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Ônibus novos começam a circular nas ruas de Petrópolis

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Começaram a circular em Petrópolis 23 dos 200 novos ônibus que estão previstos para substituir a frota da cidade. Esses primeiros carros são de uma das empresas que ganharam a licitação para fazer o serviço na cidade.

Agora, sim, a viagem ficou melhor. Ônibus 0Km.

É o primeiro dia útil de circulação de 38 ônibus novinhos. E se algum apresentar defeito, existem outros quatro para substituir. São veículos da viação Turb. A frota nova atende aos passageiros da linha 600, que faz o percurso entre o Centro de Petrópolis e Araras. E o povo está de olho também na qualidade do serviço.

A substituição de parte da frota é uma exigência da prefeitura. Os ônibus chegaram na semana passada. Alguns começaram a circular no domingo (11). De tão novos, nenhum dos novos coletivos está com placa ainda.

A chegada dos novos ônibus não significa que velhos problemas estejam totalmente resolvidos. Ainda tem empresa que não substituiu a frota antiga.

No total, serão 200 ônibus novos. Os 58 das linhas da Autobus já chegaram, mas vão ficar parados até que um impasse na justiça seja resolvido. Os donos conseguiram uma liminar que devolve a eles o direito de administrar a empresa. Já os outros 100 coletivos da Expresso Brasileiro devem chegar ainda neste mês.

Em Petrópolis, são cerca de quatro milhões de usuários todos os meses transportados pelos coletivos. Nos últimos dois anos, três empresas ficaram sob intervenção da prefeitura porque não apresentavam condições de prestar o serviço à população. Veículos velhos, quebrados e até baratas eram encontradas dentro dos ônibus. Segundo a Cptrans, as outras três empresas que circulam pela cidade não vão precisar trocar os veículos, porque a frota estaria dentro da idade exigida de, no máximo, oito anos.

Fonte: in360

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No Recife, É aconselhável ir de ônibus e enfrentar os engarrafamentos do que sofrer no metrô superlotado

Mais um começo de semana, e mais um dia de tormentos para quem precisa usar o transporte público na Região Metropolitana do Recife, e nas ultimas semanas a situação está mais que delicada com a greve dos metroviários que não parece ter fim.
A situação do metrô está calamitosa, chega até ser aconselhável enfrentar mesmos os engarrafamentos e perder 20. 30 minutos do que ser masacrado dentro dos vagões do metrô.
Não dá para imaginar, somente mesmo usando o serviço é que se vê o sofrimento da população para irem ao trabalho, escola, etc;
É como se a lei da fisíca fosse novamente estudada, pois chega a ter mais de 10 passageiros por metro quadrado, a situação é tão preocupante que as vezes não dá nem para respirar.
Frases dos Passageiros
As frases dos passageiros são até ilárias dentro deste descaso do governo como por exemplo: ''Eu não entrei no metrô, me colocaram'' e " Não precisa nem segurar, pois não tem como cair, de tão lotado que está".
Hoje por exemplo foi preciso esperar 02 metrôs para depois ser empurrada no terceiro, disse a vendedora Claudia, que trabalha na Cde da Boa Vista, no centro da cidade.
Terminal Integrado do Recife
E o Blog Meu Transporte resolveu ir a fundo para também vê como estava a situação no desembarque, na estação Recife, e o que vimos foi filas e mais filas, ou seja, muitos sairam de um Metrô superlotado e ainda foram enfrentar mais um ônibus lotado para poderem chegar a seus destinos.
Terminal do Cais de Santa Rita com muitas  Filas
Na volta estavamos no terminal do Cais de Santa Rita, onde vimos enormes filas, mas a que chamoumais atenção foi a fila da linha Jaboatão, onde mais de 100 pessoas reclamavam da demora do ônibus, essa enorme aglomeração nesta linha é o retrato desta greve dos metroviários que já vai completar 30 dias.

