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Transporte de Maceió está entre os piores do Nordeste

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Um Seminário reuniu candidatos, assessores e técnicos interessados em discutir Mobilidade Urbana: Política de Transporte X Política com Transporte, na capital alagoana. De acordo com Eudo Laranjeiras, presidente da Fetronor - Federação das Empresas de Transporte do Nordeste, o transporte coletivo de Maceió é considerado ruim se comparado a outras capitais do Nordeste, como, por exemplo, Recife e João Pessoa.
Segundo ele, embora a frota de ônibus na capital seja nova peca na infra-estrutura. “O transporte coletivo de Maceió está sem prioridade, não existe uma política voltada para este sistema. Os candidatos têm que perceber que os passageiros são eleitores e a culpa não é somente dos empresários das empresas de viação”, frisou Eudo Laranjeira.
“Os ônibus nunca terão chance de competir com um carro, enquanto um coletivo transporta cerca de 100 pessoas há centenas de carros com apenas uma pessoa dentro, tomando espaço de diversos passageiros. Ações planejadas são fundamentais para que o transporte coletivo flua. A competição do transporte público é jogada em cima dos empresários, mas não são eles que designam linha e itinerário e sim o poder público”, explicou.
O representante da Fetronor comparou o transporte público de Maceió com o de outras cidades nordestinas, como João Pessoa onde ações de governo têm ocorrido para beneficiar o usuário de ônibus. Por lá, segundo ele, existem vários terminais e corredores específicos; em Recife do mesmo modo onde foram construídos vários terminais de transferência de ônibus-passageiros.
Melhoria do transporte coletivo
“Maceió e Natal ainda estão muito aquém no que diz respeito a transporte coletivo de qualidade, agora é que estão em processo de licitação, pois não existe uma política de melhoria no transporte de qualidade. Em Maceió se deve fazer uma faixa exclusiva para ônibus, escalonamento de horários onde o comércio da capital deveria abrir mais tarde por conta do horário de pico de escolas, por exemplo, para não se chocar e haver congestionamento, recomposição tarifária digna, entre outros”, ressaltou.
Ele afirmou ainda que se todos pagassem a passagem não haveria porque manter uma tarifa de R$ 2,30 ou R$ 2,10. Eudo Laranjeira recordou uma frase fixada em um metrô de Londres que diz: “Quando todos pagam, pagam menos”. Segundo ele, se não houvesse tanta gratuidade na passagem o valor cobrado pelo transporte coletivo de Maceió seria menor.
A passagem de ônibus em Natal e Maceió está entre as mais caras se comparada ao valor de outras capitais como João Pessoa e Recife, R$ 2,30 e R$ 2,20, respectivamente.
Para Eurico Galhardi, presidente do Conselho Diretor da Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano (NTU), que fez uma analogia dos últimos 40 anos de transporte público mundial, o problema de congestionamento do trânsito não se restringe apenas a Maceió. Ele lembrou que o Brasil está em 5º lugar com 203 milhões de habitantes quando em 1900 eram só 17 milhões, isto é, a população cresceu significadamente, mas a infra-estrutura não acompanhou.
Ele afirmou que parte do problema do transporte público se resolveria por meio de corredores de ônibus, rede integrada e uma política de uso de solo. Em comparação ao custo de infraestrutura, Eurico Galhardi informou que para construir um quilometro para metrô seria necessário um investimento de R$ 201 milhões; monotrilho R$ 130 milhões e VLT R$ 40 mi.
Durante a discussão sobre Mobilidade Urbana: Política de Transporte X Política com Transporte, apenas dois candidatos a prefeitura de Maceió apareceram e demonstraram preocupação com o tema, Alexandre Fleming e Sérgio Cabral.

Informações: Tribuna Hoje
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Brasil destoa de experiência internacional de sucesso na mobilidade sustentável

segunda-feira, 22 de maio de 2023

O Brasil destoa da experiência internacional em mobilidade sustentável, perdendo relevância, inclusive, na região da América Latina. Para mudar esse cenário, o país precisa investir R$ 295 bilhões até 2042 em infraestruturas de mobilidade urbana nas 15 principais regiões metropolitanas do país. Essa é a conclusão do estudo inédito da Confederação Nacional da Indústria (CNI) Mobilidade Urbana no Brasil: marco institucional e propostas de modernização.

O estudo aponta que os principais desafios enfrentados para a evolução da mobilidade urbana incluem a falta de financiamento, fator apontado pelo estudo como o maior gargalo para a expansão dos transportes urbanos no Brasil. Além disso, a CNI defende que sejam viabilizadas fontes de investimentos, com recursos nacionais e estrangeiros, além de participação pública e privada nos projetos de transformação.

Destoando não apenas de exemplos internacionais de sucesso de mobilidade urbana sustentável, o Brasil também fica atrás de outros países latino-americanos. Por exemplo, o país aparece entre as economias com a menor participação de veículos elétricos – somente as cidades de Santiago e Bogotá têm três vezes mais ônibus elétricos em operação que em todo território brasileiro.

Dos R$ 295 bilhões estimados para a modernização da mobilidade urbana, R$ 271 bilhões precisariam ser destinados para expansão de linhas de metrô. Conforme destaca o estudo, esse montante equivale ao necessário para mais do que dobrar a extensão da malha vigente. Em seguida, estão os investimentos para ampliação das estruturas de rede de trens (R$ 15 bilhões) e de BRTs (R$ 9 bilhões).

De acordo com o estudo da CNI, 74% dos 116 municípios brasileiros com mais de 250 mil habitantes cumpriram os prazos estipulados pela Lei de Mobilidade Urbana, que estabeleceu que essas cidades elaborassem e aprovassem um Plano de Mobilidade Urbana (PMU) até abril do ano passado. A mesma lei determinou que todos os municípios com população entre 20 mil e 250 mil pessoas apresentassem um PMU até o dia 12 de abril de 2023.

