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Londrina terá nova tarifa do transporte coletivo em 2024

terça-feira, 2 de janeiro de 2024

A Prefeitura de Londrina, por meio da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), divulgou a nova tarifa do transporte coletivo na cidade, que a partir da 0h de segunda-feira (1º) será reajustada para R$5,75.

O município vai praticar essa nova tarifa com base na Lei Municipal 13.340, aprovada pela Câmara Municipal em 2022, que garante a possibilidade do custeio das gratuidades do sistema. A adequação no preço foi anunciada depois da análise técnica da planilha de custos do sistema.

Investimentos – Em 2023, a Prefeitura de Londrina apresentou a maior renovação de frota da história do Paraná, sem recursos do Governo do Paraná. Os 147 novos ônibus representaram uma renovação de 42% da frota. Dos 147 novos veículos, 96 foram adquiridos pela concessionária Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL) e 51 pela concessionária Londrisul.

Do total de ônibus incorporados à frota, 44 possuem ar-condicionado, sendo que, destes, 22 contam também com piso diferenciado no modelo Taraflex, assentos estofados, câmeras de segurança e monitores. Todos os novos ônibus estão equipados com internet wi-fi e estão 100% adaptados ao transporte de pessoas com deficiência. Todas essas características ampliam o conforto e a qualidade para os usuários. Com as novas aquisições, a quantidade de ônibus com ar-condicionado no sistema de transporte coletivo de Londrina saltou de 32 para 76 unidades, um aumento de 138%.

Outro investimento considerável envolve a reforma dos terminais urbanos. O Terminal Ouro Verde mais que quadruplicou de tamanho em relação à edificação antiga, passando de 820,25 m² de área construída para 3.874,27 m². O Terminal Acapulco, que deve ser entregue aos usuários no início de 2024, também faz parte do montante investido nesse serviço essencial, assim como a manutenção do wi-fi em 100% dos ônibus e a implantação do mesmo método em todos os terminais.

Outra melhoria, essa aos passageiros, é quanto à forma de pagamento com métodos por aproximação, débito e crédito, seja com cartão ou celular. Há ainda a manutenção do cartão recarregável com créditos antecipados para as viagens.

Gratuidades do Sistema – Têm direito a passagem gratuita no transporte coletivo as pessoas com deficiência (PCD) e acompanhantes, idosos, pessoas com câncer que fazem tratamentos específicos, aposentados por invalidez, doentes renais crônicos que fazem hemodiálise, pessoas com AIDS, pessoas com problemas crônicos de saúde que precisam de fisioterapia, crianças e adolescentes que necessitem de educação especializada e seus acompanhantes. A gratuidade também é concedida a crianças e adolescente em situação de vulnerabilidade que frequentem serviços socioeducativos ou socioassistenciais para aprender uma profissão, profissionais das Forças de Segurança Pública (Polícia Militar, Guarda Municipal) e Tiro de Guerra, além dos agentes de saúde; dentre outros.

Sistema atual – O transporte público londrinense, que é pioneiro no quesito acessibilidade, possui atualmente 133 linhas, sete terminais de integração e uma estação de embarque e desembarque (Catuaí). Diariamente, o serviço é responsável pelo deslocamento, em média, de 44,5 mil pessoas, registrando cerca de 89 mil passagens. As operações são de domingo a domingo, das 5h à meia-noite e meia.

Com 222 ônibus, a TCGL opera prioritariamente nas regiões norte, leste e oeste. Já os 134 veículos da Londrisul circulam prioritariamente nas regiões centro, sul e leste.

Informações: Prefeitura de Londrina

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Curitiba já prepara nova concessão do transporte coletivo e aposta em ônibus elétrico

domingo, 14 de abril de 2024

A Prefeitura e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) deram início, nesta quarta-feira (10/4), no Salão de Atos do Parque Barigui, aos trabalhos para estruturação e modelagem da nova concessão ou Parceria Público-Privada (PPP) do transporte coletivo de Curitiba, que prevê a modernização do sistema, a reestruturação dos serviços de mobilidade da Rede Integrada de Transporte (RIT) e a descarbonização gradual da frota, com forte aposta em ônibus elétricos.

A nova concessão, cujo leilão está previsto para o terceiro trimestre de 2025, será a primeira do País elaborada de forma estruturada, já na sua origem, para reduzir a emissão de gases do efeito estufa com mudança na matriz energética. A meta é que 33% da frota de ônibus de Curitiba seja formada por veículos zero emissões até 2030, percentual que alcançará 100% em 2050.

O novo modelo de concessão vai substituir o atual, que foi assinado em setembro de 2010 e que tem validade de 15 anos.

“A Prefeitura e o BNDES dão início aos trabalhos de formatação do novo modelo de concessão de transporte coletivo que promete ser um marco em sustentabilidade para o setor no Brasil. Vamos garantir que Curitiba adote a eletromobilidade plena em seus ônibus, a integração metropolitana e a modernização do serviço à população”, afirmou o prefeito Rafael Greca, durante o evento de abertura.

Para o prefeito, a ideia é buscar uma concessão que possa ofertar um modelo criativo e eficiente de transporte coletivo para servir a população adaquadamente.

Protagonismo histórico
"Curitiba sempre foi pioneira no setor de transporte público. Não se trata de uma presunção, mas de exercer o nosso protagonismo histórico. Nós queremos oferecer ao Brasil o melhor modelo e fomos buscar o corpo técnico mais qualificado, que é o do BNDES. Este será o meu legado pelo bem que eu desejo à Curitiba", pontuou Greca.

