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Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). Ordenar por data Mostrar todas as postagens
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Em SP, Velocidade de ônibus sobe em faixa, mas cai nos corredores exclusivos

sexta-feira, 12 de junho de 2015

A velocidade média de ônibus nas faixas exclusivas na cidade de São Paulo aumentou até 8,2% nos horários de pico de 2013 para este ano. Já a velocidade nos corredores destinados para os coletivos teve queda de 6,3% no mesmo período, segundo dados divulgados pela Secretaria Municipal de Transportes (SPTrans).

Os espaços destinados para os ônibus estão entre as apostas da gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) para melhorar a mobilidade urbana da capital e priorizar o transporte coletivo na cidade. Em alguns trechos e em horários específicos, os taxistas também são autorizados a circularem pelas faixas e pelos corredores.

Em março de 2013, a Prefeitura começou a implantar as faixas exclusivas, localizadas à direita da via para a circulação dos coletivos. Até maio do mesmo ano, a média no pico da manhã era de 20,7 km/h, sendo 19,3 km/h (sentido bairro/Centro) e 22,1 km/h (sentido Centro/bairro). Já no pico da tarde, os ônibus circulavam a 18,3 km/h, em média, sendo 20,2 km/h (sentido bairro/Centro)  e 16,4 km/h (sentido Centro/bairro).

Entre março e maio de 2015, a velocidade média pela manhã subiu para 22,4 km/h: 21,1 km/h (bairro/Centro) e 23,7 km/h (Centro/bairro). À tarde, a média subiu para 19,1 km/h: 20,2 km/h (bairro/Centro) e 18,1 km/h (Centro/bairro). Hoje a cidade tem 476,8 quilômetros de faixas exclusivas.

Corredores mais lentos
Já a situação dos corredores de ônibus, que são espaços à esquerda totalmente segregados do trânsito, piorou desde o início da implantação das faixas. De março a maio de 2013, os coletivos circulavam, no pico da manhã, com média de 23,7 km/h - 21,5 km/h no sentido bairro/Centro e 25,89 km/h no sentido Centro/bairro. No pico da tarde, a média caiu para 22,2 km/h: 22,7 km/h (bairro/Centro) e 19,7 km/h (Centro/bairro).

No mesmo período deste ano, as velocidades médias caíram para 20,6 km/h (bairro/Centro) e 23,9 km/h (Centro/bairro) no pico da manhã. À tarde, também houve redução para 21,9 km (bairro/Centro) e 18,3 km/h (Centro/bairro).

De acordo com a SPTrans, a capital paulista possui hoje 121,3 quilômetros de corredores exclusivos para os ônibus. O motorista de ônibus Antônio Honorato apontou o excesso de táxis nos corredores nos horários de pico. "Falta também fiscalização, entra carro particular, carro de passeio, além de muito táxi mesmo", disse.

Os táxis, desde o ano passado, não podem circular nos corredores nos horários de pico. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) aplicou 322.269 multas no ano passado por invadirem os espaços nos períodos de proibição. Em 2015, já foram 165.779 multas, segundo a CET.

Velocidade média na cidade
Apesar de a velocidade dos corredores de ônibus ter caído desde o início da implantação das faixas exclusivas, o índice ainda está acima da média registrada por todas as linhas do sistema municipal de transporte público, levando em conta o tráfego compartilhado com outros veículos nas vias da cidade.

Os últimos dados do Observatório de Indicadores apontam a velocidade média de 2012 até 2014. Em 2012, no horário de pico da manhã, os coletivos circulavam a 16 km/h, a mesma do ano passado. Já em 2013, houve um aumento para 17 km/h da média dos coletivos. No horário de pico da tarde, as médias foram 15 km/h (2012), 16 km/h (2013) e 15 km/h (2014).

Queda nos congestionamentos
Os congestionamentos diminuíram no horário de pico da tarde e tiveram uma leve alta no pico da manhã na capital paulista neste ano. Já a média da lentidão, ao longo do dia, caiu quase 10%. É o que mostram dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) repassados ao G1.

De janeiro a abril deste ano, a média do congestionamento no pico da tarde foi de 109 km, 16,3% menos do que o registrado no mesmo período do ano passado – 130,25 km. O pico de congestionamento da tarde costuma ocorrer por volta das 19h. A CET monitora 868 km nas vias de São Paulo.

