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Salvador: Atraso na conclusão do metrô deixa trens sem garantia de fábrica

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Alterações no contrato original de compra e venda dos trens do metrô de Salvador deixaram os equipamentos fornecidos pela empresa Mitsui & Companhia Ltda praticamente sem garantia de manutenção, dificultando qualquer ação para defender o município caso ocorram falhas no sistema. Algumas mudanças foram feitas para tentar compensar  os constantes atrasos na conclusão da obra que começou em 1999.
Uma das modificações, contidas em um dos cinco termos aditivos, prevê o fim da garantia de fábrica dos trens, 27 meses após o desembarque em Salvador. Como o equipamento chegou no início de novembro de 2008, restam apenas mais três meses para fim do prazo. No contrato original, a garantia era de apenas 12 meses após a entrega. Mas o atraso do projeto é tanto que nem a ampliação do prazo para 27 meses foi suficiente.
Convênio - Os trens foram pagos pelo governo da Bahia e doados à prefeitura dentro do que prevê o convênio firmado com o governo federal.  Ao contrato de compra e venda firmado em 26 de novembro de 2003 entre a Companhia de Transportes de Salvador (CTS) e a Mitsui para o fornecimento de seis trens e peças sobressalentes no valor de R$ 108,9 milhões foram  acrescentados cinco termos aditivos, com conhecimento do prefeito João Henrique, do governador Jaques Wagner e todos os diretores de órgãos públicos envolvidos no processo. Os aditivos eliminam trechos que preservavam direitos do comprador contidos no contrato original.
Uma das obrigações cortadas, constante no 2º termo aditivo, é a retirada das garantias do fabricante às “peças sobressalentes ou a qualquer parte delas, de seu design, engenharia, materiais, fabricação e montagem”. Outra das mudanças está no 5° aditivo que livra a Mitsui das responsabilidades relativas a inspeções e testes dos trens. O item das inspeções e testes é repaginado com várias alterações desfavoráveis ao município. Eliminou-se, por exemplo, a seguinte obrigação que constava no contrato original: “Antes dos testes, o fornecedor deverá fazer todos os ajustes e verificações para garantir que os trens para o metrô correspondam inteiramente às especificações”. Desobrigou-se a Mitsui também do seguinte item: “Se forem encontrados defeitos de fabricação ou de montagem nos trens para o metrô, o fornecedor deverá corrigi-lo sem ônus adicional para o comprador, e os testes serão suspensos”.
Em substituição a essas  obrigações, o aditivo estipula o prazo de 17 de outubro de 2010 como data-limite para o município concluir “os trabalhos de construção civil, o sistema de energia e da infraestrutura necessários à execução dos testes dinâmicos e ensaios para o comissionamento dos trens do metrô”. Se o prazo não for cumprido, “o fornecedor não estará mais obrigado a executar os testes dinâmicos e ensaios de comissionamento”.
Prefeitura culpa Conder, que responsabiliza município - A Secretaria de Transportes e Infraestrutura do Município (Setin), por meio de sua assessoria de imprensa, disse que a partir de 30 de junho de 2006, quando foi firmado “instrumento de cessão de direitos e obrigações do contrato de compra e venda dos trens”, ao Estado, assumido pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), “a CTS e o município de Salvador não tiveram mais qualquer ingerência nesta relação contratual, jamais sendo consultados sobre os termos aditivos subsequentes à cessão”.  Alega que as “reduções de escopo do contrato ocorridas após a cessão (a exemplo de fixação de prazo final para comissionamento e exclusão de treinamento de operação e manutenção) não contaram com a participação do município”.
A Conder disse, em nota oficial, que os aditivos foram acrescentados ao documento “a  fim de adequar a realidade contratual à circunstância de as obras do metrô não terem sido concluídas”. Além do atraso nas obras civis e de energização, a empresa cita também que a prefeitura não conseguiu terminar a Oficina de Pirajá nem o Pátio Auxiliar de Manutenção (PAM) impossibilitando “a realização dos testes de comissionamento e à emissão do Certificado de Aceitação Provisório” dos equipamentos.
Esclarece ainda que o estabelecimento de data-limite de 17 de outubro de 2010 para o início dos testes dos trens, foi acordada com a Prefeitura de Salvador e CTS, que se comprometeram a finalizar, naquela data, as obras adequadas para os testes.
Sem acusar diretamente a prefeitura pelo enfraquecimento das garantias em relação aos equipamentos do metrô, a Conder deixa claro que os gestores municipais tinham total conhecimento das mudanças no contrato e as motivações disso ao citar trechos do “Termo de Transferência de Guarda, (dos trens) entre Estado da Bahia, Conder,  município de Salvador, Setin e CTS”.

Fonte: A Tarde
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Sistema de transporte Ferroviário no Subúrbio de Salvador totalmente sucateado

sábado, 9 de maio de 2015

O vagão-motriz E-102 é quem puxava o pequeno comboio de três outros vagões no horário das 16 horas, saindo de Paripe em direção à Calçada. Com a frente carcomida pela ferrugem, portas sem fecharem direito e maquinistas tendo de entrar pela frente da composição, porque a porta interna já não funciona, espelhava bem a situação dos trens suburbanos, que depois de  mais de cinco décadas em operação ininterrupta e sem qualquer tipo de modernização, parece ter chegado ao limite.