Entre as 1.908 cidades nessa situação, apenas 13% atestaram – até setembro do ano passado – ter um plano de mobilidade.

O diagnóstico referente às maiores regiões metropolitanas brasileiras é de que as cidades cresceram, foram amplamente urbanizadas, mas os transportes não acompanharam o ritmo de crescimento dessas metrópoles. Entre as recomendações estão investir em transporte coletivo e transporte individual não motorizado.

As 15 regiões metropolitanas avaliadas no trabalho são: Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Goiânia, Belém, Fortaleza, Natal, Salvador, João Pessoa, Maceió, Porto Alegre, Recife e Teresina.

“A urbanização não foi acompanhada por um planejamento voltado à redução das distâncias percorridas pelos cidadãos, para a qual o adensamento das cidades e a melhor distribuição de suas principais funções – moradia, trabalho, serviços e lazer – constituiriam seu alicerce”, diz o estudo.

Destaque para o fato de que cidades com maiores níveis de renda têm maior demanda por transporte individual. Como exemplo disso, em Curitiba 49% das viagens são feitas de carro ou moto, apesar do reconhecido sistema de BRT (Bus Rapid Transit) e de a cidade apresentar uma boa infraestrutura de transportes para os padrões brasileiros. 

Por outro lado, em Salvador e Recife – que possuem uma rede de transporte público menos estruturada –, esse modal representa somente 22,1% e 16,7%, respectivamente. Já no Rio de Janeiro, a baixa participação dos transportes individuais (19,5%) pode estar associada a uma confluência de fatores ligados tanto a um menor nível de renda de amplos setores da população metropolitana, quanto à existência de uma extensa – ainda que precária – rede de transportes na metrópole.

A bicicleta ainda é subaproveitada nas principais metrópoles do país: em todas as RMs brasileiras, a participação da bicicleta oscilava entre 0,8% e 2,4%, em contraposição a cerca de 4% em Santiago, 7% em Bogotá e 13% em Berlim, na Alemanha.

Por outro lado, é reconhecido que o Brasil empreendeu importantes avanços de natureza institucional no aperfeiçoamento da mobilidade urbana, de modo que o país dispõe de um moderno ordenamento jurídico que disciplina não apenas o planejamento, mas também a execução de políticas no setor.

Outro dado interessante é que o preço da gasolina, um balizador da escolha modal, nos últimos 15 anos, excluindo o período mais recente, teve aumento inferior ao das tarifas de transporte público coletivo, o que, na prática, sinaliza um barateamento relativo das viagens com transporte privado em detrimento das viagens com meios de transporte públicos.

Em termos de comportamento, o estudo mostra outras mudanças nos padrões de deslocamento urbano, particularmente com o aumento do trabalho sob a forma de home office e do comércio digital – processo que foi acelerado com a pandemia de Covid-19 –, e do advento do transporte por aplicativo – ainda não captado em sua magnitude por boa parte das pesquisas.

Nas duas maiores metrópoles brasileiras, por exemplo, a demanda por transportes coletivos ainda se encontra bastante abaixo ao último ano pré-pandemia: em São Paulo, as viagens de metrô e de ônibus em 2022 estão cerca de 25% abaixo dos níveis de 2019; no Rio de Janeiro, a queda da demanda por metrô é de mais de 30% e a de ônibus, da ordem de 15%.

O estudo conclui que é necessário assegurar instrumentos mais efetivos para a modernização dos sistemas de mobilidade, com o aperfeiçoamento institucional e de governança no âmbito dos municípios, e uma lei municipal como ferramenta de efetivação dos planos de mobilidade.

E também viabilizar fontes para o financiamento de investimentos de infraestrutura de mobilidade urbana, ampliando o número de Parcerias Público-Privadas em um modelo de PPP que agrupe a construção do sistema, operação e manutenção, em contratos de concessão de duração relativamente longas (em torno de 30 anos).

Por: Julio Cesar
Informações: CNI
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Em Maceió, Empresas entram na Justiça pelo aumento da passagem de ônibus

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A Associação dos Transportes de Passageiros do Estado de Alagoas (Transpal) convocou à imprensa, na manhã desta quarta-feira, para explicar planilhas de custos divulgadas pela SMTT – Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito de Maceió, e anunciar que empresas do transporte de passageiros de Maceió entraram na Justiça pelo aumento da passagem do transporte coletivo de R$ 2,10 para R$ 2,49.

A ação é contra a Prefeitura de Maceió por conta da decisão do prefeito Cícero Almeida que afirmou não autorizar nenhum aumento de tarifa de ônibus em Maceió neste momento. Segundo ele, tendo como prioridade o processo de licitação que vai definir a contratação de novas empresas de transporte coletivo na capital.

De acordo com a superintendente da Transpal, Ana Lúcia Martins da Costa, frisou que sem o aumento da passagem para R$ 2,49 a tendência do transporte coletivo da capital é parar. “A SMTT prometeu fiscalizar o transporte clandestino na cidade, mas não está cumprindo. Como é que o empresário do transporte coletivo vai sobreviver deste jeito?”, indaga. “Somos a capital que tem mais emissão de carteira para portadores de necessidades físicas e patologias do Brasil, representando 3% da receita ambos, aproximadamente 550 mil não pagantes. Ou seja, são pessoas que andam de graça e que nem o Estado nem o Município repassam os valores para as empresas”, justificou Ana Lúcia Costa.

Ela disse ainda que cerca de 7% dos passageiros descem pela porta dianteira sem pagar um centavo. “Perdemos uma média de um milhão de passageiros para o transporte clandestino e estes não pagam impostos”, ressaltou.

Conforme a superintendente o reajuste anual é cabível haja vista que tudo aumenta e a tarifa do tarnsporte público não é diferente. Ana Lúcia explicou como é feita a composição dos custos. “As empresas têm despesas com combustível, remuneração, despesas com pessoal, fardamento, vale refeição, IPVA, vale transporte dos operadores, seguros, depreciação, convenio saúde dos rodoviários, PIS, ISS, Cofins, FTU, entre outros. O custo fixo total fica na casa de 67,24%, custo variável total é de R$ 32,75% e custo total com tributos de 3,8313. 

