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São Paulo lançará edital para projeto de trem regional, diz secretário

sexta-feira, 7 de setembro de 2012


O secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes, anunciou que o governo lançará na segunda-feira o edital do projeto executivo para a construção do trem regional de Jundiaí (a 58 km de São Paulo). O custo do projeto é estimado em R$ 160 milhões. De acordo com o secretário, que participava do evento V Brasil nos Trilhos, em Brasília, a linha deverá ter 47 km de extensão, com 20 km de túneis na cidade de São Paulo.

Fernandes informou que o trem sairá da estação Água Branca, em São Paulo. A área foi escolhida para receber todos os projetos de trem regional de São Paulo (há projetos para Sorocaba e Santos que vão ser licitados). Além desses trens, a Água Branca também receberá a estação da linha 6-laranja do Metrô. "Estamos também oferecendo essa estação como opção para o trem de alta velocidade", afirmou.

Segundo ele, o governo federal determinou no projeto do trem-bala que a estação na capital paulista seja no Campo de Marte. Mas, de acordo com o secretário, não é certo que seja construída ali porque há críticas da Prefeitura de São Paulo e da Aeronáutica à localização da estação junto ao aeroporto de aviação executiva.

Segundo Fernandes, o trem regional de Jundiaí está sendo feito com o apoio do governo federal. Ele informou que não há disputa entre os governos e que está em estudo a ampliação do trem regional de Jundiaí até Campinas, em conjunto com a construção do trem-bala.

O secretário também anunciou que a linha 6-laranja do Metrô, que ligará Brasilândia a São Joaquim, com 13,6 km, terá o edital para a PPP (Parceria Público-Privada) lançado ainda neste mês. Segundo ele, a previsão é que essa linha custe entre R$ 7,5 bilhões e R$ 8 bilhões. A expectativa é que atenda 600 mil passageiros ao dia.

"Será uma PPP integral. O vencedor fará toda a obra, comprará equipamentos e vai operar a linha por 30 anos", disse Fernandes, afirmando que a expectativa é que o Estado banque no mínimo 50% do valor do projeto como contrapartida.

Desconto na tarifa

O secretário também falou que o governo estuda conceder desconto nas tarifas fora do horário de pico para a linha 9-esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Segundo ele, o objetivo seria para diminuir o fluxo no horário de pico tanto da linha 9 como da linha 4-amarela do Metrô, principalmente na estação Pinheiros. Para Fernandes, nessas duas linhas há forte concentração de passageiros nos horários de maior movimento. "Esse ainda é um estudo bastante embrionário", ressaltou.

Ele também revelou que os financiamentos para três linhas – 15, 18 e 13 – com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e com um Fundo de Financiamento Francês estão praticamente acertados e poderão equacionar os investimentos já anunciados nesses três corredores. A expectativa é receber créditos de R$ 2,5 bilhões para essas obras.

Também será anunciada na próxima semana a compra de mais 520 vagões de passageiros para a CPTM.

Informações: Valor Econômico

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Cresce pressão por trem de média velocidade de Campinas a São Paulo

quinta-feira, 22 de março de 2012

O atraso no projeto do trem-bala ligando as cidades de Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro fez o governo de São Paulo ser pressionado a implantar um trem de média velocidade ligando a capital a Campinas.

A saída de Bernardo Figueiredo da direção da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), responsável pelas negociações do trem de alta velocidade com São Paulo e com o mercado, atiçou ainda mais a ala que defende que o governo paulista faça logo o trem regional.

O governador Geraldo Alckmin acertou com a presidente Dilma Rousseff apoio ao projeto do trem-bala e tem mantido seu posicionamento, apesar dos problemas do projeto federal e da pressão de políticos e empresas a favor do projeto regional.

A ideia defendida por empresários do setor, políticos da região e alguns técnicos do Estado é estender até Campinas o projeto, já praticamente pronto para ser licitado, de uma ligação ferroviária entre a capital e Jundiaí. O trem regional poderia ficar pronto em três anos -ante no mínimo oito anos do trem de alta velocidade.

“Que existe essa reivindicação de que o trem vá a Campinas, não há dúvida. Os dois projetos podem ser feitos concomitantemente”, disse Vicente Abate, presidente da Abifer (Associação Brasileira da Indústria Ferroviária).

A viagem de 47 km até Jundiaí é estimada em cerca de 25 minutos. Com mais 25 minutos seria possível chegar a Campinas com um trem que anda a 160 km/h. O trem-bala teria um tempo de viagem muito menor até Campinas, estimado em 21 minutos, mas o problema seria o custo da tarifa.

Pelo estudo do governo federal para o trem-bala, a tarifa-teto para Campinas seria em torno de R$ 60. Num de média velocidade, o passageiro pagaria menos da metade.

Há defensores da ideia de que os dois projetos podem conviver. Isso porque as demandas seriam diferentes e haveria passageiros para ambos, na opinião do professor Telmo Porto, da Escola Politécnica da USP.

“Não tenho dúvida de que há demanda para os dois. Um trem regional até Campinas teria no mínimo seis estações, e o trem-bala seria uma ligação direta”, afirmou Porto.

Canibalização

As empresas que trabalham no projeto do trem-bala, porém, temem que um projeto canibalize o outro. Isso porque a intenção dos governos federal e paulista é fazer concessões, ou seja, que a iniciativa privada construa e opere os sistemas.

Se isso ocorrer, haveria uma disputa entre dois operadores ferroviários numa mesma região, o que não ocorre em lugar nenhum do mundo, já que praticamente todos os operadores são estatais ou concessões exclusivas em cada área.

