Governo de SP investe R$ 450 milhões em linhas da CPTM cujo plano é privatizá-las ** ** Bauru recebe 27 novos ônibus para transporte coletivo ** ** Número de passageiros do metrô de Salvador cresce 11,6% no 1º trimestre ** ** Governo de Sergipe isenta ICMS sobre óleo diesel para transporte público em Aracaju ** ** VLT Carioca passa a circular uma hora mais cedo ** ** Itajaí testará ônibus elétrico em frota do Sistema de Ônibus Local (SOL) ** ** Empresa quer linha de trem turístico entre Porto Alegre e Gramado; entenda o projeto ** ** Pagamento em Pix passa a ser aceito em todas as estações do metrô do Recife ** ** Siga nossa página no Facebook **

Em São Paulo, Linhas intermunicipais da região Oeste terão ponto final na Estação Butantã da Linha 4 – Amarela do Metrô

sábado, 15 de outubro de 2011


A partir de 15 de Outubro, haverá modificação do itinerário de 17 linhas intermunicipais metropolitanas, gerenciadas pelo Governo do Estado (EMTU/SP), que operam nos eixos das avenidas Corifeu de Azevedo Marques / Vital Brasil e Rodovia Raposo Tavares. Ao invés de seguirem até o Largo da Batata, em Pinheiros, terão seu ponto final alterado para a Estação Butantã do Metrô, com acesso à Linha 4 – Amarela, a chamada “linha integradora”, que se conecta a toda a rede do Metrô e da CPTM.

Além das facilidades aos usuários, a reorganização das linhas intermunicipais metropolitanas gerenciadas pela EMTU/SP proporcionará significativa melhora nas condições de trânsito da região do Largo da Batata, em Pinheiros, que passará a receber 20 ônibus/ hora ao invés dos 54 ônibus/hora que atualmente finalizam o seu itinerário naquele local.

O Terminal Butantã, projetado para oferecer condições apropriadas de conforto e segurança aos usuários, localiza-se no quarteirão formado pelas ruas Camargo, MMDC, Pirajussara e Avenida Vital Brasil. Haverá quatro plataformas de embarque, três delas destinadas às linhas intermunicipais. O acesso ao Terminal será feito pela Av. Vital Brasil ou Rua Camargo e a saída se dará pelas Ruas MMDC ou Camargo.

A EMTU/SP estima que, de 42 mil passageiros/dia útil que utilizam essas linhas, cerca de 6 mil serão transferidos para a linha circular com destino ao  Largo da Batata e aproximadamente 7 mil embarcarão na Linha 4 do Metrô (sem integração tarifária). O restante já desembarca dos ônibus em destinos anteriores ao Terminal Butantã.

Para informar os usuários sobre as mudanças, a EMTU/SP está realizando distribuição de folhetos explicativos, disponibilizando equipes informativas na Estação Butantã, além de comunicados em rádios da Grande São Paulo.

Linha circular 576 (Metrô Butantã – Largo da Batata)
Os usuários das linhas intermunicipais que desejarem prosseguir até Pinheiros poderão contar com a linha circular 576 (Largo da Batata / Metrô Butantã) em intervalos de três minutos nos horários de pico. Para embarcar nesse serviço de complementação da viagem, será necessário o uso do Cartão BOM, sem nova cobrança de tarifa.

Na volta, o usuário que estiver em Pinheiros, ao embarcar na linha circular 576, terá descontado do Cartão BOM a tarifa de R$ 2,80. Ao chegar ao Terminal Butantã, poderá embarcar na linha de seu interesse, mediante complementação de tarifa em relação ao valor de R$ 2,80, já descontado.

Cartão BOM
Para informações de como obter o Cartão BOM, o interessado pode ligar para o Consórcio Metropolitano de Transporte – CMT (0800-7711800). No endereço http://www.cartaobom.net/ o usuário pode fazer o cadastro dos seus dados e retirar o cartão no posto indicado, num prazo de sete dias corridos.

