Governo de SP investe R$ 450 milhões em linhas da CPTM cujo plano é privatizá-las ** ** Bauru recebe 27 novos ônibus para transporte coletivo ** ** Número de passageiros do metrô de Salvador cresce 11,6% no 1º trimestre ** ** Governo de Sergipe isenta ICMS sobre óleo diesel para transporte público em Aracaju ** ** VLT Carioca passa a circular uma hora mais cedo ** ** Itajaí testará ônibus elétrico em frota do Sistema de Ônibus Local (SOL) ** ** Empresa quer linha de trem turístico entre Porto Alegre e Gramado; entenda o projeto ** ** Pagamento em Pix passa a ser aceito em todas as estações do metrô do Recife ** ** Siga nossa página no Facebook **

Primeiro trecho do BRT de Salvador terá 9 estações entre Lapa e Iguatemi

terça-feira, 19 de novembro de 2013

O sistema BRT (Bus Rapid Transit, na sigla em inglês) Lapa-Iguatemi terá vias exclusivas de ônibus articulados e climatizados, três viadutos, cinco elevados e nove estações de embarque e desembarque. O tempo gasto para percorrer os 8,6 km de avenidas que ligam os dois pontos será de 16 minutos.

O anúncio foi feito ontem pelo prefeito ACM Neto, durante a apresentação do projeto do primeiro BRT da capital baiana, que será integrado a outros dois corredores: de 13,7 km (ligando a Paralela ao aeroporto) e de 27 km (ligando a Pituba à orla e ao aeroporto), totalizando 49,3 km de corredores de transporte com faixas exclusivas.

A previsão da prefeitura é que as obras sejam iniciadas em abril do próximo ano e sejam finalizadas no início de 2016. A obra totaliza investimento de R$ 800 milhões, com R$ 300 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Urbana e R$ 500 milhões financiados pela Caixa Econômica Federal, com a contrapartida do Executivo municipal.

Estações
O trecho do BRT será entre a estação da Lapa e o Iguatemi e passará pela avenidas Vasco da Gama, Juracy Magalhães e ACM (veja infografia).

O secretário municipal de Urbanismo e Transporte José Carlos Aleluia explicou que a avenida Vasco da Gama terá quatro das nove estações previstas: Dique, Hospital Geral do Estado (HGE), Ogunjá e Rio Vermelho.

As outras cinco serão na Lucaia, Ceasa, ACM (na saída do Itaigara), Hiper Posto e Iguatemi. Para integrar a via a outros corredores, serão construídos viadutos na avenida Garibaldi, no Parque da Cidade e no Iguatemi.
Com os viadutos, alguns pontos de retenção deverão ser eliminados. Segundo o projeto, não haverá cruzamentos e semáforos no trajeto, que também serão eliminados por conta dos viadutos, o que vai permitir fluxo contínuo no trânsito. O projeto também prevê espaços dedicados a pedestres e ciclistas.
Para quem anda de carro, o sistema prevê uma via expressa, que ligará a avenida Garibaldi à Paralela.

"Com os 16 minutos - da Estação da Lapa até o Iguatemi -, a população estará ganhando 44 minutos. Essas intervenções significam ganho de horas em família, horas em lazer. O objetivo é convidar as pessoas a voltarem a usar o ônibus. Elas só vão voltar quando o ônibus tiver qualidade, conforto e segurança", ressaltou Aleluia.

Segundo Aleluia, a velocidade média dos ônibus no BRT será de 30 km/h a 40 km/h. Atualmente, esta velocidade é de cerca de 20 km/h.

Por Luan Santos
Informações: A Tarde Online
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Eletra e Mitsubishi produzem o primeiro ônibus elétrico brasileiro

A Eletra, empresa brasileira especializada em veículos de transporte urbano com tração elétrica, e as japonesas Mitsubishi Heavy Industries e Mitsubishi Corporation lançam o E-Bus, primeiro ônibus elétrico brasileiro movido 100% a baterias. O veículo tem autonomia operacional de 200 Km, considerando recargas rápidas, e estará em testes no Corredor ABD, na Grande São Paulo, administrado pela concessionária Metra.