Nota de esclarecimento da Transpal

Após encaminhar à SMTT processo solicitando apreciação para reajuste de passagem nos coletivos de Maceió a Transpal esclarece a população:
- A tarifa de Maceió, ao contrário do que vem sendo difundido em alguns debates, é a segunda mais baixa entre as capitais.
- A tarifa de R$ 2,49 pedida pela Transpal fica muito próxima em resultados da tarifa R$ 2,31 sem o transporte clandestino.
- Nenhuma atividade suporta 17 meses sem atualização de  tarifa , sendo certo que o período máximo para atualização é de 01 ano.
- Existem compromissos assumidos que terão que ser revistos para que o transporte público de passageiros, que é uma atividade essencial à população, continue a operar.
- O desequilíbrio na remuneração do sistema põe em risco, de forma direta, a segurança de pelo menos quatro mil famílias e, de forma indireta, a economia da capital.
- Projetos simples, verificados em outras capitais, poderiam melhorar o transporte por ônibus em Maceió. Um dos exemplos é o corredor da Fernandes Lima que ainda não foi implementado, assim como a desoneração da planilha.
- Insistiremos na melhoria do sistema de transporte, na equalização social do preço da passagem, no combate a clandestinidade e evasão de receita e na seqüência legal para que tenhamos a justa remuneração dos serviços prestados pelas empresas


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URBS propõe uniformizar informações sobre transporte coletivo no país

sábado, 7 de dezembro de 2013

Um projeto elaborado por técnicos da URBS poderá permitir traçar um perfil do transporte coletivo no país. A proposta será apresentada aos secretários e representantes de empresas gerenciadoras do transporte coletivo de todo o país, na 82ª Reunião do Fórum Nacional de Secretários e Agentes Públicos de Transporte Coletivo e Trânsito, que será realizado pela Associação Nacional de Transporte Público (ANTP) em Maceió (AL) de 5 a 7 de dezembro.

A ideia é que todos os dados do transporte público das cidades estejam disponíveis dentro dos mesmos parâmetros, criando indicadores que permitam uma análise comparativa. "De modo geral os agentes gerenciadores do transporte têm muita dificuldade para comparar seus indicadores, o que é uma importante ferramenta de gestão e planejamento", afirmam.

A proposta é simples, sem custos, e nasceu da dificuldade da própria URBS em contar com informações e indicadores que permitam comparar os diferentes sistemas de transporte coletivo no país. Elaborado pela área de operação do transporte da URBS, o trabalho reúne num mesmo quadro todas as informações relativas ao transporte coletivo - desde valores, custos, isenções e planilhas a encargos sociais, características das diferentes linhas de ônibus, custos de insumos, preços dos ônibus, distância dos pontos de parada e benefícios de motoristas e cobradores que integram a tarifa.
As informações referentes a Curitiba estão no site da URBS. A diferença é que elas estão consolidadas, em um único quadro. Se outras agências usarem este mesmo quadro, oferecendo suas informações dentro dos mesmos critérios teremos um retrato do transporte coletivo no Brasil, explicam os técnicos.

A URBS vem, ao longo dos anos, buscando manter um banco de dados sobre transporte coletivo no país, o que é especialmente difícil, devido ao uso de critérios diferentes. Como o transporte coletivo de Curitiba é o mais complexo por ser um sistema integrado, a URBS tomou a iniciativa de propor um padrão à ANTP, oferecendo seu próprio trabalho como sugestão.

Um dos itens em que a dificuldade de se fazer comparações entre os diferentes modelos de transporte é facilmente perceptível, é a tarifa. Curitiba, por exemplo, possui um sistema de transporte diferenciado, que integra 14 cidades, com uma tarifa única e uma comparação simples com outras cidades pode gerar distorções.

No sistema curitibano, o cidadão pode sair, por exemplo, da cidade de Bocaiúva do Sul, passar por Colombo, Curitiba e Araucária e chegar à Contenda, com uma única tarifa de R$2,70. Se em outra cidade na qual a tarifa for R$ 2,70 não houver essa integração, a comparação simples pode levar a conclusões diferentes da realidade.

Informações: URBS
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Em Maceió, Empresários querem tarifa de ônibus à R$ 2,50

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Na próxima quinta-feira, 13, os integrantes do Conselho Municipal de Transportes Urbanos (Comtu) irão discutir um assunto espinhoso para a população: o aumento nas tarifas dos ônibus urbanos em Maceió. A discussão acontece um ano e três meses após o último reajuste, em julho do ano passado, quando a passagem passou de R$ 2 para R$ 2,10.

Em entrevista ao Alagoas24horas, o superintendente Municipal de Transportes e Trânsito, José Pinto de Luna disse que, pela planilha entregue à SMTT, os empresários pleiteiam que a tarifa passe para R$ 2,49. “Sou radicalmente contra qualquer tipo de aumento que afete o consumidor, mas os empresários argumentam que os custos aumentaram e que eles pagaram o dissídio coletivo de 13% aos trabalhadores, além de outros benefícios”, explicou.

Luna disse que, ao mesmo tempo em que analisam a proposta dos empresários, os técnicos da SMTT estão compondo a própria proposta de tarifa, que será entregue ao conselho. Com os números em mãos, os membros do conselho têm ainda a prerrogativa de apresentar uma contraproposta. “Pessoalmente, considero alto o reajuste proposto pelas empresas, mas, estou aguardando o parecer dos técnicos”, acrescentou.

A discussão sobre o aumento na tarifa acontece em meio ao processo de licitação do transporte coletivo urbano em Maceió, que é alvo de diversas queixas por parte dos usuários, que vão desde o descumprimento de horários e má distribuição de linhas até o sucateamento da frota.

