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Manaus: Empresa do Monotrilho promete cumprir prazo para Copa de 2014

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

As obras do monotrilho de Manaus, em toda a extensão de 20 quilômetros ao longo das nove estações previstas pelo projeto básico, serão concluídas antes da Copa de 2014 se o contrato entre o governo do Estado e o consórcio Monotrilho Manaus for assinado até o fim deste mês. Mesmo que, para isso, as empresas precisem investir em um capital inicial maior que o previsto.

Foi o que garantiu o presidente do Conselho de Administração e sócio fundador da Scomi Internacional, Shah Hakim Zain. Ele afirmou que os empresários podem investir para que os atrasos no processo licitatório, que ameaçam a condição de Manaus enquanto subsede da Copa, não comprometam o andamento dos trabalhos dentro dos prazos impostos pela Fifa.

“O monotrilho de Manaus vai ser entregue no tempo do contrato para a Copa do Mundo. Nossos parceiros no Brasil - CR Almeida, Mendes Júnior e Cerveng - têm condições de fazer a parte da construção civil a tempo. Esta é a política do consórcio”, declarou Shah.

Mais que isso, a concretização do negócio entre o Amazonas e o Consórcio Monotrilho pode refletir no renascimento da indústria da borracha no Estado e no aquecimento da indústria do alumínio na Amazônia, segundo executivos do grupo.

O presidente da Scomi no Brasil, Hilmy Zaini, revelou que a base dos vagões que vão compor os trens do monotrilho em Manaus é composta por alumínio e pneus de borracha, que dão estabilidade, conforto e segurança a esse modelo de transporte. De acordo com ele, o monotrilho de Manaus, com seus dez trens - cada um com seis vagões -, deve utilizar 960 pneus, que precisarão ser substituídos a cada 30 mil quilômetros rodados.

Matéria-prima regional

O sócio fundador da Scomi, Shah Hakim Zain, acenou o interesse da Scomi em regionalizar a linha de produção, utilizando na confecção dos pneus especiais para o monotrilho a borracha produzida pela fábrica do grupo Levorin (Neotec), que em julho começa a funcionar no Km 22 da AM-010 (Manaus-Itacoatiara).
Já Hilmy Zaini declarou, também, que as 12 toneladas de alumínio necessárias para a produção de um trem de monotrilho com as características do que deve ser implantado na capital Amazonense, podem ser compradas pela Scomi na própria região. A opção cogitada foi a fábrica da Alcoa, localizada em Juruti, na divisa do Pará com o Estado do Amazonas.

Segundo ele, atualmente os trens de monotrilho produzidos na Scomi em Kuala Lampur, na Malásia, utilizam alumínio comprado da fábrica Alcon, na Nova Zelândia.

Com o início das operações no Brasil - além de Manaus, São Paulo também possui um projeto de 20 quilômetros de monotrilho em fase de licitação - a empresa pretendia adquirir o alumínio necessário à linha de produção na fábrica da Alcon em Santa Catarina. Mas a proximidade do produto da Alcoa no Pará torna essa uma opção mais viável.

“É interesse da Scomi regionalizar a maior parte dos componentes possíveis. Comprar componentes na própria região reduz os nossos custos”, explicou.

Nova fábrica
Presidente da Comissão Adminstrativa e sócio fundador da Scomi Internacional, Shah Hakim Zain se mostrou um entusiasta de que Manaus seja a primeira cidade sulamericana a receber uma fábrica de trens da empresa, que hoje está presente em 29 países.

De acordo com ele, vencer a licitação para a construção do monotrilho em Manaus é decisivo para a instalação de uma fábrica da Scomi no Amazonas. Mas estados como São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina também disputam o mesmo investimento. 

“O Brasil é uma plataforma de investimento da Scomi na América Latina. E o Amazonas, por apresentar melhores vantagem tributárias para a implantação de uma fábrica. Fica habilitado para receber não apenas um centro de manutenção do monotrilho, como outros investimentos da Scomi, visando a expansão dos negócios para a América Latina”, justificou ele, que ainda ressaltou a visibilidade que a implantação do monotrilho em Manaus, às vésperas da Copa 2014, pode dar à empresa.

Shah Hakim Zain explicou que a fábrica da Scomi no Brasil será fundamental para abastecer os outros monotrilhos e projetos em andamento em toda a América Latina. Por conta dos projetos sendo elaborados e das licitações abertas, em São Paulo e Manaus, a proximidade com o mercado brasileiro se torna indispensável.



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Manaus não terá mais os sistemas BRT e monotrilho

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Manaus não terá monotrilho nem BTR (Bus Transit Rapid) para a Copa do Mundo de 2014. A informação foi dada nesta terça-feira (31) pelo governador do Amazonas, Omar Aziz, e pelo prefeito Amazonino Mendes, após saírem da reunião com a presidente Dilma Rousseff, com os prefeitos das capitais e governadores do Estados-sedes da Copa de 2014.
Apesar de o prefeito de Manaus ter cedido e prometido não mais fazer críticas a respeito da construção do monotrilho - sob a responsabilidade do Governo do Estado, que vai se integrar ao BTR no projeto de mobilidade urbana da capital -, ele e Aziz chegaram a outro consenso: o sistema monotrilho-BRT não é prioridade para a Copa do Mundo, em Manaus, já que as exigências da Fifa são estádios, portos e aeroportos.
“Não temos que pensar na mobilidade urbana só para a Copa, mas para os próximos 20 ou 30 anos”, informou o governador.
O convencimento do prefeito sobre a construção do sistema ocorreu após uma recente conversa com Omar Aziz, que garantiu aprimorar o monotrilho. O governo vai trazer técnicos ingleses para uma revisão do projeto, o que, para Amazonino Mendes, imprime confiabilidade.
“Disse ao governador que para mim não haveria nenhum empecilho (a construção do monotrilho), pelo contrário, fico feliz. Pedi apenas que o projeto revisado seja exibido à Prefeitura de Manaus para que os técnicos examinem e ver se condiz com as necessidades”, declarou nesta terça (31) o prefeito de Manaus ao sair da reunião com a presidente Dilma Rousseff, os prefeitos das capitais e governadores do Estados-sedes da Copa de 2014.
Para aceitar a execução da obra, que, segundo a matriz de responsabilidade do PAC Copa custará R$ 800 milhões, vindos da Caixa Econômica Federal – sendo R$ 600 milhões do monotrilho e R$ 200 milhões do BRT – e deixar de reclamações o prefeito Amazonino Mendes fez exigências ao governador Omar Aziz: o projeto monotrilho tem que ter capacidade de transportar, na hora do pico, no mínimo 28 mil passageiros/hora; o Governo do Estado deverá encaminhar um projeto de lei à Assembleia Legislativa do Estado (ALE-AM) dando conta de que, na hipótese de haver subsídio de tarifa, o Estado vai arcar com a responsabilidade.
“Feito isso, outros detalhes menores, mais simples de serem removidos, como o comportamento dos alimentadores, o encontro dos dois sistemas BRT-VLT (o mesmo que monotrilho) os nossos técnicos vão ajustar naturalmente”, declarou o prefeito de Manaus.
Questionado se estava mais calmo e menos crítico com essa decisão entre Governo e Prefeitura de Manaus, Amazonino respondeu: “Não vejo mais por que eu tecer críticas porque as coisas estão conformadas com esse novo reexame técnico, segundo a palavra do governador, desde que mostre a capacidade técnica de 28 mil passageiros/hora”.
Fonte: A Critica