Atualmente apenas dois os trens operam o sistema de transporte no Subúrbio Ferroviário de Salvador. Dois outros ficam de reserva. E todos estão no limite operacional. Dos quatros existentes, duas são locomotivas (vagões motrizes) remodeladas em 2012, no Rio de Janeiro, na gestão do ex-prefeito João Henrique, e as duas outras têm mais de 50 anos em atividade. Servem um sistema que mal consegue transportar 15 mil pessoas por dia, num percurso de 13,5 quilômetros, entre os bairros de Paripe e Calçada. E por causa da fadiga de material, quebram a todo instante.

Em nota, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado, a qual tem como empresa operadora do sistema a Companhia de Transportes da Bahia, informou que por causa da chuva e, conseqüentemente do estado de conservação da ferrovia, as interrupções das operações são freqüentes, como a que ocorreu por mais de duas horas ontem, quando houve falta de energia e acumulo de lixo e lama num trecho da ferrovia, no bairro do Lobato.

Sobre a modernização do sistema, a secretaria informou que a substituição dos atuais trens pelo VLT (Veículo Leve sobre Trilho) ainda está em processo inicial de licitação na Casa Civil. Em 30 de setembro de 2014, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (SEDUR) publicou no Dário Oficial do Estado, o edital de pré-qualificação para as empresas interessadas na execução do VLT do Subúrbio. Em dezembro saiu o resultado que identificou três consórcios interessados (Consórcio Ferreira Guedes–SETEPLA–T’TRANS, Consórcio VLT Salvador e Consórcio TBHF VLT Salvador).

Rotina de defeitos
Para fazer o percurso de apenas 13,5 quilômetros, entre a Calçada e Paripe, os trens gastam em média 40 minutos, parando nas estações de Coutos, Periperi, Praia Grande, escada, Itacaranha, Plataforma e Santa Luzia. A velocidade média não chega a 40 quilômetros. Em trechos do trajeto, como nos bairros de Lobato, Escada e Santa Luzia, os trilhos passam próximos às casas, onde os riscos de acidentes são freqüentes e a velocidade se torna ainda mais reduzida.

Para quem costuma fazer o trajeto, como a vendedora Maria das Graças Lima e Silva, 42, há sempre a expectativa de interrupção do serviço, principalmente quando chove. “Não há conforto, segurança e muito menos a certeza de cumprimento dos horários”, diz, mostrando interior de um dos vagões, cujas portas estavam entreabertas. “Já deu. A máquina já não aguenta mais”, diz com bom humor outra passageira, Ana Maria Lima dos Santos, 39.

Os maquinistas, que pedem para terem o nome preservado, dizem que as locomotivas poderiam fazer até 60 quilômetros por hora, mas por causa da conservação dos trilhos, a velocidade é reduzida para mais da metade. Mesmo assim eles lembram que os trens têm um público fiel que usa o meio de transporte há mais de 50 anos. “São pessoas que foram criados e moram próximos à ferrovia e preferem os trens a usar os ônibus”, disseram.

Um século e meio de história
No curto trajeto de 13,5 quilômetros, entre a Calçada e Paripe existem 155 anos de história do transporte de passageiros na Bahia. A atual via férrea foi inaugurada em 28 de junho de 1860 pela empresa inglesa Bahia and San Francisco Railway Company (Estrada de Ferro da Bahia ao São Francisco). Mais tarde passou a  se chamar Viação Férrea Federal Leste Brasileiro (VFFLB). 

Até 1972 o transporte de passageiros atendia a todo o estado, com trens indo em direção a Juazeiro, Propriá (Sergipe), e Monte Azul (Minas Gerais). Na década de 80 o sistema foi desativado e com a privatização, nos anos 90, a antiga Leste Brasileiro passou a ser chamada de Ferrovia Centro Atlântica e os trens de passageiros passaram para a administração da Companhia Brasileira de trens Urbanos, restringindo-se ao trajeto entre as estações da Calçada e de Paripe.

No bairro de Paripe, onde termina a ferrovia, um portão fecha o acesso à última estação de passageiros. A partir dali,e em direção ao interior do estado,os trechos acabam e o traçado da ferrovia é ocupado por casas e até mesmo cobertos por camadas de asfalto em ruas que foram abertas e pavimentadas onde antes só passavam os trilhos.

Pelo atual projeto do VLT, ainda em fase de licitação, o atual traçado será aumentado para 18 quilômetros, estendendo-se até a região do Comércio, interligando-se com o sistema de ônibus e do metrô. Não há qualquer referência a um projeto anterior, também do Governo do estado, de estender o transporte de passageiros, a partir de Paripe, até Simões Filho e Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. 

por Adilson Fonsêca
Informações: Tribuna da Bahia


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Salvador: Metrô - onze anos, seis quilômetros e dois trens

segunda-feira, 4 de julho de 2011

A verba investida aumenta, o tempo passa, a paciência do soteropolitano incha e o número de trens... diminui. Há dois anos e meio, Salvador  recebeu seis trens para usar no metrô, mas agora a prefeitura anunciou que o primeiro trecho vai  operar apenas com duas composições.

