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SP ganha mais 800 metros de faixas de ônibus

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Mais 800 metros de faixas exclusivas de ônibus passaram a funcionar na cidade de São Paulo nesta segunda-feira, 30, na Rua Voluntários da Pátria e na Avenida Brás Leme, ambas na zona norte da capital paulista.

A primeira ganhou 500 metros de faixa só para coletivos à direita, no sentido centro, entre as Ruas Francisca Júlia e Conselheiro Saraiva. O mecanismo funcionará em dois períodos do dia, entre segunda e sexta-feira: das 6h às 10h e das 16h às 20h.

Na Brás Leme, a faixa exclusiva fica à esquerda, no sentido bairro, e vai da Ponte da Casa Verde à Rua Marambaia. Ela funciona de segunda a sexta-feira das 6h às 22h e aos sábados das 6h às 14h.

A aplicação de multas para motoristas que não respeitarem as faixas começam em duas semanas, no dia 14.

Pelo Código de Trânsito Brasileiro, rodar na faixa exclusiva de ônibus à direita é uma infração leve, com perda de três pontos na Carteira Nacional de Habilitação e multa de R$ 53,20.

Já na faixa à esquerda, a invasão por outros veículos é considerada uma infração grave, com cinco pontos na carteira e multa de R$ 127,69. Com esses dois novos trechos, a gestão Fernando Haddad (PT) já instalou 338,1 km de faixas exclusivas de ônibus na cidade.

Informações: Exame Abril
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Governo Federal libera 456,3 milhões para mobilidade em Santos

domingo, 29 de junho de 2014

A presidente da República Dilma Rousseff (PT) anunciou em Santos, no início da tarde desta quinta-feira, a inclusão no PAC 2 - Mobilidade Urbana do projeto de implantação do Sistema Metropolitano de Transporte Público, que prevê um corredor de ônibus entre a Cidade e São Vicente, contemplando o acesso por túneis entre os dois municípios.

O investimento é de R$ 456,3 milhões para a implantação do projeto, que terá 50% dos recursos a fundo perdido e o restante financiado pela Prefeitura de Santos. A quantia integra um montante de R$ 481,4 milhões do PAC 2, que dispõe de mais de R$ 50 bilhões de investimentos em mobilidade urbana.

O anúncio ocorreu no Teatro Coliseu, no Centro, em evento fechado para convidados e jornalistas.Estiveram presentes à solenidade o vice-presidente Michel Temer (PMDB) e o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), além de ministros, deputados estaduais e federais, e prefeitos das cidades da Baixada Santista, entre eles o de São Vicente,  Luis Claudio Bili (PP), e o de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB).

Ligação entre cidades

O Sistema Metropolitano de Transporte Público vai garantir a implantação, dentro do túnel entre as duas cidades, de um corredor de ônibus, por meio de faixa exclusiva, com percurso total de 18 quilômetros. O objetivo é ligar as Zonas Leste e Noreste pelo bairro do Marapé à Vila São Jorge, próxima a São Vicente.

Hoje, a ligação entre as duas Cidades possui apenas duas rotas limitadas geograficamente. A primeira passando pela orla da praia e a segunda pelo Centro de Santos.

Os dois túneis serão construídos no maciço central da Ilha, no Morro do Marapé, de 1,35 quilômetro de extensão cada, e uma passagem inferior no entroncamento da Avenida Nossa Senhora de Fátima com a  Avenida Divisória, divisa entre Santos e São Vicente. Cada um dos túneis terá três faixas, sendo uma para exclusiva para ônibus.

Além disso, a obra conta com a reconstrução/alargamento de pontilhões sobre canais de drenagem. O empreendimento também prevê baias para a parada dos ônibus de pavimento rígido e em alguns trechos haverá a alteração dos sentidos das vias e implantação de corredores binários.