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Obras do monotrilho de Manaus ‘saem do papel’ a partir de junho deste ano

domingo, 7 de abril de 2013

As obras de construção do monotrilho de Manaus começam em julho deste ano. Pelo menos é o que garantiu o coordenador da Unidade Gestora da Copa – Amazonas (UGP Copa), Miguel Capobiango, caso ocorra a liberação de R$ 600 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – ainda análise em Brasília. A obra vai custar R$ 1,4 bilhão, sendo R$ 800 milhões que a Caixa Econômica Federal (Caixa) deve emprestar, em maio, ao executivo estadual.

A previsão de conclusão da obra é de 40 meses. “(O dinheiro da Caixa) É um financiamento como outro qualquer, pois não está mais relativa ao campeonato mundial. A tramitação é a mesma: análise, solicitação, crédito. No caso deste  projeto, ainda teremos uma segunda operação, a contrapartida de R$ 600 milhões, por meio da Caixa Econômica Federal”, explicou.

Por perder a característica de “obra para a Copa”, a construção do monotrilho saiu da responsabilidade da UGP Copa e passou para a  Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra). A titular da pasta, Waldívia Alencar, informou ao portalamazonia.com que os trabalhos estão em andamento.  As obras foram iniciadas com a realização da prospecção e mapeamento do solo onde serão colocadas as vigas de sustentação do transporte. Das 700 sondagens previstas no projeto, 660 serão específicas para a colocação de pilares de sustentação das vigas. Nas palavras da secretária, esse serviço “está bem adiantado”.

Saiba mais
Aprovados mais R$ 800 mi para obra do monotrilho de Manaus
Começa fase de mapeamento de subsolo no trajeto do monotrilho de Manaus
Em Manaus, 140 imóveis devem ser afetados com traçado do monotrilho
Questionada sobre as obras atuais de infraestrutura estarem relacionadas ao monotrilho, a secretária explicou que não há obra paralela especificamente para o projeto. “As ações desenvolvidas em termos de mobilidade urbana, como os anéis viários Leste e Sul, por exemplo, fazem parte de outro projeto, embora venha a contribuir consideravelmente com a melhora da fluidez do tráfego de veículos na cidade”, salientou.

Ao todo, o monotrilho terá 20 quilômetros de extensão, partindo do Eixo Norte-sul (desde o Centro de Manaus) até a zona Leste, no Terminal de Ônibus 4 (no bairro Jorge Teixeira). Serão implantadas nove estações em todo o percurso, conforme mapa abaixo. Cada trem motorizado terá capacidade para 900 passageiros.

Início
As obras do monotrilho começam pelo bairro Cidade Nova (zona Norte), ao contrário do primeiro projeto, com a fase inicial começava na Avenida Constantino Nery, uma das vias de acesso à Arena da Amazônia - complexo esportivo onde ocorrerão os jogos da Copa do Mundo de Futebol da Fifa, em 2014.

A modificação é necessária para amenizar a interferência no fluxo principal das Avenidas Torquato Tapajós e Constantino Nery. A construção das estações de passageiros são as últimas etapas do processo, devido a necessidade de alargamento de canteiros e fechamento de trechos de vias. “Como as obras são de mobilidade urbana, haverá intervenções no trânsito da cidade. As pessoas – pedestres e motoristas – começarão a sofrer o impacto”, assinalou Capobiango.

BRT
Outro módulo de transporte em Manaus pensando para a Copa é Bus Rapid Transit (BRT), cujas iniciam ainda em julho. A informação é da equipe técnica da Secretaria Municipal de Infra-estrutura (Seminf) que confirmou o orçamento para a execução  da obra em pouco mais R$ 222,9 milhões. As desapropriações estão estimadas em R$ 150 milhões.

Atualmente, o projeto está sofrendo algumas adequações necessárias para a ligação com o atual sistema de transporte coletivo. Os atuais pontos e terminais de ônibus serão reformados para receber os veículos do BRT. O custo da reforma está inserido no valor total da obra.

Por Juçara Menezes
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Governo do Amazonas assina contrato para obras do monotrilho

