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Passageiros de linhas integradas ao BRT/Move se preocupam com horários

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Passageiros de linhas que ligavam bairros ao Centro e agora têm como destino a Estação São Gabriel, na Região Nordeste da capital, não sabem como farão para voltar à noite para casa. Os ônibus do BRT não circulam depois de meia-noite e quem precisa da condução depois desse horário está mergulhado em dúvidas e receios. A publicitária Eduarda Martins, de 28 anos, não sabe nem se vai continuar o curso de pós-graduação, com medo de não ter como chegar em casa, no Bairro Minaslândia, Região Norte da capital.

“Minha aula termina às 22h30, no Bairro Buritis. Estou sem saber como vou fazer, porque tenho que pegar um ônibus até o BRT e, na estação São Gabriel, o 734”, diz. O detalhe é que, pelo quadro de horários informado pela BHTrans, na linha 734 (Estação São Gabriel/Aarão Reis via Minaslândia), que substituiu a linha 5508 (Aarão Reis via Minaslândia), o último horário de partida é 23h30. Ou seja, em uma hora, Eduarda terá o desafio de sair da aula, pegar dois ônibus e chegar ao terminal a tempo de embarcar no 734. “É um tempo muito curto. Não sei se vou poder voltar a estudar”, diz.

No primeiro dia usando o BRT/Move, a publicitária não teve uma boa experiência e chegou 30 minutos atrasada ao trabalho, por causa das baldeações. Em vez de dois coletivos, ela passou a pegar três ônibus. “Ninguém consulta os passageiros para saber se eles querem essa mudança. A 5508 foi a primeira linha a ser extinta e tenho certeza de que, nas próximas, haverá os mesmos problemas. A gente perde muito tempo trocando de ônibus”, diz Eduarda, que, por falta de sinalização na Estação São Gabriel, acabou embarcando no ônibus errado.

As reclamações com relação às baldeações são comuns entre passageiros das duas linhas substituídas por alimentadoras com destino ao terminal São Gabriel. Muitos dizem que a jornada ficou mais cansativa e demorada. Um deles é a padeira Fernanda Cristina, de 37 anos, que trabalha no Bairro Buritis, na Região Leste de BH, e mora no Conjunto Paulo VI, na Região Norte. Na volta para casa, Fernanda costumava tomar um coletivo até o Centro e outro, da linha 5523A, para concluir o trajeto. Ontem, após descer no Centro, precisou embarcar em um articulado do BRT/Move, da linha 83P, e, na Estação São Gabriel, pegar um veículo da alimentadora 815. Demorou cerca de uma hora e 10 minutos para descer no ponto de destino, aproximadamente o tempo que gastava antes. “No terminal, a gente tem que subir e descer escadas. Além disso, o 83P estava lotado, tive que vir em pé. Antes, quando eu pegava a 5523A, sempre tinha cadeira vaga”, queixa-se.

Na tarde de ontem, o Estado de Minas cronometrou o tempo gasto para fazer a baldeação. Às 16h37, a equipe pegou um articulado da linha 83D na estação de transferência da Avenida Santos Dumont, no Centro. Às 16h58 ocorreu o desembarque no terminal São Gabriel. O embarque na linha 815 ocorreu às 17h10, com chegada ao ponto final , no Conjunto Paulo VI, às 17h46. A diarista Adriana Ribeiro, de 34 anos, gastou 45 minutos entre embarcar em um veículo da 83P na Avenida Cristiano Machado e descer no último ponto da 815. “São uns cinco ou 10 minutos a mais do que o tempo que eu gastava com a 5523A. Sem a baldeação era melhor”, disse.