A informação é da própria Secretaria de Infraestrutura e Transportes (Setin). O órgão prevê que a viagem de seis quilômetros da Lapa até o Acesso Norte  dure 12 minutos e explica que, com quatro trens, o tempo médio de espera seria de seis minutos. Porém, como só haverá duas composições operando, o tempo médio de espera dobra e passa a ser de 12 minutos.

Cérebro das estações está ativoSó falta andar. Essa é a impressão que se tem ao passear pelos trilhos e estações do interminável metrô de Salvador. No Acesso Norte uma voz feminina ao alto-falante já pede que os passageiros não fumem e mantenham-se atrás da faixa de segurança.
O letreiro eletrônico já informa as horas e avisa como crianças devem ser conduzidas nas escadas rolantes. Todos os pormenores das estações indicam que, aparentemente, a estrutura de suporte já está pronta para funcionar. O Centro de Controle de Operações (CCO), sistema de observação das quatro estações de metrô já está instalado, assim como todas as câmeras.

Os ATC´s - computadores de bordo do trem, que funcionam como o cérebro do metrô - estão sendo implementados. Eles permitirão a comunicação em tempo real nos vagões e funcionam como o cérebro do sistema de transporte. O ATC informa tudo o que ocorre no trem e é usado também em caráter preventivo. A subestação do metrô também está pronta e energizada e o Pátio Auxiliar de Manutenção (PAM), pré-concluída. Resta saber quanto falta para andar.

Orçamento não é apresentado (Por Priscila Chammas) O Exército tinha prazo até ontem para apresentar um reorçamento das obras de Salvador. O secretário da Casa Civil da prefeitura, João Leão, foi então a Brasília buscar o documento, mas ontem à noite, ele retornou a Salvador de mãos abanando. Segundo ele, o trabalho não ficou pronto. “Estão faltando alguns ajustes”, disse Leão, sem explicar os motivos do atraso. 

Segundo o secretário, o novo prazo para a apresentação do relatório é na próxima quarta-feira, quando terá que fazer nova viagem à capital do país. O orçamento foi uma exigência do Tribunal de Contas da União (TCU), depois de uma suspeita de superfaturamento nas obras. “Eles não têm compromisso com o cronograma, nem com nada. O TCU fez a determinação, mas quem teve que bancar os R$ 3,5 milhões foi a prefeitura”, reclamou o prefeito João Henrique, na quarta-feira.

Enquanto a construção do primeiro trecho do metrô se arrasta, a primeira audiência pública para tratar do transporte que será usado na Paralela já tem data marcada: dia 19 de julho, às 15h, na Câmara de Vereadores. Na ocasião, o secretário estadual do Planejamento, Zezéu Ribeiro, secretários municipais e a população em geral poderão debater acerca da escolha do modal.
Os trilhos de todo o percurso estão prontos, mas tomados por ferrugem. Apesar de a Setin insistir em negar que os trilhos estejam enferrujados, o técnico de segurança Everaldo Cardoso, que trabalhava nas obras, minimizou a questão. “Isso não é problema, porque quando o trem começar a andar, ficará limpo”.

futuro A etapa de obras civis já está concluída e as instalações elétricas - que abrangem energização e automação dos serviços - têm conclusão prevista para julho, mas os testes finais só devem acontecer em dezembro.

De acordo com a engenheira Teresa Barreto, uma das responsáveis pelo projeto do transporte, tudo depende da finalização da parte de automação do metrô, ou seja, ligar o sistema de controle eletrônico à estrutura física e fazer os trens rodarem.

Em 2012, o metrô finalmente começa a rodar para a população, com o regime de tarifa assistida, que também fará parte dos testes. Nesse período, os passageiros poderão andar gratuitamente no transporte, para que conheçam e se habituem à cultura do metrô.
O preço da passagem ainda é uma incógnita, mas, para o município, o bilhete deverá ser subsidiado para que esteja ao alcance do bolso da população. “A prefeitura de Salvador, como qualquer outra prefeitura onde exista o sistema metrô, buscará ter a tarifa subsidiada e integrada aos demais modais”, informou a assessoria da Setin.
O Pátio Auxiliar de Manutenção (PAM) está em fase de pré-conclusão. De acordo com a Setin, a obra teve que ser adicionada em função da determinação do governo federal em dividir o metrô em dois trechos de seis quilômetros cada. No começo da semana, o titular da Setin, José Mattos, informou que vai pedir mais R$ 28 milhões ao Ministério das Cidades para conseguir concluir o pátio, que servirá para as manobras das composições.
A prefeitura informou também que já foi feito um levantamento para abertura das vagas dos futuros funcionários do metrô, conforme determinação da Procuradoria Geral do Município. Mattos afirmou que o treinamento de 14 técnico da CTS estavam previstos para o segundo semestre deste ano. “Serão funcionários com experiência, que atuarão como maquinistas e técnicos de manutenção”, disse. Hoje, cerca de 300 operários e técnicos trabalham na finalização das obras.

De acordo com a Setin, esse serviço  serve satisfatoriamente à população baiana. A prefeitura, porém, não informou onde estão os outros trens - três composições chegaram em Salvador em novembro de 2008 e outras três em janeiro de 2009. Em agosto do ano passado, todos foram colocados nos trilhos.