sexta-feira, 9 de março de 2012

O governador Omar Aziz anunciou que o Termo de Contrato de Obras e Serviços de Engenharia com o Consórcio Monotrilho Manaus, vencedor das obras para o monotrilho, já foi assinado no dia 18 de janeiro.
Segundo informou a titular da Secretaria de Estado de Infraestrutura, Waldívia Alencar, a assinatura do contrato dá início à elaboração do Projeto Executivo, processo necessário para o início das obras de construção do monotrilho. “A partir de agora, o consórcio vencedor da licitação inicia o Projeto Executivo e o delineamento da área onde será realizada a obra para implantação do monotrilho”, afirmou.
Waldívia Alencar informou que o cronograma da obra está sendo elaborado e que as primeiras intervenções estão sendo definidas por meio de reuniões entre o consórcio e a Seinfra, que estão discutindo a necessidade do número de frente de obras, entre outros itens.
A assinatura do contrato, de nº 001/2012, se dá como consequência do resultado da Concorrência de n.º 031/2010-CGL, cuja homologação foi publicada no Diário Oficial do Estado, na edição de 12 de agosto de 2011.
O Consórcio Monotrilho Manaus é composto pelas empresas CR Almeida S.A., Engenharia de Obras Mendes Júnior Trading e Engenharia S.A., de engenharia, além da Scomi Engineering BHD, responsável pelo fornecimento da tecnologia e dos veículos que vão compor o monotrilho.
O contrato prevê a implantação de um sistema de monotrilho para a Região Metropolitana de Manaus, denominado ‘Metrô de Superfície’. A obra, que possui investimentos da ordem de R$ 1,4 bilhão, é um dos projetos de mobilidade urbana do governo do Estado elaborado para resolver os problemas de locomoção em Manaus.
Ainda na área de mobilidade, o governo do Estado do Amazonas também já realizou audiência pública no auditório da Seinfra para apresentar o projeto de extensão da Avenida das Torres. A obra está incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

Fonte: d24am.com

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BRT e monotrilho de Manaus não ficarão prontos para a Copa

terça-feira, 19 de abril de 2011

As obras de mobilidade urbana planejadas para atender a cidade-sede de Manaus na Copa de 2014 não serão concluídas antes de 2014. No máximo alguns trechos do monotrilho e do Bus Rapid Transit (BRT) ficarão prontos para atender turistas e a população da cidade durante o mundial, de acordo com o coordenador da Unidade Gestora dos Projetos da Copa do Estado do Amazonas (UGP Copa), Miguel Capobiango.

Em entrevista ao iG, Capobiango afirma que as obras de transporte não têm chance de serem finalizadas até 2014. “Parte da mobilidade urbana deve estar funcionando, mas nem tudo estará completo”, diz.

Para a UGP Copa, o atraso não é visto como um problema. “A mobilidade preocupa, mas não para a Copa. Mesmo sem essas obras a cidade teria capacidade de receber turistas porque entendemos que eles vão se locomover de outras maneiras, com pacotes fechados”, afirma Capobiango.

Por entender que os turistas chegarão ao estádio em ônibus turísticos, o Estado está investindo em um grande estacionamento para ônibus ao lado da Arena da Amazônia, onde acontecerão os jogos.

Já a população deve contar apenas com o sistema atual de transporte coletivo. Capobiango acredita que este sistema deve dar conta dos moradores de Manaus que queiram ir ao estádio para ver os jogos. “A área da Arena já sedia hoje os maiores eventos da cidade porque é próxima ao Sambódromo e à Vila Olímpica e tudo funciona bem”, afirma.

O coordenador do UGP Copa, diz ainda que o monotrilho e o BRT serão construídos independente de ficarem prontos para o mundial. “(O projeto de mobilidade urbana) é muito importante para a população, muito mais do que para a Copa”, afirma.

Supostas irregularidades e falta de financiamento impedem avanço das obras

Segundo o coordenador do UGP Copa, as obras de transporte em Manaus não avançam porque o Estado espera a liberação de recursos federais que serão obtidos por meio de financiamento da Caixa Econômica Federal. O projeto básico foi finalizado e o próximo passo é desapropriar as áreas em que o BRT e o monotrilho devem passar.

O orçamento do projeto prevê até R$ 200 milhões de financiamento pela Caixa para o BRT e R$ 600 milhões para o monotrilho. Os valores correspondem a 78% e 42% do custo das obras, respectivamente. O restante é de responsabilidade do governo local.

A Caixa suspendeu o processo de financiamento por recomendação do Ministério Público Federal (MPF). Ao analisar o projeto básico do monotrilho, o MPF teria constatado falta de detalhamento nos projeto arquitetônico, entre outros problemas.

O projeto do BRT também tem vários questionamentos do MPF. Entre eles estão supostas irregularidades orçamentárias, como a de uma planilha de gastos genérica que poderia prejudicar os cálculos do projeto e levar a superfaturamento.

“A etapa agora é de esclarecer estes questionamentos e destravar o financiamento da Caixa”, explica Capobiango.

Conheça os projetos

BRT – O projeto de Manaus prevê uma ligação de 23 km entre as regiões norte/leste e o centro da cidade. Deve passar pelo setor hoteleiro e formar um anel com o monotrilho. O custo total do projeto é de R$ 256 milhões.

Monotrilho – Os trens ligarão a região norte ao centro de Manaus. Serão 9 estações em 20,2 km. O percurso passa pela rodoviária, pelo setor hoteleiro e pelo estádio Arena da Amazônia, onde os jogos acontecem. O investimento é de R$ 1.433 milhões.
 



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Monotrilho em Manaus vai gerar mais de 2 mil empregos

sábado, 6 de agosto de 2011

A Comissão Geral de Licitação do Amazonas (CGL) aprovou, na manhã de ontem, o consórcio Monotrilho Manaus, formado por empresas que realizarão a obra do empreendimento que pretende ser a principal ferramenta de transporte público da cidade frente aos preparativos da Copa do Mundo de 2014.

A instalação será iniciada logo após a concessão da licença ambiental, com previsão máxima para meados de outubro deste ano. A construção promete gerar dois mil empregos diretos, sendo de 300 a 500 gerados pela filial da Scomi, empresa que será implantada em Manaus para promover a montagem dos vagões e trilhos.

O diretor de desenvolvimento de negócios da C.R Almeida, Nicomedes Mafra Neto, disse que a expectativa é que, em torno de 15 dias, seja firmado o contrato com a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinf) e, em seguida, solicitada a licença ambiental de instalação junto ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam).

“Vamos definir com a Seinf o projeto executivo, que irá determinar os pontos exatos das estações e da área por onde passará a linha”, explicou Nicomedes.

A localização do canteiro não pode ser divulgada porque o terreno ainda está sendo negociado.
Com investimento de R$ 15 a R$ 20 milhões, a unidade fabril da Scomi em Manaus começará a ser construída imediatamente a assinatura do contrato com a Seinf. “Um representante da empresa estará em Manaus, na próxima semana, para analisar três terrenos em potencial, um deles é muito próximo à área do traçado”, afirmou o vice-presidente da Brasell, representante da Scomi para a América Latina, Halan Moreira, que também é presidente da Associação Brasileira de Monotrilhos (Abramon).

