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Em Fortaleza, Uso do Bilhete Único começa para 175 mil passageiros

domingo, 16 de junho de 2013

Agora, os usuários vão poder pegar quantos coletivos desejar por um período de duas horas pagando uma passagem

A partir de hoje, a população que utiliza o transporte público de Fortaleza passa a contar com um serviço que promete trazer mais agilidade ao deslocamento dos usuários, o Bilhete Único.

De acordo com dados da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), na Capital, mais de 175 mil pessoas já aderiram ao serviço. A meta, conforme o órgão, é atingir, nos próximos dias, mais 25 mil pessoas, totalizando a meta traçada pelo órgão de 200 mil beneficiados com o serviço.


Apesar de passar a funcionar hoje, quem ainda não fez seu cadastro pode fazê-lo a qualquer momento, pois não há prazo final de adesão. Apesar de, a partir deste sábado, os pontos de cadastro diminuírem, em locais estratégicos e centrais da Cidade é possível realizar o cadastro ao Bilhete Único.

Os shoppings Benfica, North Shopping e Iguatemi, além de todos os sete terminais da Capital continuam oferecendo o serviço, além da Universidade de Fortaleza (Unifor), Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Praças José de Alencar e Coração de Jesus e Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus).

Com o Bilhete Único, será possível que o passageiro pegue quantos ônibus quiser, no período de duas horas, em qualquer sentido de Fortaleza, pagando apenas uma passagem ou, no caso de estudantes, meia passagem. Para inserir o crédito, o passageiro deverá recorrer aos pontos de recarga disponibilizados na Cidade.

Após fazer o cadastro, o usuário recebe o cartão do Bilhete único em até dez dias no mesmo local onde foi realizado o registro. No caso dos estudantes, a entrega será feita exclusivamente na sede da Etufor, independentemente do local onde foi feita a solicitação.

Serviço

A vendedora Cleide Santos está ansiosa pelo serviço. Ela diz que será mais confortável e prático portar o cartão em vez de dinheiro. "O fato de poder recarregar o bilhete vai ajudar muito, além do bônus de pegar mais ônibus. Como o transporte público tem deficiências, os passageiros mereciam essa facilidade".

Já a estudante Vanessa Mendes utiliza coletivos para se deslocar há quatro anos e há tempos esperava por um serviço como esse. "Quem não tem carro toda hora para ir aos lugares, certamente vibrou com o Bilhete Único. É um serviço mais prático e justo ao passageiro, espero que realmente funcione para todos".

Os interessados em participar do programa podem procurar os postos de atendimento com os documentos de identidade, CPF e comprovante de endereço em mãos. Para os alunos que desejam aderir ao sistema, o documento de identificação necessário é a carteira de estudante.

Mais informações

A lista completa dos 44 pontos de recarga disponibilizados na cidade está disponível no site da Prefeitura de Fortaleza (http://www.fortaleza.ce.gov.br/)

Por Lívia Lopes
Informações: Diário do Nordeste
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VLT vai retirar 80% dos ônibus das 3 principais avenidas de Cuiabá

Aproximadamente 80% dos ônibus deixarão de trafegar por três das principais vias de Cuiabá e Várzea Grande após a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). O dado faz parte do Plano de Mobilidade Urbana, atualmente em fase de elaboração por parte de uma consultoria contratada pela Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo de Mato Grosso (Secopa/MT). Nas avenidas da FEB, Historiador Rubens de Mendonça (CPA) e Fernando Corrêa da Costa, o metrô de superfície passará a contar com total prioridade.

Entre os tipos de linhas existentes, a redução de quilometragem rodada varia de 12% para as municipais de Várzea Grande, até 60% no caso das intermunicipais. As linhas municipais de Cuiabá sofrerão uma redução de cerca de 50%. Uma das novidades está a mudança da localização do Terminal André Maggi, em Várzea Grande, para atender a demanda de passageiros.