Os vagões permanecem adormecidos sobre os trilhos enferrujados. Em visita às obras na quinta-feira, a equipe do CORREIO registrou uma composição na Estação da Lapa - com a proteção de uma lona e coberta por uma quantidade de poeira suficiente para impedir parcialmente que o interior fosse visto. Dentro, os assentos  continuavam cobertos pelo plástico. Outro trem estava na Estação Bonocô. 
Locotrator Enquanto a população de Salvador espera sentada - ou engarrafada -, o único meio pra fazer o metrô de Salvador andar é o “locotrator”, um equipamento específico para puxar o veículo sobre trilhos.

Os trens, que estão sob a guarda da Companhia de Transporte de Salvador (CTS), são puxados para frente e para trás constantemente pelo “locotrator”, entre as estações Lapa e Campo da Pólvora - 33 metros abaixo da superfície - para que não permaneçam parados, já que a falta de movimento pode causar uma espécie de “calo”  nas rodas dos vagões - quatro em cada composição, que permitirão transportar 1.200 passageiros por viagem.



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Grupo CCR investe R$ 2 bilhões em mobilidade urbana em 2024 para modernização e ampliação do sistema

quarta-feira, 6 de março de 2024

O Grupo CCR, maior empresa de infraestrutura de mobilidade do Brasil, realizará neste ano um robusto investimento em suas concessões de trens, metrô e VLT. A empresa está aplicando mais de R$ 2 bilhões na melhoria da qualidade dos serviços, incluindo expansões e melhorias de estações, aquisição de novos trens e modernização da infraestrutura de vias e rede aérea. As medidas trazem mais segurança e conforto para a população, que passa a contar com serviços de melhor qualidade a partir do uso de tecnologias inovadoras.

Uma das principais entregas deste ano é o Terminal Intermodal Gentileza (TIG), que foi inaugurado no dia 23 de fevereiro pela Prefeitura do Rio de Janeiro, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O empreendimento é o maior terminal de integração da cidade, interligando as linhas 1 e 4 do VLT Carioca, operadas pelo Grupo CCR, o BRT Transbrasil e 14 linhas de ônibus municipais, e recebeu investimento de R$ 357 milhões ao longo de 2022 e 2023, montante que está sendo ressarcido pelo poder concedente.

"O Grupo CCR é amplamente reconhecido pela excelência operacional nas três plataformas em que atua. Neste ano, os investimentos previstos em nossos modais de Mobilidade Urbana estão alinhados com nosso objetivo de fornecer aos nossos clientes um serviço cada vez mais confortável, seguro e confiável, estimulando um modelo de mobilidade sustentável e inclusivo", afirma Marcio Hannas, presidente da CCR Mobilidade. A cada dia, cerca de 3 milhões de pessoas circulam pelas 128 estações de trens, metrô e VLT operadas pela Companhia nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador (BA).

Dos R$ 2 bilhões previstos para 2024, R$ 1,4 bilhão será destinado pela Companhia à modernização das Linhas 8 e 9 do sistema metroferroviário de São Paulo. Boa parte dos recursos é direcionada à aquisição dos 36 novos trens da fabricante Alstom, compondo uma frota de 288 carros (vagões). Em 2024, a CCR já recebeu seis novos trens, totalizando 16 composições entregues, das quais nove já estão em operação. A previsão é de que as demais sejam entregues até o fim do ano. 

Os novos trens trazem mais conforto aos passageiros das Linhas 8 e 9. São equipados com ar-condicionado e vêm com salão contínuo, que permite liberdade de movimento dos clientes entre os carros e uma viagem com maior comodidade. Eles também trazem tecnologias modernas, como mapas dinâmicos das linhas, monitores de vigilância por vídeo e câmeras retrovisoras, além de detectores e extintores de incêndio. Visando à segurança, todos os materiais dos revestimentos e equipamentos são antichamas. 

Terminal Gentileza
O Terminal Intermodal Gentileza, no Rio, deverá receber diariamente cerca de 150 mil pessoas, com impacto positivo no volume de passageiros transportados pelo VLT Carioca, empresa do Grupo CCR. A previsão é de que o terminal traga 40 mil novos clientes por dia ao modal, o que representa um aumento de 50% no número em relação aos 80 mil transportados atualmente. 

Para chegar ao TIG, os trilhos do modal operado pelo Grupo CCR foram ampliados em 700 metros, de modo a conectar o novo terminal ao Aeroporto Santos Dumont, pela Linha 1, e à Praça XV, no Centro, pela nova Linha 4, construída para realizar esta conexão. Até então, o VLT Carioca operava com três linhas, 29 estações e 32 trens.

Nova estação em Salvador
O sistema metroviário administrado pelo Grupo CCR na Bahia também teve a sua malha ampliada recentemente. Na última semana de 2023, a nova Estação Águas Claras entrou em operação, ampliando o sistema para 22 estações, com a expansão da rede de 33 quilômetros (km) para 38 km. 

Após a inauguração, a estação ampliou em 5% o número de clientes que utilizam o sistema metroviário soteropolitano, o que representa cerca de 20 mil pessoas a mais por dia. A CCR Metrô Bahia transporta diariamente em torno de 370 mil passageiros e percorre bairros importantes de Salvador e Lauro de Freitas, conectando regiões mais afastadas da capital baiana ao centro e ao aeroporto local, na região metropolitana. 

