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Ainda no papel, trem-bala já consumiu R$ 63,5 milhões

segunda-feira, 4 de março de 2013

O trem-bala ainda nem foi licitado e já custou aos cofres públicos pelo menos R$ 63,5 milhões, com estudos de viabilidade econômica e de engenharia, honorários advocatícios e criação da estatal Empresa de Planejamento e Logística (EPL), uma estrutura robusta que já conta com 151 empregados. Na semana passada, o Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF-DF) entrou com ação para anular o leilão, marcado para setembro, e uma das principais alegações é que os estudos são insuficientes, diante da elevada participação da União no empreendimento.

Além de construir toda a infraestrutura, como pontes, túneis e viadutos, a EPL, que terá 45% de participação no consórcio, vai dividir com o sócio privado os gastos com a operação, com os trilhos, vagões, sistemas elétricos, de controle e eventuais prejuízos de não houver demanda suficiente, além de custos de desapropriação e ambientais.

A EPL vai gerenciar toda infraestrutura de transporte no Brasil. Em 2012, o governo injetou R$ 5 milhões na empresa e neste ano serão mais R$ 80 milhões. A EPL tem três diretores e paga aluguel de R$ 137 mil por mês.

Despesas com projeto começaram em 2005
As despesas do governo com o Trem de Alta Velocidade (TAV), que liga Rio-São Paulo e Campinas, vêm desde 2005, quando a Valec Engenharia Construção e Ferrovias S.A era a responsável pelo projeto e contratou a empresa italiana Italplan Engineering para elaborar o projeto básico da obra.

O negócio resultou numa disputa judicial, em que a Ítalplan cobra da Valec € 270 milhões, alegando que o serviço não foi pago. Para defender a estatal, a Advocacia-Geral da União (AGU) contratou um escritório internacional por R$ 1,26 milhão por dois anos. O caso começou na justiça italiana e está no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Em 2007, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) assumiu o projeto do TAV e contratou o consórcio Halorow Sinergia e Prime Engenharia, via BNDES, por R$ 28,9 milhões para realizar os estudos, que serviram de base à elaboração do edital do primeiro leilão, realizado em maio de 2011 e que fracassou sem a presença de interessados.

Procurador diz que gastos ainda vão aumentar
Esses estudos continuam balizando o edital atual, apesar de o governo ter mudado de estratégia para atrair investidores, com a divisão da obra em duas etapas e a União assumindo todos os riscos do empreendimento, além de aumento do financiamento pelo BNDES.
Para o procurador Paulo José Rocha, os gastos futuros com o trem-bala são ainda mais preocupantes porque os estudos são insuficientes, sobretudo de sondagem geológica e já estão ultrapassados.

Ele chama a atenção que na época, não havia concessão de aeroportos e ainda falta licitar as linhas de ônibus entre os municípios que serão interligados pelo trem — o que pode afetar a demanda. As sondagens realizadas atingem 4,4% do que é aceito internacionalmente nesses tipos de empreendimentos, destacou.

— Quando os estudos geológicos foram aprofundados numa segunda etapa, o custo pode subir e a União vai arcar porque será a responsável por construir toda infraestrutura. Isso é preocupante porque não se sabe qual é a quantidade de dinheiro que a União vai enterrar no negócio — disse o procurador.

Segundo ele, os interessados na disputa vão basear suas propostas nas estimativas de custo do governo, que podem estar erradas. Na sua avaliação, o concessionário pode ser estimulado a subfaturar o valor só para vencer, já que ele não será responsável por eventuais descasamentos no futuro. Para o MPF, é fundamental limitar a participação dos recursos públicos no empreendimento.

O procurador defende que o governo conclua primeiro a licitação das linhas de ônibus entre os municípios, faça estudos complementares e só depois decida a melhor forma de fazer a obra, se o vencedor do leilão vai se responsabilizar por todo o empreendimento ou se vai fornecer apenas a tecnologia e operar o trem.

— O tamanho da obra, uma das mais importantes do PAC, orçada em R$ 35 bilhões justifica atraso no cronograma, nem que seja para economizar um túnel — brincou o procurador.
A EPL e a ANTT não quiseram se manifestar e a AGU deverá recorrer das ações.

