Governo de SP investe R$ 450 milhões em linhas da CPTM cujo plano é privatizá-las ** ** Bauru recebe 27 novos ônibus para transporte coletivo ** ** Número de passageiros do metrô de Salvador cresce 11,6% no 1º trimestre ** ** Governo de Sergipe isenta ICMS sobre óleo diesel para transporte público em Aracaju ** ** VLT Carioca passa a circular uma hora mais cedo ** ** Itajaí testará ônibus elétrico em frota do Sistema de Ônibus Local (SOL) ** ** Empresa quer linha de trem turístico entre Porto Alegre e Gramado; entenda o projeto ** ** Pagamento em Pix passa a ser aceito em todas as estações do metrô do Recife ** ** Siga nossa página no Facebook **

No Rio, Metrô terá trens com TV e passagens entre vagões

segunda-feira, 25 de abril de 2011

A previsão para os passageiros da Linha 2 é a de uma viagem com temperatura amena, a 23C, com livre circulação de ar e de usuários por toda a composição. No papel, o projeto dos 19 novos trens encomendados pelo Metrô Rio à chinesa Changchun Railway Vehicles (CNR) impressiona. Cada um terá seis vagões (totalizando uma compra de 114 carros), com um sistema de ar-condicionado 33% mais potente do que o atual capaz de manter a refrigeração com as portas abertas e - mais importante - suportar e resolver um problema crônico que se arrasta desde a inauguração do trajeto, em 1981: o do calor provocado pela incidência do sol sobre a lataria.

Dos 600 mil passageiros do metrô, 143 mil viajam pela Linha 2 - cujos trens não têm ar-condicionado projetado para tolerar a violência dos raios solares na superfície. A solução, porém, chegará 30 anos depois, no fim de 2011, quando o primeiro "dragão" desembarcar no Rio.

Os novos trens serão de aço inoxidável, com duas faixas negras e ar futurista. Cada um a US$ 1,3 milhão. Só a refrigeração vale US$ 200 mil - dando uma dimensão do desafio para acabar com o calorão interno. O investimento total é de US$ 148,2 milhões.
Circulação entre vagões

Os trens podem levar 1.800 pessoas com liberdade para circular entre os carros. Os vagões não terão portas divisórias, sendo ligados por um corredor, permitindo que o usuário enxergue toda a composição sem se sentir confinado em um ambiente fechado.

A sensação de espaço também será maior no vagão. Para facilitar a circulação interna, os assentos de fibra serão longitudinais, isto é, paralelos ao corredor, seguindo uma tendência mundial, liberando mais lugares para quem viajar em pé.
Escolha pela internet

Além disso, haverá um toque do próprio usuário na decoração. O Metrô Rio realizará um concurso em setembro, pela internet, para que o público escolha a cor dos bancos: azul; inox, com divisórias vermelhas; e inox e azul, com divisões verdes. Os trens terão ainda um quê multinacional, com refrigeração da Sigma Coachair (Austrália), motor da Melco (Japão), carroceria da CNR e design francês.
Gigante ferroviário
Instalada no nordeste da China, a 700 quilômetros da fronteira com a Coreia do Norte, a CNR foi indicada ao Metrô Rio pelo Mass Transit Railway (MTR), de Hong Kong, considerado o melhor operador desse tipo de transporte do mundo. A grandiosidade da fábrica chinesa é espantosa. Enquanto a brasileira Embraer possui 54.607 metros quadrados de área construída, ela conta com 1,75 milhão de metros quadrados. A capacidade de produção é de 2.500 trens por ano. Para isso, a CNR tem 10 mil empregados, sendo 2 mil engenheiros.

- Fornecemos 97% dos trens comprados para as Olimpíadas de Pequim, em 2008 - gaba-se o gerente-geral Lu Xiwei. - Temos encomendas da Austrália, do Paquistão, do Irã e de Hong Kong, inclusive do trem-bala para Xangai.

- Ampliamos a fábrica e pretendemos participar do projeto do trem-bala brasileiro - revela o diretor de marketing da CNR, Zhang Peng.

