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Em SP, Trabalhador é maioria em ônibus da madrugada

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Em seis meses de funcionamento, os ônibus da madrugada transportaram 4,96 milhões de passageiros. Em março eram 712,7 mil usuários. O número saltou para 877,6 mil em agosto, crescimento de 23%.

Segundo levantamento da SPTrans, empresa responsável pela gestão do transporte público em São Paulo, das quase cinco milhões de pessoas transportadas, 78% eram compostas por trabalhadores. 

Outros números apontam que o índice de cumprimento do horário de madrugada chega a 89% – o sistema todo, incluindo o dia,  tem taxa de 56%

A pesquisa mostra, ainda, que antes da implantação dessas linhas, quase metade dos paulistanos transportados em ônibus (44,7%) voltava para casa de outras formas, como carro, táxi ou carona Isso porque, no mesmo horário em que agora funcionam os coletivos noturnos, estações de trem e Metrô se encontram fechadas.

É exatamente por esse motivo que o analista de distribuição Flavio Santiago de Souza, de 40 anos, passava parte da madrugada em claro esperando ônibus até Sapopemba, na Zona Leste, onde mora. Ele costuma sair do trabalho entre 2h e 4h e, como nesse horário não havia opções de transporte até a sua casa, ficava aguardando o horário de operação dos coletivos no Terminal Parque Dom Pedro 2º, no Centro. “Já cheguei algumas vezes a esperar cerca de duas horas até o terminal abrir”, contou. “Por isso, quando dava, pegava carona.”

Com o início das linhas noturnas, porém, a situação mudou drasticamente. “Hoje sai ônibus de 15 em 15 minutos dali (terminal) e demoro 20 minutos para chegar em casa. O tempo que eu levava esperando agora uso para dormir”, comemorou.

O mesmo ocorria com o auxiliar Pedro Alexandre do Nascimento, 55. Ele vive em Cidade Tiradentes, também na Zona Leste, e demorava cerca de 2h20 para sair do Centro e ir até sua casa. Sem contar o tempo da Barra Funda, onde trabalha, até o terminal. 

“Antes tinha um ônibus que saía do Centro e ia para o meu bairro, mas dava muita volta. Gastava mais de duas horas”, afirmou. “Hoje tem um coletivo na porta do trabalho que vai até o Parque Dom Pedro 2º. No total, preciso de 1h20 para chegar em casa”, afirmou.

Nascimento só tem uma ressalva com as linhas noturnas. “Nunca aconteceu, por exemplo, de o motorista não parar quando eu pedia. O único problema é que os ônibus são muito antigos, acho que poderiam ser mais novos, ter mais conforto, como aqueles de manhã”, disse. “Mas dou nota nove”, avaliou.

Análise/ Segundo Ana Odila, diretora de planejamento da SPTrans, não existem projetos à curto prazo para expansão das linhas. “Em dois meses, vamos fazer uma avaliação dos resultados para saber quais alterações e procedimentos vamos tomar”, afirmou.

Segundo ela, o próximo passo é levar o padrão das linhas noturnas a outros horários, como pontualidade e cumprimento das viagens, principalmente aos domingos.”

Por Caio Colagrande 
Informações: Diário de SP
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Metrô do Recife será liberado para transporte de bicicletas

O metrô do Recife será liberado diariamente para o transporte de bicicletas, a partir das 20h30. A medida, no entanto, ainda não tem data certa para entrar em vigor o que, de acordo com a assessoria de comuniciação da CBTU/Metrorec, deve acontecer em 30 ou 40 dias.

Segundo Salvino Gomes, assessor da companhia, o prazo é necessário para que sejam criados procedimento internos padrões para garantir segurança à medida. O protocolo deve obedecer às regras já impostas para a liberação do transporte de bicicletas durante o final de semana, como o embarque exclusivo no primeiro vagão, para garantir a visibilidade ao maquinista. Há cinco anos, as bikes são bem vindas no metrô, aos sábados a partir das 13h e aos domingos, durante todo o dia.

A boa notícia começou a ser divulgada pela Ameciclo, após  se reunião com o Superintendente Regional da CBTU e membros da gerência do órgão no Recife para discutir algumas pautas relacionadas à bicicleta e à sua integração com o metrô. "Essa conquista não é só nossa, mas de todos os ciclistas que participaram das ações chamadas Invasão do Metrô, realizadas no Recife desde 2011, antes mesmo de termos uma associação de ciclistas. Nossa luta é grande, há muito a ser feito ainda, mas comemoramos muito essa pequena grande vitória", postaram representantes do grupo em sua página no Facebook.

Informações: Diário de Pernambuco

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No Rio, Passageiros reclamam das novas rotas de ônibus após extinção de 11 linhas

Seis linhas que iam diretamente da Barra, do Recreio e de Vargem Grande (Piabas) para o Centro, passando pela Zona Sul, foram extintas. Também não existem mais cinco linhas que iam para a Gávea e para o Leme.