Fonte: agenciat1.com.br

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Trem Sorocaba-São Paulo será realidade em 2012

sábado, 19 de novembro de 2011

O trem regional Sorocaba-São Paulo deixou de ser uma divagação ou um sonho e começou a tornar-se realidade. A população e as autoridades não botavam muita fé na estrada de ferro. Porém, o governo anunciou nesta quinta-feira (17), durante programa de rádio “Conversa com o Governador”, que o trem regional Sorocaba-São Paulo sairá do papel.

“Teremos o aeroporto de Cumbica integrado ao metrô, o Expresso Jundiaí, que ligará a cidade à Lapa em 25 minutos”, diz o governador Geraldo Alckmin (PSDB). “O governador pediu para intensificar os estudos para as linhas regionais. Então, estaremos concluindo em janeiro o estudo definitivo da ligação até Sorocaba. Vamos definir a modelagem da ligação da Capital com a cidade. Temos a expectativa de que o projeto seja viabilizado pela parceria-público-privada”, explica Manuel Bandeira, presidente da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos.

A linha Santos-São Paulo também foi anunciada. As duas linhas de trem  deverão ter um traçado diferente daqueles pensados no passado. Para Santos, a CPTM pretende construir túneis no trecho de Cubatão.

Para a ligação da Capital com Sorocaba, o traçado deverá ser diferente da antiga Estrada de Ferro Sorocaba, hoje transporte de cargas sobre trilhos sob concessão da ALL.

Trem regional promove desenvolvimento
O trem rápido Sorocaba-São Paulo deve desenvolver uma velocidade de 120 a 150 km/h. Além de proporcionar comodidade, levará mais progresso à Capital e Sorocaba. Deixa de ter como via de transporte única a rodovia e facilita o turismo de negócios e a locomoção dos trabalhadores.

2074
quilômetros de vias férreas formavam a Estrada de Ferro Sorocabana.

Preço menor ganhará preferência do público
O preço da passagem de ônibus de São Paulo para Sorocaba é R$ 22,90. Da cidade para a Capital, R$ 20,90. A disputa com o trem acirrará a concorrência.

Mais segurança e conforto a usuário
Sorocabano ganha uma alternativa ao ônibus e deixa de enfrentar trânsito, pedágios e risco de acidente
O trem regional passará por Osasco, Itapevi, São Roque e Mairinque. A antiga estação pode nem ser aproveitada. Entre as vantagens do novo traçado: a hegemonia da Cometa pode estar com os dias contatos, filas de espera aos domingos e feriados podem finalmente acabar; o tempo da viagem, que de ônibus é de 1 hora e 15 minutos, será reduzido para 45 minutos; a viagem será mais confortável e trará mais comodidade e paisagens novas; mais segurança que nas rodovias.

A elaboração de estudos de traçado, viabilidade técnica, operacional e ambiental, de inserção urbana e de projeto funcional da obra, será feito pelo consórcio Planservi Oficina, que venceu a licitação.

Os mais beneficiados serão aqueles que viajam todos os dias. Afinal, o trem elimina trânsito, pedágio, estresse e manutenção do carro.
De carro ou ônibus, nunca se sabe com precisão a que horas vai se chegar a São Paulo. Com o trem da Nova Sorocabana, essa realidade será diferente.



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Governo da Bahia faz planos de investimentos para o transporte ferroviário

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

São diversos os projetos ferroviários que o governo do estado vem trabalhando para melhorar a mobilidade na Bahia. Dentre os projetos, estão a ampliação do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas (SMSL); a criação do VLT (veículo leve sobre trilhos) na capital baiana; e a instalação de um novo trem de passageiros intermunicipal, atendendo a cidades importantes do interior do estado.

Todas essas ideias já estavam previstas, de uma forma ou de outra, no Programa de Governo Participativo publicado pela campanha do então candidato a governador Jerônimo Rodrigues e construído após plenárias com militantes partidários em todos os cantos da Bahia.

VLT de Salvador

O plano mais avançado é o do VLT de Salvador, que já teve suas licitações publicadas pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) no último mês de dezembro de 2023. O recebimento das propostas para o projeto está marcado para o próximo dia 12 de março de 2024, enquanto o início das obras estão previstas para julho deste ano.

O anteprojeto entregue pelo governo Jerônimo prevê um VLT dividido em três eixos. O primeiro primeiro trecho compreende a região do Subúrbio Ferroviário, entre o bairro da Calçada, em Salvador, e a localidade de Ilha de São João, no município de Simões Filho, substituindo a fracassada ideia de instalação de um monotrilho na região.

Na avaliação da gestão estadual, esse primeiro eixo é primordial, pois o governo da Bahia estaria em dívida com a população do Subúrbio desde a retirada da linha de trem que atendia a região, em fevereiro de 2021.

O segundo trecho ligará, através da Estrada do Derba, os bairros de Paripe, no Subúrbio, e de Águas Claras, no miolo de Salvador, onde haverá a primeira integração com o SMSL. De lá, o eixo final partirá pelas avenidas 29 de Março e Orlando Gomes, em direção a Piatã, na orla Atlântica de Salvador.

A previsão do governo do estado é de término completo das obras em agosto de 2028. Porém, a expectativa é que o primeiro trecho, que atende especificamente ao Subúrbio Ferroviário, esteja em funcionamento já em junho de 2027.

A obra do VLT será pública, mas a administração deve ser concedida à iniciativa privada. Uma das possibilidades é que a CCR Metrô Bahia assuma a gestão do futuro equipamento, interligando definitivamente ao SMSL.

O que é VLT?

