforme 73 da frota atual. Pezão lembrou que a modernização de toda a frota é um sonho antigo do governador Sérgio Cabral mas que sua concretização é um processo complexo e burocrático.

"A população vai nos pressionar para que a modernização aconteça rapidamente, só que o processo não é simples. Esperamos chegar até meados de 2014 com o sistema todo modernizado, dentro do padrão que vimos aqui", afirmou o vice-governador.

Depois da viagem até a estação Silva Freire, que será reinaugurada pela Supervia até o fim do mês, Regis Fichtner disse que os novos trens mudarão completamente não só a eficiência do serviço de transporte como também o conforto para o usuário. O novo trem chegou ao Brasil em setembro de 2011 e passou por testes estáticos na oficina de Deodoro e nos 270 quilômetros de trilhos da Supervia.


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