Durante o anúncio, a presidente Dilma Rousseff disse que "essa é de fato uma obra fundamental, em sentido estratégico, para facilitar a vida das pessoas". "Serão três faixas, uma só para transporte público coletivo. No passado, Santos era uma cidade e São Vicente outra. Precisamos de projetos que resolvam a vida das pessoas. Hoje é um absurdo deixarmos as duas regiões segregadas. Acredito que o corredor seja algo fundamental para a região".

Ainda de acordo com a presidente, "no caso da mobilidade urbana, nós colocamos R$ 143 bilhões para ter condições de garantir que em nove cidades desse país nós temos metrôs sendo construídos, nas nove maiores regiões metropolitanas desse país e nos estados da federação. Temos quilômetros e quilômetros de BRTs, quilômetros e quilômetros de corredores exclusivos, VLTs, monotrilhos, ônibus articulados que nós financiamos também e, sem sombra de dúvidas, os trens interurbanos. Ttodo esse cenário de presente e futuro que temos prepara a região para o que está por vir. Temos muitos desafios e a necessidade de investir em mobilidade urbana", afirmou.

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Grande Recife: Linha Camaragibe/Derby começará a operar exclusivamente com BRT

A operação do corredor Leste/Oeste terá novas mudanças, a partir da segunda-feira (30). Com 06 estações funcionando – Capibaribe, BR-101, Getúlio Vargas, Forte do Arraial, Abolição e Derby -, a linha 2480 – Camaragibe/Derby começará a operar exclusivamente com BRT, o Via Livre, no horário das 4h30 às 22h. Toda a frota de ônibus convencional desta linha sairá de circulação e a operação será apenas do Terminal Integrado de Camaragibe passando pelo corredor exclusivo da Av. Caxangá até a estação Derby. 

Os usuários devem ficar atentos as mudanças de itinerários. Os passageiros que tiverem como destino a Rua das Creoulas e imediações devem utilizar a linha 2460 – TI Camaragibe (Príncipe). Os atendimentos que eram feitos aos bairros de Joana Bezerra e Ilha do Leite serão viabilizados através de integração temporal.

As pessoas que tem como destino o Joana Bezerra poderão utilizar os BRTs da linha 2480 ou a linha convencional 2450 – TI Camaragibe (Centro), descer na Praça do Derby e pegar a linha 916 – Ouro Preto em uma das paradas da Av. Agamenon Magalhães no sentido Joana Bezerra. Os usuários que desejarem seguir para a Ilha do Leite deverão utilizar a linha 2450 – TI Camaragibe (Centro), ou 2460 – TI Camaragibe (Príncipe), descer em uma das paradas da Av. Caxangá e fazer integração temporal com a linha 431 – Cidade Universitária (TRT). Ou, ainda, quem optar pelo BRT com a linha 2480 – Camaragibe/Derby, descerá em uma das estações a partir da Estação Getúlio Vargas e fará a integração temporal com a 431.

Com o início dessa operação, linha 2450 – TI Camaragibe (Centro) terá um reforço de 4 veículos, passando a operar com uma frota de 17 ônibus e realizando 116 viagens. O Via Livre estará operando com 14 veículos e 93 viagens. É importante ressaltar que, com a integração temporal, os usuários terão até 2 horas para validar o Vale Eletrônico Metropolitano (VEM) nas linhas citadas sem pagar uma nova passagem. A integração temporal só é válida para quem possui o Vale Eletrônico Metropolitano. 

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BNDES libera R$ 1,6 bilhão para a linha 6 do Metrô de São Paulo

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, assinaram na manhã desta quinta-feira, 26, contrato de financiamento de R$ 1,6 bilhão para a Linha 6-Laranja do Metrô. "É uma linha muito importante, uma das maiores de São Paulo", disse o governador, durante cerimônia de anúncio de investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), na sede da prefeitura de São Paulo.

Participam da cerimônia, além do governador e de Coutinho, a presidente Dilma Rousseff (PT) e o prefeito da cidade, Fernando Haddad (PT). Durante a cerimônia, Alckmin diz que ele, Haddad e Dilma "são imunes" ao ciclo eleitoral e voltou a dizer que Dilma é sempre "mensageira de boas novas para São Paulo".