Os funcionários do sistema de metrôs reivindicam um reajuste de 5,13% em seus salários, além de melhorias nas condições de trabalho e um pano de saúde nacional. Por outro lado, o Governo Federal não apresentou nenhuma proposta de reajuste para este ano.
Depois desse dia de caos no transporte público fica a pergunta no ar? Será que o sistema de transporte na Região Metropolitana do Recife vai bem? Pois o que vimos hoje é uma total falta desrespeito com a população que precisa usar todos os dias esses meios de transporte.

Leia: Greve no Metrô Completa 20 Dias
Blog Meu Transporte

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Mobilidade para todos, é possível? "O sonho de uma era pós-automóvel"

Mobilidade para todos, é possível? O sonho de uma era pós-automóvel é perfeitamente viável técnica e tecnologicamente sendo necessário fazer com que a indústria automobilística, voluntariamente ou não, viabilize o desenvolvimento tecnológico para energia limpa para os transportes públicos. E também é viável sob o ponto de vista econômico constituindo um fundo para investimento em transporte público, calçadas e ciclovias, como define a Lei da Mobilidade Urbana , em vigor desde abril de 2012. O artigo é de Nazareno Stanislau Affonso.

Se há um tema mais popular que o futebol no Brasil é o da mobilidade urbana. A maioria das pessoas nas conversas de bar, nos escritórios, em casa tem uma opinião a respeito de como melhorar o trânsito, os transportes coletivos, as calçadas, as bicicletas etc. Hoje, cidades médias e mesmo as pequenas já conhecem engarrafamentos diários. E nos grandes centros e cidades médias, os automóveis são responsáveis diretos pela baixa velocidade, aumentos dos custos das passagens dos ônibus.

Os congestionamentos constituem um fenômeno que vem se acumulando desde que a indústria automobilística se instalou no País nos final dos anos 1950, sempre beneficiada pelo poder público. Recentemente, as benesses do poder público vêm crescendo. Desde o início da crise internacional, em 2008, o governo federal, principalmente, mas também os governos paulista e mineiro injetaram recursos da ordem de R$ 14 bilhões para ajudar os bancos da indústria automobilística. Em maio de 2012, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nova renúncia fiscal em favor do setor, zerando o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); desta vez, os cofres federais deixarão de arrecadar R$ 900 milhões nos três meses que durará a medida.

E, pior, o setor continua pressionando os governos – como se vê, com sucesso – para efetivar uma política de proteção do seu mercado, com subsídio ao preço da gasolina, diretamente ou via renuncia fiscal da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE/Combustíveis) em mais de R$ 3 bilhões anuais. Além disso, nos últimos anos, o governo federal elevou o preço do diesel a um índice mais de cinco vezes superior ao índice utilizado para a majoração do preço da gasolina, resultando disso um sobrelucro de R$ 2 bilhões anuais para a Petrobrás, pago, via tarifas dos ônibus, pelos usuários que dependem do transporte público.

O mais interessante é observar que a maior beneficiária dessa política, a indústria automobilística, age como se não tivesse nada a ver com a crise de mobilidade, marcada por um espaço viário urbano abarrotado e pela demora nos deslocamentos nas cidades, que alcança hoje todas as classes sociais e começa a deixar a mesa dos técnicos para ir aos gabinetes de prefeitos e governadores e mesmo para a Presidência da República.

O governo federal e vários governos estaduais estão dando os primeiros sinais de reação a esse quadro respondendo primeiro à pressão social dos movimentos populares. Em segundo lugar à crise de mobilidade, filha do modelo que universaliza a propriedade e o uso do automóvel, e que gerou um enorme crescimento da frota em plena crise mundial da indústria automobilística internacional. Também contribuíram as exigências da FIFA de que os investimentos em mobilidade da Copa 2014 devessem esquecer obras viárias para automóveis, concentrando-se exclusivamente em transportes público, calçadas acessíveis e sistemas para circulação das bicicletas.

Essa reação levou o poder público a destinar recursos para sistemas estruturais de transportes públicos sobre trilhos e corredores exclusivos de ônibus dotados de sistemas inteligentes de controle da frota, monitoramento da circulação e informação aos usuários (conhecidos internacionalmente como Bus Rapid Transit ou BRTs).

