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São Paulo ganha mais duas faixas de ônibus totalizando 70km de faixas só em 2013

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Mais dois trechos de faixas exclusivas para ônibus, num total de 400 metros, passarão a funcionar nesta segunda-feira na cidade de São Paulo. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e a SPTrans (São Paulo Transportes) vão implantar os trechos a partir das 6h na Avenida Conselheiro Rodrigues Alves, na Vila Mariana, Zona Sul, e também na Rua Pirajussara, no Butantã, Zona Oeste.

Na Conselheiro Rodrigues Alves, a faixa exclusiva vai funcionar no sentido Centro, do lado direito da via, de segunda a sexta-feira, das 6h às 9h, entre as ruas Doutor Fabrício Vampré e a Domingos de Morais, num total de 300 metros. Por este trecho circulam nove linhas de ônibus, ou 67 ônibus por hora, transportando cerca de 123 mil pessoas em dias úteis. 


BUTANTÃ/  Já na Pirajussara, a faixa exclusiva vai operar em um trecho de cem metros, de segunda a sábado, entre 6h e 22h, no sentido da Rodovia Raposo Tavares, entre a Avenida Vital Brasil e a Rua MMDC, das 6h às 22h. Pela rua passam 17 linhas de ônibus, ou 106 ônibus por hora, que transportam cerca de 72,6 mil  passageiros em dias úteis.

A ativação das faixas exclusivas está inserida na Operação Dá Licença  Para o Ônibus, medida que prioriza o transporte coletivo no horário de maior movimento, buscando a redução dos tempos de viagem, bem como maior conforto aos usuários do transporte público.

A punição para quem entrar na faixa de ônibus é multa de R$ 53,20 mais três pontos na carteira de habilitação.

Sinalização não está concluída
Toda a extensão da Avenida Conselheiro Rodrigues Alves foi recentemente recapeada, segundo a CET. Ainda segundo a CET, a sinalização do trecho da faixa de ônibus  estará implantada nesta segunda, mas  o restante, entre a Avenida Ibirapuera e a Rua Doutor Fabrício Vampré,  ainda será concluído.

70 
kms de faixas para ônibus já foram implantadas este ano

150
kms de faixas é o prometido pela Prefeitura até 2016

Informações: Diário de SP
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Sem subsídio, Usuários pagam 100% da tarifa em BH

A diferença entre o transporte público brasileiro e o de países como França, Alemanha e Estados Unidos vai além da qualidade. Enquanto Belo Horizonte não subsidia nada do valor da passagem de ônibus, e a maior metrópole do Brasil, São Paulo, paga apenas 10%, em Nova York, 70% da tarifa é subsidiada. Assim, no Brasil, tudo cai na conta do usuário, que convive com um sistema coletivo caro e problemático. Por isso, o país do futebol se transformou, há duas semanas, na nação dos protestos após a tarifa em São Paulo ter sido reajustada.

A revolta da população começou a produzir efeito entre os governantes. Cerca de 60 cidades brasileiras diminuíram suas tarifas. Nesta semana, o prefeito Marcio Lacerda anunciou a redução de R$ 0,10 nas passagens da capital, mas para agosto. O governador Antonio Anastasia baixou as tarifas do sistema metropolitano em 3,65% a partir de 1º de julho. Os valores cobrem despesas com pessoal, combustíveis, manutenção dos veículos, reposição da frota, garagens e impostos.


Mas nem a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) nem o Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) – responsável pelo sistema intermunicipal – revelam o “peso” de cada um desses itens na composição tarifária. Os sindicatos das empresas de ônibus também não informaram os faturamentos anuais.

Porém, sabe-se que tanto o governo estadual como o municipal não pagam subsídios para as empresas reduzirem as tarifas, que são 100% custeadas pelos usuários. “Desde 2008, Belo Horizonte não tem mais a câmara de compensação tarifária. Nós ajudamos com o passe estudantil em 50% e as gratuidades”, explicou o presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar.