Durante dois dias, técnicos da Urbanização de Curitiba (Urbs), do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), da Procuradoria-Geral do Município (PGM), da Secretaria Municipal de Finanças, representantes do BNDES e do consórcio Oficina-GPO-Rhein-Adax, vencedor do edital para a coordenação do projeto, vão alinhar a condução dos trabalhos, que incluirão também uma visita técnica à Rede Integrada de Transporte.

O vice-prefeito e secretário de Estado das Cidades, Eduardo Pimentel, lembrou que Curitiba está trabalhando há 2 anos com planejamento e responsabilidade para fazer a nova concessão do transporte coletivo.

"Começamos a discutir o processo dois anos antes do término do contrato, o que mostra nosso grau de responsabilidade e planejamento. Esta é uma janela de oportunidade que a cidade terá para incluir no próximo contrato as tecnologias que estão acontecendo no mundo, como a mudança para matriz elétrica, sempre procurando a eficiência do transporte, além da tarifa justa e a qualidade para o usuário", disse Eduardo Pimentel. 

A reunião de partida é mais um passo no âmbito do contrato, assinado em outubro do ano passado pela Urbanização de Curitiba (Urbs), representando a Prefeitura, e o BNDES, para elaboração desde diagnósticos e estudos preliminares até o preparo para a licitação. 

“Curitiba tem uma grande oportunidade de reformular o sistema de mobilidade urbana como um todo, permitindo a implementação de um modelo de concessão que promova o aumento da eficiência energética, a descarbonização da frota e a atração de novos usuários, pessoas que hoje utilizam transporte motorizado individual. São objetivos alinhados à estratégia do banco de incentivar projetos que visem à transição climática”, explicou a superintendente da área de Soluções para Cidades do BNDES, Luciene Machado. 

Cronograma
A primeira etapa dos estudos prevê um relatório de diagnóstico e reestruturação da RIT e estudo de demanda, que deve ser concluído no terceiro trimestre de 2024.

A segunda etapa, prevista para o primeiro trimestre de 2025, contempla relatórios de avaliação ambiental e jurídico, estudo de engenharia e técnico-operacional, avaliação econômico-financeira e proposição de modelo de concessão.

Para o segundo trimestre de 2025 estão previstas as realizações de consulta e audiência pública e a publicação do edital e, no terceiro trimestre, o leilão.

"Temos o compromisso de estruturar um novo sistema de mobilidade sustentável, inclusivo, integrado para atrair mais passageiros, melhorar o serviço prestado à população, integrá-lo com outros modais e com mudança na matriz energética. Serão meses de trabalho intenso”, disse Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbs.

Modelo de negócio
No edital será definido o novo modelo de negócio do sistema, com regras de atuação, integração, investimentos, remuneração, garantias e prazo da concessão do transporte coletivo.

Reconhecida pela inovação no transporte coletivo e em soluções de mobilidade, Curitiba tem um dos sistemas de transporte coletivo mais integrados do País.

Dos 15 milhões de passageiros por mês que utilizam o transporte da capital, 3,2 milhões são da Região Metropolitana, que entram no sistema sem ter que pagar uma nova passagem. São 22 terminais de integração, 242 linhas urbanas, 62 linhas metropolitanas que integram com o sistema e três linhas mistas (urbanas e metropolitanas). A frota é de 1,1 mil ônibus.

“A nova concessão será uma oportunidade efetiva para elevarmos o patamar da Rede Integrada de Transporte. O suporte do BNDES irá garantir a possibilidade à ampla concorrência, abrindo portas para novas tecnologias nacionais e internacionais. Sabemos que o planejamento define a qualidade de vida da população de uma cidade”, afirmou o presidente do Ippuc e secretário do Governo Municipal, Luiz Fernando Jamur.

Ele citou o volume robusto de investimentos que o município vem aplicando no transporte coletivo. "São quase R$ 2 bilhões em projetos como o do Novo Inter 2 e do Eixo Leste-Oeste, com financiamento do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e do NDB (New Development Bank)", lembrou.

Atrair passageiros
Um dos desafios da nova concessão é aumentar a participação dos ônibus no deslocamento da população. O fluxo de passageiros teve queda de 30% nos últimos dez anos, processo que se agravou com a pandemia de covid-19.

Com o novo modelo de concessão, Curitiba espera aumentar os deslocamentos feitos por transporte coletivo e mobilidade ativa dos atuais 51% para 85% e reduzir de 45,8% para 7% os deslocamentos feitos por veículos individuais, metas que se alinham o Plano de Mobilidade Sustentável da Cidade.

Em 2020, Curitiba concluiu seu Plano de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas (PlanClima), através do qual foi firmado o compromisso de o município se tornar neutro em emissões e resiliente aos riscos climáticos até 2050. Um dos cenários estudados para alcançar a neutralidade de carbono prevê que 85% dos deslocamentos sejam feitos por transporte coletivo e compartilhado, a pé ou de bicicleta até 2050.

Zero emissões
Como parte da preparação para a nova concessão, Curitiba promoveu testes com veículos elétricos no transporte coletivo e já definiu um investimento de R$ 318 milhões para a compra dos primeiros 70 ônibus elétricos que serão integrados à frota até junho.