Divisão dos recursos
Em 2024, considerando a divisão dos investimentos por concessionária de mobilidade urbana, a previsão é investir R$ 1,4 bilhão nas Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, de trens metropolitanos, R$ 122,2 milhões na Linha 4-Amarela e R$ 254 milhões na linha 5-Lilás, do metrô, todas em São Paulo. Também estão previstos R$ 159 milhões no VLT Carioca e R$ 151 milhões na CCR Metrô Bahia, totalizando R$ 2,09 bilhões.

Informações: Diário Industria e Comércio
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Cinco novos trens do Metrô de Salvador estão em fase de montagem em São Paulo

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Cinco novos trens do metrô de Salvador estão em fase de montagem na cidade de Araraquara, em São Paulo, na fábrica da Hyndai Rotem. São 20 novos vagões vindos da Coreia do Sul que serão montados antes de serem entregues.

O primeiro deles chegará à capital baiana ainda este ano e entrará em operação em 2016. Os trens vão reforçar a linha 1, que será ampliada com a inauguração das estações Pirajá e Bonocô, e também serão utilizados na linha 2, ainda em obras.

O governador Rui Costa, o secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, Carlos Martins, o presidente da Companhia de Trens da Bahia (CTB), Eduardo Copello, e o presidente do grupo CCR Metrô Bahia, Luís Valença, visitaram a fábrica da Hyndai Rotem, na última sexta-feira, para acompanhar a montagem.

Em uma postagem na rede social Facebook, o governador publicou uma imagem do trem e anunciou a chegada do equipamento. "Esse aí é um dos cinco novos trens do metrô que, brevemente, vão chegar a Salvador. Temos pressa porque as obras estão em ritmo acelerado", disse.

Bonocô
Na próxima sexta-feira, a estação Bonocô será inaugurada. É a sétima estação a entrar em funcionamento na cidade. Em dezembro, está programada a inauguração da estação Pirajá, a última da linha 1, que começa na Lapa e integra os primeiros 12 quilômetros do metrô de Salvador.

Segundo o secretário Carlos Martins, em nota enviada para a imprensa, o ritmo de montagem é rápido. "Pudemos acompanhar o processo pelo qual os trens são submetidos e ficamos satisfeitos em ver que o ritmo de montagem segue o das obras físicas, o que garante que em breve teremos novos trens reforçando a linha 1, que estará completa com as inaugurações das estações Bonocô e Pirajá. Além da linha 2, que já tem obras avançadas", afirmou Martins.

Com a inauguração da última estação, prevista para a terceira semana de dezembro, entrará em vigor a operação comercial e consequente cobrança da tarifa. O preço ainda não foi divulgado. Também não há definições sobre o sistema de integração do metrô com os ônibus de Salvador.

Informações: A Tarde Online


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CCR aprova trens do VLT do Mato Grosso, mas sugere condições

terça-feira, 26 de dezembro de 2023

Um relatório da CCR, empresa que gere o Sistema Metroviário de Salvador, sinalizou que os 40 trens do VLT (veículo leve sobre trilhos) do Mato Grosso, equipamento que o governo de Jerônimo Rodrigues (PT) tem negociado para adquirir, possuem condições de operacionalização, mesmo com a inevitável degradação após 10 anos parados.

De acordo com o documento da empresa, o equipamento rodante mato-grossense precisa passar por uma recomposição de suas condições originais. Mesmo assim, a avaliação foi positiva.

Ainda segundo a CCR, mesmo com os 40 trens em condições de operar, o governo do estado deve estabelecer condições no processo de compra e venda, a exemplo de: garantia técnica; assistência pós-venda por pelo menos dois anos; a disponibilização de insumos para os primeiros meses de operação; toda a documentação técnica que viabilize o rastreamento da fabricação e os reparos dos componentes; além de manuais de operação e de manutenção.

A análise técnica realizada pela CCR ocorreu a pedido do governo do estado, através da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedur) e da Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB), como uma forma de chegar a um preço aceitável para a compra do equipamento. Na avaliação, a empresa estimou uma depreciação de 30% no valor original dos trens.

A negociação entre os governos da Bahia e do Mato Grosso se arrasta desde agosto, no âmbito de um grupo de trabalho criado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que visa uma solução adequada para o imbróglio mato-grossense.

Os trens foram adquiridos em 2013, visando sua utilização no VLT que ligaria os municípios de Cuiabá e Várzea Grande, em uma das centenas de obras no país que estavam sendo preparadas para a Copa do Mundo de 2014.

A obra, entretanto, nunca ficou pronta e o governo do Mato Grosso desistiu dele, implantando o sistema de ônibus BRT no percurso em que haveria o VLT. Com isso, os trens ficaram parados em uma espécie de garagem da empresa que seria responsável pela gestão do modal.

Enquanto o governo do Mato Grosso deseja reaver parte do dinheiro investido, a gestão de Jerônimo Rodrigues vê na negociação a possibilidade de adquirir um material satisfatório por um preço acessível, acelerando a entrega do novo VLT de Salvador, que pode ter sua licitação lançada nos próximos dias.

Na avaliação da CTB e da Sedur, os 40 trens do VLT do Mato Grosso seriam suficientes para dar início à operação do VLT de Salvador. A ideia é dividir as obras em três partes: iniciando pelo trecho que liga o bairro da Calçada a Paripe; depois, ligar o Subúrbio Ferroviário à Estação Águas Claras do metrô, através da Estrada do Derba; e concluir ligando o miolo da cidade à Orla Marítima, chegando a Piatã através das avenidas 29 de Março e Orlando Gomes.