“Não basta reduzir a passagem em centavos. Eu quero é parar de esperar durante três horas por um ônibus que não para no ponto por estar superlotado”, reclamou a doméstica Cleonice Carlos, 35. Ela mora em Ribeirão das Neves, na região metropolitana da capital, e precisa usar quatro ônibus por dia para chegar ao trabalho, na capital.

Para o engenheiro Juan Carlos Horta, especialista em trânsito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), ainda há muito a ser feito para se ter um transporte de qualidade no país. “É necessário que o sistema seja reestruturado para atender, primeiro, às necessidades básicas da população e, depois disso, ter lucro, se for o caso. Mas aqui não funciona assim”, analisou. (Com Rodrigo Freitas)

Informações: O Tempo
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Jaboatão dos Guararapes deverá ganhar dez faixas para ônibus até o fim do ano

Jaboatão dos Guararapes deverá ganhar dez faixas para ônibus até o fim do ano. Serão 26,9 km de vias preferenciais nos bairros do Jordão, Piedade, Muribeca, Prazeres, Barra de Jangada e Candeias, nos moldes do Bus Rapid Service (BRS, sigla em inglês para sistema rápido de ônibus). O plano para melhorar a mobilidade no município, que será implantado com recursos da prefeitura e do governo do estado, foi apresentado ontem pelo prefeito Elias Gomes(PSDB). 

Ele também anunciou oficialmente a redução da tarifa de ônibus do sistema municipal de R$2 para R$1,90, que já está em vigor há dois dias. Cem mil pessoas usam o sistema. Uma das faixas para ônibus vai operar na Avenida Ayrton Senna, Piedade. Os coletivos que estiverem na Avenida Bernardo Vieira de Melo não precisarão mais dobrar à direita e entrar na Avenida Boa Viagem. Agora, poderão entrar à esquerda, ingressar na Visconde de Jequitinhonha (no contra fluxo) e seguir pela Domingos Ferreira. A meta é aliviar o trânsito no início da Avenida Boa Viagem. 


Sistema semelhante será implantado na PE-27, com a criação de mais uma faixa reservada aos coletivos. Hoje,a rodovia conta com duas pista sem sentidos opostos. O alargamento facilitará o deslocamento na BR 101. Os outros corredores serão instalados na Estrada da Batalha, na Rua Arão Lins e na Avenida Barreto de Menezes, em Prazeres; na Avenida Presidente Kennedy, em Candeias; e nas avenidas AyrtonSenna e Visconde de Jequitinhonha, em Piedade. “Não se trata de concorrência entre carros e ônibus, mas de transferência de oportunidades”, afirmou o prefeito Elias Gomes. 

Dependendo da complexidade, os corredores poderão levar de 30 a 180 dias para ficar prontos. A instalação da sinalização representará 60% das obras. As desapropriações e a construção de ruas somarão os outros 40%. “Só o aumento do número de vias não é suficiente para resolver o problema do trânsito. É precisovalorizar o transporte coletivo”, comentou o secretário de Mobilidade, Evandro Avelar. 

Passagens 
A prefeitura zerouo ISS e a Remuneração do Serviço de Transporte(RSP), diminuindo o preço dos bilhetes em R$0,10. Em contrapartida, 200 ônibus serão trocados pelas empresas, com o apoio do Banco do Nordeste, em um ano. Noventa coletivos serão substituídos até dezembro. Além  disso, dois mil motoristas e cobradores serão capacitados em direção defensiva e atendimento.