A mudança no sistema de transporte do Bairro Paulo VI aumentou ainda mais a preocupação de mãe da doméstica Magda Dias Alves, de 36 anos. Ontem, no primeiro dia de funcionamento da linha 815 em substituição à 5523A, ela ainda não sabia como o filho, que estuda à noite, voltaria para casa. “Ouvi dizer que a estação não funciona até muito tarde. Ele sai da aula quase 23h. Como ele vai fazer se não conseguir mais pegar o BRT?”, disse, lembrando que a antiga linha tinha atendimento noturno. “Ele demorava a passar de madrugada, mas passava. A BHTrans precisa pensar nesse tipo de situação e atender a todos”, cobra. Para seu trajeto, Magda já tem opinião. “Vai me atrapalhar, porque trabalho na Cristiano Machado, mas vou ter que pegar outro ônibus.” Consultada, a BHTrans não se manifestou sobre o horário de circulação dos ônibus do Move.

Muito lugar para pouco passageiro

Se há quem reclame da demora e da superlotação de coletivos do Move, na nova linha 9850 há ônibus à espera de passageiros. Circulando no quarto itinerário criado desde a inauguração do BRT/Move da Cristiano Machado, há cerca de um mês, os coletivos que fazem o trajeto Estação José Cândido /Estação São Gabriel rodaram vazios no primeiro dia útil em operação, com baixa adesão do público. A equipe do Estado de Minas embarcou em duas viagens no novo itinerário, percorrido em 16 minutos, em média, e encontrou apenas uma passageira.

A empregada doméstica Conceição do Nascimento, de 54 anos, nem acreditava que, em plena segunda-feira, era a única passageira em um ônibus confortável e com ar-condicionado. Moradora do Bairro Paulo VI, na Região Nordeste, ela trocou o metrô pelo BRT. “Experimentei usar o BRT no sábado e gostei. O metrô vem mais rápido, mas vive cheio”, diz. Para a cobradora do 9850, Maria Márcia, a tranquilidade é maior. “É outro nível. Aqui não tem gente que entra no ônibus e quer pular roleta. É mais difícil fazer isso”, conta.

Em duas viagens na linha, entre 8h30 e 9h15, a equipe de reportagem levou 17 minutos e 15 minutos para cumprir o trecho. Em nenhum deles os monitores com informações sobre horários e pontos de parada estavam funcionando. Os ônibus passaram em intervalos de 15 a 20 minutos. Diferentemente da Estação São Gabriel, quem desembarca na Estação José Cândido da Silveira não pode entrar em outro ônibus sem a necessidade de pagar nova tarifa ou pagando apenas o complemento da passagem de integração. Passageiros sem o cartão BHBus são obrigados a pagar o preço integral, R$ 2,65.

Antônio Carlos fica para maio

Previsto inicialmente para começar a operar hoje, o corredor do BRT/Move da Avenida Antônio Carlos não tem data oficial para funcionar. A BHTrans afirmou, por meio da assessoria de imprensa, que o sistema será inaugurado em maio, a um mês da Copa do Mundo, mas não detalhou o dia. Na Avenida Cristiano Machado, conforme o EM adiantou, o cronograma prevê que até o dia 3 serão criadas e substituídas linhas, mudados horários e alterados itinerários dos ônibus. Segundo o planejamento, serão criadas 19 linhas para substituir 17 atuais. 

Por Flávia Ayer, Valquiria Lopes e Tiago de Holanda
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Florianópolis e Joinville terão recurso federal para expandir transporte coletivo

Florianópolis e Joinville ficaram entre as 26 cidades selecionadas para segunda etapa do Pacto da Mobilidade Urbana. Os dois municípios têm 30 dias para apresentar ao governo federal os projetos que serão contemplados. As prioridades são obras de transporte coletivo, como corredores de ônibus, ciclovias e veículos leves sobre pneus (BRTs) e trilhos (VLTs).

O anúncio foi feito para prefeitos e governadores, em Brasília nesta quarta-feira, pelos ministros Miriam Belchior (Planejamento) e Gilberto Occhi (Cidades). A segunda fase do programa contempla municípios com população entre 400 e 700 mil habitantes e deverá liberar cerca de R$ 21 bilhões. 