Informações: A Tarde

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Conheça as obras e projetos que prometem melhorar a mobilidade urbana em Salvador

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Em Salvador, um dos maiores problemas enfrentados pela população é, sem dúvidas, a mobilidade urbana. Seja de carro, de moto, de bicicleta ou de ônibus, os soteropolitanos passaram a conviver quase que diariamente com grandes engarrafamentos a qualquer hora, ruas emburacadas, sinaleiras quebradas, imprudências no trânsito e acidentes.
A avenida Paralela é uma das vias mais complicadas

Com o objetivo de dar maior fluidez ao trânsito na capital baiana e, ao menos, minimizar os grandes congestionamentos, alguns projetos para a mobilidade urbana em Salvador estão em andamento, a exemplo da histórica Linha 1 do metrô. Outros ainda estão no papel, como a Linha Viva. O iBahia listou os planos e obras para a Salvador do futuro, um dos principais desafios do novo prefeito.

Ainda nesta semana, os internautas poderão conferir como está a mobilidade urbana em Salvador na prática. Será divulgado o resultado final do Desafio Mobilidade iBahia. Em pleno engarrafamento de 18h, réporteres e editores do iBahia foram às ruas na última sexta-feira (14) e fizeram o percurso da Federação ao Iguatemi. Moto, ônibus, carro, bicicleta e pernas-pra-que-te-quero, quem chegou primeiro? 

Via Expressa

Quando for completamente construída, a Via Expressa Baía de Todos os Santos vai ligar o Porto de Salvador à BR-324, passando pelas regiões de Água de Meninos, Ladeira do Canto da Cruz, Estrada da Rainha, Largo Dois Leões, Avenida Heitor Dias, Rótula do Abacaxi, Ladeira do Cabula e Acesso Norte. As obras, iniciadas em março de 2009, têm deixado o trânsito intenso nas regiões onde a via está sendo construída, mas prometem facilitar a vida dos motoristas e dar mais fluidez ao fluxo de veículos.
Obras da Via Expressa
A via, que terá extensão de 4.297 metros, é fruto de um convênio firmado entre o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT)/Ministério dos Transportes com o Governo do Estado da Bahia, por meio das Secretarias de Desenvolvimento Urbano e Infraestrutura, com interveniência da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder). O investimento é da ordem de R$ 400 milhões.

O projeto ainda inclui a construção de viadutos e túneis em todo o percurso. Segundo a Conder, 76% da obra já foi executada e a expectativa é de que, até o final deste ano, os soteropolitanos possam fazer o trajeto entre a BR-324 e a Baixa de Quintas. Apesar dos atrasos e de problemas técnicos, a previsão para conclusão total da via é o primeiro semestre de 2013.

Projeto da Via Expressa
Atualmente, de acordo com a companhia, estão em andamento as obras de cinco das sete frentes, o trecho compreendido entre a Av. Heitor Dias e a Estrada da Rainha, onde acontece a demolição de edificações, travessias e limpeza da área, além dos trabalhos no canal do rio das Tripas. As frentes em execução são a do Porto de Salvador, da Av. Heitor Barros Dias/Barros Reis, do Dois Leões e da Baixa de Quintas. As frentes da Ladeira do Cabula e da Rótula do Abacaxi já estão em operação.
Já a frente da Estrada da Rainha está na fase inicial, sendo executada a demolição de imóveis. No final de julho, esta via, que liga a Baixa de Quintas à Lapinha, foi interditada pela Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador). Segundo a Conder, as 116 famílias tiveram seus imóveis desapropriados na Estrada da Rainha foram contempladas pelo Programa Minha Casa, Minha Vida.

Linha Viva

O projeto da Linha Viva é composto por uma via expressa paralela à Avenida Luís Viana Filho, com 20 quilômetros de extensão. A nova via, que vai utilizar a faixa de segurança da linha de transmissão da Chesf, ligará o Acesso Norte ao Aeroporto Internacional de Salvador.
A via promete melhorar a mobilidade na capital baiana, uma vez que serão necessário 15 sminutos para que seja percorrida. No Diário Oficial do Município de 31 de julho deste ano, a Prefeitura publicou um decreto que declara imóveis localizados em uma área de 4.643.801,00m² como de utilidade pública, a qual é destinada à implantação da Linha Viva. No dia 1º de agosto, o Executivo Municipal informou em nota que o projeto básico está em fase de finalização.

Metrô*

A promessa de um metrô na capital baiana começou em 1999, o ano do projeto. As obras começaram no ano seguinte, sob responsabilidade do Consórcio Metrosal (Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Siemens), mas até hoje os soteropolitanos aguardam a chegada do grande dia da inauguração, com uma sensação de que, na prática, o primeiro trecho tem um percurso muito curto, o que levou ao apelido de "metrô calça curta".

Esta longa história já foi alvo do quadro 'Proteste Já', do programa CQC, e motivo de piada na série 'A Grande Família'. Durante todos esses anos, a construção do metrô em Salvador já foi suspensa várias vezes, inclusive por denúncias feitas pelo Tribunal de Contas da União e Ministério Público Federal. Os trens foram adquiridos em 2008 e, até agora, só foram vistos funcionando em testes feitos pela Prefeitura, inclusive em um vídeo.

