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Prefeitura de Porto Velho já pode contratar terceira empresa de ônibus

terça-feira, 7 de maio de 2013

A Prefeitura de Porto Velho conseguiu, na Justiça, autorização para contratar, em caráter emergencial, mais uma empresa de transporte coletivo. A liminar foi concedida devido à representação contra as empresas Três Marias e Rio Madeira, que solicita a rescisão de contrato, e foi ajuizada no mês passado pelo município. Para a prefeitura, este é o início da quebra do monopólio das empresas de transporte coletivo.
Foto: Ivanete Damasceno/G1
Para a contratação - que deve acontecer em 30 dias, após o certame - foram aceitas as justificativas de que os veículos estão em situação de sucateamento e que há insuficiência de coletivo, além do desleixo de motoristas que dormiam ao volante e excediam a velocidade. De acordo com o documento, as empresas têm 15 dias para recorrer da decisão.


Segundo o procurador geral do município, Carlos Dobbis, a concessão para realizar o transporte coletivo na capital é de 20 anos e foi realizada com três empresas, que formavam um consórcio. Com a retirada de uma delas, as duas empresas ficaram responsáveis por absorver a demanda de usuários de transporte  coletivo em Porto Velho. "O serviço prestado por essas empresas é de péssima qualidade, conforme havíamos recebido reclamações da população", ressalta Dobbis.

De janeiro a abril deste ano a Secretaria Municipal de Trânsito (Semtran) apreendeu 30 ônibus, o que representa 20% da frota do transporte coletivo, por conta das condições dos veículos. Segundo Carlos Guttemberg, secretário da Semtran, atualmente 160 coletivos estão em circulação, em Porto Velho, mas o ideal seriam, pelo menos, 230. Guttemberg diz que a entrada de uma nova empresa de ônibus pode, inclusive, baixar os valores das passagens.

"Com essa decisão em mãos, assim que ela transite em julgado, nós vamos buscar complementar as necessidades dos munícipes para podermos ter qualidade e pontualidade", diz Guttemberg.
As empresas responsáveis pelo transporte coletivo em Porto Velho - Três Marias e Rio Madeira - foram procuradas, mas não quiseram se manifestar sobre a decisão.

Informações: G1 RO
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Melhorias no transporte público de Porto Velho devem custar R$ 90 mi

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Há anos a situação dos pontos de ônibus em Porto Velho é crítica. Sobram transtornos aos passageiros, que pagam pelo serviço, mesmo deficitário. O recurso para a execução do Plano de Mobilidade Urbana da capital gira em torno de R$ 90 milhões e, segundo o secretário de Trânsito do município, Carlos Gutemberg, o projeto básico já foi aprovado em Brasília. Mas se o governo federal não liberar a verba à Prefeitura de Porto Velho, os 2,5 mil pontos de ônibus devem continuar como estão.

Em uma das principais avenidas da capital, nem mesmo dois abrigos juntos conseguem oferecer o mínimo de conforto aos passageiros. Para fugir do sol, que toma conta dos bancos, Ingrid Silva Ferreira precisa esperar o coletivo em pé. “É precário né. Se chover a condição é a mesma. Aí tem que esperar assim, ou no sol ou na chuva”, conta a usuária do transporte coletivo.
Além da espera de mais de uma hora, o ajudante de entrega Fernando Bezerra precisou sentar sobre um pedaço de concreto para garantir uma sombra. “Fazer o que? Tem que esperar, tem que depender dos ônibus para chegar em casa”, diz Bezerra.

A situação já foi tema de uma audiência pública em Porto Velho, no fim de janeiro. A precariedade dos veículos que circulam pelas ruas também foi alvo de fiscalização. No começo de fevereiro 13 coletivos foram retirados de circulação por causa de irregularidades na documentação dos veículos.

Segundo Carlos Gutemberg, secretário de Trânsito, a execução de melhorias no setor do transporte público está orçada em cerca de R$ 90 milhões. “Porto Velho tem 2,5 mil paradas de ônibus e nós pretendemos melhorar consideravelmente essas paradas com construção de abrigos, proteção de sol, de chuva”, afirma Gutemberg.

Mas não se sabe quais cidades serão contempladas com os recursos. Sem a verba federal, o transporte coletivo deve permanecer como está. “O orçamento que recebemos esse ano não contempla recursos para a execução de alguns desses serviços”, garante o secretário.

Informações: G1 RO
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Empresas são escolhidas para atuar no transporte coletivo em Porto Velho

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Duas empresas foram escolhidas para atuar em um período emergencial no transporte coletivo de Porto Velho, já que a empresa Ocimar Transportes não cumpriu o prazo estabelecido no contrato. O novo contrato deve ser assinado nesta terça-feira (10), na prefeitura, e em um prazo de até 60 dias devem assumir o transporte coletivo da capital de Rondônia, com um total de 180 veículos.
Novas empresas terão prazos de 60 dias para apresentarem a nova frota em Porto Velho (Foto: Ísis Capistrano)
As empresas Ideal Transportes, de Porto Velho, e Amazon Tour, do Amapá, são as escolhidas, e segundo o secretário municipal de transportes e trânsito, Carlos Gutemberg, na tarde desta segunda-feira (9) foram homologados os contratos e revisados pela Procuradoria Geral do Município (PGM).

De acordo com um dos empresários, Adelio Barafaldi, cada empresa entrará com 50% da frota, que deve ser composta por dois ônibus articulados com capacidade para 160 pessoas com ar condicionado, sete micro-ônibus com ar condicionados que atuaram em rotas de curta distância, 10 ônibus executivos com ar condicionados que atuarão em rotas especiais (como shopping e universitário) e 159 ônibus convencionais, completando a frota de 180 veículos.

Ainda conforme o empresário, serão instalados mais dois terminais, um no centro e outro na Zona Leste da cidade, e algumas rotas serão adaptadas para os novos ônibus.
"Nossa intenção é trazer transporte de qualidade para a cidade. Outro diferencial são as rotas, que terão algumas alterações, para melhor atender a população. Uma das ideias é desafogar o centro retirando a passagem obrigatória dos ônibus da avenida Sete de Setembro, no centro da cidade, mas reuniões ainda serão realizadas para estes detalhes serem definidos", explicou Adélio.