A Prefeitura de São Paulo credita a melhoria no trânsito às obras de mobilidade da gestão Fernando Haddad que estariam contribuindo para a redução do uso do automóvel na cidade. Foram implantados 475,4 km de faixas exclusivas e corredores para ônibus, por exemplo. Outro investimento é em ciclovias, e a cidade tem hoje mais de 210 km. A CET diz ainda que são feitas melhorias viárias, como a revitalização semafórica.

Para o professor da área de transportes da Unicamp Carlos Alberto Bandeira Guimarães, porém, não se pode creditar uma melhora a apenas um ou dois fatores. Ele afirma que possivelmente houve uma conjuntura favorável. "Pode ser uma soma, uma diminuição do uso do carro por causa do desemprego e da situação econômica do país, por causa do aumento do preço do combustível e também de algumas medidas de engenharia de tráfego", diz.

Ele afirma que as faixas de ônibus melhoraram a velocidade dos ônibus e incentivaram o uso do transporte, mas que isso não seria capaz de causar uma melhora significativa de forma rápida. "Melhora no trânsito de São Paulo, só se houvesse uma grande melhoria e ampliação do transporte público num projeto de médio prazo", avalia.

Informações: G1 São Paulo

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Multas aplicadas por trafegar em faixas de ônibus dobram em 2014

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrou em 2014 o dobro de multas por tráfego em faixas exclusivas de ônibus em horário proibido ou em corredores, informou o Bom Dia São Paulo. Foram 858 mil entre janeiro e setembro, contra 424 mil no mesmo período do ano passado. Em todo 2013, foram aplicadas 713 mil multas pela infração.

O número total de multas subiu 8,5% nos nove primeiros meses deste ano em relação ao ano passado. Até setembro de 2014, foram 7,8 milhões de multas, o que significa R$ 627 milhões arrecadados. As multas mais frequentes nos primeiros nove meses do ano foram: por excesso de velocidade (2,5 milhões) e por desrespeitar o rodízio (1,5 milhão).

A CET diz que está fechando o cerco aos infratores. “O número de multa aumentou porque nós mudamos a logística do trabalho do técnico. Hoje a fiscalização está mais presente nos bairros periféricos de São Paulo”, diz Maurício Regio, diretor de operações da CET.

Segundo a companhia, a maioria das infrações de velocidade ocorre de madrugada, já que durante o dia é impossível correr em meio ao congestionamento. Em relação ao valor arrecado com as multas, a Secretaria Municipal de Transportes informou que todo o dinheiro é aplicado em melhorias no trânsito, fiscalização e programas de educação.

Ciclistas
As multas aplicadas aos motoristas por desrespeito aos ciclistas subiram 109% entre janeiro e setembro deste ano. Em 2013 foram 8.671 multas, contra 18.165 infrações neste ano.

Também aumentou o número de multas aplicadas por circulação irregular de veículos nas ciclovias e ciclofaixas. De janeiro a setembro de 2013, foram 180 multas contra 288 infrações no mesmo período deste ano, um aumento de 60%. A infração é considerada gravíssima e o motorista recebe 7 pontos na carteira. O valor da multa é de R$ 574,62.

Multas aplicadas pela CET (até setembro)
Infração
2013
2014
Excesso de velocidade
2.225.271
2.450.841
Desrespeito ao rodízio
1.551.177
1.506.705
Transitar na faixa exclusiva/corredores
424.282
858.032
Estacionamento irregular
743.478
774.123
Uso de telefone celular ao volante
277.035
276.915
Ausência do cinto de segurança
135.335
143.791
Total de multas
7.247.279
7.864.275
Fonte: Companhia de Engenharia de Tráfego (CET)

A CET também registrou uma alta de 20% nas multas de trânsito aos infratores que estacionam nas ciclovias e ciclofaixas. Neste ano, entre janeiro e setembro foram 375 multas e 313 de janeiro a setembro do ano passado. Esse tipo de infração é considerada grave, a punição é de 5 pontos na carteira, e o valor da multa é de R$ 127,69.

A divisão do espaço da via pública ainda gera muitas dúvidas entre motoristas e ciclistas, mas a bicicleta tem preferência sobre o carro na lei de trânsito. As multas por causa das fechadas foram as que mais cresceram este ano, foram 466% em relação ao ano passado, totalizando mais de 11 mil infrações. E, na maioria das vezes, foi o motorista do carro quem cortou o ciclista.

