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Transporte coletivo é solução para acabar com caos em Cuiabá

domingo, 22 de abril de 2012

Congestionamentos, estresse, acidentes, buzinas... E até tiroteio. O trânsito em Cuiabá está cada vez mais caótico. E vai piorar, sobretudo com as obras de mobilidade urbana que serão colocadas em prática com vistas à Copa do Pantanal. Para que a situação caótica não piore - e se perdure - nos próximos anos, a solução é investir no transporte coletivo de qualidade.

A avaliação é do doutor em engenharia de trânsito Sérgio Luiz Magalhães. Professor de Engenharia Civil da Universidade Federal de Mato Grosso,  ele afirma que a frota cresce numa progressão impressionante - e que as ruas antigas de Cuiabá não darão conta desse impacto.

Pesquisas apontam que a péssima qualidade do transporte coletivo é um dos motivadores para a evolução do transporte individual. O problema é que esta acabando o espaço para tanto carro.

Dados do Departamento de Trânsito em Mato Grosso (Detran) mostram que em Cuiabá circulam 35% de toda a frota de automóveis de todo o Estado. São aproximadamente 170 mil carros nas ruas, além de cerca de 68 mil motocicletas.

Esses sãos os dados oficiais, mas o Detran admite que existe uma frota “flutuante” que são de veículos de outros estados que circulam diariamente pelas ruas da capital. Esses dados são computados, mas fazem uma enorme diferença nas ruas estreitas e antiquadas de Cuiabá.

Com o início das obras de mobilidade urbana, para receber a Copa do Mundo de 2014, o doutor Sérgio Magalhães mostra que os motoristas devem ter muita paciência, e investimentos por parte do Estado para não transformar as vias em um campo de guerra.

Confira abaixo os principais trechos da entrevista de Sérgio Magalhães ao MidiaNews:

MidiaNews: Qual é a situação atual do trânsito em Cuiabá?

Sérgio Magalhães: A situação atual de adensamento de tráfego é preocupante, caótico. Os cuiabanos já perceberam que não têm como transitar nas vias secundárias, nas vias que não estão preparadas para receber os ônibus, que furam os asfalto, que rasgam o pneu, que acabam com a suspensão. É uma situação em cadeia... O Estado tem que pedir muita paciência para a população nesse período de construção das obras de mobilidade urbana. Há 20, 30 anos, Curitiba passou por isso, Goiânia também, e não se mataram. O cidadão vai ter que começar a planejar seu trajeto levando em consideração o trânsito. Um trajeto que antes era feito em 10 minutos é bom se preparar para fazê-lo em 40. Tem que arrumar meios de fugir do adensamento e fazer um novo roteiro.

MidiaNews: O que levou Cuiabá a essa situação de trânsito caótico?

Sérgio Magalhães: O transporte individual cresce cerca de 17% ao mês. São valores em que você não vai conseguir tirar da classe média, já que o poder aquisitivo tem melhorado, financiamento estão durando 72 meses. A crise foi criada por que essa frota gigantesca circula em vias feitas na década de 80. Quando houve a duplicação da Fernando correia e da Miguel sutil. Essa cidade esta talhada a ter investimentos de 20 em 20 anos. Cuiabá vai ser assim, investindo na hora da copa e depois só daqui a 20 anos novamente?

MidiaNews: Por onde devem começar esses investimentos e adequações?

Sérgio Magalhães: Temos que ter adequações reais. Se vamos investir em melhoria do trânsito, o Rodoanel não pode ficar parado. Ele tem que ser concluído e, além disso, elevar toda a estrutura para seu entorno. Água, luz, esgoto, farmácia, mercados, escolas..... Construindo o rodo anel as pessoas vão começar a se aglomerar por lá. Temos que sair do transporte individual. Fazer melhorar o transporte coletivo para desestimular as pessoas a ligarem o motor do carro. O cidadão precisa de conforto, segurança e trafegabilidade para trocar seu carro pelo ônibus.

MidiaNews: Como podemos conversar o cidadão a deixar seu carro na garagem e optar pelo transporte coletivo?

Sérgio Magalhães: A prioridade não é o veiculo da madame, e nem do senhor que precisa chegar ao trabalho. A prioridade é o veículo que leva 40, 50 pessoas de uma vez. Porque esta deixando de colocar 50 carros em uma via de transito; a prioridade sempre tem que ser o transporte coletivo. Não há duvida que o usuário do transporte coletivo é mal servido. O empresário não investe em um motorista bem treinado, com boa remuneração, paciente... que fica tocando o pé na embreagem e no freio ao mesmo tempo. Para fazer o ônibus chacoalhar e ajeitar a carga. Aquilo ali não é carga, são pessoas. Transportar passageiro é lidar com cada cabeça uma sentença. Oferecer um serviço de qualidade tanto para o passageiro quanto para os motoristas e cobradores é o primeiro passo para fazer um trânsito mais humano.

MidiaNews: Sobre as obras de mobilidade, como o cidadão pode enfrentar essas mudanças com menos desgaste? As obras vão resolver o problema do trânsito em Cuiabá?

Sérgio Magalhães: Essas execuções de obras vão mudar a vida do cidadão. Se não fizermos um planejamento, para ir do centro da cidade até a UFMT vai se levar 40 minutos. Isso com um corredor como a Fernando Correa da Costa. Temos que levar em conta as intervenções e o péssimo mal dimensionamento das vias. Se nós fizermos um estudo das obras de mobilidade, veremos que elas vem em um momento muito oportuno. Mas é preciso ter a consciência que essas adequações viárias que estão sendo planejadas para resolver o problema para os próximos 10 anos. Se formos pensar em 20 anos é melhor tornar o trânsito mais humano, mais civilizado. Fazer com que esse morador esse usuário deixe o transporte individual em casa. Criar ciclovias, moto vias, fazer com que o cidadão entenda que ele a usar uma bicicleta ele ta comprando a saúde, o prolongamento de vida.

MidiaNews: E a situação do Centro Histórico de Cuiabá. Existe uma maneira de regular a passagem de veículos naquela região?

Sérgio Magalhães: Podemos resolver essa situação trazendo as experiências de grandes cidades onde existe cinturões. Na Europa, para se entrar no cinturão 10 você paga 1 euro, no cinturão 9 você paga 2 euros, cinturão 3 paga 3 euros e por aí vai... enquanto se você vier de metro não paga nada. Uso esse exemplo para ser aplicado no centro histórico de Cuiabá que deve ser preservado. Da região da Prainha para o Centro Histórico já deveria ser cobrado um valor, que seja R$ 10, R$ 15. Mas quem quiser guardar o carro ou entrar para esse centro deveria pagar. Assim o Centro Histórico se tornaria um ponto turístico e também resolveria o problema do trânsito caótico naquela região. Isso é uma maneira de mexer no bolso do brasileiro. Funciona em todo o mundo e aqui não vai ser diferente, faz parte da conjuntura do turista pagar por esse tipo de atração. Muitas pessoas não vão ao Museu de Arte Sacra, Biblioteca por falta de espaço para estacionar.

MidiaNews: O Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) é a melhor opção para resolver a falha no transporte coletivo?