Trem do metrô sendo testado
A Linha 1 do metrô é composta por dois trechos. O primeiro, que vai da Estação da Lapa até a Estação Acesso Norte/Rótula do Abacaxi, já está com os trilhos prontos e as estações equipadas para começar a funcionar. A Companhia de Transportes de Salvador (CTS), órgão vinculado Secretaria Municipal de Transportes e Infraestrutura (Setin), é responsável por este trecho.

Segundo o Correio*, o prefeito João Henrique prometeu que metrô estaria funcionando até o dia 1º de setembro, o que não foi cumprido. Um novo prazo para a inauguração deste trecho já concluído está comprometido, pois as seis empresas que analisaram um edital de licitação aberto em julho pela Prefeitura, que procurava alguma companhia para colocar os trens para funcionar recusaram o contrato. A recusa foi encarada pelo prefeito como um boicote para o metrô não sair e disse "estão com medo de João Henrique em 2014".

Já o segundo trecho da Linha 1, correspondente ao percurso entre a Estação Acesso Norte à Estação Pirajá e considerada uma ampliação desta linha, foi integrado ao projeto de implantação da Linha 2, que vai da Bonocô, em Salvador, a Lauro de Freitas, atravessando a Paralela. As obras serão feitas através de Parceria Público-Privada (PPP).

Idealizada para dar suporte à mobilidade urbana nos futuros eventos esportivos em Salvador, especialmente a Copa do Mundo 2014, a linha 2 do metrô terá 24,2 quilômetros e 13 estações, incluindo o Aeroporto. Entretanto, as obras só devem começar no início do ano que vem e este trecho não deverá funcionar completamente até o Mundial.

Exemplo do projeto de estação para a Linha 2
As duas linhas do metrô (Lapa-Pirajá e Bonocô-Lauro de Freitas) compõem o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas que, através de um decreto publicado no Diário Oficial da União da última sexta-feira (14), tornou-se oficialmente parte das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), as quais serão executadas por meio de transferência obrigatória. Para as obras de ampliação da linha 1 e de implantação da linha 2, está previsto o investimento de R$ 3,5 bilhões, por meio de uma Parceira Público-Privada. Deste total, R$ 1 bilhão será proveniente do Orçamento Geral da União (OGU).

Até a próxima quinta-feira (20), o anteprojeto do sistema metroviário estará disponível para consulta pública através do site www.sedur.ba.gov.br/metro. Após este período, as contribuições serão analisadas, visando o lançamento do Edital de Licitação, que está previsto para o final de outubro deste ano.

Projeto com as duas linhas do metrô
O contrato terá duração total de 30 anos, divididos em três para as obras e 27 para a operação do sistema. O início das obras deverá ser imediato e a construção será dividida em duas etapas. A primeira, que corresponde a Linha 1 até Pirajá e três estações da Linha 2, até a região do Iguatemi, tem entrega prevista para 18 meses. Já a segunda, que conclui o trajeto até Lauro de Freitas, deverá ser executada em mais 18 meses e também inclui a duplicação das avenidas Orlando Gomes e Pinto de Aguiar e a construção de quatro viadutos.

Chegada dos primeiros trens do metrô no Porto de Salvador em 2008
Quando finalizado, o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas terá 36,4 quilômetros de extensão, 20 estações, 30 composições de quatro vagões e também contará com terminais de integração Ônibus-Metrô. Com  velocidade comercial de 36 km/h, a expectativa é de que o trajeto de ida e volta, incluindo paradas e manobras, seja de 40 minutos na Linha 1 e de uma hora, 33 minutos e 20 segundos na Linha 2.


Quem desejar ir da Estação da Lapa até as proximidades da Insinuante, em Lauro de Freitas, deverá fazer o percurso em apenas 46 minutos, incluindo o tempo de manobra para retornar, segundo estima a Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Sedur). Hoje, quem costuma fazer este percurso de ônibus e no horário de pico, geralmente gasta em torno de duas horas.


*Com informações do jornal Correio* e do Correio 24h


Reforma da Estação da Lapa

A Estação Clériston Andrade, mais conhecida como Estação da Lapa, está sendo reformada, com o objetivo de melhorar a qualidade do serviço prestado à população soteropolitana. As obras de melhoria do local estão sendo realizadas pela Superintendência de Conservação e Obras de Públicas (Sucop), órgão vinculado à Secretaria de Transportes e Infraestrutura (Setin). Já a reforma das escadas rolantes e da estrutura da estação são de responsabilidade da Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador).
A Estação da Lapa é a maior estação de ônibus de Salvador
A reforma inclui a construção de novos banheiros no subsolo da Estação, a reforma dos banheiros existentes na parte superior, a impermeabilização da cobertura da estação, a troca do piso do terminal de passageiros e a manutenção dos cabos de aço que dão sustentação à cobertura e ao viaduto de acesso da estação. Também está no projeto o remanejamento dos permissionários da estação para novos boxes que serão construídos, a revisão do sistema de drenagem e a pintura total.