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Cidade de São Paulo está cada vez mais lenta, revela estudo da CET

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Não é impressão, e sim fato: o trânsito está cada dia pior. A velocidade média verificada nas principais vias da capital caiu ainda mais no ano passado, revelam dados inéditos da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) obtidos pela são Paulo. 

A queda ocorreu de forma geral, tanto no início como no fim do dia. Das 7h às 10h, considerado o horário de pico da manhã, a velocidade média no sentido bairro-centro foi de 18,1 km/h, o número mais baixo verificado desde o início das medições pela companhia, em 2005, quando era de 22,9 km/h.

No fim da tarde, na volta para casa, a viagem também ficou mais lenta: os veículos circulam em média a 16,8 km/h entre as 17h e as 20h. Trata-se do segundo menor índice histórico, superado só pelo de 2009, com 16,1 km/h. 

O ranking de velocidade em cada uma das vias analisadas pela CET revela quadros ainda piores. 

Na parte da manhã, os veículos se mantêm, em média, a 9,2 km/h no corredor formado pelas avenidas Zaki Narchi, Santos Dumont, Tiradentes e Prestes Maia (veja no mapa ao lado). Campeã de lentidão no período, essa rota liga a zona norte à região central. 



Antes, em 2010, ela aparecia em décimo lugar e a liderança de trânsito lento pertencia à rota formada pela estrada de Itapecerica e a avenida João Dias, na zona sul -esta caiu para quarto lugar, com 13,1 km/h. 

No fim do dia
Entre o fim da tarde e o início da noite, o trajeto das ruas Teodoro Sampaio e Cardeal Arcoverde, em Pinheiros, zona oeste, foi eleito, novamente, o pior. Ali, os veículos alcançam 7,4 km/h. Em 2010, eram 8,3 km/h. 

Essas rotas estão saturadas, e outras avançam para o mesmo caminho. A avenida 23 de Maio recebe, pela manhã, no sentido bairro-centro, até 9.400 veículos por hora, mais de 50% acima do volume ideal para permitir a fluidez da via. Completam a relação de rotas mais carregadas da cidade a Radial Leste e a avenida Rubem Berta. 

O diagnóstico do trânsito foi feito pela CET ao longo de 2011, quando pesquisadores percorreram em carros as 32 rotas mais importantes da malha viária, que juntas somam 255 km. 

As explicações para os resultados se repetem há anos, assim como o que é necessário fazer para desatar esse nó. A CET atribui o esgotamento das vias principalmente ao crescimento contínuo da frota de veículos. Segundo a companhia, em 2011 a cidade chegou à taxa de 63,4 veículos para cada 100 habitantes, mais que o dobro do índice verificado em 2005.

Outra causa apontada pela companhia é a concentração de viagens de áreas distantes da cidade para regiões com alta concentração de atividades, como a Vila Olímpia, na região sul.

Especialistas em engenharia de tráfego incluem na lista de culpados a limitação do espaço viário, a expansão da economia -que faz as pessoas circularem mais pela cidade- e a falta de investimento em transporte público. 

"A velocidade média só diminui porque a cada dia entra um novo contingente de carros em circulação e isso não é acompanhado pela expansão do sistema viário", diz Percival Bisca, professor do Departamento de Engenharia de Transporte da Unicamp.

"Não tem milagre, a solução é o pedágio urbano", afirma ele. A cobrança, a seu ver, aliviaria as ruas e arrecadaria recursos para a construção de novos corredores de ônibus. 

De acordo com Humberto Pullin, engenheiro de tráfego e consultor, o novo prefeito terá de investir "pesadamente" em transporte público. "O sistema viário de São Paulo está esgotado e não adianta fazer mais vias." 

Próxima gestão
Em seu programa de governo, o prefeito eleito, Fernando Haddad (PT), incluiu um conjunto de medidas para a mobilidade urbana. Entre elas, está a criação de 150 km de corredores de ônibus, em vias como a Radial Leste e a avenida Celso Garcia, na zona leste, e outros 150 km de faixas exclusivas. 

Nos últimos quatro anos de gestão, a promessa de Gilberto Kassab (PSD) era fazer 66 km de corredores de ônibus, para aumentar a velocidade nas vias e diminuir o tempo de viagem dos passageiros. Nenhum quilômetro, porém, foi entregue até hoje.