Binário vai operar em 06 meses

A Secretaria de Mobilidade também anunciou a construção do terceiro binário da cidade, entre as ruas São Sebastião e Nossa Senhora do Loreto, em Piedade. A São Sebastião, hoje com dois sentidos, passará a ter mão única para quem sai das praias. A outra via terá duas faixas no sentido inverso. A previsão é de que o binário entre em operação em seis meses. 
A implantação custará quase R$ 2milhões, beneficiando cerca de 50 mil moradores. Outro binário, formado pela Rua Emiliano Ribeiro e pela Avenida Barreto de Menezes, deve ser entregue em 30 dias. Com 2 km de extensão, beneficiará 350 mil pessoas, ligando a Avenida Bernardo Vieira de Melo à Estrada da Batalha. A Barreto de Menezes passará a contar com quatro faixas de rolamento em direção ao mar, uma delas reservada aos ônibus, e uma ciclovia. As calçadas também vão ser alargadas. A Rua Emiliano Ribeiro terá sentido contrário. 

O primeiro binário da cidade entrou em operação há dois anos. É formado pela PE-08 e pela Avenida Visconde do Rio Branco, em Jaboatão Centro, e tem pouco mais de 2km de extensão. A instalação dos três binários faz parte do Projeto de Reestruturação da Mobilidade da cidade, que já introduziu a bilhetagem eletrônica, instalou o Conselho Municipal de Transporte e modificou a Avenida Ayrton Senna.

Informações: Diário de Pernambuco
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Transporte coletivo de Itajaí faz parceria com Google para disponibilizar horários na internet

Uma das maiores dificuldades para quem usa o sistema de transporte coletivo, em qualquer cidade, é saber o horário. Encontrar um ponto de ônibus com as informações é como ganhar na loteria. Imagine então se tiver como saber o itinerário das linhas. Mas isso em breve será possível em Itajaí.

A Coletivo Itajaí, empresa responsável pelo transporte público, formalizou uma parceria com a Google e deve lançar, dentro de três ou quatro semanas, a implantação de todo o sistema de horários e destinos na internet. Bastará ao usuário dizer onde está e para onde quer ir que o sistema mostrará qual ônibus pegar, quanto tempo demorará para o carro chegar e qual será o tempo de viagem. Tudo isso, na palma da mão.
Foto: Rafaela Martins / Agencia RBS
O sistema está quase pronto. Falta apenas mapear algumas ruas para que ele seja lançado e entre em total funcionamento. O consultor da empresa, Marco Littig, diz que espera apenas agendar uma data com o pessoal da Google Brasil para fazer o lançamento oficial em Itajaí.

— É interesse até deles em usar o nosso modelo como case no Brasil — disse Littig.


Segundo o consultor, Itajaí é apenas o 11º município do país a implantar o sistema. E para colocar ele em funcionamento, foi feito um grande trabalho. O primeiro deles foi mapear todos os ponto de ônibus da cidade, usando um GPS em cada um deles. Depois disso, foram feitas tomadas de tempo para ver quanto tempo um veículo demora de um ponto a outro. Com tudo mapeado, os dados foram enviados ao Google, que incluiu no sistema.

— Quando o usuário escolher o trajeto, o próprio aplicativo mostrará o caminho mais rápido. Mas dará também outras sugestões e caberá a pessoa escolher — conta Littig.

A maioria das linhas já pode ser acessada via Google Maps. Quem usar computador ou notebook, basta acessar o site maps.google.com.br, digitar o destino e escolher a opção "transporte coletivo" (o ícone lembra um vagão de metrô). As alternativas aparecem logo abaixo e o usuário pode escolher a que achar melhor. Então, é apontado o ponto de ônibus mais próximo, o tempo de espera até chegar o veículo, a distância, o trajeto e o tempo total de viagem.

Nos tablets e smartphones, o ideal é deixar o GPS ligado, para que ele reconheça o local onde você está. Para quem usa o sistema Android, os aplicativos do Google já estão incluídos. Já os usuários de iOS precisam fazer download.

Sistema não identifica situações em tempo real

Num futuro próximo, o consultor da Coletivo Itajaí, Marco Littig, aponta que as melhorias no sistema vão ajudar ainda mais o usuário. A primeira delas é a mudança para o novo Google Maps, que já pode ser acessado por alguns internautas. Na nova plataforma, o site vai permitir, entre outras ações, que seja possível identificar os vários horários de um mesmo trajeto em todos os dias da semana.