Linhas alteradas para a Estação Butantã do Metrô
036                   Vargem Grande Paulista (Jardim São Marcos)
036BI1              Embu (Jardim Tomé)
037                   Cotia (km 21 da Rodovia Raposo Tavares)
059                   Osasco (Conjunto dos Metalúrgicos)
059PR1           Carapicuíba (Jardim Novo Horizonte)
060                   Osasco (Olaria do Nino)
060BI1             Osasco (Jardim Santa Maria)
061                  Carapicuíba (Jardim Guapiuva)
081                  Jandira (Jardim Nossa Senhora de Fátima)
297                  Cotia (Caucaia do Alto)
334                  Cotia (Jardim do Engenho)
404                  Osasco (Olaria do Nino)
428                  Barueri (Jardim do Líbano)
492                  Carapicuíba (Parque Santa Tereza)
516                  Jandira (Jardim Nossa Senhora de Fátima)
517                  Itapevi (Centro)
543                  Cotia (Jardim Santa Isabel)

Criação de  linha para o Terminal Butantã
572                  Osasco (Jardim Santa Maria) via Raposo Tavares

Alteração de itinerário para atendimento de passagem ao Terminal Butantã
020                    Carapicuíba (Vila Dirce) – São Paulo (Pinheiros) via Ponte Cidade Universitária
023                    Carapicuíba (Cohab V) – São Paulo (Pinheiros) via Ponte Cidade Universitária
225                    Carapicuíba (Cohab V) – São Paulo (Pinheiros) via Clínicas
061EX1             Carapicuíba (Jardim Guapiuva) – São Paulo (Pinheiros), via Ponte Cidade Universitária
                                                                                           
Informações adicionais sobre as alterações podem ser obtidas no site da EMTU/SP: http://www.emtu.sp.gov.br/, ou pela Central de Atendimento ao Usuário (tel. 0800 724 0555).

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Informações da EMTU SP

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Mobilidade urbana sustentável: São Paulo é a pior entre nove capitais pesquisadas

São Paulo, a maior cidade do Brasil obteve a pior posição entre nove capitais brasileiras no ranking de mobilidade urbana sustentável, segundo o Estudo Mobilize 2011, realizado pelo portal Mobilize Brasil. O trabalho reúne e compara informações de órgãos governamentais, institutos de pesquisa, universidades e entidades independentes.

As melhores notas foram obtidas pelo Rio de Janeiro (7,9) e Curitiba (7,0), numa escala de zero a dez. Os piores indicadores vieram de Cuiabá e São Paulo, principalmente em função do uso excessivo de automóveis e motocicletas na locomoção urbana nessas capitais.

A ideia do estudo foi comparar o desempenho das capitais brasileiras e por isso a escala de pontuação tomou como parâmetro as próprias cidades e não referências internacionais de sustentabilidade em mobilidade urbana, explica o economista e jornalista Thiago Guimarães, que coordenou o estudo.

São Paulo na lanterna
Embora conte com abrangentes infraestruturas de transportes, como o sistema metro-ferroviário mais extenso do Brasil, São Paulo apresenta um fraco desempenho nos indicadores relativos à mobilidade sustentável comparáveis aos de outras capitais brasileiras. A nota 2 de São Paulo se explica pela forte presença do automóvel no transporte cotidiano (cerca de 30% das viagens) e pelo valor proporcionalmente alto da tarifa de ônibus na cidade quando comparado com a renda média da população.

Além disso, a maior cidade do país possui a menor extensão de vias adequadas ao trânsito de bicicletas em relação à extensão do sistema viário: são apenas 35,7 km de ciclovias para 17.000 km de ruas, ou cerca de 0,0021%. A capital paulista também registrou o segundo pior índice de mortes por acidentes de trânsito (12,1 mortes por 100 mil habitantes), ficando à frente apenas de Brasília.
Metodologia

O Estudo Mobilize 2011 procurou inicialmente avaliar treze capitais brasileiras, incluindo Goiânia, Fortaleza, Manaus e Recife, mas a carência de dados resultou na exclusão das cidades. Também previa avaliação de outros indicadores da mobilidade urbana sustentável, que não puderam ser levantados em todas as localidades, como a quantidade de CO2 emitido pela frota, viagens feitas por modos não motorizados, calçadas com acessibilidade.

