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São Paulo terá novos ônibus superarticulados

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

No próximo mês começam a circular na Zona Sul da cidade de São Paulo 30 novos ônibus superarticulados. Adquiridos pela empresa VIP de transportes coletivos, eles medem 23 metros, transportam 58 passageiros sentados e outros 112 em pé. Como comparação, modelos articulados convencionais têm 18 metros, carregam 38 pessoas sentadas e 72 em pé.

Apresentado em novembro de 2012 numa feira de transportes, o veículo utiliza chassi Mercedes-Benz O 500 UDA e é encarroçado pela Caio em Botucatu (SP).Uma nova transmissão automática foi desenvolvida pela Voith para esse chassi com a ajuda da VIP e da Mercedes (leia aqui).

“Os 30 primeiros ônibus vão rodar na Zona Sul (na Estrada do M’Boi Mirim e avenidas Ibirapuera, Nove de Julho e Santo Amaro). Também aguardamos a definição do secretário dos Transportes (Jilmar Tatto) para a implantação de um corredor segregado na Zona Leste, onde outras 13 unidades serão colocadas”, afirma o diretor da VIP, Roberto Abreu. 

“Até o fim do ano serão 50”, diz. Na manhã de terça-feira, em entrevista a uma emissora de rádio, o secretário Jilmar Tatto falou a respeito de futuras mudanças para o transporte da Capital que podem favorecer a utilização de grandes coletivos como este. 

“Existem mais de mil ônibus articulados Mercedes-Benz rodando na cidade de São Paulo”, afirma o gerente de marketing para BRTs da montadora, Gustavo Nogueira. Sobre a possibilidade de a fabricante produzir chassis para biarticulados, ele diz: “Estamos sempre atentos às necessidades do mercado, mas acredito que o superarticulado terá melhor aplicabilidade.” No Brasil, a Volvo produz chassis biarticulados, maiores que os superarticulados em comprimento e capacidade total de passageiros.

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Barcas e metrô do Rio terão reajuste nas tarifas a partir de abril

A partir de 2 de abril, as tarifas do metrô e das barcas serão reajustadas, segundo a Agência de Transportes do Estado do Rio (Agestransp). O bilhete para embarque nas barcas, no valor de R$ 4,50, passará a custar R$ 4,80. O do metrô passará de R$ 3,20 para R$ 3,50.

Segundo a Agestransp, o índice do reajuste da CCR barcas foi definido pelo Governo Estadual no inicio de fevereiro de acordo com o IPCA acumulado nos últimos doze meses. O aumento do Metrô Rio foi determinado pelo IGPM acumulado no período de janeiro de 2012 a janeiro de 2013.

CCR Barcas é multada por acidente
Na mesma sessão, a Agetransp multou CCR Barcas em R$ 574 mil reais devido ao acidente em que uma embarcação chocou-se com a ponte de atracação do píer da Praça XV em 28 de novembro de 2011.

A concessionária foi responsabilizada de negligência por não fazer manutenção preventiva da embarcação e colocar em risco a segurança dos usuários. A decisão foi tomada pelo Conselho Diretor da Agência, em Sessão Regulatória.

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Semob afirma que ônibus funcionarão como metrô em João Pessoa

O superintendente da Secretaria de Mobilidade Urbana, Nilton Pereirainformou que João Pessoa terá após a execução das obras do PAC- Programa de Aceleração do Crescimento, orçadas em R$188 milhões, um transporte público semelhante a um metrô.

“Todos os R$188 milhões de reais  serão para infraestrutura de transporte público associada a questão da integração de transportes como bicicleta, acessibilidade. Mas vai se priorizar a circulação do transporte público”, revelou.

Dentre essas melhorias destaque para a construção de quatro terminais: Centro, no fim da Avenida Cruz das Armas, Pedro II e Dois de fevereiro, lá haveria a troca do ônibus tradicional pelos de grande capacidade, além dos corredores exclusivos.

“Os corredores serão exclusivos para os ônibus, mas as avenidas ainda contarão com faixas para fluxo normal. Quando este sistema for implantado vai ser muito mais fácil andar de transporte público do que de carro em João Pessoa”, explicou Nilton Pereira.