A medida pode resultar na redução da frota atual de ônibus das quatro empresas que operam os sistemas nos e entre os dois municípios. Cuiabá conta hoje com 380 carros, Várzea Grande 78 e os intemunicipais chegam a 92 ônibus. Engenheiro da Secopa, Rafael Detoni Moraes, ressalta que algumas linhas que passam por estas avenidas, ou as cruzam, serão mantidas. "Mas teremos mudanças importantes no sistema como um todo na cidade".

Explica que as mudanças fazem parte de um processo de racionalização do transporte coletivo das duas cidades e podem representar um marco da mudança do conceito de locomoção nos municípios, a exemplo do que ocorre em grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro. "Com um transporte mais racional, muitas pessoas poderão deixar seus veículos em casa e utilizar, com rapidez, o VLT, os ônibus, ou o sistema integrado".

Atualmente, grande parte das linhas está sobreposta e, em alguns casos, faz junto até 80% do itinerário. Detoni cita como exemplo a região do Coxipó, composta por cerca de 40 bairros. "Hoje, eles (ônibus) saem dos bairros e passam a trafegar juntos pela Fernando Corrêa da Costa, até o centro da cidade. Com o VLT, boa parte dos ônibus vai transportar os passageiros até uma estação de integração e será o metrô de superfície que levará à região central". Para efeito de comparação, cada composição do VLT comporta passageiros de 4 ônibus e meio.

O estudo está sendo tocado por uma das maiores empresas do ramo de transportes da América do Sul, que já realizou diversos estudos nas duas principais cidades de Mato Grosso. "Eles possuem know how e todos os dados necessários para propor as mudanças. Encaminhamos a eles os dados atualizados e isso fez parte do estudo".

A empresa foi contratada em 2010 para realizar o estudo de integração do sistema existente com o modal escolhido até então, o Bus Rapid Transport (BRT).

Detoni salienta parte do plano executado será fruto do reaproveitamento do estudo realizado pela Oficina. "É necessário apenas alguns ajustes, como nos indicadores de demanda do VLT, que comporta mais passageiros do que o BRT, bem como os pontos de cruzamento dos modais, mas ele vai ser reaproveitado, sim".

Outra novidade prevista no plano está a mudança na forma de integração entre veículos. Atualmente, o procedimento é limitado a uma vez por viagem. "A integração passará a ocorrer por tempo, porque para se chegar a alguns lugares será necessário efetuar duas integrações. Uma pessoa que vai da Morada do Ouro para o Liceu Cuiabano, poderá pegar um ônibus direto, mas se achar que a demora será maior, pode pegar o ônibus até o VLT e da Prainha outro ônibus até o Liceu pagando uma passagem".

As mudanças no sistema de transporte coletivo agradam ao doutor em Engenharia de Transportes Luiz Miguel de Miranda. Para ele, a melhor saída para a solução dos problemas hoje enfrentados pelo usuário está na racionalização do sistema. "Não existe mágica quando se fala em plano de sistema de transporte ou engenharia de tráfego. Planejar é muito mais importante do que fazer obra".

O problema, na opinião do especialista, é que o desenvolvimento de projetos leva tempo e requer, acima de tudo, que o usuário do transporte seja ouvido. "Um plano, para ser elaborado, maturado, modificado e definitivamente implementado não leva menos de 3 anos e ouve, mais do que a todos, o cidadão, usuário do transporte, que paga a conta e sofre com os problemas".

Detoni concorda com a opinião de Miranda e afirma que os dados
atualizados do sistema estão
sendo levados em consideração pela consultoria, desde 2010.

Presidente da Associação Matogrossense dos Transportes Urbanos (MTU), Ricardo Caixeta Ribeiro salienta que as empresas que atualmente operam o sistema não foram procuradas para discutir o Plano. "Temos notícia de que há um estudo em andamento, mas não nos sentamos à mesa para falarmos sobre ele". Caixeta destaca que se as empresas forem chamadas pela Secopa para conversar sobre o assunto, irão.

O presidente afirma que até que haja a implantação do VLT e o sistema for mantido, as empresas continuarão a atender a população normalmente. "Temos ordens de serviço, uma frota de veículos e funcionários e iremos atender a população da melhor maneira possível de acordo com o que é determinado".

