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Metrô de SP lança campanha por boa convivência nos trens

terça-feira, 13 de agosto de 2013

O Metrô lança hoje, 13 de agosto de 2013, uma nova edição da campanha “Cidadania” nas estações do Metrô. Essa ação de comunicação educativa tem como objetivo sensibilizar os usuários sobre o uso correto deste meio de transporte.

Hoje uma das principais queixas dos usuários diz respeito ao comportamento inadequado e, por vezes, desrespeitoso por parte das pessoas. O Metrô recebe, além dessas críticas, sugestões de mensagens para orientação do público, mostrando que os usuários contam com ações da Companhia para melhorar a situação. Essa necessidade vem sendo apontada pelas pesquisas feitas pelo Metrô e também podem ser observadas nas manifestações feitas nas redes sociais e pelo Fale Conosco.


Desse modo, foram escolhidos os temas mais apontados pelo público, destacando-se a importância de se respeitar os assentos preferenciais, de segurar as mochilas nas mãos no interior dos trens, de aguardar o desembarque para depois embarcar, de não permanecer na área de portas e ocupar preferencialmente os corredores no interior dos trens, de usar fones de ouvido para ouvir música e de descartar corretamente o lixo e, em especial, os chicletes.

Nessa edição, o Metrô procurou dar mais voz e ação para os usuários. O mote da campanha - “Espalhe Respeito” - tem como ícone a imagem do dente de leão, com QR Codes (código de barras em 2D que pode ser escaneado pela maioria dos aparelhos celulares que têm câmera fotográfica) em todas as peças instaladas nas estações e trens, que permite aos usuários compartilhar as mensagens em seus perfis pessoais no Facebook e agir como protagonistas na divulgação da Campanha Cidadania. Dessa forma, pretende-se mobilizar, estimular o público a pensar, discutir e espalhar a ideia da Cidadania. 

Na Estação República, a campanha conta com uma ação especial em que os usuários interagem com o ícone da Campanha, por meio de um dente-de-leão digital projetado na parede da estação. As orientações de cidadania também são feitas por meio de cartazes e mensagens sonoras nos trens e estações e postagens nas páginas oficiais do Metrô nas redes sociais.
Com essa nova versão da Campanha Cidadania, a Companhia espera incentivar comportamentos mais respeitosos e atitudes mais solidárias entre as pessoas, contribuindo para uma melhor convivência e urbanidade.

Informações: Metrô SP
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Aeromóvel, BRT, metrô: qual o meio de transporte ideal para o Brasil?

As cidades têm buscado alternativas para a sempre crescente demanda por transporte público de qualidade. Os onipresentes carros e ônibus não conseguem mais atender à população de maneira satisfatória. Outrora considerado ideal, o metrô deixa de ser a solução única para os anseios da sociedade nas metrópoles. Nesse contexto, meios diferentes – sejam eles baseados em exemplos de fora ou totalmente desenvolvidos no Brasil – ganham espaço nas mentes de engenheiros e começam a deixar as pranchetas para tentar atingir o objetivo final de mobilidade urbana: o transporte ideal.

Será possível que se encontre, um dia, o veículo perfeito? Eventualmente as grandes cidades vão parar de crescer, mas a necessidade de deslocamento eficaz será ainda maior no futuro. Afinal, quanto mais uma sociedade se desenvolve, mais ela precisa de melhores meios de transporte – e quando a cidade avança, aumenta também a carência de soluções para o deslocamento interno. E são exatamente as cidades mais desenvolvidas que exigem mais mobilidade. Foram elas o foco do clamor das ruas por melhoria nos serviços de transportes públicos brasileiros.

A população demonstrou, revoltada, seu descontentamento com o transporte coletivo – insatisfação que atingiu o paroxismo nos protestos que tomaram as ruas do País em junho de 2013. Não é apenas o valor da tarifa que insufla as críticas, como ficou evidente durante as manifestações: é a estagnação da infraestrutura, a má qualidade do serviço prestado, a superlotação, a falta de investimentos duradouros; são os longos congestionamentos, as escassas opções, as condições ruins das vias, os constantes atrasos.

O poder público – com significativa participação da iniciativa privada – responde com novos projetos. A segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC de mobilidade urbana, prevê nas principais capitais recursos para obras de BRTs (sistemas de ônibus rápidos), corredores exclusivos de ônibus, monotrilhos, metrôs, veículos leve sobre trilhos (VLTs), trem urbano, aeromóvel e corredor fluvial. A expansão dos serviços existentes é um importante passo, mas perde espaço diante de propostas inovadoras. Por terra, por mar, por ar, os mais variados veículos surgem para corresponder aos desejos da população.