O veículo leve sobre trilhos é um modal de transporte essencialmente urbano, que costuma circular próximo a carros, ônibus e bicicletas nos centros das cidades. Comum há décadas na Europa, onde é muitas vezes chamado de “tram”, o VLT começou a ser falado no Brasil a partir dos preparativos para a Copa do Mundo de Futebol de 2014.

Diversos projetos foram pensados no Brasil, mas nem todos saíram do papel. O VLT que ligaria os municípios de Cuiabá e Várzea Grande, no Mato Grosso, não foi implantado e o governo da Bahia negocia a compra de todos os 280 vagões adquiridos pela gestão mato-grossense há mais de 10 anos.

No Rio de Janeiro e em Santos, litoral paulista, porém, o sistema funciona. O VLT carioca, por exemplo, foi acompanhado de um grande processo de urbanização na região portuária da cidade, com a derrubada de elevados e a criação de espaços públicos.

No caso de Santos, o governo baiano estuda como um exemplo a ser seguido. A Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB) chegou a enviar um representante ao litoral paulista, para uma visita técnica, em que o sistema VLT da cidade foi analisado.

Expansão Sul

O próximo passo do governo Jerônimo Rodrigues deve ser a Expansão Sul do SMSL, com a instalação de uma nova estação no bairro do Campo Grande, ligada através da atual Estação da Lapa, na Linha 1 do metrô.

O projeto da Expansão Sul do metrô até o Campo Grande foi aprovado pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), através do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), para receber investimentos federais do novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). A licitação para a ampliação do SMSL em sua Linha 1 está prevista para ser publicada ainda no primeiro semestre de 2024.

Inicialmente, a Expansão Sul previa uma ampliação ainda maior do sistema, com estações também nos bairros da Graça e da Barra. Entretanto, neste momento, devido ao alto custo do projeto, o foco da Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Sedur-BA), comandada pela secretária Jusmari Oliveira (PSD), é dar o primeiro passo rumo ao Campo Grande.

Isso não significa, porém, que o governo Jerônimo tenha desistido de levar o metrô até a orla da Barra. Estudos foram solicitados pela Sedur-BA, ainda em 2023, para que a CCR Metrô Bahia analisasse a demanda e os custos da construção da nova estação.

Dois modelos são estudados. O primeiro seria o cumprimento do projeto inicial da Expansão Sul do metrô, com estações subterrâneas no Campo Grande e na Graça, até chegar na Barra, na superfície. Já a segunda opção, avaliada neste momento como menos custosa, seria a criação de uma nova linha de VLT, ligando a Estação da Lapa à Barra.

Tramo 2 da Linha 2

O governo do estado também estuda acelerar a ampliação da Linha 2 do metrô, no chamado “vetor norte” do sistema, com a construção de uma nova estação no centro de Lauro de Freitas, nas proximidades do Parque Shopping.

A estação Lauro de Freitas já está contratada junto à CCR Metrô Bahia, mas seu destravamento está ligado a um gatilho no contrato de concessão: para que a concessionária seja obrigada a ampliar o SMSL, a Estação Aeroporto deverá alcançar, durante seis meses, a média de 6 mil passageiros/hora-pico, entre 17h e 19h.

Tratada contratualmente como “Tramo 2 da Linha 2”, a ampliação pode ser acelerada pelo governo da Bahia através de um reequilíbrio econômico-financeiro do contrato, destravando a obra antes do gatilho ser atingido. Atualmente, a média de circulação na Estação Aeroporto é de 4,5 mil passageiros/hora-pico.

Em outubro, a gestão estadual chegou a contratar a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), para avaliar o possível reequilíbrio contratual da entre o Estado e a CCR Metrô Bahia, visando entender quanto seria necessário aportar no contrato para tirar a Estação Lauro de Freitas do papel.

O que é metrô?

Assim como o VLT, o metrô também é um sistema ferroviário essencialmente urbano. Porém, como o próprio nome diz, o modal é ideal para fazer transporte metropolitano, entre cidades conurbadas, sem uma separação definida, como é o caso de Salvador e Lauro de Freitas.

O metrô começou a ser construído em Salvador em 1999, pela prefeitura de Salvador, sob o comando do então prefeito Antônio Imbassahy (na época, no PFL, atual União Brasil; hoje, filiado ao PSDB).

A obra, entretanto, foi paralisada durante a gestão de João Henrique Carneiro (primeiro no PDT, depois no MDB; atualmente, sem partido) e só voltou a ser tocada em 2013, quando foi assumida pelo governo da Bahia, com o então governador Jaques Wagner (PT), que colocou o SMSL para funcionar.

No passado, havia a ideia de iniciar a Linha 2 do sistema no bairro da Calçada, passando por Água de Meninos e Dois Leões, até chegar ao Acesso Norte, de onde o metrô partiria rumo ao Aeroporto de Salvador. O projeto, então, acabou sendo mudado com o passar do tempo.

O governo da Bahia, sob o comando de Rui Costa (PT), também chegou a estudar a possibilidade de construir uma terceira linha do metrô, saindo da Estação da Lapa em direção à Pituba. Mas a ideia foi abortada após a prefeitura de Salvador lançar seu projeto de BRT (sigla para “ônibus de trânsito rápido”, em tradução livre do inglês), que faz o mesmo percurso.

Trem regional

O terceiro modelo de transporte ferroviário estudado pelo governo da Bahia é o velho e conhecido trem. O plano é construir uma linha regional saindo de Salvador e chegando a Feira de Santana. O traçado, todavia, ainda está sendo avaliado.

