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Em Natal, Tarifa de ônibus não terá reajuste este ano

sábado, 14 de janeiro de 2012

A prefeita Micarla de Sousa anunciou que não vai autorizar reajuste da tarifa de transporte coletivo em Natal este ano. A decisão foi comunicada por ela, no começo da tarde de ontem, aos  dirigentes do Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros do Município de Natal (Seturn), que haviam solicitado uma audiência para informar sobre o pedido de reajuste agora, em janeiro, o que elevaria em 10,9% o valor da chamada passagem inteira de ônibus.

O presidente do Seturn, Agnelo Cândido, teria pleiteado um aumento com base no aumento dos custos dos insumos, como a despesa com combustível, a inflação do período de um ano, elevação de pagamento da folha salarial dos funcionários das empresas e ainda investimentos na  melhoria da frota de ônibus.

Pela proposta do Seturn, representante das sete empresas de transporte coletivo que atuam em Natal, o valor da passagem de ônibus, que hoje é de R$ 2,20 desde 20 de janeiro do ano passado, data do último reajuste, passaria a ser de R$ 2,44.

A prefeita recebeu as informações do Seturn, mas argumentou que não permitirá que a população pague o preço do reajuste de passagem. "Não permitiremos que o trabalhador seja onerado com aumento de passagem este ano. É decisão tomada. Não teremos aumento de tarifa este ano", disse a prefeita.

Em 2010 foi o primeiro ano em que  a prefeita Micarla de Sousa decidiu não autorizar o reajuste da tarifa de transporte coletivo. No primeiro ano do seu mandato, em 2008, ela havia assinado um reajuste de 5,7% e em 2009 o índice chegou a 8,1%. O último reajuste foi de 10,0%.

CONTRAPARTIDA
Sem o reajuste tarifário da passagem de ônibus, a prefeita também decidiu que o Município deve arcar com uma contrapartida para desonerar os custos das empresas de transporte coletivo e já autorizou as áreas de finanças e tributação da prefeitura a realizar estudos para reduzir os impostos do setor, bem como estipular subsídio sobre o valor da tarifa do  Programa Passe Livre, no qual a população é beneficiada com a isenção de 50% na passagem inteira, pagando R$ 1,10 em espécie em dias de feriados e aos domingos. "Determino que minha equipe técnica estude maneira de desonerar os custos das empresas. Mas isso não poderá pesar no bolso do trabalhador. Isso nós não permitiremos", destacou a prefeita de Natal.

Participaram da reunião com a prefeita Micarla de Sousa, no Palácio Felipe Camarão, secretária municipal de Mobilidade Urbana, Elizabeth Thé, secretário adjunto de Transporte, Haroldo  Maia, secretário de Planejamento, Antonio Luna, o procurador Geral do Município, Bruno Macedo, o chefe da casa civil Kalazans Bezerra, vereador Heráclito Noé, secretário de Comunicação Social, Jean Valério, presidente do Seturn, Agnelo Cândido e diretor do órgão Sidney Norinho.

Empresas querem isenção de ICMS do óleo diesel

Diretor de Comunicação do Seturn e dono da empresa Cidade do Natal, o empresário Augusto Maranhão não participou da audiência de ontem com a prefeita Micarla de Sousa, mas ele disse disse que os custos financeiros do sistema de transporte coletivo "vai além da inflação", incidem custos baseados, por exemplo, no preço internacional do  petróleo, de onde derivam os principais insumos, como o combustível óleo diesel e lubrificantes.

Augusto Maranhão ainda afirmou que pesa no setor, o fato "de só ter um financiador, o usuário de transporte coletivo", que ao contrário de outros custos como os Programas do Restaurante Popular ou do Leite, não contam com subsídios governamentais para manter a frota em  circulação. No caso da decisão da prefeita de Natal em não autorizar o reajuste tarifário para o setor, Maranhão disse que, realmente, "tem de haver uma compensação financeira", como a redução do Imposto sobre Serviços (ISS), cuja alíquota é de 5% para o transporte coletivo municipal.

Para Maranhão, o governo estadual também poderia dar a sua contrapartida isentando de ICMS o óleo diesel, como já o fez para a aviação e para os barcos pesqueiros de atuns: "São essas distorções que encarecem o sistema de sistema de transporte coletivo".

Maranhão acrescenta que as áreas sociais do poder público deviam, ainda, bancar a gratuidade da passagem para idosos, a meia passagem estudantil e o sistema porta porta de portadores de deficiência, "como uma forma justa de proteger o bolso da população". Segundo Maranhão, alguns estados e capitais já deram a sua contribuição, com a isenção ou redução da alíquota de ICMS. "Se não tem reajuste, tem de existir outras formas de compensação", cobrou ele, para ressaltar ser essa, a primeira vez, que ouviu falar desse discurso pelo município de Natal.

