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Grande Recife: Implantação de um Sistema BRT na rodovia BR-101 vai por água abaixo

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

A crise e a falta de perspectiva econômica do País travaram mais uma das inúmeras obras de mobilidade anunciadas com pompa pelo governo de Pernambuco, ainda na gestão do falecido ex-governador Eduardo Campos. Dessa vez a vítima é o corredor exclusivo de BRT (Bus Rapid Transit) previsto para ser construído na BR-101. Nada saiu do papel desde que foi anunciado, ainda no início de 2013, e agora a Secretaria das Cidades avisa: o projeto está engavetado, sem prazo para voltar a ser discutido. Por enquanto, a rodovia federal terá apenas a operação tapa-buraco e, só no futuro, será feita a restauração completa. Mas nada de transporte público de qualidade.

O Corredor de BRT seria implantado nos 30,6 quilômetros do contorno urbano que a BR-101 faz da Região Metropolitana do Recife. Ligaria o Terminal Integrado de Abreu e Lima, no extremo norte, ao TI de Cajueiro Seco, em Jaboatão dos Guararapes, no extremo sul. Na época, foi anunciado como um mega projeto pelo governo. Somente a implantação do corredor exclusivo de BRT custaria R$ 550 milhões. Todo o projeto da BR-101, incluindo a restauração do contorno e as obras d’arte, como são chamadas as pontes, viadutos e elevados, tinham custo superior a R$ 800 milhões.

Seriam construídas 39 estações de BRT e até um elevado exclusivo para os ônibus entre a Avenida Caxangá e a BR-232, exatamente no trecho de maior movimento da BR-101. A previsão era atender 150 mil passageiros. Hoje, as 13 linhas que circulam na rodovia – a quarta perimetral do Recife e de extrema importância operacional para o SEI (Sistema Estrutural Integrado) – transportam 120 mil pessoas por dia, mas em péssimas condições e sem qualquer conforto.

“Infelizmente tivemos que desistir do projeto. A implantação do corredor de BRT estava dividida em três segmentos de dez quilômetros cada e conseguimos assinar um termo de compromisso para receber R$ 132 milhões do governo federal apenas para o primeiro. Não para os outros. Diante do cenário nacional atual, decidimos que o corredor não é prioridade. Que não devemos tentar iniciar um novo projeto tendo outros pendentes. Temos que terminar o que está em obras. Esse é nosso compromisso”, explicou o gerente-geral de mobilidade da Secretaria das Cidades, Gustavo Gurgel.

Não pesou apenas a dificuldade financeira do governo estadual, que assinou decreto de contigenciamento para reduzir em 25% as despesas administrativas, mas principalmente a instabilidade econômica da União. “Não dá para, no momento atual, apostar em uma obra que dependa de recursos federais. É muito risco de descontinuidade. Também não dispomos, agora, de recursos para a contrapartida que o Estado teria que dar. Por isso decidimos que iremos fazer a recuperação emergencial da BR-101 e, futuramente, apenas a restauração da pista”, reforçou Gurgel. Dos R$ 182 milhões previstos para a restauração da rodovia, R$ 120 milhões já estão à disposição da Secretaria das Cidades.

Informações: Jornal do Comércio

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Em Campo Grande, Sistema que permitiria usuário rastrear ônibus não sai do papel

No dia 25 de outubro deste ano o contrato de concessão do sistema de transporte coletivo de Campo Grande completa três anos. Em meio às discussões sobre aumento de tarifa, qualidade do serviço e obrigações do Consórcio Guaicurus, que é o responsável pelo serviço, o sistema de informações georreferenciadas, uma das obrigações contratuais das empresas, completará um ano de atraso.

O chamado georreferenciamento, que deveria ter sido implementado até o 24º mês da concessão, em outubro de 2014, conforme o item 5.1.2.1. do Edital de Concessão.

Esse sistema permitiria ao passageiro programar sua viagem, saber exatamente o ônibus está, o horário exato que o ônibus vai passar em determinado ponto, qual tempo de viagem para seu destino, tudo por meio de uma ferramenta online, por aplicativo em smarthphones ou por totens e monitores instalados nos terminais e pontos de integração.

Por Lucas Junot
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Transporte público precisa de R$ 235 bi, estima BNDES

Criada em 2012, a Lei de Mobilidade Urbana é considerada um avanço para especialistas no tema, mas com limitações. O objetivo do projeto é estimular o transporte público e, também, o não motorizado (bicicletas).