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Na Paraíba, Dilma Rousseff deve anunciar nesta segunda-feira obras de mobilidade e implantação do BRT

O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), não quis antecipar, mas a presidente Dilma Rousseff deve anunciar, amanhã, durante visita à Paraíba, investimentos de R$ 140 milhões para obras de mobilidade urbana- implantação do BRT, sistema de ônibus articulados- em Campina Grande.

A presidente visitará a Paraíba, amanhã, na companhia de Aguinaldo Ribeiro e dos ministros da Integração Nacional, Fernando Bezerra; do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas; e da chefe da Secretaria de Comunicação, Helena Chagas.

“Não quero antecipar nada, mas a presidente deve anunciar, na visita à Paraíba, novos investimentos para obras de saneamento e pavimentação no Estado”, comentou o ministro Aguinaldo Ribeiro.

Aguinaldo Ribeiro disse que a visita da presidente Dilma à Paraíba tem um grande significado. Significa, segundo ele, que as divisões políticas não impedem mais a aproximação da presidente com o povo do Estado.

“Isso é importante. A primeira visita da presidente Dilma à Paraíba é um marco especial para todos nós, paraibanos”, reforçou Aguinaldo Ribeiro, acrescentando ser preciso que a presidente volte mais vezes ao Estado.

Aguinaldo Ribeiro declarou que a cidade de João Pessoa está perto de ter a implantação do projeto de ônibus articulados, também chamados de BRT (Bus Rapid Transit). BRT, em português, significa Trânsito Rápido de Ônibus. O projeto está em fase final de implantação em Recife, por causa das proximidade da Copa do Mundo.

De acordo com Aguinaldo Ribeiro, o projeto de BRT de João Pessoa está avaliado em R$ 188 milhões e o contrato com a Prefeitura de João Pessoa  está para ser assinado junto à Caixa Econômica Federal (CEF). “Já o projeto de Campina Grande será anunciado oficialmente na próxima quarta-feira, numa solenidade em Brasília”, comentou o ministro. 

Dilma desembarca às 9h40 de amanhã, no Aeroporto Castro Pinto. Ela será recebida pelo governador Ricardo Coutinho e pelo prefeito Luciano Cartaxo. Na Capital, a presidente vai inaugurar o Residencial Jardim Veneza, no Bairro Vieira Diniz. São 576 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida, conforme lembra o ministro Aguinaldo Ribeiro. A obra teve investimentos de R$ 23,9 milhões. Dilma entregará 22 retroescavadeiras a prefeitos. De João Pessoa, a presidente segue para a localidade Melancia, em Itatuba, onde, segundo Aguinaldo Ribeiro, fará o lançamento da segunda etapa do canal adutor Acauã-Araçagi.  

Informações: PB Agora
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Nova frota de ônibus do DF terá assentos estofados

Os ônibus que circularão no Distrito Federal a partir de julho deste ano, após a licitação do novo sistema de transporte urbano, darão mais conforto aos usuários, com assentos estofados e pisos antiderrapantes. Alguns terão ar-condicionado. A realidade da frota atual, no entanto é bem diferente da que se espera ter. Hoje, os ônibus que circulam no DF têm idade média além do permitido pela legislação e não tem itens que já são realidade em outras capitais brasileiras desde o fim da década de 1990, como os assentos estofados.

Outra mudança será na emissão de poluentes. Quando estiverem em circulação, os veículos da capital federal serão os menos poluentes do Brasil. De acordo com a Secretaria de Transportes, todos os veículos terão tecnologia Euro 5, que polui 30 vezes menos do que a tecnologia Euro 3, que circula nas grandes capitais brasileiras.

De acordo com o DFTrans (Transporte Urbano do Distrito Federal), a idade média dos 3.953 veículos que circulam no DF é de oito anos. Desse total, pelo menos 10% estão nas ruas há mais de 15 anos. Mais do que o dobro da idade permitida por lei, de sete anos. Só para se ter uma ideia, na cidade de São Paulo, a idade média dos coletivos é de 5 anos e 4 meses para os veículos das concessões e de 3 anos e 4 meses para os permissionados.