Sérgio Magalhães: O VLT é muito melhor e mais ágil que o BRT mas é um elemento de exclusão social. Uma passagem de VLT não vai custar menos de R$ 15, e isso é o valor de que pagamos para usar um táxi. A manutenção desse transporte também mais fazer com que a passagem seja alta para os padrões dos usuários de transporte coletivo. A operação do VLT vai ser bancada nessa tarifa alta. É preciso deixar bem claro que os locais onde existe o VLT é cobrado uma tarifa condizente com o tipo de transporte. Ele foi um elemento de exclusão social para as classes D e E, que não possuem condições de bancar esse custo. A grande massa que usa o transporte coletivo não vai poder usar o VLT. O passageiro que usa o ônibus não vai poder custear todos os dias um gasto desse valor. Mesmo havendo um financiamento como o governo tem defendido, isso vai para o bolso do consumidor. Essa é a realidade.

MidiaNews: A violência no trânsito mata mais que muitas guerras. Existe uma forma de diminuir esse caos?

Sérgio Magalhães: Os três elementos que geram o adensamento do tráfego são: poluição visual, poluição sonora e poluição auditiva, são elementos estressantes do mundo moderno. A poluição auditiva começa a interferir no nosso comportamento. São buzinas, músicas de todos os tipos, fuligem do carro que esta na sua frente jogando poluição no motorista. É criado um clima de tensão muito grande. Quando conseguimos acelerar e tem alguém que esta com mais pressa que nós, ou que acha que a pressa dele é mais importante inicia os conflitos pelo espaço. O egoísmo aflora e começa a crise do adensamento do tráfico. Tornar o transito mais humano deve ser uma o alvo de uma grande campanha publicitária. É preciso investir na humanização do motorista.

MidiaNews: A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) é vista como um campo de apoio para a sociedade. Qual a contribuição da Universidade para solucionar os problemas no trânsito?

Sérgio Magalhães: A UFMT entregou para a Agecopa vários projetos para contribuir com as obras de mobilidade para a Copa de 2014. Humanização do trânsito, derivação de trafego, gerência no plano central de transporte. Fizemos isso ao longo do ano de 2011 em parceria com a Secretaria Municipal de Trânsito. Propomos a criação de uma central de trânsito, contratação de agentes que iriam coordenar essas operações de mobilidade. Essas propostas não tiveram desdobramentos. Depois que mudou de Agecopa para Secopa esses projetos foram esquecidos. A central de operação não saiu do papel, bem como os outros projetos propostos. A UFMT tem condições de oferecer esse suporte e deve oferecer. Mas não é apenas a nossa vontade que vale.

MidiaNews: É possível fazer sugestões para tornar a vida do cidadão mais feliz no trânsito?

Sérgio Magalhães: Os motoristas em Cuiabá devem fugir o máximo possível dos picos do trânsito. O Estado deve se atentar para isso, não adianta o funcionário público entrar no trabalho em um horário, os estudantes em outro, empresas e comércios em outros. Dessa forma o horário de pico será o dia todo. A única solução para diminuir o fluxo é o uso correto do transporte coletivo. É a hora certa para os empresários oferecerem um serviço de qualidade para os usuários. Assim o transporte individual sai um pouco de cena. Os empresários devem dividir essa problemática com o Estado que vai ser um beneficio para todos. Também é preciso priorizar as ciclovias, as ciclos faixas, com muita segurança para o cidadão. Fazendo barreiras de concreto, para não agredir os ciclistas. Essas barreiras devem feitas com a utilização de plantas da região, com pinturas para agradar aos que vão usar e também embelezar a cidade. Isso tem que se tornar um passeio humanizado, mas feito com toda a responsabilidade para não se atropelar o usuário. Uma das sugestões é fazer um canteiro central nas avenidas para ser usado pelos transportes coletivos, um aparato para que não aja invasão dos coletivos nas ciclo faixas e o restante deve ser usado pelos veículos individuais. Assim o trânsito poderá trazer mais qualidade de vida para o cidadão.

Fonte: Midia News

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Nova Tarifa de ônibus em Curitiba passa a custar R$ 2,60

quinta-feira, 1 de março de 2012

A tarifa do transporte coletivo em Curitiba passará de R$2,50 para R$ 2,60 a partir da zero hora desta segunda-feira (5). O reajuste foi de 4% - uma variação de apenas 10 centavos – abaixo do INPC (Indice Nacional de Preços ao Consumidor) do período, que foi de 5,63%

A Domingueira, tarifa especial aos domingos, continuará a R$ 1,00, valor que vem sendo mantido desde sua criação, em janeiro de 2005. A Domingueira é um instrumento de inclusão social e convivência familiar e permite ao trabalhador fazer passeios e visitas aos domingos com baixo custo. Em 2004, ano anterior à criação da Domingueira, o número de passageiros transportados aos domingos, ao longo do ano, foi de 3,5 milhões. No ano passado esse número foi de 20,1 milhões.

A tarifa da Linha Turismo passa de R$ 25,00 para R$ 27,00 e a linha Circular Centro passa de R$ 1,50 para R$ 1,60.

Mesmo com o reajuste, a tarifa do transporte de Curitiba está abaixo de capitais como São Paulo (R$ 3,00); Porto Alegre (R$ 2,85); Rio de Janeiro (R$ 2,75); Campo Grande, Florianópolis e Cuiabá (2,70) e Belo Horizonte (R$2,65).

Mão de obra - O aumento no custo da mão de obra foi um dos principais fatores de elevação dos custos do transporte coletivo. O reajuste dos salários e benefícios dos motoristas e cobradores, definido em fevereiro em acordo coletivo da categoria que acatou percentuais de reajuste propostos pelo Ministério Público do Trabalho, representou ganhos efetivos de 23% (cobradores) e 18% (motoristas). Além do abono de R$ 300,00 e reajuste da cesta básica – de R$ 105,00 para R$ 200,00, o salário base teve reajuste de 10,5%, o maior percentual dos últimos três anos e acima da inflação que fechou o ano em 5,63%

A tarifa também reflete, entre outros, variação dos custos de peças e acessórios, preço dos ônibus; correção da rentabilidade e despesa administrativa conforme estabelecido em contrato.

Os custos do transporte coletivo estão detalhados no site da Urbs. Para localizá-los acesse
www.urbs.curitiba.pr.gov.br , clicando em Rede Integrada de Transporte, na página inicial, e em seguida em Tarifa.

Rede Integrada de Transporte

Frota
Frota operante 1.915 ônibus
Frota total 2.329 (operante + reserva)

Passageiros média dia útil
1,187 milhão pagantes e 2,285 milhões passageiros transportados. A diferença deve-se à integração (em Curitiba é possível pagar uma tarifa e utilizar mais de um ônibus) e a isenções.

Tarifa
A tarifa do transporte coletivo é a mesma em toda a rede (à exceção da Linha Turismo e Circular Centro e da Domingueira, de R$ 1,00 aos domingos.

Tarifa Social
A tarifa única beneficia principalmente o trabalhador que historicamente se desloca a distâncias maiores.

Cartão Transporte
Atualmente em torno de 52% dos usuários do transporte coletivo utilizam cartão transporte. Outros 48% pagam em dinheiro. Na média, 50% das passagens são vale-transporte.