No ano passado foram testados seis ônibus elétricos, das marcas Eletra, Marcopolo, BYD e Volvo. Neste ano devem entrar em teste modelos das marcas Volkswagen e Ankai.

Esses testes e a performance dos primeiros veículos incorporados à frota também servirão de base para a elaboração do novo edital de concessão.

Empresa líder do consórcio, com atuação de quase 30 anos em estudos de mobilidade, transporte e planejamento urbano. É responsável pela coordenação geral dos trabalhos, compatibilização e consolidação de todos os relatórios elaborados pelas consorciadas, realização dos estudos de demanda e correspondente elaboração do Relatório de Estudo de Demanda. 

TYLyn (GPO Sistran Engenharia)
Fundada em 1991, em São Paulo, hoje integra o grupo espanhol GPO Group e tem experiência na área de planejamento, mobilidade regional e urbana e obras de infraestrutura, dentre outros. Ficará responsável pela realização dos estudos de engenharia e técnico-operacionais.

Rhein Schirato Meireles Sociedade de Advogados
Escritório de advogados especializado em Direito Administrativo, Infraestrutura e Setores regulados que realizará estudos jurídicos e institucionais.

Addax Assessoria Econômica e Financeira
Fundada há 20 anos, é uma empresa multiprofissional de economia, engenharia e arquitetura. Sua atribuição é a realização de estudos econômico-financeiros, além da participação nos eventos de consultas e audiências públicas e road shows nacionais e internacionais.

Presenças
Participaram também do evento, pela Prefeitura, os secretários municipais Marilza Dias (Meio Ambiente), Maria Sílvia Bacila (Educação), Cínthia Genguini (Comunicação Social), Dario Paixão (Desenvolvimento Econômico, Inovação e Inteligência Artificial), Carlos Eduardo Pijak Jr. (Esporte, Lazer e Juventude) e Cristiano Hotz (Planejamento, Finanças e Orçamento); a assessora de Investimentos do Ippuc, Ana Jayme; o presidente da Cohab, José Lupion Neto; o controlador-geral do município, Daniel Conde Falcão Ribeiro; a presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Ana Cristina Castro; e os administradores regionais Fernando Wernek Bonfim (Bairro Novo) e Marcelo Ferraz (Tatuquara).

Também compareceram os técnicos do BNDES Joana Sauer, Arian Bechara, Paula Fogacci, Servio Nascimento, Isabella Muller e Rafael Chambarelli; Ana Beatriz Monteiro (Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID); Eduardo Siqueira e Carmen Araújo (World Resource Institute - WRI Brasil); e Marcel Martin (International Council on Clean Transportation - ICCT).

Informaações: URBS

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Curitiba avança rumo à eletromobilidade e nova concessão do transporte coletivo

quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

Ao completar 330 anos em 2023, Curitiba colocou o pé no acelerador da eletromobilidade, com os primeiros testes com ônibus e táxis elétricos e a preparação para a compra dos primeiros 70 elétricos que passam a integrar a frota do transporte coletivo a partir de 2024. Também ganhou novas linhas de ônibus, lançou um novo cartão pré-pago para utilização fora do horário de pico e iniciou a formatação do novo modelo de concessão do transporte coletivo, que vai valer a partir de 2025.

Os primeiros 70 ônibus, que devem ser adquiridos com recursos de R$ 317 milhões, marcam o início da descarbonização da frota do transporte coletivo, um dos pilares do plano de sustentabilidade do município para as próximas décadas. Prevista no Plano de Adaptação e Mitigação das Mudanças Climáticas de Curitiba (PlanClima), ela traduz o empenho em consolidar uma política climática com ações transformadoras e inclusivas por uma cidade neutra em emissões e resiliente ao clima, de acordo com os objetivos do Acordo de Paris e da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.

“O futuro começa agora, com os ônibus elétricos. Iniciamos a eletrificação da frota, vamos deixar para os curitibinhas de hoje e os que ainda vão nascer uma cidade mais sustentável e menos poluente", diz o prefeito Rafael Greca. 

Os primeiros ônibus elétricos devem rodar no transporte coletivo nas linhas Interbairros II, Interbairros I e Ligeirinhos. Pelo cronograma, serão cinco lotes de compras, que têm início em maio. 

“O ano de 2023 foi um marco em termos de transição da matriz energética. Efetuamos testes com ônibus e também táxis elétricos e anunciamos a compra dos primeiros lotes de ônibus elétricos. Curitiba se prepara para o grande salto que o transporte coletivo vai dar nos próximos anos”, resume Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), que gerencia o transporte coletivo da cidade.

Dos 70 ônibus, 36 são modelo padron piso alto; 28 articulados de piso alto; e 6 padron piso baixo. "Essa primeira compra será uma oportunidade para que possamos testar estes ônibus na prática, já com vistas ao novo edital de concessão do transporte coletivo, em 2025", acrescenta Maia Neto.

Testes
Curitiba foi a primeira cidade do País a fazer testes estruturados de ônibus elétricos, envolvendo avaliações de sete veículos de quatro marcas - BYD, Eletra, Marcopolo e Volvo -, entre abril e outubro de 2023, nas linhas urbanas da cidade.

Com zero emissões, silencioso, climatizado e confortável, o ônibus elétrico caiu no gosto dos usuários que puderam participar dos testes de ônibus nas linhas.