A EMTU/SP e a concessionária METRA integram a parceria para operar, monitorar e avaliar o resultado dos testes.

Com chassi Mercedes-Benz, carroceria Induscar/Caio e motor elétrico WEG, o veículo articulado, com ar condicionado e capacidade para 150 passageiros, é o primeiro ônibus elétrico a baterias com 18 metros de comprimento no mundo. Estará operando no trecho Diadema – Brooklin e as baterias poderão ser recarregadas no terminal, de acordo com a necessidade da operação.

A tecnologia das baterias e das estações de recarga foi desenvolvida pela Mitsubishi Heavy Industries, que tem manifestado interesse em transferir esta tecnologia para empresas brasileiras. Já o chassi, carroceria e todo o sistema elétrico de tração são fabricados no Brasil, semelhantes aos trólebus desenvolvidos pela ELETRA. A interface entre os dois sistemas foi desenvolvida pelas engenharias das duas empresas: Eletra e Mitsubishi Heavy Industries. A Mitsubishi Corporation é responsável pela coordenação entre as empresas.

Iêda Maria Oliveira, gerente comercial da ELETRA, ressalta a importância do lançamento. “O Brasil já tem tradição na fabricação de ônibus elétricos e a parceria da Eletra com a gigante japonesa Mitsubishi concede ao país um papel de vanguarda no seleto grupo de empresas detentoras desta tecnologia. A necessidade de reduzir a poluição nos centros urbanos passa pela não utilização de combustíveis fosseis, principalmente nos corredores que cortam o coração das grandes cidades. Neste sentido, os ônibus elétricos com EMISSÃO ZERO DE POLUENTES terão papel fundamental para o transporte público.”

Informações: Bem Paraná

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No Recife, Conde da Boa Vista vai passar por gambiarra para ganhar estações de BRT

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Cinco anos depois de passar por uma reforma polêmica, ao custo aproximado de R$ 14 milhões, sob argumento de se incorporar ao Corredor Leste-Oeste (que liga o Recife a Camaragibe), a Avenida Conde da Boa Vista será alvo de uma gambiarra para viabilizar o sistema BRT (transporte rápido por ônibus) entre a Praça do Derby e a Avenida Guararapes. A partir de janeiro, três estações de embarque e desembarque de BRTs provisórias serão implantadas em cada lado da via e funcionarão em paralelo às convencionais, até que a prefeitura conclua estudos de requalificação da área. Os modelos foram aprovados na última quarta-feira, 13.

De acordo com o secretário de controle urbano do município, João Braga, até janeiro os estudos devem estar concluídos. “Estamos analisando a Conde da Boa Vista de uma forma mais ampla, considerando as outras vias do entorno como opção de transporte, mas precisamos de pesquisas complementares”, justificou. Questionado sobre o fato de se aplicar novos recursos na mesma obra, o secretário alegou que é preciso considerar o papel da via no sistema. 

Para construir as estações, três paradas convencionais vão ser removidas, em cada sentido, e as 74 linhas que atendem a avenida passarão a dividir apenas três pontos. “Faremos um trabalho de divulgação junto aos usuários”, salienta o presidente do Grande Recife Consórcio, Nelson Menezes, que participa dos estudos de requalificação, reconhecendo a falhas desse serviço, esta semana, quando foram alteradas 11 linhas em circulação nas avenidas Dantas Barreto e Guararapes. 
MODELO - As estações provisórias terão estrutura metálica, chapa perfurada ao seu redor e telha termoacústica. Elas serão fechadas para possibilitar o pagamento antecipado da passagem, como acontece no sistema BRT. As estações elevadas originais são feitas em vidro, climatizadas e possuem painéis em LED para os passageiros acompanharem o horário dos ônibus, além de estarem em nível com os degraus dos ônibus. Devem ser concluídas em cerca de 60 dias e só vão ser iniciadas em janeiro para não atrapalhar o intenso fluxo de pessoas nessa época do ano, no Centro.