A Linha 6-Laranja do Metrô ligará a Vila Brasilândia, na zona norte da capital, até a estação São Joaquim (Linha 1-Azul), na região central, além de fazer integração com a Linha 4-Amarela e com a CPTM (linhas 7-Rubi e 8-Diamante). A nova linha terá 15,3 km de extensão, 15 estações e demanda prevista de 633 mil passageiros por dia útil.

A construção da Linha 6 será feita por meio de uma parceria público-privada (PPP) operada pela empresa vencedora da licitação, o Consórcio Move São Paulo, composto pelos grupos Odebrecht, Queiroz Galvão, UTC Participações e pelo Fundo Eco Realty. Segundo governo do Estado, o valor do empreendimento é de R$ 9,6 bilhões. Do total, o BNDES será responsável por 39,2% do financiamento e 13,9% serão de recursos do governo estadual. O consórcio arcará com os 46,9% restante.

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Tarifa social do transporte coletivo de Florianópolis entra em vigor no dia 1º de agosto

Uma força-tarefa para a inscrição do CadÚnico está à disposição da população na Passarela Nego Quirido. A operação acontecerá até o dia 29 de agosto, no prédio Nega Tide, de segunda à sexta, das 8 às 12 e das 13 às 17 horas.

Marisete Maciel, de 31 anos, mora na Trindade e trabalha com serviços gerais. O salário que ganha, de aproximadamente 460 reais por mês, é dividido entre as contas da casa, alimentação e transporte. Ela elogiou a proposta da prefeitura. “Minha filha, de 6 anos, estuda no Monte Verde. Todos os dias precisamos pagar no mínimo quatro passagens de ônibus. Esse valor faz muita falta no fim do mês para o pagamento das contas. Agora, com a tarifa social, teremos uma economia a mais, graças ao serviço do município”, explicou.

A auxiliar de cozinha Noemi Aparecida Rodrigues de Oliveira também passa por esta situação. Ela e o marido, que trabalha como pedreiro, possuem cinco filhos que fazem uso do transporte coletivo. “O nosso salário como casal quase não dá conta de arcar com todas estas despesas. O passe livre vai beneficiar nossos filhos com pelo menos 200 passagens por mês, dinheiro que poderemos investir ainda mais na saúde e educação deles”, disse a auxiliar.

De 2 de junho, quando iniciou a operação de cadastramento, mais de 1 mil famílias e estudantes fizeram a inscrição no CadÚnico. A expectativa é registrar 40 mil pessoas, de acordo com a demanda levantada pela prefeitura no município.

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Dilma anuncia recursos para mobilidade urbana em São Paulo

A presidente Dilma Rousseff esteve na capital paulista na manhã desta quinta-feira (26) para anunciar investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) para melhorar a mobilidade paulistana e combate à enchente. O governo federal investirá, nos dois programas, um total de R$ 2,6 bilhões.

Ao custo de 1,6 bilhão a construção da linha 6 – Laranja vai ligar o centro, e as regiões oeste e norte da cidade, passando por bairros como São Joaquim, Freguesia do Ó e Brasilândia, no total, serão 16 quilômetros. A linha Laranja atenderá várias universidades, como a Fundação Armando Alvares Penteado, Faculdade Getulio Vargas e a Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Participaram da assinatura dos contratos, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Luciano Coutinho e o governador Geraldo Alckmin que destacou: “Esta será a linha das universidades, importante para a qualidade de vida dos estudantes”.

Além do metrô, o governo federal vai investir R$ 2 milhões em corredores exclusivos de ônibus, no total de 51 quilômetros. Dilma disse: “É o metrô sobre rodas, porque permite rapidez maior. É como ir da cidade de São Paulo até Ferraz de Vasconselos”.

Duas cidades da região metropolitana também vão receber investimentos em mobilidade. Em Mauá, um viaduto vai ser construído exclusivamente para o transporte coletivo e, em Ribeirão Pires, serão feitas a transposição de via férrea, que reduzirá em 25 minutos o percurso entre o centro e o bairro, além de a construção de faixas de transporte coletivo. No total, as intervenções nas duas cidades custarão R$ 96,5 milhões.

