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Emdec estuda três áreas na região central para instalar estação do BRT

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Três locais na região central de Campinas estão sendo analisados pela Secretaria de Transportes para receber a estação de transferência que fará a ligação do Centro com a região do Ouro Verde do sistema BRT - os corredores exclusivos de ônibus que devem mudar o modelo de transporte público na cidade.

A previsão do atual secretário de Transportes, Carlos José Barreiro, é iniciar a obra do BRT até fevereiro de 2016, com prazo de conclusão previsto em 24 meses. Contudo, ao ser apresentado pela primeira vez na Câmara de Vereadores, em abril de 2013, ainda sob a gestão de outro titular na pasta, a expectativa era ter começado as intervenções em fevereiro de 2014.

Opções no Centro
Os técnicos estudam como primeira opção a construção da estação na Av. Campos Salles, no trecho entre as avenidas Senador Saraiva e Francisco Glicério. As outras duas opções são o mini terminal localizado na Av. dos Expedicionários - em frente a Estação Cultura -  e o trecho inicial da Av. Andrade Neves, logo na saída do Túnel Joá Penteado. A idéia é construir um terminal numa dessas três áreas em condições de receber os ônibus articulados e biarticulados, usados pelo sistema.

No projeto inicial, a ligação do Terminal Ouro Verde tinha como destino final o Terminal Central, no Viaduto Miguel Vicente Cury, mas o projeto teve de ser abandonado. “Nós teríamos de derrubar o Terminal e fazer um outro, adequados aos ônibus do BRT e isso elevaria o custo em mais de R$ 100 milhões”, explicou Barreiro. “Por isso, partimos para novas opções”, acrescentou.

Esta, na verdade,  é a única indefinição que ainda persiste no projeto, já que o corredor Campo Grande terá sua ligação com o Centro no Terminal do Mercado - em frente ao Mercado Municipal, segundo confirmou o secretário.  “O terminal instalado ali, será totalmente reformulado. Na verdade, aquilo que tem hoje será derrubado e um novo terminal será construído”, adiantou.

Projeto final
Segundo Barreiro, o projeto final deverá estar concluído "nas próximas semanas", quando também saberá o custo exato da obra - considerada a maior intervenção urbanística e de mobilidade dos últimos 20 anos em Campinas.  Por enquanto, o secretário diz saber apenas que vai ficar mais caro que o previsto.

Orçado inicialmente em R$ 340 milhões, o projeto final deverá trazer detalhamentos não previstos no projeto básico, o que provocará aumento no valor final. "Os custos ainda estão sendo dimensionados, mas muito provavelmente vai ficar mais caro que o previsto no projeto básico", admitiu ele.

"Nós teremos de fazer transposições, construir pontes, levantar viadutos e promover outras intervenções importantes nas vias, que não foram previstas no projeto básico", argumentou. "O projeto inicial estimou custo aproximado de R$ 10 milhões por quilômetro, mas acreditamos que esse valor será maior, justamente por conta dessas intervenções", acrescentou.

Edital ainda em julho?
A previsão é que até o final de julho, a secretaria lance num único edital, as regras da licitação para a elaboração do projeto executivo e a execução da obra. Barreiro diz que o edital vai exigir a formação de um consórcio na qual estejam presentes uma empresa especializada em projetos e outra na execução de obras. “Isso é uma ousadia, porque normalmente se faz licitações separadas”, lembrou.

A expectativa dele é que em, no máximo 90 dias depois da declaração do consórcio vencedor, possa fazer a contratação da obra, que deverá começar cerca de dois meses depois.“Nós estimamos que as obras comecem entre janeiro e fevereiro de 2016 e estejam concluidas 24 meses depois - entre janeiro e fevereiro de 2018”, disse ele.

A maior parte dos custos do projeto virão do governo federal. Estão previstos R$ 197 milhões do PAC da Mobilidade e outros R$ 97 milhões do Orçamento Geral da União (OGU). O restante, cerca de R$ 44 milhões, serão desembolso da própria prefeitura. Barreiro disse acreditar que a crise não vai afetar o envio de recursos. Segundo ele a verba federal está garantida e a contrapartida do Município já foi reservada.

Campo Grande
Barreiro antecipou que o projeto será iniciado pelo Corredor Campo Grande. E a explicação é simples. “A Dunlop (Av. John Boyd Dunlop) tem hoje a pior situação de trânsito em Campinas”, afirma.  A avenida apresenta volume médio de tráfego diário de 61.280 veículos, muito acima de corredores similares como da Ruy Rodrigues (46.220) e Amoreiras (43.860). . “Nós precisamos dar um jeito nisso”, argumenta.