Segundo o executivo, o processo total de instalação do empreendimento deve durar de seis a oito meses.

Sobre o tempo de operação da filial da Scomi no Polo Industrial de Manaus (PIM), Moreira afirmou que não existe um prazo definido. “O objetivo é que cada unidade atenda às necessidades dos mercados nas Américas, se o projeto não for o único, a unidade irá somar esforços com as outras existentes, integrando e apoiando a cadeia de montagem no Brasil”, afirmou Halan Moreira. Em relação a utilização da produção dessa nova unidade fabril para o abastecimento da construção do monotrilho de São Paulo, o executivo disse que isso “está sendo considerado, mas não decidido”.

A primeira fase do monotrilho será finalizada até a Copa do Mundo de 2014. Com 10 quilômetros de extensão, esse trecho irá do bairro Cidade Nova, na zona Norte até às proximidades da Arena da Amazônia, na avenida Constantino Nery, bairro Flores, zona Centro-Sul de Manaus.


Fonte: d 24AM

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Manaus permanece sem monotrilho nem BRT

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Monotrilho e BRT, os dois projetos de mobilidade urbana que prometem resolver os problemas do transporte público na cidade de Manaus, ainda não saíram do papel. Apresentados à época da candidatura da capital do Amazonas à cidade-sede da Copa de 2014, ambos os projetos já estão elaborados, mas com os prazos de execução cada vez mais comprometidos em função de problemas nas etapas de licitação e financiamento.

Para o arquiteto urbanista Jaime Kuck, que esteve na África do Sul durante a preparação do país para os jogos de 2010, o problema pode ficar ainda mais grave caso os projetos sejam implementados de forma inadequada. “Não torço contra o monotrilho, mas é bom ver que, no caso do projeto na África, ficou extremamente caro para a população. Além disso, acabou sendo executado em áreas vazias, o mesmo erro que pode ocorrer em Manaus”, alertou o arquiteto.

De fato, o Índice de Passageiros por Quilometragem (IPK) traz números que apontam para a existência de áreas em Manaus que podem ser consideradas como 'vazios urbanos'. Segundo o IPK, de 1995 a 2006 a rede viária, que delimita o perímetro urbano da cidade, cresceu 55%, enquanto o número de passageiros cresceu apenas 6%. Esta situação teria sido criada, analisa o arquiteto, por uma falta de divisão organizada e planejada da ocupação populacional. “O que vimos nestes últimos anos são aqueles que podem comprar seu carro ou moto nunca mais utilizarem o transporte público. Este movimento gera outro problema, que é a piora na situação do trânsito”, explica Kuck.

Ele considera o BRT um bom projeto, mas insuficiente para Manaus. “O BRT é muito parecido com o Expresso que já se tentou implantar aqui e não deu certo. Acredito que primeiro deve-se planejar melhor as áreas por onde passarão tanto o BRT como o monotrilho, para então colocá-los em prática”, ensina.

Outro ponto a ser discutido, destaca o urbanista, é o custo a ser repassado à população no caso dos dois tipos de transporte propostos. “Na África, por exemplo, os valores da tarifa ficaram muito altos. Resultado: a população não utiliza o sistema. Aqui, não podemos cair no mesmo erro”, alerta.




Governo mantêm projetos"Nenhum dos questionamentos apontados pela imprensa fazem sentido. O monotrilho é viável e compatível com as condições da cidade", defende o secretário de Planejamento e Desenvolvimento do Amazonas, Marcelo Lima. Para sustentar esta opinião, ele cita várias cidades no mundo inteiro onde se está projetando e/ou colocando em operação os monotrilhos. “Em Tóquio, o sistema é operado há décadas, e com lucro! Em Xangai, o sistema foi implantado, com sucesso, usando a mais nova tecnologia existente para o transporte de massa, a variante maglev (por levitação magnética). Aqui no país, temos a cidade de São Paulo, que prevê fazer a extensão da Linha 2 Verde do metrô com monotrilho", elenca o secretário.

As declarações de Marcelo Lima são motivadas pelas notícias recentes sobre recomendações feitas pelos Ministérios Públicos Federal e Estadual do Amazonas, que apontaram falhas no projeto básico do monotrilho. Mesmo com irregularidades apontadas, o governo insiste, e mantém os processos de licitação publicados.

No momento, apenas um consórcio continua no páreo para a construção do novo transporte coletivo. Mas a própria Comissão Geral de Licitação (CGL), em nota da assessoria de comunicação, informa que o consórcio teve o envelope de preços desclassificado pela comissão. A empresa tem prazo de até 15 dias para recorrer e apresentar outra proposta.

Já o BRT aguarda a primeira resposta da Caixa Econômica Federal, a financiadora do projeto, sobre se vai ou não liberar verba para o empreendimento. Enquanto isso, a população manauense espera por melhorias no transporte público, e também no trânsito da cidade. Dados do Detran-AM indicam que as ruas de Manaus recebem um novo carro por dia e que, em 2010, o aumento da frota de veículos particulares foi 30% superior ao ano passado.


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Muitas obras de mobilidade urbana ainda não sairam do papel

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012


Embora os acompanhamentos frequentes dos órgãos de controle e da própria sociedade recaiam sobre os estádios e os aeroportos, a mobilidade urbana é um dos itens que apresenta a pior execução (2,14%), conforme dados da Controladoria-Geral da União (CGU), pesquisados no último dia 27 de janeiro.

Para aprimorar a mobilidade urbana estão previstos 50 empreendimentos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Minas Gerais, Mato Grosso, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. As obras serão, em sua maior parte, custeadas por financiamentos federais que devem chegar a R$ 7,9 bilhões, sendo o restante bancado pelos governos estaduais e municipais.

No entanto, das 50 obras listadas na Matriz de Responsabilidades apenas 18 apresentam execução em pelo menos uma das fases, como por exemplo, projeto básico, desapropriações ou as obras em si. As 32 obras restantes, não possuem qualquer execução até o momento, conforme o Portal da CGU.