No combate às enchentes, quatro reservatórios de água, ao custo de R$ 651 milhões vão auxiliar no escoamento de água fluvial no município. Além disso, vão ser efetuadas intervenções em bacias da cidade. A presidente destacou: “Nós sabemos que a chuva, quando causa enchentes, impõe perdas e coloca em risco a vida das pessoas, crianças, adultos e também, numa cidade desta dimensão, cria problemas de fluidez no tráfego”.Depois do encontro na capital paulista, a presidente Dilma segue para a cidade de Santos, no litoral paulista, onde vai anunciar melhorias para a região da Baixada Santista.

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No Recife, Linha Camaragibe/CDU continuará em operação

O Grande Recife informa que a linha 469 – Camaragibe/CDU continuará em operação até a inauguração do Terminal Integrado da IV Perimetral. O TI tem previsão de entrar em atividade no segundo semestre deste ano. Com a inauguração, está prevista a implantação de uma linha que fará a ligação direto do TI para a Cidade Universitária, sem transtornos para os usuários do Transporte Público da Região Metropolitana do Recife.

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Metrô de São Paulo opera no vermelho mesmo com tarifa, publicidade e loja

terça-feira, 24 de junho de 2014

O Metrô de São Paulo opera com prejuízos todos os meses mesmo com a cobrança de tarifa (R$ 3), a utilização maciça de publicidade e o recente licenciamento da marca. A conclusão é de um recente estudo da Austin Rating – uma agência que avalia a saúde financeira de empresas –, que joga um balde de água fria nos entusiastas da catraca livre, principal bandeira do Movimento Passe Livre (MPL).

Inspirado nas manifestações de junho, o Sindicato dos Metroviários de São Paulo chegou a propor a tarifa zero durante a greve que quase ameaçou a abertura da Copa do Mundo e que só foi suspensa depois que 42 metroviários foram demitidos por determinação do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

De acordo com o estudo, os custos de operação, manutenção, despesas com vendas, administração e planejamento de obras custam aos cofres do Metrô R$ 181,3 milhões ao mês, enquanto a tarifa e outras fontes de receita, como publicidade e licenciamento da marca, arrecadam R$ 169,7 milhões, um déficit mensal de R$ 11,6 milhões, ou de R$ 140 milhões por ano. Desde a década de 1990, o rombo acumulado chega a R$ 5,1 bilhões.

Professor do departamento de transportes da Escola Politécnica da USP, Telmo Giolito Porto explica que o metrô tem três fontes de renda: tarifa, outras receitas e aporte do Estado. “É totalmente impossível expandir o metrô apenas com a receita do bilhete. O ideal é que a tarifa pague a manutenção e operação, enquanto o Estado cuide da expansão.”

O estudo da agência informa que o Estado investiu R$ 3 bilhões no ano passado, montante 34% superior ao ano anterior. Desse valor, R$ 488 milhões correspondem à manutenção da rede – dinheiro que deveria sair da tarifa – e R$ 2,5 bilhões à expansão do sistema metroviário.

Por essa razão, Porto considera um “absurdo” a proposta de catraca livre. “Isso significa acabar com a receita do Metrô, provocando a degradação financeira da empresa. Se fosse instituída a catraca livre, o Estado pagaria toda a diferença utilizando os nossos impostos. No fim, perdem todos.”

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Para conseguir bancar pelo menos a manutenção e operação dos trens, o professor sugere uma alternativa já utilizada em todo o mundo e que ganha força em São Paulo: a venda de espaço publicitário nas estações e o licenciamento da marca “Metrô”.

Ao todo, 134 lojas foram construídas em diversas estações do sistema nos últimos anos. São 14 opções de publicidade interna, que vão desde banner e painéis nas paredes até propaganda em televisões gigantes e adesivos no chão e corrimão. Um banner de 5 m² custa R$ 2.450, enquanto dois adesivos de 70 m² ligando duas estações não saem por menos de R$ 41 mil.

