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TEVX Higer realiza programa de treinamento para motoristas de ônibus elétricos em Cascavel

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

A TEVX Higer realiza em Cascavel (PR) o treinamento do padrão de condução HIGER para ônibus elétricos. Com duração de duas semanas, a ação integra o pacote da programação de chegada das novas unidades à cidade.

Diferencial da marca em todas as cidades onde atua, o treinamento na capital do meio oeste paranaense contempla 60 condutores que receberão aulas práticas e teóricas sobre padrão de condução econômica e segura em veículos elétricos. Entre os tópicos abordados, estão: estilo de condução inteligente e estratégico; conceitos de segurança no trânsito; técnicas de condução econômica; habilidades operacionais; apresentação técnica teórica do veículo; e adaptação às novas tecnologias.

Para Adriana Taqueti, gerente comercial e de marketing  da TEVX Higer, o treinamento é um ponto crucial que destaca a qualidade de área de serviços da marca em todos os países que atua: “A capacitação do condutor é um componente fundamental no processo da eletrificação das frotas. O uso adequado de toda tecnologia que o veículo HIGER possui, além de propiciar uma viagem confortável e segura, contribui para que o desempenho correto do veículo e maximiza os resultados operacionais”. Um exemplo, é o sistema de freio regenerativo  que pode incrementar a autonomia do veículo em até 30%; assim, “o nosso  treinamento vai muito além da parte teórica ou prática, pois temos como princípio acompanhar os  condutores durante suas primeiras jornadas de trabalho para que possa esclarecer eventuais dúvidas e desenvolver uma condução eficiente e segura", destaca Adriana.

Para a presidente da Transitar, Autarquia de Mobilidade e Trânsito de Cascavel, Simoni Soares, a cidade tornou-se referência para a eletromobilidade, com um projeto que vai desde a geração de energia limpa, passando pelo investimento da infraestrutura de recarga até o consumo dessa energia pelos 15 ônibus elétricos: "Cascavel se prepara não somente na parte de infraestrutura, mas também na  qualificação da equipe de condutores, sendo este um fator de impacto direto no desempenho dos veículos e, consequentemente, no sucesso desse projeto. Essa inovação tecnológica beneficia  diversos atores da sociedade, desde o condutor que passará a ter um diferencial profissional e um melhor ambiente de trabalho, até os usuários, que poderão usufruir de um transporte moderno, confortável e sustentável”.

A TEVX Higer fornecerá um total de 15 veículos elétricos para Cascavel, sendo 13 modelo padron e 2  articulados (18 metros de comprimento). Todos configurados com portas do lado esquerdo do veículo - um detalhe de personalização feito especialmente para atender à característica da cidade. No momento a cidade prepara a infraestrutura necessária para a eletrificação.

Informações a imprensa

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Ônibus elétrico Higer Azure começa a circular em São Paulo

segunda-feira, 9 de outubro de 2023

O ônibus elétrico Azure A12 BR, da chinesa TEVX Higer, começou a circular na Zona Sul de São Paulo. O veículo está em uso pela Transwolff e ficará em operação por duas semanas. Conforme a empresa, o veículo de 12 metros de comprimento foi feito para as particularidades do mercado brasileiro. Assim, tem piso baixo e sistema de "ajoelhamento" da suspensão. Essa característica proporciona mais segurança conforto e facilidade no momento do embarque e desembarque dos passageiros.
Seja como for, o ônibus tem corredores largos e rampa de acesso na porta central. Assim, há mais acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida. Os veículos da família Azure contam ainda com um conjunto de suspensão que permite o rebaixamento para embarque e desembarque de passageiros. Por fim, os ônibus têm ar-condicionado, Wi-Fi e conectores USB.

O ônibus tem autonomia de 270 km e capacidade para transportar até 85 passageiros. Seu tempo de recarga é de 4 horas. Assim, com mais de 9.000 unidades em circulação em 138 países, o Azure A12 BR passa pela segunda bateria de testes na cidade e, em breve, chegará as ruas de São Paulo.

Além de São Paulo, a prefeitura de Cascavel, no Paraná, também tem ônibus da chinesa TEVX Higer na sua frota. Em maio, a cidade assinou contrato para a aquisição de 15 veículos. Assim, são 13 padrons e dois articulados. Foi a primeira licitação no Brasil para a compra de ônibus elétricos da marca, com um contrato de R$ 43,2 milhões.

Medidas ambientais impulsionam vendas
A cidade de São Paulo é potencial consumidor de ônibus elétrico no Brasil. Até 2024, a meta da gestão municipal é ter 20% da frota compostas por veículos totalmente elétricos. Assim, atualmente, a capital paulista tem 219 ônibus elétricos, sendo 201 trólebus, e 18 movidos a bateria.
Dessa forma, 1.484 novos ônibus elétricos devem começar a operar ainda neste ano. Portanto, os outros 668 só começam a circular em 2024. A informação foi confirmada ao Estradão pela São Paulo Transporte (SPTrans), que gerencia o transporte coletivo na capital paulista. Vale lembrar, que a frota atual é de cerca de 14 mil veículos. A maioria tem motor a diesel. Seja como for, concessionárias de transporte coletivo de São Paulo já encomendaram mais de 2.152 novos ônibus 100% elétricos. O objetivo é cumprir a lei que determina que a frota da capital tenha ao menos 2.600 ônibus elétricos até 2024.

Informações: ESTADÃO

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TEVX Higer participa da Campus Party Goiás

domingo, 11 de junho de 2023

Líder mundial na produção de ônibus elétrico, a TEVX Higer participa a partir de hoje (7) da 3ª edição da Campus Party Goiás, que ocorre até o domingo (11) no Passeio das Águas Shopping em Goiânia.

No evento que é ponto de encontro das novidades tecnológicas no Centro- Oeste, a marca apresentará o ônibus de fretamento FE10BR, modelo repleto de inovações que impactam a favor do meio ambiente, como explica Marcelo Barella, diretor da Higer para a América Latina: “unimos conforto e segurança ao que há de mais avançado e reconhecido em tecnologia de eletromobilidade. O resultado é um ônibus elétrico moderno, econômico e silencioso, que  entrega uma excelente autonomia para os grandes centros urbanos com zero emissões”.