O projeto do Metrô Rio tem 700 páginas e é supervisionado pelo MTR, contratado por US$ 10 milhões para assessorar os cariocas. Pelo cronograma, os testes de 10 mil quilômetros com a primeira composição começarão em outubro de 2011, numa pista construída especialmente para a encomenda brasileira.
Estado canibalizou 88 vagões
Com a compra dos 114 vagões, o Metrô Rio aumentará sua frota em 63%. Quando todos estiverem circulando, o tempo de espera será de dois minutos, segundo a concessionária, no trecho entre a Central do Brasil e Botafogo. Uma curiosidade histórica, no entanto, mostra que todo o drama enfrentado pelos cariocas poderia ter sido evitado.

Pelo contrato firmado pelo governo estadual com a Mafersa, em 1975, deveriam ter sido construídos 270 vagões. Mas só 136 foram feitos até 1998. Neste ano, o governo recuperou peças e, hoje, o Metrô Rio opera com 182. Assim, 88 foram canibalizados para $o sistema entre 1979 e 1998, ano da privatização.

Enquanto os trens chineses não chegam, os passageiros da Linha 2 conviverão com os atuais. O presidente do Metrô Rio, José Gustavo de Souza Costa, espera que o calor nos vagões seja amenizado neste verão, com a reforma do sistema de refrigeração.

- Contratamos uma consultoria para isso porque esses trens nunca foram projetados para isso. Mais de um terço da frota já teve o sistema de refrigeração trocado para um mais potente, semelhante ao dos novos trens. Gastamos R$ 20 milhões nesse projeto. Até outubro, essa revisão deve estar concluída - diz.

Após a entrega dos 19 trens, o Metrô Rio tem a opção de compra para outros 19 pelo mesmo preço: US$ 1,3 milhão por vagão. Se a segunda encomenda for confirmada, essa leva reforçará a Linha 1, com vistas à sua ampliação para a Barra da Tijuca.



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Em Fortaleza, Nova linha de ônibus liga terminais Siqueira e Papicu na modalidade expresso

A partir desta segunda-feira (25), passa a circular a linha de ônibus (087) Expresso/Siqueira/Papicu.
A linha terá parte de seu percurso na modalidade expresso, ou seja, sem paradas até a Av. Desembargador Moreira.

Em seguida, cumprirá o itinerário com paradas para embarque e desembarque até o Terminal do Papicu.
Já no sentido inverso, Papicu/Siqueira, fará paradas normalmente para embarque e desembarque até a Av. Desembargador Moreira, de onde passará a fazer o trajeto expresso até o Terminal do Siqueira.

Itinerário prolongado
Também nesta segunda-feira (25), o itinerário da linha (060) Parquelândia/Parangaba será prolongado para atender a demanda da Rua Olavo Bilac e do shopping localizado na Av. Bezerra de Menezes.

O novo percurso compreende a Av. Jovita Feitosa, Av. Humberto Monte, Rua Armando Nogueira, Rua Braz de Francesco, Rua Três, Av. Parsifal Barroso, Rua Olavo Bilac e Av. Bezerra de Menezes, de onde os coletivos seguem o trajeto original.

Fonte: Verdes Mares


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Em Natal, obras de mobilidade para Copa estão um ano atrasadas

Previstas no PAC da Mobilidade Urbana e definidas na Matriz de Responsabilidades (firmada em 2010 entre governos federal e estadual, prefeitura de Natal e a Fifa), estas obras compreendem reformas estruturantes em vias da cidade, como a ligação do novo aeroporto à Arena das Dunas e ao setor hoteleiro, e o prolongamento de uma importante via da capital potiguar, a av. Prudente de Morais.

De acordo com a matriz, as obras deveriam ser concluídas até novembro de 2012. Com o atraso, porém, o prazo foi estendido para o final de 2013. Os técnicos da prefeitura de Natal responsabilizam a “burocracia” pelos adiamentos.

De acordo com o secretário de Obras e Infraestrutura do município, Dâmocles Trinta, o projeto executivo do primeiro eixo de intervenções está em fase de conclusão.

Essas obras compreendem o complexo da Urbana (um dos acessos mais movimentados no sentido norte-sul) e a reestruturação da av. Capitão Mor-Gouveia (no sentido leste-oeste). A empresa EIT foi a vencedora da licitação.

O segundo eixo de obras compreende intervenções diversas nas proximidades da Arena das Dunas. A previsão é que comecem apenas em outubro.