O VLT será composto por 2 eixos de rodagem e terá mais de 22 quilômetros de extensão, divididos em 33 estações. O metrô de superfície ligará o Aeroporto Internacional Marechal Cândido Rondon, em Várzea Grande, ao CPA e o centro da cidade à região do Coxipó, passando pela avenida Fernando Corrêa da Costa.

Informações: A Gazeta
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Avaliação do transporte público de São Paulo é a pior desde 87, diz Datafolha

A série de protestos contra o aumento da tarifa ocorre no momento de maior insatisfação com o transporte público na cidade de São Paulo já captada pelo Datafolha desde a primeira pesquisa realizada pelo instituto sobre o serviço, em 1987. Foram feitas 15 rodadas de pesquisa desde então.

A pesquisa ouviu 815 pessoas, com 16 anos ou mais, anteontem. A margem de erro é de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos.

O sistema de transporte, que inclui ônibus, metrô e trem, é considerado ruim ou péssimo por 55% das pessoas, ante 42% da última pesquisa, de setembro de 2011.


No levantamento atual, 15% disseram que o sistema é ótimo ou bom e 29%, regular.

Antes da pesquisa, o mais alto índice de reprovação era de 51%, registrado em 2007.

Pessoas com idade entre 25 e 34 anos (64% de ruim ou péssimo) e com ensino superior (63%) são as mais críticas.
pior avaliação

O ônibus é o meio com pior avaliação --recebe 54% de ruim ou péssimo. Ele é também o meio de transporte utilizado com maior frequência na cidade de São Paulo: 73% das pessoas ouvidas.

Apenas 16% dos entrevistados avaliam o sistema de ônibus como ótimo ou bom. Ele é regular para 27%. A avaliação mais favorável aos coletivos, com 27% de ótimo ou bom, é dada pelas pessoas com 60 anos ou mais, faixa etária que não paga tarifa.

Mesmo o trem, sistema parcialmente paralisado por uma greve anteontem, é apontado como uma alternativa melhor. Recebeu 40% de ruim ou péssimo, 23% de regular e 15% de ótimo ou bom.

É do metrô a melhor avaliação: 32% de ótimo ou bom e 34% de ruim ou péssimo.

No país, ao menos dez grandes cidades já tiveram protestos de rua ou embates por causa do aumento das tarifas neste ano.

Em Goiânia e em Porto Alegre, a Justiça acabou determinando que as tarifas voltassem ao valor pré-reajuste. (JOSÉ ERNESTO CREDENDIO)

Informações: Folha SP

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Sinal amarelo para obras de mobilidade urbana na Região Metropolitana do Recife

Recife tem avançado nas obras de mobilidade urbana para o Mundial 2014. Com a chegada da Copa das Confederações, porém, o sinal amarelo acendeu na capital pernambucana. Palco de três jogos da competição, a cidade-sede tem apenas dois projetos de mobilidade concluídos: o viaduto da BR-408, que dá acesso à Arena Pernambuco, e a Estação Cosme e Damião, em Camaragibe.
Foto: Clayton Leal - Obras no Corredor Leste-Oeste
Com um investimento de 25 milhões, a duplicação da BR-408 foi concluída em abril deste ano. Já a Estação Cosme e Damião, em Camaragibe, foi inaugurada no último sábado (8). O projeto é essencial para o acesso dos torcedores ao estádio de São Lourenço da Mata, já que não será permitida a passagem de táxis e carros não credenciados até a arena durante os jogos oficiais. Do local, os torcedores vão pegar um ônibus circular até a arena. 


A Matriz de Responsabilidades, que lista os projetos ligados à Copa das Confederações e à Copa do Mundo, ainda destaca cinco projetos de mobilidade urbana. São eles: Terminal Integrado Cosme e Damião, Ramal Cidade da Copa, Corredor Norte-Sul, Corredor Leste-Oeste e Via Mangue.

O Terminal Integrado Cosme e Damião estará situado ao lado da estação e tinha previsão de entrega para abril de 2013. No entanto, a conclusão foi adiada para dezembro deste ano. A obra terá um investimento de R$ 18,1 milhões e vai contar com plataformas de embarque e desembarque, bicicletário, lojas e quiosques.