Outro problema enfrentado pelos passageiros brasilienses é a precariedade da parte interna dos coletivos. Boa parte deles tem bancos quebrados, sem estofamento e não tem piso antiderrapante, o que aumenta o risco de acidentes.

Segundo o diretor do DFTrans, Marco Antônio Campanella, boa parte dos transtornos no transporte do DF serão eliminados com a implantação da nova frota. Além de ecológicos, os ônibus obedecerão a padrões internacionais de qualidade.

— O novo sistema, além ecologicamente correto, dará mais conforto e segurança ao passageiro. Esperamos que até o fim do ano mais de 90% da frota esteja renovada dentro dos padrões de qualidades exigidos pelo edital.

Após décadas de precariedade no transporte urbano do DF, o governo lançou no ano passado um edital para renovar o setor. No documento, um anexo determina as normas que as empresas vencedoras do certame devem obedecer para as definições dos ônibus. O Manual dos Padrões Técnicos dos Veículos do STPC/DF (Sistema de Transporte Público Coletivo do Distrito Federal) determina que os ônibus devem ter os seguintes itens:

Acessibilidade: todos os veículos deverão ser acessíveis para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, através de piso baixo ou piso normal equipado de plataforma elevatória veicular ou, ainda, piso normal com plataforma de embarque/desembarque.
Sistema de Direção: deve possuir assistência hidráulica, elétrica ou outro dispositivo de redução de esforço.

Sistema de Transmissão: os veículos que circulam no corredor exclusivo de ônibus deverão ter câmbio automático.

Largura das portas: os ônibus que circulam no corredor terão portas com largura mínima de 1,10m e os ônibus das linhas alimentadoras terão portas com largura mínima de 0,95m (hoje, todos têm portas com largura de 0,80m).

Bancos dos Passageiros: os bancos e os encostos de cabeça devem ser estofados (antes eram de fibra de vidro). A parte traseira dos bancos deve ser totalmente fechada, evitando rebites ou outras formas de fixação salientes.
Piso interno: o piso deve ser recoberto com manta de borracha antiderrapante e não pode apresentar tiras metálicas, exceto para acabamento. (hoje são de alumínio).

Revestimento Interno: deve proporcionar isolamento térmico e acústico, sendo os materiais empregados com características de retardamento de propagação de fogo.

Cestos de lixo: deverá ter um cesto de lixo ao lado de cada porta dos ônibus.

Comunicação externa ao usuário: o destino e número da linha deverão ser indicados por letreiros na parte frontal superior do veículo e (agora também) na lateral do veículo, ao lado da porta principal de acesso.

Acessórios da carroceria: os novos veículos a integrar o STPC/DF devem prever a instalação de Sistema de Rastreamento de Veículos (GPS), Sistema de Comunicação ao Usuário (transmissão de informações audiovisuais) e Sistema de Monitoramento Interno.

Comparativo
Em outras cidades essas exigências já existem há décadas. Em São Paulo, por exemplo, a frota de 15 mil ônibus oferece bancos estofados, piso antiderrapante e avisos de segurança. Dependendo do trecho, os veículos têm ar-condicionado, portas com elevador automático para deficientes e tamanhos diferentes para atender a demanda da região onde circulam.

Mas o grande diferencial do sistema de transporte urbano de São Paulo é o sistema integrado de bilhetagem. No período de duas horas, o passageiro pode fazer quatro embarques pagando uma única passagem de até R$ 3 com bilhetes vale transporte e estudante. Para bilhetes comuns unitários, o usuário pode fazer quatro embarques no período de três horas com uma única tarifa. E aos domingos e feriados o passageiro pode embarcar quatro vezes no período de oito horas pagando apenas uma tarifa.

No Distrito Federal, o DFTrans apresentou o sistema de integração apenas entre Ceilândia – Taguatinga – Guará ao Plano Piloto. Para a maioria dos passageiros, o sistema dificultou a vida dos usuários e não diminui o tempo de viagem e nem de espera dos ônibus.