A circulação dos BRTs pela via, nesse formato improvisado, só será possível porque eles têm porta dos dois lados.
Embora a ideia do Corredor Leste-Oeste seja o de interligar, por via exclusiva de ônibus, os municípios do Recife e Camaragibe, o trecho de 12,3 quilômetros licitado pelo Governo do Estado, em andamento, vai do Terminal Integrado de Timbi, atravessando a Avenida Caxangá, até a Praça do Derby.

Informações: JC Online
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São Paulo ganha mais uma faixa para ônibus na av. Sumaré

Na zona oeste, serão 3,9 km de faixas no eixo formado pelas avenidas Antártica [da rua Barão de Tefé até a praça Marrey Junior], Sumaré, Paulo 6º e Henrique Schaumann [da avenida Paulo 6º até a rua Cardeal Arcoverde], com exclusividade para ônibus de segunda a sexta-feira das 6h às 20h, e aos sábados, das 6h às 14h.
Veja o Infográfico das faixas em SP
Diante das mudanças na região, a motofaixa existente na avenida Sumaré será desativada e as rotas de bicicletas sofrerão mudanças. Mas, segundo a CET, serão implantadas áreas exclusivas de espera semafórica para motocicletas e bicicletas junto aos principais cruzamentos das quatro avenidas. 

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Outros 1,2 km de corredor serão implantados na avenida Senador Auro Soares de Moura Andrade [da rua Pedro Machado até a avenida Pacaembu] e na rua Mário de Andrade [entre as avenidas Pacaembu e General Olímpio da Silveira], na Barra Funda. A exclusividade valerá em ambos os sentidos das vias, de segunda a sexta-feira das 6h às 20h, e aos sábados, das 6h às 14h.

Na zona leste, a faixa exclusiva existente na radial Leste, sentido bairro, será ampliada em mais 300 metros, passando pela rua Melo Freire, entre as ruas Monte Serrat e Francisco Marengo. A exclusividade valerá de segunda a sexta-feira, das 10h às 23h.

Mudança de horário
Já a zona norte ganhará mais 1,8 km de faixas na região do Carandiru. Os coletivos terão prioridade à direita da avenida Zaki Narchi, em ambos os sentidos, de segunda a sexta-feira, das 6h às 20h, e aos sábados, das 6h às 14h. Em direção ao centro, a faixa será implantada entre a avenida Moysés Roysen e avenida Cruzeiro do Sul. No sentido contrário, a exclusividade passará pela avenida Moysés Roysen até a praça Orlando Silva.

O centro da cidade também será beneficiado com a implementação de 200 metros de faixa na rua dos Bandeirantes, em sentido único, no trecho entre a rua Afonso Pena e a avenida Santos Dumont. O corredor vai funcionar de segunda a sexta-feira, das 6h às 22h, bem como aos sábados, das 6h às 14h.

Por fim, as faixas existentes na avenida Sargento Geraldo Santana, em Interlagos, na zona sul da cidade, passarão por adequações. Os automóveis terão uma faixa de rolamento liberada para circulação, no sentido Interlagos, no trecho de 120 metros entre a rua Professor Guilherme Belfort Sabino e a avenida Interlagos.

Informações: R7.com
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No DF, Superlotação é a maior reclamação de passageiros de ônibus

O G1 acompanhou, durante uma semana, a operação dos ônibus da nova frota do transporte coletivo do Distrito Federal. A principal reclamação dos passageiros é sobre a superlotação dos coletivos. A reportagem esteve em São Sebastião, Paranoá, Itapoã, Cidade Estrutural e Planaltina – regiões que já operam com a frota renovada.
Ônibus superlotado que sai de Planaltina em direção ao Plano Piloto (Foto: Lucas Salomão/G1)
No Paranoá, moradores relataram à reportagem que a situação do transporte coletivo piorou desde que os novos ônibus passaram a circular. Durante duas horas, os ônibus passaram no horário. Apesar disso, o G1 presenciou seis ônibus que não pararam no ponto porque estavam lotados. Em outro, passageiros que tentaram entrar no ônibus tiveram que descer porque não havia espaço no coletivo.