No Plano de Governo Participativo da campanha de Jerônimo, a intenção divulgada era estudar a construção de um trem regional ligando Salvador a Feira de Santana e à região da Chapada Diamantina.

Em agosto de 2023, o portal A TARDE revelou os estudos de viabilidade contratados pelo governo do estado junto à CCR Metrô Bahia para a realização do novo trem regional entre Salvador e Feira de Santana, com paradas em Simões Filho, Candeias e Santo Amaro e duração máxima da viagem estimada em 45 minutos.

De acordo com a avaliação da CCR, o novo modal atingiria cerca de 4 milhões de pessoas, com um custo de R$ 2,6 bilhões para construção e R$ 280 milhões anuais para manutenção.

Com o passar do tempo, porém, a ideia ficou mais simples: reativar a antiga linha de trem entre Salvador e Alagoinhas, passando por Simões Filho, Camaçari, São Sebastião do Passé e Dias D’Ávila. Desse percurso criado em 1860 e desativado completamente em 2021, haveria um novo trecho, que levaria até Feira de Santana.

O que é trem regional?

Diferentemente do VLT e do metrô, o trem regional é um modal pensado para longas distâncias, com passagens por áreas pouco habitadas e até mesmo rurais. Além disso, o modelo pode transportar mais do que passageiros, mas também cargas comerciais.

Em 1860, a Bahia inaugurou uma das mais importantes linhas férreas do país: a Bahia and San Francisco Railway. A ferrovia passou por uma grande reforma, com duplicação, em 1940 e, em 1957, passou a ser controlada pela União, através da Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima (RFFSA).

Com o passar do tempo, o transporte ferroviário foi perdendo espaço para o rodoviário, fazendo com que a linha férrea fosse encurtada, até ficar restrita ao Subúrbio Ferroviário de Salvador, a partir da privatização da RFFSA pelo presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em 1996.

Em fevereiro de 2021, o governo da Bahia desativou 100% a linha ferroviária, com a promessa de colocar um VLT no local.

Interior

Durante a campanha, Jerônimo fez diversas críticas ao projeto de BRT instalado pela prefeitura de Feira de Santana e prometeu um novo projeto de mobilidade para a “Princesa do Sertão”. Na época, ele afirmou que o modal instalado pelo prefeito Colbert Martins (MDB) parecia “casas de pombo”.

“Feira tem um desafio muito grande para a gente. Eu vou assumir a responsabilidade aqui, para a gente poder pensar um programa de mobilidade em Feira de Santana. Uma cidade importante, daquele porte, e o que nós temos é o mesmo modelo que temos aqui [em Salvador]. Um BRT que não serve para nada, que parece umas casas de pombo”, disparou o então candidato.

Durante o governo, Jerônimo já revelou qual é a sua ideia, não só para Feira de Santana, mas para outras grandes cidades do estado, como Vitória da Conquista, Camaçari, Itabuna e Ilhéus: a instalação de sistemas VLT.

Esses modais no interior, porém, ainda são ideias para o futuro, sem estudos de viabilidade contratados pelo governo da Bahia.

Informações: A Tarde

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Trem Regional de São Paulo-Jundiaí-Campinas só em 2018

domingo, 11 de novembro de 2012

O governo de São Paulo anuncia neste mês o projeto de implantação do Trem Regional, que vai ligar a capital às regiões metropolitanas do estado. O projeto, orçado em R$ 16 bilhões, foi revelado pelo vice-governador do estado, Guilherme Afif Domingos (PSD).

A rede do TEM (Trem Expresso Metropolitano) vai integrar as seguintes regiões metropolitanas: São Paulo-Jundiaí-Campinas, São Paulo-São Roque-Sorocaba, São Paulo-ABC-Santos e São Paulo-São José dos Campos, com estudo para chegar a Taubaté e Pindamonhangaba, segundo Afif.

“A região do Vale, por exemplo, é uma questão de reforço geográfico. O que nós temos de ver muito seriamente é o aspecto de mobilidade na região com relação à capital. Por isso, nós esperamos anunciar em breve, ainda este mês, a rede do TEM”, afirmou.

As obras devem sair do papel no início em 2014, com previsão de entrega da primeira etapa em 2016 e finalização em 2018. As configurações do trem devem ser as mesmas do modelo europeu, com quatro vagões que transportarão de 320 a 400 passageiros.

O trem deve trafegar em uma velocidade de 60 e 70 km/h. O investimento de R$ 16 bilhões será dividido entre  iniciativa privada e pública.

“A própria presidente Dilma Rousseff deu toda ênfase ao suporte ferroviário, portanto é prioridade dela. Tem capital externo e engenharia externa querendo investir neste projeto”, disse Domingos.

Segundo o vice-governador, já existe a sondagem de investidores estrangeiros. “Vamos dar um salto no estado de São Paulo que nos coloca equiparados com o primeiro mundo”, afirmou.

Objetivo é desafogar as rodovias
Uma das principais apostas do projeto é desafogar o trânsito nas estradas. Caso seja confirmado também no Vale do Paraíba, a ideia é deixar a Via Dutra em melhores condições.

“É muito positivo. Passar por São José é fundamental. Acredito que essa ligação vai chegar até Taubaté. Acredito que seja mais viável que o trem-bala e vai atender boa parte da população que enfrenta longos congestionamentos na Dutra e na chegada à capital. O maior beneficiado será o passageiro”, disse o secretário de Transportes de São José, Anderson Farias Ferreira.

Para que o projeto do Trem Regional seja um sucesso, é necessário que o valor da passagem seja menor ou igual ao cobrado pelas empresas de ônibus que fazem o trajeto São Paulo/São José dos Campos.