O Ramal Cidade da Copa, que é a principal via de acesso ao estádio, tem uma parte das obras, chamada de Ramal Interno, quase concluída. O trecho, que vai da BR-408 até a ponte do Rio Capibaribe, tinha previsão de entrega para o final de maio. Já o Ramal Externo, que vai da ponte do Rio Capibaribe até a Av. Belmiro Correia, em Camaragibe, tem conclusão prevista para maio de 2014. Serão investidos R$ 131 milhões em toda a obra, que está com 46,28% dos serviços concluídos.

Os corredores Norte-Sul e Leste-Oeste vão operar no sistema BRT (Bus Rapid Transit) e também estão com o prazo apertado. O Corredor Norte-Sul vai passar pelos municípios de Igarassu, Abreu e Lima, Paulista, Olinda e Recife, e teve 44% dos serviços executados. Foram iniciadas as construções de 10 estações dos BRT´s, do elevado do Engenho do Meio e do Terminal Integrado de Passageiros de Abreu e Lima. A obra tem um investimento de R$ 151 milhões e a conclusão está prevista para o mês de dezembro deste ano. 

De acordo com a Secretaria das Cidades, o Corredor Leste-Oeste possui 23% das obras concluídas e a previsão de entrega é para março de 2014. Este corredor vai ligar o bairro do Derby, que fica próximo ao centro do Recife, até o Terminal Integrado de Camaragibe, localizado no município vizinho à Cidade da Copa. O BRT terá um investimento de R$ 145,3 milhões. 

O governo do estado deu início à construção de 21 estações de BRTs, sendo que uma delas, a estação cinco, já está concluída. A pavimentação da avenida Caxangá, a construção do elevado do Bom Pastor, no bairro da Iputinga, e a construção dos Terminais Integrados de Passageiros estão em andamento. Também está sendo feita a retirada de interferências e demolições que são necessárias para a construção do Túnel da Abolição, no bairro da Madalena.  

A Via Mangue, única obra na matriz que é de responsabilidade da Prefeitura do Recife, teve 43% dos serviços executados e deveria ser concluída em setembro de 2013, o que dificilmente acontecerá. Esta obra é a primeira via expressa da cidade e tem um investimento de R$ 443 milhões. A intervenção deve desafogar o trânsito na Zona Sul do Recife, onde fica a maior parte dos hotéis da cidade. 

Por Gabriela Ribeiro
Informações: Portal 2014
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Paulistanos gastam R$ 4,5 bilhões com passagem de ônibus

Os paulistanos gastaram, no ano passado, R$ 4,510 bilhões com as tarifas de ônibus municipais, mostram dados da São Paulo Transporte (SPTrans) obtidos pela reportagem. Para efeito de comparação, esse valor é maior que o Produto Interno Bruto (PIB) de cidades médias do interior paulista, como Araçatuba e Marília.

O montante diz respeito ao total pago pelas pessoas nas catracas dos coletivos, seja com dinheiro vivo ou por meio dos créditos do bilhete único. Em 2011, os passageiros desembolsaram uma quantia um pouco menor, de R$ 4,502 milhões. A tendência é que, com o aumento da passagem de R$ 3 para R$ 3,20 no último dia 2, esse gasto suba.


"Vai crescer na proporção, indiretamente", afirma o arquiteto e especialista em Transportes Flamínio Fichmann. Ainda de acordo com ele, o aumento só não será tão significativo se o desempenho da economia não for tão bom. "Isso se reflete na mobilidade, porque as pessoas se deslocam menos, seja de ônibus ou de carro."

Em 2009, quando o preço da tarifa era de R$ 2,70, os passageiros gastaram, no total, quase 25% menos do que no ano passado com as passagens de ônibus em São Paulo. Foram R$ 3,474 bilhões arrecadados pela SPTrans.

Nesta sexta-feira, 14, o prefeito Fernando Haddad (PT) disse que gostaria de não ter aumentado a tarifa e que não há como baixar o valor. "Se eu pudesse não ter dado o reajuste, eu não teria dado."