Entre as unidades da federação, o Estado de São Paulo concentra as maiores aplicações de mobilidade urbana para a Copa 2014. Estão previstos R$ 1.881,5 milhões para a Construção do Monotrilho (Linha Ouro), ligando o Aeroporto de Congonhas à rede metroferroviária, por meio de trens com tração elétrica e sustentação por pneus, que se desloca sobre uma viga com pneus laterais para guia e estabilização. Os trens correrão em alturas com distâncias entre 12m e 15m do chão. O projeto compreende a ligação prioritária para Copa 2014, exatamente o trecho Aeroporto de Congonhas-Estação Morumbi da CPTM, com atendimento à zona hoteleira de São Paulo.

No Rio de Janeiro será construído o Corredor T5 que representará a primeira ligação transversal de transporte coletivo de grande capacidade no município, com característica de integração com os eixos de transporte radiais já existentes. De acordo com dados da Secretaria Municipal de Transportes do Rio de Janeiro, o projeto está concluído e as obras serão executadas pelo governo municipal do Rio. O sistema será implantado ao longo de vias com elevado volume de viagens por ônibus, ligando o Aeroporto Internacional Tom Jobim à Barra da Tijuca passando pela Penha.

Em sua concepção geral, o Corredor T5 será um sistema tronco-alimentador, com estação central e com ônibus com porta à esquerda, segregado do tráfego geral, com interrupções nos cruzamentos. Nas linhas expressas, existe a possibilidade de ultrapassagem nas estações.

A cidade de Manaus é a terceira colocada entre os maiores investimentos de mobilidade urbana. Serão construídos o BRT: Eixo Leste/Centro (R$ 290,7 milhões) e o Monotrilho Norte/Centro (R$ 1.554,2 milhões).

Segundo o Ministério das Cidades, o BRT Leste/Centro integrará fisicamente com o monotrilho (outro investimento de mobilidade urbana para a Copa) nos terminais de integração Largo da Matriz (T0), no centro da cidade de Manaus, e Jorge Teixeira (T4), região leste, formando um “anel” de transporte público coletivo na capital amazonense. Esse sistema de BRT atenderá a nova região hoteleira que se desenvolve em Manaus, bem como ao Pólo Industrial de Manaus, com uma extensão de 23 km.

O sistema de BRT proposto terá infraestrutura própria e segregada do trânsito misto, com prioridade nas intersecções em nível e com faixas de ultrapassagem nas estações, permitindo um deslocamento rápido e freqüente dos veículos (com possibilidade de uso de ônibus bi-articulados), com alto nível de serviço e conforto ao usuário, comparado aos modernos sistemas de transporte sobre trilhos, mas a uma fração do custo.

Tanto o BRT como o Monotrilho, que integram a carteira de investimentos para Copa, são parte de um projeto transporte urbano da Prefeitura de Manaus que visa à reestruturação do sistema de transporte coletivo de Manaus, no qual se baseia em um serviço tronco-alimentador.

Monotrilho Norte/Centro

O sistema de monotrilho atenderá ao principal eixo de deslocamento da população da capital amazonense, ligando a região norte ao centro da cidade, passando pela rodoviária, região hoteleira e a Arena Amazônia, onde serão realizados os jogos da Copa do Mundo, segundo informações do Ministério das Cidades.

Os veículos possuirão tração elétrica e se deslocarão em uma estrutura elevada e segregada composta por duas vigas guia unidas por travessa apoiada em pilar único, minimizando conflitos com o tráfego geral e reduzindo a necessidade de desapropriação.

O sistema será integrado aos demais sistemas de transporte público coletivo por ônibus da cidade, incluindo o outro empreendimento de mobilidade urbana para a Copa: BRT eixo Leste/Centro.

Conforme acordo firmado entre União, Estado e Município, o monotrilho será construído em duas etapas. Primeiramente, será erguido o Terminal de Integração Constantino Nery (T1) – Terminal de Integração Cidade Nova (T3), com seis estações, incluindo a Estação Arena, totalizando 15,2 km. A segunda etapa será a construção do Terminal de Integração Constantino Nery (T1) – Terminal de Integração Largo da Matriz (T0), com 1,0 km, e Terminal de Integração Cidade Nova (T3) ao Terminal de Integração Jorge Teixeira (T4), com 4,0 km, incluindo a Estação Francisca Mendes.

Fonte: Contas Abertas




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Em Manaus, Governo quer Monotrilho integrado com o BRT

quarta-feira, 15 de agosto de 2012


O Governador do Amazonas, Omar Aziz, afirmou que o Monotrilho, projeto de mobilidade urbana para a Copa de 2014, não é a solução para os problemas de transporte em Manaus. Ele e o ministro das Cidades, Agnaldo Ribeiro, estiveram reunidos, na terça-feira (14), em Brasília, para discutir o andamento das obras para o mundial. O prefeito Amazonino Mendes também participou do encontro.

Aziz disse que a capital necessita de ações conjuntas e integradas que possam promover a mobilidade. "Não é só o monotrilho: você tem que ter o sistema integrado, o BRT. Será necessário também a construção de novas vias e uma delas é a continuação da Avenida das Torres. Com isso, será possível ter uma boa composição entre transporte coletivo e os carros", disse.

Durante o encontro, o governador destacou que o projeto aguarda liberação de financiamento com a Caixa Econômica Federal e garantiu que o contrato para a construção do monotrilho deverá ser assinado até o fim deste mês. "A Caixa vai ter de analisar o projeto que já está lá há mais de um ano para que a gente possa assinar o contrato", afirmou Aziz. A partir do momento em que o contrato for assinado, será iniciado o processo de liberação de verbas, que é gradativo conforme o andamento das obras. O valor do empréstimo para o monotrilho é da ordem de R$ 1,4 bilhão.

BRT
O prefeito de Manaus, Amazonino Mendes, durante a reunião, tratou sobre o projeto do Bus Rapid Transit (BRT) - projeto viário da Prefeitura de Manaus para a Copa. Segundo a Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom), o contrato da obra também será firmado até o fim de agosto. A previsão é que após a assinatura do contrato a obra seja iniciada.

O sistema BRT integrará a Zona Leste ao Centro de Manaus e vai compor o sistema de integração da capital para a Copa de 2014 com o monotrilho nos terminais de integração Largo da Matriz, no centro da cidade e Jorge Teixeira, Zona Leste, formando um “anel” de transporte público coletivo na capital amazonense. O sistema do BRT deve atingir uma extensão de 23 km.