Os prefeitos devem retornar a Brasília na primeira semana de maio com os projetos definidos. Os estudos serão analisados por técnicos do governo federal, a fim de enquadrar as propostas dentro do programa de mobilidade urbana. 

Em Joinville, a principal obra que a prefeitura tem o interesse de realizar é a construção do monotrilho interligando o sul ao norte da cidade, empreendimento com valor previsto de R$ 600 milhões. Já a relação de prioridade de Florianópolis contempla 61 de obras, com custo estimado de R$ 753 milhões. Boa parte do valor dever ser usada na Beira-Mar Continental e na extensão da avenida até a BR-101.

Por Rodrigo Saccone
Informações: Diário Catarinense
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São Paulo tem mais ônibus incendiados este ano do que em 2013

O número de ônibus municipais incendiados na cidade de São Paulo em 2014 já ultrapassou o total de ocorrências registradas em todo o ano de 2013. Segundo o balanço da SPTrans, 66 ônibus foram incendiados este ano na capital. Em 2013, foram 65.

O último caso registrado foi na madrugada desta quinta-feira, 24, no bairro de Jardim São Luís, na zona sul da cidade. Por volta de meia-noite, quatro criminosos que chegaram em duas motocicletas obrigaram passageiros, motorista e cobrador a descerem entre a Rua José Joaquim Gonçalves e a Praça Manoel Maiotti e atearam fogo no coletivo. Não houve detidos nem feridos e o caso foi registrado no 47°DP (Capão redondo).

Linhas intermunicipais

Segundo um levantamento da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), 17 ônibus intermunicipais foram incendiados nas cidades da Grande São Paulo - quatro deles foram atacados dentro da capital. Apenas na cidade de Guarulhos, foram quatro ataques. O número já ultrapassa os registros da empresa do ano passado: 15 veículos.

Diante dos números de ônibus incendiados em 2014, o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss) vai lançar uma campanha publicitária nesta quinta-feira, 24, para tentar fazer com a população denuncie suspeitos de cometer esse tipo de crime.

"O mote da campanha é 'ônibus queimado não leva ninguém a lugar nenhum', que sintetiza exatamente o que acontece", diz Francisco Christovam, presidente do SPUrbanuss. É a primeira campanha publicitária da entidade que representa as concessionárias das oito regiões do serviço na capital. Será veiculada na televisão, rádio, na internet e relógios de rua.

Segundo o presidente da SPUrbanuss, a reposição dos coletivos queimados geralmente é demorada e só afeta quem usa a linha atacada. Além de tentar passar a ideia de que o maior prejudicado pela queima é o próprio usuário do ônibus, a meta da ação é divulgar o telefone 181, serviço da Polícia Civil especializado em coletar denúncias anônimas. 

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Em Campinas, Residencial Sirius terá nova linha de ônibus a partir de 28/04

A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) criou a 209ª linha do transporte público coletivo municipal (Sistema InterCamp), a 2.24 – Residencial Sirius, que entrará em operação no dia 28 de abril (segunda-feira). O residencial fica na região noroeste, próximo aos bairros Residencial Cosmos e Jardim Florence e à Pirelli.

O atendimento às 1,6 mil unidades habitacionais já entregues, onde há cerca de 3,2 mil usuários, vem sendo realizado pelas linhas 222 e 222.1 - Jardim Florence I / Terminal Central. A Emdec ampliou o itinerário dessas linhas em setembro de 2013, após a entrega de 520 moradias.

A partir de 28/04, tanto a 222 quanto a 222.1 voltarão a circular até o Residencial Cosmos I.

O Sirius passará a ser atendido somente pela linha 2.24, cujos ônibus percorrerão Bloco D, Rua Leonor Martins Mansur, Av. José Pacheco e Rua Armando Pinareli.