O FE10BR oferece  conforto extremo  a cada um dos seus 41 passageiros. No interior ha assentos confortáveis, reclináveis e ajustáveis lateralmente. Em matéria de comodidade ainda há wi-fi, ar-condicionado ecológico de última geração, conectores USB para celulares e vidros com tratamento UV. Além disso, conta com opcionais exclusivos no mercado, como: geladeira térmica, sistema de áudio e vídeo e porta usb para carregamento rápido.

Na tecnologia embarcada traz um exclusivo sistema regenerativo de freios, desenvolvido pela Higer, cujo dispositivo eletromecânico transforma a energia cinética liberada na frenagem em energia potencial recarregando as baterias e contribuindo para a autonomia do veículo.

Dispõe também da possibilidade de recarga rápida de até três horas, além de uma economia de custo de manutenção de até 60% com relação aos modelos a diesel, sem contar o impacto para o meio ambiente, uma vez que emitem zero poluição e ruído. 

Made in Brazil – Com 330 mil unidades de ônibus produzidas, sendo 50 mil elétricos, a Higer Bus é a maior fabricante de ônibus elétricos do mundo e está presente em mais de 128 cidades nos cinco continentes.

No Brasil, a empresa venceu a primeira licitação de veículo elétrico no país, na cidade de Cascavel (PR) e também conquistou um contrato para fornecimento de 200 unidades para a eletrificação do sistema de transporte da cidade de São Paulo.

Agora, a TEVX Higer se prepara para o inicio da produção nacional a partir de 2024, em Pecém (CE). No projeto está inclusa  a transferência de tecnologia de ponta e capacitação de mão de obra para atender a veículos elétricos.

Em sua versão nacional seguirá com as mais renomadas empresas de componentes do mercado, todas já atuantes no Brasil, como ZF, que fornece eixos e suspensão; Bosch, sistema de direção; Valeo, ar-condicionado; Catl, baterias, que no Brasil são representadas pela Moura; Wabco, sistema de freios; Sachs, amortecedores; Dana, motor elétrico; Mobitec, itinerário eletrônico; Fanavid, vidros e para-brisas; Alcoa, rodas de alumínio; Grammer, assentos de motorista e passageiros.

Sobre TEVX HIGER – A operação no mercado brasileiro da HIGER BUS – líder mundial na fabricação de ônibus elétricos – está sob a responsabilidade do TEVX Motors Group (voltado para a oferta de soluções de transporte limpo, com atuação na importação dos ônibus, na prestação de serviços de pós-venda e a oferta de peças de reposição).

Com uma receita anual de US$ 5,5 bilhões e capacidade para produzir anualmente 35 mil ônibus, a HIGER BUS exporta cerca de 30% da sua produção para dezenas de países. E em sua planta chinesa há uma linha de produção dedicada ao Azure A12BR, seu primeiro produto a ser oferecido ao mercado brasileiro ainda em 2022.

Informações: TEVX Higer
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Transporte com mudanças iniciam nesta segunda em Cascavel

segunda-feira, 3 de maio de 2010


Aquilo que todo cascavelense vive na prática - seja ao entrar em um dos lotados ônibus do transporte coletivo, seja ao enfrentar dificuldades para andar de carro no Centro da cidade - foi sistematizado por uma empresa especializada e transformada em um estudo do transporte e do trânsito na cidade.

O trabalho foi iniciado há seis meses e custou R$ 118 mil, o relatório final foi entregue na última semana à Cettrans (Companhia de Engenharia de Transporte e Trânsito). Além de diagnosticar os problemas, o material propõe soluções a serem implantadas a curto, médio e longo prazo. “Nós agora estamos analisando todas as propostas que foram feitas para verificar se precisamos de mais alguma medida. Em seguida vamos organizar uma apresentação pública, onde vamos detalhar o que foi percebido nestes estudos e quais mudanças vão guiar nossas ações a partir de agora”, comentou o presidente da Cettrans, Jorge Lange. Esta apresentação deve ocorrer ainda durante o mês de maio e vai mostrar sugestões de mudanças “radicais”, que, no entanto, precisam de muito dinheiro para efetiva execução. Algumas propostas só devem ser colocadas em prática num prazo de dez ou quinze anos.

Por outro lado, ações mais simples têm início imediato. Algumas linhas do transporte coletivo, por exemplo, passam a contar com um carro a mais já a partir de amanhã (3). É o caso da linha que atende o Bairro Presidente e também a Paulo Godoy. “Baseado na contagem de passageiros percebemos que estas linhas precisavam urgentemente de mais um veículo. No caso do Paulo Godoy a linha vai ser ‘separada’ do trajeto que vai até a FAG, e haverá um ônibus extra. Assim como estas, em breve teremos outras mudanças para o transporte coletivo.

Quanto o estudo foi iniciado, ainda em outubro do ano passado, a promessa era de que as ações começariam mesmo durante os estudos, e que já seria possível perceber melhorar no transporte público mesmo antes do fim dos trabalhos.

O objetivo do estudo é sugerir soluções para modernizar e racionalizar o transporte coletivo e o trânsito. A empresa que venceu a licitação foi a Logitrans (Logística, Engenharia e Transportes Ltda.), que tem sede em Curitiba, mas já realizou trabalhos semelhantes ao que está sendo feito em Cascavel em diversas cidades do país, entre elas Campo Grande no Mato Grosso do Sul, Maringá, São José dos Pinhais, Ponta Grossa, Londrina e Curitiba no Paraná, além de Volta Redonda no Rio de Janeiro e Santos, no estado de São Paulo.

Linha metropolitana

Os usuários das linhas de transporte metropolitano que vão para região têm o que comemorar. Finalmente, as quatro empresas que operam as sete linhas que ligam Cascavel a cidades próximas cumpriram sua obrigação de colocar os abrigos.

O primeiro ponto a receber a benfeitoria é justamente um dos que possui mais movimento, próximo ao terminal leste em Cascavel. Neste local a demanda é tão grande que apenas um ponto convencional não seria suficiente, então está sendo colocado um ponto semelhante ao modelo que é utilizado hoje na Praça Wilson Joffre. A Cettrans (Companhia de Engenharia de Transporte e Trânsito) aproveitou para modificar um pouco o local desta parada. “O ponto está sendo construído cerca de 50 metros mais à frente, a mudança foi feita para facilitar o acesso dos passageiros ao Terminal Leste e também por uma questão de segurança, pois antes a parada ficava muito perto de uma curva e de um contorno, a manobra do ônibus para pegar os passageiros era perigosa”, comentou o presidente da Cettrans Jorge Lange.