“Estou a uma hora e quarenta [minutos] esperando um ônibus. Eles estão todos cheios e não param. Quando passam, vêm cheios e temos que nos espremer. O que acontece aqui é um absurdo. Só piorou", disse a auxiliar administrativa Kátia Bastos. "Você tem poucas opções. Ou briga com o motorista e se espreme para caber ali, ou pega dois ou três ônibus e gasta muito, ou desiste e vai para casa."


Mesmo com os ônibus novos, o adestrador de cães Carlos Jesus teve que mudar o horário de entrada no trabalho. “Os ônibus estão ótimos, bonitos, mas é a mesma coisa de sempre. Superlotados. Não me importo de ir em pé, mas eles chegam tão cheios que nem param. Tenho que esperar três, quatro para conseguir entrar em um.”

Outra reclamação recorrente no Paranoá é a de que os ônibus passam primeiro no Itapoã e por isso já chegam cheios.

No Itapoã a situação melhora em algumas linhas de ônibus. Apesar disso, quando passam no Paranoá, os coletivos lotam. A frentista Dalila Rosa aprovou a mudança. “Melhorou demais. Faltam algumas linhas circularem em mais horários, mas está bem melhor. Gostei dos ônibus, e até consigo chegar no horário no trabalho.”

Os ônibus estão ótimos, bonitos, mas é a mesma coisa de sempre. Superlotados. Não me importo de ir em pé, mas eles chegam tão cheios que nem param. Tenho que esperar três, quatro para conseguir entrar em um"
Carlos Jesus, adestrador de cães.

Para a atendente Jéssika Alves, nada mudou com a nova frota. “Eu, que pego ônibus no final do Itapoã, já tenho que vir em pé. É chato porque você já fica cansada, estressada antes mesmo de começar a trabalhar. A volta para casa é pior ainda", disse.

São Sebastião
Em São Sebastião, além da reclamação pela superlotação, alguns passageiros reclamam de atrasos dos ônibus. Durante o tempo que a reportagem esteve na região, um ônibus atrasou uma hora e vinte minutos. Segundo o DFTrans, atrasos assim não são justificáveis.

Nos condomínios do Jardim Botânico, em contrapartida, a situação melhorou, segundo passageiros ouvidos pelo G1. Segundo a doméstica Joelma Rocha, há mais opções de linhas. "Nos condomínios, onde eu trabalho, melhorou bastante. Antes, se atrasássemos um pouquinho, já era. Não tinha mais nenhum ônibus. Agora, passa bastante, em mais horários.”

Estrutural
Primeira região a receber novos ônibus, a Estrutural também tem muitas reclamações de passageiros sobre a lotação dos veículos. Apesar disso, em duas horas na região, o G1 não encontrou nenhum ônibus lotado.
O estudante William Rocha disse não saber se os novos ônibus são confortáveis. “Não sei dizer. Nunca sentei em um para saber. Sempre vou em pé. Não vi mudança. Os ônibus vêm cheios e, dependendo do horário, você não consegue pegar nenhum.”

A auxiliar administrativa Priscila Paixão achou os ônibus "mais bonitos", mas com os mesmos problemas. “Não mudou nada, só enfeitaram os ônibus. Eles nem param, dependendo do horário. Está tudo igual, só mais bonitos.”

Por outro lado, o vendedor Ricardo Dantas apontou melhoras no transporte da Estrutural. “Vejo muita gente reclamando, mas eu vi uma melhora grande. Consigo pegar ônibus praticamente a qualquer hora e eles estão mais confortáveis, mais vazios. Pode melhorar uma coisinha aqui ou ali, mas no geral está bem melhor.”