A maior dificuldade para a realização do estudo foi localizar fontes confiáveis de informação, já que na maior parte das cidades os números estavam dispersos por vários gabinetes, em secretarias e departamentos, ou simplesmente não existiam. Por exemplo, algumas grandes cidades brasileiras ainda desconhecem a extensão total de suas vias públicas, e raras são as que sabem quantos quilômetros de calçadas são acessíveis a pessoas com deficiência.

Ao final, foram considerados cinco indicadores:- Extensão de vias adequadas ao trânsito de bicicletas em relação à extensão do sistema viário;
- Razão entre a renda média mensal e a tarifa simples de ônibus urbano;
- Razão entre o número de viagens por modos individuais motorizados de transporte e o número total de viagens;
- Porcentagem de ônibus municipais acessíveis a pessoas com deficiência física;
- Mortos em acidentes de trânsito (por 100.000 habitantes) por ano.

Mobilidade sustentável
Mobilidade urbana sustentável é integração inteligente de vários modos de transporte urbano, com a maior eficiência e conforto possível para os passageiros, com o menor impacto ambiental para os espaços urbanos, explica Ricky Ribeiro, diretor executivo do Mobilize Brasil, um jovem administrador público que hoje luta contra uma doença que lhe roubou os movimentos e até a voz.

“O planejamento de transportes e a política urbana devem permitir que os cidadãos consigam chegar ao local de trabalho, ao mercado, ao teatro, etc., sem que necessariamente realizem um grande número de deslocamentos por meios motorizados”, afirma Thiago Guimarães. O Mobilize Brasil pretende repetir o estudo anualmente, de forma a acompanhar a evolução dos investimentos em transporte público nas cidades brasileiras nos próximos anos.
Sobre o Mobilize Brasil

O portal Mobilize Brasil é o primeiro site brasileiro dedicado ao tema da mobilidade urbana sustentável. Mobilidade urbana sustentável envolve a implantação de sistemas sobre trilhos, como metrôs, trens e bondes modernos (VLTs), ônibus “limpos”, com integração a ciclovias, esteiras rolantes, elevadores de grande capacidade. E soluções inovadoras, como os teleféricos de Medellin (Colômbia), ou sistemas de bicicletas públicas, como os implantados em Copenhague, Paris, Barcelona, Bogotá, Boston e várias outras cidades mundiais.


Informações do Mobilize.org

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Mobilidade urbana é maior desafio em Pernambuco

A Região Metropolitana do Recife (RMR) possui hoje uma frota de 988.202 veículos, que vem crescendo a cada mês. Somente até julho de 2011, 53,3 mil novos veículos passaram a circular na região. Esse crescimento tem causado grandes problemas no deslocamento pelas ruas da capital pernambucana.

Para quem utiliza o transporte público, no entanto, as dificuldades são ainda maiores. Segundo informações do Grande Recife Consórcio de Transportes, órgão que coordena a mobilidade urbana, 488,7 mil passageiros utilizaram ônibus e metrô como meio de transporte na RMR em 2010.

Terminais de passageiros e ônibus superlotados nos horários de pico causam a insatisfação dos usuários. O auxiliar de marketing Manoel Neto demora cerca de duas horas para se deslocar da sua casa em Maranguape II, no município de Paulista, até o seu local de trabalho, no centro de Recife. O percurso tem em média 22 km. “Todos os dias eu enfrento uma fila quilométrica no terminal de integração e só depois do terceiro ou quarto ônibus é que consigo um lugar para fazer a viagem sentado”, reclama.

A rede de transporte público do Recife, o SEI (Sistema Estrutural Integrado), é composta por 13 terminais integrados e, de acordo com o governo do estado, tem capacidade para 800 mil passageiros. Até 2012, oito novos terminais devem ser construídos e, em 2013, será inaugurado o Terminal Cosme e Damião. Com isto, a capacidade de passageiros deve chegar a 1,6 milhão.