Pinto de Luna explicou que o processo licitatório está sendo avaliado detalhadamente pela Comissão de Licitação da Secretaria de Finanças, mas, garantiu que o empresariado já atendeu a algumas reivindicações da SMTT no sentindo de melhorar a qualidade do transporte coletivo.

“Ainda existem ônibus em péssimas condições, mas, nos últimos três meses, cerca de 50 novos ônibus novos de várias empresas já estão circulando em Maceió e o compromisso é que a renovação continue, até porque as empresas têm interesse em ter uma frota de qualidade para ganhar a licitação”, afirmou o superintendente.

Conselho

A reunião do Comtu acontece às 14h da quinta-feira, no auditório da Escola de Trânsito da SMTT, no bairro do Tabuleiro do Martins. Depois de aprovado pelo Conselho, o novo valor da tarifa para o transporte coletivo urbano deve passar ainda pela sanção do prefeito Cícero Almeida.

O Comtu é composto pelas seguintes entidades: superintendências municipais l do Controle do Convívio Urbano (SMCCU) e de Obras e Urbanização (Somurb); Secretaria Municipal de Saúde (SMS); sindicatos dos Taxistas de Alagoas (Sintax), dos Transportadores Rodoviários de Alagoas (Sintro), das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de Alagoas (Sintran) e dos Transportes Urbanos de Maceió; Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); Câmara Municipal de Maceió; Universidade Federal de Alagoas (UFAL); Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL); Movimento Estudantil (UESA); e Movimento Comunitário. (Vanessa Alencar)


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VLT é deficitário e não facilita trânsito caótico de Maceió

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Quando se anunciou a vinda de um VLT, pareceu coisa do outro mundo. As pessoas imaginaram um super metrô de superfície, ágil como um trem bala japonês, seguro como uma aeronave guardada no angar, rodando sobre trilhos novinhos, parando em estações modernas e confortáveis. O Veículo Leve sobre Trilho trouxe esperança de dias melhores no trânsito atribulado de Maceió. A população seria altamente beneficiada com transporte coletivo rápido, seguro e barato. A realidade, porém, é outra.

O VLT chegou, já está circulando comercialmente, e o que mudou, no trânsito de Maceió, foi absolutamente nada. Primeiro, as pessoas se deram conta de que os comboios praticamente não atendem à população maceioense, mas aos moradores de Rio Largo (por enquanto os de Satuba) que trabalham na capital.

Serviriam, em parte, ao maceioense se ao menos fizessem o ramal entre a Estação Central, próximo à Praça dos Palmares, e o Maceió Shopping, na Zona Norte. Mas, se para chegar aonde chegou, foi todo um drama, imagine-se para ir adiante.

O que se questiona, hoje, é quanto custou o VLT e se valeu a pena um investimento de grande porte para atender a uma pequena parcela de usuários. Foram R$ 180 milhões que, transformados em composições, transportam 3.000 passageiros/ dia.
O gerente operacional da CBTU/AL, Flávio Tenório, explica que o VLT está atendendo usuários de Maceió e Satuba por conta das obras que estão sendo feitas no município de Rio Largo. “São obras de reestruturação da nossa malha, estações novas: Gustavo Paiva e Lourenço de Albuquerque, troca de todos os trilhos e dormentes”. A expectativa é que em janeiro de 2012 o trecho Maceió – Rio Largo já esteja em operação.

Atualmente, o VLT sequer consegue atender a demanda em horário de pico, em especial no distrito de Fernão Velho onde há cerca de 900 passageiros, fazendo-se necessária a utilização do antigo trem. “Queremos aumentar essa grade para adentrar o VLT nessa grade de pico, que hoje a gente não atende. A composição do VLT consegue comportar até 510 pessoas”.

Segundo o gerente estão sendo ofertados novos cruzamentos, que já estão sendo licitados, para que aumente o número de viagens e assim consiga se diminuir o tempo de espera entre uma viagem e outra, cujo intervalo é de uma hora. “No horário de pico a gente quer o intervalo entre as viagens de apenas 15 minutos. Vamos ofertar cruzamentos e isso vai permitir que a gente tenha fluxo nos dois sentidos e facilitar o nosso dia a dia”.

O VLT está operando com dois comboios e o terceiro já está em fase de teste para que seja liberado esta semana. “O nosso usuário tem conservado o nosso VLT, não percebemos qualquer vandalismo ou sujeira. E também as limitações ao uso de transporte de mercadorias. Está tudo a contento”.

Flávio garante que o total da verba ainda não foi utilizado e que até agora o que foi gasto gira em torno de R$ 100 milhões. “Estamos em processo de execução e quando concluído, aí sim, poderemos falar que foram gastos os R$180 milhões. O VLT é nosso, está garantido e até junho de 2012 estaremos recebendo todas as composições”.

Especialista diz que VLT é deficitário e prevê colapso no trânsito de Maceió

O professor de planejamento de transporte público da Universidade Federal de Alagoas, Alberto Rostand Lanverly, diz que o grande problema do VLT é que esse tipo de transporte deve ter densidade de malha, ou seja, poder atingir os bairros, ruas, todos os ambientes. “Aí sim você teria demanda, volume de usuários, para pagar o transporte”.

Alberto Rostand explica que o Brasil não investe, não subsidia transporte e aí quem paga o transporte é o usuário. Ele observa que a implementação de tudo que é novo e moderno é muito bom no início. “Com o VLT atendendo Rio Largo até o centro de Maceió, seu investimento não vai ser pago porque você vai ter poucos usuários”. 

Para que o transporte seja pago é necessário que haja 10 mil passageiros hora-sentido. A técnica diz que até 10 mil passageiros hora-sentido o transporte mais indicado é o ônibus. “Acima de 10 mil é que se pensa em outro tipo de transporte”.

Soluções?
O que falta para solucionar os problemas de transporte e trânsito em Maceió? Profissionais preparados. “As cabeças pensantes pensam no hoje, no assar e comer. Não se pensa no médio, muito menos no longo prazo”, afirma Rostand.