A secretária municipal de Mobilidade Urbana, Elizabeth Thé, confirmou que já nesta segunda-feira, dia 16, a Semob deve se reunir com a área econômica da prefeitura e também com o procurador geral do Município, Bruno Macedo, para discutir uma forma de desonerar os custos das empresas de ônibus, conforme determinação da prefeita: "Nós deveremos ter uma posição já na terça-feira". O secretário municipal de Tributação, André Macedo, disse que não dá, ainda, para dizer se vai haver redução na aliquota de ISS, que é parte que cabe ao município, pois existem outras formas de desonerar os custos das empresas, como a flexibilização no recolhimento dos impostos.

Macedo infirmou no fim da tarde, "mas não tinha de cabeça os números", que o sistema de transporte coletivo está entre os seis maiores contribuintes de ISS em Natal.

Por Valdir Julião
Fonte: Diário de Natal



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Veja como visitar atrações natalinas de Curitiba usando o transporte coletivo da capital

domingo, 10 de dezembro de 2023

O Natal de Curitiba está reunindo muita gente para apreciar a beleza das decorações e dos espetáculos. Para evitar o estresse de procurar vagas e estacionamento nas atrações movimentadas, que tal utilizar o serviço de transporte público?

A Urbs, que administra o transporte coletivo da capital, oferece desde linhas especiais de Natal, com trajetos exclusivos para pontos turísticos natalinos, até os ônibus que percorrem a capital o ano todo. As atrações natalinas são acessíveis com um cartão-transporte em mãos e vontade de admirar as belezas da época mais festiva e iluminada do ano.

Confira como chegar em algumas das atrações

Memorial Paranista

Com uma árvore de Natal deslumbrante, o Memorial Paranista é um dos passeios indispensáveis do roteiro curitibano, ainda mais nos dias de espetáculo. Ele será palco para mais de 40 artistas com a Ópera das Etnias, inspirada no clássico de Charles Dickens “Um Conto de Natal”, representando a diversidade da população que formou a cidade de Curitiba. As apresentações serão realizadas de 12 de dezembro, às 19h30, até 16 de dezembro, às 20h30.

De ônibus: O Memorial Paranista fica lna Rua Mateus Leme, 4.700, anexo ao Parque São Lourenço. A linha Interbairros 2 é uma opção, com um ponto bem em frente à entrada do Jardim de Estátuas. Saindo do Terminal do Cabral, o Interbairros 2 sentido anti-horário chega em menos de 20 minutos. Ou então, do Terminal Campina do Siqueira, o Interbairros 2 sentido horário chega em cerca de 30 minutos.

Escola de Sustentabilidade

No Bosque Zaninelli, conhecido por sua beleza natural, a Escola de Sustentabilidade, que é referência em educação ambiental e ecologia, se tornou a Floresta Encantada Electrolux neste Natal, com apresentações aos fins de semana de um espetáculo de luzes e projeções de imagens. Os paredões de pedra atrás do lago se transformam em telas gigantes e naturais com projeções natalinas.

De ônibus: Na vibe sustentável, você pode diminuir suas emissões de carbono deixando o carro na garagem e pegando um ônibus. A linha Nestor de Castro/Jardim Kosmos, que sai do Centro, te deixa bem na frente, mas para quem gosta de uma caminhada até o Bosque, o Interbairros 2 também é uma opção.

Parque Tanguá

Um dos queridinhos curitibanos também está exalando espírito natalino. O Parque Tanguá fica decorado com temática da época até 7 de janeiro. Mas o parque vai bombar mesmo é nos dias 20 a 23 de dezembro, com o Oratório de Natal do Tanguá. O espetáculo vai reunir 40 artistas em um show de circo, teatro, dança e música.

De ônibus: No bairro Taboão, no norte da cidade, o Tanguá pode ser acessado por uma linha que leva seu nome, e deixa os passageiros na entrada. É a linha Parque Tanguá/Nestor de Castro, saindo do Centro da cidade. Mas para quem está disposto a uma pequena caminhada, a linha Santa Felicidade/Santa Cândida, que cruza a cidade de leste a oeste, também é uma opção.

Jardim Botânico

O cartão-postal mais icônico de Curitiba não poderia ficar de fora, o Jardim Botânico, atualmente Jardim Musical da Ademicon, encanta com sua estrela brilhante e seus caminhos luminosos, além é claro, dos espetáculos diários de luz e música. O Concerto Luminoso do Jardim Botânico – Luz para encher os olhos, dura cerca de 15 minutos de total encantamento natalino.

De ônibus: As principais linhas que podem te ajudar a chegar no Jardim Musical Ademicon e aproveitar ao máximo sem precisar se preocupar com vaga para o carro são os ligeirinhos Centro/Politécnico e Centenário, ou o alimentador Cabral/Portão.

Parque Náutico

O Parque conhecido por seu lago que abriga esportes aquáticos também é uma parada obrigatória no roteiro de Natal de Curitiba, com o popular Drive-Thru, que também pode ser feito de ônibus. A decoração do Náutico conta com 1,5 km de atrações, com estações como presépio vivo, anjos de luz, árvore de Natal e estruturas do local iluminadas. O Caminho de Luz Parque Náutico fica às margens do lago e pode ser visitado de terça a domingo, das 19h às 22h até 23 de dezembro.