Do Governo Federal estão previstos no PAC da Copa (R$11,8 bilhões) e do PAC da Mobilidade – Grandes Cidades (R$32,7 bilhões), com recursos do Orçamento Geral da União (OGU), para empréstimos a Estados, Municípios e setor privado, e contrapartidas estaduais e municipais. No mesmo sentido, estão previstos investimentos dos governos de Estado de São Paulo (R$45 bilhões) e do Rio de Janeiro (R$ 10 bilhões). Espera-se que num período de três a seis anos esses sistemas estejam em operação consumindo da ordem de 100 bilhões de recursos públicos atendendo direta e indiretamente mais de 50 grandes cidades.

A sociedade precisa estar atenta e mobilizada, pois recursos alocados não significam sistemas de transportes operando, temos visto na história, obras inacabadas como o metrô de Salvador há 12 anos construindo 6 quilômetros. Deve-se também perguntar ao governo federal se sua política industrial de enfrentamento da crise continuará a ser a de promover novos incentivos a indústria automobilística sem exigir dela nenhuma contrapartida a não ser garantir empregos de metalúrgicos e incentivar o consumo de automóveis que traz poluição, efeito estufa, e aumento dos custos urbanos.

O sonho de uma era pós-automóvel é perfeitamente viável técnica e tecnologicamente sendo necessário fazer com que a indústria automobilística, voluntariamente ou não, viabilize o desenvolvimento tecnológico para energia limpa para os transportes públicos. E também é viável sob o ponto de vista econômico constituindo um fundo para investimento em transporte público, calçadas e ciclovias, como define a Lei da Mobilidade Urbana [1] , em vigor desde abril de 2012, com recursos provenientes de uma contribuição da venda de cada automóvel, da taxação da gasolina e uma política de taxação dos estacionamentos (com gestão pública) nas áreas centrais, e, ainda, quando possível e recomendável, a implantação de sistemas de pedágio urbano, como Londres e outras cidades estão fazendo.

Os instrumentos estão dados, mas será preciso pressão social e a coragem política dos governos para que se efetivem as promessas de investimentos em sistemas estruturais e também para reduzir o custo social, ambiental e econômico da presença tão massacrante nos automóveis em nossas cidades.
[1] Lei 12.587 que Institui as Diretrizes da Política Nacional da Mobilidade Urbana de 3/01/2012

(*) Nazareno Stanislau Affonso é coordenador Nacional do MDT – Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para todos e Coordenador do Escritório da ANTP em Brasília.

Informações: Correio do Brasil

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Som alto em ônibus provoca polêmica em Rio Preto

Imagine você cruzar Rio Preto, às 7h , do bairro Jardim Nunes até o terminal rodoviário central, ouvindo “Eu quero tchu, eu quero tcha... Eu quero tchu tcha tcha tchu tchu tcha...” - trecho da música da dupla João Lucas & Marcelo –, em alto volume e som estridente. Ou, então,  depois de uma cansativa jornada de trabalho, com aquela dorzinha de cabeça chata, pegar o ônibus no terminal e ir até em casa, no Parque da Cidadania, ouvindo a “Dança do Kuduro”, com direito até a coreografia. 

Pode até parecer engraçado, mas  não é! Estes dois casos retratam a rotina da vendedora Carla Cristina Soares, de 32 anos, e do promotor de vendas Lúcio Fonseca Santana, 29. A  moda de ouvir música alta no ônibus invadiu Rio Preto e os adeptos, que incomodam muita gente, ganharam até apelido de DJs do busão. “É muita falta de educação. A maioria das letras das músicas tem palavrões. É um absurdo essa moda”, afirma Carla.

“Meu ouvido não é penico. Eles deveriam usar fone de ouvido”, diz  ela. As amigas Lara Santos, de  11 anos, e Thaíze  Regina dos Reis, 12, também gostam de ouvir som alto dentro do ônibus que faz linha São Deocleciano para irem estudar. “Só ouvimos músicas do Luan Santana. Têm dias que as pessoas até cantam a letra da música  junto com a gente”, diz  Lara, que também abaixa o som e coloca fone de ouvidos quando algum passageiro reclama do barulho.