"A lei não resolve, em si, o problema. Ela coloca mais recursos, acelera investimentos, mas o que vai resolver mesmo é a solução de mobilidade que cada cidade vai adotar", diz o arquiteto e urbanista Jaime Lerner, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo. Larner foi prefeito de Curitiba por três vezes e implementou o sistema de transporte público do município, que foi exportado para mais de 300 cidades no mundo.

No entanto, a crise pode ter causado reflexo na liberação de recursos. A estimativa do BNDES é que seriam precisos R$ 234,78 bilhões de investimento em transporte público para resolver os problemas de mobilidade urbana nas 15 principais regiões metropolitanas do país.

Entretanto, mesmo com os recursos escassos, o chefe do departamento de mobilidade urbana do BNDES, Rodolfo Torres, considera que este é o momento de planejar. "São Paulo e Rio estão mais avançados. No caso do Rio, também por causa da Olimpíada. Mas outros casos começam a sair do papel, como o metrô de Salvador", disse à Folha.

Informações: Noticias ao Minuto

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No Recife, BRT na Av. Agamenon Magalhães não sai do papel

sábado, 26 de setembro de 2015

O ramal do sistema Bus Rapid Transit (BRT) da Avenida Agamenon Magalhães corre risco de não sair do papel. Após vários prazos vencidos para o início das obras, o projeto está sendo avaliado pelo governo do estado, que vai decidir se o trecho é prioritário no atual momento. Embora ainda não tenha descartado oficialmente a implantação do BRT na artéria, a Secretaria de Cidades já não trabalha mais com prazos e diz que não sabe se a pauta vai entrar nos planos do estado.

Diante da falta de perspectivas para o projeto, a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) estuda implantar uma Faixa Azul na Agamenon Magalhães, com o objetivo de melhorar o fluxo do transporte coletivo no corredor. A velocidade média da via, em horários de pico, é de 17km/h.

“Houve a contratação de empresa para a implantação do Ramal Agamenon Magalhães, mas a companhia não tem interesse em continuar. Está ocorrendo processo de distrato contratual”, informou, através de nota, a assessoria da Secretaria das Cidades de Pernambuco.

Segundo o gerente de Mobilidade da pasta, Gustavo Gurgel, há um termo de compromisso entre a secretaria e a Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 120 milhões, para a realização das obras. Ele acrescenta que o grau de prioridade do serviço será uma avaliação administrativa que não se deve à falta de recursos. No inicío do ano, contudo, a pasta justificou que as obras, previstas inicialmente para serem entregues antes da Copa do Mundo, estavam atrasadas porque a verba do governo federal não havia sido liberada.

Análises
Por causa da intenção de implantar o ramal, a via ficou de fora das prioridades da CTTU para a Faixa Azul, sistema de faixas exclusivas para ônibus e táxis com passageiros que deve abranger 60km até o fim de 2016. “A possibilidade de implantar uma Faixa Azul na avenida não está descartada, mas depende dos resultados de uma série de análises técnicas e simulações de engenharia de tráfego, que indiquem a viabilidade de garantir um aumento considerável na velocidade dos transportes coletivos que circulam no local”, ponderou a CTTU, por nota. O órgão afirmou que os estudos serão realizados.

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Obras das Linhas 1 e 2 do Metrô avançam em Salvador

Aproximadamente seis mil trabalhadores, entre diretos, indiretos e terceirizados, estão dando continuidade às obras da Linha 1 e a construção da Linha 2 do Metrô de Salvador. Atualmente, os operários erguem os pilares e travessas que vão formar a mesoestrutura da Estação Detran, uma das 13 estações da Linha 2, que fazem parte do Sistema Metroviário Salvador-Lauro de Freitas, que, no total, terá 41 quilômetros de extensão.

Na tarde de quinta-feira (24), o diretor presidente da CCR Metrô Bahia, Luis Valença, visitou o canteiro de obras da estação Detran e informou sobre o andamento das intervenções e os prazos previstos para conclusão dos trechos. A obra da estação Bonocô, por exemplo, está sendo executada sem interferir no funcionamento do metrô, que continua com operação assistida da Lapa ao Bom Juá. Uma grade de proteção foi instalada para proporcionar segurança aos operários.

Há seis meses desempenhando a função de soldador, Júlio Cézar Santos Santana, morador do bairro Engenho Velho de Brotas, se sente duplamente realizado. Primeiro, por não estar mais desempregado. Segundo, por ajudar a realizar um sonho antigo da população – ver o metrô funcionando. “Eu estava desempregado. [Há] um certo tempo parado.