Para os próximos quatro anos, o petista prometeu ainda dez obras viárias, como a construção de vias paralelas à marginal Tietê, o prolongamento da avenida Doutor Chucri Zaidan, na zona oeste, e o alargamento da estrada do M'Boi Mirim, na zona sul. 

Outras prioridades de Haddad, segundo seu programa, serão a instalação de mais ciclovias e a destinação de verba para a expansão do metrô. Caberá ao paulistano, a partir do ano que vem, acompanhar o cumprimento de cada uma das promessas. 

Por Elvis Pereira / Folha de SP

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CET implanta redução de velocidade máxima em mais 6 vias

domingo, 22 de novembro de 2015

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) implantará a partir da próxima quarta-feira (25/11) a redução de velocidade máxima para 50 km/h em 6 vias da capital. As alterações acontecerão na Avenida São Gabriel, Avenida Santo Amaro, Avenida Adolfo Pinheiro, Avenida João Dias, Avenida Adutora do Rio Claro e Rua Rhone. Atualmente, a velocidade permitida nessas vias é de até 60 km/h.  Na mesma data, será revitalizada a sinalização vertical da Avenida Sapopemba, onde a velocidade máxima já é de 50 km/h, com a recolocação de placas de regulamentação de velocidade e advertência de lombadas.

A medida está inserida no plano de redução de acidentes viários do Programa de Proteção à Vida. Serão instalados faixas e painéis informativos para orientar os motoristas sobre as mudanças e utilizadas 228 placas de sinalização.

O Programa de Proteção à Vida foi iniciado em 2013, no começo da atual gestão, e busca a redução de acidentes e atropelamentos na cidade ampliando uma série de ações para segurança de todos os agentes do trânsito, especialmente os pedestres. A iniciativa inclui várias frentes, como o CET no Seu Bairro, a implantação de Áreas 40, da Frente Segura (bolsões de parada junto aos semáforos para motociclistas e bicicletas), das faixas de pedestres diagonais em cruzamentos de grande movimento e da redução de velocidade máxima para o padrão de 50 km/h nas vias arteriais. Também foram revitalizados os semáforos de 4.537 cruzamentos na cidade. Com isso, pretende-se melhorar a segurança dos usuários do sistema viário, buscando a convivência pacífica entre todos.

Alterações no Sistema Viário

Avenida São Gabriel
Regulamentação de velocidade máxima de 50 km/h entre a Avenida Nove de Julho e a Praça Dom Gaspar Liberal Pinto (trecho com 0,8 km de extensão).

Avenida Santo Amaro
Regulamentação de velocidade máxima de 50 km/h entre a Praça Dom Gastão Liberal Pinto e a Rua Nove de Julho (trecho com 7,5 km de extensão).

Avenida João Dias
Regulamentação de velocidade máxima de 50 km/h entre a Rua Nove de Julho e a Avenida Giovanni Gronchi (trecho com 3,3 km de extensão).

Avenida Adolfo Pinheiro
Regulamentação de velocidade máxima de 50 km/h entre a Rua Nove de Julho e a Rua São Sebastião (trecho com 1,7 km de extensão).

Rua Rhone
Regulamentação de velocidade máxima de 50 km/h entre a Avenida Salim Farah Maluf e a Avenida Adutora do Rio Claro (trecho com 0,2 km de extensão).
  
Avenida Adutora do Rio Claro
Regulamentação de velocidade máxima de 50 km/h entre a Rua Rhone e a Rua Buenópolis (trecho com 0,6 km de extensão).

Obs.: A Avenida Sapopemba, entre a Avenida Salim Farah Maluf e a Rua Doutor Frederico Martins da Costa Carvalho (trecho com 9,7 km de extensão), onde a velocidade máxima regulamentada já é de 50 km/h, terá a sinalização vertical existente revitalizada, com a recolocação de placas de regulamentação de velocidade e advertência de lombadas.

A Engenharia de Campo da CET vai acompanhar o desempenho da nova medida e intensificar o monitoramento do trânsito nessas regiões.

Fale com a CET - Ligue 1188. Atendimento 24 horas para informações de trânsito, ocorrências, reclamações, remoções e sugestões.