Integração
O sistema integrado permite a utilização de vários ônibus pagando apenas uma tarifa, sem limite de tempo. O usuário pode percorrer a distância que necessitar, pelo tempo que quiser, sem pagar uma segunda tarifa. Na média, o curitibano usa dois ônibus em seus deslocamentos pagando uma tarifa.

A Rede Integrada atende Curitiba e 13 municípios da Região Metropolitana e é responsável pelo atendimento de 73% da demanda por transporte em toda a RMC.

Isenções
242 mil pessoas são beneficiadas com isenções e gratuidades. Este número inclui cerca de 20 mil estudantes que recebem desconto de 50% na tarifa. No total são quatro mlhões de deslocamentos por ano com isenção ou gratuidade.

Transparência
Todas as informações sobre o transporte coletivo estão no site da Urbs no item Rede Integrada de Transporte.

MELHORIAS NO TRANSPORTE COLETIVO

• Em 2011 Curitiba passou a contar na frota do transporte coletivo com o maior ônibus do mundo: 28 metros de comprimento e capacidade para 250 passageiros, a mesma de um boeing.

• O novo ônibus – mais moderno, mais confortável e mais seguro, entrou nas linhas do Expresso Ligeirão (Boqueirão e Pinherinho Carlos Gomes) com a cor azul, facilitando a identificação pelo usuário.

• Na cor vermelha, o maior ônibus do mundo está operando nas linhas Centenário-Campo Comprido; Boqueirão e Centenário Rui Barbosa. A partir daqui, o maior ônibus do mundo passa a ser padrão em todas as linhas expressas, de biarticulados, seja na cor azul (Ligeirão) ou vermelha (parador).

• A entrada do novo Ligeirão Azul significou uma ampliação de 47% na oferta de vagas nas linhas Ligeirão Boqueirão e Pinheirinho Carlos Gomes, com a substituição de 24 ônibus articulados com capacidadepara 170 passageiros, por 24 biarticulados com capacidade para 250 passageiros.

• A renovação da frota em 2011 foi de 557 ônibus. A idade média da frota hoje é de 4,7 anos.

• Os usuários do transporte também vão ganhar mais segurança com a instalação, neste ano, de câmeras de monitoramento nos ônibus, terminais e estações tubo. O sistema já está em fase de testes.

• Passageiros das linhas São Jão, Tingui e Solar já contam com informação on line do tempo que falta para que o ônibus chegue no ponto, no Terminal do Cabral. Até o fim do ano, o sistema estará instalado em todos os terminais e estações tubo permitindo que o usuário tenha informação em tempo real no próprio ponto do ônibus.

• Cerca de 600 ônibus da RIT já estão sendo monitorados em tempo real. Até o fim toda a frota será monitorada. O sistema permite saber em tempo real se o ônibus está adiantado, atrasado, parado no ponto ou fora dele, se há acidentes ou obras no caminho, o trajeto que está sendo feito, etc. Com estas informações é possível fazer intervenções diárias no transporte, com melhor adequação de horários e itinerários.

• Ainda neste semestre entrará em operação a Central de Controle Operacional criando um núcleo de controle on line do trânsito e transporte garantindo mais agilidade, segurança e conforto a motoristas, pedestres e usuários do transporte coletivo. A CCO faz parte do Sistema Integrado de Mobilidade (SIM), um conjunto de obras, equipamentos e softwares que possibilitará novas ferramentas na gestão do trânsito, do transporte em Curitiba.

• Curitiba vai ganhar, até o ano que vem, mais três linhas do Expresso Ligeirão: O ligeirão Norte, ligando o terminal Santa Cãndida à Praça do Japão; o Ligeirão Atuba-Carlos Gomes, ligando o bairro ao centro, pela Linha Verde; e o Ligeirão Pinheirinho-Atuba, ligando os dois bairros também pela Linha Verde.

• Também em 2012 começarão a circular os primeiros Hibribus, ônibus movidos a eletricidade e, no caso de Curitiba, a Biocombustível. Eles vão operar em linhas convencionais.

• A renovação da frota 2m 2011 representou uma redução na emissão de poluentes de quase 100 toneladas por mês. O índice de emissão de poluentes no ano passado foi 35,7% menor do que o limite estabelecido pela legislação brasileira. É que a média ponderada na emissão de partículas ficou em 1,01m–1, enquanto o limite estabelecido em lei é de 1,57 m –1 . A unidade m – 1 é um valor de referência nas medições de opacidade e indica a quantidade de luz absorvida pela fumaça, no espaço de um metro, entre um ponto emissor e um outro receptor de luz.

• No ano passado, por exemplo, foram feitos 3.153 testes de opacidade, uma média de 12 testes por dia, em todo o sistema. Além destes testes a Urbs faz no mínimo duas inspeções veiculares por ano em cada ônibus do transporte coletivo.

• Nada menos do que 92% dos ônibus do transporte coletivo de Curitiba têm 100% de acessibilidade. É o maior percentual do país, segundo estudo feito pelo portal Mobilize Brasil. O segundo melhor índice é de Belo Horizonte (MG), com 70%; seguido de Rio de Janeiro (RJ) com 60%. O menor índice é de Natal (RN), de 20%.

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Tarifa zero pode dominar as eleições de prefeito em 2024 nas Capitais

terça-feira, 4 de julho de 2023

O preço da tarifa do transporte coletivo urbano deve ser um dos temas dominantes no debate da campanha eleitoral de 2024. É o que apontam marqueteiros e estrategistas políticos.

Hoje, seis capitais, entre elas São Paulo, estudam a adoção do sistema de gratuidade no transporte público. São elas: São Paulo, Fortaleza, Goiânia, Cuiabá, Brasília e Palmas.

O movimento em direção à tarifa zero se acentuou com a pandemia de covid-19. Foi depois que o coronavírus se espalhou pelo mundo que 42 prefeitos decidiram reorganizar o transporte público em suas cidades.
Esse foi o caso de Mariana (MG), Paranaguá (PR), Assis (SP) e do mais populoso de todos os municípios a adotar o sistema: Caucaia, na Grande Fortaleza, no Ceará. Desde 2021, seus 368,9 mil habitantes se locomovem com tarifa zero.


A maioria dos políticos e dos especialistas em transportes ouvidos pelo jornal Estado de São Paulo diz acreditar que a discussão sobre essa política pública estará em destaque na próxima campanha eleitoral, em 2024. 

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), já encomendou um estudo para a adoção da medida. Para seus adversários, esta pode ser a bandeira que Nunes precisará para se reeleger. “O estudo que eu pedi à SPTrans deve estar pronto ainda neste ano”, contou o prefeito.

Atualmente, o preço da passagem é R$ 4,40 e não sobe há três anos. Em 2022, o sistema de transporte público custou R$ 10,3 bilhões para a cidade, dos quais R$ 5,1 bilhões foram arrecadados com tarifa e o restante foi subsidiado pela Prefeitura. “A tarifa devia ser R$ 7,20. Começamos a levantar as cidades que tinham tarifa zero e vimos que todas elas demonstravam um ganho econômico do comércio e de empregos”, disse Nunes.