A avaliação foi feita pelo engenheiro e consultor de logística José Geraldo Vantine. “A intenção do governo é espetacular. Se sair do papel, o modelo vai beneficiar muita gente. Na Europa e no Japão, a população só anda de trem. É confortável e rápido. É realmente um grande avanço”, disse o secretário de Transportes de São José.

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Governo de SP quer ‘carona’ no TAV para implantar trem regional em Campinas

segunda-feira, 13 de agosto de 2012


O governo do estado de São Paulo estuda a implantação de um trem rápido regional da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) entre Campinas e Jundiaí (SP). A ideia é usar a infraestrutura do Trem de Alta Velocidade (TAV), do governo federal, para o transporte de passageiros entre os dois municípios de acordo com o secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.

Durante um ciclo de debates sobre infraestrutura logística, realizado em Campinas nesta terça-feira (7), Fernandes disse que os governos já estudam uma parceria entre os dois projetos do setor. “Queremos aproveitar a mesma obra. Agora estamos trabalhando de modo inteligente sem ser de forma antagônica como antes”, destacou.

Embora o trem entre Campinas e Jundiaí esteja sendo negociado entre os governos, ainda não há previsão para início de obras. Enquanto é aguardada a nomeação do ex-diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) Bernardo Figueiredo, para a presidência da Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade (ETAV), os dois governos analisam a formulação de uma minuta de acordo e cooperação no projeto.

O TAV tem um investimento estimado em R$ 33 bilhões. Já o trem regional ainda não há previsão dos custos segundo Fernandes.
A composição teria a capacidade de 564 passageiros e com seis partidas entre as estações a cada hora, totalizando 3,6 mil pessoas transportadas a cada 60 minutos. Uma média de 40 mil passageiros por dia.

A ideia é que passagem para o transporte de passageiros no trem rápido tenha o mesmo valor do ônibus rodoviário.

De acordo com o secretário, é possível fazer o compartilhamento do mesmo trilho entre os dois tipos de trens. Uma linha férrea construída para suportar uma composição do trem-bala que atinge até 350 km/h, poderia ser aproveitada para os trens rápidos, que têm uma velocidade máxima de 180km/h.

Transporte até SP
Um trem rápido da CPTM será implantado entre Jundiaí e São Paulo a partir de 2013. O projeto está em fase de estudo e as obras devem começar no fim do ano que vem, com previsão de término de dois anos.

Para o Fernandes, a criação de um transporte ferroviário entre as duas cidades “desafogaria a malha rodoviária, tirando pelo menos 600 ônibus fretados diários que partem da região de Campinas para São Paulo”.

O trem rápido da CPTM seria voltado para o trabalhador do interior que vai e volta todos dias para a capital, evitando que ônibus tenham a necessidade de entrar na cidade.

Federal
A ANTT informou que não pode tratar de assuntos relacionados ao TAV. O G1, por sua vez, entrou em contato com o Ministério dos Transportes, mas não houve resposta sobre a parceria até a publicação.


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Governo de SP planeja retorno da Linha 10 até a estação Luz

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Um ano depois, o Estado planeja o retorno da Linha 10-Turquesa da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) para a Estação Luz, no Centro da Capital. Desde o fim de 2011, as viagens passaram a ser feitas somente até o Brás, mas a confirmação da mudança só foi anunciada em janeiro de 2012. Cerca de 400 mil pessoas utilizam diariamente a ferrovia, que vai até Rio Grande da Serra.
Foto: cptmemfoco.blogspot.com
A medida está sendo cogitada em virtude do atraso no início das obras do Expresso ABC, trem paralelo à Linha 10 que ligará Mauá ao Centro da Capital, com menos paradas. Como as obras ainda nem começaram - a promessa era de que o sistema estivesse em operação em 2014 -, seria uma forma de compensar os usuários pelo transtorno, que hoje são obrigados a descer no Brás.
A informação foi dada pelo secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, em entrevista exclusiva ao Diário.

Para que a Luz volte a atender o itinerário, também será preciso modificar o mapa do Expresso Leste, que vai do Centro ao bairro Guaianazes, na Zona Leste de São Paulo. Isso porque uma das justificações apresentadas no ano passado para deixar o Brás como ponto final da Linha 10 foi a falta de espaço e o excesso de passageiros na Luz. Uma das possibilidades é levar o Expresso Leste até a Barra Funda, na Zona Oeste. "Estamos colocando equipamentos de via entre a Luz e a Barra Funda para que isso seja possível", explica o secretário.

Fernandes salienta que a revisão dos itinerários depende também da chegada dos novos trens à CPTM. A companhia realiza licitação para compra de 65 composições, todas com oito vagões. Depois que o contrato for assinado, a empresa vencedora terá 18 meses para fornecer os trens, de forma gradativa.

EXPRESSO ABC - Em novembro, o Estado recebeu MIP (Manifestação de Interesse Público) de duas empresas para a construção de quatro trens regionais, sendo um de São Paulo para a Baixada, passando por São Caetano, Santo André e Mauá. "Isso faria com que o Expresso ABC se transformasse em parte do Expresso da Baixada. Nós achamos a proposta bastante interessante e colocamos como contrapartida dentro deste projeto de PPP (Parceria Público-Privada) aqueles recursos que são para cobrir os custos desta obra e do Expresso Jundiaí", comenta o secretário.

Fernandes garante, no entanto, que o Expresso ABC sairá do papel mesmo que a PPP não seja feita. "Se ninguém apresentar proposta, o que nos garante a continuidade é o fato de os expressos ABC e Jundiaí serem independentes. Ambos têm previsão orçamentária."