Desde o dia 23 de abril, uma loja de produtos oficiais, com o logotipo e mapas da malha, foi inaugurada na estação Consolação da linha 2-verde. São canecas, bolsas e chaveiros. A loja não é operada pelo metrô, mas por um empresário que paga pelo uso da marca. Quando o design do produto é desenvolvido pelo metrô, a companhia estatal embolsa 9% do faturamento, enquanto esse índice cai para 7% se o desenho for do empresário. Questionado pela reportagem, o Metrô não revelou quanto arrecada com publicidade e licenciamento.

Essa é mais uma das razões para que o relatório da Austin cravasse uma nota AA- ao Metrô e recomendasse ao empresariado que invista na companhia, apesar de ainda deficitária. “A grande razão para essa nota é que o Estado é o principal investidor, dono do segundo maior orçamento do País, depois da União”, justifica Leonardo Santos, economista responsável pelo estudo. “O governo cobre a manutenção e ainda investiu R$ 3 bilhões no ano passado.”

Além disso, diz ele, a companhia parou de tomar dívida desde 2010, quando toda ela passou a ser administrada pelo caixa do Tesouro. “Isso deixa a companhia saudável para investimento de longo prazo.”

A agência também destaca o crescimento médio anual de 13,3% da receita metroviária aliado à queda nas despesas. "Mas o metrô ainda é deficitário e, se fosse uma empresa privada, a nota seria mais baixa", diz o economista, que preferiu não especular sobre o índice. "O fato é que o Metrô é uma empresa com vocação pública, sem objetivo de lucro, e essa característica foi considerada em nossa análise."

A boa nota contrasta com algumas conclusões do estudo. Uma delas é de que a companhia rodou 18,3 milhões de quilômetros em 2013, 14,8% menor que o ano de 2011, quando a rede percorreu 21,5 milhões de quilômetros. Além disso, seus principais ramais operam com aproximadamente 40% da velocidade máxima, enquanto, nos horários de pico, a utilização de sua frota atinge 77% dos 900 carros à disposição no horário de pico.

Solvência

Gerente financeiro do Metrô, José Carlos do Nascimento admitiu durante a CPI dos Transportes, no ano passado, que a tarifa é incapaz de bancar os custos operacionais. Relator da comissão, o vereador Paulo Fiorillo (PT) afirmou ao iG que desconfia das informações prestadas pela companhia na ocasião. “É preciso abrir as contas do Metrô de forma mais transparente porque as planilhas que a gente recebeu eram muito simplistas. Não ficou claro como ela faz sua manutenção e investimento”, diz. “O Metrô têm um grande espaço para propaganda e publicidade, que pode ajudar a congelar ou reduzir a passagem.”

O economista da Austin garante que poucas empresas que administram metrô ao redor do mundo conseguem se bancar apenas com o custo da tarifa. “Isso é raro. Essas empresas tem uma missão pública que não pode ser desprezada e que reflete nos preços das passagens.”

O professor da USP concorda. “A companhia precisa mesmo diversificar a arrecadação porque isso ocorre nas companhias mais importantes do mundo.” Por outro lado, é “ilusão” acreditar que essa medida vai resolver os entraves de manutenção e operação. “Só a tarifa paga por esse serviço. O ideal é subir a passagem quando necessário para pagar seus custos de operação e assim manter sua independência de gestão. Catraca livre é um sonho.”

Por Wanderley Preite Sobrinho - iG São Paulo
Informações: Ultimo Segundo

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Cidade de Porto Alegre só terá metrô em 2019

Sonho antigo dos porto-alegrenses, o projeto do metrô da Capital, apesar de ainda não ter saído do papel, segue avançando. A prefeitura também se mantém otimista com a realização dessa conquista para a cidade. A estimativa é iniciar a operação da primeira linha do metrô — que irá do Terminal Triângulo até o Mercado Público em 17 minutos — no segundo semestre de 2019. Cálculos indicam que o transporte será utilizado por cerca de 325 mil pessoas por dia, o que leva o Paço Municipal a crer que o modelo não vai gerar prejuízo aos cofres públicos. 