O secretário Gutemberg afirmou que a cidade possui estrutura para os novos ônibus e que as rotas para os dois ônibus articulados estão pré-definidas. "Duas rotas foram bem desenhadas, onde esses ônibus passarão por avenidas como Calama, Farquar, Sete de Setembro e Nações Unidas. Os terminais, são propostas das empresas, mas acreditamos que só vale a pena serem implantados após os projetos serem reavaliados e no caso de uma concessão, onde as empresas deixarão de ser emergenciais", declarou.

Mão de obra
Os trabalhadores das empresas Três Marias e Rio Madeira passarão por uma seleção e exames médicos para serem qualificados dentro das novas empresas. De acordo com Adelio, a mão de obra será aproveitada. "Se tem mão-de-obra na cidade pra quê vamos trazer de fora? Vamos aproveitar  o máximo de trabalhadores, porque eles já estão acostumados e principalmente capacitados para o serviço", afirmou.

Propostas
Durante a negociação, uma terceira empresa fez propostas para participar do processo de contratação emergencial, porém, segundo Gutemberg, a proposta não atendia aos requisitos da prefeitura.
"Na primeira proposta a empresa pediu uma prorrogação do consórcio até 2019. Na segunda proposta, ele queria absorver todo o sistema atual, mas isso também não convém. Pedimos uma terceira proposta que até agora não nos foi apresentada, ou seja, ele se retirou e desistiu de participar do processo", contou.

O secretário disse ainda que o empresário entendeu que seria uma concessão, e não um processo emergencial. "Ora, posteriormente haverá um novo processo licitatório. Se ele quiser participar aí sim poderá fazer outros tipos de propostas que não cabem na contratação emergencial. Além de mais, depois descobrimos que esta mesma empresa já possui problema e dívida na Justiça. Não queremos isso", concluiu.

Por Mary Porfiro
Informações: G1 RO

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Porto Velho: Monopólio do transporte coletivo com dias contados

sexta-feira, 20 de agosto de 2010


O monopólio das empresas que atuam no transporte coletivo de Porto Velho está com os dias contados. Pelo menos e o que espera o presidente da Câmara Municipal, vereador Hermínio Coelho, ao anunciar para segunda-feira, dia 23, a segunda votação e discussão do projeto, de sua autoria, que garante a inclusão de outras empresas para a prestação do serviço na Capital. “Temos que melhorar o transporte coletivo de nossa cidade. Com a entrada de outras empresas, não há duvidas de que o serviço terá qualidade e quem ganha com isso são os usuários que tanto reclamam dos ônibus”, disse Hermínio, durante coletiva à imprensa na manhã de terça-feira.

Há duas semanas, o projeto de Emenda à Lei Orgânica entrou na pauta, sendo aprovado (em primeira votação) com 15 votos favoráveis e uma ausência em plenário. A matéria prevê a licitação e a entrada de novas empresas para atender a população da Capital do Estado. Ao falar com a imprensa, Hermínio afirmou que o projeto tramita nas comissões da Câmara há mais de dois anos, por isso não pode ser comparado ao momento político.

O presidente da Câmara também explicou que o projeto não quebra contrato das empresas que já atuam no transporte coletivo da cidade e sim, abre espaço para que outras possam atuar. “Infelizmente, a população é obrigada a conviver com a má qualidade dos veículos, desrespeito aos horários, entre outras frustrações acumuladas ao longo dos últimos 20 anos. Temos que quebrar a resistência à manutenção do atual modelo de transporte coletivo em Porto Velho para melhor qualidade do serviço. Havendo concorrência, as empresas irão melhorar o serviço sem nenhuma duvida”, disse.

Hermínio ainda esclareceu ainda alguns pontos e especulações à respeito da quebra do monopólio. Segundo ele, não há risco de demissão de trabalhadores, pois as novas empresas que vão explorar o serviço irão assinar contrato onde vão se comprometer em absorver e manter a vaga desses trabalhadores. “Essa questão vem sendo utilizada por sindicatos pelegos que trabalham em prol dos patrões e se esquecem dos trabalhadores”, disparou.

Por fim, o vereador acredita que a Câmara irá colocar fim ao monopólio que já dura décadas e sempre tem colocado a população a mercê do descaso. “Iremos conseguir a quebra de um tabu que nunca ninguém tentou. Esperamos que os 16 vereadores da Câmara votem na próxima semana a favor do projeto”, disse o presidente.


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Transporte público de Porto Velho tem qualidade péssima e é excessivamente caro

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Sol escaldante, calor infernal, esperando ônibus, em pé. Demora, demora, demora... Vem lotado. Gente suada! Apertado! Calor ‘desumano’! Que angústia!

Quem nunca vivenciou esse drama, não usa transporte coletivo de Porto Velho com frequência.

O trânsito de Porto Velho: Frota cada vez maior. Cada vez mais violento. Cada dia mais estressante.
As avenidas estão entupidas de carros porque o transporte público é uma desgraça.

Atualmente, o transporte público de Porto Velho tem qualidade péssima e é excessivamente caro. De que adiantaria um transporte barato e pior? Porém se pagamos caro, é necessário que a qualidade do serviço prestado seja correspondente.

Quando a passagem foi reajustada de R$ 2,30 para R$ 2,60, houve várias promessas de que as paradas de ônibus teriam a necessária infraestrutura, os ônibus teriam ar-condicionado etc, porém pouco foi feito.

Em um dia qualquer, na angústia de um ônibus lotado em um dia de sol, para aplacar a própria aflição, um cidadão qualquer olhou para a aflição alheia. O que viu? Uma trabalhadora do transporte coletivo, com horários regulados para ir ao banheiro, confessou não beber água para não ficar apertada.

Porto Velho precisa de investimento maciço em transporte coletivo.

Por isso, fica o apelo às excelentíssimas autoridades, blá-blá-blá político e promessas de licitação, não vão resolver problemas enquanto não houver comprometimento em realizar mudanças.

Há quem acredite que o comprometimento só vai vir quando pessoas forem punidas pelas suas negligências injustificáveis. 