Fora do residencial, nos dois sentidos, o itinerário da 2.24 nesta primeira etapa será Rua José Humberto Bronca, Rua Helenira de Souza Nazareth, Rua José Maurílio Patrício, Av. Antônio Carlos do Amaral, Rua Lúcio Esteves e Av. John Boyd Dunlop.

Haverá ônibus a cada 13 minutos nos horários de pico e a cada 25 minutos nos horários de entrepico. O primeiro horário partindo do Sirius é 4h40. O primeiro horário partindo do Terminal Central é 5h20.

Quando forem entregues as cerca de mil unidades habitacionais restantes, a Emdec ampliará o itinerário da linha, com possível reforço da frota.

O usuário obtém informações sobre o transporte público pelo telefone 3772-1517, que funciona 24 horas por dia.

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Curitiba: Urbs e Comec devem R$ 3,8 milhões às empresas de ônibus

A conflituosa relação entre o poder público e os empresários do transporte coletivo de Curitiba e região metropolitana teve mais um episódio ontem. As empresas que operam a Rede Integrada de Transportes (RIT) e também aquelas responsáveis pelas linhas não-integradas não receberam os R$ 3,8 milhões referentes aos repasses dos serviços prestados entre os dias 17 e 21 de abril.

Esses repasses ocorrem sempre dois dias após a data da prestação do serviço. O repasse do último dia 22, por exemplo, está previsto para ocorrer hoje, e assim por diante. Devido ao feriado prolongado, entretanto, esse valor ficou acumulado por cinco dias.

De acordo com fontes ouvidas pela reportagem, o montante de R$ 3,8 milhões é formado por valores devidos por Urbs (Urbanização de Curitiba) e Comec (Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba). A primeira é responsável pelas linhas que circulam em Curitiba e também pelas integradas, enquanto que a segunda responde pelas linhas não-integradas.

Débitos

Procurada pela reportagem, a Urbs informou que vai regularizar até amanhã os débitos. A empresa ressaltou, porém, que o governo do estado ainda não repassou R$ 8,1 milhões referentes à parcela de subsídio vencida no último dia 10. A Comec também foi procurada, mas não se manifestou até o fechamento desta edição.

O Setransp, sindicato que representa as empresas de ônibus, limitou-se a confirmar o débito e disse que aguarda a regularização da pendência.

R$ 8,1 milhões
é o valor do subsídio do transporte coletivo da rede integrada de Curitiba devido pelo governo estadual referente à parcela vencida no último dia 10, segundo a Urbs.

Por Raphael Marchiori
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Bilhete único já atende 85% dos usuários de transporte coletivo de Fortaleza

O número de inscritos no Bilhete Único já chegou a 85% do total de usuários do sistema de transporte coletivo da Capital, segundo a Secretaria de Conservação e Serviços Públicos de Fortaleza. Desde que foi implantado, em junho de 2013, o Bilhete Único possibilita que o fortalezense utilize quantos ônibus forem necessários, no intervalo de até duas horas, para chegar ao seu destino. Desde o dia 15 de janeiro deste ano, o Bilhete Único integra ônibus e vans, com o usuário pagando apenas uma passagem.

Cerca de 550 mil usuários de transporte público já se inscreveram no programa - o que corresponde a cerca de 85% do total. A previsão do secretário de Conservação e Serviços Público de Fortaleza, João Pupo, é de que, até o fim do primeiro semestre deste ano, o número usuários com o Bilhete Único chegue aos 650 mil. “Mas, nós queremos ainda mais. A nossa expectativa é a de que a melhoria do sistema de transporte público, com a implantação dos BRTs (corredores exclusivos de ônibus) e a melhor definição de linhas, com redistribuição de vans nas linhas secundárias, alimentando as linhas principais, servidas por ônibus articulados, faça aumentar o número de pessoas que usam o transporte coletivo”, afirmou João Pupo.  

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