Técnicos do metrô de Madrid, contratados pelo executivo municipal como validadores independentes, desembarcaram em Porto Alegre no fim de maio para ajudar na análise das quatro propostas apresentadas em abril pela iniciativa privada. Os espanhóis — que também estão assessorando o governo baiano na construção do metrô de Salvador — permanecem na cidade até a consolidação do projeto. “Eles têm isenção total para olhar os modelos e dizer tecnicamente qual o melhor”, explica o secretário de Gestão, Urbano Schmitt. 

A Proposta de Manifestação de Interesse lançada pela prefeitura sugeriu um traçado mínimo de linha, que poderá ser aumentado ou modificado, incluindo alterações na localização das estações, conforme a necessidade. As propostas apresentadas estão divididas em nove capítulos, tornando possível que trechos de cada um dos projetos sejam incorporados à concepção final. “Algumas empresas podem ter construído melhor um aspecto, enquanto que outras podem ter proposto melhor outros pontos”, aponta o gerente do MetrôPoa, Luís Ribeiro.

Quem paga pelo projeto, ou pelas partes utilizadas de cada uma das quatro propostas, é a empresa vencedora da licitação, que executará a obra e terá o direito de administrar o sistema por 25 anos. O edital deve ser lançado até o final do ano. Os interessados terão em torno de três meses para entregar a oferta de menor valor da parcela de contraprestação da prefeitura, estimada em R$ 20 milhões anuais, totalizando R$ 500 milhões ao fim dos 25 anos. Na prática, esse valor extra pago pela prefeitura — além do investimento de R$ 690 milhões que será feito na obra propriamente dita —  funciona como um subsídio para viabilizar a operação pelo tempo de amortização do investimento. “O pacote que estamos contratando é o preço da construção e da operação do metrô arrecadando a passagem de 325 mil passageiros por dia durante 25 anos”, explica Schmitt.

Perfuração a mais de 25m

A prefeitura acredita que a construção levará, no máximo, cinco anos para ficar pronta. A perfuração será exclusivamente feita pelo subterrâneo, utilizando o método construtivo conhecido como shield. Isso significa que não haverá interrupções de tráfego em áreas extensas. A escavação do túnel para o metrô ocorrerá de 25 a 30 metros de profundidade. A estrutura geológica da Capital não deve ser um problema de engenharia, pois a maior parte do solo é arenito. 

Apenas a área central é composta por granito, material de perfuração mais difícil. O município ficará responsável pelas desapropriações, avaliadas em R$ 195 milhões. “Já foi feita uma demarcação dentro do projeto básico, mas que poderá ser modificada”, alerta Schmitt.

Depois, Azenha ao Mercado Público

A prefeitura aposta que a mesma empresa privada que fará a primeira linha do metrô da Capital também fará uma parceira para construir a segunda linha, cujo traçado ligará a Azenha ao Mercado Público. “A empresa que ganhar a primeira etapa tem a condição de depois explorar a segunda”, afirma o secretário de Gestão, Urbano Schmitt. Ele esclarece que os custos dessa nova obra, no entanto, ainda não foram estimados e não fazem parte do projeto inicial.

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No Rio, Linha 3 do metrô começa a sair do papel

São Gonçalo e Niterói começam a se preparar para um dos principais projetos de mobilidade urbana da Região Metropolitana: a Linha 3 do metrô, que ligará as duas cidades e beneficiará 1,5 milhão de pessoas. O investimento é de R$ 3 bilhões e envolve recursos dos governos estadual (51%) e federal (49%). A concorrência será aberta 15 de agosto, e o consórcio vencedor, anunciado um mês depois. Mas no próximo dia 30 o edital de licitação já estará disponível para consulta pública.