Autor: Ricardo Carlos Martins - Acadêmico
Informações: Rodonotícias
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Porto Velho pode ficar sem transporte coletivo na próxima terça-feira

sábado, 7 de julho de 2012

Motoristas e cobradores de ônibus coletivos de Porto Velho, coordenados pelo SITETUPERON (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Urbano), realizaram um protesto no fim da manhã desta última sexta-feira (6) em uma manifestação que cobra uma série de pautas reivindicadas pela categoria.

Vários coletivos que trafegam pela avenida Sete de Setembro, principal via do Centro da capital rondoniense, estacionaram um atrás do outro, em pleno horário de pico de tráfego no local. Durante aproximadamente meia hora, o trânsito na Sete de Setembro, ficou mais caótico que costumeiramente.
Os usuários dos coletivos tiveram de aguardar o final da manifestação para conseguirem se locomover, fato que deixou o senhor Marcio Nobre Cavalcante, usuário do serviço de transporte coletivo, revoltado.
“Eu entendo a necessidade dos trabalhadores em terem seu aumento de salário, porém as manifestações sempre afetam diretamente a comunidade que precisa desse serviço”, exclamou Marcio Nobre.
Para o vice-presidente do SITETUPERON, Edilson, esse protesto foi apenas um aviso de que caso o sindicato patronal não atenda as reivindicações dos trabalhadores, os ônibus coletivos de Porto Velho irão parar de rodar nessa próxima semana.
Entre as exigências contidas na pauta de reivindicações está reajuste salarial de 4,73% de acordo com a inflação e mais 13% de reajuste ocorrido por perdas de soldo nos últimos anos, além de aumento no Vale-Refeição e outros benefícios.
Tudo indica que caso motoristas e cobradores realizem a greve, cem por cento da frota de ônibus coletivos na capital fique dentro da garagem.
“Estamos lutando por melhorias, o sindicato entende que uma possível greve irá causar transtorno a toda a comunidade, porém essa é a única forma de lutarmos pelo o que é nosso por direito e merecimento”, disse o vice-presidente Edilson.
Já o sindicato patronal ofereceu em uma das contrapropostas pagar o reajuste da inflação que á de 4,73% no rendimento dos trabalhos.
Uma reunião entre representante dos trabalhadores e do sindicato patronal foi marcada para às 16h00 desta próxima segunda-feira (9) na Procuradoria do Trabalho em Porto Velho. Tudo depende do que for decidido nessa reunião.
Caso contrário ás 6h00 desta próxima terça-feira (10) toda a frota coletiva de ônibus em Porto Velho irá permanecer dentro das garagens deixando uma cidade de aproximadamente um milhão de habitantes sem serviço de transporte público urbano.
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Porto Velho recebe oito novos ônibus nesta sexta-feira

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

A população da capital de Rondônia já pode usufruir de novos veículos no transporte coletivo. Cada um deles, custou à empresa Rio Madeira, 230 mil reais, totalizando um investimento de 1 milhão e 840 mil reais. Cada um tem capacidade para 73 passageiros, sendo 42 sentados e 31 em pé. Todas as unidades foram financiadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES).

A solenidade de entrega aconteceu na manhã desta sexta-feira (23), na praça João Nicolleti, em frente a sede da prefeitura. Estiveram presentes o prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho, o secretário municipal de Transportes Urbanos, Cláudio Carvalho, o presidente da Câmara Municipal de Vereadores, José Hermínio, o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte (SET), Ronaldo Marciano, além dos vereadores, Alan Queiroz, Chico Caçula, Ted Wilson, Pitico Vilela e Juarez Taques.

Já foram entregues até o momento, 24 ônibus. Até o final de dezembro, vamos entregar mais oito, totalizando 32 veículos. Destes, seis foram adaptados para os portadores de necessidades especiais. É o compromisso que firmamos com a prefeitura de Porto Velho e o Ministério Público para oferecer um transporte de qualidade à população, destaca o presidente do SET, Ronaldo Marciano.

Com a entrega destes ônibus que vão substituir veículos velhos, a idade média da frota portovelhense cai para quatro anos. É uma das mais novas do Brasil. A meta da prefeitura de Porto Velho junto com a Semtran é colocar mais 20 coletivos novos em circulação em 2008, revela o secretário municipal de Transportes, Cláudio Carvalho.

Estes veículos novinhos em folha, vão dar agilidade, e principalmente, conforto ao trabalhador e estudante que utiliza o sistema da nossa capital. Afinal, nossa cidade está crescendo e devemos oferecer um transporte coletivo digno para eles. Este é um compromisso que eu tenho com cada pessoa que precisa destes ônibus, aponta o prefeito Roberto Sobrinho.

Roberto destacou ainda outras ações da prefeitura como a instalação de novos abrigos, sinalização de ruas e avenidas e instalação de semáforos sincronizados, em fase experimental na Carlos Gomes, que permite o tráfego fluir com maior velocidade. A construção de marginais e viadutos é outro projeto já aprovado pelo Ministério dos Transportes que vai contribuir para melhorar o trânsito da cidade.

No final da solenidade de entrega, o pároco da Igreja Sagrado Coração de Jesus (Catedral Metropolitana de Porto Velho), abençoou os veículos, motoristas, cobradores e usuários. Aceitei o convite para agradecer a Deus, juntamente com todos que estiveram presentes, por lembrarem da nossa população. Além disso, não é só contar com unidades novas. Também é importante a proteção do nosso pai, afirma o padre Franco Albanesi.

Informações da Prefeitura de Porto Velho



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Grande Porto Alegre: Tarifas de ônibus metropolitanos sobem pela segunda vez em três meses

terça-feira, 15 de julho de 2014

Um reajuste de 6,15% no preço das passagens de ônibus entre municípios da região Metropolitana da Capital entra em vigor nesta segunda-feira. É o segundo aumento em cerca de três meses. As tabelas, calculadas pela Metroplan, foram repassadas às empresas no fim da semana (veja abaixo).

De Porto Alegre, a mais barata, para Esteio, sobe para R$ 2,75. Já o bilhete para Taquara, o mais caro, passa a custar R$ 13,60. O percentual foi calculado pela Agergs, responsável pela regulação do serviço.