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CET SP implanta redução de velocidade máxima em mais 14 vias

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) implantará a partir da próxima sexta-feira (18/12) a redução de velocidade máxima em mais 14 vias da capital. As alterações acontecerão na Rua Manoel Barbosa, Avenida Raimundo Pereira de Magalhaes, Estrada de Perus, Avenida Guido Caloi, Avenida Giovanni Gronchi, Estrada do Alvarenga, Avenida José Maria Whitaker, Rua Alvinópolis, Avenida Antônio Batuíra, Avenida Queiroz Filho, Rua Cerro Corá, Rua Conselheiro Moreira de Barros, Avenida Duque de Caxias e Rua Mauá.

A medida está inserida no plano de redução de acidentes viários do Programa de Proteção à Vida. Serão instalados faixas e painéis informativos para orientar os motoristas sobre as mudanças e utilizadas 200 placas de sinalização.

O Programa de Proteção à Vida foi iniciado em 2013, no começo da atual gestão, e busca a redução de acidentes e atropelamentos na cidade ampliando uma série de ações para segurança de todos os agentes do trânsito, especialmente os pedestres. A iniciativa inclui várias frentes, como o CET no Seu Bairro, a implantação de Áreas 40, da Frente Segura (bolsões de parada junto aos semáforos para motociclistas e bicicletas), das faixas de pedestres diagonais em cruzamentos de grande movimento e da redução de velocidade máxima para o padrão de 50 km/h nas vias arteriais. Também foram revitalizados os semáforos de 4.537 cruzamentos na cidade. Com isso, pretende-se melhorar a segurança dos usuários do sistema viário, buscando a convivência pacífica entre todos.


Alterações no Sistema Viário

Rua Manoel Barbosa
Regulamentação de velocidade máxima de 50 km/h entre a Praça Manoel de Souza Araújo e a Avenida Fuad Luftalla (trecho com 0,4 km de extensão).

Avenida Raimundo Pereira de Magalhaes
Regulamentação de velocidade máxima de 50 km/h entre a Rua Joana Pedroso dos Santos e a Avenida Fiorelli Peccicacco (trecho com 2,2 km de extensão).

Estrada de Perus
Regulamentação de velocidade máxima de 50 km/h entre a Via Anhanguera e a Avenida Doutor Sylvio de Campos (trecho com 3,5 km de extensão).

Avenida Guido Caloi
Regulamentação de velocidade máxima de 50 km/h entre a Ponte Transamérica e a Avenida Guarapiranga (trecho com 1,5 km de extensão).

Avenida Giovanni Gronchi
Regulamentação de velocidade máxima de 50 km/h entre a Avenida Morumbi e a Avenida João Dias (trecho com 7,1 km de extensão).

Estrada do Alvarenga
Regulamentação de velocidade máxima de 50 km/h entre a Avenida Nossa Senhora de Sabará e a Estrada Pedreira - Alvarenga (trecho com 5,7 km de extensão).

Avenida José Maria Whitaker
Regulamentação de velocidade máxima de 50 km/h entre a Avenida Professor Ascendino Reis e a Avenida Afonso Mariano Fagundes (trecho com 1,8 km de extensão).

Rua Alvinópolis (Sentido Centro)
Regulamentação de velocidade máxima de 50 km/h entre o Viaduto Dona Matilde e a Rua Mirandinha (trecho com 0,7 km de extensão).

Avenida Antônio Batuíra
Regulamentação de velocidade máxima de 50 km/h entre a Avenida das Nações Unidas e a Avenida Pedroso de Morais (trecho com 0,7 km de extensão).

Avenida Queiroz Filho
Regulamentação de velocidade máxima de 50 km/h entre a Praça Apecatu e a Rua Cerro Corá (trecho com 1,1 km de extensão).

Rua Cerro Corá
Regulamentação de velocidade máxima de 50 km/h nos seguintes trechos:
•         Entre a Rua Pio XI e a Rua Bariri – Sentido Centro (trecho com 0,2 km de extensão).
•         Entre a Rua Laura Vicunã e a Rua Alice Macuco Alves – Sentido Centro (trecho com 0,2 km de extensão).
•         Entre a Rua Ajuricaba e a Rua Paumari - Sentido Bairro (trecho com 0,2 km de extensão).

Rua Conselheiro Moreira de Barros
Regulamentação de velocidade máxima de 50 km/h entre a Rua Voluntários da Pátria e Avenida Parada Pinto (trecho com 2,3 km de extensão).