De ônibus: Especialmente para quem não tem carro, ou quer uma experiência mais coletiva de espírito natalino, a linha X51 Linha Natal-Parque Naútico opera do Terminal Boqueirão ao Parque Náutico, sem desembarque. Os ônibus, com tarifa de R$ 6, começam a circular a partir das 18h45, saindo do Terminal Boqueirão e funcionam até 21h. Saída a cada 15 minutos, sob demanda.

Parque Barigui

Acomodando a maior árvore de luz de Curitiba, com 22 metros de altura e 55 mil microlâmpadas coloridas, uma estrutura que  equivale a um prédio de quase sete andares, o Barigui está super equipado para receber o Natal. Além da Árvore de Luz ParkShoppingBarigüi, e do sensacional Caminho de Luz do Natal Ligga, feito de túneis iluminados, o Parque recebe espetáculos de tirar o fôlego de terça a quinta, às 19h30, e de sexta a domingo, às 19h30 e às 21h. O “Encontro de Emoções” pode ser conferido até 23/12.

De ônibus: O prato cheio que é o Natal no Barigui também rendeu uma linha de ônibus especial, a linha X50-Natal-Parque Barigui sai do Terminal Campina do Siqueira até o Parque Barigui, com embarques a partir das 18h40 até 21h, com ônibus a cada dez minutos. Os ônibus operam sem catraca, com passagem por R$ 6 apenas na ida, com acesso pelo Terminal Campina do Siqueira. A volta será gratuita até o terminal, onde os passageiros podem fazer a integração com outras linhas.

Clique aqui e confira um mapa com as atrações citadas

A Prefeitura de Curitiba promove o Natal de Curitiba – Luz dos Pinhais 2023 com o patrocínio das empresas Electrolux, Ligga, Ademicon, Shopping Mueller, O Boticário, Uninter, ParkShopping Barigui, Club Athletico Paranaense, Servopa, Volvo, Hard Rock Café, AirPromo, Midialand e Banco do Brasil. A decoração poderá ser apreciada até 7 de janeiro. A programação completa do Natal de Curitiba – Luz dos Pinhais 2023 pode ser consultada no site natal.curitiba.pr.gov.br.

Informações: Prefeitura de Curitiba

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Brasil destoa de experiência internacional de sucesso na mobilidade sustentável

segunda-feira, 22 de maio de 2023

O Brasil destoa da experiência internacional em mobilidade sustentável, perdendo relevância, inclusive, na região da América Latina. Para mudar esse cenário, o país precisa investir R$ 295 bilhões até 2042 em infraestruturas de mobilidade urbana nas 15 principais regiões metropolitanas do país. Essa é a conclusão do estudo inédito da Confederação Nacional da Indústria (CNI) Mobilidade Urbana no Brasil: marco institucional e propostas de modernização.

O estudo aponta que os principais desafios enfrentados para a evolução da mobilidade urbana incluem a falta de financiamento, fator apontado pelo estudo como o maior gargalo para a expansão dos transportes urbanos no Brasil. Além disso, a CNI defende que sejam viabilizadas fontes de investimentos, com recursos nacionais e estrangeiros, além de participação pública e privada nos projetos de transformação.

Destoando não apenas de exemplos internacionais de sucesso de mobilidade urbana sustentável, o Brasil também fica atrás de outros países latino-americanos. Por exemplo, o país aparece entre as economias com a menor participação de veículos elétricos – somente as cidades de Santiago e Bogotá têm três vezes mais ônibus elétricos em operação que em todo território brasileiro.

Dos R$ 295 bilhões estimados para a modernização da mobilidade urbana, R$ 271 bilhões precisariam ser destinados para expansão de linhas de metrô. Conforme destaca o estudo, esse montante equivale ao necessário para mais do que dobrar a extensão da malha vigente. Em seguida, estão os investimentos para ampliação das estruturas de rede de trens (R$ 15 bilhões) e de BRTs (R$ 9 bilhões).

De acordo com o estudo da CNI, 74% dos 116 municípios brasileiros com mais de 250 mil habitantes cumpriram os prazos estipulados pela Lei de Mobilidade Urbana, que estabeleceu que essas cidades elaborassem e aprovassem um Plano de Mobilidade Urbana (PMU) até abril do ano passado. A mesma lei determinou que todos os municípios com população entre 20 mil e 250 mil pessoas apresentassem um PMU até o dia 12 de abril de 2023.

Entre as 1.908 cidades nessa situação, apenas 13% atestaram – até setembro do ano passado – ter um plano de mobilidade.

O diagnóstico referente às maiores regiões metropolitanas brasileiras é de que as cidades cresceram, foram amplamente urbanizadas, mas os transportes não acompanharam o ritmo de crescimento dessas metrópoles. Entre as recomendações estão investir em transporte coletivo e transporte individual não motorizado.

As 15 regiões metropolitanas avaliadas no trabalho são: Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Goiânia, Belém, Fortaleza, Natal, Salvador, João Pessoa, Maceió, Porto Alegre, Recife e Teresina.