Cada um desses projetos conta com características próprias, mas todos compartilham pontos em comum: a necessidade de atender bem o público a que se destinam, o aproveitamento de outros caminhos dentro das cidades, a preocupação com a sustentabilidade. Eles oferecem rapidez, segurança, conforto, aliados ao ideal da integração com os demais meios. São voltados para o exigente público atual, mas pensando no futuro. Em um infográfico especial, o Terra apresenta projetos que estão em execução ou em fase final de testes no País.

Este mês de agosto representa um marco para a mobilidade urbana no Brasil. É para quando está prevista a inauguração da primeira linha de aeromóvel em operação comercial do mundo, em Porto Alegre (RS). É também quando devem terminar as obras do primeiro corredor expresso do Rio de Janeiro, o BRT Transoeste. Em São Paulo, dezenas de quilômetros de faixas e corredores exclusivos para o transporte coletivo estão sendo inaugurados; e a presidente Dilma Rousseff acaba de anunciar mais R$ 50 bilhões para programas de mobilidade urbana.

Confira algumas das principais alternativas para o Brasil, veja em que países essas soluções são adotadas e saiba o que pensam especialistas sobre como seria o transporte ideal.

Informações: Portal Terra

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Em São Paulo, Faixa no Corredor Norte-Sul deixa passageiros de ônibus aliviados

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Após uma semana, passageiros e motoristas de ônibus disseram ao G1 ter aprovado os novos trechos da faixa exclusiva no Corredor Norte-Sul, inaugurados na segunda-feira (5), nas avenidas Washington Luís, Moreira Guimarães e 23 de Maio. A novidade aumentou em quase 60% a velocidade média dos ônibus na região, vai ser ampliada nesta segunda-feira (12). Mas, ao mesmo tempo, fez o conjunto de avenidas superar até as marginais nos índices de lentidão na capital paulista.

No fim da primeira semana de funcionamento, foi possível encontrar inclusive motoristas que já deixaram os carros em casa para virar passageiro nos mais 10,4 km de faixas.


O motorista Fábio Menezes, de 34 anos, testou o corredor nesta sexta-feira, seu dia de rodízio. Ele mora em Guarulhos, na Grande São Paulo, e trabalha na região de Congonhas, na Zona Sul.  “Normalmente eu pego carona, mas hoje vim testar o corredor. Por enquanto, está dentro do previsto”, disse, durante viagem em um ônibus da linha 175T-10 (Metrô Santana – Metrô Jabaquara).

Apesar de não ter reduzido o seu tempo de viagem nesse primeiro teste, o motorista considerou o saldo da experiência positivo e pretende fazer outro teste na próxima semana. “É difícil largar o carro, mas a vantagem é vir relaxado para o trabalho. Também tem a economia de combustível e com a manutenção do carro”, afirmou.

O gerente de engenharia Tadeu de Andrade Belisário, de 30 anos, notou uma piora no trânsito para ir de carro da região central para o trabalho na Zona Sul nos últimos dias, por isso, decidiu testar as novas faixas. “De manhã, eu não senti muita diferença no tempo, não, mas à tarde eu vou voltar de Metrô. Enquanto, eu demoro uma hora e meia de carro para voltar para casa, eu vou gastar 40 minutos de Metrô. Com essa nova faixa, eu pretendo fazer isso às sextas-feiras, quando o trânsito é pior”, afirmou.

Belisário acredita que o bom funcionamento das faixas pode estimular os motoristas a deixarem o carro em casa. Foi o que já aconteceu com a vendedora Isabel Ferreira, de 39 anos, que, embora esteja dividida sobre a iniciativa da Prefeitura de São Paulo, já optou por deixar o carro em casa.

“Eu aprovo mais ou menos, porque eu também sou motorista. Para quem anda de carro, o trânsito piorou. Depois que eu vi que [o trânsito] estava um caos, eu decidi vir de ônibus, porque para quem usa o corredor melhorou bastante. Acho que vou optar pelo ônibus, porque ficou mais rápido”, declarou.

A vendedora disse que não calculou se financeiramente a nova opção será mais econômica, mas disse que já conversou com o dono do estacionamento que fica perto do trabalho para cancelar o contrato. “É preciso mudar o conceito, porque se diz que o carro é mais confortável, mas tem todo o estresse de dirigir”, afirmou.