Avenida Duque de Caxias / Rua Mauá
Regulamentação de velocidade máxima de 50 km/h entre o Largo do Arouche e o Viaduto General Couto de Magalhães (trecho com 1,4 km de extensão).


A Engenharia de Campo da CET vai monitorar e orientar o tráfego na região, visando melhorar as condições de trânsito e preservar a segurança de pedestres e motoristas.

Fale com a CET - Ligue 1188. Atende 24 horas por dia para informações de trânsito, ocorrências, reclamações, remoções e sugestões.  

Informações: Prefeitura de SP

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Prefeitura de SP define 10 pontos críticos para obras

sexta-feira, 12 de março de 2010


A Prefeitura de São Paulo definiu 10 dos 15 pontos de congestionamento considerados críticos que receberão intervenções até o fim de 2012, de acordo com o plano de metas da administração. No entanto, para especialistas, as medidas são pontuais e vão só transferir a lentidão para outros trechos.

Entre os pontos escolhidos, três têm obras definidas: o cruzamento da Avenida Domingos de Morais com a Rua Sena Madureira, o encontro das Avenidas 9 de Julho e São Gabriel, ambos na zona sul, e o entorno da Praça João Mendes, no centro. A maioria das propostas da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para melhorar a fluidez do trânsito é de adequações no alinhamento viário (mudanças no traçado das vias), alterações na circulação de ônibus e sinalização.

Até agora, só a João Mendes está em obras. "As propostas não passam de maquiagem. Se você diminui o congestionamento em um cruzamento, os veículos chegam mais rápido em outro. Os gargalos vão sendo empurrados", diz o consultor de Engenharia Urbana Luiz Célio Bottura.

A CET afirma que as propostas não incluem grandes obras, como viadutos ou passagens subterrâneas, e classifica as intervenções como "soluções de engenharia de tráfego relativamente pequenas". Na Praça João Mendes, por exemplo, serão feitas adequações no alinhamento das pistas "visando a redução da lentidão".

A CET não detalhou os projetos e não forneceu valores. No encontro das Avenidas 9 de Julho e São Gabriel será refeito o desenho da via, com a redistribuição do fluxo. "São obras que jogam o trânsito de um lado para outro e não resolvem", diz Sérgio Ejzenberg, engenheiro consultor de tráfego e mestre em Transportes pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP).

Quem está diariamente no trânsito não acredita na melhora. "Só se derrubar a cidade inteira para aumentar as ruas e avenidas. Mudanças pequenas não resolvem, só enganam o motorista", diz o taxista Lino Francisco Xavier, de 59 anos.

Segundo a CET, a definição dos pontos que precisam de intervenção levou em consideração condições de segurança, acessibilidade, sinalização, capacidade do sistema viário e demanda de pedestres e veículos.

A CET afirma que, dos sete pontos sem definição de obras, seis estão em fase de observação em campo (Avenida Morumbi com Rua Oscar Americano; esquina das Avenidas Rebouças e Doutor Arnaldo; Radial Leste com Rua Silva Jardim; Radial Leste com Viaduto Vila Matilde; Praça Ministro Pedro Chaves; e encontro das Ruas Pirajuçara, Reação e Alvarenga). Por isso, não foi definido um prazo específico para cada obra.

O estudo de intervenção na Praça Campo de Bagatelle, na zona norte, está suspenso temporariamente. A CET está aguardando avaliação do tráfego no local após conclusão das obras na Marginal do Tietê. A definição de outros cinco pontos ainda não foi concluída.

TRANSPORTE COLETIVO
Para especialistas em trânsito, o sistema viário da capital está saturado e qualquer medida será paliativa se for pensada isoladamente. "Para melhorar o trânsito nestes locais são necessárias obras de médio e grande porte e a priorização do transporte coletivo. Pequenas intervenções não vão resolver", afirma Francisco Moreno Neto, engenheiro de trânsito e ex-funcionário da CET.

Para ele, com as obras propostas pela Prefeitura, a melhoria no trânsito tem vida curta. "Vai durar alguns meses, porque a situação das vias é complicada. Tem de tirar os carros da rua", afirma.