“A urbanização não foi acompanhada por um planejamento voltado à redução das distâncias percorridas pelos cidadãos, para a qual o adensamento das cidades e a melhor distribuição de suas principais funções – moradia, trabalho, serviços e lazer – constituiriam seu alicerce”, diz o estudo.

Destaque para o fato de que cidades com maiores níveis de renda têm maior demanda por transporte individual. Como exemplo disso, em Curitiba 49% das viagens são feitas de carro ou moto, apesar do reconhecido sistema de BRT (Bus Rapid Transit) e de a cidade apresentar uma boa infraestrutura de transportes para os padrões brasileiros. 

Por outro lado, em Salvador e Recife – que possuem uma rede de transporte público menos estruturada –, esse modal representa somente 22,1% e 16,7%, respectivamente. Já no Rio de Janeiro, a baixa participação dos transportes individuais (19,5%) pode estar associada a uma confluência de fatores ligados tanto a um menor nível de renda de amplos setores da população metropolitana, quanto à existência de uma extensa – ainda que precária – rede de transportes na metrópole.

A bicicleta ainda é subaproveitada nas principais metrópoles do país: em todas as RMs brasileiras, a participação da bicicleta oscilava entre 0,8% e 2,4%, em contraposição a cerca de 4% em Santiago, 7% em Bogotá e 13% em Berlim, na Alemanha.

Por outro lado, é reconhecido que o Brasil empreendeu importantes avanços de natureza institucional no aperfeiçoamento da mobilidade urbana, de modo que o país dispõe de um moderno ordenamento jurídico que disciplina não apenas o planejamento, mas também a execução de políticas no setor.

Outro dado interessante é que o preço da gasolina, um balizador da escolha modal, nos últimos 15 anos, excluindo o período mais recente, teve aumento inferior ao das tarifas de transporte público coletivo, o que, na prática, sinaliza um barateamento relativo das viagens com transporte privado em detrimento das viagens com meios de transporte públicos.

Em termos de comportamento, o estudo mostra outras mudanças nos padrões de deslocamento urbano, particularmente com o aumento do trabalho sob a forma de home office e do comércio digital – processo que foi acelerado com a pandemia de Covid-19 –, e do advento do transporte por aplicativo – ainda não captado em sua magnitude por boa parte das pesquisas.

Nas duas maiores metrópoles brasileiras, por exemplo, a demanda por transportes coletivos ainda se encontra bastante abaixo ao último ano pré-pandemia: em São Paulo, as viagens de metrô e de ônibus em 2022 estão cerca de 25% abaixo dos níveis de 2019; no Rio de Janeiro, a queda da demanda por metrô é de mais de 30% e a de ônibus, da ordem de 15%.

O estudo conclui que é necessário assegurar instrumentos mais efetivos para a modernização dos sistemas de mobilidade, com o aperfeiçoamento institucional e de governança no âmbito dos municípios, e uma lei municipal como ferramenta de efetivação dos planos de mobilidade.

E também viabilizar fontes para o financiamento de investimentos de infraestrutura de mobilidade urbana, ampliando o número de Parcerias Público-Privadas em um modelo de PPP que agrupe a construção do sistema, operação e manutenção, em contratos de concessão de duração relativamente longas (em torno de 30 anos).

Por: Julio Cesar
Informações: CNI
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Curitiba avança rumo à eletromobilidade e nova concessão do transporte coletivo

quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

Ao completar 330 anos em 2023, Curitiba colocou o pé no acelerador da eletromobilidade, com os primeiros testes com ônibus e táxis elétricos e a preparação para a compra dos primeiros 70 elétricos que passam a integrar a frota do transporte coletivo a partir de 2024. Também ganhou novas linhas de ônibus, lançou um novo cartão pré-pago para utilização fora do horário de pico e iniciou a formatação do novo modelo de concessão do transporte coletivo, que vai valer a partir de 2025.

Os primeiros 70 ônibus, que devem ser adquiridos com recursos de R$ 317 milhões, marcam o início da descarbonização da frota do transporte coletivo, um dos pilares do plano de sustentabilidade do município para as próximas décadas. Prevista no Plano de Adaptação e Mitigação das Mudanças Climáticas de Curitiba (PlanClima), ela traduz o empenho em consolidar uma política climática com ações transformadoras e inclusivas por uma cidade neutra em emissões e resiliente ao clima, de acordo com os objetivos do Acordo de Paris e da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.

“O futuro começa agora, com os ônibus elétricos. Iniciamos a eletrificação da frota, vamos deixar para os curitibinhas de hoje e os que ainda vão nascer uma cidade mais sustentável e menos poluente", diz o prefeito Rafael Greca. 

Os primeiros ônibus elétricos devem rodar no transporte coletivo nas linhas Interbairros II, Interbairros I e Ligeirinhos. Pelo cronograma, serão cinco lotes de compras, que têm início em maio. 