“Eu já andei de ônibus elétrico várias vezes e gosto porque ele é confortável, é melhor que o tradicional”, elogia José Rosimauro, 41, porteiro.

“O elétrico faz muito menos barulho, e na volta do trabalho para casa isso é ótimo. Sempre fico feliz quando vejo que o ônibus que vou pegar é elétrico”, diz Edvaldo Junior, 28, promotor de vendas, aque também pôde andar em um dos ônibus testados na capital.

O projeto de compra dos veículos, aprovado na Câmara Municipal de Curitiba (CMC) em dezembro, permitirá, além do subsídio,  que os 70 ônibus voltem para o município com o fim do atual contrato de concessão.

Nova concessão
O atual contrato de concessão, que termina em 2025, não será renovado. A Prefeitura iniciou em 2023 o projeto de formatação do novo modelo de concessão do transporte coletivo, com apoio e consultoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES). O novo modelo promete ser um marco para o transporte coletivo da cidade, com  modernização do sistema, reestruturação dos serviços de mobilidade da Rede Integrada de Transporte e descarbonização gradual da frota.  A meta é que 33% da frota seja zero emissões em 2030, percentual que deve chegar a 100% em 2050.

Táxis elétricos
Além de testar ônibus elétricos, a Prefeitura também avaliou o desempenho de um ônibus movido a gás natural e seis táxis elétricos da montadora Renault, que rodaram, com passageiros, durante seis meses. A intenção é que esses testes sejam a base de um projeto de eletrificação da frota de táxi de Curitiba.

“Os resultados foram extremamente promissores, com uma redução significativa das emissões de gases de efeito estufa no período de avaliações”, diz Maia Neto.

Em paralelo, a Prefeitura começou a implantar, para a população em geral,  uma rede de recarga de carros elétricos em pontos estratégicos da cidade, com carregadores instalados na Prefeitura, nos Smart Parks São Francisco, Jardim Botânico e Campina do Siqueira, na Rua da Cidadania da Matriz e na Rodoviária.

Reformas
Além dos avanços rumo à eletromobilidade, o transporte coletivo ganhou melhorias em 2023, com mais linhas, integrações temporais e a reforma de 120 estações-tubo. Em 2023, foram criadas oito novas linhas: 553-Moradias Iguaçu, 722-Complexo Industrial, 832- Posiville/INC, Rio Bonito; Parque Náutico e Emílio Romani, sem contar as linhas temporárias X50 - Natal Barigui e  X51-Natal Parque Náutico. Além disso, a nova linha Ligeirão Norte-Sul, que vai ligar o Santa Cândida ao Pinheirinho, deve ser inaugurada em janeiro de 2024. 

Com investimento recorde de R$ 6,5 milhões, 120 estações-tubo estão passando por reformas, com troca de piso e melhorias de acessibilidade até o fim de janeiro de 2024.  Com a conclusão dessa revitalização, 60% das 338 estações-tubo da cidade terão sido revitalizadas nos últimos dois anos.

Curitiba+
Investindo fortemente em novas tecnologias, Curitiba lançou mais uma inovação no transporte coletivo, o Curitiba+, cartão pré-pago que permite, por um valor fixo, utilizar o transporte de maneira ilimitada fora do horário de pico durante 30 dias. A ideia é gerar economia para o passageiro e incentivar o uso do transporte coletivo fora dos horários de pico, período em que o movimento chega a ter queda de 60%. O Curitiba+ permite uso ilimitado e exclusivo das 8h30 às 16h59 e das 20h às 3h59 nos dias úteis; após 8h30 aos sábados; e de uso livre aos domingos e feriados.  Quanto mais utilizações, mais barato fica em relação ao cartão tradicional. 

A Urbs também implantou novidades na rede de lojas #CuritibaSuaLinda, que completou cinco anos em 2023. A principal delas foi o início das vendas pelo site da rede, que disponibiliza produtos que prestam homenagem à história, à arquitetura e à cultura de Curitiba e também do Paraná. São 680 itens de decoração, literatura, arte, acessórios, vestuário e lembranças. Também estão na programação a inauguração, em breve, de uma loja no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos PInhais, e uma loja-tubo itinerante, que vai ser instalada temporariamente em alguns locais da cidade. 

O ano de 2023 também foi marcado pelos 60 anos da Urbs, que promoveu uma série de eventos comemorativos, como promoções e festivais gastronômicos no Mercado Municipal Capão Raso (MMCR) e na Rua 24 Horas.

A Urbs também lançou editais para escolha de permissionários nos equipamentos urbanos, com destaque para o Parque de Diversões no Parque Barigui, inaugurado em dezembro com 17 atrações em um espaço de 8 mil metros quadrados.

O atendimento à população também foi aprimorado, com a ampliação de funcionalidades dos totens implantados em Ruas da Cidadania, e o pagamento de recarga de cartão-transporte com cartão de débito e crédito em terminais. A Rodoviária de Curitiba, também administrada pela Urbs, ganhou painéis de informação de origem, destino e hora dos ônibus, além de uma ferramenta que permite fazer uma visita virtual ao terminal rodoviário.