Ao todo, 22 empresas responsáveis pelo transporte coletivo intermunicipal de 32 cidades serão beneficiadas com a reposição. São 1,2 mil linhas com quase 2,1 mil ônibus que atendem, diariamente, 485 mil passageiros.

O aumento ocorre praticamente um ano após a redução de 4,69% no valor da tarifa e um primeiro reajuste, em maio, de 3,52%, antecipado por determinação do Conselho Estadual de Transportes Metropolitano (CETM). A Metroplan defendia só um reajuste, acumulado, mas foi voto vencido.

O recuo em 2013 foi proporcionado por isenções de PIS-Cofins e da contribuição previdenciária beneficiando empresas do setor. A desoneração ocorreu em um período de manifestações de rua pedindo mais qualidade e preços baixos no serviço. Em julho do ano passado, a Agergs aprovou redução de 4,69%, contrariando um parecer da Metroplan que defendia correção de 1,74%.

Confira os valores em vigor a partir desta segunda-feira

PORTO ALEGRE – ALVORADA = 3.15 SOUL

PORTO ALEGRE – ARARICÁ = 10.85 CITRAL

PORTO ALEGRE – ARROIO DOS RATOS = 10.25 LOUZADA

PORTO ALEGRE – CACHOEIRINHA = 3.80 TRANSCALSUL

PORTO ALEGRE – CAMPO BOM = 8.20 CITRAL

PORTO ALEGRE – CANOAS = 3.45 VICASA

PORTO ALEGRE – CAPELA DE SANTANA = 8.15 MONTENEGRO (VIA CAPÃO ALTO)

(1) PORTO ALEGRE – CHARQUEADAS = 9.30 VITÓRIA (VIA GRANJA CAROLA)

PORTO ALEGRE – DOIS IRMÃOS = 8.95 WENDLING

PORTO ALEGRE – ELDORADO DO SUL = 3.30 GUAÍBA

PORTO ALEGRE – ESTÂNCIA VELHA = 7.25 WENDLING

PORTO ALEGRE – ESTEIO = 2.75 REAL

PORTO ALEGRE – GLORINHA = 7.60 SOGIL

PORTO ALEGRE – GRAVATAÍ = 5.20 SOGIL

(1) PORTO ALEGRE – GUAÍBA = 5.15 GUAÍBA

PORTO ALEGRE – IVOTI = 8.25 WENDLING

(1) PORTO ALEGRE – MONTENEGRO = 11.90 MONTENEGRO (VIA SÂO LEOPOLDO)

PORTO ALEGRE – NOVA HARTZ = 11.60 CITRAL (VIA SÃO LEOPOLDO)

PORTO ALEGRE – NOVA SANTA RITA = 4.35 MONTENEGRO

PORTO ALEGRE – NOVO HAMBURGO = 3.45 CENTRAL

PORTO ALEGRE – PAROBÉ = 12.70 CITRAL (VIA SAPIRANGA)

(1) PORTO ALEGRE – PORTÃO = 7.40 MONTENEGRO (VIA SÃO LEOPOLDO)

PORTO ALEGRE – STO. ANTÔNIO DA PATRULHA = 13.15 UNESUL (VIA RS-030)

(1) PORTO ALEGRE – SÃO JERÔNIMO = 10.90 VITÓRIA (VIA GRANJA CAROLA)

PORTO ALEGRE – SÃO LEOPOLDO = 3.45 REAL

PORTO ALEGRE – SAPIRANGA = 9.45 CITRAL (VIA SÃO LEOPOLDO)

PORTO ALEGRE – SAPUCAIA DO SUL = 3.45 REAL

PORTO ALEGRE – TAQUARA = 13.60 CITRAL (VIA S.LEOPOLDO e SAPIRANGA)

PORTO ALEGRE – TRIUNFO = 12.40 FATIMA (VIA IIIº POLO)

PORTO ALEGRE – VIAMÃO = 4.25 VIAMÃO

PORTO ALEGRE – VILA / COLÔNIA ITAPUÃ = 5.20 ITAPUÃ

(2) PORTO ALEGRE – VILA JARI / VIAMÃO = 2.95 VAP

CANOAS – NOVA SANTA RITA = 3.05 VIANOVA

TRANSV MET 1 – PORTO ALEGRE – CANOAS (3) = 3.45 CONSÓRCIO TM1

TRANSVERSAL METROPOLITANA 2 (4) = 3.45 CONSÓRCIO TM2

TRANSVERSAL METROPOLITANA 3 (5) = 3.45 CONSÓRCIO TM3

TRANSV MET 5 GUAIBA-ALVORADA = 3.60 CONSÓRCIO TM5

- Os valores das tarifas referem-se a viagens na modalidade COMUM entre os municípios, realizadas pela empresa que opera preferencialmente na área do deslocamento;

- As tarifas dos deslocamentos intermediários dependem das respectivas extensões;

- Os valores não incluem seguro (opcional) nem taxa de manutenção de rodovias (com extensões a partir de 65 km).

(1) tarifa com pedágio (já incluso no preço)

(2) tarifa obedece ao valor do transporte urbano do município de Porto Alegre

(3) trajeto entre o bairro Restinga em Porto Alegre e o bairro Mathias Velho, em Canoas

(4) trajeto entre a Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre, e a Ulbra, em Canoas

(5) trajeto entre a Antonio de Carvalho, em Porto Alegre, e a rua Rio Dourados, em São Leopoldo

Com informações da Rádio Guaíba


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Transporte coletivo em Porto Velho ganha novas linhas para atender a Zona Sul

quarta-feira, 18 de outubro de 2023


Cinco novas linhas de ônibus do transporte coletivo começaram a circular em Porto Velho nesta terça-feira (17). De acordo com a prefeitura, o objetivo é reforçar o atendimento à Zona Sul da cidade.

As novas linhas implementadas foram:

Guaporé 221,
Interbairros 030,
Interbairros 040,
Grande Circular A e
Grande Circular B - via Porto Velho Shopping

Anteriormente, quatro linhas atendiam essa região da cidade, sendo elas Norte Sul, Cohab Floresta, Novo Horizonte e Cidade Nova.