“O ano de 2023 foi um marco em termos de transição da matriz energética. Efetuamos testes com ônibus e também táxis elétricos e anunciamos a compra dos primeiros lotes de ônibus elétricos. Curitiba se prepara para o grande salto que o transporte coletivo vai dar nos próximos anos”, resume Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), que gerencia o transporte coletivo da cidade.

Dos 70 ônibus, 36 são modelo padron piso alto; 28 articulados de piso alto; e 6 padron piso baixo. "Essa primeira compra será uma oportunidade para que possamos testar estes ônibus na prática, já com vistas ao novo edital de concessão do transporte coletivo, em 2025", acrescenta Maia Neto.

Testes
Curitiba foi a primeira cidade do País a fazer testes estruturados de ônibus elétricos, envolvendo avaliações de sete veículos de quatro marcas - BYD, Eletra, Marcopolo e Volvo -, entre abril e outubro de 2023, nas linhas urbanas da cidade.

Com zero emissões, silencioso, climatizado e confortável, o ônibus elétrico caiu no gosto dos usuários que puderam participar dos testes de ônibus nas linhas.

“Eu já andei de ônibus elétrico várias vezes e gosto porque ele é confortável, é melhor que o tradicional”, elogia José Rosimauro, 41, porteiro.

“O elétrico faz muito menos barulho, e na volta do trabalho para casa isso é ótimo. Sempre fico feliz quando vejo que o ônibus que vou pegar é elétrico”, diz Edvaldo Junior, 28, promotor de vendas, aque também pôde andar em um dos ônibus testados na capital.

O projeto de compra dos veículos, aprovado na Câmara Municipal de Curitiba (CMC) em dezembro, permitirá, além do subsídio,  que os 70 ônibus voltem para o município com o fim do atual contrato de concessão.

Nova concessão
O atual contrato de concessão, que termina em 2025, não será renovado. A Prefeitura iniciou em 2023 o projeto de formatação do novo modelo de concessão do transporte coletivo, com apoio e consultoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES). O novo modelo promete ser um marco para o transporte coletivo da cidade, com  modernização do sistema, reestruturação dos serviços de mobilidade da Rede Integrada de Transporte e descarbonização gradual da frota.  A meta é que 33% da frota seja zero emissões em 2030, percentual que deve chegar a 100% em 2050.

Táxis elétricos
Além de testar ônibus elétricos, a Prefeitura também avaliou o desempenho de um ônibus movido a gás natural e seis táxis elétricos da montadora Renault, que rodaram, com passageiros, durante seis meses. A intenção é que esses testes sejam a base de um projeto de eletrificação da frota de táxi de Curitiba.

“Os resultados foram extremamente promissores, com uma redução significativa das emissões de gases de efeito estufa no período de avaliações”, diz Maia Neto.

Em paralelo, a Prefeitura começou a implantar, para a população em geral,  uma rede de recarga de carros elétricos em pontos estratégicos da cidade, com carregadores instalados na Prefeitura, nos Smart Parks São Francisco, Jardim Botânico e Campina do Siqueira, na Rua da Cidadania da Matriz e na Rodoviária.

Reformas
Além dos avanços rumo à eletromobilidade, o transporte coletivo ganhou melhorias em 2023, com mais linhas, integrações temporais e a reforma de 120 estações-tubo. Em 2023, foram criadas oito novas linhas: 553-Moradias Iguaçu, 722-Complexo Industrial, 832- Posiville/INC, Rio Bonito; Parque Náutico e Emílio Romani, sem contar as linhas temporárias X50 - Natal Barigui e  X51-Natal Parque Náutico. Além disso, a nova linha Ligeirão Norte-Sul, que vai ligar o Santa Cândida ao Pinheirinho, deve ser inaugurada em janeiro de 2024. 

Com investimento recorde de R$ 6,5 milhões, 120 estações-tubo estão passando por reformas, com troca de piso e melhorias de acessibilidade até o fim de janeiro de 2024.  Com a conclusão dessa revitalização, 60% das 338 estações-tubo da cidade terão sido revitalizadas nos últimos dois anos.

Curitiba+
Investindo fortemente em novas tecnologias, Curitiba lançou mais uma inovação no transporte coletivo, o Curitiba+, cartão pré-pago que permite, por um valor fixo, utilizar o transporte de maneira ilimitada fora do horário de pico durante 30 dias. A ideia é gerar economia para o passageiro e incentivar o uso do transporte coletivo fora dos horários de pico, período em que o movimento chega a ter queda de 60%. O Curitiba+ permite uso ilimitado e exclusivo das 8h30 às 16h59 e das 20h às 3h59 nos dias úteis; após 8h30 aos sábados; e de uso livre aos domingos e feriados.  Quanto mais utilizações, mais barato fica em relação ao cartão tradicional. 

A Urbs também implantou novidades na rede de lojas #CuritibaSuaLinda, que completou cinco anos em 2023. A principal delas foi o início das vendas pelo site da rede, que disponibiliza produtos que prestam homenagem à história, à arquitetura e à cultura de Curitiba e também do Paraná. São 680 itens de decoração, literatura, arte, acessórios, vestuário e lembranças. Também estão na programação a inauguração, em breve, de uma loja no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos PInhais, e uma loja-tubo itinerante, que vai ser instalada temporariamente em alguns locais da cidade. 