Em São Gonçalo, 300 casas foram desapropriadas nos últimos dois meses, no bairro Jardim Catarina, para preparar o terreno para as obras. As famílias foram realocadas em residências do programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal.

O projeto da Linha 3 prevê que a maior parte do trajeto seja monotrilho em elevação e, o restante, metrô de superfície. O início da operação só deve ocorrer em 2018, com todas as 14 estações funcionando dois anos depois.

A nova linha terá 22 quilômetros de extensão e é considerada a válvula de escape para atenuar os atuais engarrafamentos que afligem moradores de Niterói e São Gonçalo. As cidades não contam com transporte de massa desde que o trem da região deixou de operar, na década de 1980.

“Você chega a perder duas horas num trecho curto, entre São Gonçalo e Niterói, em ônibus ou vans. O metrô resolve 50% dos nossos problemas de locomoção. Vale a pena lembrar que São Gonçalo tem 1 milhão e 200 mil habitantes, sendo a segunda cidade mais populosa do Estado do Rio, atrás apenas da capital”, disse o prefeito de São Gonçalo, Neílton Mulim.

“O projeto começa a tomar corpo num momento importante, porque o Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro) vem alterando a dinâmica do fluxo de passageiros. Se o padrão antes era muita gente saindo de São Gonçalo e Itaboraí para trabalhar no Rio, hoje tem muito carioca que vem para os lados de cá. São pessoas interessadas em trabalhar no empreendimento da Petrobras”, disse o secretário de Transportes de São Gonçalo, Daelson Viana.

Há estudos para estender a Linha 3 até o município de Itaboraí, onde fica o Comperj, mas não há data estabelecida para abertura da licitação ou previsão para o início das obras.

Por Paulo Cappelli
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Grande Recife, Empresa vencedora da licitação começa a operar com novas linhas e ajustes operacionais

Com o término da 1ª etapa da licitação das linhas de ônibus, a empresa vencedora do segundo lote, MobiBrasil (antiga Rodoviária Metropolitana) começou a fazer as adequações necessárias para este novo momento do Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife (STPP/RMR). Todas as linhas terão acrescentado o número 2 na frente, além disso, ela também operará a 920 – Rio Doce/CDU, antes de responsabilidade da Rodoviária Caxangá.

Confira as linhas que passarão para a MobiBrasil e seus novos códigos:

2402- Parque Capibaribe/ Caxangá
2410- Parque Capibaribe/ TI TIP
2419- Matriz da Luz / TI Camaragibe
2420- Muribaba/ TI Camaragibe
2442- Jd Primavera(V. Pedreiras)
2445- Tabatinga
2446- UR-07
2448- Jardim Petrópolis
2450- T.I. Camaragibe (Centro)
2457- São Lourenço( Bacurau)
2459- Cosme e Damião
2460- TI Camaragibe( Príncipe)
2462- Lot. Santos Cosme Damião( Bacurau)
2463- Araçoiaba/ TI Camaragibe
2464- Jardim Teresópolis / T.I. Caxangá
2466-Vera Cruz/ TI Camaragibe
2467- Chã de Cruz/ TI Camaragibe
2469- TI Camaragibe/CDU
2473- Lot. João Paulo II/ TI Camaragibe
2475- Timbi/ TI Camaragibe
2476- Santa Mônica/ TI Camaragibe
2477- Santa Terezinha/ TI Camaragibe
2478- Santana/ TI Camaragibe
2480- T.I. Camaragibe/ Derby
2483- Lot. S. João e S. Paulo/ TI Camaragibe
2486- Penedo/ T.I. Camaragibe
2487- Várzea Fria/ T.I. Camaragibe
2488- Vila da Fábrica/ T.I. Caxangá
2489- Bairro dos Estados/ T.I. Caxangá
2490- T.I. Camaragibe/ T. I Macaxeira
2491- São Lourenço/ TI Camaragibe
2492- Parque Capibaribe/ TI Camaragibe
2493- Tiúma/ TI Camaragibe
2920- Rio Doce/ CDU

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