— O passageiro também poderá especificar que precisa estar em determinado horário em um lugar e o site te dará a melhor opção — conta.

Apesar de divulgar os horários dos ônibus, o sistema ainda não consegue identificar quando um veículo ficar parado no trânsito, por exemplo. A tecnologia de apontar a localização em tempo real ainda não chegou ao Brasil. Mas Littig diz já estar em contato com uma empresa israelense que criou um aplicativo chamado Moovit.

— É um aplicativo colaborativo criado para o transporte público. O usuário acessa e pode informar caso esteja parado no trânsito, alertando as pessoas que esperam no ônibus. O programa também vai permitir que o passageiro possa avaliar as condições dos veículo e o comportamento do motorista, passando essas informações para a empresa — explica.

Integração

Com a iminência da implantação do sistema de transporte integrado, previsto para o início de 2014, Marco garante que a mudança no sistema será automática. Ele acredita que, no mínimo, o número de horários de ônibus na cidade deverá triplicar com a implantação desse sistema.

— Hoje, temos 470 horários e acredito que vamos passar para 1,2 mil só otimizando o sistema. Mas esse número pode chegar até 2 mil — conta o consultor.

Littig acredita até que Itajaí terá uma reação diferente de outras cidades quando a integração for implantada. Na grande maioria dos municípios, a arrecadação das empresas diminuiu nos primeiros meses. Isso porque, as pessoas que pagavam duas ou mais passagens passam a pagar apenas uma. Aqui, a Coletivo Itajaí acredita num acréscimo significativo de usuários.

— Temos conversado com diversas empresas. Em uma delas, com 1,2 mil funcionários, apenas 80 usam o sistema de transporte coletivo. Quem mora em bairros vizinhos, usa bicicleta ou moto porque é mais rápido — conta.

Por Julimar Pivatto
Informações: O SOL DIÁRIO
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Como o VLT pode aliviar o transporte no Brasil

domingo, 23 de junho de 2013

São Paulo – Dá pra desatar o nó do transporte no Brasil? A solução para atender uma das demandas mais fortes e legítimas dos protestos que se espalham pelo país – o direito a um transporte público eficiente e de qualidade – pode passar longe do entendimento do senso comum, de “colocar mais ônibus e metrô nas ruas”, e se aproximar de algo como “colocar o bonde na rua e entrar nos trilhos”.

Versão moderna dos velhos bondes, os veículos leves sobre trilhos, mais conhecidos por VLTs, são considerados por especialistas uma alternativa mais barata e sustentável que outros meios de transporte coletivo como os ônibus e o metrô. Eles podem transportar até quatro vezes mais pessoas que o primeiro e custar metade do segundo.

“Os VLTs ainda dão uma impressão de melhoria ambiental imediata. A motorização elétrica os torna mais silenciosos e menos poluentes”, destaca o especialista em transporte público da UNB, Paulo Cesar Marques. Comparado aos BRT´s (Bus Rapid Transit), além da vantagem ambiental, os VLTs proporcionam controle mais automatizado (e menos dependente do motorista), o que pode garantir maior conforto.

Por suas vantagens, os VLTs já ajudaram grandes cidades do mundo a resolver seus problemas de mobilidade. A  França é um exemplo de país que adotou os netos dos bondes como instrumento de gestão urbana. Atualmente, dezoito cidades francesas têm pelo menos uma linha de VLT e até 2014 outras nove implantarão suas primeiras linhas.

A expansão de projetos de VLT também conduziu à revitalização urbana em torno das linhas. Um estudo do Ministério de Meio Ambiente da França indica que em 2009, 30% dos subsídios que o governo concedeu às comunidades para seus projetos de VLT foram dedicados à melhorias nas áreas atravessadas.