Apesar do foco ser a região sul, as linhas Interbairros devem percorrer partes das outras zonas da cidade.

Outras zonas
Segundo a Secretaria Municipal de Trânsito, Mobilidade e Transporte (Semtran), a Zona Leste deve ser a próxima a receber melhorias, devido o aumento no número de passageiros e a entrega de casas populares na região.

Na região norte, a linha Alphaville 310 foi desmembrada e deve passar a ter ônibus próprio, enquanto a linha Nova Esperança 313 passou a ter dois veículos.

Rotas dos ônibus
As rotas das linhas dos ônibus podem ser consultadas no site da Semtran ou no do Consórcio COMPVH. No site da empresa também é possível fazer a recarga do ComCard.

O transporte coletivo da capital também está em no aplicativo CittaMobi, que mostra as rotas e os horários dos ônibus em cada ponto.

Informações: G1 RO
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Capitais com preço da passagem semelhante a Belém têm ônibus com ar-condicionado

quinta-feira, 30 de setembro de 2021


O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) quer aumentar o preço da passagem de ônibus em Belém, que atualmente custa R$ 3,60, para R$ 4,87. A proposta foi enviada na última terça-feira (23) para a Superintendência de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) e deixaria o bolso do belenense R$1,27 mais leve a cada trajeto, já que não há integração ou sistema de bilhete único na capital.

O aumento pedido pelos empresários, caso atendido, representaria um gasto mensal de R$ 214,28 para um trabalhador que pega dois ônibus por dia, ida e volta, para chegar até o emprego. Valor que representa 20,47% do salário mínimo atual estabelecido por lei no Brasil, que é de R$ 1.100. Para quem pega quatro ônibus por dia, o valor mensal, para quem trabalha de segunda a sexta, seria de R$ 428,56. Já quem trabalha de segunda a sábado gastaria 506,48 reais, 46% da renda mensal de quem ganha um salário mínimo.

Porto Alegre

Por aproximadamente o mesmo preço, R$4,80, Porto Alegre opera um sistema com aplicativo para localização em tempo real, com horários estimados por GPS, o que facilita o planejamento de quem depende do transporte público e precisa se organizar ao longo do dia.

Além disso, 47% da frota da capital gaúcha é climatizada, apesar da temperatura média da cidade oscilar entre 23 e 13 graus celsius em setembro. Há ainda um sistema de reconhecimento facial em 100% dos veículos e 91,4% dos veículos possuem instalação de plataforma elevatória.

O sistema também conta com bilhetagem eletrônica e atualmente é gerido no modelo de sociedade mista com controle acionário da prefeitura de Porto Alegre.

A cidade possui 1.492.530 milhão de habitantes, enquanto Belém possui 1,506,420 milhão de moradores. Porto Alegre, porém, tem um Produto Interno Bruto per capita acima de R$ 52 mil, mais que o dobro de Belém, com aproximadamente R$ 21 mil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística colhidos em 2018.

No momento, a recém-desestatizada Carris, que controla o transporte na capital gaúcha, pleiteia um aumento para R$5,05.

Caso a tarifa de ônibus em Belém seja estabelecida em R$4,87, conforme desejo do Setransbel, antes de um aumento ocorrer em Porto Alegre, a capital paraense assumirá a vice-liderança na lista das capitais com passagens de ônibus mais cara do Brasil, atrás somente de Brasília, que cobra R$5, mas com 100% de gratuidade para estudantes.

Além disso, Belém seguiria sem desfrutar de benefícios similares em relação às duas cidades e diversas outras vantagens já são realidade em outras cidades brasileiras, como o bilhete único (disponível para os moradores de São Paulo que pagam R$4,40) ou da integração entre modais diferentes (realizada em Fortaleza por R$3,60).

Justificativas

Em comunicado, o sindicato afirma que o último reajuste no valor foi realizado em 2019 e argumenta que o salário dos rodoviários e preço do diesel aumentaram de lá para cá.

A nota enviada para a reportagem argumenta que a capital paraense tem a segunda menor tarifa dentre todas as cidades do Brasil, mas a afirmação abre espaço para interpretações, pois o valor é único para qualquer trajeto em qualquer ônibus apenas uma vez, o que não ocorre na maioria das capitais brasileiras.

São Luís possui tarifa de R$3,20 para linhas não integradas, por exemplo, e de R$3,70 para linhas integradas, enquanto Recife conta com um sistema que permite baldeações para troca de veículo sem cobrança de uma nova passagem por R$3,75. Em Belém, dois trajetos custam R$7,20, sempre. 

Além disso, na capital pernambucana, os usuários podem pagar apenas metade da tarifa fora dos horários de pico - 9h às 11h e 13h30 às 15h30. Já Maceió, que cobrava R$3,65, passou a cobrar R$3,35 neste ano - ou seja, promoveu uma redução na tarifa mesmo diante dos revezes da pandemia de covid-19.

"O Sindicato esclarece, ainda, que o preço da passagem é calculado em função dos diversos custos envolvidos e quantidade de passageiros pagantes. Hoje, 25% dos usuários são de gratuidades, em uma realidade onde quase 50% da receita é para pagar os funcionários e 30% para ser investido em combustível e manutenções necessárias", afirma a entidade.

Prefeitura

Já a prefeitura de Belém afirma que estudos estão sendo realizados de acordo com a legislação em vigor e “no mais estrito interesse público, tendo em conta o período prolongado de pandemia da covid-19 e de crise econômica e social que o país atravessa. Além da necessária melhoria na qualidade do transporte público em Belém”.

Para que haja reajuste da tarifa de ônibus em Belém, a proposta precisa ser debatida no Conselho Municipal de Transporte.

Além do Setransbel e da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana fazem parte do Conselho o Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese) e o Sindicato dos Rodoviários.