Neste mês, o governo do estado lançou os editais de licitação das obras do Programa Estadual de Mobilidade (Promob), que inclui a construção de três corredores exclusivos de ônibus: Norte-Sul, Leste-Oeste e o Ramal da Cidade da Copa. A primeira etapa do Corredor Norte-Sul terá 32,2 km e vai ligar o município de Igarassu até o centro do Recife, com capacidade para atender 146 mil passageiros/dia.

O Leste-Oeste vai ligar o bairro do Derby, no Recife, até o município de Camaragibe, na zona oeste da cidade. Serão 12,5 km de extensão, com uma demanda de 126 mil passageiros/dia.

O Ramal Cidade da Copa sai da av. Belmiro Correia em Camaragibe e vai até a região onde ficará a Arena Pernambuco, sede da Copa de 2014, no município de São Lourenço da Mata. Terá 6,3 km de extensão, com atendimento de 20 mil passageiros/dia. Os corredores vão operar com o sistema BRT (Bus Rapid Transit) e, juntos, vão somar 100 km de vias exclusivas para ônibus.

Também será licitada a construção do Terminal Integrado Cosme e Damião, em São Lourenço da Mata, no caminho para a Cidade da Copa. Todos esses projetos estão previstos na Matriz de Responsabilidades da Copa e, de acordo com os prazos previstos no documento, as obras já deveriam ter começado.

Para o engenheiro Ilo Leite, vice-presidente do Sindicato da Arquitetura e da Engenharia de Pernambuco (Sinaenco-PE), o governo do estado deveria imprimir urgência máxima nestas obras para que o prazo de 2014 possa ser cumprido em benefício da população local. Em sua visão, o sistema BRT não poderia ser aplicado em qualquer local da cidade, mas avalia que os projetos atuais são viáveis. “Estes corredores são passíveis de serem implantados, já que a demanda destes trechos não é elevada”, avalia.

A construção da Via Mangue, que também está prevista na Matriz de Responsabilidades, deve desafogar o trânsito na zona sul da cidade. A obra, de responsabilidade da prefeitura, teve início em junho deste ano e terá faixas de rolamentos para veículos, calçadas e ciclovias. Serão construídos dois elevados, oito pontes, duas alças de ligação e será feito o alargamento da ponte Paulo Guerra e do viaduto Capitão Temudo. A via terá uma extensão de 4,75 km no sentido Centro/Boa Viagem e 4,37 km no sentido Boa Viagem/Centro.

Veículo Leve sobre TrilhosO sistema de VLT também será implantado para a melhoria do sistema de transporte público na RMR. Serão adquiridos sete equipamentos VLT, cada um com três carros de passageiros, que irão substituir o atual trem díesel em um trecho de 18km entre as estações de Cajueiro Seco e Cabo.
A demanda prevista para este VLT é de 30 mil usuários por dia. Os testes de operação já foram iniciados e a previsão do governo do estado é de que o sistema comece a operar ainda este ano.

Ciclovias e riosPara fugir da má qualidade do transporte público, algumas –ainda raras– pessoas optam pela bicicleta. Mesmo possuindo um carro, o porteiro Iranildo Paris percorre 12 km de bicicleta para se deslocar de casa até o trabalho. “Usando a bicicleta, além de evitar o trânsito eu ainda economizo gasolina. Se eu for de carro levo cerca de 20 minutos para chegar ao trabalho; de bicicleta eu levo no máximo 10 minutos.“

Esta tem sido a opção escolhida por muitos recifenses, mas seus adeptos sentem falta de mais pistas para a circulação de bicicletas. “O problema é que os motoristas não respeitam os ciclistas e nós não temos uma ciclovia”, reclama Iranildo. Atualmente, o Recife possui 13,2 km de ciclovias distribuídas no centro, Orla e Tiradentes, na zona oeste.

Agora, até os rios que cortam o Recife já estão sendo considerados uma alternativa para a melhoria da mobilidade. A Secretaria das Cidades de Pernambuco abriu licitação pública para a realização de um estudo técnico de navegabilidade no rio Capibaribe.