Em uma década, o investimento público no setor caiu a menos da metade, de acordo com estudo do economista Claudio Frischtak, da Inter.B Consultoria.

Se, em 2013, os R$ 8,6 bilhões em recursos estatais aplicados em transporte público já não eram considerados suficientes, o montante de R$ 4,1 bilhões no ano passado aponta uma tendência preocupante.

Enquanto isso, subsídios para automóveis e combustíveis só aumentam. Ainda no ano passado, antes do programa de incentivos fiscais para baratear carros lançado pelo governo federal na semana passada, o setor automotivo já tinha sido beneficiado com isenções tributárias da ordem de R$ 8,8 bilhões, mais que o dobro do investido pelo setor público em mobilidade nas cidades.

Para o consultor de marketing político Juarez Guedes, nas pesquisas que ele tem acessado o grande debate é em todo do transporte público que funcione de verdade, com menos superlotação, com pontualidade, com o mínimo de conforto. 

“Agora, naturalmente esse é um debate atrativo. Já participei de campanhas em que a gratuidade foi colocada mas que naquele momento não teve aderência, porque não trouxe credibilidade naquele momento, naquele contexto”, pontuou Guedes. 

O sociólogo Rodrigo Mendes entende que na eleição municipal tendem a prevalecer os temas locais. Nas capitais, em alguns casos específicos podem surgir temas nacionais, mas via de regra predominam temas mais próximos do cotidiano dos eleitores e, portanto, temas como transporte público, zeladoria (limpeza, iluminação, pavimentação), junto com lazer (parques e praças), saúde (atenção básica) e educação (infantil e ensino fundamental), segurança (guarda municipal quando a cidade tem), emprego nas suas dinâmicas locais, tendem a dominar o debate. 

Estrategista de Marketing e Comunicação e autor do livro Marketing Político, o Poder da Estratégia, Mendes acredita que a questão da tarifa zero no transporte público, sobretudo em cidades que têm finanças ajustadas e maior arrecadação de impostos, pode entrar na pauta de 2024. 

Informações: F5 Online
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Cuiabá: Passagens de ônibus serão reajustadas neste domingo

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Às zero hora deste domingo (14), entra em vigor o reajuste anual da tarifa do transporte intermunicipal de passageiros entre Cuiabá e Várzea Grande. A tarifa de R$ 2,40, foi reajustada em 9,09% de acordo com levantamento dos custos operacionais feito pela Agência de Regulação de Serviços Públicos Delegados de Mato Grosso (Ager-MT) junto a empresa concessionária.

As prefeituras de Cuiabá e de Várzea Grande também a anunciaram o reajuste do transporte nesta terça-feira (9) e, a partir de agora, o início da cobrança no transporte Intermunicipal (Cuiabá/Várzea Grande) e no transporte coletivo das duas cidades passa a ser realizado na mesma data. Na Capital, a nova tarifa é de R$ 2,50 e os várzea-grandenses vão pagar pelo transporte coletivo na cidade, R$ 2,40. A unificação é o primeiro passo para uma única tarifa nos três sistemas de transporte, até a Copa de 2014. A presidente da Ager-MT, Márcia Vandoni, o prefeito de Cuiabá, Francisco Galindo, e o superintendente de Trânsito e Transporte de Várzea Grande, Fernando Sé, comunicaram a medida em reunião, na tarde de ontem, na prefeitura de Cuiabá.

Para Márcia Vandoni, o usuário não terá mais dúvidas sobre quando e quanto vai pagar pelo transporte coletivo tendo o reajuste na mesma data. Até então, Cuiabá definia o reajuste anual no mês de abril, o intermunicipal em setembro e Várzea Grande, em agosto. "O usuário não terá mais dúvidas sobre quando começa a pagar o reajuste. Já a empresa concessionária, mantém o equilíbrio econômico financeiro do contrato e tem que garantir a qualidade do serviço", constatou Vandoni.

De acordo com a Ager-MT, o novo valor da tarifa poderia ser menor se fossem computados o número de passagens gratuitas concedidas no sistema de transporte intermunicipal. São 73.796 passageiros que não pagam para utilizar o serviço, em média, por mês. "Na verdade, os usuários pagantes arcam com os custos de quem tem a gratuidade no transporte intermunicipal. Se esses usuários fossem computados a tarifa seria de R$ 2,24", destacou Vandoni.

Entre Cuiabá e Várzea Grande, a média mensal no transporte coletivo é de mais de 1,129 milhão de passageiros. Aprovado em sessão regulatória da Agência, em 21 de julho, este é o terceiro reajuste da tarifa concedido à empresa União Transporte e Turismo Ltda, concessionária do serviço, entre Cuiabá e Várzea Grande, desde dezembro de 2006. O índice solicitado pela União Transporte foi de 15%, mas o percentual estabelecido a partir do levantamento da Coordenadora de Estudos Econômicos (CEE) da Agência de Regulação apontou uma correção menor. Entre os fatores analisados na planilha de custos operacionais estão os insumos (combustível, peças de reposição, frota), número de passageiros e quilômetro rodado, entre outros.

Um dos itens que têm mais peso na composição tarifária, de acordo com o coordenador da CEE, Emerson Almeida, é o número de passageiros. "O sistema de transporte intermunicipal Cuiabá e Várzea Grande registrou uma queda de 17% no número de usuários, entre 2008 e 2009", explicou Almeida. Em 2008, o número de passageiros no sistema de transporte intermunicipal foi de 1.268.371 e em 2009, caiu para 1.055.776.

"Esta redução no número de usuários acontece em todo o país, não só em função da qualidade do serviço, mas principalmente, pela facilidade em adquirir um veículo ou uma moto hoje em dia. Assim, temos um volume menor de pessoas pagando pelo mesmo sistema que acaba não atendo os interesses da população. O governo Federal tem que rever a questão do transporte de massa e adotar medidas para que o sistema seja mais eficiente", ponderou Márcia Vandoni.

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Passagem de ônibus em Cuiabá sobe para R$ 2,70

sábado, 10 de dezembro de 2011


A partir da meia-noite do próximo domingo (11), a passagem de transporte coletivo em Cuiabá em Várzea Grande estará mais cara. Em Cuiabá, a tarifa vai subir de R$ 2,50 para R$ 2,70. Em Várzea Grande, a tarifa sai de R$ 2,40 para R$ 2,60, atingindo também a linha de transporte intermunicipal que faz a ligação dos dois municípios.

O índice de 8% supera o índice da inflação acumulada desde novembro de 2010, quando ocorreu o último reajuste.

Anteriormente, as empresas que operam o sistema de transporte em Cuiabá reivindicavam aumentar a passagem para R$ 2,79, porém, o Conselho Municipal de Transporte analisou dados técnicos e verificou que R$ 2,70 é o preço "mais justo".

Em Várzea Grande, o levantamento técnico foi feito pelo Conselho Regional de Economia (Corecon) e entregou à Secretaria Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), que também acatou a orientação de reajuste da tarifa em 8%.