Marmita. Para muitos trabalhadores paulistanos, o aumento de 20 centavos no preço do bilhete irá prejudicar o orçamento. É o caso do limpador de vidros Paulo Aparecido da Silva, de 43 anos. "Trabalho de segunda a sábado, gastando R$ 6,40 por dia. É muito dinheiro, que faz falta."

Quem depende do Metrô ou da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também reclama, já que o preço das passagens no sistema sobre trilhos igualmente subiu de R$ 3 para R$ 3,20 no último dia 2.

"Agora, estou tendo que trazer marmita, porque, com o aumento não tenho dinheiro para almoçar", diz o entregador Deividson Pereira da Silva, de 19 anos, que trabalha na capital e mora em Itaquaquecetuba, na Região Metropolitana.

A auxiliar Maria Madalena Oliveira de Lima, de 42 anos, usa ônibus diariamente e diz ser favorável aos protestos pacíficos pela redução da tarifa. "As pessoas têm direito de se manifestar nas ruas, ainda mais pela qualidade do transporte que temos hoje."

Subsídios. Apesar de os gastos dos paulistanos com a tarifa terem aumentado nos últimos anos, a Prefeitura tem gasto cada vez mais com subsídios às empresas que gerenciam o sistema para manter o preço da passagem. Para este ano, devem ser gastos R$ 1,250 bilhão, segundo Haddad. Em 2012, foram desembolsados R$ 953 milhões.

No ano passado, foram transportados nos ônibus municipais de São Paulo 2,916 bilhões de passageiros, ante 2,940 bilhões em 2011.

Informações: MSN
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Sistema Bike Rio ganhará 200 estações e chegará a regiões como Porto, Tijuca e Barra

Desde outubro de 2011, já foram mais de 1,8 milhão de viagens com as magrelas. Agora, os planos são espalhar pelo Rio o sucesso das bicicletas de aluguel. A cidade ganhará 200 novas estações do sistema Bike Rio, que vão se juntar às 60 atuais. Com a expansão, o número de bicicletas disponíveis quadruplicará: passará de 600 para 2.600, como adiantou a coluna Gente Boa, semana passada. E a previsão é que elas cheguem a outras regiões, além da Zona Sul e do Centro, que concentram os pontos de retirada hoje. Os lugares exatos onde as estações ficarão ainda serão definidos. Mas a Secretaria municipal da Casa Civil adianta que áreas próximas a ciclovias e regiões que receberão equipamentos olímpicos, como Barra, Zona Portuária e o entorno do Maracanã e do Engenhão, terão prioridade.

O edital de licitação para ampliação do sistema, que deve ser publicado nesta sexta-feira no Diário Oficial do município, determina que, após a assinatura do contrato, a localização das estações seja definida em até 30 dias, com prazo de um ano para instalação dos equipamentos. A escolha seguirá orientações da Secretaria municipal de Meio Ambiente, que sugeriu 346 pontos, dos quais 200 serão selecionados. Na lista de sugestões estão estações na Zona Sul (91 pontos), Barra (58), Recreio (16), Centro (70), Tijuca e Maracanã (20), Vila Isabel (12), Grajaú (seis), Ilha (20), Engenho Novo e Méier (15), Praça Seca (11), São Cristóvão, Curicica e Madureira (nove em cada bairro).
Na Tijuca, os adeptos das bicicletas comemoram a possível chegada do Bike Rio. Mas cobram que, junto à novidade, sejam construídas mais ciclovias, uma vez que a região ainda tem uma pequena malha cicloviária. O ciclista Alexandre Dias, de 35 anos, por exemplo, afirma que andar de bike em meio ao trânsito hostil de ruas como a Conde de Bonfim é um verdadeiro desafio. Mesma impressão do entregador Diogo da Silva Santos, de 19 anos, que trabalha todo dia de bicicleta no bairro.

— Sábado passado, um ônibus quase me atropelou. Tive que me jogar na calçada para não me machucar. O ciclista não é respeitado. Muitos motoristas sequer conhecem bem o Código de Trânsito. Não sabem que podemos andar pelo bordo da pista, no sentido dos carros. E, quando nos veem, xingam e buzinam para sairmos da pista. Mais ciclovias seriam muito bem-vindas — diz.