Informações: URBS

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Londrina reduz valor da passagem de ônibus

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Enquanto em Curitiba se discute o possível aumento na pasagem de ônibus, Londrina vai reduzri a tarifa. O prefeito Barbosa Neto (PDT) sancionou nesta quinta-feira (24) a Lei nº 11.123, de 23 de fevereiro, que prevê o subsídio de R$ 6.332.000,00 para o Sistema Público de Transporte Coletivo, garantindo a redução da tarifa para R$ 2,20, cinco centavos a menos do que o praticado no momento. A tarifa passa a ser cobrada na catraca a partir da zero hora de domingo (27).
De acordo com a planilha elaborada pela Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) o valor da tarifa no município passaria a ser R$ 2,35, um aumento de 4,25%.  No entanto, diferentemente do que tem ocorrido em grande parte dos municípios do país, o prefeito Barbosa Neto decidiu subsidiar parte do custo do sistema, o que possibilita a redução da tarifa de R$ 2,35 para R$ 2,20, uma redução de 6,38%.
O subsídio corresponde aos valores das isenções de 50% concedidos aos estudantes e 100% concedidas aos aposentados por invalidez, pessoas com deficiência, crianças e adolescentes em situação de risco e pessoas em tratamento contínuo, previstas na lei 10.962/2010. De acordo com dados da CMTU, em Londrina 5.438 pessoas são beneficiadas com 100% da isenção e 28.066 estudantes têm direito a pagar metade do valor da tarifa.
Barbosa Neto citou o impacto imediato da redução da tarifa no bolso do usuário. No mês inteiro, a economia é de R$ 8, valor que sobe para R$ 95 se o ano inteiro for levado em consideração. “Pode parecer pouco, mas enquanto grandes cidades do Brasil aumentam a passagem, nós seguimos o caminho inverso. Queremos que o transporte coletivo seja adotado cada vez mais como política municipal de nossa administração”, disse o prefeito.
O subsídio das isenções por parte do poder público é inédito no município e segue o que há de referência em política pública em transporte coletivo. Até então o valor das isenções era pago pelos usuários pagantes do sistema de transporte coletivo, ao transferir estes pagamentos para o orçamento da prefeitura tornou-se possível a redução da tarifa para R$ 2,20.
O projeto encaminhado pelo Executivo e aprovado pela Câmara de Vereadores, prevê o subsídio da tarifa com recursos da arrecadação do ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens e Imóveis). A redução da tarifa traz benefícios para todos os usuários que utilizam do transporte coletivo em Londrina, cerca de 80 mil pessoas, o que significa uma grande conquista para a cidade.
De acordo com o diretor de Trânsito da CMTU, Wilson de Jesus, a redução da tarifa não acontecia há 40 meses. “O prefeito Barbosa Neto recompôs um desequilíbrio financeiro com os dois reajustes de seu governo. Fizemos isso com muito cuidado na apuração dos custos para os cofres municipais. O preço da tarifa que começa a ser praticado no domingo é ainda menor do que o valor aprovado anteriormente”, comentou.
O município está, dessa forma, na contramão das grandes cidades do país, que reajustaram suas tarifas. Em Florianópolis, a passagem de ônibus coletivo passou de R$ 2,20 para $ 2,52; em Belo Horizonte de R$ 2,30 para R$ 2,45; São Caetano de R$ 2,30 para R$ 2,75; Santo André de R$ 2,75 para R$ 2,90; Rio de Janeiro de R$ 2,35 para R$ 2,50; Guarulhos de R 2,75 para R$ 2,90; Diadema R$ 2,50 para R$ 2,90; Salvador de R$ 2,30 para R$ 2,50 e São Paulo de R$ 2,70 para R$ 3,00.
O diretor de Trânsito da CMTU lembrou que Londrina tem buscado inovações no sistema de transporte coletivo, como a implantação das faixas exclusivas, que tiveram uma avaliação extremamente positiva dos usuários; a aquisição de ônibus com certificação de redução de emissão de poluentes e adaptados para pessoas com deficiência; e agora com a redução da tarifa. 
Segundo o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Londrina (Metrolon), Gildalmo Mendonça, a decisão de subsidiar a redução da tarifa era uma medida solicitada pelo sindicato há 14 anos. “Barbosa Neto teve sensibilidade ao acatar o nosso pedido. É importante ressaltar que a lei beneficia todas as pessoas que utilizam o transporte coletivo”, comentou.
Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (Sintrol), João Batista, o subsídio representa um grande avanço no transporte coletivo. “As isenções não devem passar pelo bolso de quem paga o preço normal da tarifa”, argumentou.

Fonte: Bem Paraná

Video: Paraná TV

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Transporte coletivo de Londrina terá subsídios de R$ 20 milhões este ano

domingo, 19 de junho de 2022

A Prefeitura de Londrina, no norte do Paraná, desembolsou mais de R$ 5,8 milhões para cobrir os custos do transporte coletivo da cidade. Os repasses às duas empresas de ônibus foram feitos no período de fevereiro a maio de 2022, segundo a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU).


De acordo com a companhia, os repasses vêm ocorrendo porque as empresas apontam que os valores arrecadados com as tarifas não têm sido suficiente para cobrir as despesas.

Repasse de R$ 25,2 milhões para empresas do transporte coletivo é aprovado na Câmara de Londrina; redução na tarifa será de R$ 0,25

Conforme dados da Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL), a empresa teve aumento de 14% no numero de passageiros de abril para maio. O volume é representativo para um único mês e se refere à empresa que tem a maior parte das linhas em Londrina.

Todas as semanas, a CMTU faz um balanço do quanto o transporte coletivo arrecada e quanto será necessário para cobrir as despesas. O levantamento mais recente se refere à ultima semana de maio.