O transporte rodoviário que é o deslocamento de um município para o outro vai ter reajuste de 6,39%. Conforme dados da Ager (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Mato Grosso), a cada 100 quiilômetros rodados em áreas pavimentadas, se cobravam R$ 17. Agora, vai para R$ 18. Em áreas não pavimentadas, a cada 100 quiilômetros rodados, se pagavam R$ 23,40. Agora, vai para R$ 24,90.

Argumentos

O anúncio do reajuste foi feito na tarde desta sexta-feira (9), no gabinete do prefeito Chico Galindo (PTB), que estava acompanhado do prefeito de Várzea Grande, Sebastião dos Reis Gonçalves, o Tião da Zaeli (PSD), e da presidente da Ager (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Mato Grosso), Márcia Vandoni.

Para reajustar a tarifa de transporte em Cuiabá e Várzea Grande, são levados em consideração gastos aplicado pelos empresários do transporte nos últimos meses, conforme explicou a presidente da Ager, Márcia Vandoni.

"Tem que se considerar o custo dos insumos, pneus, lubrificantes, número de passageiros, quilometragem percorridas, remuneração pela utilização da mão de obra, que é salário de motorista e cobrador. Isso compõe o custo e define o preço da tarifa", disse Vandoni.

Além disso, o aumento leva em consideração, ainda, a quantidade de gratuidades concedidas a estudantes e idosos.

O prefeito Chico Galindo minimizou o impacto do aumento da tarifa, lembrando que outros municípios brasileiros, como Campinas (SP), São José dos Campos (SP), Santo André (SP), Curitiba (PR), Nova Iguaçu (RJ) e Campo Grande (MS), cobram tarifas no transporte coletivo que variam de R$ 2,50 a R$ 2,85.

"O aumento está obedecendo ao índice da inflação. O reajuste não agrada a população, mas não há abusos. Tudo está transcorrendo dentro da legalidade. Em 2010, houve aumento de 9,6%, agora, o índice atinge 8%", destacou.

O prefeito de Várzea Grande, Tião da Zaeli, classificou o aumento na tarifa de "justo". "O aumento obedece ao índice inflacionário de 8%. Ou seja, está dentro da coerência e a população deve entender", disse.

Frota

Houve questionamentos a respeito da renovação da frota dos ônibus em Cuiabá e Várzea Grande. Nesse momento, o secretário de Assuntos Estratégicos de Várzea Grande, Yênes Magalhães, pediu a palavra e destacou que o momento é delicado para tal ação, por conta do planejamento para a Copa do Mundo de 2014.

Com a experiência de presidente da extinta Agecopa, Yênes lembrou que, nos próximos 3 anos, haverá mudança no sistema de transporte, passando a inexistir a concorrência entre sistema intermunicipal ou municipal de Cuiabá e Várzea Grande.

Isso, por conta da implantação do VLT, que vai percorrer dois trechos, que são CPA/Aeroporto e Coxipó/Centro, com as frotas de ônibus interligadas ao modal de transporte.

"Se determinar incremento de uma nova frota que tem 7 anos para ser amortizada, o poder público vai ter que indenizar o empresário que investiu nesta compra, porque serão usados somente nos próximos três anos. Quem vai pagar o desperdício é o contribuinte. Isso tem que ser pensado para valorizar a frota", disse o secretário.


Fonte: Midia News


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Saiba como será o trajeto do BRT em Cuiabá e Várzea Grande

segunda-feira, 7 de agosto de 2023

O novo modal de transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande, o BRT, vai contar com cinco serviços, sendo três de linhas expressas e dois de linhas com paradas em estações para atender a população. Para o trajeto, o modal vai utilizar um corredor expresso, no canteiro central, preservando o número de pistas que já existem nas vias das cidades.

O secretário adjunto de Gestão e Planejamento Metropolitano, Rafael Detoni, explica que não haverá redução no número de faixas em nenhum trecho do BRT em relação ao que existe hoje para o tráfego geral, tanto em Cuiabá como em Várzea Grande.

“Não haverá redução de capacidade. Nas vias onde tem duas faixas por sentido, continuará as duas faixas por sentido, só que agora vai ter uma terceira faixa no canteiro central para o transporte coletivo. E onde tem parada, onde tem estação, haverá a implantação de uma faixa de ultrapassagem entre os ônibus, mas essa faixa de ultrapassagem não vai entrar na faixa de tráfego geral”, ressaltou.

Em Várzea Grande o trajeto inicia na Avenida da FEB, entra na Avenida Couto Magalhães, seguindo pela Travessa Maracaju até o novo terminal André Maggi, retornando pela Avenida Filinto Muller até novamente a Avenida da FEB.

A linha 1, chamada de paradora, vai sair do terminal André Maggi e seguir até o Terminal do CPA, e vice e versa, parando em todas as estações no meio do caminho. Da mesma forma, a linha 4 irá parar em todas as estações entre o Terminal do Coxipó até o Centro de Cuiabá.


Já a linha expressa 2, vai sair do Terminal do CPA e fazer uma parada na Avenida Rubens de Mendonça, imediações do Centro Político, até chegar ao centro de Cuiabá. Já a Linha 3, também expressa, sai do Terminal André Maggi e vai parar apenas nas estações Dom Bosco e Bispo Dom José, antes de acessar a Avenida Getúlio Vargas. Por fim, a linha 5 sairá do Terminal do Coxipó e fará paradas apenas na UFMT e Morro da Luz, antes de chegar até a Avenida Getúlio Vargas.

O secretário adjunto de Obras Especiais da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística, Isaac Nascimento Filho, ressalta que as obras estão em ritmo acelerado na Avenida da FEB, em Várzea Grande, e têm previsão de conclusão ainda este ano.

“Conforme o cronograma das obras, a previsão de conclusão era para janeiro do ano que vem, mas estamos trabalhando para adiantar e entregar ainda este ano. Conforme as obras forem andando, a normalidade no trânsito irá voltando gradativamente”.

Audiência

No dia 22 de agosto, a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra) realizará duas audiências públicas para apresentar o Estudo e o Relatório de Impacto de Vizinhança (EIV/RIV) para a implantação dos corredores estruturais de Transporte Coletivo Metropolitano em Cuiabá e Várzea Grande.

As audiências serão realizadas de forma presencial e remota, podendo ser acompanhadas também pelo YouTube.

“Vamos apresentar o relatório final do estudo de impacto de vizinhança e também fazer mais uma apresentação do anteprojeto de implantação do BRT. É uma oportunidade para que toda a sociedade de Cuiabá e Várzea Grande participe, conheça e acompanhe tudo o que está sendo feito”, ressalta Detoni.
A primeira audiência será em Cuiabá, das 08h às 12h, no Auditório da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Rua Engenheiro Edgar Prado Arze, Quadra 01, Lote 05, Setor A, CPA. Para quem pretende participar de forma remota pode acessar o Google Meet aqui.

A audiência em Várzea Grande será das 14h às 18h, na Câmara de Vereadores, na Avenida Alzira Santana, nº 1741, Bairro Água Limpa. A participação também pode ser de forma remota pelo Google Meet aqui. 

Para quem quiser fazer perguntas e tirar dúvidas podem ser feitas pelo e-mail sagpm@sinfra.mt.gov.br ou whatsapp (65) 98167-6534.