O ano de 2023 também foi marcado pelos 60 anos da Urbs, que promoveu uma série de eventos comemorativos, como promoções e festivais gastronômicos no Mercado Municipal Capão Raso (MMCR) e na Rua 24 Horas.

A Urbs também lançou editais para escolha de permissionários nos equipamentos urbanos, com destaque para o Parque de Diversões no Parque Barigui, inaugurado em dezembro com 17 atrações em um espaço de 8 mil metros quadrados.

O atendimento à população também foi aprimorado, com a ampliação de funcionalidades dos totens implantados em Ruas da Cidadania, e o pagamento de recarga de cartão-transporte com cartão de débito e crédito em terminais. A Rodoviária de Curitiba, também administrada pela Urbs, ganhou painéis de informação de origem, destino e hora dos ônibus, além de uma ferramenta que permite fazer uma visita virtual ao terminal rodoviário.

Informações: URBS

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Cidade de Natal terá menos ônibus nas ruas com a licitação do transporte coletivo

domingo, 17 de junho de 2012

Haverá uma mudança no sistema de transporte coletivo de Natal até o final do ano. Só que não vai ser uma mudança brusca e repentina, perceptível de um dia pro outro pelos usuários. Uma licitação vai aperfeiçoar o sistema. Mudança administrativa que, obviamente, se refletirá nas ruas. Novas linhas podem ser criadas, outras extintas, algumas rotas aumentadas. O que é certo é que haverá menos ônibus. Hoje são 834. Após licitado o sistema, serão 772, uma queda de 7,5%. Isso pode acarretar problemas no futuro se aumentar o número de usuários, tendo em vista o crescimento populacional registrado pelo IBGE. Entre 2000 e 2010, por exemplo, a população cresceu 12,8%. Só que nos últimos dez anos, houve redução no número de usuários da ordem de 1,48%.

Diminuir a quantidade de ônibus nas ruas da capital é apenas uma das várias mudanças feitas na licitação do transporte. Só saberemos a dimensão real do novo realinhado do sistema após apresentação das propostas na concorrência, que é pública. A prefeitura pretende consolidar a forma de gestão do sistema de ônibus e o do transporte alternativo da capital, agora denominado "complementar". O edital da licitação do transporte coletivo está em fase final e deve ser publicado até o final do mês de junho.

Após a publicação, será dado um prazo de 45 dias corridos para análise das empresas ou consórcios que desejem operar o sistema. Então, haverá a abertura das propostas. Em 15 dias, se não houver impugnações das concorrentes e nenhum outro imbróglio, o resultado será publicado no Diário Oficial do Município e já poderá ter o contrato assinado. Daí, serão mais 120 dias para ser implantado. O que a população espera é que haja melhorias significativas, especialmente nos quesitos mais deficitários do sistema: superlotação, insegurança, regularidade das viagens, profissionalismo e eficiência. Além disso, outra polêmica é o preço (e o reajuste) da tarifa inteira, que hoje custa R$ 2,20.

Outro porém para que o certame seja deflagrado éque ainda é preciso a aprovação de uma Lei Autorizativa, que já foi enviada pelo Executivo à Câmara Municipal e tramita nas comissões daquela casa Legislativa. Mas o que parece tão distante de acontecer até o final do ano pode ser considerado rápido se for levado em conta que a licitação do transporte de Natal vem sendo adiada há pelo menos nove anos, quando venceu o primeiro prazo para concessão das linhas de ônibus às sete empresas que operam até hoje: Guanabara, Santa Maria, Reunidas, Cidade do Natal, ViaSul, Conceição e Riograndense. Na época, o município prorrogou as permissões por mais sete anos, prazo que terminou em 27 de junho de 2010. Houve nova prorrogação no ano passado, embora a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público tenha requisitado à justiça, em abril de 2011, a deflagração da concorrência pública.

A prefeita Micarla de Sousa (PV), declarou que a licitação será um divisor de águas. A apresentação das propostas elaboradas pela administração municipal irá nortear e definir o procedimento delicitação para concessão do serviço de transporte coletivo de passageiros no município.

Vencerá a licitação a empresa ou consórcio que apresentar menor preço de outorga onerosa, considerando os quesitos técnicos e preço oferecido pelo sistema. O município já estabeleceu um valor mínimo de 0,5%, ou seja, uma parte dos lucros do sistema, que terá que ser investido na melhoria da mobilidade urbana de Natal. "Vencerá a empresa que melhor comprove capacidade técnica, o preço e ofereça um percentual maior de lucro ao município", diz Haroldo Maia, secretário-adjunto de transportes de Natal e presidente da comissão técnica de acompanhamento da licitação.