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Em Ponta Grossa, Anulada a renovação do contrato com a Viação Campos Gerais

O prefeito Marcelo Rangel assinou ontem a medida que anula a renovação do contrato entre o município e a Viação Campos Gerais (VCG). A renovação, por mais dez anos, foi feita no final do ano passado pelo então prefeito Pedro Wosgrau Filho. “Estou cumprindo com meu papel de cidadão e meu compromisso como prefeito”, disse Marcelo. A concessionária diz que ainda não foi notificada sobre a atual decisão da Prefeitura Municipal.

De acordo com Marcelo, uma nova licitação deverá ser realizada para a contratação de uma nova empresa. O contrato com a atual concessionária termina no dia 11 de junho. "O interesse público é soberano. Acredito que o melhor para Ponta Grossa, neste momento, não é a renovação do contrato”, disse o prefeito.

A decisão de anulação foi feita após uma análise jurídica do processo, realizada por profissionais da Secretaria de Gestão Financeira e Negócios Jurídicos e da Procuradoria Geral do Município. Ao assinar documento que veta a renovação do contrato, Rangel também apontou que, conforme demonstram os pareceres jurídicos, toda a renovação estava “contaminada por diversas irregularidades”.

De acordo com o presidente do Conselho Municipal de Transportes, Carlos Demário, a decisão do prefeito foi positiva. "Considero boa essa decisão, pois acredito que o Marcelo anulou o contrato para renovar depois com mais projetos de melhorias no transporte público de Ponta Grossa", diz.

Demário relembra da época em que o contrato foi renovado por Wosgrau. "Solicitei na época que não fosse renovado, justamente porque algumas adequações precisavam ser feitas. A anulação vai abrir a possibilidade para algumas adequações no sistema. Tenho certeza de que ele ainda será renovado com essas melhorias", afirma.  

Em nota enviada ao DC, a Viação Campos Gerais informou que ainda não havia sido notificada pela Prefeitura no que se refere à anulação da prorrogação do contrato de prestação de serviços. "A empresa aguardará a notificação e somente então se pronunciará", afirmou.

Parecer Jurídico

Num dos trechos do parecer da Procuradoria Geral do Município consta que a administração pode a qualquer momento, de ofício rever seus próprios atos, a fim de evitar possível gravame ao interesse público.

Além disso, o documento conclui que o ato que resultou na renovação – agora anulada – apresentava, entre outras irregularidades, inobservância de procedimentos, ausência de documentos essenciais e de parecer válido, não comprovação de cumprimento das obrigações exigidas em contrato e, ainda, a falta de comprovação de que a manutenção do contrato seria vantajosa para o município. O DC solicitou cópia do parecer jurídico junto à Prefeitura, mas ela não foi concedida.


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Transporte público pode mudar em Ribeirão Preto após pesquisa de opinião com os usuários

Pouco mais de duas semanas após Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) ter mudado seu sistema de transporte público com alterações de algumas das principais linhas de ônibus, a prefeita Dárcy Vera (PSD) anunciou nesta segunda-feira (25) que vai realizar uma pesquisa que pode provocar novas modificações.

A decisão foi tomada porque as mudanças, realizadas a partir do último dia 10, geraram uma insatisfação generalizada por parte dos usuários.

A pesquisa de opinião vai começar nesta terça-feira (26) e deve ser concluída na sexta-feira (1º) data em que possíveis alterações poderão ser divulgadas.

Para realizar a pesquisa, uma empresa será contratada os valores não foram divulgados pela prefeitura.

De acordo com a prefeita, a mudança do dia 10, que contou com ampliação de horários e alteração de itinerário, não agradou "a grande maioria" dos 180 mil usuários do transporte público.

Segundo ela, a maior insatisfação é dos usuários que utilizam as linhas Hospital das Clínicas, Parque Ribeirão Preto e Ribeirão Shopping.

Os problemas estão nos itinerários 309 (Jardim Independência/HC), 409 (Sumaré/HC), 336 (Castelo Branco/HC), 346 (Santa Cruz), 109 (Circular Jardim Paulista) e 209 (Circular Sumaré).

Essas localidades sofreram alterações de itinerário e foram incorporadas às linhas que permitem a integração em vários pontos da cidade.

"Queremos saber qual é a real insatisfação dos usuários e o lado positivo das alterações", disse a prefeita.

O superintendente da Transerp, Willian Latuf, informou que, se na sexta o resultado apontar mais insatisfação do que satisfação por parte da população, mudanças serão feitas.