Informações: Governo do Mato Grosso
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Sistema VLT é uma vitória para o sistema de transporte coletivo de Cuiabá

domingo, 11 de setembro de 2011

Cuiabá tem que criar um sistema eficiente de transporte coletivo não somente para a Copa do Pantanal de 2014 que é evento manga curta, mas para assegurar condição digna ao cuiabano para sua locomoção. Por isso, a chancela do governo federal para a construção de linhas para Veículo Leve sobre Trilho (VLT) no aglomerado urbano tem que ser recebida como importante conquista do povo mato-grossense.

Praticamente tudo que se faz ou se tenta fazer na esfera institucional em Cuiabá perde sua identidade em nome do projeto da Copa do Pantanal. A nova matriz do transporte intermunicipal metropolitano que até então era discutida entre defensores do VLT e do BRT (ônibus rápido em corredor expresso na sigla em inglês) ficava desfigurada como se o mundial da Fifa fosse a razão para a modernização do sistema que no futuro responderá pelo embarque e desembarque dos passageiros entre os pontos extremos de seu trajeto e em suas estações intermediárias.

O sistema VLT tem reconhecimento internacional e no mesmo plano é considerado bem mais eficiente, seguro, econômico e ambientalmente mais correto que o similar BRT. Daí, a opção do governador Silval Barbosa por esse veículo.

A ineficiência do transporte coletivo em Cuiabá e Várzea Grande e nas linhas intermunicipais exigem a imediata construção da linha do VLT. O estrangulamento do trânsito em ambas as cidades também impõe com urgência alternativa para desafogar as ruas. Que estes e outros argumentos inspirem o governo estadual a usar o máximo de sua criatividade e profissionalismo na solução do problema que ora afeta diariamente milhares de usuários dos ônibus coletivos.

Que dezembro de 2013, a data limite estabelecida para a entrada em funcionamento do VLT não seja ultrapassada e, que num cenário mais otimista seja antecipada, porque Cuiabá e Várzea Grande realmente precisam solucionar o problema da precariedade do transporte coletivo.

O sistema VLT será um dos legados da Copa do Pantanal a Cuiabá e Várzea Grande. Quando o árbitro apitar o final da última partida que será disputada na arena Pantanal – ora em construção – a vida voltará ao seu ritmo normal e a conurbação unida pelo rio que empresta o nome à capital continuará com seu trabalho, suas demandas, gargalos, avanços e sonhos. É no cenário do pós-mundial que cuiabanos e várzea-grandenses efetivamente se encontrarão com a nova matriz de transporte urbano e passarão a contar com a mesma para o vaivém ora tão deficiente, inseguro e complicador do trânsito.

A escolha entre esse ou aquele sistema de transporte é página virada. Que a partir de agora o projeto Copa do Pantanal dedique suas atenções às obras de desbloqueio e da mobilidade urbana, porque as primeiras ainda permanecem no papel e as demais dependem da conclusão dessas para que sejam iniciadas. O VLT é uma das importantes conquistas cuiabanas e, sem dúvida, a maior em seu setor. Que ele seja o precursor de outras vitórias que o mundial proporcionará a Mato Grosso fora das quatro linhas do gramado do estádio.

O sistema VLT será um dos legados da Copa do Pantanal a Cuiabá e Várzea Grande.
 Diário de Cuiabá

Fonte:

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Estudo do VLT aponta para a redução da frota de ônibus em Cuiabá

domingo, 17 de agosto de 2014

O estudo de remodelação da rede de transporte coletivo, encomendado pela Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa), para a inclusão do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na rede da região metropolitana, aponta para a possibilidade de redução de 23,8% da frota de ônibus que hoje atendem Cuiabá e Várzea Grande.

Segundo o coordenador do estudo e engenheiro de tráfego da pasta, Rafael Detoni, dos 630 carros que compõem as frotas das empresas na Grande Cuiabá (incluindo a linha intermunicipal), seriam necessários apenas 480 veículos.

Isso porque o VLT não terá “linhas concorrentes” ao longo dos dois eixos (Coxipó-Centro e Aeroporto-CPA) que irá percorrer, ainda que algumas linhas se intercomuniquem com as vias percorridas pelo trem, funcionando como “alimentadoras” do novo sistema de transporte coletivo.

“Hoje, mais de 60% da frota são do tipo radial, com linhas que convergem para o Centro. Se temos um corredor estrutural, substituo um comboio de ônibus por um veículo com maior capacidade. É um sistema tronco-alimentado, ou seja, uma linha principal alimentada pelas linhas”, explicou o engenheiro.

No entanto, conforme Detoni, a frequência de passagem dos ônibus pelos pontos não deverá ser alterada, uma vez que menos veículos serão necessários para percorrer determinado percurso, já que suas rotas – no caso daqueles que atendem aos terminais e estações do VLT – serão reduzidas consideravelmente.

“Como os ônibus não precisam mais percorrer longas distâncias, como o trajeto foi encurtado, consequentemente, o número de carros também é reduzido, mantendo a frequência, que é o que interessa o usuário. É em função disso que se tem a redução da frota do ônibus. Isso não implica em desqualificação do serviço oferecido para o usuário”, disse.

Segundo o engenheiro, esse foi o primeiro objeto do trabalho, desenvolvido pela empresa Oficina – Engenheiros Consultores Associados Ltda., em parceria com as secretarias municipais de Trânsito de Cuiabá e Várzea Grande e do Estado, por meio da Agência de Regulação de Serviços Públicos Delegados do Estado (Ager).

“O trabalho foi feito na rede toda. O nosso primeiro objetivo era reordenar as linhas de ônibus em função do VLT”, disse.

Mudança nas linhas

Com a inserção do VLT, a Oficina remodelou a rede de transporte coletivo e passou a fazer a readequação das linhas de ônibus hoje em circulação na Grande Cuiabá.

“Algumas linhas foram unificadas, outras excluídas, outras encurtadas, outras mantidas. E há linhas remanescentes que foram mantidas porque não são atendidas pelo VLT. Se o usuário quer sair do Grande Terceiro e ir para o Coophamil, por exemplo, ele não precisa ser obrigado a integrar com o VLT. Ele pode fazer uma viagem direta. O trabalho foi feito dessa forma”, disse.

Conforme Detoni, o novo desenho da rede de transporte coletivo foi apresentada aos municípios e ao Estado e as readequações apontadas como necessárias por cada ente foram levadas em conta antes da finalização do estudo e entrega para a Agência Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá.

Integração com o VLT

O engenheiro explica que não haverá linhas de ônibus percorrendo toda a extensão das avenidas cobertas pelo VLT, como a Historiador Rubens de Mendonça (Avenida do CPA) e a Fernando Corrêa da Costa.

“Linhas concorrentes não existirão, mas os ônibus e o VLT irão se comunicar. A segunda premissa que adotamos nesse trabalho foi manter o maior número de linhas integrando com o VLT. Então, das linhas que sobraram na rede toda, 75% das linhas integram com o VLT, sejam em estações ao longo do percurso ou nos terminais”, afirmou.

De acordo com Detoni, é preciso “eliminar o mito de que o VLT exclui os ônibus nas avenidas percorridas pelo modal”.