Em volume de tráfego, a  Dunlop só perde para a Preste Maia -  que registra a passagem diária de 83.100 veículos, mas neste caso há um fator importante: ela recebe o volume direto de duas rodovias – a Santos Dumont e a Anhanguera, o que não acontece com a Dunlop.

Barreiro disse ainda que as obras para construção do Corredor Ouro Verde só serão  iniciadas depois de concluída a construção do Corredor Campo Grande.  Segundo o secretário, a mesma empresa vai construir os dois corredores. 

O que é o BRT
O Sistema BRT (sigla em inglês para Bus Rapid Transit) prevê a implantação de dois grandes corredores para tráfego exclusivos de ônibus articulados e biarticulados, numa extensão de aproximadamente 30 Km. Um deles vai ligar o Centro à Região do Ouro Verde e outro à região do Campo Grande.

Além disso, haverá a construção de uma perimetral de 4 Km de extensão, que vai ligar a Vila Aurocan até o Campos Elíseos, seguindo pelo leito desativado do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), numa interligação entre os dois corredores, totalizando 34 Km. A obra é considerada essencial para a cidade já que as regiões do Campo Grande e Ouro Verde concentram 45% da população de Campinas e respondem por mais da metade dos usuários de todo o sistema.

“Essa será uma grande oportunidade para que Campinas possa adotar, definitivamente, o sistema de transporte tronco-alimentado”, disse ele. Por esse sistema, os ônibus saem dos bairros e levam o passageiro até as linhas – tronco. O BRT contará com a construção de 33 estações de embarque e desembarque, cinco terminais de integração e 17 obras como pontes, viadutos e passagens de nível.

Pelo projeto apresentado ao Legislativo, os corredores deverão funcionar com quatro linhas diferentes. A primeira delas será a Linha Expressa – que vai ligar o Terminal ao Centro, sem nenhuma parada, em apenas 35 minutos. A segunda será a Semi-Expressa – que terá de quatro a cinco paradas e que levará entre 40 e 45 minutos para cobrir o trajeto do Terminal ao Centro.

Haverá ainda as chamadas Linhas Paradoras – que terão parada em todas as 19 estações previstas ao longo dos corredores e as Linhas Intersetoriais – que farão as ligações entre os corredores e outros pontos da cidade.

Só os ônibus vão trafegar pelos corredores. Não será permitido o trânsito de carros, táxis, peruas do sistema  alternativos ou moto. No corredor haverá possibilidade de ultrapassagens e, por conta disso, o risco de ocorrência de formação de comboios entre os ônibus é nula. As estações de transferência serão fechadas e o embarque e desembarque serão feitos por uma plataforma em nível.

De acordo com o projeto básico, o corredor Ouro Verde do BRT terá 14,4km de extensão com saída numa das três áreas que ainda estão sendo avaliadas pela Secretaria de Transportes. Seguiria depois pela Av. João Jorge, Amoreiras, Ruy Rodriguez, Camucim, até o Terminal Vida Nova.

Já no Corredor Campo Grande serão 17,8 km, a partir do Terminal do Mercadão. Pelo projeto original, ele seguiria pelo leito do antigo VLT, Av. John Boyd Dunlop,  até a chegada ao terminal Itajaí. A estimativa é que os dois corredores transportem juntos cerca de 30 mil passageiros por hora nos períodos de pico.

Tote Nunes
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Metrô do Recife sofre com vandalismo em jogos de futebol

domingo, 12 de julho de 2015

Quem precisou do metrô para se locomover na tarde e noite deste domingo (12) teve que contar com outro meio de transporte. O Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) informou, por meio de nota, que os trabalhadores cruzariam os braços a partir do meio-dia. As atividades só devem ser retomadas às 5h desta segunda-feira (13). De acordo com o comunicado, assinado pelo presidente da entidade, Diogo Moraes, a decisão foi tomada porque o sindicato não vê condições de garantir a segurança dos usuários e funcionários do transporte. A medida é uma resposta aos atos de violência e vandalismo registrado no sábado (11), antes e depois do clássico entre Náutico e Santa Cruz, na Arena Pernambuco.

Integrantes das torcidas organizadas dos dois times travaram brigas e depredaram dois trens, um deles recém-adquirido. As composições tiveram as janelas quebradas na Estação do Barro. De acordo com o assessor de comunicação da CBTU/ Metrorec, Salvino Gomes, uma das composições teve 90% das janelas destruídas. "Só este ano foi gasto na casa de R$ 1 milhão para repor os prejuízos do vandalismo. No ano passado foram R$ 750 mil. 