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Terminais de ônibus de São Paulo serão privatizados

O prefeito Fernando Haddad (PT) enviará nos próximos dias projeto de lei à Câmara Municipal que prevê a concessão dos terminais de ônibus da capital à iniciativa privada. Hoje, a cidade conta com 28 terminais municipais e um intermunicipal. A promessa da prefeitura é entregar, até 2016, mais 14.

Segundo o secretário Municipal dos Transportes, Jimar Tatto, a empresa interessada no projeto poderá explorar comercialmente os espaços, com a possibilidade da construção de shoppings, como ocorre em algumas estações do metrô. Como contrapartida, irá assumir os serviços de manutenção, limpeza e segurança.

De acordo com o secretário, os terminais custam, hoje, R$ 130 milhões por ano. “Com os novos terminais, esse custo tende a aumentar. O objetivo é cortar gastos para investir o dinheiro em outras áreas”. Tatto diz que, em uma consulta prévia, empresas mostraram interesse nos terminais Bandeira e PedroII, no centro, Grajaú, na zona sul, e Cachoeirinha, na zona norte.

A construção de 70 km de corredores, licitados ainda na gestão na Gilberto Kassab (PSD), deve começar nos próximos meses. No pacote estão as faixas exclusivas na Radial Leste (17km),Capão Redondo-Vila Sônia(12 km) e a reforma dos 14km do corredor na Inajar de Souza. Também serão construídos três novos terminais: Parelheiros, Perus e Itaquera.

Outros 80 km, que incluem a 23 de Maio e a Bandeirantes, serão licitados até o final do ano. Tatto diz que a meta é iniciar as obras em 2014. A prefeitura desistiu de usar o modelo de PPP (parceria público-privada) para construir corredores de ônibus. Segundo Tatto, a verba virá do governo federal.

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No Rio, Rodoviários decidem suspender greve de ônibus

domingo, 3 de março de 2013

Os rodoviários do Rio decidiram, em assembleia realizada na manhã deste domingo (3), suspender a greve iniciada na última sexta-feira (1º), mesmo sem ter as reivindicações atendidas. O vice-presidente do sindicato, Sebastião José, explicou que a decisão ocorreu porque as negociações vão passar a ser feitas no Tribunal Regional do Trabalho.

A RioÔnibus, sindicato que representa as empresas, deve ser chamada nesta segunda (4) para apresentar nova proposta, segundo Sebastião José. Já o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Rio de Janeiro (Sintraturb) agendou nova reunião para quinta (7), às 18h, para definir novos rumos da paralisação.

Por meio de nota, a Secretaria municipal de Transportes confirmou a informação do fim da greve e informou que 100% da frota das empresas programada para este domingo estão circulando e que o mesmo ocorrerá na segunda-feira, ou seja 9 mil coletivos.

Depois da sexta de caos devido à paralisação dos rodoviários, o sábado (2) teve mais ônibus rodando pela cidade. Mesmo assim, passageiros reclamaram da demora nas filas nos pontos da Central do Brasil. “Tem uma hora que eu estou aqui e não passou o 386 que é o que eu quero”, contou outra passageira, a caminho de Anchieta.

Na sexta à noite, a Justiça do Trabalho já havia determinado que 80% dos ônibus deveriam voltar a circular para que as empresas não fossem multadas. Neste sábado, segundo a Secretaria Municipal de Transportes, o sindicato dos rodoviários cumpriu a exigência. A previsão é que a frota completa esteja circulando no início da semana.Supervia terá 100% da frota.

Supervia terá 100% da frota
Mesmo com o fim da greve dos ônibus, a Supervia anunciou que vai operar com 100% da sua frota nesta segunda-feira (4). Segundo a concessionária, os trens partirão dos ramais Deodoro e Santa Cruz, a cada 10 e 15 minutos, respectivamente.

No horário de volta do trabalho, haverá viagens expressas da Central do Brasil para Japeri (18h e 19h) e Saracuruna (18h25), além de viagens extras para os ramais Deodoro e Santa Cruz.