No caso da TCGL, responsável por 65% das linhas da cidade, foram 336.756 usuários em uma semana. Juntos, eles desembolsaram cerca de R$ 1,3 milhão em passagens.

Entretanto, segundo o documento, a despesa com mão de obra, combustíveis e manutenção da frota naquele período foi aproximadamente R$ 1,5 milhão. Por isso, apenas naquela semana, a prefeitura precisou complementar com mais de R$ 189 mil.

Os recursos são dos impostos municipais e vão para as empresas de ônibus. Desde janeiro de 2022, uma lei municipal proposta pela prefeitura e aprovada pelos vereadores prevê que os cofres públicos banquem a diferença de custos.

A medida passou a ser a adotada porque o município e as empresas de transporte alegaram que houve aumento de custos com manutenção, combustível e mão-de-obra, ao mesmo tempo em que despencou o número de passageiros.

De fevereiro a maio, os repasses já ultrapassam R$ 5,8 milhões e esse valor ainda vai aumentar, porque nos meses de março, abril e maio estão computados apenas os repasses feitos à TCGL.

As planilhas da Londrisul, que é responsável por 35% das linhas, ainda estão em análise.

Repasses
A prefeitura alega que os repasses vão diminuir à medida em que o número de passageiros aumentar, o que tem ocorrido aos poucos.

Mais trabalhadores passaram a fazer serviços presenciais e não em casa, como em boa parte da pandemia. Além disso, o aumento no preço dos combustíveis é outra explicação, pois mais usuários deixaram os carros e as motos em casa para usar o transporte coletivo.

Em abril, o total de passageiros chegou a 369 mil na primeira semana, mas caiu para uma média de 280 mil nas semanas seguintes. Já em maio, o total da semana ficou acima dos 330 mil, chegando a 354 mil no começo do mês, período em que se usa mais o transporte coletivo.

O crescimento é de 14% de um mês para outro, índice alto para um curto espaço de tempo. Os dados da Londrisul ainda não estão disponíveis. Apesar da reação, o total de usuários ainda não chegou aos níveis de antes da pandemia.

A previsão da Prefeitura de Londrina é que mais de R$ 20 milhões sejam repassados neste ano às empresas de ônibus para cobrir a diferença dos custos do serviço, mas esse valor que poderá aumentar ainda mais, pois a prefeitura ainda precisa descobrir quantas pessoas usam o transporte com direito à isenção para pagar pelos benefícios.

Informações: G1 Paraná
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Primeiros ônibus elétricos devem começar a rodar no transporte coletivo de Curitiba em maio de 2024

terça-feira, 19 de dezembro de 2023

Os primeiros ônibus elétricos de Curitiba devem começar a rodar no transporte coletivo em maio do próximo ano, segundo estimativa da Urbanização de Curitiba (Urbs), que gerencia o transporte coletivo da cidade. O projeto de lei que permite a compra dos primeiros 70 ônibus elétricos foi aprovado na Câmara Municipal de Curitiba (CMC) na manhã desta terça-feira (19/12) em segundo e último turno, com  22 votos favoráveis contra 7 contrários. Na segunda-feira (18/12), o texto foi aprovado com 25 votos a favor e 8 contra. O projeto segue agora para sanção do prefeito Rafael Greca. 

A proposta prevê investimento de R$ 317 milhões nos ônibus elétricos e o recurso será incluído no orçamento de 2024. Os veículos serão adquiridos pelas empresas com subsídio da Prefeitura e retornarão ao município em 2025, quando se encerra o atual contrato de concessão.

"Demos, com o apoio da CMC, um passo muito importante no caminho de descarbonização da frota do transporte coletivo. Curitiba é signatária do Acordo de Paris e nossa meta é que 33% da frota seja zero emissões até 2030, percentual que deve chegar a 100% até 2050. É o compromisso forte de Curitiba com a sustentabilidade e com maneiras de mitigar o impacto do efeito estufa", disse o presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Ogeny Pedro Maia Neto, logo após o fim da votação. 

O que diz o projeto
Para possibilitar a aquisição dos veículos elétricos antes da nova concessão, a proposta da Prefeitura acrescenta três artigos à lei número 12.597 de 17 de janeiro de 2008, que regula o atual contrato do transporte coletivo, que se encerra em agosto de 2025. 

“O projeto de lei é necessário para permitir o subsídio e assegurar o retorno imediato da frota de ônibus elétricos para a Prefeitura, com o fim do atual contrato de concessão, e também para evitar que a aquisição de elétricos tenha impacto no valor da tarifa. Mesmo com a compra dos ônibus elétricos, não haverá reajuste da tarifa em 2024”, disse Maia Neto.

Custos
Os primeiros ônibus elétricos devem rodar no transporte coletivo nas linhas Interbairros II, Interbairros I e Ligeirinhos. Pelo cronograma, serão cinco lotes de compras, que têm início em maio. "Nosso cronograma é começar em maio a aquisição dos veículos, que serão integrados à frota de acordo com o ritmo de produção das fabricantes contratadas", disse Maia Neto.

Dos 70 ônibus, 36 são modelo padron piso alto; 28 articulados de piso alto; e 6 padron piso baixo. "Essa primeira compra será uma oportunidade para que possamos testar estes ônibus na prática, já com vistas ao novo edital de concessão do transporte coletivo, em 2025", acrescenta Maia Neto.