Rumo à Copa, cidades sobem nos trilhos

Com todos esses benefícios, você deve estar se perguntando por que o Brasil ainda não adotou em massa essa tecnologia. De acordo com o especialista da UNB, é tudo uma questão de oportunidade. “As cidades europeias que são exemplo de sucesso no uso de VLT nunca deixaram de ter bonde. É natural que houvesse uma evolução para algo mais moderno”, explica Paulo Cesar.

“Quando essa tecnologia ganha maior confiabilidade e boa imagem por suas vantagens ambientais, surgem condições pra que outras cidades possam adotá-la”, acrescenta. Aos poucos, o VLT desponta como solução para o transporte no país.

Por Vanessa Barbosa
Informações: Exame Abril
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Governo deixou de arrecadar R$ 30 bi em incentivos para carros nos últimos 04 anos

Enquanto a população vai às ruas exigir transporte público de qualidade, uma conta salta aos olhos. Ao conceder subsídios para a compra de automóveis e adiar o reajuste do preço da gasolina pela Petrobras, o governo deixou de arrecadar dos donos de veículos particulares R$ 30 bilhões desde 2008. Esses recursos fizeram falta em outras áreas, sobretudo na mobilidade urbana, confrontada por cidades abarrotadas de carros. Para completar, esses valores não ajudaram a economia a sair do marasmo.

Pelos cálculos do diretor do Centro de Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires, ao zerar a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), gradualmente até este mês, os cofres públicos deixaram de arrecadar R$ 22 bilhões. O governo abriu mão de outros R$ 8 bilhões ao reduzir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de carros.

Até o fim do ano, a renúncia total subirá para R$ 35 bilhões, valor equivalente ao investimento previsto no trem-bala entre São Paulo e Rio de Janeiro, obra que ainda não saiu do papel e teve seus leilões adiados. O trem de alta velocidade resolveria boa parte do congestionamento aéreo e rodoviário entre as maiores cidades do país. "Isso mostra um desgoverno na política de transporte. Com essas medidas de desoneração, o transporte individual foi privilegiado, além do combustível importado e que polui mais", lembrou Pires.

O especialista em contas públicas e professor da Fundação Getulio Vargas (FGV-SP), Fernando Zilvetti, criticou a falta de estratégia e as escolhas erradas do governo. "O recado que o povo está dando nas ruas é bem claro e reflete a insatisfação com da qualidade ruim do serviço público", afirmou. "O problema não é a arrecadação, pois o governo tem dinheiro. O problema é a gestão dos recursos, sempre errada", analisou. Zilvetti destacou ainda que o governo tem praticado desonerações sem prever seu desdobramentos para a qualidade de vida das cidades - os engarrafamentos não param de aumentar.

Sem alternativa
Para reduzir o impacto do congelamento da gasolina no caixa da Petrobras, o governo usou o esvaziamento da Cide para tentar segurar a inflação, objetivo que não conseguiu atingir - o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) se mantém no limite da tolerância, de 6,5%, desde o ano passado. Com isso, as alternativas de transporte público, como trens e ônibus, ficavam em segundo plano, ao mesmo tempo em que 3,6 milhões de automóveis particulares ganharam as ruas só no ano passado. Esse quadro não teve qualquer compensação dos investimentos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em mobilidade urbana das grandes cidades.

Apenas metade dos projetos, orçados em R$ 32 bilhões, viraram obras. E há grandes dúvidas se estarão concluídos no prazo, até 2014. Os empreendimentos visam apoiar iniciativas de 17 estados e o Distrito Federal, com construção de 600 quilômetros de vias asfaltadas e 200 quilômetros de trilhos, além da compra de mais de 1 mil veículos sobre trilhos. Os recursos estão previstos para financiar metrô, Veículo Leve sobre Trilho (VLT) e corredores de ônibus, beneficiando 53 milhões de passageiros. Mas tudo ainda são promessas.

Informações: Correio Braziliense

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