Atualmente, o Estado encontra dificuldade nas negociações com a União, já que algumas áreas necessárias para a futura linha pertencem ao governo federal e precisam ser trocadas.

Trem fará viagem a Santos em 35 minutos
A estimativa é de que o trem regional de São Paulo à Baixada Santista, que passará pelo Grande ABC, faça viagem a Santos em período entre 35 a 45 minutos. O secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, explica que o tempo do trajeto irá variar de acordo com a tecnologia utilizada no trecho de serra. "Depende se vai ser mais veloz, menos veloz, se vai ser cremalheira ou freio magnético", comenta.

Seja qual for o método utilizado, a expectativa é de que o trem regional para Santos seja o mais rápido entre todas as quatro ferrovias previstas pelo Estado. Além desse, são planejados trajetos para Campinas - passando por Jundiaí -, Sorocaba e São José dos Campos.

Fernandes informa que, pela proposta apresentada em novembro pelo banco BTG Pactual e pela empresa Estação da Luz Participações, o investimento aproximado para a construção dos quatro trens regionais será de R$ 18,5 bilhões. A contrapartida exigida é de 30% do valor total - o equivalente a cerca de R$ 6 bilhões. "Este valor é mais ou menos o que tínhamos previsto de alocação para os expressos ABC e Jundiaí", diz o secretário. Ambas ferrovias, promete o titular da Pasta, serão feitas independentemente da concretização da PPP (Parceria Público-Privada).

O governo estadual apresentou a proposta ao mercado internacional em evento realizado no fim de janeiro em Londres, na Inglaterra. O secretário afirma que os trens regionais atraíram o interesse de investidores chineses, que vêm ao Brasil em março para obter mais detalhes do projeto.

Os interessados em desenvolver estudos para a construção das ferrovias têm de apresentar os dados técnicos até julho. Devem ser analisadas informações como aspectos técnicos de traçado, tecnologia utilizada e desapropriações necessárias. Depois, as propostas passarão pelo crivo do Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas, que escolherá o modelo adequado em até quatro meses.

Trajeto até a Baixada terá cobrança por trecho percorrido
Para evitar cobrança indevida de tarifas, o trem regional até a Baixada Santista - que passará pelo Grande ABC - terá valores divididos conforme o trecho percorrido. Por exemplo, a viagem entre os dois extremos, de São Paulo a Santos, terá o preço máximo. Se o passageiro desembarcar em Santo André, o bilhete será mais barato. Ainda será definido o método para segmentar a tarifação. "Na Europa, você está sentado e o funcionário vai passando com a maquininha para verificar se o seu tíquete é correspondente à distância percorrida", exemplifica o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.

Também não foi definido o valor da tarifa cheia entre São Paulo e Santos. Segundo Fernandes, o preço será baseado nas passagens rodoviárias - em torno de R$ 20.

Se os trâmites legais correrem de acordo com a proposta feita ao Estado, as obras no trecho do Grande ABC, com 25,4 quilômetros, começarão já em 2014, com previsão de entrega para 2016. No mesmo ano, será iniciada a extensão de 50 quilômetros da ferrovia até Santos, que deve ficar pronta em 2019. A previsão é de que toda a malha seja concluída em 2020. O segmento dos trilhos na região tem demanda inicial estimada de 330 mil passageiros ao dia.

Por Fábio Munhoz 
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Trem entre Sorocaba e São Paulo só em 2019

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

O sorocabano vive a expectativa de voltar a usar o trem ferroviário no trajeto até a capital paulista. Mas isso só vai ser possível a partir de 2019. Isso porque o governo de São Paulo, por intermédio do  CGPP (Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas) e da Secretaria de Transportes Metropolitanos, publicou edital de chamamento público, em  24 de janeiro, às  empresas interessadas em  apresentar estudos de viabilidade de PPP (Parceria Público-Privada) para “construção da infraestrutura, implantação de equipamentos e sistemas,   compra de material rodante, operação e manutenção de uma rede integrada de aproximadamente 431 quilômetros de linhas de trens intercidades”. 

Dentro desses 431 quilômetros estarão os 92 quilômetros  do percurso entre Sorocaba a São Paulo.  O investimento previsto é de R$ 4 bilhões e as obras devem ter início em 2016.  

Velocidade  / A velocidade média do trem será de 120 quilômetros por hora, sendo que a velocidade máxima ficará em torno de 160 a 180 quilômetros por hora. 

Em Sorocaba, estão previstas duas estações, sendo uma na antiga estação da EFS (Estrada de Ferro Sorocabana), cuja concretização vai depender de  negociação com a ALL (América Latina Logística), responsável pela linha.

A outra  será no bairro de Brigadeiro Tobias, zona leste, para atender as pessoas que vêm de outras cidades. No local também  deverá funcionar uma  oficina do trem. Outro ponto de parada que está  sendo estudado é na cidade São Roque.  

O trem rápido terá capacidade para 600 passageiros sentados e o trecho entre Sorocaba e São Paulo deverá ser percorrido em 40 minutos.  

Segundo os técnicos, a linha atual não poderá ser utilizada por ter sido projetada para uma velocidade menor e, portanto, ter raios de curvas menores.

Em 2012 / Em 19 de dezembro do ano passado houve o projeto do Governo do Estado batizado de “Trem Regional – São Paulo Sorocaba”, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos ).  Na ocasião, o diretor da  CPTM, Silvestre Eduardo Ribeiro, disse que o trem terá toda estrutura para atender a população e “vai oferecer  uma viagem agradável, pois contará com vidros panorâmicos, estofados reclináveis com encosto de cabeça, banheiros e painéis digitais de comunicação”.