Recursos
Do total de 16 obras aprovadas pelo governo federal, 11 são de responsabilidade da prefeitura, que receberá R$ 300 milhões da Caixa Econômica Federal e completará os R$ 38 milhões restantes com verba municipal.

Outras cinco obras estruturantes serão feitas pelo governo estadual: três na estrada de Ponta Negra (construção de viadutos e túneis), uma na via de ligação do novo aeroporto de São Gonçalo do Amarante ao estádio das Dunas, e o prolongamento da av. Prudente de Morais até a BR-101, que permitirá ligar o aeroporto Augusto Severo (Parnamirim) à Arena das Dunas.

Segundo o secretário estadual da Copa, Demétrio Torres, as obras na av. Prudente de Morais já começaram. "Ainda é necessário fazer duas passagens de nível na BR-101". O edital para a complementação deve ser lançado nos próximos dias.

Serão feitas duas intervenções nas BRs 304 e 406, vias de acesso entre o novo aeroporto e a Arena das Dunas. Segundo Torres, as obras na estrada de Ponta Negra estão em fase final de estudos.

Trilhos
Segundo o especialista em engenharia de trânsito Enilson Santos, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal tem hoje um carro para cada quatro habitantes –mais de 312 mil veículos.

Para ele, que coordena o departamento de Engenharia de Transportes da UFRN, para resolver o trânsito caótico de Natal será preciso adotar um conjunto de soluções.

No curto prazo, mapear a malha viária e intervir em pontos estratégicos. No médio, garantir as obras de infraestrutura do PAC. Para o futuro, a solução seria investir em transporte público, principalmente sobre trilhos, com metrô de superfície ou VLTs.

“Pelo menos o grande corredor norte-sul precisa de uma intervenção baseada em transporte sobre trilhos”, diz.

Para Santos, os projetos da Copa são importantes, mas não resolvem o problema do trânsito em Natal. “Trânsito não se resolve”, diz Enilson. O especialista afirma que Natal precisaria multiplicar por dez o número de corredores de ônibus atuais.

Além das intervenções pontuais na organização do trânsito, o professor lembra o projeto “Via Livre”, implantado há dois anos pela prefeitura para organizar o estacionamento dos carros nas principais vias públicas. “Mas falta de gestão de projetos.”

Fonte: Portal 2014

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Metrô de SP é o mais lotado do mundo com 3,7 mi de usuários

O metrô de São Paulo é o mais lotado do mundo. Diariamente, 3,7 milhões de pessoas circulam pelos 70,6 quilômetros de extensão da malha metroviária. Em 2008, quando foi considerado pela CoMet --um comitê que reúne os maiores metrôs do mundo-- o mais lotado do mundo, São Paulo transportava 10 milhões de passageiros a cada quilômetro de linha. No ano passado, segundo a própria companhia, esse número passou para 11,5 milhões.

"Há uma estimativa mundial de que a cada 2 milhões de pessoas, deveríamos ter dez quilômetros de metrô no centro urbano, ou seja, com seus 20 milhões de pessoas [vivendo] na região metropolitana, o metrô de São Paulo deveria ter 200 quilômetros", disse Ciro Moraes dos Santos, diretor de Comunicação e Imprensa do Sindicato dos Metroviários de São Paulo e operador de trem.

Segundo ele, o nível de conforto dentro do trem pela média mundial deveria ser de seis usuários por metro quadrado. Mas, nos horários de pico em São Paulo, Santos afirma que esse número algumas vezes chega a atingir 11 usuários por metro quadrado.

"O que temos observado nos últimos tempos é a queda do conforto [no metrô] por conta do aumento brutal da demanda a partir de 2005, decorrente do bilhete único e das integrações gratuitas com a CPTM [Companhia Paulista de Trens Metropolitanos]", disse José Geraldo Baião, presidente da Aeamesp (Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Metrô).

EFICIÊNCIA ATRAI MAIS USUÁRIOS
Para Telmo Giolito Porto, professor de ferrovias da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo), outro motivo que ajuda a explicar o aumento da demanda por esse meio de transporte é a qualidade do sistema.
"O metrô é um pouco vítima de sua própria qualidade. O passageiro do metrô quer frequência e velocidade no trajeto total. O metrô de São Paulo tem essas características: é um sistema rápido, tem uma frequência bastante intensa, é seguro e limpo."