Planaltina
A reclamação sobre a superlotação dos ônibus foi mais comum em Planaltina. Segundo passageiros, os ônibus já saem lotados do terminal da região. Durante a reportagem, o ônibus de Planaltina para o Plano Piloto foi o mais cheio que o G1 presenciou.

Para a cozinheira Claudiene Santana, a superlotação é "insuportável". "Os ônibus novos estão circulando há pouco tempo aqui. Mas não houve nem uma melhora mínima. É insuportável depender do transporte público aqui. Chego atrasada todos os dias ao trabalho porque preciso esperar muito um ônibus menos cheio."

Para o ajudante de pedreiro João de Oliveira, a nova frota não proporcionou nenhuma melhora para os passageiros. "Esses ônibus são uma enganação. Preciso sair de casa três horas antes para chegar atrasado ao trabalho. Substituir só não adianta. Precisamos de mais ônibus, não de trocar seis por meia dúzia."

Nova frota
No dia 2 de março de 2012, o GDF lançou o edital de licitação para substituir quase 90% da frota de ônibus do sistema público de transporte do DF. O sistema foi dividido em cinco grandes áreas. Cada área é explorada por uma empresa ou consórcio de empresas.

Em junho deste ano, os primeiros 48 novos ônibus do Sistema de Transporte Público Coletivo do DF passaram a circular na Estrutural. Em 21 de outubro, o GDF atingiu a marca de 500 novos ônibus.
O edital previa ônibus com bancos estofados, motores menos poluentes, câmeras de segurança e telas planas. Também deveriam possuir rampas e elevadores para facilitar o acesso de pessoas em cadeiras de rodas ou com dificuldades de locomoção. Outras especificações eram sistema de som, GPS e computador de bordo, para auxiliar o condutor.

Informações: G1 DF
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Empresa promete que o metrô de Salvador terá tecnologia de ponta

sábado, 16 de novembro de 2013

Quando o assunto é “projeto de mobilidade urbana em Salvador” a população da capital baiana já fica desconfiada. Mas um contrato firmado em 15 de outubro está dando esperanças ao soteropolitano. Na busca de soluções, o Governo do Estado da Bahia assinou contrato de concessão do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas, por meio de Parceria Público-Privada (PPP), com a Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR) que assumiu compromisso contratual que prevê inauguração comercial da Linha 1 (Lapa-Retiro) em até 15 de setembro de 2014, dois meses após o Mundial. Mas, antes da inauguração, baianos já poderão desfrutar da fase de teste a partir de junho de 2014, quando ocorrerá a operação assistida, com viagens gratuitas para verificar toda a obra durante 3 meses.

A tecnologia do metrô de Salvador será semelhante à Linha 4 – Amarela de São Paulo que chega a ter 745 mil passageiros por dia. “A primeira coisa que nós iremos levar do metrô de São Paulo para Salvador é a competência prévia e garantia de segurança. Temos sete anos de experiência em São Paulo, na operação de um metrô com a tecnologia mais moderna do mundo”, informa Luiz Valença, presidente da Via Quatro, empresa responsável pela operação e manutenção da linha.

A partir da próxima segunda-feira (13) serão iniciados os trabalhos de fundação no trecho que é continuação do Acesso Norte até o Retiro. Segundo informações do diretor-presidente do Grupo CCR, responsável pela obra, Harald Peter Zwetkoff, já há equipes trabalhando na limpeza do Acesso Norte.

 “Ainda nem comemoramos um mês de assinatura do contrato e, hoje, já temos equipes trabalhando na limpeza do terreno, remoção de vegetal. Já há topógrafos fazendo a marcação das principais obras, sondagens de terrenos e uma série de serviços que não se vê. Só irão ver gente de capacete na obra a partir da semana que vem, quando começam as fundações” explicou Harald Peter. A previsão para julho do ano que vem é que gere emprego para cerca de 3.400 pessoas, sem considerar os empregos indiretos.