Pedido deve ser feito no prazo de 15 dias aos governos

De acordo com o chamamento publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo,  o pedido de autorização para a realização dos estudos deve ser feito no prazo de 15  dias e o prazo para a preparação será de 180  dias.

Os estudos envolvem: projeto de engenharia;  demanda; análise de viabilidade econômico-financeira; análise dos aspectos operacionais; análise dos aspectos jurídicos institucionais; modelo de remuneração da concessionária.

Segundo o chamamento publicado, o aproveitamento dos estudos não obriga ao poder público contratar o objeto do projeto de PPP. No caso de aproveitamento do material, a empresa responsável pelos levantamentos será remunerada. 

Em  28 de janeiro uma missão do governo do Estado, liderada pelo vice-governador Guilherme Afif Domingos (PSD),  apresentou um portfólio de investimentos do Governo de São Paulo, orçado em R$ 40 bilhões, na Inglaterra.

Na ocasião, foi apresentado a construção de infraestrutura, implantação de equipamentos e sistemas para a operação de uma rede integrada de linhas. 

A rede será complementada ao Trem de Alta Velocidade e acessível por metrô, trens e ônibus. Investimento: R$ 18,5 bilhões, sendo 30% de aporte público e 70% do setor privado.

Rede ferroviária será integrada
A rede integrada de linhas ferroviárias de passageiros abrangerá as cidades de Santos, Mauá, São Caetano, Santo André, Jundiaí, Campinas, Americana, São José dos Campos, Taubaté e Sorocaba e se conectará a uma estação central em São Paulo.

R$ 24
é o valor da passagem de ônibus, atualmente,  para  São Paulo 

Sem valor
Não existe previsão da passagem de trem.

Por Pedro Guerra
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Trem de alta velocidade brasileiro deve ficar pronto em 2020

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Quatro anos após o fim da Olimpíada de 2016, o Brasil deverá ter seu primeiro sistema de Trem de Alta Velocidade (TAV) em pleno funcionamento. É o que prevê a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), vinculada ao Ministério dos Transportes. Com um custo estimado de R$ 34,6 bilhões, o TAV deverá ter a abertura do leilão licitatório e a assinatura do contrato do projeto devendo ocorrer nos dias 29 de maio e 7 de novembro de 2013, segundo a assessoria da ANTT. Com ligação entre as cidades de Campinas (SP) e Rio de Janeiro, a primeira linha do supertrem brasileiro pode ter características inspiradas em projetos considerados referências no uso da tecnologia, como o TGV francês, podendo operar a até 350 km/h ao longo dos cerca de 510 quilômetros de distância entre as duas cidades.

A assessoria de comunicação da ANTT afirma que o início das obras da chamada superestrutura da linha do TAV Rio de Janeiro - Campinas deve ocorrer em 2016, com um prazo máximo de finalização de cinco anos e uma concessão de 40 anos. A linha deve oferecer três opções de serviços: expresso, sem escalas entre Rio de Janeiro e São Paulo; regional de longas distâncias, com seis paradas entre Campinas e Rio de Janeiro; e regional de curta distância, com duas paradas entre Campinas e São José dos Campos. As obras serão divididas em três etapas, abrangendo desde a manutenção do TAV até a infraestrutura ferroviária para a instalação completa do sistema.

Conheça modelos de outros países

Em relação aos modelos de trem de alta velocidade existentes em outros países, o professor de engenharia de transportes da UFRJ Hostilio Ratton afirma que existem três tipos principais: o trem elétrico, o de suspensão pendular e o de levitação magnética. Enquanto o primeiro, conhecido como trem-bala e usado em países como França, Espanha, China e Japão - o primeiro a funcionar, na década de 1960 - conta com grande precisão geométrica e pode chegar a quase 600 km/h, o segundo, também chamado de trem-flecha, opera por um sistema diferente, de suspensão dinâmica. "Ele pode trafegar em vias de características geométricas mais modestas, eventualmente até já existentes, por onde também podem trafegar trens de menor velocidade. Os exemplos dessa tecnologia são o Pendolino italiano e o Acela, dos Estados Unidos, também já em operação comercial, que podem chegar a perto de 300 km/h", ressalta Ratton.

Diferente dos outros dois sistemas, o trem de levitação magnética não anda sobre trilhos, mas sim flutua em baixas altitudes, e ainda está em fase de experimentação, especialmente na Alemanha, China e Japão, onde chegaram a velocidades próximas dos 500 km/h. "O motor é dividido entre o veículo e a via, fazendo o trem se movimentar em função da alternância de pólos magnéticos. O pólo da via embaixo do veículo é igual ao do veículo, o que faz com que ele flutue, enquanto o pólo à frente é diferente, atraindo e deslocando o trem", explica o professor de engenharia de transportes.

Segundo Ratton, os trens de alta velocidade são mais adequados para viagens de distâncias médias, entre 200 e no máximo mil quilômetros e o TAV brasileiro deve ser planejado dentro desta expectativa, com a grande possibilidade da adoção da mesma tecnologia utilizada no TGV francês. "O modelo institucional pensado para a implantação do trem de alta velocidade no Brasil é abrangente quanto à questão tecnológica. O edital para a licitação, na sua versão corrente, deixa a opção tecnológica em aberto. Até onde possa ser percebido, os sistemas implantados ou em implantação estão pendendo mais para os trens como o TGV. A China está construindo 15 mil quilômetros de linhas para esse tipo", observa.