Valor dos passes será mantido

Secretário municipal da Casa Civil, Pedro Paulo garante que, além da expansão do Bike Rio, aumentará o número de ciclovias na cidade. Até 2016, diz ele, o planejamento é chegar a 450 quilômetros, 150 a mais do que atualmente, inclusive em áreas como a Tijuca. Com o estímulo ao uso das bicicletas, ressalta, a expectativa é que, nessa nova fase do Bike Rio, o sistema deixe de ser basicamente usado apenas para o lazer, mas que uma quantidade crescente de usuários comece a utilizá-lo como transporte para o trabalho ou outras atividades do dia a dia.

— Nossa ideia é que a pessoa possa ir, por exemplo, do Recreio à Barra de bicicleta. No edital, deixamos inclusive aberta a possibilidade de o sistema ser incluído no bilhete único — diz Pedro Paulo, ressaltando que os preços atuais dos passes para aluguel das bikes (R$ 10 para o mensal e R$ 5 para o diário) serão mantidos.

Usuários cadastrados já são 160 mil

Com valor de outorga mínima de R$ 25 milhões, o novo contrato do sistema terá vigência de 5 anos. A licitação incluirá não só as 200 novas estações, mas também as 60 já existentes (operadas até setembro próximo pela Serttel e pelo Itaú, que também poderão participar da nova disputa). Hoje, o Bike Rio já tem mais de 160 mil usuários cadastrados e uma média de 10 mil viagens por dia. Números que, para o subsecretário municipal de Meio Ambiente, Altamirando Moraes, mostram que a demanda futura pelas bicicletas de aluguel pode ser ainda maior.

— Foi um sucesso além do esperado. Quando começamos, tínhamos 12 estações, em Copacabana e Ipanema. Poucos acreditavam no programa. Mas hoje a cidade inteira quer mais bicicletas. O carioca aderiu. E, em breve, nossa ideia é integrar o Bike Rio, por exemplo, às estações de BRT — diz Altamirando, lembrando que o Rio é a cidade com maior número de viagens de bicicleta do Brasil, 1 milhão por dia, contra 250 mil de São Paulo.

Amantes, mas numa relação nem sempre tão amigável

Bem que a advogada Thaily Pizarro, de 26 anos, gostaria de ir de casa, em Copacabana, para o trabalho, no Humaitá, de bicicleta. Mas as dificuldades de fazer o percurso pedalando a levaram a recuar da pretensão. Embora o Rio tenha a maior malha cicloviária do país e planeje ampliar o sistema Bike Rio, a cidade nem sempre é tão amigável assim aos ciclistas, como demonstram episódios recentes como a morte do triatleta Pedro Nikolay, atropelado em abril em Ipanema.

— Só não vou para o trabalho de bicicleta por isso: em Botafogo, teria que passar por trechos sem ciclovia e com trânsito intenso. Acho perigoso. Além disso, eu me sinto insegura de atravessar de bicicleta os túneis que ligam Copacabana a Botafogo. Várias amigas já tiveram bicicletas roubadas ali — diz Thaily, que, apesar disso, recorre à bicicleta em trajetos curtos, e fez um cadastro do Bike Rio semana passada.

Pedestre também reclama

Embora a convivência entre ciclistas e motoristas realmente não seja tão pacífica no Rio, o engenheiro de transportes Alexandre Rojas, da Uerj, afirma serem positivas ideias como a expansão do Bike Rio. Para ele, o aumento do número de bicicletas nas ruas estimulará não só mais investimentos em ciclovias, mas também forçará mudanças de hábitos dos motoristas e, inclusive, dos ciclistas. Afinal, constata quase diariamente a aposentada Rosângela Elídio, de 60 anos, moradora de Copacabana: também são comuns os desrespeitos às leis de trânsito por parte dos que seguem nas magrelas.

— Na ciclovia da Avenida Atlântica, quando o sinal de trânsito fecha para carros e ciclistas, dificilmente quem vem de bicicleta para. Somos nós, pedestres, que temos de esperar eles passarem.

Por Suzana Velasco
Informações: O Globo
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