Todo dia

Quando acorda de manhã, Rafael Menezes sabe que vai precisar sair de casa no máximo 6h50 para embarcar em um ônibus sem ar-condicionado no calor equatorial de Belém. E depois embarcar em outro, sem ideia do horário que ele irá passar, mas com plena certeza de que o veículo estará lotado. E que depois repetirá o trajeto na volta do trabalho para casa. E quando vai dormir depois de um dia cansativo, deita-se na cama sabendo que fará tudo de novo no dia seguinte - a não ser que esse dia seja um domingo, o único da semana em que ele não trabalha.

Rafael Menezes é um dos milhares de usuários de transporte coletivo em BelémRafael Menezes é um dos milhares de usuários de transporte coletivo em Belém (Ivan Duarte / O Liberal)

"Chego em casa duplamente cansado e duplamente estressado. Sei que dizem que o brasileiro sempre sonha com a casa própria, mas hoje em dia acho que sonha mesmo é em ter um veículo próprio", reflete ele, que trabalha no setor administrativo de uma escola no limite entre Ananindeua e Marituba.

Aos 26 anos, Rafael acredita que perde mais tempo e dinheiro do que deveria no transporte público. Ele mora em Belém, no bairro de Val-de-Cans, mas às vezes fica na casa da mãe, no Tenoné.

Seja qual for o ponto de partida, a ida dele para o trabalho é sempre caótica. Como tudo sempre pode piorar, enquanto era acompanhado pela reportagem, um acidente entre o ônibus que ele estava e um carro mordeu mais uma fatia do tempo de Rafael.

"Olha aí. A polícia tá lá fazendo o trabalho dela e a gente está aqui, esperando o desfecho dessa história para seguir para o trabalho. E o trânsito aqui na Augusto Montenegro, que já não é fácil diariamente, tá pior no dia de hoje. E todo mundo obviamente já tá atrasado, né?", esculhamba ele logo depois de se meter na confusão entre o motorista do ônibus e o do carro particular. Ele ficou mais nervoso ainda com a possibilidade de ter que pagar outra passagem, mas outro coletivo da mesma linha apareceu e todos os passageiros puderam embarcar nele sem custos adicionais.

Mas longe dele comemorar a conquista que o poupou R$3,60: "Só que aquela situação: a gente já saiu [dentro do ônibus] cheio lá do bairro e aí a aglomeração, a lotação, vai ser pior ainda", lembra.

São tantos problemas que Rafael nem sabe por onde começar. Ele acredita que as tarifas altas são só a superfície de um ecossistema de descaso com os usuários do transporte público de Belém, que se arrasta por anos.  Mas o estudante de jornalismo se esforça e escolhe qual é o pior de todos.

"Com certeza é o calor. A temperatura dentro do ônibus é absurda. De passar mal. Às sete da manhã já faz muito calor. E sempre está lotado, o que piora tudo. Você não consegue chegar seco em lugar nenhum, não consegue chegar arrumado, com o cabelo direito. Não consegue chegar cheiroso em nenhum lugar também", reclama ele.

Ar-condicionado

A reportagem conta para ele que 47% da frota de Porto Alegre possui ar-condicionado. Ele suspira, como criança que olha um brinquedo através da vitrine.

"É. Tá vendo só. Cidades mais amenas que a nossa já têm ônibus climatizado pra todo mundo. Como pode? Quase metade. Que sonho. Literalmente um sonho", diz ele, que toda vez que sente na pele os perrengues de ser belenense e depender de transporte público é tomado pela vontade de sair da cidade.

"Penso nisso todo dia, sabia? Se esse aumento sair, vou ter que repensar toda a minha vida. Sério. Ou pelo menos pensar toda vez antes de sair, se vale a pena. Enfim, dar um jeito de gastar menos. Hoje em dia percebo que as reclamações aumentam cada vez mais e não fazem nada. O valor é alto e injusto por conta da infraestrutura que é ruim e não me atende. Não atende a cidade como um todo. Não é rápido, nem integrado, nem confortável. Só anda mesmo de um lugar pro outro. Isso quando não dá prego", conta Menezes.

Rafael também acredita que a vida de muita gente é atrapalhada pela falta de horários fixos, já que os veículos não contam com GPS.

"Temos que sair com antecedência e tentar a sorte. Outra situação revoltante é esperar por um tempo longo e o motorista passar direto. Ou então arrancar quando ainda estão desembarcando. No caso da briga de hoje, percebi também que eles não têm treinamento para situações assim de acidente", conta.

Para ele, tudo seria mais fácil também se houvesse integração na cidade, o que ajudaria ele a economizar, já que a empresa fornece vale digital para ele, mas de apenas duas passagens diárias.

"A não ser agora com o BRT, mas não dá para chamar isso de integração. Pegar quatro ônibus para chegar em Ananindeua e pago por todos eles. Não é integração completa. Já pensei em usar bicicleta em um dos trechos, mas ainda não tive coragem de fazer isso, pois não tem estrutura cicloviária em Belém. Os ônibus demoram tanto para passar que as pessoas pegam mais de um só pra esperar menos. Pegam van, moto táxi, gastam mais dinheiro. Falta infraestrutura dentro dos bairros no sentido de ter vias de acesso aos bairros principais. O coletivo tem que dar voltas enormes lá no trânsito em outros bairros", lamenta.

Sem justificativa

Assim como Rafael, a autônoma Maria Baima acha que a qualidade do transporte público em Belém não justifica um aumento tão grande na tarifa.

Ela reclama que nunca um reajuste foi seguido de melhoria. "São uns ônibus tudo de péssima qualidade, você só vem amassado, lotado. É um custo alto pelo que a gente ganha. Uso ônibus para tudo. Primeiro teria que colocar o ar. A gente sofre muito com quentura. Quando chove e fecha as janelas fica insuportável. Ainda mais usando máscara", relata.

João de Assis estava acostumado com outra realidade em Goiânia. Ele veio para Belém há 10 meses para trabalhar e não sabia do pedido do Setransbel. Para ele, foi um choque já que ele nota os ônibus de Belém sempre "sujos e sucateados, uma bagunça".

"Rapaz, aqui é muito fraco. Goiânia é top de linha, ônibus tudo novo, quase tudo sem cobrador. São duas empresas só lá. Aqui você vê muitos ônibus velhos, várias empresas. Poderia melhorar um pouco. Colocar uns ônibus mais novos", diz.