Segundo ele, só se pode investir em mais ônibus quando se resolver o problema da Fernandes Lima, já que é preciso ter vias de auxílio. “Aí sim passa a investir em mais ônibus para atender a população”. 

Além disso, é necessário que haja uma fiscalização mais efetiva: quantas pessoas sobem, quantas descem, quantas pagam, qual o nível de evasão e outros. “Pelo que me consta na atualidade a fiscalização é feita mais pelo próprio setor (através da Transpal, entidade dos empresários) do que pelo próprio poder concedente que é prefeitura”. 

Em Maceió atualmente existem cerca de 600 ônibus rodando para atender a população. “Não cabe novos ônibus nas ruas da capital”. O problema da ‘falta de ônibus’ na capital é que os trechos pertencem a uma única empresa. Por exemplo: a empresa Real Alagoas é dona do trecho que faz a Fernandes Lima indo até o Ouro Preto, a empresa São Franiscco é dona do trecho do Bebedouro e assim sucessivamente.

O que falta? Concorrência. “Na minha ótica o correto seria que as empresas fossem autorizadas a rodar no sistema viário de Maceió. E a prefeitura, poder concedente, diria que necessitava de tantos ônibus e cada empresa disponibilizaria os de sua frota. E aí o passageiro escolheria a empresa que tivesse mais conforto, higiene e que cumprisse o horário. Aqui não existe concorrência. Por isso, o transporte alternativo cresce tanto: é que o usuário vive à mercê de certas empresas de ônibus”, aduz o especialista.

Situação crítica

E acrescenta: “No curto prazo não se corrige Maceió e olhe lá se no médio prazo se corrige. E se continuar como está, grosseiramente falando, a cidade para daqui a alguns anos. Enquanto não se levar o transporte público como ciência, pode ter certeza de que vamos ter problema para a geração que vem. Eu vejo a situação crítica senão se pensar Maceió para a próxima década” adverte Alberto Rostand Lanverly.

Para usuários de ônibus de Maceió, o VLT terá pouca ou nenhuma valia, vez que continuará fazendo o mesmo percurso dos velhos trens da CBTU, ou seja, trazendo e levando passageiros que vivem em Rio Largo ou mesmo Satuba. “Serviria à população maceioense se cortasse a capital ou se ao menos chegasse a Mangabeiras, transportando gente do Centro para o Maceió Shopping”, opinou o corretor Edvaldo A. Cardoso.


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Transporte público de Maceió é sinônimo de espera, sufoco e desrespeito

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Andar de ônibus em Maceió não é tarefa das mais fáceis. É preciso tempo e paciência, muita paciência. Na capital alagoana, usuários do transporte público são submetidos, diariamente, a condições que demonstram a falta de respeito com a qual as pessoas são tratadas, sendo obrigadas a esperar, por horas, pelo ônibus que vai levá-las ao trabalho, à escola, ao médico. Para não se atrasar, é preciso mesmo madrugar.
Atualmente, seis empresas de ônibus são responsáveis por transportar cerca de oito milhões de pessoas por mês na capital, fazendo uso de aproximadamente 600 veículos. Para uns, a esperança de melhoria passa pela realização da primeira licitação do transporte público; para outros, essa realidade só tende a piorar.
Adeilta Nascimento de Souza, 29 anos, é uma das pessoas que passam, todos os dias, pelo sacrifício de pegar ônibus. Moradora do conjunto Paulo Bandeira, no Benedito Bentes, ela precisa pegar dois veículos para chegar ao destino final, o bairro da Pajuçara, onde trabalha. O ônibus que pega não tem um horário fixo para passar e por isso ela precisa sair de casa às 4h30, ainda escuro, para conseguir chegar às 6h30 no local de trabalho. Ir sentada durante o percurso, nem pensar. 
Foto: José Feitosa
Número de veículos é baixo para demanda
Para o superintendente municipal de Transporte e Trânsito, José Pinto de Luna, os dois maiores problemas existentes hoje no transporte público coletivo de Maceió são a falta de ônibus e a má qualidade da frota, que é antiga e quebra a todo momento. Com a realização da licitação, ele acredita que esses problemas poderão ser resolvidos, mas a médio prazo.
Ainda segundo Pinto de Luna, o transporte coletivo tem como uma de suas características a lotação, onde pessoas são transportadas sentadas e em pé.
“O ônibus é uma lotação e não prevê que só transporte pessoas sentadas. Sempre irá alguém em pé também. Se vai todo mundo sentado, então não estamos falando de transporte coletivo. Isso é uma coisa que acontece em
cidades de todo o País, não é uma questão específica de Maceió. Com a licitação, esperamos resolver esses problemas, mas não a curto prazo, porque quem ganhar a licitação não vai começar a atuar da noite para o dia, não é assim que funciona”, afirma.

Audiência pública discutirá o assunto
As empresas vencedoras da licitação do transporte público de Maceió devem começar a operar no início de 2012. Pelo menos essa é a expectativa do superintendente municipal de Transporte e Trânsito, José Pinto de Luna. Segundo ele, apesar da sanção, pelo prefeito Cícero Almeida, da lei que regulamenta as concessões do serviço de transporte coletivo já ter acontecido, o processo seguirá um cronograma já estabelecido, com a realização de uma audiência pública, no dia 8 de julho, no auditório da Faculdade Integrada Tiradentes (Fits), às 8 horas.
De acordo com a assessora especial de Transporte da SMTT e integrante de um grupo de trabalho criado para traçar um cronograma do processo licitatório, Josemee Lima, é somente depois da audiência pública que os detalhes relacionados, por exemplo, ao aumento da frota e das linhas de ônibus serão definidos. Por enquanto, nada é certo ainda.