Segundo a Sucop, o novo banheiro do subsolo foi construído e parte da drenagem e da impermeabilização da cobertura foi executada. Atualmente, a impermeabilização da laje e alguns detalhes do banheiro estão sendo finalizados.
Planos para o futuro
O projeto está sendo reavaliado pela Prefeitura, com o intuito de realinhar as necessidades da estação com o orçamento do município. Depois do novo estudo, será elaborado o novo cronograma de trabalhos para dar continuidade às obras. O investimento total é de R$5 milhões, provenientes da Prefeitura.


Cerca de 460 mil passageiros passam por dia pela Estação da Lapa, que ocupa 150 mil metros quadrados, sendo 30 mil metros quadrados de área construída. O terminal oferece 88 linhas e a frota é composta por 482 ônibus.


Passarelas

O planejamento da mobilidade urbana não deve se restringir aos veículos, deve incluir também os pedestres. Construir passarelas, faixas de pedestres, calçadas e sinalização, por exemplo, é um desafio para Salvador.

As passarelas, além de investirem na segurança dos pedestres, também podem contribuir para o fluxo de veículos. Quem costumava passar pelo Estádio de Pituaçu em dias de jogo, por exemplo, enfrentava um longo engarrafamento, devido ao grande fluxo de torcedores atravessando a av. Paralela. No clássico BaVi do dia 13 de maio, a passarela de Pituaçu, que interliga o estádio ao Centro Administrativo da Bahia, pôde ser inaugurada pelos soteropolitanos, melhorando o trânsito da região.


Apesar de já estar sendo utilizada pela população, a passarela ainda não foi finalizada e sua construção está atrasada. Depois que a cobertura foi instalada, o projeto está em fase de conclusão, segundo a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), órgão responsável pela execução das obras. O investimento é da ordem de R$ 12 milhões do Governo Federal, por meio do Orçamento Geral da União e contrapartida do Governo do Estado.

Passarela de Pituaçu, com a cobertura instalada
O equipamento tem seis rampas de acesso, 272 metros de extensão no seu eixo central (sobre as pistas da av. Paralela) e seis metros de largura, quase três vezes maior do que o padrão (2,20 metros). Ele foi projetado para atender o fluxo estimado em 16 mil pessoas nos dias de jogos de maior apelo de público, durante o intervalo de uma hora e meia após o término dos eventos.

Passarela de São Cristovão


Em março deste ano, os soteropolitanos passaram a contar com outra passarela: a de São Cristóvão. Com 168 metros de comprimento e 2.60 metros de largura, este equipamento foi construído pela Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra), por meio do Departamento de Infraestrutura de Transporte da Bahia (Derba). O investimento foi de R$ 2,5 milhões.

Fonte: iBahia.com

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Bahia implantará VLT e negocia compra de 40 vagões de Cuiabá e VG

sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Um relatório da CCR, empresa que gere o Sistema Metroviário de Salvador, sinalizou que os 40 trens do VLT (veículo leve sobre trilhos) do Mato Grosso, equipamento que o governo de Jerônimo Rodrigues (PT) tem negociado para adquirir, possuem condições de operacionalização, mesmo com a inevitável degradação após 10 anos parados.

Ainda segundo a CCR, mesmo com os 40 trens em condições de operar, o governo do estado deve estabelecer condições no processo de compra e venda, a exemplo de: garantia técnica; assistência pós-venda por pelo menos dois anos; a disponibilização de insumos para os primeiros meses de operação; toda a documentação técnica que viabilize o rastreamento da fabricação e os reparos dos componentes; além de manuais de operação e de manutenção.

A análise técnica realizada pela CCR ocorreu a pedido do governo do estado, através da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedur) e da Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB), como uma forma de chegar a um preço aceitável para a compra do equipamento. Na avaliação, a empresa estimou uma depreciação de 30% no valor original dos trens.

A negociação entre os governos da Bahia e do Mato Grosso se arrasta desde agosto, no âmbito de um grupo de trabalho criado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que visa uma solução adequada para o imbróglio mato-grossense.

Os trens foram adquiridos em 2013, visando sua utilização no VLT que ligaria os municípios de Cuiabá e Várzea Grande, em uma das centenas de obras no país que estavam sendo preparadas para a Copa do Mundo de 2014.

A obra, entretanto, nunca ficou pronta e o governo do Mato Grosso desistiu dele, implantando o sistema de ônibus BRT no percurso em que haveria o VLT. Com isso, os trens ficaram parados em uma espécie de garagem da empresa que seria responsável pela gestão do modal.

Enquanto o governo do Mato Grosso deseja reaver parte do dinheiro investido, a gestão de Jerônimo Rodrigues vê na negociação a possibilidade de adquirir um material satisfatório por um preço acessível, acelerando a entrega do novo VLT de Salvador, que pode ter sua licitação lançada nos próximos dias.

Na avaliação da CTB e da Sedur, os 40 trens do VLT do Mato Grosso seriam suficientes para dar início à operação do VLT de Salvador. A ideia é dividir as obras em três partes: iniciando pelo trecho que liga o bairro da Calçada a Paripe; depois, ligar o Subúrbio Ferroviário à Estação Águas Claras do metrô, através da Estrada do Derba; e concluir ligando o miolo da cidade à Orla Marítima, chegando a Piatã através das avenidas 29 de Março e Orlando Gomes.

Informações: A Tarde

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