O estudo vai avaliar a viabilidade econômica, ambiental e social da implantação de uma hidrovia. A proposta lembra o “Vaporetto”, sistema de tranporte urbano utilizado há décadas pela cidade de Veneza, na Itália, sempre lotado de turistas e moradores.


Fonte: Portal 2014

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Curitiba fica em segundo no ranking de mobilidade urbana sustentável

Se Mobilidade Urbana Sustentável fosse uma disciplina escolar, Curitiba passaria de ano. Mas apenas com a nota média.
Um estudo do portal Mobilize Brasil avaliou a mobilidade urbana em nove capitais brasileiras.

O Rio de Janeiro encabeça o ranking e ficou com a nota 7,9, numa escala de zero a dez. Curitiba, segunda colocada, obteve nota 7.

O levantamento teve como base informações de órgãos governamentais, institutos de pesquisa, universidades e entidades independentes.
O estudo divulgado pelo site, entretanto, não detalhou os pesos de cada um para composição da nota.

A capital paranaense, que tem a maior frota motorizada do país por habitante teve nota acima de outras cidades como São Paulo e Cuiabá, justamente em função do uso excessivo de automóveis e motocicletas na locomoção urbana nessas capitais.

Brasília, terceira colocada no ranking, ficou com a nota 5,1, enquanto Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre e Natal ficaram com notas entre 3 e 4.
"A ideia foi comparar o desempenho das capitais brasileiras e, por isso, a escala de pontuação tomou como parâmetro as próprias cidades e não referências internacionais de sustentabilidade em mobilidade urbana", explica o economista e jornalista Thiago Guimarães, que coordenou o estudo.

O Estudo Mobilize 2011 procurou inicialmente avaliar treze capitais brasileiras, incluindo Goiânia, Fortaleza, Manaus e Recife, mas a carência de dados resultou na exclusão das cidades.

Também previa avaliação de outros indicadores da mobilidade urbana sustentável, que não puderam ser levantados em todas as localidades, como a quantidade de CO2 emitido pela frota, viagens feitas por modos não motorizados, calçadas com acessibilidade.

A maior dificuldade para a realização do estudo foi localizar fontes confiáveis de informação, já que na maior parte das cidades os números estavam dispersos por vários gabinetes, em secretarias e departamentos, ou simplesmente não existiam.

Ao final, foram considerados cinco indicadores:
- Extensão de vias adequadas ao trânsito de bicicletas em relação à extensão do sistema viário;
- Razão entre a renda média mensal e a tarifa simples de ônibus urbano;
- Razão entre o número de viagens por modos individuais motorizados de transporte e o número total de viagens;
- Porcentagem de ônibus municipais acessíveis a pessoas com deficiência física;
- Mortos em acidentes de trânsito (por 100.000 habitantes) por ano.

Mobilidade sustentável
"Mobilidade urbana sustentável é integração inteligente de vários modos de transporte urbano, com a maior eficiência e conforto possível para os passageiros, com o menor impacto ambiental para os espaços urbanos", conceitua Ricky Ribeiro, diretor executivo do Mobilize Brasil.
"O planejamento de transportes e a política urbana devem permitir que os cidadãos consigam chegar ao local de trabalho, ao mercado, ao teatro, enfim, sem que necessariamente realizem um grande número de deslocamentos por meios motorizados", argumenta Thiago Guimarães.

O Mobilize Brasil pretende repetir o estudo anualmente, de forma a acompanhar a evolução dos investimentos em transporte público nas cidades brasileiras nos próximos anos.



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Mobilidade urbana de Manaus para a Copa é preocupante

As obras de estrutura e mobilidade urbana de Manaus são consideradas preocupantes pela Subcomissão Temporária Copa 2014, Olimpíada e Paraolimpíada 2016. Os integrantes da comissão estiveram na segunda-feira (10) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) em um fórum para avaliar as cidades-sedes. O Rio de Janeiro foi a penúltima das 12 cidades-sede a ser visitada pela comissão.