De acordo com o projeto, a Prefeitura, por meio da Urbs, subsidiará a compra dos ônibus, que serão revertidos ao FUC (Fundo de Urbanização de Curitiba) ao fim do contrato de concessão.

Dessa maneira, não serão pagas às empresas nem a amortização de capital e nem a rentabilidade sobre os ônibus elétricos. Um termo aditivo, celebrado entre as empresas e a Urbs, vai estabelecer o percentual de remuneração pela prestação do serviço e a taxa de utilização da área de garagem.  

Custo benefício
De acordo com estudo da Urbs, os ônibus elétricos têm um custo, ao longo dos anos, inferior ao dos movidos a diesel. Ao longo de 16 anos, a aquisição dos 70 ônibus elétricos representará uma economia de custos da ordem de R$ 147 milhões em relação à compra dos mesmos 70 ônibus a diesel.

"O preço de entrada do veículo elétrico é mais caro, mas ao longo da vida útil, incluindo os custos de troca de bateria, o veículo movido a energia é mais barato que o movido a combustão. Ou seja, estamos comprando por R$ 317 milhões, mas teremos uma economia, ao longo da vida útil, de R$ 147 milhões", diz o presidente da Urbs. "Isso sem contar, é lógico, o benefício ao meio ambiente. Sem emissões, silencioso e mais confortável, o ônibus elétrico traz um avanço tecnológico muito grande para o transporte coletivo", acrescentou.

A descarbonização da frota, prevista no Plano de Adaptação e Mitigação das Mudanças Climáticas de Curitiba (PlanClima),  traduz o empenho em consolidar uma política climática com ações transformadoras e inclusivas por uma cidade neutra em emissões e resiliente ao clima até 2050, de acordo com os objetivos do Acordo de Paris e da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.

Na CMC também foram aprovadas quatro emendas propostas pelo Legislativo ao texto-base, três delas de cunho técnico e uma delas que trata da venda da publicidade nos ônibus, com a possibilidade de anúncios sonoros e plotagem em estações-tubo, terminais e linhas de ônibus.

Informações: URBS

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Em Curitiba, Manutenção da estrutura do transporte coletivo custa R$ 30 milhões por ano

terça-feira, 11 de novembro de 2014

A manutenção da estrutura do transporte coletivo em Curitiba – equipamentos e custeio – vai representar, neste ano, uma despesa de R$ 30 milhões para o Município. São gastos com a manutenção de terminais, estações, pontos de parada de ônibus, reposição de equipamentos vandalizados, despesas de água, luz, vigilância, manutenção de software, manutenção de núcleos de atendimento ao usuário em Ruas da Cidadania e compra de cartões transporte, entre outros.

A despesa de manutenção não está contemplada na planilha de custos da tarifa sendo, portanto, bancada com recursos do Município. A conta não inclui investimentos na estrutura viária, em que o transporte coletivo é prioritário, tampouco na iluminação de pontos de ônibus e na manutenção, reparos e melhorias da pavimentação das canaletas do sistema Expresso.

Se levado em conta o custo de pessoal de operação, engenharia e fiscalização, que é custeado com a taxa de administração de 4% do Fundo de Urbanização de Curitiba, esse valor sobe para algo em torno de R$ 60 milhões.

Só a manutenção dos 21 terminais localizados em Curitiba, o que inclui o Guadalupe, que é metropolitano, representa uma despesa anual de R$ 12 milhões. Mais R$ 11 milhões são gastos na manutenção das 357 estações tubo e 6,5 mil pontos de parada de ônibus.

A compra de cartão transporte representa em torno de R$ 500 mil por ano. O cartão é gratuito para o usuário, que só vai pagar uma taxa equivalente a cinco passagens (atualmente R$ 13,50) para fazer a segunda via, em caso de extravio, roubo ou mau uso que danifica o cartão.

A manutenção do Centro de Controle Operacional (CCO) representa em torno de R$ 240 mil por ano, o que não inclui o pagamento de parcelas de contrapartida a financiamentos para implantação do Sistema Integrado de  Mobilidade (R$ 62 milhões). O custo de manutenção dos terminais também não inclui o pagamento da contrapartida na reforma e ampliação do terminal Santa Cândida (R$ 11,5 milhões).

Vandalismo

Os custos do transporte coletivo incluem gastos significativos com a reposição de materiais e conserto de equipamentos vandalizados. São, por ano, em torno de R$ 300 mil em consertos de estações tubo – elevadores, portas, mecanismos elétricos. Esse valor não inclui gastos com a troca de vidros, que é feita pela Clear Channel, em troca da exploração de espaços publicitários. São, em média, por mês, em torno de 50 vidros.

Ao contrário do que ocorre em estações e terminais, o vandalismo nos ônibus acaba pesando na tarifa, uma vez que as empresas são remuneradas por gastos com peças e acessórios. De janeiro a setembro deste ano, 880 ônibus foram alvo de vandalismo, o que representou um prejuízo de R$ 206 mil.

O vandalismo também é responsável por uma despesa extra (e nesse caso não incluída na tarifa do transporte coletivo) de R$ 1,5 milhão em gastos previstos para este ano com conserto ou reposição de cabos de conectividade, câmeras e painéis em terminais e estações tubo.

Além do monitoramento do sistema através de câmeras e GPS, a Urbs iniciou neste ano um programa voltado a envolver a comunidade na melhoria do transporte coletivo, passando também pela prevenção e combate ao vandalismo.