“O que vai ser eliminado é o comboio de ônibus nessas avenidas. Mas temos que levar o usuário até o corredor. Não tem sentido o ônibus chegar a uma quadra da Avenida do CPA e nós fazermos o cidadão desembarcar e andar essa quadra até chegar à avenida, para pegar o VLT”, disse.

“Assim como você não vai descer na avenida e ficar sem ônibus para seguir para os bairros. Não tem sentido obrigar o usuário a fazer uma ‘viagem negativa’. Algumas linhas passam pelo corredor, só não vão percorrê-lo inteiro”, concluiu.

Conforme o MidiaNews publicou, a tarifa sugerida pelo estudo ficou na média do que já é cobrado atualmente no transporte coletivo em Cuiabá e Várzea Grande – com base em dados de 2013 e que devem ser reajustados quando da operação do modal – e já contempla a integração entre trem e ônibus.

Por Lislaine dos Santos
Informações: Midía News

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Rio desponta e supera Curitiba como modelo de transporte

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A ideia de que Curitiba é a cidade brasileira referência em transporte coletivo parece estar ficando de vez para trás. No 18.º Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito, realizado em outubro, os holofotes saíram de Curitiba e se dirigiram para o Rio de Janeiro. Pela primeira vez, ao invés de ser alvo de elogios e ser citada como modelo para outras cidades, como é comum em eventos desse tipo, a capital paranaense passou a ser referenciada como sinônimo de problemas.

Themys Cabral/Gazeta do Povo
“Curitiba está num patamar desatualizado”, afirma o diretor da Associação Nacional das Empresas de Transportes Ur­­banos, Marcos Bicalho dos Santos. Some-se a isso o fato de o Rio ter sido apon­­tada recentemente como a cidade brasileira com o melhor indicador de mobilidade sustentável, desbancando justamente... Curitiba.

O estudo divulgado recentemente pelo portal Mobilize Brasil mostra que, numa escala de 0 a 10, o Rio de Janeiro ficou em primeiro lugar, com um indicador 7,9 em mobilidade, seguido de Curitiba, com 7. A pesquisa analisou índices relacionados ao uso de transporte coletivo, acessibilidade, violência no trânsito, ciclovias e tarifa de ônibus.

Curitiba obteve nota máxima em dois dos cinco índices analisados (veja ao lado), mas perdeu feio quanto à quantidade de deslocamentos feitos por transporte individual. Neste, que é um dos índices mais importantes quando se fala em mobilidade urbana, Cu­­ritiba ficou em 6.º lugar, na frente apenas de Cuiabá e São Paulo. Enquanto no Rio apenas 13% do total de deslocamentos são feitos por meio de transporte individual, como carro e motocicleta, em Curitiba esse porcentual é de 27%.

De acordo com os especialistas, esses números revelam algo que, no dia a dia, o curitibano está careca de saber: o transporte coletivo da cidade deixou de ser atrativo. Isso significa dizer que se houver opção, o curitibano não pensa duas vezes: usa carro ou moto, em vez de ônibus. Ao contrário do que a pesquisa parece mostrar em relação ao Rio.

Para a gestora do programa de mobilidade urbana da Urbs (em­­presa que administra o transporte na capital paranaense), Olga Prestes, o transporte individual acaba sendo mais usado em Cu­­ri­tiba do que no Rio porque aqui ainda há possibilidade de circular mais facilmente de carro e moto. “No Rio, as pessoas não usam carro porque não querem ficar paradas no trânsito”, pondera.

Já para Santos, o problema na capital paranaense é que o sistema de transporte coletivo anda dando mostras de saturação e, por isso, acaba afugentando usuários. Seria possível uma sobrevida, segundo ele, se a cidade apostasse em medidas simples, como a implantação de pista de ultrapassagem em todos os eixos do biarticulado e de sistemas de ITS (sigla em inglês para Sistemas Inteligentes de Transporte).

A Urbs responde dizendo que é justamente essa a proposta para a cidade. Além de expandir o sistema de ultrapassagem nos eixos de transporte, cerca de R$ 70 milhões serão investidos em ITS. Com a ajuda de câmeras espalhadas pela cidade e um centro de operações, painéis nas vias, nas estações-tubo e em terminais vão trazer informações em tempo real sobre o sistema de trânsito e transporte para o usuário. A primeira fase deste projeto, focado no Anel Central, será inaugurado dia 29 de março de 2012, data do aniversário de Curitiba.

Olímpíada e Copa ajudam capital carioca

Não que o transporte do Rio de Janeiro ande às mil maravilhas. Mas, enquanto Curitiba ensaia um declínio, o Rio parece estar em ascensão. A pesquisa do portal Mobilize Brasil mostrou esse fenômeno e afirma que Curitiba, outrora referência mundial, agora anda “tropeçando”. Já o Rio, de acordo com o estudo, “tem um dos planos mais ambiciosos do país para recuperar a mobilidade”.

Na abertura do 18.º Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito, no mês passado, o diretor da regional Rio da Associação Nacional de Transporte Público, Wiliam Alberto Pereira, fez questão de lembrar: “O Rio está em obras”. E está mesmo. Os investimentos do governo federal, estadual e municipal em mobilidade na cidade que sediará a conferência Rio+20, a final da Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 são estimados em R$ 11 bilhões.

Pudera. Incrustado entre o mar e as montanhas, o Rio sofre com congestionamentos que roubam até cinco horas diárias de seus moradores. A ideia é mudar isso a partir de uma única receita: investimento em transporte coletivo. Segundo o secretário municipal de transporte e trânsito do Rio, Ale­xandre Sansão, a intenção é aumentar a capacidade de transporte coletivo carioca de 1,5 milhão de passageiros/dia para 4 milhões.

O Rio, entretanto, não só fez a opção de investir em transporte coletivo como também na integração de diversos modais, o que é aplaudido de perto por especialistas da área. Em uma só tacada, a cidade pretende construir quatro eixos de Bus Rapid Transit (BRT), dois deles já em obras, sistema inspirado no modelo curitibano de ônibus em faixa segregada, com embarque e pagamento de passagem antecipados.

Estão no planejamento, ainda, 20 Bus Rapid System (BRS), sistema inspirado no BRT, mas mais simplificado, já que prevê apenas faixa de ônibus preferencial – parte dos BRS do Rio, como os de Copacabana, Lebron e Ipanema, já está em funcionamento. Há ainda a ampliação do metrô, o projeto de uma linha turística em Veículo Leve sobre Trilhos, melhoria das vias férreas de trens urbanos, adaptação de ônibus, a ampliação da malha cicloviária para 300 quilômetros até 2012 (Curitiba pretende chegar a 400 quilômetros, mas ainda não há previsão de data) e um algo a mais, que parece estar colocando os cariocas na vanguarda.

É que além de investir nisso tudo, o Rio tem buscado soluções criativas para resolver problemas bem locais. Exemplo disso é a integração do sistema de transporte às barcas, ao teleférico do Complexo do Alemão e ao elevador urbano de alta capacidade do Morro do Cantagalo.