A empresa Consórcio Construbase – AS Paulista será a responsável pela execução das obras do Sistema BRT, no trecho Corredor Leste de Manaus. A classificação da empresa foi publicada no Diário Oficial do Município (DOM), de 11 de abril deste ano. A Construbase venceu a concorrência pública (Pública nº. 050/2011-CLS/PM) com o valor de R$ 222.969.519,69.

Informações: G1 Amazonas

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Fábrica de monotrilhos cria cadeia de fornecedores

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Linhas do monotrilho já em construção em São Paulo e Manaus estão abrindo mercado para fabricantes de trens para esse sistema e criando no entorno uma cadeia de fornecedores. Pelo menos três polos regionais estão sendo abertos. Só a Bombardier, empresa canadense de material ferroviário, investiu 15 milhões de euros na fábrica de Hortolândia, no interior de São Paulo, atraindo fornecedores para a região.
Fotografia: Folha de SP
"Serão 250 empregos diretos e 500 indiretos, e já estamos gerando fornecedores locais e regionais para os nossos componentes", diz Luis Ramos, diretor global de comunicação da Bombardier.


A fábrica deve produzir os 54 vagões da linha 15 do monotrilho de São Paulo que está sendo construída pelo Projeto Expresso Monotrilho Leste. A linha liga a estação de Vila Prudente ao Hospital Cidade Tiradentes, com 24,5 quilômetros e 17 estações, atendendo mais de meio milhão de passageiros por dia. O primeiro trecho será concluído em 2013, o segundo em 2014 e a totalidade do empreendimento em 2016.

"Nossa ideia é gerar ao redor da planta uma esteira de fornecedores que passem a fabricar os componentes", explica Ramos. "São dezenas de fornecedores que produzem desde componentes metálicos, sistemas de frenagem, peças de interior, bancos, vidros. Estamos tentando fornecedores instalados no Estado de São Paulo. Neste momento, a Bombardier está chegando próxima de 60% de incorporação nacional nesses carros", afirma. Os outros 40% são importados da China, Índia, Canadá e Espanha, entre outros países. A capacidade instalada de produção da fábrica é de um carro de monotrilho por dia e, segundo o diretor, é uma preparação para futuramente exportar.

Além de abrir mercado para fornecedores, a Bombardier fechou contrato com a Ceva Logistics, uma das líderes mundiais na gestão da cadeia de suprimentos. Serão R$ 12 milhões em três anos. A empresa será responsável pelo gerenciamento de toda a operação logística da Bombardier dentro da unidade industrial. "Nossa experiência como um dos principais provedores de soluções logísticas do mundo nos permite garantir um alto padrão de excelência e agregar valor às operações da Bombardier", afirma Milton Pimenta, diretor da Unidade de Negócio de Logística Industrial da Ceva Logistics no Brasil. "A capacidade que temos de gerenciar cadeias de suprimentos end-to-end (de ponta a ponta) e a alimentação de linhas de produção permitirá que a Bombardier se concentre em seus negócios, com a certeza de que sua operação logística vai funcionar sem preocupações".

Os 24 trens da linha 17 do monotrilho de São Paulo serão fabricados pelo grupo carioca MPE, juntamente com a companhia malaia Scomi. A fábrica, no bairro de Paciência, no Rio de Janeiro, recebeu investimentos de R$ 30 milhões, podendo chegar a R$ 50 milhões, neste caso considerando expansões para atender potenciais projetos de monotrilhos em outras cidades do país.

De acordo com a MPE, os investimentos na fábrica foram feitos com o apoio da Scomi, que fornece a tecnologia e o projeto dos trens do monotrilho. Os trucks (sistemas de rodas) e os sistemas eletrônicos dos veículos serão importados. Apesar da compra de componentes no exterior, o índice de nacionalização deve ficar em torno de 65%.

Voltada para o projeto do monotrilho de Manaus, a MPE fez parceria com a Brassell e a Scomi, constituindo uma outra empresa, a Quark. A nova companhia está investindo R$ 35 milhões na fábrica no Estado do Amazonas, que vai atuar de forma complementar à unidade industrial da MPE, no bairro da Paciência, no Rio. Enquanto a fábrica do Rio de Janeiro atuará com foco na fabricação das caixas de alumínio dos trens, a unidade de Manaus produzirá equipamentos eletroeletrônicos para os trens.

Como está ocorrendo em Hortolândia, com a Bombardier, também a MPE, no Rio, e a Quark, em Manaus, estão formando suas próprias cadeias de fornecedores. Além dos projetos aos quais estão ligadas, as empresas apostam no crescimento do monotrilho em outras capitais e na exportação dos trens. A linha 18 do monotrilho de São Paulo, por exemplo, deverá ser licitada ainda este ano.

Informações: Revista Ferroviária
Fonte: O Globo
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Monotrilho e BRT de Manaus ainda não sairam do papel

quinta-feira, 24 de maio de 2012

A pouco mais de 24 meses da Copa do Mundo 2014, a execução das obras de mobilidade urbana em Manaus ainda não foi iniciada, segundo o Balanço do Ministério do Esporte divulgado ontem.  No entanto, o coordenador da Unidade Gestora da Copa do Estado (UGP Copa), Miguel Capobiango, garantiu que o Monotrilho e o sistema BRT (Bus Rapid Transit) estarão prontos até maio de 2014, um mês antes do início da Copa.

“O projeto executivo das obras está sendo elaborado e o cronograma de execução aponta que tanto o Monotrilho quanto o BRT devem estar atendendo a população até maio de 2014”, ressaltou Capibiango, que estava ontem em Brasília durante a apresentação do Balanço das obras da Copa para a imprensa nacional e internacional.

De acordo com Ministério do Esporte, as duas obras deveriam ter a execução iniciada em maio deste ano. Os projetos têm disponíveis R$ 1,845 milhão, em recursos federal e estadual para a execução.