Um cobrador da Circular Santa Luzia, uma das concessionárias responsáveis pelo transporte urbano de Rio Preto, que não quis ter o nome revelado, afirmou que a prática dos DJ de busão tem se tornado cada vez mais comum nos últimos meses. “Infelizmente, a gente vê o passageiro se incomodar, mas não pode fazer nada, porque, além de tudo, não há lei que proíba”, afirma ele.

Mão na consciência/ O estudante Iago Martins, de 15 anos, usa transporte coletivo para ir e vir da aula. Como gosta de ouvir música, os fones de ouvido são seus parceiros inseparáveis.  “Acho falta de educação ouvir som alto dentro do ônibus, sem usar fones. É pior ainda quando quem faz isso ouve músicas que falam besteira”, afirma o estudante.

A estudante Ingrid Lara de Faria, de 14 anos, é fã de carterinha de Lady Gaga e só tem músicas da cantora no seu celular.  Ela concorda com Iago e também  não abre mão do fone de ouvido. “Nem todo mundo é obrigado a ouvir o som que gosto. Vai da consciência de cada um”, afirma ela.

Choque /O advogado Luis Felipe da Cunha diz que quando  uma pessoa ouve música com som alto no ônibus, desrespeitando o próximo, existe um choque de liberdade individual, em conflito com o bem estar social. “A liberdade individual tem de ser adequada às exigências sociais. A noção do tempo e do espaço é fundamental para se perceber que o ambiente de transporte coletivo é social, e por conta disso, regido pelo interesse da maioria das pessoas”, afirma ele.

Rio Preto não tem uma lei que proíba som alto dentro dos ônibus públicos
Em Rio Preto, não há uma lei que proíba som alto em ônibus. Existe apenas uma legislação para que as concessionárias façam campanhas educativas sobre o assunto. A assessoria de imprensa da Prefeitura informou que a lei de nº 11.140 (de 8 de março deste ano) não foi regulamentada ainda porque  aguarda parecer das secretarias de Meio Ambiente, Trânsito e Cultura.

A assessoria sustentou ainda que, devido à transição no sistema de transporte coletivo, não há nenhuma campanha com este teor prevista. “Na próxima semana, terá início uma campanha para orientar os usuários sobre as mudanças nas linhas, que entram em vigor em  16 de junho”, consta na nota. 

Em algumas cidades paulistas, como exemplo Sorocaba, existe lei que proíbe o uso de aparelhos sonoros no modo alto-falante no interior dos ônibus coletivos do município. Com isso, os infratores poderão ser punidos com multa de R$ 50 e terão  que desembarcar do veículo. O projeto foi aprovado por unanimidade em março deste ano. A proposta obriga ainda as empresas que atuam no transporte público a fixarem cartazes para que a lei seja conhecida e respeitada pelos usuários.

Em Porto Alegre (RS), por exemplo, os passageiros que escutarem música alta podem ser multados com valores que variam de R$ 43 a R$ 216. Em Curitiba (PR), a lei prevê advertência, mas sem punições. Em Petrópolis (RJ), o infrator pode ser retirado do coletivo.


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Em Fortaleza, Rodoviários sinalizam uma greve de ônibus

domingo, 10 de junho de 2012

A campanha salarial dos motoristas e cobradores de ônibus da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) parece se encaminhar para uma greve. A categoria aprovou, em assembleia na manhã deste sábado, na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Ceará (Sintro), no Centro, pelo estado de greve, com manifestações e paralisações, e por manter a proposta de reajuste salarial de 15%, cesta básica no valor de R$ 80,00, e vale alimentação de R$ 12,00. A greve poderá ser instaurada em nova assembleia a ser realizada na próxima quinta-feira, 14.