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Em Cuiabá, Transporte coletivo deve ser licitado após definição do VLT

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Apesar de o contrato com as concessionárias do transporte coletivo ser 'precário', já que o prazo expirou em 2012, a licitação para o serviço em Cuiabá deve ser realizada após a definição das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). De acordo com o prefeito da capital, Mauro Mendes (PSB), as linhas de ônibus devem ser alteradas completamente quando o metrô de superfície estiver em operação.
Foto: Pollyana Araújo/G1
As empresas que operam no transporte coletivo da capital venceram uma licitação realizada em 2004, na gestão do então prefeito Roberto França Auad. O prazo desse contrato expirou em 2012 e depois foi prorrogado até junho de 2019.

A obra do VLT está parada desde o ano passado por falta de pagamento por parte do governo do estado, segundo o consórcio de empresas responsável pela execução do projeto, e ainda não tem data para ser retomada, tão menos para ser concluída.

"No primeiro semestre deste ano, queremos concluir o edital para licitar o transporte coletivo, mas vamos aguardar a definição do governo do estado em relação ao VLT para colocar o edital na praça", afirmou o prefeito. Segundo ele, as eventuais alterações da obra devem ser colocadas no edital de licitação. "A entrada ou não do VLT muda profundamente o sistema de transporte, as linhas, o trajeto e a quilometragem rodada", disse.

O VLT deve percorrer as principais avenidas da Grande Cuiabá, ligando o Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, região metropolitana da capital, ao bairro CPA e o outro entre o Coxipó e o Centro de Cuiabá. As linhas de ônibus devem estar interligadas às do VLT. A previsão é que haja um sistema de transporte coletivo integrado.

No entanto, o prefeito pontuou que, dependendo do prazo para a definição do VLT e se houver demora, a licitação deverá ser realizada. "Temos um contrato e a sua renovação está sendo questionada na Justiça. Por isso, estamos trabalhando para lançar esse edital", afirmou. O VLT deveria ter ficado pronto até a Copa do Mundo, em junho do ano passado, mas até agora não
Em janeiro, Mendes reajustou o valor da tarifa e, no mesmo momento, criou essa comissão composta por representantes da Secretaria de Mobilidade Urbana, do Instituto de Planejamento e Desenvolvimento e da Procuradoria Geral do Município.

O grupo tem o prazo de seis meses para entregar um estudo de viabilidade técnica e jurídica para fazer uma nova licitação, na modalidade concorrência pública, para melhoria o serviço de transporte coletivo na capital.

Por Pollyana Araújo
Informações: G1 MT

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Semob apresenta diagnóstico preliminar da Mobilidade Urbana de Cuiabá em audiência pública

sexta-feira, 29 de abril de 2022

A Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) realizou audiência pública, na noite de quarta-feira (27), onde foi apresentado pelo Consórcio Cuiabá em Movimento', formado pelas empresas EGL Engenharia LTDA e GPO Sistran LTDA,  diagnóstico preliminar  relacionado ao trânsito, transporte público, sistema viário, infraestrutura, segurança no trânsito, acessibilidade e outros assuntos que estão sendo discutidos para serem incluídos no  Plano Municipal de Mobilidade do município.


Conforme o levantamento, o subsídio de parte das gratuidades (portadores e acompanhantes de HIV e Neoplasia, idosos 60 a 65 anos e estudantes) em Cuiabá é de 37,8% da receita, maior do que a média nacional. Conforme dados da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), a média de outras cidades é de 27,7%.  Apesar dos recentes investimentos realizados no transporte público, com a realização da concessão do transporte que resultou na renovação de 150 veículos do sistema do transporte  coletivo, todos climatizados e com acessibilidade, à população ainda se sente insatisfeita com o sistema.  Os dados apontam que a idade média da frota  é de 4,36, sendo que a média nacional é de 5,70 anos. 

"A participação popular está sendo muito importante nesta discussão Hoje, isso aqui, é um início de trabalho e vamos passar para a fase de de proposituras. Nesta audiência ficou claro que não temos nada pra maquiar. O  diagnóstico mapeia os problemas que a cidade tem e que, só conseguiremos resolvê-los quando admitimos que eles existem. E a partir  deste diagnóstico, vamos repensar a cidade para os próximos 10 anos. O Plano de Mobilidade foi estabelecido em 2012 e, desde então,  não houve preocupação dos gestores anteriores para pensar o futuro do trânsito, da mobilidade, acessibilidade da nossa capital. O prefeito Emanuel  Pinheiro,  decidiu trazer à tona todos os problemas históricos para que possamos acabar com eles. A sociedade tem que entender que, Cuiabá nasceu sem planejamento e os gestores devem seguir um Plano de Mobilidade. Essa é a preocupação daqui pra frente", comentou o secretário de Mobilidade Urbana, Juares Samaniego.

Diretor de Transporte da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) de Cuiabá, Nicolau Jorge Budib, destaca que o Consórcio Cuiabá está aberto e recebendo sugestões. Para quem quiser contribuir com o e-mail planejamento.semob@cuiaba.mt.gov.br e o protocolo presencial da Semob estará disponível para receber ideias e sugestões para o Plano de Mobilidade Urbana."Todo material recebido será encaminhado ao Consórcio e será  aproveitado. Estamos ainda na fase de diagnóstico e depois iremos  para a fase de proposições. Vale destacar que este é o primeiro plano de mobilidade urbana de Cuiabá.  Esse diagnóstico  também aponta as condições de calçadas e passeios públicos, além de apresentar de que forma elas são utilizadas", comentou ele. 

O representante do ‘Consórcio Cuiabá em Movimento’, o engenheiro Cláudio Leite, cita que o diagnóstico está na fase de concluir as análises do que foi coletado até o momento. "Vamos ampliar as análises e nos próximos dias vamos fechar o  diagnóstico. Cuiabá subsidia boa parte do transporte público, e o sistema de transporte ainda está voltando ao normal após a pandemia. A fase seguinte é  tentar discutir as propostas e ações que podem melhorar o transporte coletivo como um todo", comentou.

Conforme a Lei 12.587/2012, o Plano de Mobilidade deve conter diagnósticos para o transporte público coletivo, circulação de carros e pedestres, acessibilidade para pessoas com deficiência e integração do transporte público com o privado, ciclovia/ciclofaixa, entre outros. O município que não tiver esse diagnóstico poderá deixar, por exemplo, de receber recursos federais para mobilidade urbana.
 
A Lei sobre a Política Nacional de Mobilidade Urbana nº 12.587/12 (art.24), exige o conteúdo mínimo:

Os serviços de transporte público coletivo;
A circulação viária;
As infraestruturas do sistema de mobilidade urbana;
A acessibilidade para pessoas com deficiência e restrição de mobilidade;
A integração dos modos de transporte público e destes com os privados e os não motorizados;
A operação e o disciplinamento do transporte de carga na infraestrutura viária;
Os polos geradores de viagens;
As áreas de estacionamentos públicos e privados, gratuitos ou onerosos;
As áreas e horários de acesso e circulação restrita ou controlada;
Os mecanismos e instrumentos de financiamento do transporte público coletivo e da infraestrutura de mobilidade urbana;
A sistemática de avaliação, revisão e atualização periódica do Plano de Mobilidade Urbana em prazo não superior a dez anos.

Informações: Prefeitura de Cuiabá
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