Segundo Capobiango, as obras de mobilidade tem como objetivo serem um legado da Copa para a cidade. “O principal foco destas obras é resolver um problema de transporte e trânsito na cidade de Manaus”, disse.
Questionado sobre a afirmação feita por ele, em dezembro do ano passado, quando disse que não contaria mais com o Monotrilho e o BRT para a Copa de 2014, o coordenador resumiu em reafirmar que a previsão é das duas obras estarem prontas em maio de 2014.

Uma das mudanças já acertada em relação a obra do Monotrilho é a sua construção em uma única etapa. “No início a obra estava dividida em duas fases: a primeira, do (bairro) Cidade Nova até a Arena (da Amazônia) e a segunda, da Arena até o Centro. Agora, ficou definido que o Monotrilho será construído em apenas uma fase, partindo da Cidade Nova até o Centro, passando pela Arena”,  explicou Capobiango.

Um dos entraves da obra, segundo ele, são as desapropriações que estão adiando a conclusão do projeto executivo. “Vamos mexer que na vida das pessoas. No caso do BRT é mais complicado porque a maioria dos imóveis são residenciais. Já em relação ao Monotrilho são imóveis mais comerciais, o que gera mudanças menos bruscas para os envolvidos”, avaliou.

Entraves
As duas obras de mobilidade urbana em Manaus enfrentam restrições do Ministério Público Federal (MPF). O órgão recomendou que a contratação da obra do Monotrilho não seja financiada. No caso do BRT, o MPF recomenda a suspensão da licitação em função de questionamentos sobre o edital.

A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra) e a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) para obter informações sobre o andamento das obras,  mas até o fechamento desta reportagem, os e-mails não foram respondidos.

Fonte: portal.d24am.com

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Sistema BRP poderá ser o novo sistema de transporte coletivo de Manaus

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Os problemas do transporte urbano de Manaus já renderam debates e discussões acaloradas na Câmara Municipal de Manaus (CMM) e Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM). O tema volta a ser discutido, mas desta vez com promessas de melhorias efetivas.

Os parlamentares participam de fóruns, realizam reuniões e votam assuntos referentes à implantação do sistema BRP (Bus Rapid Transit).O sistema deve ser usado na cidade de Manaus em paralelo ao monotrilho. A mesa diretora da CMM vai debater o assunto nesta terça-feira (23).

O BRP promete reduzir o tempo de embarque e desembarque e melhorar o sistema de transporte coletivo.

“Está programado para este mês a realização de diversos fóruns na câmara. O projeto do BRP já está aprovado pela Caixa Econômica  e TCU. Falta só a acamara aprovar dando à prefeitura o direito de fazer. É um projeto audacioso e tem que ser feito em parceria com o monotrilho”, explicou o vereador Leonel (PSDB).

O parlamentar acrescenta que o BRP servirá de elo entre as zonas mais populosas da cidade e com o Centro. “O propósito é fazer uma espécie de cinturão. Unir a Zona Norte, Leste e Centro. Todo o transporte coletivo vai ficar melhor. Além do BRP, ainda terá a implantação monotrilho”, disse o vereador.  

Além de melhorias no sistema de transporte coletivo as mudanças no sistema devem influenciar a mobilidade urbana. As propostas foram impulsionadas pela realização da copa em Manaus.

“A copa é uma das questões, mas temos que pensar na cidade. A população precisa de um transporte de qualidade, com o BRP e monotrilho muitos carros vão sair das ruas, muitas vão deixar os carros em casa. Carros que hoje causam esse caos no trânsito. Com o advento da copa veio essa discussão” acredita Leonel.

Outros opções
O vereador Massami Miki (PSL) apresentou nesta segunda-feira (22), uma indicação para Secretaria Municipal de Desporto e Lazer (Semdej). O documento sugere o planejamento de um sistema cicloviário a ser implementado na cidade.
A proposta é de os moradores de Manaus incluam esse tipo transporte em seu cotidiano.

O vereador acredita que a bicicleta pode exercer um papel essencial para melhorar a mobilidade urbana, além de ser ambientalmente correta.
“Está na hora de mexer na infra-estrutura da cidade. É importante que a população e o poder público passe a considerar novos tipos de transporte, nesse momento de transformação. Hoje nossas avenidas são muito perigosas para andar de bicicleta. É imprescindível que os governantes discutam e garantam essa segurança aos usuários”, pondera.

Transporte multimodal
Outra opção que pode entrar em debate é o transporte multimodal, que integra várias formas de transporte. Em Manaus, para sua implantação seria necessário pensar na utilização dos rios próximos e igarapés que cortam a capital.

“Com relação a esse tipo de transporte não discute isso. Os igarapés poderiam ser usados, o acesso ficaria mais fácil. Tiraria muitos veículos de circulação é uma assunto a se aprofundar”, disse Massami Miki.


ALE aprova verba
A Assembleia Legislativa do Estado (ALE) aprovou na última semana, na quinta-feira (18) o Projeto de Lei (PL) que autoriza o Governo do Amazonas a fazer um empréstimo de R$ 200 milhões junto à Caixa Econômica Federal (CEF) para implantação do sistema BRP.

Fonte: A Critica

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Em Manaus, BRT e Monotrilho são focos de vícios e irregularidades

sábado, 10 de dezembro de 2011

Durante a coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (9), os procuradores da República Athayde Ribeiro Costa e Thales Messias Pires Cardoso, que integram o Ministério Público Federal no Amazonas (MPF-AM), revelaram, além das ações do MPF-AM, uma série de novidades com relação a obras e projetos da prefeitura municipal e do governo do Estado para a Copa 2014 em Manaus.

De acordo com os procuradores, obras como as da Arena da Amazônia, BRT, Camelódromo e Monotrilho são focos de vícios e irregularidades. No caso da Arena, o problema está relacionado à cobertura do espaço que, segundo eles, está com o valor duas a quatro vezes mais elevado  que o preço cobrado pelo mesmo fornecedor em obras de estádios de países como Ucrânia e Polônia (Sedes da próxima Eurocopa).

“O superfaturamento nos causou perplexidade. Estamos investigando a compra de materiais caros e a utilização de materiais mais baratos na obra. A situação é problemática, a Controladoria Geral da União em Brasília apontou um sobrepreço de R$ 50 milhões”, falou o procurador da República Athayde Costa.