Fonte: Navis
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Ciclovias crescem 130% em São Paulo em 2014

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Se no ano de 2013, a gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) à frente de São Paulo foi marcada pela implantação de faixas exclusivas de ônibus por toda a cidade, 2014 é o ano das ciclovias. Entre janeiro e setembro, a prefeitura aumentou em 130% (79,7 km) os quilômetros de vias segregadas aos ciclistas – passando de 63 km no começo do ano para 144,7 km no fim de setembro. Mas, ao mesmo tempo em que as ciclovias aumentam de maneira prodigiosa, o número de multas aplicadas aos motoristas que desrespeitam os ciclistas cresceu apenas 32% no período.  

Ao todo, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) aplicou 677 multas por trafegar e estacionar na ciclofaixa e fazer ultrapassagem em alta velocidade entre janeiro e setembro deste ano. No ano passado, os três itens renderam 514 notificações. 

Uma das principais reclamações de quem usa a bike para se locomover pela cidade, o estacionamento de veículos motorizados em ciclovias foi o item de desrespeito ao ciclista que mais gerou multas entre janeiro e setembro deste ano. Neste período foram 375 autuações, aumento de 20% em relação às 313 multas aplicadas na mesma base de comparação de 2013. A infração é considerada grave e é punida com perda de cinco pontos na carteira e multa de R$ 127,69.

Tema de vídeos que viralizaram na internet, o tráfego de veículos motorizados em ciclovia ficou na segunda colocação em relação ao número de multas aplicadas. Ao todo, a CET aplicou 288 notificações nos nove primeiros meses deste ano, contra 188 no mesmo período do ano passado (aumento de 53%). Por ser considerada uma falta gravíssima, o motorista que for flagrado trafegando na via vermelha perde sete pontos na carteira e recebe multa de 574,62.

Outro item de desrespeito aos ciclistas que também rendeu poucas multas aos motoristas foi o de não reduzir a velocidade para fazer ultrapassagem. Foram aplicadas 14 multas entre janeiro e setembro deste ano – somente uma a mais que no mesmo período do ano passado.

Para Daniel Guth, ciclista e diretor de participação da Ciclocidade (Associação de Ciclistas Urbanos de São Paulo), o baixo número de multas reflete a falta de fiscalização por parte da prefeitura.

“A minha percepção é de que nos horários de grande circulação não há tanto desrespeito, mas fora disso os motoristas não seguem as regras porque não tem fiscalização”

Ele cita como exemplo de desrespeito a ciclovia da rua 7 de abril, no centro de São Paulo. Cercada de bares, o local vira “um estacionamento de carros à noite”, segundo Guth. “Como o ciclista acaba desviando do carro estacionado, os motoristas se sentem livres para desrespeitar”.

Outro exemplo, diz ele, é a ciclovia da rua Boa Vista, na mesma região, em que “carros fortes e caminhões de entrega param nas faixas". Eles ligam o pisca-alerta e aquilo vira licença-poética para o desrespeito”, diz Guth. Apesar das reclamações, ele diz que ruas sem ciclovia ainda são mais perigosas. 

Para Horácio Augusto Figueira, consultor em engenharia de transporte de pessoas e palestrante em segurança de trânsito, a baixo número de multas não significa apenas que os motoristas estejam respeitando as ciclovias ou que haja pouca fiscalização. Para ele, é preciso que o ciclista ocupe o espaço para que o motorista e o motociclista veja que as faixas estão sendo usadas e assim não as utilizem. 

“Ciclovia vazia é convite para as pessoas desrespeitarem. Mas, de qualquer forma, a CET tem que aprimorar a fiscalização”, diz, elogiando o plano da gestão municipal de treinar agentes da Guarda Civil Metropolitana para ajudar na fiscalização.

De acordo com a CET, atualmente 1.854 agentes de trânsito atuam em toda a cidade e também fazem o monitoramento das infrações cometidas nas ciclovias. O plano, no entanto, é que, em uma parceria com a Secretaria de Segurança Urbana, mais três mil guardas civis atuem exclusivamente nas ciclovias. A companhia não informou quando os agentes começarão a atuar.

Além disso, a CET diz que desde o dia 15 de setembro vem promovendo campanha para orientar a população e melhorar a fiscalização destes espaços. “O objetivo é promover ações permanentes de educação e fiscalização no trânsito com enfoque para a proteção aos espaços sinalizados para ciclistas”, informou o órgão, em nota.

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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Como os trens de alta velocidade estão modernizando e desenvolvendo a Ásia

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


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Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960