Outro problema atual no metrô paulista é que, pela pouca quantidade de integrações entre as linhas, os passageiros do sistema acabam ficando sem opção de chegar ao seu destino se houver problema em uma delas. Isso ocorre, segundo o professor Porto, porque a malha ainda não está fechada, como ocorre em outros países do mundo onde há mais de uma linha para se chegar ao mesmo destino. "Nessas novas linhas que vão ser construídas teremos novas linhas radiais, que passam pelo centro e descarregam as atuais. Teremos algumas linhas que interligam as radiais e que vão permitir que se desafoguem pontos críticos", afirmou ele.

Para suportar essa demanda crescente, Baião afirma que o governo precisa continuar investindo no sistema, com planejamento a longo prazo. Como metrô e trens são sistemas de alta capacidade, conseguindo transportar entre 50 mil e 60 mil pessoas por hora, o ideal seria continuar investindo no sistema e criando conexões entre os diferentes formas de transporte, tais como ônibus, monotrilhos e VLTs (veículos leves sobre trilhos).

"Essa integração dos modais precisa ocorrer tanto fisicamente quanto por meio tarifário, com o bilhete único. Esse conjunto de medidas é que permite dar a solução para a questão do transporte nas grandes cidades", disse Baião.

A base dos investimentos feitos no metrô de São Paulo são estaduais. Segundo o professor Porto, há uma previsão de que sejam investidos cerca de R$ 20 bilhões no metrô de São Paulo até 2020. Prazo em que ele considera possível atender à demanda da população, com as obras previstas.

INVESTIMENTO FEDERAL
A comparação mais frequente para demonstrar o atraso em investimentos no metrô paulista é feita em relação ao metrô da Cidade do México, que começou a ser construído praticamente ao mesmo tempo que o metrô de São Paulo, na década de 1970, mas hoje com uma extensão de linhas bem superior.

"Mas acontece que a Cidade do México é a capital do país e, nas cidades em que são capitais, é o governo federal que investe pesadamente no sistema. O que não ocorre aqui no Brasil. O governo federal só colocou dinheiro na Linha 1, na década de 70. E depois nunca mais. O governo do estado é quem sempre teve que bancar", explicou Baião.

Para o presidente da Aeamesp, o ideal seria que o transporte de São Paulo recebesse mais recursos do governo federal e que não fosse apenas por meio de financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social). "Falta mais apoio do governo federal nessa questão de transporte."

Para ele, também é necessário que as políticas de uso e de ocupação do solo e de transporte sejam feitas em parceria, para beneficiar a população que mora nas periferias da cidade. "As políticas devem ser integradas para que as soluções não fiquem isoladas, sem eficácia", defendeu.

Fonte: Folha Online


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Em Brasília, Veículo Leve sobre Trilhos, o VLT, deve ser concluído até 2014

Apesar do atraso nas obras, interrompidas pela Justiça há mais de um ano, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) tem condições de, se liberado dentro de três meses, entrar em operação antes da Copa do Mundo de 2014. De acordo com especialistas consultados pela reportagem, o primeiro trecho, que ligará o Aeroporto Internacional de Brasília à W3 Norte, pode ser concluído ao longo de 24 meses após a liberação das obras. Seriam necessários ainda mais três meses de testes para o início da operação comercial. Dentro desse cronograma de dois anos e meio, o VLT começaria a circular no fim de 2013, a tempo de atender os turistas que virão a Brasília para o Mundial de futebol.

Além disso, o custo da obra, orçada em R$ 1,55 bilhão, não precisaria ser revisto. Os cálculos são feitos com base no contrato já assinado com o Consórcio Brastram. Isso porque não seria necessário que os canteiros de obra funcionassem durante a noite, quando a hora extra aumenta o custo em 50%. Como o VLT é uma obra “linear”, como classificam os engenheiros, vários trechos podem ser construídos ao mesmo tempo, o que reduz o tempo de conclusão do empreendimento, mesmo com o trabalho sendo executado apenas durante o dia. Do R$ 1,55 bilhão previsto, R$ 1 bilhão serão usados para custear o trecho entre o aeroporto e o início da W3 Norte. O restante seria investido nos trilhos até o fim da Asa Norte.