Eduardo Gonçalves sempre vai para Corbélia e comemora a mudança. “Fazia falta um ponto aqui, no dia que chove principalmente, sempre tem muita gente, o ônibus demora e não tem onde se esconder”, afirma.

Além deste, serão 13 abrigos simples em diversos pontos da cidade, que poderão ser identificados pela base grafite com cobertura laranja. Boa parte está pronta e devem ser instalados nos próximos dias. “Era sempre uma reivindicação dos usuários, que foi levantada e mostrada diversas vezes pela Gazeta do Paraná e esta pressão fez com que o investimento acontecesse”, comenta Lange. A colocação dos abrigos só não aconteceu antes porque uma das quatro empresas se negava a pagar a sua parte e o Ministério Público chegou a interferir. As empresas exploram há décadas as linhas para os municípios de Toledo, Guaraniaçu, Campo Bonito, Santa Tereza, Corbélia, Capitão Leônidas Marques e Boa Vista da Aparecida o investimento de cada uma para custear todos os abrigos foi de R$ 5,5 mil, totalizando R$ 22 mil.

Fonte: CGN Notícias

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Projeto de isenção para o transporte coletivo beneficia 21 municípios do Paraná

terça-feira, 16 de abril de 2013

O governador Beto Richa encaminhou nesta segunda-feira (15) para a Assembleia Legislativa um novo projeto de lei que amplia para 21 municípios o subsídio do Estado para o transporte coletivo, com a desoneração do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide sobre o óleo diesel. Londrina está incluída nesta listagem e a medida atende 2,8 milhões de usuários.

"Estamos fazendo um esforço enorme para conceder esse subsídio para o transporte coletivo em 21 cidades, principalmente se levar em conta as perdas de R$ 1 bilhão impostas pelo governo federal ao Estado do Paraná", disse Richa. A mensagem substitui o projeto atual que está em discussão no legislativo.

A proposta encaminhada por Richa atende as cidades com mais de 140 mil habitantes (Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu, Cascavel, Guarapuava, Ponta Grossa e Paranaguá) e os municípios que compõem a Rede Integrada de Transporte (RIT), que reúne 13 municípios da Região Metropolitana de Curitiba (Curitiba, São José dos Pinhais, Fazenda Rio Grande, Bocaiúva do Sul, Rio Branco do Sul, Itaperuçu, Campo Largo, Campo Magro, Almirante Tamandaré, Colombo, Araucária, Contenda, Pinhais e Piraquara).

Com a nova mensagem de lei, o Estado vai abrir mão de R$ 38 milhões por ano em arrecadação do ICMS. O novo projeto exige que o subsídio seja repassado para a população, através da redução nos preços das passagens do transporte coletivo.

O governador anunciou ainda o repasse de mais R$ 15 milhões para a Rede Integrada de Transportes, gerenciada pela prefeitura de Curitiba. No total, a RIT receberá R$ 31 milhões até maio. A partir dai, entrará em vigor a nova modalidade de subsídio, com a isenção de ICMS do óleo diesel.

A desoneração proposta agora antecipa a medida cobrada pelos prefeitos das capitais no pacto federativo, em discussão no Congresso Nacional, e sinalizada pela presidente Dilma Rousseff. "O Paraná está fazendo a sua parte naquilo que pode, já que o governo federal, a cada desoneração que anuncia, prejudica cada vez mais os estados e municípios", disse Richa.

O governador lembrou ainda que em 2005, quando prefeito em Curitiba, reuniu os prefeitos das capitais que enviaram ao presidente Lula, na época, a proposta da redução da carga tributária sobre o transporte público, entre eles a isenção da cobrança da Cide, Cofins e PIS na venda de óleo diesel e outros insumos para empresas de transporte urbano.

"A Carta de Curitiba, como ficou conhecida a proposta, previa que essa redução pode representar até 25% o valor final da passagem. Nela, os prefeitos ponderaram que a redução da carga tributária federal resultaria em queda expressiva nas tarifas do transporte coletivo. Dados da Associação Nacional de Transportes Públicos apontam que 35% dos brasileiros se deslocam a pé ao trabalho porque não têm condições de custear o transporte", completou Richa.

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Integração dos ônibus de Santa Maria foi feita sem muitos estudos

sábado, 7 de maio de 2011

A iniciativa de informatizar o transporte coletivo em Santa Maria, com a implantação das catracas eletrônicas nos ônibus e de um sistema que permite um controle maior e a coleta de dados para corrigir problemas de horários e evitar superlotações, por exemplo, foi um grande passo para futuras melhorias no serviço – até porque ainda problemas a resolver. Agora, a integração dos ônibus é outra tentativa de tornar o transporte mais eficiente, afinal, o objetivo principal do transporte coletivo é atender às necessidades das pessoas (ir de um lugar para outro da forma mais rápida e barata possível). Porém, é preciso ter muita atenção ao que irá ocorrer daqui para a frente na cidade. Primeiro, porque esse sistema de integração com base em cartão eletrônico e segunda passagem mais barata é apenas um dos sistemas existentes e, talvez, o mais fácil de ser implantado. Mas fica a dúvida: será que é o mais adequado?

Outro sistema de integração, mais complexo, mas talvez mais adequado é o adotado em cidades como Cascavel (PR), que é do mesmo tamanho de Santa Maria, onde há grandes terminais de ônibus e em que todos os passageiros pagam só uma passagem e podem andar em quantos ônibus quiserem. Isso é possível lá porque, em cada canto da cidade, há linhas curtas que levam os passageiros dos bairros até grandes terminais cobertos e fechados. E depois, há linhas rápidas, que partem a cada dois, três, cinco ou 10 minutos, indo de um terminal até outro. Com isso, a pessoa pode pegar um ônibus para ir de casa para o terminal, desembarcar e pegar rapidamente um ônibus para ir para o terminal no Centro ou em outro canto da cidade e, ainda, pegar um terceiro ônibus para chegar onde quer. Tudo isso com o valor de uma só passagem.

Por sinal, a tarifa em Cascavel está em R$ 2,40 hoje e permite tudo isso. Era R$ 2,20 até o mês passado. Para implantar um sistema desses, seria preciso um grande estudo e grande investimento em obras, reformulando todo o sistema. Se funcionaria aqui em Santa Maria, só estudos iriam dizer. Mas seria mais difícil de implantar, pois dependeria de obras caras e de uma reformulação completa no sistema.