Durante visita às capitais, a Comissão constatou que a situação dos aeroportos é considerada crítica em todas as cidades-sede. Manaus e Fortaleza, segundo a Comissão, apresentam situação preocupante no que diz respeito às obras de mobilidade urbana.

Em entrevista à Agência Brasil, o coordenador do fórum no Rio de Janeiro, deputado federal Romário (PSB-RJ) disse que se não houver celeridade nas obras será inviável ter aeroportos aptos a receber o público, em 2014.
“Nenhuma das cidades está dentro do prazo. O Brasil, lá atrás, tinha condições de fazer a melhor copa de todos os tempos. Infelizmente, talvez por problemas políticos, obras que ainda nem começaram já deveriam estar na metade, e a [população] está pagando por isso.”

A Infraero informou ao que mantém o prazo para o início das obras no Aeroporto de Manaus para novembro deste ano. Segundo a assessoria, a assinatura do contrato para a execução dos trabalhos será assinada até sexta-feira e a ordem ser serviço deverá ser entregue na próxima semana.

As obras de reforma do Aeroporto de Manaus prevêem a ampliação do Terminal de Passageiros, estacionamento, aumento do meio-fio de embarque e desembarque, aumentando as áreas de embarque, desembarque e saguão aumento no espaço físico das áreas operacionais. O projeto prevê ainda substituição e incremento dos equipamentos eletromecânicos como esteira, elevadores, escadas rolantes, pontes de embarque e check-in e a modernização dos sistemas eletrônicos.
Projeto do BRT nas vias de Manaus  (Foto: Divulgação)
Projeto do BRT nas vias de Manaus (Foto: Divulgação)

Para resolver os problemas de mobilidadade urbana, a prefeitura de Manaus prevê a construção do Bus Rapid Transit (BRT). O edital foi lançado em setembro deste ano. A estimativa é que até o início de novembro seja definida a empresa que tocará as obras.

Orçado em R$ 290 milhões, o sistema prevê a implantação de 22 km de corredores exclusivos para ônibus. O objetivo é aumenta a velocidade dos deslocamentos por meio de transporte público. A velocidade média dos veículos articulados e biarticulados será de 25 km/h. O trajeto ligará a zona leste ao centro de Manaus, com 20 estações e três terminais.

Nesta semana, a comissão ainda visitou o Maracanã e o Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim/Galeão. São Paulo será a última cidade a ser visitada, no dia 24 de outubro. Uma nova comitiva será formada com o mesmo ciclo de visitas em 2012, para acompanhar o andamento das obras.

Obras no prazo
O ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, rebateu as afirmações da Comissão Temporária. Segundo ele, as obras nos dez aeroportos das cidades-sede da Copa do Mundo 2014 estão dentro do prazo. "No nosso controle, nos dados que temos do governo, da Infraero [estatal que administra os aeroportos], é que todos ficarão prontos a tempo e a hora", declarou o ministro à EBC.


Informações da Agência Brasil e do G1

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Curitiba: Projeto do metrô da Prefeitura vai elevar tarifa de ônibus

Se for implementado da forma como foi proposto pela prefeitura de Curitiba, o projeto de metrô vai provocar uma elevação drástica no tarifa dos ônibus do transporte coletivo. O alerta é do ex-diretor de Transporte do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), urbanista Lubomir Ficinski. Segundo ele, cálculos do próprio Ippuc e da Urbs apontam que o preço da passagem de ônibus terá que subir a mais de R$ 3,00, caso prevaleça o traçado e o modelo defendido pela prefeitura, e avalizado pela gestão do atual prefeito Luciano Ducci (PSB). Isso porque os usuários dos ônibus terão que subsidiar o custo do metrô, já que o sistema será integrado.

Ex-presidente do Ippuc e integrante do grupo do ex-prefeito Jaime Lerner que concebeu a modernização do transporte coletivo da Capital paranaense a partir dos anos 70, Ficinski deixou recentemente o cargo de diretor de Transporte do órgão por não concordar com a política adotada por Ducci. Ele critica duramente o projeto do metrô, por considerar que o traçado proposto acabará desorganizando um sistema que poderia ser melhorado a um custo muito menor.