"Se preciso, vamos voltar a ter as linhas antigas com mais ônibus", acrescentou a prefeita, que afirmou que, após 27 anos sem mudança no transporte público, "é normal que haja demora na adaptação dos usuários".

O diretor de transportes da Transerp, José Mauro Araújo, disse, no entanto, que, sem as integrações que passaram a ser permitidas em algumas linhas, as pessoas que perdiam um ônibus chegavam a esperar cerca de 50 minutos por outro. "Hoje, elas esperam 12 minutos. A população ainda não sentiu o projeto, que está em andamento."

O aumento de 11% no valor da tarifa do transporte público em 22 de janeiro também é questionado pela população. De R$ 2,60, passou para R$ 2,90.

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Segunda fase da linha 4 do Metrô de São Paulo sai em 2014

A conclusão da segunda fase da linha 4 do Metrô de São Paulo (Amarela) está prevista para junho a setembro de 2014 com 11 anos de atraso, segundo o cronograma do governo do Estado. A obra será entregue em pleno período eleitoral, quando o governador Geraldo Alckmin deve disputar candidatura pelo PSDB para tentar a reeleição. A segunda fase compreende a conclusão das estações Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, Fradique Coutinho, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia e a ampliação do numero de trens em circulação, dos atuais 14 para 29.

Os novos prazos de conclusão, informados pelo serviço do Metrô de atendimento à comunidade, preveem que as estações Higienópolis, Oscar Freire, Fradique e Morumbi serão entregues em junho de 2014 e a estação terminal Vila Sônia, em setembro.

De acordo com declarações feitas pelo secretário dos Transportes do Estado de São Paulo, Jurandir Fernandes (PSDB), no ano passado, a previsão de entregar as obras no segundo semestre, durante o período eleitoral, seria mera coincidência. A assessoria de imprensa da Secretaria dos Transportes mantém a previsão de conclusão no segundo semestre do ano que vem, mas não confirma o cronograma informado pelo Metrô.

O primeiro trecho da linha 4 (Butantã-Luz), hoje com seis estações, começou a funcionar em maio de 2010 com horário reduzido e, um ano depois, com horário normal. A linha possui uma terceira fase prevista, com a expansão até Taboão da Serra. A linha 4, administrada pelo Consórcio ViaQuatro, é a primeira privatizada pelo governo de São Paulo. A estimativa de custo total da linha é de R$ 3,8 bilhões, sendo 70% custeado pelo governo do estado e o restante pela CCR, empresa que controla o Consórcio ViaQuatro. A previsão é de que seja operada pelo consórcio por 30 anos, a contar do término das obras.

Prevista inicialmente para ser entregue em 2003, a conclusão da segunda fase da linha 4 é uma das mais lentas da expansão do Metrô de São Paulo. É considerado um dos sistemas de trens metropolitanos com expansão mais atrasada entre as grandes cidades do mundo pela Comunidade de Metrôs (CoMet), um sistema de avaliação comparativa entre sistemas ferroviários que conta com 14 membros, entre eles o Metrô de São Paulo, de Santiago, de Nova York e de Pequim.

Em funcionamento desde 1974, o metrô de São Paulo tem atualmente 74,3 quilômetros de rede e 68 estações. A capital do Chile, Santiago, tem 103 quilômetros de linhas e 108 estações de metrô, e 60 quilômetros foram construídos nos últimos dez anos.

A falta de investimentos na expansão do metrô de São Paulo faz com que o sistema detenha o título de mais superlotado do mundo, com mais de 11,5 milhões de passageiros por quilômetro de linha, segundo  a CoMet. A comunidade afirma que o ideal é dez quilômetros de linha para cada 2 milhões de usuários. Por esse cálculo, a região metropolitana de São Paulo, com perto de 20 milhões de habitantes, deveria ter pelos menos 100 quilômetros de linha de metrô.

A conclusão das estações previstas na fase 2 da linha 4 não deverá diminuir o atual volume de pessoas que usam a linha 4 atualmente, segundo a Secretaria de Transportes. O fluxo deve aumentar dos atuais 750 mil passageiros para 970 mil. Usada como ligação para acesso à região central por moradores da zona sul que utilizam a linha 5 (Capão Redondo – Largo 13), a expectativa é que somente com a interligação direta da linha 5 ao restante do sistema metroviário haja o reflexo para desafogar estações como a Luz, República e Faria Lima, atualmente com grandes filas em horários de pico nos pontos de acesso às plataformas de embarque.

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