A integração vai mesmo funcionar bem?
Eu disse antes que a integração implantada aqui é uma tentativa de melhorar o transporte porque só o tempo dirá se esse sistema dará mesmo certo. Ele funcionará bem se permitir que mais gente ande de ônibus e que se pague menos (na prática, isso vai ocorrer inicialmente para quem usa dois ônibus e passará a pagar uma passagem e meia em vez de duas passagens).

Porém, a impressão é que esse sistema foi implantado muito depressa, por pressão da prefeitura, mas sem estudos de impacto econômico e que apontem a melhor maneira de fazer a integração. Por exemplo: será que, na realidade de Santa Maria, fazer uma segunda passagem a 50% é o mais adequado? Será que se fosse só 20% ou 30% do valor não aumentaria muito mais o número de passageiros (o que, por outro lado, também exigiria mais ônibus nas ruas)? Ou, se a segunda passagem fosse de graça, não seria mais eficiente, atraindo mais usuários para compensar os gastos maiores? Essas são dúvidas que só seriam respondidas com um grande estudo e plano do transporte. Mas está sendo implantada a integração mais de forma intuitiva do que científica.

O temor é que, se não der certo, o tiro pode sair pela culatra. Sabe por quê? Porque há uma estimativa da prefeitura de que, hoje, 7 mil a 10 mil pessoas precisam pegar dois ônibus para ir trabalhar ou estudar na cidade. Com a integração, elas passarão a pagar o equivalente a uma passagem em meia, o que provocará uma redução inicial da receita das empresas de ônibus. Para compensar isso, será preciso que esse novo sistema seja mais atraente e consiga captar novos usuários – seja de pessoas que passarão a usar o transporte coletivo a partir de agora ou de usuários que já pegam um ônibus e começarão a pegar um segundo ônibus em vez de caminhar um trecho da viagem até o trabalho, à escola e a sua casa. Mas a própria ATU acredita que esse crescimento se dará a médio prazo. Se isso ocorrer, a receita das empresas irá se manter ou até crescer. Porém, se a receita das empresas de ônibus cair, como deve ocorrer inicialmente, daqui a alguns meses isso provocará uma pressão por novo aumento da tarifa, pois isso é levado em conta na hora de calcular o valor da passagem.

Apesar dessas preocupações, a torcida é para que a integração implantada dê mesmo certo, fazendo com que as pessoas possam andar mais de ônibus e pagar menos. Torço para que essas preocupações não se tornem realidade em breve, pois toda a cidade sairia perdendo.

Fonte: Click RBS

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Câmeras vão ser instaladas nos 414 ônibus de Uberlândia até janeiro de 2014

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

As três empresas que operam no transporte coletivo de Uberlândia serão obrigadas, até janeiro de 2014, a instalar equipamentos de reconhecimento facial em todos os 414 ônibus em circulação na cidade com o intuito de regular os beneficiários de descontos e gratuidades (estudantes, idosos e deficientes) do sistema urbano. Um decreto municipal obrigando a implementação dessas câmeras de controle foi publicado ontem no “Diário Oficial do Município”.

Como justificativa para a medida, espelhado em soluções já usadas em cidades como Fortaleza (CE) e Cascavel (PR), por exemplo, o Executivo local indica que se trata de um esforço para coibir a evasão de receitas decorrentes do uso irregular desses benefícios. Na cidade, até 15% do total de viagens mensais ligadas aos beneficiados seria fraudado, revelam estudos realizados pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Settran) e pela Ubertrans, responsável pela bilhetagem do transporte coletivo na cidade. Em números, seriam cerca de 150 mil viagens em fraudes sobre quase 1 milhão delas registradas ao mês nas roletas.


Segundo o secretário municipal de Trânsito e Transportes, Alexandre de Souza Andrade, as empresas já começaram a testar os equipamentos e, legalmente, conforme decreto, têm até 90 dias para regularizar o funcionamento definitivo de todos os aparelhos nos veículos da frota. Mas podem fazer isto antes. “É importante lembrar que o reconhecimento facial não causará constrangimentos aos usuários e deverá proporcionar outros benefícios no futuro também, como melhorar a gestão do transporte, buscando sempre comprimir a tarifa cobrada”, disse.

O investimento nessa tecnologia não trará ônus ao poder público nem à população, pois será arcado pelas empresas, que são favoráveis à medida e estão despendendo até R$ 600 mil na compra das câmeras fotográficas. Não haverá mudanças para os usuários, com exceção daqueles com idade acima de 60 anos, que poderão continuar usando o vale-transporte normalmente, segundo o gestor administrativo da Ubertrans, Iverton Mantovani.

Fotos terão análises biométricas

A gestão administrativa da Ubertrans, responsável pela bilhetagem do transporte coletivo na cidade, revelou ao CORREIO de Uberlândia como vai funcionar tecnicamente o sistema de reconhecimento facial. Segundo as informações, cada câmera comprada será instalada na bilhetagem de cada um dos ônibus em um ângulo que permitirá o flagra do rosto dos usuários que passam pela roleta.

Desse modo, quando cada beneficiário passar, terá seu rosto fotografado seis vezes. Tais imagens serão repassadas ao servidor da Ubertrans, que contará com funcionários responsáveis por analisá-las biometricamente, comparando com a foto do usuário existente no cadastro feito para aquisição do benefício.

Caso seja detectada alguma irregularidade, como no caso de um terceiro usando o cartão, o usuário cadastrado será bloqueado. Por lei, caso isso ocorra, o usuário pode perder o benefício por seis meses e, se for detectada a mesma irregularidade após esse prazo, terá o cartão caçado definitivamente. A exceção são casos de furto e roubo que devem ser comprovados mediante boletim de ocorrência.

Gratuidade a idosos será ampliada

O funcionamento dos aparelhos de reconhecimento facial em 2014, visando controlar os prejuízos ocasionados por fraudes em viagens, poderá ajudar o sistema de transporte coletivo a compensar uma redução na receita prevista para o ano que vem. Essa diminuição vai ocorrer em virtude de uma lei aprovada neste ano que prevê o aumento do desconto no passe escolar de 40% para 50% e a gratuidade a idosos passe de 65 para 60 anos a partir de 2014.
Também há a pretensão de que o reconhecimento, além de impedir essas irregularidades, possa ser usado para um esquema de bilhetagem integrada, conforme pretensão do secretário municipal de Trânsito e Transportes, Alexandre de Souza Andrade. Nesse sistema, que ainda precisa ser desenvolvido, usuários podem sair dos terminais ou estações e voltar ao sistema sem custos depois de um tempo predeterminado.