Agora, para chegar ao Centro pela Orla partindo da Zona Oeste, é necessário pegar dois ônibus em vez de um. Por isso, foram criadas quatro linhas (integradas), duas partindo do Alvorada, uma do Recreio e outra de Vargem Grande, todas com destino ao Shopping RioSul, em Botafogo, ponto final das novas integrações.

As mudanças não agradaram à aposentada Eloísa Oliveira da Silva, 62 anos, que precisa se locomover de muletas entre Botafogo e Caxias com frequência. “Me atrapalhou muito, já que, agora, terei mais um ônibus no trajeto”, reclamou Eloísa. “Além disso, não acho que conseguirei pagar apenas uma passagem com o Bilhete Único porque o trânsito da Zona Sul vai me fazer perder o prazo do segundo ônibus”, lamentou.

Na Alvorada, o clima também é de revolta e desinformação. A auxiliar de empresas, Cláudia Souza, 30 anos, trabalha na Barra e mora em Copacabana. “A linha que eu usava para voltar para casa foi extinta e só soube hoje. Acho que há pouca informação, e é revoltante ter que trocar todo o meu itinerário de surpresa”, reclamou.

De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), as mudanças ocorrem porque muitas linhas fazem trajetos semelhantes e circulam com os ônibus vazios, prejudicando o trânsito nas ruas da cidade.

Ao final da implementação de todo o projeto, previsto para março de 2016, haverá 35% de redução da frota que passa pela Zona Sul da cidade. O objetivo é acabar com a sobreposição das linhas, a disputa por passageiros nos pontos e, assim, garantir mais fluidez no trânsito e menos tempo de viagem.

A Secretaria ressalta, em nota, que o objetivo das medidas não é dificultar o acesso entre as regiões da cidade. A SMTR estima, ainda, que a racionalização da frota vai gerar melhoria de desempenho nos corredores BRS de 30%.

A RioCard está disponibilizando vendedores do Bilhete Único Carioca (BUC) nos pontos do RioSul e da Casa Daros, em Botafogo, nesta semana. O cartão custa R$ 4,40 e vem com uma passagem. Nesses locais, também há cartazes com as informações dos trajetos e agentes para tirar dúvidas.

Por Angélica Martins
Informações: O Dia

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Em Fortaleza, Começa implantação de faixa exclusiva de ônibus na Padre Valdevino

Depois de muita polêmica sobre a implantação da faixa exclusiva para ônibus no corredor das ruas Beni de Carvalho e Padre Valdevino, a Prefeitura de Fortaleza confirmou o início da operação nas vias. Os motoristas de ônibus que trafegam no local estão ansiosos para o início da faixa exclusiva para transporte, como disseram à rádio Tribuna Band News FM.

Entretanto, quem não gostou nada da ideia foram os condutores de veículos particulares. A faixa vai começar ainda na Rua Beni de Carvalho, no encontro com a Monsenhor Catão, e vai seguir pela Padre Valdevino até a esquina com a avenida Dom Manoel. A ideia é dar mais agilidade às viagens dos coletivos que trafegam do Papicu em direção ao centro da cidade.

Como alternativa para os mais de 21 mil veículos que passam pelas vias diariamente, a AMC orienta o tráfego pelo corredor composto pela rua General Tertuliano Potiguara, com continuação nas ruas Dom Expedito Lopes e João Brígido, preparado, ainda, em julho deste ano.

Informações: Tribuna do Ceará

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Usuários reclamam de sujeira e perigo no terminal de Santana, em São Paulo

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

O Terminal de Ônibus de Santana, bem ao lado da estação do Metrô da Linha 1-Azul de mesmo nome, na Zona Norte da capital, apresenta uma série de problemas que têm incomodado os passageiros. Os dois mais recorrentes são o lixo espalhado na área de circulação dos passageiros e nos jardins e moradores de rua que utilizam o gramado como banheiro e os bancos como dormitório.

A funcionária pública Luciene Batista, de 52 anos, tem de pegar ônibus todas as tardes no local. A situação incomodou tanto que ela enviou uma denúncia ao Whatsapp do DIÁRIO. “É horrível. A estação está totalmente degradada”, desabafou. Luciene também disse que a assistência social da Prefeitura tenta retirar os moradores de rua de lá para levá-los aos albergues públicos, mas muitos recusam a ajuda e insistem em permanecer no local.

Na manhã de sexta-feira (2), mendigos dormiam nos bancos e consumiam drogas nos jardins como se estivessem numa área livre. Ao perceberem a presença da reportagem, eles chegaram a partir para cima do repórter-fotográfico Nelson Coelho, que foi obrigado  sair do local. Não havia nenhuma polícia no local nesse momento.