Tudo em de recursos da própria população. Em paraçisações, acionamos os superisores administrativos para atuar, mas não há tempo ou quadro suficiente e também há um alto índice de insatisfação e medo devido à intensidade dessa violência. Não queremos por a segurança dos trabalhadores em risco", disse.



Trem 36 destruído pelos "torcedores" na ida para o jogo Náutico e Santa Cruz.E na segunda-feira os usuários sofrerão as consequências.
Posted by Diogo Morais on Sábado, 11 de julho de 2015
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Aprovado no Senado: Invasão à faixa de ônibus agora será infração gravíssima

O Senado aprovou na última quarta-feira (8) o PL 8/2015, que entre outras ações, torna a infração de leve para gravíssima a invasão de veículos nas faixas exclusivas de ônibus em todo o território nacional.

A medida provisória (MP) 673/2015 prevê até a apreensão dos veículos que desrespeitarem as vias exclusivas para o transporte coletivo. O projeto também torna como infração gravíssima o transporte pirata de passageiros.

O condutor autuado além do risco de ter seu veículo apreendido, poderá ter acrescentado 7 pontos na carteira de habilitação. A matéria agora segue para sanção.
Essa medida vai pesar ainda mais no bolso dos chamados espertinhos, que utilizam esse espaço destinado exclusivamente ao transporte coletivo, deixando claro de tirar direitos adquiridos dos usuários que usam o sistema.

Aqui no Blog Meu Transporte é comum vermos matérias nos quatro cantos do Brasil de desrespeitos nas faixas, inclusive nas vias destinadas aos sistemas BRT já implantados em algumas cidades na qual aconteceram vários acidentes sendo alguns fatais.

Informações: Blog Meu Transporte

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Prefeitura de SP lança consulta pública para licitação de ônibus

A Prefeitura de São Paulo lançou na quinta-feira (9) a consulta pública para colher informações e sugestões antes da publicação do edital para a licitação do serviços de transporte coletivo público de passageiros na cidade. A consulta pública vai até 10 de agosto. As licitações serão realizadas na modalidade concorrência, do tipo menor valor da tarifa de remuneração, para exploração, mediante concessão.

A licitação vai reorganizar completamente o serviço de ônibus da cidade pelos próximos 20 anos e trará alterações para os cerca de 10 milhões de passageiros que usam o serviço todos os dias.

Os editais tratam de três grupos em que a cidade foi dividida na nova licitação: grupo local de articulação, grupo local de distribuição e grupo estrutural (veja quadros abaixo).

Segundo a Prefeitura, a divisão da licitação em três grandes grupos de lotes de serviços, totalizando 27 lotes, busca favorecer a competitividade e a isonomia na licitação porque os lotes serão formados com capacidades distintas de investimento, de frota, de recursos humanos, propiciando a participação de empresas de pequenas, médias e grande porte.

Os interessados poderão consultar a minuta do edital, do contrato e os anexos, pelo site da Prefeitura  e pelo site da SPTrans. Na sexta-feira (3), a Prefeitura publicou no Diário Oficial, um decreto com as regras.

O decreto mescla indicadores para a remuneração das empresas. Eles incluem gastos para a operação, número de passageiros, qualidade de serviços - que será medida com pesquisas de satisfação - e ganho de produtividade.

No atual contrato, a opinião dos usuários não é um quesito para a remuneração das empresas. Segundo a SPTrans, atualmente as concessionárias recebem por passageiro transportado, ou por quantas vezes a catraca é girada nos coletivos - os não-pagantes também entram na conta para o repasse.

A remuneração também está ligada ao tipo de veículo que a empresa opera (um biarticulado, por exemplo, tem custo superior a um coletivo menor).

Será observada "a qualidade dos serviços ofertados, medida por meio de indicadores de desempenho operacional e por meio de pesquisas de satisfação dos usuários, conforme critérios a serem estabelecidos no edital e nos contratos de concessão". Os cálculos específicos para a remuneração de cada empresa, no entanto, deverão ser divulgados apenas nos editais de licitação.

A Prefeitura prevê a criação, para a assinatura e execução do contrato, de Sociedades de Propósito Específico (SPE),  que darão personalidade jurídica aos eventuais consórcios de empresas que ganharem a licitação nos lotes que participarem. Isso facilita maior controle da gestão contratual e permite responsabilizar administrativa e civilmente as empresas delegatárias do serviço concedido.