Pontualidade

A arquiteta Bianca Bastos já utiliza com frequência o transporte público em Porto Alegre, especialmente no centro da cidade. Ela relata que apesar da distância entre os terminais de saída e o centro, os ônibus possuem horários rigorosos.

Ela elogia os terminais de integração da cidade, que podem ser utilizados com um cartão especial disponibilizado pela prefeitura.

"As informações de horário e trajeto são muito fáceis de seguir e entender. Sempre achei muito fácil me locomover lá. A última vez que fui foi em janeiro de 2020. Tava R$4,50 a passagem. Em compensação, os ônibus são muito bons. Inclusive nos terminais de integração dá para pegar ônibus para cidades da região metropolitana"

O casal Regina e Anderson Silva, nem mora em Belém, mas vive a dificuldade que é pegar ônibus na capital paraense quase todos os dias. Eles moram em Barcarena, mas com frequência trazem a filha, Clara Sofia no colo para a cidade, por conta do tratamento de fibrose cística em Belém. Só na última semana eles vieram três dias seguidos.

"É um absurdo. Para eles cobrarem um preço abusivo, eles tinham que dar qualidade para a população que anda no ônibus. Isso a gente não vê. Não acha nada bom. Não vejo melhoria. Tem que começar pelos cobradores. Tem cobradores que não respeitam as pessoas que utilizam o ônibus. Uma vez... como ela é portadora de fibrose cística e é menor, ela tem prioridade de sentar na frente. A moça [cobradora] simplesmente não deixou. Ela disse que eu tinha que passar e assim eu fiz. Nesse dia chorei. É isso que é pegar ônibus", desabafa.

Quatro ônibus por dia de segunda a sábado hoje

R$374,40 por mês = 34% do salário mínimo

Quatro ônibus por dia caso o pedido do Setransbel seja acatado

RS$506,48 = 46% do salário mínimo 

Aumento seria de 35%, mais que o dobro da inflação de 14% registrada desde junho de 2019, quando ocorreu o último aumento 

Tarifa pelas cidade

Brasília (Distrito Federal) - R$5

Belém (nova tarifa proposta pelos empresários) - R$4,87

Belo Horizonte (Minas Gerais)  - R$4,86

Porto Alegre (Rio Grande do Sul) - R$4,80

Salvador (Bahia)  - R$4,40

São Paulo (São Paulo)  - R$4,40

Florianópolis (Santa Catarina)  - R$4,38

Goiânia (Goiás)  - R$4,30

Curitiba (Paraná) - R$4,25

Campo Grande (Mato Grosso do Sul)  - R$4,20

João Pessoa (Paraíba) - R$4,15

Cuiabá (Mato Grosso)  - R$4,10

Rio de Janeiro (Rio de Janeiro) - R$4,05

Porto Velho (Rondônia) - R$4,05

Rio Branco (Acre)  - R$4

Vitória (Espírito Santo)  - R$4

Teresina (Piauí)  - R$4

Natal (Rio Grande do Norte) - R$3,90 até R$4

Palmas (Tocantins) - R$3,85

Manaus (Amazonas) - R$3,80

Boa Vista (Roraima) - R$3,75 até R$4,80

Macapá (Amapá) - R$3,70

Aracaju (Sergipe) - R$3,50

Belém (com a tarifa atual) - R$3,60

Fortaleza (Ceará)  - R$3,60

Recife (Pernambuco)  - R$3,75 até R$5,10

Maceió (Alagoas)  - R$3,35

São Luís (Maranhão)  - R$3,20 até R$3,70

Informações: O Liberal

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Servidores municipais de Porto Velho passam a ter direito ao auxílio transporte em pecúnia

sábado, 30 de janeiro de 2010


O prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho, sancionou a Lei nº 1.865 de 14 de janeiro de 2010, que garante aos servidores municipais da Capital o pagamento de auxílio transporte em pecúnia, para custeio das despesas com transporte coletivo urbano no deslocamento de sua residência para o local de trabalho e vice-versa.
A Lei é o resultado de um projeto de autoria do vereador José Wildes de Brito (PT) apresentado na Câmara Municipal e aprovado pelos vereadores. O prefeito, por entender a importância desse benefício, sancionou a medida transformando em lei que passou a vigorar desde 14 de janeiro deste ano. De acordo com a direção do Sintero, o pagamento do auxílio transporte em pecúnia traz benefícios aos servidores se for comparado com outros sistemas de fornecimento de transporte. O auxílio transporte em pecúnia já é adotado em outras administrações estaduais e municipais, e agora passa a valer, também, em Porto Velho.
O vereador José Wildes disse que pensou no bem estar dos servidores municipais ao propor a medida, assim como propôs outros benefícios como a ampliação da licença-maternidade. O secretário de Assuntos Jurídicos do Sintero, Nereu Klosinski, considera a sanção da Lei do auxílio transporte um grande avanço na administração municipal, e disse que a direção do sindicato espera o cumprimento imediato das medidas previstas.
O Secretário-Geral do Sintero, Manoel Rodrigues, disse que a implantação do auxílio transporte no Município é uma luta antiga dos servidores municipais, e agora pode ser considerada uma importante conquista a partir do momento em que o prefeito sancionou a matéria e publicou no Diário Oficial do Município de Porto Velho, edição nº 3.674, de 14 de janeiro de 2010.
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Projeto de Mobilidade Urbana de Porto Velho foi aprovado no Ministério das Cidades

sábado, 9 de março de 2013

O Ministério das Cidade aprovou o projeto Reestruturação do Sistema de Transporte Urbano do Município de Porto Velho, apresentado pela prefeitura da capital. O anúncio da aprovação foi feito pela presidente Dilma Rousseff, ao prefeito Mauro Nazif e ao secretário Carlos Guttemberg, da Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (Semtran), em reunião para tratar sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC II), ocorrida em Brasília. A confirmação da seleção do projeto foi feita pelo prefeito Mauro Nazif, em coletiva à imprensa nesta sexta-feira, 08, na Semtran. Participaram também do ato o secretário Carlos Guttemberg e um grupo de vereadores.