A categoria segue mobilizada e promete manifestações e paralisações até a próxima assembleia, marcada para quinta-feira Foto: Viviane Pinheiro

A sétima rodada de negociação ocorreu na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), com o Sindicato das Empresas de Ônibus do Estado do Ceará (Sindiônibus), que manteve a proposta patronal de 4,88% e nenhum aumento para o vale-refeição ou cesta básica.

"Eles esquecem que nós somos seres humanos, com esposa e filhos. Faremos greve para negociar um salário digno para os trabalhadores. É um protesto para dizer à população a situação em que nós vivemos", afirmou Valdir Pereira, assessor político do sindicato laboral.

O presidente do Sintro, Domingos Neto, acredita que as negociações não avançarão mais, sendo a greve inevitável. "Se eles quisessem resolver sem a implantação de uma greve já teriam feito. Nenhuma das cláusulas econômicas avançou", acrescentou. Neto ressaltou que é da responsabilidade da categoria buscar uma vitória que objetive alcançar melhores condições de vida para o trabalhador.

Fonte: Diário do Nordeste

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No Rio, Passear no BRT Transoeste vira programão da Barra a Santa Cruz

Depois de almoçar com 15 pessoas de sua família, a aposentada Ruth Moreira de Carvalho, de 79 anos, se arrumou toda, fez maquiagem e levou seus filhos e netos — “do mais velho ao caçula, veio todo mundo” — para um passeio ontem entre Santa Cruz e a Barra da Tijuca. O programão da família foi percorrer o trecho de 32 km do corredor expresso do BRT Transoeste para conhecer os ônibus articulados e climatizados. O novo sistema de transporte estreou na quinta-feira.
Foto: Felipe O'Neill / Agência O Dia
“A gente queria conferir como ficou a obra. É bom, bonito e rápido. E nada melhor do que fazer o trajeto com a família reunida. Passeamos e nos divertimos”, disse a moradora de Santa Cruz. O sistema que ela aprovou diminuiu o tempo de viagem de uma hora e meia para 55 minutos entre o Terminal Alvorada, na Barra, e a Estação Pingo D’água, em Santa Cruz.

Teve gente que enfrentou chuva e muito trânsito só para circular pela Zona Oeste nos novos ônibus. “Sai de São João de Meriti só para isso. Levei 45 minutos para chegar no Alvorada e quero muito passear nos BRTs. Fiquei muito curioso”, conta Leandro Santos da Silva, 26 anos.

Para transportar os passageiros, motoristas com autoestima para lá de elevada. Marcos Gonçalves, 48 anos, disse que se sentia “o cara” com o trânsito todo liberado para ele. “As pessoas precisam entender que isso não é uma ciclovia e parar de correr ou caminhar aqui”, alerta ele, que volta e meia tem que parar para não atropelar quem invade a pista exclusiva.

Passageiros surpresos com viagem rápida
O motorista Marcos Gonçalves, que há 16 anos transporta passageiros na Zona Oeste, está há dois dias em contato com os usuários do BRT Transoeste. Segundo ele, o que mais tem chamado a atenção é o sorriso no rosto de quem precisa fazer o percurso. Principalmente quando ele ouve o passageiro dizer: ‘Ih, já chegou’. “Tem sido um prazer”, afirma.

Já entre os parentes da aposentada Ruth Carvalho, só uma queixa. “Ô, fiscal. Cadê o moço do biscoito? Não vai passar ninguém vendendo um lanchinho, não?”, questionou Cátia Regina Cunha, 46 anos. “Biscoitinho não tem, não. Mas toda sexta vai ter o BRT do Pagode. O ônibus é grande e cabe a banda toda”, brincou o funcionário, arriscando uma sambadinha.

O BRT também virou opção para distrair crianças, que ficam impressionadas com a forma sanfonada da articulação dos carros. “Foi uma maneira divertida de entreter a criançada e uma forma de conhecer o novo sistema de transporte”, contou a vendedora Camila Souza, 29 anos, ao lado dos filhos Vitória 11, Letícia, 10 e Mateus, 8.

Fonte: O Dia Online


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