Além de ser uma das obras para a Copa do Mundo, o VLT atenderia ao Plano Diretor da Infraero para o aeroporto de Brasília. De acordo com o documento, que estima o crescimento do terminal, até 2018 cerca de 40 mil pessoas deverão estar morando na região. Aliado ao fluxo de passageiros crescente, a estimativa é de que o tráfego viário entre o aeroporto e o Plano Piloto chegue a 300 mil pessoas por dia, o que inviabilizaria o trânsito na saída Sul da cidade.

A obra do VLT foi iniciada em dezembro de 2009, mas até agora apenas 2% do cronograma foram executados. A construção está suspensa por decisão da 7ª Vara de Fazenda Pública do DF. O GDF aguarda a liberação judicial para retomar o VLT a tempo de concluí-lo até o início de 2014.

Fonte: Correio Braziliense


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Em Curitiba, Ônibus Ligeirão é destaque no Equador entre melhores práticas do mundo

O ônibus da Liinha Direta Expressa, o Expresso Ligeirão, será destaque do Congresso de Sistemas Integrados e Bus Rapid Transit (SIBRT) aberto nesta segunda-feira (25) em Guayaquil, no Equador. O ônibus será apresentado pelo presidente da Urbs, Marcos Isfer, nesta terça-feira (26) a gestores e técnicos de transporte das principais cidades da América Latina, no painel “A evolução do transporte em Curitiba: Expresso Ligeirão”.

O encontro, que segue até quinta-feira (28), terá também a segunda Assembléia Geral da Associação Latino-Americana de Sistemas Integrados e BRT (Bus Rapid Transit). A associação tem sede em Curitiba, cidade berço do transporte integrado em vias segregadas, que são as canaletas do Expresso.

Além da experiência curitibana, serão apresentados sistemas desenvolvidos em outras cidades da América Latina, que tiveram Curitiba como modelo, entre elas Belo Horizonte (MG) e Goiânia (GO) no Brasil e Pereira e Bogotá, na Colômbia.

Participam do encontro gestores de transporte de 10 países da América Latina, Europa e Ásia. Temas como transporte sustentável e mobilidade estão na pauta do encontro e da apresentação do Expresso Ligeirão.

Oito paradas - Reconhecido como mais uma prova da capacidade curitibana de buscar soluções eficientes, o Expresso Ligeirão entrou em operação em Curitiba em 2009, no eixo Linha Verde fazendo a linha Pinheirinho-Carlos Gomes.

Os ônibus desta linha fazem apenas oito paradas e circulam em eixos (Linha Verde e Marechal Floriano Peixoto) que permitem ultrapassagem. Com o Pinheirinho-Carlos Gomes, o tempo de viagem é de 25 minutos, dez minutos a menos do que com o Expresso tradicional pelo Eixo Sul, que é de 25 minutos.

Em março de 2010 o Expresso Ligeirão começou a circular na linha Boqueirão. Enquanto o Expresso tradicional faz 19 paradas no trajeto de 10,3 quilômetros entre o Terminal Boqueirão e a Praça Carlos Gomes, o Ligeirão faz apenas cinco, fazendo a viagem em 20 minutos – 15 minutos a menos do que o Expresso tradicional.

Na apresentação que fará em Guayaquil, Marcos Isfer vai mostrar mais um avanço do transporte curitibano. A partir de agora, os ônibus do Expresso Ligeirão serão na cor azul, facilitando a identificação para o usuário dos eixos, já acostumados com o Expresso vermelho, implantado em 1974.

Além da cor, a partir de agora as linhas do Expresso Ligeirão passam a ser feitas por ônibus de 28 metros de extensão – os maiores do mundo – com capacidade para 250 passageiros. Isso significa 47% mais do que o Ligeirão anterior (ônibus articulados com capacidade para 170 passageiros).

Biocombustível - Referência internacional em transporte urbano, Curitiba também apresentará no Congresso em Guayaquil o que, para os curitibanos, já é algo incorporado ao cotidiano: a existência de uma frota de ônibus movida exclusivamente a biocombustível.

A experiência começou na Linha Verde, em agosto de 2009 com seis ônibus articulados. A partir de agora os 24 ônibus que compõem a frota do Expresso Ligeirão, passam a operar apenas com biocombustível com uma redução de 50% na emissão de poluentes. A meta é chegar ao final de 2012 com 140 ônibus do projeto B 100 (100% bio). 

Fonte: Prefeitura de Curitiba

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