Já o educador ambiental aposentado Carlos Eduardo Tenório, de 40 anos, deixou o Metrô para pegar o ônibus para fazer o trajeto entre o Mandaqui, na Zona Norte, e o seu trabalho na região central. “Estou ganhando pelo menos 20 minutos no trajeto depois das novas faixas”, observou.

Para o educador, que usa uma muleta, a acessibilidade também é um ponto positivo para os ônibus, embora as paradas não estejam adaptadas. “Por ser deficiente e ter dificuldade para andar, era difícil descer na estação São Joaquim, porque é muito lotada. O problema é que na Avenida 23 de Maio, onde eu desço agora, é a acessibilidade. Onde quer que você desça tem escada. Está sendo mais rápido.”

Corredor e multas
A Companhia de Engenharia e Tráfego (CET) não tem previsão de quanto começará a aplicar multas em motoristas infratores. Após essa fase de orientação, os infratores levarão multa de R$ 53 e perderão três pontos na carteira de habilitação.

A exclusividade para o transporte coletivo nas novas faixas valem de segunda a sexta-feira, das 6 às 22 horas. A iniciativa faz parte da Operação Dá Licença para o Ônibus, que tem como objetivo priorizar a circulação do transporte coletivo na cidade, que é uma promessa de campanha do prefeito Fernando Haddad (PT). Ele determinou até o final do ano a instalação de 220 km de faixas exclusivas para ônibus nas principais vias da cidade, para tentar melhorar a fluidez no trânsito dos coletivos.

No novo trecho, circulam 24 linhas de ônibus municipais no sentido Centro, que transportam 235.375 passageiros por dia útil, e 22 linhas no sentido bairro, que transportam 234.985 usuários por dia útil. Esses novos trechos são sequenciais ao trecho que foi inaugurado no fim de julho, da região da Praça Campo de Bagatelle até a entrada do túnel do Anhangabaú. Após inauguração, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrou aumento de 58% na velocidade dos ônibus no Corredor Norte-Sul.

Por Letícia Macedo
Do G1 São Paulo
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Primeiro aeromóvel do Brasil é inaugurado em Porto Alegre

A presidente Dilma Rousseff participou da inauguração do primeiro aeromóvel do Brasil no sábado em Porto Alegre. Ela defendeu o veículo como alternativa de transporte público e condenou o uso de veículos pessoais diante de alternativas coletivas. "Sem o transporte público eficiente, nós não teremos algo que não seja a crise nas cidades urbanas", afirmou durante a cerimônia, que contou com a presença de outras autoridades e do criador do aeromóvel.

Dilma falou sobre as mobilizações que tomaram as ruas do País em junho e mencionou o sistema inaugurado hoje como referência. A presidente citou o atraso na inauguração do veículo de tecnologia brasileira - que estreia 31 anos depois de o projeto original ter sido abandonado - e mencionou o período em que viveu na capital do Rio Grande do Sul.

"Para mim, tem um significado especial participar dessa cerimônia porque, como alguém que morou por mais de 30 anos em Porto Alegre, não podia deixar de perceber que o aeromóvel compõe o horizonte da minha cidade e que ele sempre me intrigou, sempre acendeu as esperanças de ver um empreendimento não usual, revolucionário, funcionando" disse, destacando que a tecnologia é 100% nacional. Ela teceu diversos elogios ao inventor, Oskar Coester, a quem chamou de herói, "porque nossos heróis modernos mostram essa crença muito forte no País". 


As obras do aeromóvel foram iniciadas em agosto de 2011, e o sistema deveria ter sido inaugurado no primeiro semestre de 2013, mas ocorreram diversos atrasos na implantação da tecnologia. Segundo os engenheiros responsáveis pelo empreendimento, isso ocorreu em virtude do caráter inovador da ideia, que demandou adaptações e passou por melhorias com ajuda de estudos realizados por universidades.

O sistema vai ligar o aeroporto Salgado Filho a estação de trem da Trensurb (responsável pelo projeto, cuja tecnologia foi comprada da Aeromovel Brasil S.A.), em um trajeto de aproximadamente 800 metros, com o custo de R$ 37,8 milhões. O projeto é encarado como um laboratório para a Trensurb, que estuda utilizá-lo em outros pontos da cidade, como na Arena do Grêmio ou na interligação com universidades. Na unidade inaugurada hoje, serão utilizados dois veículos com capacidade para transportar 150 e 300 pessoas.