Também está prevista a criação de uma única pessoa jurídica que atuará globalmente no sistema integrado, realizando grandes investimentos e obras, e que será composta por todos os operadores do transporte coletivo público.
Essa entidade terá a missão de administrar e implantar o centro de controle operacional (CCO); fazer a administração, manutenção e conservação dos terminais de integração e das estações de transferência; programar a operação das bilheterias dos terminais de integração e das estações de transferência, postos de atendimento ao usuário do Bilhete  Único, dos terminais de integração e das estações de transferência.

Aumento das viagens
O projeto prevê aumentar a oferta de viagens em 24% e o número de assentos disponíveis em 13%. A cidade deve ganhar um número maior de ônibus de grande porte que circularão por faixas exclusivas e corredores. Linhas locais saindo dos bairros vão alimentar o sistema. 

Tudo será controlado eletronicamente por dispositivos eletrônicos instalados nos ônibus e por um centro de controle (CCO) a ser construído pelas empresas. As ganhadoras da licitação serão aquelas que se propuserem a trabalhar com a menor taxa de retorno.

Embora não tenha todos os corredores exclusivos previstos prontos, a Prefeitura afirma que as faixas exclusivas já garantem velocidade acima de 20 km/h. As empresas ganhadoras da licitação também terão direito a ficar com as garagens hoje existentes desapropriadas pela Prefeitura.

Divisão das linhas
As empresas que serão contratadas terão de oferecer linhas estruturais, regionais e locais. Já a cidade, que hoje é dividida em nove áreas que têm como marca uma determinada cor nos ônibus, passará a ter diferentes configurações dependendo do tipo de linha.

No total, a Prefeitura de São Paulo vai licitar 27 lotes para a iniciativa privada. Empresas estrangeiras poderão participar da disputa.

A rede “estrutural” será responsável por linhas que ocuparão as maiores avenidas da cidade e que ligarão os bairros da cidade e vão conectar a periferia ao Centro. Elas ocuparão, por exemplo, os grandes corredores de ônibus da cidade, como o das avenidas Santo Amaro e Nove de Julho. Neste serviço, a cidade estará dividida em quatro grandes regiões (Leste, Oeste, Norte e Sul). Essas regiões agrupam os 20 setores nos quais a cidade foi dividida para a licitação.

A cidade terá também uma rede que será chamada de “articulação regional”, que vai ligar bairros e centralidades de interesse regional e ainda bairros ao Centro sem passar pelas grandes avenidas do município. Além disso, uma rede de distribuição local atenderá a população nas ruas menores dentro dos bairros.

A licitação deveria ter sido feita em 2013, mas o prefeito Fernando Haddad (PT) resolveu cancelar a disputa em meio aos protestos de rua pela suspensão do aumento de R$ 0,20 na tarifa dos  ônibus e do Metrô. A licitação anterior, feita pelo governo Marta Suplicy em 2003, foi prorrogada. 

Após junho de 2013, a Prefeitura de São Paulo fez uma auditoria dos contratos de ônibus.  A empresa de consultoria Ernst&Young, contratada para o trabalho, concluiu que a Prefeitura de São Paulo tem potencial de economizar 7,4% dos gastos do atual contrato.

Subsídios
O prefeito Fernando Haddad evitou falar sobre aumento ou redução no valor das passagens ou sobre uma eventual queda do subsídio pago pela Prefeitura às empresas de ônibus.

Ele explicou que, na licitação de 2004, a taxa de retorno (lucro sobre o investimento e não sobre o faturamento) era de 15% e na nova licitação deve ser rebaixada para menos de 10%.

"Nós queremos trazer essa TIR [Taxa Interna de Retorno] para um dígito. A TIR máxima prevista no edital será de 9,9%. Esse é o teto que nos vamos admitir."  Haddad disse que, além disso, a Prefeitura busca estimular novos concorrentes ao abrir a possibilidade de que eles comprem as garagens atuais para estacionar. "Isso é para evitar o que a gente chama barreira à entrada. São essas medidas que vão garantir uma concorrência mais robusta."

Estrutural
O grupo estrutural (veja acima) é formado por cinco lotes. Os futuros operadores desse grupo terão a missão de atuar na operação da primeira camada de linhas estruturais, e que conformam a “espinha dorsal” da rede, formada pelas linhas estruturais radiais e as linhas estruturais perimetrais. Um dos lotes será específico para a operação das linhas que utilizam a tecnologia trólebus.