Parte dos usuários será cadastrada

Com a gratuidade do transporte coletivo sendo expandida para idosos de 60 a 65 anos em Uberlândia, será necessário que usuários nessa faixa etária se cadastrem no sistema da Ubertrans, conforme informações da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Settran). Isso porque, hoje, legalmente, somente estudantes são obrigados a se cadastrar, enquanto idosos acima de 65 anos e deficientes não.

Um projeto de lei que regule, como será feito, esse cadastro de pessoas entre 60 e 65 anos, a partir do ano que vem, será enviado até o mês de novembro de 2013 à Câmara Municipal. A pretensão é que, já a partir de janeiro de 2014, esse público possa se cadastrar nos terminais e em outros pontos da cidade a serem divulgados.

Informações: Correio de Uberlândia
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Trânsito em Goiânia: sem mudanças e à beira do caos

sábado, 8 de maio de 2010


No começo do ano, a paralisação do trânsito nas imediações da Praça do Cruzeiro, no Setor Sul, trouxe à tona a discussão sobre o problema na Capital. Muito se falou na imprensa, principalmente sobre a necessidade de pequenas e grandes intervenções. Na Semana Santa, mais uma vez o caos vigorou. Nas saídas para Trindade e Inhumas um estrangulamento deixou tudo parado, um verdadeiro caos.Já estamos em maio e até agora nenhuma intervenção importante foi feita.

Em Goiânia, os veículos particulares e os ônibus do transporte coletivo estão condenados a uma mobilidade urbana travada pela omissão do poder público. Já não se sabe mais se a culpa pelo precário serviço de transporte coletivo é do trânsito ou se o trânsito é caótico devido à existência de um transporte público precário.

O que é público e notório é que na campanha eleitoral para a Prefeitura de Goiânia, o atual pré-candidato ao governo pelo PMDB Iris Rezende prometeu resolver o problema dos coletivos em seis meses. Basta perguntar nos terminais como está a situação para constatar que está cada vez pior.Ao deixar o mandato incompleto, mais uma vez, o peemedebista aproveita o período de pré-campanha para dizer que vai resolver o problema das rodovias goianas em um ano. Como?

Da mesma maneira que entregou o trânsito e o transporte coletivo em Goiânia? Se for com a mesma falta de autoridade moral é provável que em dois anos essas rodovias consigam ficar ainda piores.Onde está a conclusão das marginais Botafogo e Cascavel? Duas vias rápidas que poderiam desafogar o fluxo de veículos de diversas vias intransitáveis hoje.

Há 20 anos elas aguardam finalização. Quando começaram a ser construídas, Goiânia tinha cerca de 230 mil carros circulando pelas ruas. A situação da Cascavel é ainda mais grave. Próximo à Avenida T-63, na divisa entre os setores Jardim América e Parque Anhanguera, parte de onde seria a pista da marginal virou erosão. Essa deterioração é dinheiro público sendo jogado fora.

Outras obras essenciais ainda nem saíram do papel. Passagens de nível, viadutos e trincheiras precisam fazer parte da nossa paisagem. Mas intervenções mais simples, que não demandam investimento alto, estão emperradas.

Cadê os corredores exclusivos para ônibus nas principais avenidas de Goiânia? Fizeram a implantação na T-9 e só! E a onda verde? Às vezes ouço o comentário que os semáforos goianienses são a “onda vermelha” de Iris. E não é para menos. Basta circular pelas ruas e constatar.E nesse caos todo estão os ônibus coletivos. A velocidade média desses veículos em horário de pico chega a 16 km/h. Em muitas linhas eles trafegam lotados e o usuário paga caro por um serviço de péssima qualidade.

O poder público não tem argumentos que convençam o motorista a deixar o veículo em casa e optar pelo transporte público. Fizeram investimentos de maneira errada, colocando microônibus com serviço e tarifa diferenciados com o foco no cliente que tem condução própria.

Já passou da hora de Goiânia sofrer uma revolução na infraestrutura viária e, consequentemente, no transporte público urbano. Essa roda-viva em que a mobilidade da Grande Goiânia entrou vai ficar cada vez pior.

Para sair desse processo, é preciso otimizar o trabalho e fazer investimentos certos. A população já está farta de promessas demagogas que dizem resolver problemas, mas que não saem de discursos efêmeros.

Fonte: Diário da Manhã
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Em Curitiba, Governo anuncia isenção do ICMS sobre o diesel para transporte público

sábado, 9 de março de 2013

O governador Beto Richa (PSDB) propôs a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide sobre o diesel usado para transporte coletivo em cidades que têm integração com suas regiões metropolitanas. Um estudo sobre o tema foi concluído pelo Executivo e será encaminhado à Assembleia Legislativa do Paraná no início da próxima semana.

"O estudo que eu encomendei da nossa Secretaria da Fazenda já foi concluído e estamos agora, na próxima segunda-feira, encaminhando a nossa Assembleia Legislativa a proposta do governo que vai se tornar lei dando uma contribuição às cidades com transporte publico integrado com suas regiões metropolitanas, isentando o ICMS do óleo diesel", disse o governador.

"Ao que me consta, temos transporte integrado já em Maringá, Foz do Iguaçu e na cidade de Curitiba. Então, todas as cidades dessas metrópoles serão beneficiadas com possivelmente uma passagem mais barata", completou ele.

No entanto, pelos critérios divulgados pelo governo, somente Curitiba seria contemplada. A reportagem da Gazeta do Povo coletou informações sobre os sistemas de Curitiba, Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu, Cascavel, Ponta Grossa e Paranaguá. Todos esses municípios têm seus sistemas licitados, mas apenas a capital conta com integração com outras cidades. O Governo do Estado informou que Londrina e Maringá já sinalizaram a intenção de integrar seus sistemas.

"Mas, acima de tudo, essa medida do governo pode estimular a integração metropolitana do transporte publico nessas grandes cidades", disse o governador durante o anúncio.

Procurada, a Secretaria Estadual de Comunicação não soube precisar quais municípios serão beneficiados pela medida anunciada nesta manhã.

A isenção de ICMS no diesel foi proposta quatro dias após Richa confirmar que o subsídio para o transporte coletivo de Curitiba não será mantido. O convênio, firmado no ano passado com o ex-prefeito Luciano Ducci, tem validade até abril de 2013.