Outro projeto do governo do Estado, mas que ainda nem saiu do papel, o Monotrilho já conta com o parecer reprovável do MPF-AM. Segundo os procuradores, os vícios estão relacionados ao projeto básico. A ausência de estudos financeiro, tarifário e de viabilidade técnica dão ao projeto de mobilidade urbana apontado pelo governo estadual como uma das soluções aos problemas de transporte coletivo da cidade o titulo de “Elefante Branco”.

Athayde Costa e Thales Cardoso ainda expuseram uma situação até então desconhecida. Conforme os procuradores ,após enviarem a diversos órgãos financiadores (Nacionais e Internacionais) pareceres de reprovação à execução do projeto apresentado pelo governo do Amazonas, receberam como resposta que nenhum deles possui projeto que vise investimentos no monotrilho em Manaus, o que deixa a concretização do projeto ainda mais distante da realidade.

Outra opção para a resolução do imbróglio do sistema de transporte coletivo em Manaus, o BRT (Bus Rapid Transit), que é proposto pela prefeitura municipal, foi lembrado pelos procuradores como detentor de irregularidades. Para eles o projeto apresentado pelo Executivo Municipal exclui a possibilidade de concorrência por parte de empresas interessadas.

“Recomendamos a elaboração de outra proposta para o projeto”, ponderou Thales Cardoso.
Esclarecimentos

Para o coordenador da Unidade Gestora da Copa 2014 (UGP Copa), Miguel Capobiango, as restrições apontadas pelo MPF são fatos naturais no processo de planejamento e construção de obras da magnitude da Arena Amazônia e Monotrilho.
Ainda segundo Capobiango, a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra) recebeu o relatório da Controladoria Geral da União (CGU) que questiona pontos dos projetos na semana passada e, desde então, vem debatendo com o órgão para esclarecer as dúvidas.
“Não vi fato novo nessas informações do MPF, os procuradores estão se reportando a esse relatório da CGU, sobre o qual já estamos buscando esclarecimentos. É natural que surjam dúvidas desse tipo, à medida que o projeto vai sendo detalhado”, alegou.


Fonte: A Crítica Manaus

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Ônibus lotados e projetos superfaturados no Amazonas

terça-feira, 15 de março de 2011

Uma das 12 subsedes da Copa de 2014, Manaus tem, hoje, como principal desafio de infraestrutura, a melhoria do sistema de transporte coletivo da cidade. Com quase metade de sua população dependendo exclusivamente do serviço, o equivalente a 850 mil usuários e uma frota de 1.500 ônibus, o atual sistema não atende sequer a sua própria demanda de 1.802.525 habitantes, segundo o Censo de 2010.
A rotina de percalços inclui, em muitos casos, mais de 50 minutos de espera por um ônibus, veículos superlotados, com pessoas penduradas nas portas ou sentadas umas sobre as outras, panes mecânicas no meio dos trajetos e pontos de ônibus com dezenas à espera. Isso sem falar nas constantes greves dos tra$do sistema, que paralisaram o serviço pelo menos cinco vezes nos últimos dois anos, prejudicando milhares de pessoas que dependem dos ônibus para ir ao trabalho ou à escola. Para piorar, Manaus tem a oitava tarifa de ônibus mais cara do país, com passagem a R$ 2,25.
Mesmo sendo sede da Copa, a solução não deve chegar a Manaus tão cedo. Os dois principais projetos apresentados pelo Governo do Estado e a Prefeitura de Manaus como sendo a saída para o caos no sistema, como o monotrilho e o Bus Rapid Transit (BRT), respectivamente, ainda não têm previsão para serem executados. E o principal motivo é o superfaturamento nos projetos, como apontaram relatórios do Tribunal de Contas da $ão (TCU) e do Ministério Público Federal (MPF), em março de 2010. O monotrilho é um tipo de trem que utiliza pneus e trafega em vias elevadas e o BRT usa veículos articulados que trafegam em faixas específicas.
Empréstimos vetados
Dos R$ 1,3 bilhão orçados para o monotrilho, o MPF e o TCU encontraram indícios de superfaturamento em R$ 686 milhões. No projeto do BRT, que tem uma previsão de gastos de R$ 230 milhões, os dois órgãos observaram que a proposta tinha ausência dos projetos de fundações dos terminais, de terraplanagem, de pavimentação, de drenagem, de estações de transferência, hidráulico e de obras de arte especiais. A Controladoria-Geral da União (CGU) ratificou o relatório das duas instituições.
Diante das falhas nos projetos e suspeita de superfaturamento nas obras, os principais bancos financiadores, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Caixa Econômica Federal, vetaram qualquer tipo de empréstimo para as obras e decidiram: só vão abrir os cofres depois de corrigidos os problemas.
Outra obra de infraestrutura que ainda não começou em Manaus é a reforma e ampliação do Aeroporto Eduardo Gomes. De acordo com a assessoria de imprensa da Infraero, a previsão para o começo das obras de reforma e ampliação do aeroporto foi adiada para setembro deste ano.
O projeto que visa a preparação do local para a Copa de 2014 está orçado em R$ 1,3 milhão, com previsão de aumentar a capacidade dos atuais 2,5 milhões de passageiros por ano, em 2009, para 5 milhões de passageiros anuais, no ano da Copa. Os recursos vêm do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O projeto também prevê o aumento da aérea do terminal de passageiros, dos 43,6 mil metros quadrados para 80 mil metros quadrados.
As obras de implantação de um novo sistema de transporte coletivo em Manaus, a construção da Arena Amazônia e as obras de reforma do aeroporto devem gerar pelo menos oito mil empregos na capital amazonense nos próximos três anos, segundo o consultor econômico Daniel Veiga, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Atualmente, cerca de 100 trabalhadores atuam no processo de demolição da estrutura de concreto e na retirada de materiais reutilizáveis do Estádio Vivaldo Lima, que dará lugar à Arena Amazônia.
— Estima-se que a arena abra cinco mil novos postos de trabalho; o monotrilho e o BRT, pelo menos 2,5 mil; e a reforma e ampliação do aeroporto, mais 500; totalizando oito mil empregos até a entrega das obras no início de 2014 — explicou o especialista, ressaltando que o número é a somatória de empregos diretos e indiretos. — Mas, diante da grandiosidade das obras, as empresas querem pessoas gabaritadas. Qualificação é essencial.



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