O aeromóvel passa a funcionar a partir deste mês, sem a cobrança de tarifa, entre 10h e 16h, período no qual serão feitos ajustes e calibragens pela empresa detentora da tecnologia. A partir de novembro, passará a ser cobrada a tarifa de R$ 1,70 - custo do bilhete do trensurb.

O sistema foi idealizado por Oskar Coester que, inspirado em conceitos de aviação, criou o veículos sobre trilhos impulsionado por vento, como uma alternativa para o transporte público utilizando uma tecnologia simples e 100% brasileira. “O aeromóvel é um avanço nesse sentido, principalmente na questão de movimentar pessoas e não peso morto”, diz o pai da ideia, afirmando que essa não é a solução para o transporte público, mas sim mais uma alternativa, “solução não existe para nada, o que nós temos é opção”, afirma.

Em 1989, o aeromóvel passou a ser utilizado na cidade de Jacarta, na Indonésia em um trajeto de aproximadamente 3 quilômetros, mas há 30 anos já existe uma estrutura de testes montada no Centro da cidade de Porto Alegre. Segundo estudos, o custo é menos da metade de outros sistemas semelhantes, mas, por se tratar de uma tecnologia nova, sua aplicação depende de adaptação na aplicabilidade.

“O aeromóvel é um conceito novo, é a mesma diferença entre um motor gasolina e diesel, mas a maneira de fazer isso é diferente, e se revelou um sistema extremamente consistente. Qualquer conceito tem que vencer por ele mesmo”, afirma Coester.

Projeto é concluído 31 anos após idealização
Os recursos necessários para implementar o projeto (R$ 37,8 milhões) foram investidos pelo governo federal. O projeto do aeromóvel vai possibilitar maior integração para o transporte público da região metropolitana de Porto Alegre e será oferecido como um serviço gratuito aos usuários da Trensurb. A ligação direta deve beneficiar também funcionários da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) que percorrem o caminho até o aeroporto diariamente. Quanto ao número de passageiros, a Trensurb estima que aproximadamente 8 mil pessoas por dia devem fazer o caminho até o aeroporto pelo aeromóvel.

"Essa tecnologia foi duramente criticada no Rio Grande do Sul, mas verificamos que o questionamento é um grande equívoco. A vantagem energética é tremenda: vale muito a pena transformar a energia elétrica em vento para empurrar (o aeromóvel)", afirmou Ernani da Silva Fagundes, superintendente de Desenvolvimento e Expansão da Trensurb, após uma viagem de testes conferida pelo Terra.

Trinta e um anos se passaram desde que a execução do projeto foi interrompida. Questões políticas, acredita o idealizador do aeromóvel; o preço do pioneirismo, acreditam os responsáveis pela implementação atual, justificando a defasagem. "Isso que a gente chama de atraso é o custo de uma inovação", defende o gestor do projeto do aeromóvel, Sidemar Francisco da Silva. "Era impossível fazer esse veículo no prazo que estava nos contratos, ele tinha que ser adaptado dentro de novos padrões e seguir todo um conjunto de regras de segurança até então não definidas", afirma o gerente de Desenvolvimento de Engenharia da Trensurb.

O aeromóvel se movimenta com a energia gerada por um ventilador movido por um motor elétrico. Anda sobre trilhos, em rodas de aço, mas não queima combustível. Seu inventor, o gaúcho Oskar Coester, compara o funcionamento do aeromóvel ao de um barco à vela ─ só que invertido. Em ambos os casos, é o fluxo de ar que promove a impulsão; no aeromóvel, um duto localizado dentro da via elevada empurra a "vela", fixada sob o veículo por meio de uma haste. A estrutura é leve: com capacidade para carregar 150 passageiros, pesa apenas 10 toneladas, enquanto um carro popular costuma ter cerca de uma tonelada.​

"É um novo conceito de transporte. (O aeromóvel) tem custo bem menor porque movimenta menos peso", disse Coester. Sua ideia foi adotada apenas em um local até hoje: em Jacarta, capital da Indonésia, onde funciona dentro de um parque ao longo de uma linha de 3,5 quilômetros. "Esse sistema funciona desde 1989 em operação comercial na Indonésia e não registrou nenhum acidente", garante. Além do aspecto ambiental, ele destaca a segurança e economia do veículo não motorizado.