MudançasSerão licitados três lotes: um com viagens originadas na Zona Norte, outro na Zona Sul (que abrangerá as Zonas Leste e Oeste), e um terceiro lote chamado "Complementar", que substituiria o atual sistema opcional/alternativo. Esse sistema operaria nas regiões limítrofes, onde circulam poucas linhas, e como alimentadores das rotas mais utilizadas. "Haverá 692 ônibus convencionais e 80 microônibus. Só que a redução não é ruim para o sistema. Isso poderá ser estabelecido com aumento no número de viagens, ônibus no estilo sanfonado. Tudo foi feito com base nos estudos de equilíbrio econômico-financeiro", garante Haroldo Maia, responsável pelo processo licitatório.

Algumas regras do novo jogo já foram apresentadas em audiência pública realizada no dia 25 de maio. Também através de licitação, a Semob contratou uma consultoria de São Paulo (Oficina Consultores Associados) para fazer os estudos de demanda, estatísticas e o desenho do novo sistema. A empresa especializada traçou o que considerou como a real situação dos transportes públicos, com informações precisas das principais demandas em cada bairro. Das mudanças, a maior polêmica surgiu em torno do transporte opcional/alternativo. Haverá redução no número de linhas, de 177 para 80, e eles não poderão circular em vários bairros como Quintas, Tirol, Alecrim, Petrópolis e Cidade Alta.

Contudo, apesar da polêmica, omunicípio garante que os usuários serão beneficiados. "A nova proposta estabelece uma rede única do sistema, com cartão único e a opção do transporte complementar operado por microônibus. Alguns trechos pouco utilizados serão redesenhados. Natal passará de 125km2 de cobertura para 134 km2 de cobertura. Vamos otimizar o sistema", diz Haroldo Maia.

Fonte: Diário de Natal
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Metrô de SP prepara atrações especiais em suas estações para celebrar o Natal

terça-feira, 19 de dezembro de 2023

Com a chegada do fim de ano, o Metrô de São Paulo preparou uma série de ações para trazer comodidade e facilidades aos passageiros. As atrações acontecem nesta semana nas linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha.

Os eventos começaram com a presença do Papai Noel na segunda-feira na estação Santana. A principal novidade será a Feira de Natal na estação São Bento, inspirada nas feiras internacionais, com comidas e artigos de pequenos produtores. Os passageiros também terão acesso a trens decorados, casinha do Papai Noel, oficina de cartões de Natal e enfeites, além da possibilidade de doar presentes ou adotar um cachorro.

O Metrô também está disponibilizando nas estações Sé e Tucuruvi, pontos de descanso com bancos e locais para a recarga de celular, ampliado o conforto ao passageiro.

Confira todas as ações:

Papai Noel e Árvore Solidária (18 e 22)

O Papai Noel chegou na segunda (18) à estação Santana (Linha 1-Azul) para iniciar o projeto Árvore Solidária, uma parceria com o Shopping Tucuruvi. A ativação convida os passageiros a doarem presentes de Natal, que serão destinados à três instituições da região. As doações serão arrecadadas até o dia 21 de dezembro, e no dia 22, o Papai Noel volta à estação Santana na sexta-feira (22), também às 16h, para a entrega dos presentes.

Feira de Natal (19 e 20)

Inspirada nas feiras natalinas comuns no mundo afora, nos dias 19 e 20 de dezembro, o Pátio São Bento, da estação São Bento (Linha 1-Azul) reunirá diferentes comércios, com o apoio da Associação Comercial de São Paulo. Os pequenos produtores terão espaço para expor e promover suas mercadorias, entre 10h e 18h. O evento pretende melhorar a experiência do passageiro no uso do Metrô, criando também facilidades para as compras sem sair do trajeto. Também vai colaborar trazendo público as áreas centrais que contam com outras atrações de Natal.

Além disso, a ONG Cão Sem Dono estará na Feirinha de Natal, ajudando cãezinhos a encontrarem um novo lar. Durantes os dois dias de evento, serão levados animais sem raça definida, que foram resgatados e amparados pela ONG. Também haverá uma seção para a venda de produtos para os pets.

O público interessado em adotar deverá seguir algumas regras: ser maior de 24 anos, apresentar o comprovante de endereço e ter em mão os documentos originais de RG e CPF. Para finalizar o processo, é necessário assinar um termo de adoção, se responsabilizando pelo animal por tempo indeterminado, ou seja, até o fim da vida.

Oficina de Cartões de Natal e Enfeites Natalinos (19 e 20)

Na entrada da estação Sé (linhas 1-Azul e 3-Vermelha), crianças e adultos poderão personaliza cartões natalinos e enfeites autorais para árvore de Natal, utilizando a criatividade nessas produções. As atividades vão acontecer no dia 19, das 11h30 às 17h e no dia 20, das 13h30 às 19h30.

Em parceria com o Shopping Light, a estação Sé (linhas 1-Azul e 3-Vermelha), recebe a Casinha do Papai Noel, uma estrutura cenográfica que já está em funcionamento, proporcionando conveniência e relaxamento ao passageiro, com a presença de tomadas para recarregar dispositivos eletrônicos e bancos de descanso.