As duas linhas serão inauguradas aos poucos. Após ser entregue o trecho Lapa-Retiro, em janeiro de 2015, segundo a concessionária, entrará em funcionamento a ligação Lapa-Pirajá, completando o primeiro ramal. O cronograma prevê mais cinco fases, que serão inauguradas entre 2015 e 2017. O empreendimento inteiro, com as duas linhas e todas as estações, tem prazo de entrega para abril de 2017, quando deve funcionar o trecho Lapa-Aeroporto/Lauro de Freitas.

Harold afirma que o antigo projeto da Linha 1 receberá pequenas alterações para atender as normas de acessibilidade, além de também serem alterados a estrutura dos trilhos. “As condições que encontramos os equipamentos são boas, apenas precisam de reparos e de manutenção, o que é comum quando algo fica muito tempo parado. O projeto anterior prevê um trilho tradicional de lastro de brita, mas em todas as obras que formos fazer a partir de agora, iremos usar uma tecnologia que se chama LVT (LandingVehicleTracked), que reduz o impacto de vibrações e não incomoda quem vive nos arredores”.

Os parâmetros de qualidade dos serviços que serão prestados em Salvador serão iguais à qualidade do serviço que é prestada em São Paulo e já tem tempo previsto para a espera de um trem e outro.  “O contrato que firmamos já prevê os índices de confiabilidade e qualidade do sistema. No horário de maior demanda, o intervalo será de 6 minutos e no horário de pouca demanda será de 10 minutos. O tempo diminui conforme o tamanho da demanda” disse Harold.

O Grupo CCR vê o metrô de Salvador como um crescimento para a própria empresa privada e garante que não será o único projeto que fará no estado. “É o nosso primeiro projeto no Nordeste, e isso tem nos motivado muito a conhecer melhor a Bahia e as características dos usuários baianos. Isso ajuda a nos qualificarmos para futuramente trazer mais projetos, como por exemplo, o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos).

Nós dependemos de pegar os passageiros e transportá-los de um lugar para o outro. O nosso objetivo principal não é só a construção. A construção é de apenas três anos e o contrato é de 30 anos. Então construímos ao longo de três anos e operamos o contrato durante 30 anos. Quanto mais o usuário estiver satisfeito com o sistema, mais ele irá usar”, esclarece o presidente da CCR.

Ainda de acordo com ele, da Lapa ao Aeroporto o usuário gastará 36 minutos de viagem. “O metrô dá previsibilidade, o tempo e o tamanho da viagem já são pré-programados e não há problemas com congestionamentos, o que é uma vantagem para o usuário.”

Transportes interligados na capital
Salvador tem cerca de 20 mil ciclistas, e a inclusão de bicicletários nas Estações é um dos objetivos da CCR. “Pretendemos colocar bicicletários não só nas estações como também nas ciclovias ao longo do trem em torno na Avenida Paralela. Entendemos que a bicicleta terá cada vez mais um papel preponderante nas grandes cidades. Então se a pessoa pode sair de casa, ir até o metrô e ter um bicicletário onde possa guardar a bicicleta, esse será um modelo ideal, um modelo de atração de passageiros para o metrô” afirma Harold.

Ainda de acordo com informações de Harold, responsável pela obra, algumas mudanças estão sendo feitas nas linhas de ônibus na capital baiana já para servir como alimentadores do metrô, ajudando o usuário a se deslocar mais rapidamente. “O metrô funciona interligado aos outros sistemas de transportes, ele não pode ser encarado como um ente separado de todo esquema de mobilidade da cidade.A integração do sistema já esta em curso, o que é essencial para o sucesso” disse. A Tarifa única, para quem utilizar apenas o metrô, a tarifa prevista é de R$ 3,10, já a passagem integrada está prevista para R$ 3,90, dando direito ao passageiro pegar um metrô e dois ônibus.

Todo o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas terá um total de 42 km e para todos os projetos serão investidos 3,550 bilhões. Sendo 2,283 bilhões do Estado e R$ 1,267 bilhões de aporte privado.

Por Raylanna Lima
Informações: Tribuna da Bahia

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