Na prática, o desconto do ICMS vai funcionar por meio de crédito fiscal, segundo a Secretaria da Fazenda. “A empresa vai comprar o combustível e aquele valor vai ser deduzido e ressarcido com um crédito do ICMS para a próxima compra”, explicou o secretário Luiz Carlos Hauly.

Após o anúncio do governador, o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, o deputado Valdir Rossoni (PSDB), disse que o projeto será votado com urgência. O deputado ainda afirmou que espera que a medida coloque fim à polêmica sobre o subsídio para a passagem da Rede Integrada de Transporte.

Subsídio

A indefinição sobre a manutenção do subsídio começou em dezembro do ano passado, quando o governador Beto Richa sinalizou que trabalhava com a hipótese de não manter 100% do valor repassado em 2013.

No dia 5 de janeiro, no entanto, Richa oficializou que manteria o convênio em vigor e o repasse de R$ 23,8 milhões referentes ao período entre janeiro e maio. Mas, a última decisão do governador foi a de cortar o subsídio do transporte de Curitiba de forma definitiva.

Rede integrada

Na tarde desta sexta-feira, prefeitos e representantes dos 14 municípios que integram a Rede Integrada de Transporte Coletivo (RIT) assinaram um documento em que reafirmam a necessidade de subsídio para a manutenção do sistema de integração.

Segundo o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, as negociações para a renovação do convênio que prevê o subsídio (que termina em maio) devem continuar. “É uma questão social e não é para Curitiba, mas para 13 municípios da Região Metropolitana que compõem a Rede Integrada de Transporte”, afirmou.

O documento assinado pelos prefeitos ainda pede “transparência na planilha de custos da tarifa e informações claras sobre a origem e destino dos usuários”.

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Paraná: Desafio da licitação do ônibus também no interior

quarta-feira, 17 de março de 2010


Ponta Grossa - As prefeituras do interior do Paraná enfrentam dois grandes desafios na área do transporte público. Primeiro, para cumprir a lei será necessário que todos os municípios façam, até o fim deste ano, uma licitação para escolher as empresas que gerenciarão o sistema. Maringá e Foz do Iguaçu estão na lista das prefeituras que precisam correr para cumprir o prazo. Em se­­gundo lugar, mesmo para as que já fizeram a concorrência pública, é preciso melhorar os serviços, que ainda têm muitos problemas.
A exigência de licitação vem da Constituição de 1988 e foi reforçada com a Lei Federal 8.987, de 1995. As principais cidades do interior paranaense já se adequaram. Foz e Maringá ainda estão preparando os processos licitatórios. Curitiba só abriu licitação no ano passado, 21 anos depois da promulgação da Constituição. O resultado ainda não foi divulgado.

Melhorou?
Ponta Grossa, Cascavel e Lon­drina estão entre as maiores cidades do interior que avançaram no atendimento à nova regra. A escolha democrática da empresa, no entanto, não representa melhoria para o setor, afirmam especialistas.
A prefeitura de Ponta Grossa realizou licitação em 2003. A empresa Viação Campos Gerais, que já operava o sistema, ganhou o direito de explorar o transporte coletivo até 2013, com possibilidade de renovação automática por mais uma década. Micro-ônibus ainda são usados. A comunidade do Jardim Lagoa Dourada, na periferia, deixa o ponto de ônibus perto de casa para atravessar uma estrada férrea e um rio para tomar o ônibus do Núcleo Rio Verde.

“Todo esse esforço é porque não dá para pegar o Lagoa Dourada. Ele sai lotadíssimo”, comenta o presidente da Associa­ção de Mora­dores, Baraque Ra­­mos. A empresa diz que está re­­novando a frota e a prefeitura afirma que o problema de superlotação no bairro é uma consequência do aumento no número de alunos da rede estadual, que antes usavam o transporte escolar da prefeitura. O serviço atende 2,2 milhões de usuários no município.

Em Cascavel, o movimento diário é de 80 mil passageiros, que desembolsam R$ 2,20 pela tarifa. “O valor poderia ser de R$ 1,50 se não fossem as gratuidades”, afirma o chefe de departamento de transporte da prefeitura, Adão Kaliskievicz Junior. Pelo menos 32 mil pessoas andam de graça nos ônibus por força de lei federal ou municipal. Duas empresas operam o sistema até o ano que vem em Cascavel, quando a prefeitura fará uma nova licitação.
A concessão do transporte coletivo em Londrina segue até 2019, com possibilidade de renovação por mais 15 anos.

Os 3,6 milhões de bilhetes vendidos por mês (dentro de um universo de 4,2 milhões de passageiros, entre isentos e estudantes) alimentam um sistema que custa em torno de R$ 8 milhões mensais. O diretor de transportes e trânsito da prefeitura, Wilson Santos de Jesus, reconhece que o serviço tem deficiências. Apenas 63% dos ônibus são adaptados para deficientes físicos.

Além disso, a frota elevada de carros (260 mil veículos para 500 mil habitantes) combinada às ruas estreitas do centro faz com que o trânsito fique lento nos horários de pico, aumentando o tempo de permanência dos passageiros nos ônibus. “O desafio é melhorar o sistema viário também, com a pintura de faixas exclusivas, a modernização dos semáforos e quem sabe a construção de canaletas”, explica.

Fonte: Gazeta do Povo
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Tarifa do transporte coletivo de Foz do Iguaçu sobe para R$ 4,50

segunda-feira, 4 de julho de 2022

A tarifa do transporte coletivo de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, será de R$ 4,50 a partir desta segunda-feira (4) para pagamentos no cartão-transporte, de acordo com o Transportes e Trânsito de Foz do Iguaçu (Foztrans).

O instituto havia anunciado reajuste de R$ 5 para todos passageiros na quarta (29). No fim da quinta-feira (30), o Instituto anunciou o novo valor. Para pagamentos no dinheiro, o valor permanecerá em R$ 5.

Conforme a Viação Santa Clara, empresa responsável pelo serviço, o objetivo é incentivar os usuários a utilizarem o cartão-transporte que garante vantagens como o desconto de R$ 0,50 nas passagens, além da integração com outras linhas sem a necessidade de pagar nova passagem por um período de até 90 minutos.

Novos ponto de recarga
Para fazer o Cartão Cidadão do transporte coletivo, o usuário deve se dirigir a Rua Mem de Sá, 449, Jardim Renato Festugato, com CPF e RG.