Todas as peças utilizadas na constituição do aeromóvel são de fabricação nacional. Os motores propulsores foram fabricados por uma empresa do Rio de Janeiro, e o motor elétrico foi desenvolvido em Caxias do Sul (RS). O projeto foi criado "do zero": toda a tecnologia e a estrutura necessárias são feitas no Brasil. O sistema é totalmente automatizado, e assim não exige condutores a bordo. Todo o controle é feito a partir de estações remotas, localizadas em cada ponto final da rota.

Informações: Portal Terra

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CET implanta faixa exclusiva para ônibus na Avenida Indianópolis

domingo, 11 de agosto de 2013

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) vai implantar nesta segunda-feira (12) uma faixa exclusiva para ônibus em ambos os sentidos da Avenida Indianópolis, na Zona Sul de São Paulo. A nova faixa terá extensão de 2,4 km e ficará localizada no trecho entre as avenidas Jabaquara e Rubem Berta.

A exclusividade para o transporte coletivo na nova faixa vai valer de segunda a sexta-feira, das 6h às 9h em direção ao Centro e das 17h às 20h no sentido bairro. A ação faz parte da Operação Dá Licença para o Ônibus, que tem como objetivo priorizar a circulação do transporte coletivo na cidade, diminuir o tempo de viagem dos usuários e melhorar os padrões de conforto e segurança do transporte público.

A faixa será implantada à direita da avenida, mantendo as faixas restantes para o tráfego geral de veículos. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), trafegar pela faixa exclusiva de ônibus é uma infração leve, que gera perda de três pontos na carteira e multa de R$ 53,20.

Sete linhas de ônibus circulam pela Avenida Indianópolis no sentido bairo, transportando cerca de 66 mil passageiros por dia útil. No sentido Centro, são cinco linhas de ônibus, que transportam em média 48 mil passageiros por dia.
Alterações de tráfego

A CET vai alterar a sinalização no trecho da nova faixa exclusiva, com a proibição de estacionamento durante o horário de funcionamento da faixa. Ou seja, das 6h às 9h, no sentido Centro, e das 17h às 20h no sentido bairro.

Com a proibição de estacionamento, quatro pontos de táxi serão remanejados para vias transversais no horário de funcionamento da nova faixa. Nos demais horários, os pontos de táxi funcionarão nos pontos originais, localizados na Avenida Indianópolis.

Informações: G1 São Paulo
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Empresas espanholas confirmam interesse em trem-bala

O presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, disse hoje (9) ter recebido uma carta em que empresas espanholas confirmaram o interesse em participar do leilão do trem de alta velocidade (TAV), que vai ligar Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro. Segundo ele, um consórcio alemão também manifestou o mesmo interesse, mas não há, até o momento, a confirmação de participação. A entrega das propostas para participar da licitação do trem-bala será no dia 16 de agosto, na sede da BM&F Bovespa.

Segundo Figueiredo, o consórcio espanhol é formado por três empresas públicas: a Adif (administradora de infraestruturas), Ineco (engenharia e economia de transporte) e a Renfe (operadora de ferrovias) – esta última, responsável pela operação do trem que descarilou no dia 24 de julho, em Santiago de Compostela (Espanha), causando a morte de 79 pessoas. A fabricante de trens Talgo também integra o consórcio.


De acordo com a EPL, o edital de licitação do TAV prevê que cada participante deverá apresentar, na entrega das propostas, uma declaração de que não registrou acidente com trem de alta velocidade nos últimos cinco anos.

Apesar de em seu site a Renfe ter publicado notas classificando o veículo como "de alta velocidade", a empresa e a Embaixada da Espanha têm argumentado que, no local do acidente, o trem não estava operando em trecho de alta velocidade, e que a velocidade máxima atingida pelo trem chegaria a 240 quilômetros por hora (km/h).

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) define como alta velocidade veículos com capacidade para velocidade superior a 250 km/h. A decisão final, sobre a participação ou não da Renfe na licitação, ficará a cargo da agência reguladora, após receber e analisar a declaração do consórcio espanhol sobre não envolvimento em acidente com vítima em sistema de alta velocidade.

No último dia 31, o ministro dos Transportes, César Borges, disse que a empresa Renfe não será impedida de participar da disputa pela construção do trem-bala. “O governo não quer impedir ninguém de participar, quer o maior número de participação. O trem estava em alta velocidade, lamentavelmente, mas no caso não era de alta velocidade. Eu não sou a comissão que vai avaliar, mas como governo, não há [impedimento]”, disse.


Por Pedro Peduzzi, da Agência Brasil
Informações: Exame Abril
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