 
Fonte: Gazeta de Alagoas - JAMYLLE BEZERRA - Repórter

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Nova tarifa do transporte urbano de Maceió deverá ser de até R$ 2,30

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O Conselho Municipal de Transportes Urbanos (Comtu) se reuniu, na tarde desta quinta-feira (13), para discutir a proposta feita pelos empresários para aumentar as passagens de ônibus para R$ 2,49 em Maceió, um reajuste de 0,39%. Os empresários do setor de transporte coletivo alegam defasagem nos preços das passagens e querem um reajuste de R$ 0,39 no valor atual, que é de R$ 2,10, mas a Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) estuda uma proposta menor. O último aumento aconteceu em julho do ano passado.

Após o encontro, que teve início ainda às 14 horas, a assessoria de comunicação da SMTT informou que uma nova reunião deverá ser realizada, a fim de que novas planilhas sejam apresentadas e, com isso, o debate seja ampliado. Contudo, a nova tarifa deverá ser de até R$ 2,30, conforme contraproposta apresentada nesta tarde.

A proposta, mesmo inferior à requerida pelos empresários, não satisfaz os usuários. É o que garante José Torquato, que integra o Comtu e diz que os governos deviam ter maior participação. "Querem é diminuir a frota porque a população está fugindo deste transporte, devido à deficiência do serviço e por não terem condição financeira. E só existe transporte alternativo porque o urbano não é suficiente", criticou Torquato, lembrando o exemplo do trem, cuja tarifa é de apenas R% 0,50 'por conta dos benefícios fiscais que recebe'.

"Vários estados estão fazendo isso, menos Alagoas. Se eles se sensibilizassem, conseguiríamos reduzir a tarifa, reduzindo ICMS sobre o diesel, já que os empresários se reportam aos gastos com pneu, por exemplo, como justificativa para o aumento", opinou.

Ainda segundo Torquato, outro complicador é o fato de os usuários ‘comuns’ pagarem pela meia entrada dos estudantes. "Se existem alguns veículos para levá-los à escola, porque então penalizar tanto o trabalhador? Do jeito que está, se não derem prioridade ao transporte coletivo, não dou cinco anos para Maceió parar", alertou.

Prefeito: 'Só depois da licitação'

Já no final da tarde desta quinta, o prefeito Cícero Almeida (PP) disse, por meio de sua assessoria, que não vai autorizar nenhum aumento de tarifa neste momento. A prioridade dele, segundo informou o secretário municipal de Comunicação, Marcelo Firmino, é com o processo de licitação que vai definir a contratação de novas empresas de transporte coletivo na capital, considerando-o uma meta da administração municipal.

Ainda segundo o secretário, a sociedade deverá conhecer os termos do processo licitatório, quando deverá ser publicado o edital no Diário Oficial do Município e nos jornais de grande circulação. “O prefeito até entende as necessidades das empresas que estão operando o sistema, mas não assumirá esta causa com um processo de licitação em andamento”, afirmou o secretário.

Os membros da Comissão de Licitação da Prefeitura, garante Firmino, estão trabalhando em regime de mutirão, para que o cronograma do processo seja cumprido sem atropelos de prazo. A expectativa é a de que tudo esteja resolvido até o final do ano.

Participaram da reunião, no auditório da Escola de Trânsito da SMTT, no bairro Tabuleiro do Martins, em Maceió, todos os integrantes do Comtu: Superintendência Municipal de Controle do Convívio Urbano (SMCCU); Superintendência Municipal de Obras e Urbanização (SOMURB); Secretaria Municipal de Saúde (SMS); Sindicato dos Taxistas de Alagoas (Sintaxi); Sindicato dos Transportadores Rodoviários de Alagoas (Sinttro); Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de Alagoas (Sintran); Sindicato dos Transportes Urbanos de Maceió; Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); Câmara Municipal de Maceió; Universidade Federal de Alagoas (UFAL); Câmara de Dirigentes Logistas (CDL); e Movimento Estudantil (UESA).

Fonte: Gazeta

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Representantes da SMTT Maceió acompanham o início das operações do BRT de Salvador

sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Em vias de iniciar as obras para a implantação do sistema de transporte BRT (Bus Rapid Transit) em Maceió, uma comitiva da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) realizou uma visita técnica à Secretaria de Mobilidade (SEMOB) de Salvador, entre os dias 3 e 7 de outubro. A presença dos representantes do órgão responsável pelo transporte público coletivo de passageiros e pelo trânsito maceioenses teve como objetivo acompanhar o começo das operações do BRT de Salvador.


A SMTT foi representada pelo coordenador do Sistema Integrado de Mobilidade de Maceió (SIMM), por Silvio Sarmento, o assessor técnico de Transportes, Bruno Aragão, e o assessor técnico de Terminais e Paradas, Arthur Douglas, Os três foram recebidos pelo diretor de transporte de Salvador, Matheus Lima Moura.

Durante a visita, os representantes da SMTT conheceram o Centro de Controle e Operação (CCO) do BRT, onde foi possível acompanhar os trabalhos da equipe e ter informações sobre o uso da tecnologia na operação, que proporciona mais eficiência no serviço.

Todo o processo é acompanhado, em tempo real, a fim de garantir maior agilidade e previsibilidade de horário de chegada dos ônibus às estações.

"O funcionamento do Centro de Controle com a Supervisão do Órgão gestor, é primordial para o correto funcionamento do Sistema e o que presenciamos aqui foi o casamento perfeito entre a tecnologia e a atuação das pessoas que fazem parte do processo", frisou o coordenador do SIMM, Silvio Sarmento.

A comitiva também esteve na garagem do BRT, onde conheceu parte da frota de ônibus do novo modal, composta por veículos que seguem a tendência do design automobilístico europeu, com ângulos retos e visual imponente.

"Estrutura é tudo para que esse sistema tenha um bom desempenho. Aqui vimos veículos modernos e confortáveis e isso já traz um bônus enorme para a população", destacou o assessor técnico de Transportes da SMTT Maceió, Bruno Aragão.

"Tudo é muito bem organizado, com um sistema bem preparado para atender aos usuários. É uma outra realidade para quem se acostumou com o sistema convencional", pontuou o assessor.