Em caso de dúvidas, é possível contatar a empresa pelo telefone: 3026-0001.

Conforme a Viação Santa Clara, a recarga pode ser feita na sede na Central de Bilhetagem, ao lado do Terminal, ou nos outros 20 pontos autorizados de recarga que serão anunciados na próxima semana.

Nova tarifa
A tarifa do transporte coletivo de Foz do Iguaçu, foi anunciada na quarta-feira (29). O FozTrans afirmou que o aumento dos combustíveis somado a folha salarial dos trabalhadores justifica o reajuste.

O superintendente do FozTrans, Licério Santos, informou que desde março, quando a nova empresa assumiu o transporte, houve um aumento de 48% no valor do diesel. Além disso, ele argumenta que cidades como Cascavel e Curitiba também reajustaram os valores recentemente.

Dúvidas
Os usuários do transporte coletivo podem fazer solicitações e pedir esclarecimentos em relação a melhorias no transporte coletivo por meio do aplicativo 156 Foz.

Informações: G1
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Sistema BRT virou mania nacional e agora vai chegar a Belo Horizonte

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

BRT. É bom guardar essa sigla. Na falta do metrô, as três letras – do inglês transporte rápido por ônibus – se tornaram, além da principal aposta de Belo Horizonte para resolver os problemas de mobilidade até a Copa de 2014, uma mania nacional. Hoje há 113 projetos do sistema em curso em 25 cidades no país, totalizando 1,2 mil quilômetros de corredores exclusivos para os coletivos até 2016, de acordo com a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU). Em linha reta, significaria percorrer a distância de BH a Salvador apenas pelo BRT, que num horizonte de quatro anos deve transportar 16 milhões de passageiros por dia no país, igual a duas vezes a população da Suíça. A demanda representa um quarto dos usuários dos ônibus convencionais.

Somente o Ministério das Cidades está aplicando, entre investimentos e financiamentos, R$ 15,1 bilhões em 930 quilômetros de corredores de ônibus. Oito das 12 cidades sedes da Copa adotaram o BRT como opção de transporte público para atender a demanda do campeonato mundial de futebol. Apesar de prever uma das menores redes de BRT, com 26 quilômetros de pistas exclusivas, o objetivo em BH é transportar cerca de 700 mil passageiros por dia nos corredores. Há também projetos em curso em cidades de médio porte do interior do país, como Cascavel e Maringá, no Paraná, e Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Lá, um BRT está em operação e quatro em negociação.

Com o mais moderno BRT implantado no país, o Rio de Janeiro inaugurou em junho o primeiro dos quatro corredores previstos para a capital fluminense e já vem colhendo frutos. O TransOeste, que vai de Santa Cruz à Barra da Tijuca, em menos de quatro meses de operação está transportando 70 mil passageiros por dia e reduziu para 50 minutos a viagem que antes era feita em mais de duas horas. O corredor tem 40 quilômetros, mas vai chegar a 56 no fim de 2013, com 120 mil usuários ao dia.

Em Belo Horizonte, a meta é começar a operar o sistema no fim do ano que vem, gradativamente, até a Copa do Mundo, tirando 640 ônibus de circulação do hipercentro e reduzindo pela metade o tempo das viagens. Com financiamento do governo federal, recursos do estado e do município, o BRT de BH conta com investimento de R$ 1,2 bilhão em 26 quilômetros de pistas exclusivas, sendo 16 nas avenidas Antônio Carlos/Pedro 1, 5 na Cristiano Machado e cinco na área central. Criado em 1974, em Curitiba, pelo ex-prefeito da cidade Jaime Lerner, não é à toa que o sistema virou moda no Brasil e no mundo, onde está presente em 35 países.

O BRT se inspira no metrô para tornar o transporte por ônibus mais eficiente. Os pontos de embarque dão lugar a estações confortáveis, onde, numa tela, o passageiro pode conferir em tempo real quantos minutos faltam para o coletivo chegar. O pagamento do bilhete ocorre dentro da própria estação e o embarque é feito no mesmo nível do veículo, sem qualquer degrau. Os ônibus trafegam em corredores segregados das pistas de carros, agilizando o percurso, e têm um aspecto diferenciado dos convencionais. Em BH, todos os veículos vão contar com ar-condicionado e espaço para transportar bicicleta. Haverá modelos padrões, com medida entre 13,2m e 15m, e articulados, com pelo menos 18,6m e capacidade para transportar cerca de 140 passageiros.

BARATO E RÁPIDO

O principal motivo para o BRT ter caído na graça do poder público está relacionado, principalmente, ao custo e tempo de implantação. “Essa é uma ideia brasileira, que emplacou no mundo e, só agora, com a retomada dos investimentos em transporte público pelo governo federal, está se disseminando pelo país. O BRT chega a custar 10 vezes menos que o metrô. Além disso, enquanto a construção do corredor de trem subterrâneo demora 15 anos, o corredor de ônibus leva cerca de dois anos”, defende o presidente executivo da NTU, Otávio Cunha, convicto de que os corredores não representam a solução dos problemas do trânsito. “Para ser eficiente, um sistema de transporte tem que envolver todos os modais”, ressalta.

Embora mais barato e de execução mais rápida, o BRT não está livre de problemas. “O primeiro desafio é a decisão política, pois as cidades terão que tirar o espaço do automóvel. Outro entrave são as desapropriações”, lista Cunha. No Rio, onde o sistema começa a ganhar o dia a dia na cidade, brotam críticas dos motoristas quanto ao fato de duas pistas da Avenida das Américas, na Barra da Tijuca, terem sido transformadas em corredores do Ligeirão, nome local do sistema. “Eles poderiam ter construído o BRT no canteiro central”, reclama um taxista.