Compõem os lotes estruturais as linhas com elevadas frequência que operarão na grande escala da cidade, utilizando as vias que compõem o viário estrutural de interesse do ônibus (VEIO), e que empregarão, em grande medida, os ônibus de maior capacidade, todos com uma identidade própria.

O serviço dos lotes estruturais deve ser operado por poucos operadores para proporcionar um regime uniforme de serviços. Foram propostos quatro lotes com áreas operacionais definidas pelas grandes, e consolidadas, regiões geográficas da cidade: Norte, Leste, Sul e Oeste. O quinto lote trata do serviço de trólebus.

Regional
O grupo regional (veja acima) atende uma camada intermediária de linhas, cuja principal característica é a de “integração do território”, cuidando principalmente de ligações interbairros. Esse nível faz a ligação dos grandes eixos radiais e perimetrais com a camada que reúne as linhas distribuidoras.

As linhas a serem operadas por este grupo não têm o seu trajeto nos grandes corredores e utilizam tecnologias de ônibus de capacidades intermediárias.

Esse grupo não exige um mesmo nível de concentração de operação, por atuar na escala das subregiões. Por isso, a Prefeitura ofereceu a oportunidade de acesso à licitação de um maior número de operadores privados aos serviços. Foram estabelecidos 9 lotes, através da subdivisão das grandes regiões geográficas.

Distribuidor
O grupo “distribuidor (veja acima) representa o conjunto de lotes que atenderão as demandas mais distribuídas e próximas às moradias, com íntima relação com o nível mais fundamental das ligações locais. A estes lotes estarão vinculadas as linhas locais de distribuição e linhas de reforço de pico locais.
Além destes tipos de linhas, caberá ao grupo distribuidor a operação dos serviços complementares Atende e das linhas Locais Rurais.

Para este grupo de lotes, a proposta de divisão amplia o conceito de maior diversidade de operadores empregada para o grupo regional. A escala de operação poder ser menor, as linhas podem ser operadas com veículos de menor capacidade, que pedem menor nível de investimento. Por isso, esse lote é de mais fácil acesso à licitação para um número maior ainda de operadores privados.  Foram estabelecidos 13 lotes para este grupo distribuidor.

Informações: G1 São Paulo
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Grande Campinas: Vinte e oito linhas de ônibus tiveram suas tarifas reajustadas

Vinte e oito linhas intermunicipais da Empresa Metropolitana de Transporte Urbano (EMTU) na Região Metropolitana de Campinas (RMC) sofreram reajuste nas tarifas na quinta-feira (9). 

O motivo do aumento das passagens, segundo a empresa, são os novos valores dos pedágios que passaram a vigorar no dia 1º de julho. O aumento nas praças de pedágios foi de até 8,47%. Já os aumentos para usuários de ônibus  são de R$ 0,05 e R$ 0,10, dependendo da linha e empresa.

A EMTU informou que os novos valores foram divulgados  em cartazes a partir de quarta-feira (8). As linhas das empresas Ouro Verde, Rápido Luxo e VB terão acréscimo de R$ 0,05 no valor. As linhas da Salamanca e Metrópolis serão reajustadas em R$ 0,10. As informações são da EMTU.