Os veículos são equipados com motor a diesel e possuem lotação total para 89 passageiros. Os ônibus têm portas em ambos os lados da carroceria, espaço interno com maior amplitude, que proporciona conforto visual, além da otimização da acomodação de componentes técnicos e capacidade aumentada.

Outro ponto visitado pelos representantes da SMTT Maceió foi a Estação Pirajá, onde há a integração entre o metrô e os ônibus.


"Foi uma imersão no transporte público da cidade, onde foi possível realizar um estudo de repertório mais sólido, conhecer novas realidades e soluções adotadas, que funcionaram ou não, considerando nossa cultura, meio ambiente e clima", ressaltou o assessor técnico de Terminais e Paradas. Arthur Douglas.

"É importante destacar, na visita ao terminal de Pirajá, a implantação dos carrinhos de bilhetagem de autoserviço, que agilizam o pagamento da passagem", disse o assessor.

A visita foi encerrada na sexta-feira (7), quando a comitiva maceioense participou de outro momento com os representantes da SEMOB. Além do diretor Matheus Moura, estiveram presentes o secretário de Mobilidade, Fabrizzio Muller; o coordenador de Planejamento de Transportes, Raimundo Dortas, e o supervisor de Área de Tráfego, Jessé Gonçalves.

"Foi uma visita bem positiva. Apesar de termos um foco principal, acompanhar o funcionamento do BRT, não nos detemos apenas nessa missão. Acompanhamos o sistema de transportes como um todo, com visitas a terminais de Integração do Sistema de Ônibus Convencional, inclusive com integração com o Metrô", enfatizou o coordenador do SIMM da SMTT de Maceió.

Ele destacou ainda a importância da visita técnica a Salvador. "Trouxe novas visões e ideias que devem complementar o que temos em Maceió e que servirá para melhorarmos ainda mais o atendimento aos usuários", revelou o coordenador.

Sobre o sistema BRT em Maceió

A implantação do BRT em Maceió foi anunciada pelo prefeito JHC, no dia 5 de setembro deste ano. Segundo o gestor, o serviço deve beneficiar em torno de 600 mil usuários, o que representa 65% da população da capital. De acordo com o anúncio, serão instaladas 22 estações ao longo de 15 km, compreendendo as avenidas Fernandes Lima e Durval de Góes Monteiro, além de um trecho da BR-104, na parte alta da cidade.

Esse modal de transporte é moderno e bastante adaptável para a realidade maceioense, sobretudo para a implantação nos principais corredores de transportes da capital, como nas avenidas Fernandes Lima e Durval de Góes Monteiro e na Avenida Menino Marcelo, visto o grande volume de linhas convencionais que alimentam estas vias, advindas de bairros bastante populosos da capital.

Para viabilizar o melhor funcionamento em sua implantação há a necessidade de realizar algumas intervenções de infraestrutura, quer sejam por passagens subterrâneas ou elevadas, principalmente para evitar a parada excessiva em cruzamentos, proporcionando uma viagem bastante ágil, segura e confortável, visto que não há interferência de outros veículos na faixa exclusiva.

Deve-se considerar ainda, que, a implantação desse modal, proporcionará mais agilidade para quem utiliza o transporte público, além da redução de ônibus nas principais avenidas da capital, melhorando a mobilidade urbana para todos que utilizam essas vias de tráfego.

BRT de Salvador

O modal entrou em fase de testes no dia 30 de setembro deste ano, com 11 ônibus. O início da operação assistida começou no dia seguinte. A extensão da via de tráfego é exclusiva e está em torno de 11km total, em dois sentidos, com cinco estações em funcionamento para embarque e desembarque, sendo uma delas integrando com o metrô, além de mais uma elevada, já em construção no trecho em operação (para integrar com o metrô), e mais seis no trecho em obras da segunda fase.

As estações, três em nível das vias normais, e uma elevada viabilizam o tráfego livre do BRT em toda a extensão do corredor de transporte. O trecho total contém quatro semáforos em cruzamentos, sendo priorizada a sua passagem, aumentando a velocidade média, e consequentemente tornando a viagem mais rápida, segura e confortável.

Todos os veículos utilizados são climatizados, com motor traseiro e piso rebaixado, possibilitando o embarque de todos os usuários, inclusive cadeirantes, idosos, e pessoas com mobilidade reduzida, acessar o veículo no mesmo nível do piso da plataforma do terminal, sem a necessidade da utilização de degraus.

Informações: Prefeitura de Maceió
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Em Maceió, Abrigos de ônibus não atendem às necessidades da população

sábado, 20 de março de 2010


A mudança dos abrigos de ônibus, que passaram de pontos de concreto para estruturas metálicas, não é a adequada para Maceió. A constatação é da engenheira Walsyneide Cristiane Souza Costa, que iniciou a pesquisa como parte do seu projeto de mestrado. Para ela, os abrigos, presentes em quase toda a cidade, são práticos para se instalar, mas não atendem às necessidades dos usuários. Apesar de eles funcionarem em outras localidades do País, na capital alagoana não trazem nenhuma comodidade para quem faz uso do transporte público.

“Não protege do sol nem da chuva. Nos dias mais quentes é uma tortura ficar nesses abrigos já que o aço absorve muito calor. Quando chove, não protege ninguém da chuva. Prova disso é que apesar de existirem os abrigos as pessoas não ficam nos pontos e acabam se refugiando outros locais – árvores, sobre de postes etc – enquanto esperam o ônibus”, colocou Walsyneide. A engenheira observou ainda que os abrigos colocados em Maceió possuem beleza estética, mas não são satisfatórios para os usuários. Segundo Walsyneide a praticidade na colocação de paradas de ônibus de metal é um dos motivos que os levam a serem implantados em muitas cidades. “O abrigo já vem pronto e é apenas colocar, não tem que se construir, como faziam com os de concreto”, afirmou.