Mas quem enfrentava longas horas de suplício dentro do coletivo só vê vantagens. “Antes, gastava três horas de casa até o trabalho e agora são só 50 minutos. O ônibus é geladinho, estou achando ótimo”, comenta a atendente Márcia Santana, de 40 anos. “Uma pesquisa apontou 90% de satisfação entre os usuários”, afirma o secretário municipal de Transportes do Rio, Alexandre Sansão. O Rio tem previsão de implantar um total de 149 quilômetros de pistas para os Ligeirões até 2016. “A intenção é atender 1,5 milhão de passageiros e tirar a metade dos ônibus do Centro do Rio”, afirma Sansão.
*A repórter viajou a convite da Fetransport

Adaptação ao estilo mineiro

Em pouco mais de um ano, moradores de Belo Horizonte vão poder circular num novo sistema de transporte inspirado em modelos ao redor do Brasil e do mundo. Para formatar o transporte rápido por ônibus (BRT, na sigla em inglês), técnicos da BHTrans viajaram para Curitiba, berço do sistema, contrataram consultoria gaúcha e andaram no BRT carioca. Também conheceram de perto a experiência do Chile, da Colômbia e do México. A mistura de todos esses sotaques começa a circular no fim de 2013, com a inauguração dos corredores da Antônio Carlos e da Cristiano Machado. Mas o BRT belo-horizontino traz inovações à mineira que já estão dando o que falar. Além de mesclar ônibus metropolitanos e municipais, algumas linhas do BRT vão trafegar fora dos corredores exclusivos, como no Anel Rodoviário.

Para isso, o sistema contará com modelos de ônibus diferenciados, com portas normais à direita e adaptadas ao BRT à esquerda. “Estamos usando a criatividade a favor do usuário”, afirma o diretor de Planejamento da BHTrans, Célio Freitas. A manutenção de ônibus metropolitanos nos corredores exclusivos é outra diferença. “O terminal de integração de Venda Nova, por exemplo, não tinha espaço para acolher os ônibus metropolitanos. Por isso, optamos por manter as linhas, mas no modelo do BRT e com estações diferenciadas”, ressalta Freitas.

O presidente-executivo da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), Otávio Cunha, aponta que, como se trata de uma inovação, ela precisará ser testada. “É um trabalho audacioso e muito diferente”, ressalta Cunha, que aponta outro diferencial do sistema de BH. “A capital mineira vai misturar ônibus articulados com os de tamanho padrão. É uma concepção nova de BRT e tenho a impressão de que, nesse aspecto, perde-se um pouco da eficiência”, afirma. Mas, para chegar ao produto final que os belo-horizontinos conhecerão no ano que vem, a empresa que administra o trânsito da cidade foi buscar experiências fora dos limites da capital.

Segundo o diretor da BHTrans, as experiências de outras cidades ensinaram a não repetir os erros. “ Em Santiago, eles começaram a implantar todas as operações no mesmo dia e isso gerou um colapso. Já vimos que teremos que implantar as linhas aos poucos”, conta Freitas. Mesmo o recém-implantado BRT do Rio tem dado lições a BH. “Eles promoveram visitas guiadas com pessoas de referência dos bairros e grupos de deficientes e idosos, para mostrar como o sistema iria funcionar. Vamos repetir essa experiência”, conta. Em Bogotá, técnicos da prefeitura vislumbraram como o sistema de informação ao usuário poderá se tornar mais eficiente.

Coordenadora de projetos de transportes da Embarq Brasil, organização internacional voltada para a promoção do transporte sustentável, Brenda Medeiros ressalta que o BRT da capital mineira será exemplo em segurança viária. “Acompanhamos o projeto e há muita preocupação em relação à travessia segura de pedestres. O investimento para qualificar o sistema de ultrapassagens dos ônibus também faz muita diferença e aumenta muito a capacidade operacional”, afirma Brenda.
Obras de implementação do BRT na Avenida Cristiano Machado
DEMANDA
A expectativa da BHTrans é transportar pelo menos 700 mil passageiros por dia. O corredor Antônio Carlos/Pedro I, que corta as regiões Norte e Pampulha, terá 16 quilômetros de extensão, 25 estações e vai transportar 400 mil usuários por dia. O sistema reduzirá de 482 para 126 o número de ônibus que vão da Antônio Carlos em direção ao Centro.

Já o corredor da Cristiano Machado, com cinco quilômetros de extensão e 10 estações, deve receber 300 mil passageiros por dia O BRT evitará que 284 dos 455 ônibus que passam pela Cristiano Machado continuem a circular na área central, onde haverá seis estações. “Trabalhamos com o número de 700 mil passageiros, a demanda atual, mas esperamos que motoristas deixem o carro em casa e passem a usar o BRT”, explica Freitas, que garante, no caso das linhas expressas, sem paradas, a redução em 50% do tempo de viagem.

TRÊS PERGUNTAS PARA: Luiz Silla, gestor de operação do transporte coletivo de Curitiba

Como funciona o BRT em Curitiba?
Aqui, chamamos o sistema de expresso ou de canaletas. Ele foi criado em 1974 e faz parte de uma rede integrada de transportes. São 81 quilômetros, distribuídos em seis corredores exclusivos, que transportam 700 mil passageiros por dia. Além das canaletas exclusivas, o BRT trafega por vias laterais locais e em ruas destinadas apenas para ônibus, na região central de Curitiba. São 30 terminais e 364 estações tubo.

O sistema de transporte em Curitiba está prestes a completar 40 anos. Quais desafios surgiram a partir da maturidade do modelo?
Um dos nossos desafios é manter a velocidade. Quando começamos a operar as canaletas, os ônibus trafegavam a cerca de 22km/h. Hoje essa média é de 18km/h e, em horários de pico, 17km/h. Um dos problemas é não termos pistas de ultrapassagem e os ônibus acabam ficando em comboio.

Há projetos de revitalizar e ampliar as canaletas?
Em 2010, inauguramos o sexto corredor, que está com seu prolongamento em obras. Além disso, em outra canaleta fizemos um “up grade” para permitir ultrapassagens e aumentar a velocidade operacional. Isso dobra a capacidade do corredor. Hoje já temos circulando na cidade ônibus biarticulados, com 28 metros de extensão e capacidade para 250 passageiros. Também estamos recuperando a velocidade operacional com um sistema de prioridade semafórica.

SAIBA MAIS: BRT NO MUNDO
O transporte rápido por ônibus está presente em 35 países, em todos os continentes do planeta. O sistema, criado na década de 1970, em Curitiba, já inspirou projetos na Colômbia, Chile, Estados Unidos, África do Sul, Austrália, China, França, entre outros. Bogotá, na Colômbia, recebeu o primeiro BRT de alta capacidade e mostrou que o transporte de massas poderia ser feito fora dos trilhos. De acordo com a organização mundial BRT Data, os corredores exclusivos para ônibus transportam hoje no mundo 23,6 milhões de passageiros por dia, em 146 cidades.

Informações: Estado de Minas

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BRT Aricanduva

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