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Túnel de 30 km deve abrigar trem que vai ligar São Paulo a Santos

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

A CPTM divulgou recentemente a conclusão de estudos para implantação do trem Regional que vai ligar a Capital Paulista a Santos, e diferentemente do que se pensava, a via férrea não vai seguir pelo traçado de Paranapiacaba. Segundo os estudos, foram analisadas 3 opções, sendo que a considerada mais viável, e provavelmente a escolhida será uma ferrovia que com um túnel de 30 Km.

Traçado

A nova linha deve sair da futura estação São Carlos, que será erguida para os trens da Linha 10 Turquesa da CPTM, que também terá integração para Linha 6 laranja do Metrô. Após o local, o trem seguirá paralelo ao Expresso ABC até a estação Prefeito Celso Daniel – Santo André. Posteriormente a ferrovia segue por um túnel de 30 Km, Serra do Mar abaixo até a cidade de São Vicente e depois chegando a Santos. 

De acordo com a CPTM, tal opção apresenta menores impactos ambientais, melhor opção para maior desempenho, porem com um maior custo em relação a opção de seguir pelo traçado original dos trens de carga que descem pelo sistema de cremalheira, de Paranapiacaba, até Cubatão. Esta última foi considerada desfavorável ambientalmente em relação as demais alternativas, e desempenho inferior, além de ter riscos consideráveis para implantação e operação. 

A terceira opção, descartada, propunha o traçado do trem paralelo a Linha 9 esmeralda, pela marginal Pinheiros até a futura estação Varginha, seguindo pela linha ferroviária existente até Evangelista de Souza, descendo pelo ramal Mairinque-Santos. Mas a ferrovia possui grande movimento de trens cargueiros. O trem regional deve ter integração com o VLT de Santos.

Operação

A bitola usada para ferrovia será a de 1.435 mm e o tempos de viagem entre São Paulo/ABC será de 13 minutos. Já entre São Paulo/São Vicente será de 30 minutos e São Paulo e Santos de 35 minutos. O intervalo entre trens no pico poderá ser de 15 Minutos, e a linha terá 88 Viagens por dia. Os trens terão 3 carros, sendo dois motorizados e um reboque. Cada carro será equipado com 4 motores. Cada composição terá a capacidade de 184 passageiros sentados. Estão previstos banheiros nos trens (mínimo de 2 conjuntos por composição), som interno e instalações para serviços de bordo. Os trens devem atingir a velocidades de 180 km/h.

Os estudos apontam ainda que o modal trará alivio do carregamento do Sistema Anchieta – Imigrantes, diminui o tempo de viagem nos deslocamentos São Paulo – Santos/São Vicente/Cubatão/Praia Grande, reduz as emissões veiculares, gases de efeito estufa e acidentes.

O banho de água fria é que não existe previsão para inicio das obras, muito menos de operação.

por Renato Lobo
Informações: ViaTrolebus



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Alstom apresenta seu trem Coradia iLint zero emissão de carbono na InnoTrans 2016

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

A Alstom apresentou hoje seu trem zero emissão de carbono na InnoTrans, maior feira da indústria ferroviária, realizada em Berlim entre os dias 20 e 23 de setembro de 2016.

Apesar de inúmeros projetos de eletrificação em vários países, uma parte significativa da rede ferroviária da Europa continuará não eletrificada em longo prazo. Em muitos países, o número de trens a diesel em circulação ainda é alto – mais de quatro mil carros na Alemanha, por exemplo.

O Coradia iLint é um novo trem regional, livre de emissões de CO2 e uma alternativa ao abastecimento a diesel. Ele é movido a células de combustível de hidrogênio, e suas únicas emissões são vapor e água condensada, enquanto opera a baixos níveis de ruído. A Alstom é uma das primeiras fabricantes ferroviárias do mundo a desenvolver um trem de passageiros baseado nessa tecnologia. Para tornar a implementação do Coradia iLint o mais simples possível para as operadoras, a Alstom oferece um pacote completo, composto por trem e manutenção, além de toda a infraestrutura de hidrogênio, de uma única fonte, graças à ajuda de parceiros.

Esse lançamento segue a assinatura das Cartas de Intenção em 2014 com as regiões alemãs da Baixa Saxônia, Norte da Rhine-Westphalia, Baden-Württemberg, e as Autoridades de Transporte Público de Hesse para o uso de uma nova geração de trens com zero emissão de carbono equipados com unidade de célula de combustível.

”A Alstom tem orgulho de lançar uma inovação revolucionária na área de transporte limpo, que irá complementar sua linha Coradia de trens regionais. Isso demonstra nossa capacidade de trabalhar em estreita colaboração com os nossos clientes e desenvolver um trem em apenas dois anos,” declarou Henri Poupart-Lafarge, Chairman e CEO da Alstom.

A linha Coradia de trens regionais modulares da Alstom tem um histórico comprovado de mais de 16 anos. Mais de 2.400 trens foram vendidos ao redor do mundo, e demonstram uma alta taxa de disponibilidade. O Coradia iLint é baseado no trem a diesel de serviço comprovado Coradia Lint 54. Ele será fabricado em Salzgitter, na Alemanha, maior unidade da Alstom.

Além disso, no estande da Alstom, é possível embarcar em uma jornada para descobrir como a empresa domina todas as fases dos projetos ferroviários de seus clientes – desenho, construção, operação, manutenção e renovação – através de exemplos tangíveis. A empresa demonstrará a modularidade de sua linha de alta velocidade Avelia através de um configurador prático. Os visitantes terão a oportunidade de experimentar um centro de controle, ver como um AGV é reparado, e descobrir como funciona a renovação de trens.

Informações: Blog Meu Transporte
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