A intenção de se fazer um estudo sobre os abrigos em Maceió surgiu da vivência da engenheira, quando fazia uso de transporte coletivo. Ao esperar os ônibus, ela percebeu o quanto o usuário era prejudicado, na chuva ou nos dias mais quentes. “Estava na Praça do Skate e comecei a observar o quanto era difícil, daí nasceu a idéia de pesquisar sobre isso”, afirmou.

Novo modelo
Mesmo afirmando que as estruturas metálicas não são adequadas para Maceió, a engenheira diz que é preciso que se faça um novo estudo para compreender qual o melhor tipo de abrigo para os maceioenses. Ela afirma que, em sua pesquisa, também pretende apontar modelos que possam ser adotados na cidade.

“Além da questão de ser um abrigo que possa proteger do sol e da chuva, é importante que os assentos sejam adequados para que as pessoas se sentem. Iisso também é alvo do meu projeto. A ideia é monitorar os pontos, para saber qual a real necessidade da população e dessa forma chegar em um abrigo que possa ser útil para quem precisa andar de ônibus”, encerrou Walsyneide.

  • Usuários buscam proteção contra sol e chuva
    Muitos usuários de transporte coletivo buscam proteção contra sol e chuva em árvores e barracas de lanche localizadas nos pontos de ônibus. Buscar uma sombra enquanto o ônibus não chega é que fazem muitos passageiros, como as amigas Camila Silva e Marisa Oliveira.
    Ao deixarem a escola, no Centro Educacional Antônio Gomes de Barros, as estudantes se dirigem ao ponto e, com outros alunos, se refugiam do sol na sombra de uma árvore. Quando chove, elas contam, o jeito é subir nos bancos do abrigo na tentativa de não se molhar, o que é repetido por quem está à espera do ônibus.

“A gente tem que dar um jeito porque esses pontos não protegem de nada. É muito ruim porque a gente já sai da escola com uma temperatura muito alto e é difícil ficar no ponto também assim. Tem dias que em que essa árvore fica cheia de gente em busca de uma sombra”, colocou Marisa.

  • Novos pontos
    Em Maceió há 1.500 paradas de ônibus, sendo 338 pontos de concreto e 164 metálicos. De acordo com José Guilherme da Silva, assessor especial de transporte urbano da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), os pontos metálicos foram colocados após um estudo e novas estruturas serão implantadas na cidade. Ele afirmou que esse tipo de abrigo custa cerca de R$ 8 mil e os de concreto chegam a R$ 13 mil por unidade.

“Essa é uma questão muito delicada. Estamos fazendo a substituição, mas há alguns lugares onde ficaram os de concreto, para evitar a ação dos vândalos. É difícil se chegar a um ponto ideal, que agrade a todos. Na Fernandes Lima, por exemplo, de um lado da avenida tem momentos do dia em um ponto terá sol e outros não. O sol gira, o ponto não tem como ser assim. Estudamos a possibilidade de colocar algo na lateral para o caso de chuva, mas se isso acontecer iria prejudicar a visão de quem está esperando o ônibus”, colocou Silva.

Além dos abrigos metálicos, que tanto incomodam a população, um outro problema é a falta de estruturas em determinados bairros da cidade. De acordo com Silva, o grande problema é que algumas ruas e avenidas não oferecem calçadas amplas o bastante para a colocação dos abrigos e os pontos são indicados por placas.

“Quando vamos colocar um abrigo é preciso haver um estudo amplo, inclusive do solo. Se colocarmos abrigos em determinados locais, passar pela calçada vai ficar inviável. Entendemos todas as necessidades e reclamações da população e a SMTT está atenta para solucionar”, colocou Silva.

Fonte: Alagoas em Tempo Real
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Tarifa de ônibus de Maceió é reajustada para R$ 2,75

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

O Conselho Municipal de Transporte de Maceió aprovou, em reunião na quarta-feira (28), o reajuste das tarifas de ônibus e taxi em Maceió. Com a decisão, a passagem de ônibus sobe 10%, passando de R$ 2,50 para R$ 2,75, e a tarifa de táxi sobe 8,83%, passando a bandeirada de R$ 4,00 para R$ 4,33. O percentual de reajuste aprovado foi mais baixo que em outras capitais, o que foi possível em decorrência de investimentos públicos no transporte municipal.

A Associação dos Transportadores dos Passageiros do Estado de Alagoas (Transpal) propôs o reajuste para R$ 2,83, o que foi rejeitado por 13 dos 15 membros do Conselho de Transporte. Apesar de levar em consideração as alegações apresentadas para o reajuste, como a inflação, o aumento do preço do combustível, dos salários e dos planos de saúde dos rodoviários, os conselheiros acataram a proposta da equipe técnica da SMTT, de R$ 2,75.


De acordo com o superintendente Municipal de Transporte e Trânsito, Tácio Melo, a Prefeitura de Maceió fez investimentos no setor, garantindo reajuste menor que em outras capitais nordestinas. “Em outras capitais, o aumento ficou entre 14% e 16%. Em Maceió, o reajuste aprovado será de 10%. Isso só foi possível porque desde 2013, trabalhamos para melhorar o serviço. Realizamos a reforma de terminais de ônibus, como o do Benedito Bentes e Mercado de Produção. Implantamos a Faixa Azul, que diminuiu o tempo entre as viagens e combatemos o transporte coletivo clandestino, retirando das ruas mais de mil irregulares”, destacou.

Tácio Melo explicou que a proposta foi baseada nas ações promovidas pela Prefeitura e nos resultados obtidos desde 2013. “Em 2006, a média de passageiros pagantes nos ônibus da capital era de 10 milhões de pessoas por mês. Esse número caiu, e em 2014, passou para 7 milhões, 4% a mais que no ano anterior, o que mostra que as ações de valorização e melhoria do transporte coletivo estão surtindo efeito”, disse Tácio Melo.

O subsídio técnico será enviado para o Poder Executivo, a quem compete avaliação e validação do reajuste.

Informações: Secom Maceió
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