Linhas:
Metropolis
612 (Jaguariúna/Campinas: valor até 8/07 R$ 5,25. Novo valor R$ 5,35)
612EX1 (Jaguariúna/Campinas:valor até 8/07 R$ 5,25. Novo valor R$ 5,35)
616 (Pedreira/Campinas: valor até 8/07 R$ 6,55. Novo valor R$ 6,65 )
618 (Santo Antônio de Posse/Campinas: Valor até 8/07 R$ 6,55. Novo valor R$ 6,65)
714 (Jaguariúna/Campinas: valor até 8/07 R$ 5,25. Novo valor R$ 5.35)
715 (Jaguariúna/Campinas: valor até 8/07 R$ 5,25. Novo valor R$ 5.35)
  734 (Santo Antônio de Posse/Campinas: valor até 8/07 R$ 5,60. Novo valor R$ 5.70)
Ouro Verde
633 (Americana/Campinas: valor até 8/07: R$ 8,50. Novo valor R$ 8,55)
Rápido Luxo
686 (Vinhedo/Campinas: valor até 8/07: R$ 3,70.Novo valor R$ 3,75)
686EX1 (Vinhedo/Campinas: valor até 8/07: R$ 3,70. Novo valor R$ 3,75)
686EX2 (Vinhedo/Campinas: valor até 8/07: R$ 3,70. Novo valor R$ 3,75)
687 (Vinhedo/Campinas: valor até 8/07 : R$ 3,70. Novo valor R$ 3,75)
687EX1 (Vinhedo/Campinas: valor até 8/07 : R$ 3,70. Novo valor R$ 3,75)
687EX2 (Vinhedo/Campinas: valor até 8/07 : R$ 3,70. Novo valor R$ 3,75)
688 (Vinhedo/Campinas: valor até 8/07 : R$ 3,70. Novo valor R$ 3,75)
688BI1( Vinhedo/Campinas: valor até 8/07 : R$ 3,70. Novo valor R$ 3,75)
Salamanca
693 (Arthur Nogueira/Campinas: valor até 8/07: R$ 8,50. Novo Valor R$ 8.60)
VB
600 (Indaiatuba/Campinas: valor até 8/07: R$ 4,55. Novo valor R$ 4,60)
601 (Indaiatuba/Campinas: valor até 8/07: R$ 4,55. Novo valor R$ 4,60)
738 (Indaiatuba/Campinas: valor até 8/07:R$ 4,70. Novo valor R$ 4,75)
738VP1 (Indaiatuba/Campinas: valor até 8/07:R$ 3,95. Novo valor R$ 4)
606 (Cosmópolis/Campinas: valor até 8/07: R$ 5,00. Novo valor R$ 5,05)
606DV1(Cosmópolis/Campinas: valor até 8/07: R$ 5,00. Novo valor R$ 5,05)
606EX1 (Arthur Nogueira/Campinas: valor até 8/07: R$ 6,40. Novo valor R$ 6,45)
607 (Cosmópolis/Campinas: valor até 8/07: R$ 4,65. Novo valor R$ 470)
608 (Cosmópolis/Campinas: valor até 8/07: R$ 3,90. Novo valor R$ 3,95)
608EX1(Cosmópolis/Campinas: valor até 8/07: R$ 3,90. Novo valor R$ 3,95)
609 (Paulínia/Cosmópolis: valor até 8/07: R$ 4,15. Novo valor R$ 4,20)

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Passagem de ônibus em João Pessoa sobe para R$ 2,70 a partir de segunda-feira

O valor da passagem de ônibus em João Pessoa vai passar de 2,45 para 2,70 na próxima segunda-feira (13). O Conselho Municipal de Mobilidade Urbana de João Pessoa se reuniu no final da tarde desta sexta-feira (10) para definir o valor das passagens de ônibus da Capital.

A proposta inicial apresentada pelos empresários do setor fixava o valor das passagens em R$ 2,86, justificada por planilhas de gastos para manutenção da operação e investimentos no sistema. Após votação e seguindo os argumentos técnicos apresentados pela Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob), o Conselho aprovou o reajuste para R$ 2,76;

A Prefeitura de João Pessoa, no entanto, homologou a nova tarifa em R$ 2,70, com vigência a partir da próxima segunda-feira (13). 

Por exigência da Prefeitura, foi assinado Termo de Compromisso com os empresários, objetivando renovar a frota com 70 ônibus (zero quilômetro), que começam a operar já em outubro, concluindo o cronograma em abril do próximo ano. Os novos ônibus serão adquiridos pelas empresas de forma proporcional a sua frota, de modo que todas as empresas passem por melhorias, atendendo assim toda a cidade de João Pessoa.

O percentual do reajuste não vai incidir nos créditos já existentes no Passe Legal. Por exemplo, quem possui atualmente R$ 24,50 no cartão, vai continuar pagando o valor de R$ 2,45, até que o saldo correspondente às dez viagens seja debitado pelo usuário.

Formação do Conselho - O Conselho Municipal de Mobilidade Urbana (CMMU) é formado por representantes da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob), Secretaria de Planejamento (Seplan), Secretaria de Meio Ambiente (Semam), Secretaria de Educação e Cultura, Secretaria Executiva do Orçamento Participativo, Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), Sindicato Intermunicipal dos Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários, Taxistas, Caminhonetes, Escolares e Auxiliares de Condutores na Paraíba (Sindtáxi), Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Passageiros e Cargas no Estado da Paraíba, Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), Sindicato das Empresas de Transportes Coletivos Urbano no Município de João Pessoa (Sintur), Diretório Central dos Estudantes (DCE/UFPB), Diretório Central dos Estudantes (DCE/UNIPÊ) e União Pessoense de Estudantes Secundaristas (Upes).

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