Todos os meses, grupos de diferentes setores são convidados para uma palestra sobre o funcionamento, a logística e o custo do transporte coletivo. Já foram feitos encontros com integrantes, por exemplo, com integrantes do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP) e Associação Comercial do Paraná (ACP). Na sequência serão convidados membros da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Paraná. Em linguagem apropriada para a faixa etária, também são promovidos encontros mensais com estudantes do 5º ano do ensino fundamental da rede municipal de ensino.

Informações: Urbs

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Conheça o Curitiba+, Uma nova modalidade de cartão-transporte

segunda-feira, 13 de novembro de 2023

A Prefeitura de Curitiba lançou, nesta segunda-feira (13/11), uma nova modalidade de cartão-transporte, o Curitiba+, que funciona no modelo pré-pago, de uso ilimitado fora dos horários de pico.

O Curitiba+ tem valor pré-pago de R$ 240 válido por 30 dias a partir da data de compra ou recarga do crédito. O seu uso é ilimitado e exclusivo das 8h30 às 16h59 e das 20h às 3h59 nos dias úteis; após 8h30 aos sábados; e de uso livre aos domingos e feriados.  

"Lançamos hoje o Curitiba +, uma alternativa mais barata para o cidadão se deslocar por Curitiba e que incentiva o uso do transporte coletivo fora do horário de maior movimento", disse Eduardo Pimentel, no lançamento do cartão, em frente à Câmara Municipal de Curitiba (CMC). Pimentel chegou ao local usando o Curitiba + no ônibus Santa Cândida/Capão Raso.

Na Câmara, Pimentel explicou o funcionamento do novo cartão aos vereadores. "Fiz questão de vir aqui mostrar essa novidade desenvolvida em parceria com a comissão de transporte da cidade", disse. "A partir de duas utilizações diárias durante um mês, o Curitiba+ já traz vantagens", completou.

A ideia é que mais pessoas optem por se deslocar em horários de menor movimento, período eu que a circulação de pessoas chega a cair 60% nos ônibus. Atualmente, dos 513 mil passageiros pagantes por dia no transporte coletivo, 267 mil se deslocam fora do horário de pico. 

“O passageiro poderá ter uma economia de custos utilizando o Curitiba+ o em períodos específicos. Ao mesmo tempo esperamos diluir a pressão nos horários de pico, desafogando o sistema”, diz Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbs. 

Segundo ele, a expectativa é de um aumento de 10% no movimento de passageiros no período entre picos. 

Quando vale a pena
A ideia é que o passageiro possa fazer escolhas inteligentes ao se deslocar de ônibus, melhorando o fluxo do sistema e pagando menos. O valor de R$ 240 foi escolhido com base na referência de uso de duas passagens por dia durante 20 dias no mês.

“Para um passageiro que faz mais de 40 utilizações do transporte coletivo nestes horários no mês, o novo cartão é vantajoso financeiramente em relação ao cartão tradicional”, compara Maia Neto.

Se fizer 50 usos do cartão, por exemplo, o passageiro vai pagar somente os R$ 240, 20% a menos que com o cartão tradicional, com o qual desembolsaria R$ 300, com a tarifa a R$ 6.

Como se trata de um valor pré-pago, não há um valor por passagem e nem limite de utilização desde que nos horários programados no prazo de 30 dias. Assim, quanto maior a utilização, mais barato fica na comparação com o cartão normal.

O novo cartão é válido em todo o transporte coletivo de Curitiba, com exceção da Linha Turismo, que segue uma regra própria. O usuário poderá fazer quantas integrações desejar, desembarcar de um ônibus e embarcar em outro ou na estação-tubo ou, ainda sair do terminal e retornar, sem restrição de acesso durante o período estipulado. "Curitiba terá o maior Natal do Brasil nas próximas semanas, é uma oportunidade para as famílias aproveitarem para conhecer as atrações usando o transporte coletivo e economizar", ressaltou Pimentel.

Gratuito
A confecção do Curitiba+ já está disponível, é gratuita e pode ser feita nas Ruas da Cidadania, por meio de agendamento pelo AgendaOnline. Para fazer o cadastro, será necessário fornecer nome, CPF, comprovante de residência, documento com foto e fazer o aceite das regras do cartão. 

No momento do cadastramento, será feita uma foto do dono do cartão. O Curitiba+ só pode ser feito por pessoa física, é de uso pessoal e intransferível e vai utilizar o reconhecimento facial para evitar fraudes. 

A recarga poderá ser feita pela web, site da Urbs - via boleto bancário e Pix - e também nas Ruas da Cidadania, com pagamento somente por cartão de crédito e débito. Em breve será possível fazer a recarga em terminais, whatsapp e empresas credenciadas.

“No ano passado implantamos o pagamento por débito e crédito em todo o sistema, ônibus, terminais e estações-tubo, o que trouxe facilidade para o usuário e que foi um sucesso. Agora o passageiro vai poder escolher o que pagar de acordo com o horário em que se desloca, o que vai dar ainda mais autonomia na hora de usar o transporte coletivo”, disse Maia Neto.

O Curitiba+ se junta às outras modalidades de cartão Urbs – usuário (pessoa física e vale transporte), isento e estudante. Atualmente 92% das passagens de ônibus de Curitiba são pagas com cartão. 

Informações: Prefeitura de Curitiba

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