“Essa situação piorou de alguns meses para cá”, contou a dona de casa Dora Dias, 62. “Antes eles ficavam do lado de fora da estação, mas agora eles estão utilizando o terminal como casa. Outro dia vi um defecando perto de um banco. Foi horrível”, relatou.

Também há reclamações de furtos. “Tem uns trombadinhas que ficam aqui à noite para isso”, disse o motorista Gualter Olivieri Neto, de 62 anos.

Ações permanentes

Em nota, a Secretaria Municipal de Assistência Social informou que atua no local com orientadores sociais do Serviço Especializado de Abordagem Social Santana. A pasta respondeu  que nas abordagens são oferecidos encaminhamentos aos serviços da rede socioassistencial. O Metrô, responsável pela manutenção do terminal, informou que faz a limpeza do local diariamente, com retirada de resíduos e varrição. Também há rondas de vigilantes e ações conjuntas com a Guarda Civil Metropolitana, medidas que serão reforçadas agora. A Secretaria de Segurança Pública disse ter prendido 12 pessoas, esclarecido 37 roubos e furtos e nos últimos três meses houve queda de 12,33% nos furtos entre janeiro e agosto de 2015 na região.

Por Filipe Sansone  
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Atrasos e mudanças nos trajetos de ônibus motivam dez reclamações por dia em São Paulo

Cerca de 3,5 milhões de pessoas disputam espaço diariamente para utilizar o transporte público na capital paulista, seja em ônibus da SPTrans ou nas composições do Metrô e da CPTM.
Rogerio Cavalheiro/Futura Press
E se a lotação em si já causa atrasos durante os embarques e desembarques nos pouco menos de 15 mil ônibus que circulam em toda a cidade, o dia a dia de quem depende desse tipo de transporte fica ainda mais difícil quando o motorista resolve alterar o itinerário programado ou desrespeita os horários previstos para as viagens.

Essas situações motivaram ao menos dez reclamações por dia à SPTtrans de janeiro a agosto deste ano. Foram 2.472 passageiros se queixando do mesmo problema em apenas oito meses.

Além da lotação, usuários de ônibus em SP convivem com atrasos e itinerários alterados
E o número poderia ser ainda maior, pois muitos dos prejudicados resolvem não formalizar a queixa. A estudante Julia Petterssen mudou-se neste ano para a região do Morumbi, na zona sul de São Paulo, e precisa exercitar a paciência diariamente devido aos atrasos do micro-ônibus da única linha que passa pela sua casa. 

"Os funcionários dessa linha não parecem comprometidos. Às vezes eles encerram a viagem antes de chegar ao ponto final. Já aconteceu de, ao passar pela garagem na avenida Eliseu de Almeida, o motorista mandar os passageiros descerem e pegar outro ônibus", relata Julia, que apesar da indignação, nunca fez uma queixa à SPTrans.

"Fora que demora demais para ele passar, no mínimo uma hora. Se tiver sorte, talvez consiga em quarenta minutos", completa a estudante. Pelo cronograma de partidas da SPTrans, a linha 8026-10 Jardim Ingá/Butantã, utilizada por Julia, deveria ter intervalos de 20 minutos entre um veículo e outro.

Há também relatos de motoristas que, antes de iniciar a última viagem da noite, questionam o destino dos passageiros que já embarcaram no coletivo. Sabendo até onde precisarão dirigir, os motoristas fazem a viagem com as luzes internas do ônibus apagadas para não precisar pegar novos passageiros durante o trajeto. Ao deixar o último usuário em seu destino, eles retornam à garagem sem concluir o itinerário da linha.

A SPTrans informou, em nota, que a metodologia adotada para fiscalizar o trabalho de motoristas e cobradores foi alterada neste ano, visando garantir o cumprimento dos horários determinados para as partidas.

Os índices demonstram que, de fato, as reclamações diminuíram nos últimos anos. O pico foi atingido em 2013, quando 7.375 passageiros expressaram insatisfação com os atrasos ou mudanças nas rotas. No ano passado, esse número caiu para 5.822.

A campeã de queixas entre as empresas é a Via Sul, que atua na zona Sudeste da cidade, atendendo aos bairros Cursino, Ipiranga, Sacomã, São Lucas, São Mateus, Sapopemba e Vila Prudente. Foram 266 reclamações de motoristas da empresa descumprindo horários e/ou itinerários neste ano – média superior a uma queixa por dia.

As empresas que não cumprem com as exigências contratuais, o que inclui a qualidade e regularidade dos serviços prestados, estão sujeitas a sanções. No primeiro semestre de 2013, por exemplo, foram aplicados R$ 30 milhões em multas para as operadoras do sistema, segundo a SPTrans.

Por Nicolas Iory
Informações: iG São Paulo 

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