Aí, surgiu essa oportunidade. Graças a Deus, estou trabalhando aqui, levando sustento para minha família. Esta obra está sendo muito importante. A pessoa vai chegar no aeroporto. De lá, rápido, já está na Rótula [do Abacaxi], Lapa, vai ser um tapa, né? Eu vou usufruir do metrô. Meus filhos, minha família também. Eu sei que vai ser uma realidade”, afirma Santana. Para o servente Fabrício Marques, morador do bairro da Ribeira, trabalhar na obra do Sistema Metroviário Salvador-Lauro de Freitas “é uma honra, um mérito, participar junto com todos dessa grande obra que trará uma grande mobilidade para nossa cidade”.

Informações: Tribuna da Bahia


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Licitação elege as mesmas empresas que operam ônibus em Porto Alegre

Foram anunciadas nesta quinta-feira (24) as empresas vencedoras da licitação para operação do transporte público de Porto Alegre. São as mesmas companhias que já operam o sistema da capital gaúcha, rearranjadas em novas companhias. Apenas uma empresa de fora se inscreveu, mas acabou sendo desqualificada do certame por não atender todas as exigências. 

A licitação dividiu o sistema em tês bacias com dois lotes cada. Ambos os lotes da  Norte/Nordeste serão operados pela Mob Mobilidade em Transportes. Os lotes 3 e 4 da Bacia Sul serão operados pela Consórcio Sul. A Leste/Sudeste será operada pelas empresas Consórcio Via Leste e pelo Consórcio de Mobilidade da Área Integrada Sudeste. 

Dentro de cinco dias, a licitação será homologada pela Secretaria Municipal de Fazenda. A assinatura dos contratos deve ocorrer dentro de 45 dias. O sistema começa a funcionar no primeiro semestre de 2016, segundo informações da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC).

Desde 1920, quando foi autorizada oficialmente a operação de ônibus em Porto Alegre, o serviço funciona sustentado em permissões, sem contratos com a prefeitura, regulamentado apenas por decretos municipais.

Atualmente, o sistema conta com 1.709 ônibus, 400 linhas – operadas em três consórcios (STS, Unibus e Conorte) -, além da empresa pública Carris, segundo dados da prefeitura.

De acordo com a prefeitura, o edital levou mais de quatro anos para ser concluído. As duas primeiras tentativas resultaram desertas. O processo que resultou na escolha das empresas vencedoras foi lançado no dia 6 de maio, com abertura para empresas de fora do País. O prazo de operação é de 20 anos.

O projeto prevê ampliação gradual de ar-condicionado na frota por um período de 10 anos, sendo que 25% dos ônibus deverão começar a operar com o aparelho.

Mudança radical em concessão precária
De acordo com o diretor-presidente da EPTC Vanderlei Cappellari apesar das empresas serem as mesmas, “muda radicalmente” a relação. “Temos uma concessão precária  para com as atuais operadoras, que se arrasta por décadas. A partir da licitação, se terá um contrato por 20 anos, uma concessão formal, com regras claras do edital e do contrato, será uma relação contratual. Muda completamente”, disse.

Para ele, dada a complexidade de uma licitação nos moldes como a que foi realizada e as particularidades de cada sistema público de transporte, não é de se estranhar que as mesmas empresas que já operam o sistema tenham vencido o certame.

“A operação de transporte de passageiros urbanos tem características muito locais, onde tradicionalmente as empresas, construídas de forma familiar, operam com características específicas e difíceis de superar para uma empresa de fora, e isso acabou trazendo somente as empresas daqui, apesar do editar ser aberto para empresas internacionais”.

Veja quais empresas vão operar o sistema:
Bacia Norte / Nordeste
Lotes 1 e 2:  Mob Mobilidade em Transportes (Composto pelo consórcio Conorte que engloba a Nortran, Navegantes e Sopal)

Bacia Sul
Lotes 3 e 4: Consórcio Sul (Composto pelo consórcio STS do qual fazem parte a Belém Novo, Restinga, Trevo e VTC)

Bacia Leste/Sudeste
Lote 5: Consócio Via Leste (Composta pela Viação Alto Petrópolis  - VAP)
Lote 6: Consórcio de Mobilidade da Área Integrada Sudeste - Mais (Composto pelas empresas Gasômetro e Sudeste)

Informações: G1 RS


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