O projeto prevê a implantação e reforma de abrigos para os usuários de transporte coletivo, instalação de sinalização vertical (placas) e horizontal (pintura de pista) de ponto de parada de ônibus, construção e reforma de Estações de Integração e Terminais de Ônibus Urbano, Instalação do Sistema de Prioridade Seletiva e de padronização de calçadas, adequação de rampas de acesso à hidrovia para os distritos do Baixo Madeira e colônia dos pescadores, implantação de uma nova rampa de acesso no Terminal Intermodal Hidroviário de Porto Velho e readequação do espaço, além da implantação da Rede Cicloviária no município.




Apresentado no final do ano passado pela prefeitura, o projeto que trata sobre a melhoria na mobilidade urbana na capital, teve que ser todo reformulado em função do baixo custo que apresentava. “Esse projeto estava orçado em pouco mais de dez milhões de reais e abrangia apenas três vias principais da cidade. E nós, ainda na condição de deputado federal, conseguimos elevar esse valor para noventa milhões e contemplar todas as regiões da cidade”, adiantou o prefeito revelando que o projeto original atendia apenas as avenidas Calama, Joaquim Francisco Araújo (Abunã) e a Farquar.

Transporte mais ágil

Para o prefeito Mauro Nazif, o projeto é audacioso, pois fará a interligação de todos os bairros da cidade, contribuindo para que Porto Velho passe a ter um sistema de transporte urbano mais rápido. O Plano cria um Projeto de Rede de Transporte que está divido em três níveis hierárquicos (principal, secundário e alimentar) que visam ordenar o fluxo, aumentar o controle e melhorar a comunicação visual nas vias. O plano apresenta ainda quatro níveis de linhas, as expressas, semi-expressas, paradoras e linhas locais. “Os estudos sobre planos de mobilidade urbana feitos pela prefeitura, indicam como solução a elaboração de uma Rede de Transportes Prioritária, que consiste na hierarquização das linhas, definição dos elementos componentes da rede e a troncalização por feixe de linhas, principalmente em relação aos corredores de transportes”, disse o prefeito.

O sistema contará também com o serviço tronco-alimentador formado por três corredores — Principal em via segregada (BRT e linhas expressas), Secundário em faixa exclusiva (linhas semi e expressas) e Alimentador em fluxo misto (linhas locais e paradoras). Haverá ainda locais para transferências de passageiros (nos Terminais e em qualquer ponto com bilhetagem eletrônica) e também atendimento aos serviços locais (linhas locais e paradoras).

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Sem acordo, trabalhadores do transporte coletivo param em Porto Velho

terça-feira, 5 de julho de 2011

Os usuários do precário serviço de transporte coletivo de Porto Velho vão ter mais um motivo para sofrerem com as más condições do sistema. É que começou à meia-noite desta terça-feira (05) a greve geral dos trabalhadores das empresas de transporte urbano da capital.

Motoristas, cobradores e fiscais querem um reajuste real de 20% nos vencimentos, sendo que 13% seriam provenientes do reajuste da tarifa e 7% do reajuste da inflação. A paralisação deverá atingir 70% da frota, mantendo apenas os 30% como determina a Justiça nos casos de movimentos grevistas.

Os trabalhadores rejeitaram a proposta das empresas, que ofereciam um reajuste de apenas 7% sobre os salários e ticket-alimentação no valor de R$ 60,00. As negociações iniciaram na sexta-feira, com mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT), entre representantes das empresas e do sindicato dos trabalhadores, mas não foi fechado um acordo e a greve vai prejudicar aos usuários do sistema.

Quatro meses depois do reajuste da tarifa, elevada de R$ 2,30 para R$ 2,60, uma das mais caras do país, nada mudou no serviço de transporte coletivo de Porto Velho. Atrasos, ônibus velhos e superlotados, falta de abrigos, linhas insuficientes, falta de terminal de passageiros, entre tantas outras mazelas, se perpetuam em Porto Velho.

O trabalhador da capital deverá se preparar para “um dia de cão”. Quem puder, vai precisar utilizar o táxi ou os arriscados e caros moto-táxi, cuja tarifa não tem controle algum.



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Frota de Coletivos de Porto Velho recebe mais 10 ônibus

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Mais dez ônibus foram entregues ao prefeito, Roberto Sobrinho, para a ampliação da frota de coletivos que circulam em Porto Velho. A entrega foi feita pela empresa Rio Madeira, na quinta-feira, 09/02, como parte do acordo firmado entre a Prefeitura Municipal de Porto Velho e o Sindicato das Empresas de Transportes de Porto Velho-SET, onde ficou pactuado que em contrapartida ao último reajuste tarifário as empresas aumentariam a frota de ônibus circular em mais 20 (vinte) unidades. Outros dez ônibus já haviam sido entregues em dezembro pela empresa Três Marias.
O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte explicou que houve um atraso na entrega devido à grande demanda que surgiu na Mercedes, fabricante dos veículos. “O importante agora é destinar estes veículos para as linhas que mais necessitam e melhorar o atendimento aos usuários do transporte coletivo”, disse.

O prefeito fez questão em ressaltar que os novos ônibus somarão aos atuais. “Eles não substituirão outros ônibus, vão ampliar a frota. Assim linhas que precisam de mais veículos poderão oferecer um melhor serviço. Terão mais ônibus circulando e isso traz mais conforto ao usuário que ainda ficará menos tempo esperando nos pontos. Esta é apenas uma das medidas que estamos adotando para melhorar a qualidade deste serviço, que tem uma importância muito grande na cidade. Grande parte da população necessita deste transporte para se locomover, seja para trabalhar, seja para ir para casa ou demais destinos. Serão instalados em breve os aparelhos de GPS dessa forma vamos ter como melhorar o monitoramento, sabendo em tempo real qual itinerário ele está fazendo e se está cumprindo ou não o horário estabelecido pela prefeitura”, disse Sobrinho.

O prefeito destacou ainda que todos os coletivos estão adaptados com elevador para o embarque e desembarque de passageiros portadores de necessidades especiais. “O que mostra que também estamos trabalhando em prol da acessibilidade”, disse.

Informações: Prefeitura de Porto Velho
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