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Linhas urbanas do Amapá ganham 20 novos ônibus na próxima terça

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amapá (Setap) apresenta ao prefeito Clécio Luís na próxima terça-feira, 5 de março, 20 novos ônibus que serão incorporados à frota urbana. O evento está marcado para as 9h ao lado do Teatro das Bacabeiras.

São 10 ônibus da empresa Siãothur, 5 da Expresso Marco Zero, 3 da Amazontur e 2 da Capital Motena. Boa parte dos veículos são do modelo B270F. São chassis Volvo e Mercedes Benz e carrocerias Mascarrelo, Marcopolo e Comil.

Os veículos equipados com a nova motorização Euro 5. Eles seguem a norma Proconve P7 do Conama, reduzindo a emissão de poluentes por motores diesel. “Com o objetivo de reduzir a emissão de poluentes dos veículos automotores, aprimorar a qualidade dos combustíveis e conscientizar a população sobre a poluição, o Conava criou o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores. O Programa foi criado em 1986, e passou por cinco diferentes fases desde então, resumindo-se à exigência de medidas tecnológicas, por parte das montadoras e distribuidoras de combustível, de modo à gradativamente, diminuir o índice de poluentes no ar. A partir de janeiro de 2012 entrou em vigor a fase P7, visando diminuir significamente a emissão de NOx (óxido de nitrogênio) e material particulado”, explica o engenheiro Artur Sotão.

Todos os ônibus são adaptados para cadeirantes. O Setap estima para

2014 que 100% da frota urbana e intermunicipal seja de veículos com acessibilidade para cadeirantes, pessoas com mobilidade reduzida, obesos e idosos.

A cada renovação de frota, as empresas locais incorporam veículos adaptados, democratizando o acesso das pessoas com necessidades especiais ao transporte público. Atualmente, 186 veículos compõem a frota de ônibus, sendo 147 a frota operante.

Em 2008, existiam apenas dois ônibus adaptados com elevadores. Hoje são 99, o que representa 67% da frota. Há empresas, como a Amazontur, em que todos os veículos já são adaptados. A Sião Thur deve também chegar nesta marca em 2013.

Entre 2009 e 2012 foram incorporados à frota 54 ônibus novos, todos com acessibilidade, um investimento de mais de R$ 13 milhões. Hoje a média de idade dos ônibus de Macapá é de 4.3 anos, bem abaixo da média nacional, que é de 5.5 anos. Somente este ano, para a compra dos 20 veículos fora feitos investimentos de R$ 5 milhões e 200 mil.

“Mantendo o padrão da frota, as empresas buscaram no mercado nacional novos e modernos veículos que permitem a acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência e de mobilidade reduzida ao transporte com mais conforto e segurança, antecipando em um ano a obrigatoriedade desse benefício, previsto na legislação brasileira, conforme especificações da Norma Brasileira 14022, que atendem dispositivos do Decreto Federal nº 5296, que trata da acessibilidade, dando condições para que portadores de necessidades especiais utilizem o serviço de transporte de maneira autônoma ou assistida”, explica o presidente do Setap, Décio Melo.

Os 20 veículos adaptados possuem box com cintos de segurança para cadeira de rodas e seus ocupantes, assentos preferenciais para idosos, gestantes, pessoas com crianças de colo, obesos e deficientes visuais, inclusive com espaço apropriado para acompanhamento de cão-guia.

Além da mais avançada tecnologia em chassis e carroceria, as empresas adquiriram os ônibus mais completos em equipamentos de segurança, dentre os quais o sistema “anjo da guarda”, da empresa Confiare de controle de velocidade (quando chove, o motorista aciona o limpador de pára-brisas e a velocidade é automaticamente reduzida, sem interferência direta do condutor) e controle de partida automático (os ônibus não partem quando qualquer uma das portas estiverem abertas, e as portas somente se abrem com o veículo parado), que oferecem segurança e conforto aos passageiros.

Aliado a compra dos veículos, o Setap fez investimentos da ordem de R$ 2 milhões para implantar um dos mais modernos sistemas de bilhetagem. Isso possibilitou que em janeiro de 2011 fosse iniciado o processo de integração das linhas urbanas. Hoje são mais de 15 linhas que podem integrar-se a outras 40.

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