Pelo projeto da prefeitura, a primeira linha do Metrô Curitibano é a Linha Azul, que ligará o extremo Sul da cidade (CIC), ao Norte (Santa Cândida) e terá 14,2 quilômetros de extensão. O traçado seria o mesmo das canaletas utilizadas hoje pelos ônibus expressos. E hoje onde ficam as canaletas, a prefeitura propõe a construção de calçadões para pedestres e áreas de lazer.

Ficinski diz não ser contra o metrô em si, mas contra o projeto proposto pela prefeitura. Segundo ele, o desalinhamento das estações dos ônibus expresso seria muito mais barato e daria melhor resultado. “A prefeitura está substituindo um sistema que está trabalhando e pode ser melhorado com um custo muito menor. Apenas R$ 50 milhões para fazer o desalinhamento. O Pinheirinho, justamente, tem 36 transposições. Isso tudo pode ser ajeitado. Como foi feito no Boqueirão, que se ganhou 20 minutos. O meu cálculo (com o desalinhamento das estações) de Santa Cândida ao Pinheirinho é 40 minutos (a menos)”, explicou ele ontem, em entrevista à rádio CBN.

Questão política - Segundo Ficinski, o próprio prefeito admitiu que a melhoria do sistema atual seria mais barata e prática, mas Ducci teria desistido dessa proposta e optado por construir o metrô neste traçado por questão política, o que fez o arquiteto deixar o cargo. “Ele (Ducci) me disse isso. Quando ele decidiu não fazer a ultrapassagem até o Pinheirinho e só até a praça do Japão, mas nem isso foi feito, me disse: ‘como vou explicar que não vou pegar um bilhão de graça (do governo federal)”, contou. “Ele poderia fazer outra coisa. Podia negociar com o governo federal, ‘vamos fazer a terceira pista do aeroporto, vamos melhorar o sistema atual, e não precisamos do metrô. E não preciso emprestar dinheiro de nenhuma PPP (Parceria-Público-Privada). E não preciso de dinheiro do Estado. Faço tudo isso de graça com o dinheiro de vocês’”, criticou o arquiteto.

Na avaliação do urbanista, o melhor traçado do metrô seria o das atuais linhas circulares (interbairros), e não o das canaletas do expresso. “Se eu tivesse que fazer o metrô eu faria ali (linhas circulares). Agora utilizar um sistema virtuoso, um sistema bom, que com muito pouco dinheiro pode dar uma melhoria enorme no trânsito?”, questiona. Segundo ele, o simples desalhinhamento das estações garantiria a aumento da velocidade média dos expressos para 28/km por hora, contra 14 km/h atuais. “E mais, teríamos uma capacidade de 28 mil passageiros na hora do pico, eliminando inclusive muitos ligeirinhos”, explicou.

Subsídio — A questão mais grave, de acordo com o urbanista, é que o projeto do metrô da prefeitura vai custar caro a todos os usuários do sistema, mesmo os que só andarem de ônibus, já que a tarifa é integrada. “Como é um sistema integrado, ele vai fazer parte do sistema total. Esse custo de operação (do metrô) terá que ser diluído no sistema total de Curitiba. O cálculo disso hoje - e não é calculo meu, é cálculo da urbs, do ippuc - a tarifa subiria R$ 0,47. Você que toma (ônibus) lá em Santa Cândida, vai ter que pagar pelo sujeito que toma no Pinheirinho”, apontou.

A alternativa ao aumento da tarifa, diz, seria elevar os gastos da prefeitura com o subsídio ao sistema, que hoje já é de R$ 1,8 milhão por mês. “Já é um subsídio enorme à tarifa. (Com o metrô) ou o governo injeta R$ 12 milhões por mês no sistema, ou o passageiro vai pagar R$ 3 e pouco hoje”, garante. Na prática, o aumento do subsídio sairia do bolso de todos os contribuintes, já que teria que ser bancada com o dinheiro dos impostos arrecadados pelo município.


Fonte: Bem Paraná

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