Trens decorados (já em funcionamento)

Na Linha 1-Azul, os passageiros, principalmente as crianças, vão poder apreciar um dos trens enfeitados por dentro com a temática do Shrek. Na Linha 3-Vermelha, um dos trens está adesivado com a temática natalina. Essa composição também tem o primeiro carro (vagão) todo enfeitado por dentro. Já os passageiros da Linha 2-Verde poderão seguir viagem em um trem todo iluminado por fora, como já virou tradição natalina no Metrô.

Informações: Metrô SP

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Transporte de Maceió está entre os piores do Nordeste

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Um Seminário reuniu candidatos, assessores e técnicos interessados em discutir Mobilidade Urbana: Política de Transporte X Política com Transporte, na capital alagoana. De acordo com Eudo Laranjeiras, presidente da Fetronor - Federação das Empresas de Transporte do Nordeste, o transporte coletivo de Maceió é considerado ruim se comparado a outras capitais do Nordeste, como, por exemplo, Recife e João Pessoa.
Segundo ele, embora a frota de ônibus na capital seja nova peca na infra-estrutura. “O transporte coletivo de Maceió está sem prioridade, não existe uma política voltada para este sistema. Os candidatos têm que perceber que os passageiros são eleitores e a culpa não é somente dos empresários das empresas de viação”, frisou Eudo Laranjeira.
“Os ônibus nunca terão chance de competir com um carro, enquanto um coletivo transporta cerca de 100 pessoas há centenas de carros com apenas uma pessoa dentro, tomando espaço de diversos passageiros. Ações planejadas são fundamentais para que o transporte coletivo flua. A competição do transporte público é jogada em cima dos empresários, mas não são eles que designam linha e itinerário e sim o poder público”, explicou.
O representante da Fetronor comparou o transporte público de Maceió com o de outras cidades nordestinas, como João Pessoa onde ações de governo têm ocorrido para beneficiar o usuário de ônibus. Por lá, segundo ele, existem vários terminais e corredores específicos; em Recife do mesmo modo onde foram construídos vários terminais de transferência de ônibus-passageiros.
Melhoria do transporte coletivo
“Maceió e Natal ainda estão muito aquém no que diz respeito a transporte coletivo de qualidade, agora é que estão em processo de licitação, pois não existe uma política de melhoria no transporte de qualidade. Em Maceió se deve fazer uma faixa exclusiva para ônibus, escalonamento de horários onde o comércio da capital deveria abrir mais tarde por conta do horário de pico de escolas, por exemplo, para não se chocar e haver congestionamento, recomposição tarifária digna, entre outros”, ressaltou.
Ele afirmou ainda que se todos pagassem a passagem não haveria porque manter uma tarifa de R$ 2,30 ou R$ 2,10. Eudo Laranjeira recordou uma frase fixada em um metrô de Londres que diz: “Quando todos pagam, pagam menos”. Segundo ele, se não houvesse tanta gratuidade na passagem o valor cobrado pelo transporte coletivo de Maceió seria menor.
A passagem de ônibus em Natal e Maceió está entre as mais caras se comparada ao valor de outras capitais como João Pessoa e Recife, R$ 2,30 e R$ 2,20, respectivamente.
Para Eurico Galhardi, presidente do Conselho Diretor da Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano (NTU), que fez uma analogia dos últimos 40 anos de transporte público mundial, o problema de congestionamento do trânsito não se restringe apenas a Maceió. Ele lembrou que o Brasil está em 5º lugar com 203 milhões de habitantes quando em 1900 eram só 17 milhões, isto é, a população cresceu significadamente, mas a infra-estrutura não acompanhou.
Ele afirmou que parte do problema do transporte público se resolveria por meio de corredores de ônibus, rede integrada e uma política de uso de solo. Em comparação ao custo de infraestrutura, Eurico Galhardi informou que para construir um quilometro para metrô seria necessário um investimento de R$ 201 milhões; monotrilho R$ 130 milhões e VLT R$ 40 mi.
Durante a discussão sobre Mobilidade Urbana: Política de Transporte X Política com Transporte, apenas dois candidatos a prefeitura de Maceió apareceram e demonstraram preocupação com o tema, Alexandre Fleming e Sérgio Cabral.

Informações: Tribuna Hoje
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Nova Tarifa de ônibus em Curitiba passa a custar R$ 2,60

quinta-feira, 1 de março de 2012

A tarifa do transporte coletivo em Curitiba passará de R$2,50 para R$ 2,60 a partir da zero hora desta segunda-feira (5). O reajuste foi de 4% - uma variação de apenas 10 centavos – abaixo do INPC (Indice Nacional de Preços ao Consumidor) do período, que foi de 5,63%

A Domingueira, tarifa especial aos domingos, continuará a R$ 1,00, valor que vem sendo mantido desde sua criação, em janeiro de 2005. A Domingueira é um instrumento de inclusão social e convivência familiar e permite ao trabalhador fazer passeios e visitas aos domingos com baixo custo. Em 2004, ano anterior à criação da Domingueira, o número de passageiros transportados aos domingos, ao longo do ano, foi de 3,5 milhões. No ano passado esse número foi de 20,1 milhões.

A tarifa da Linha Turismo passa de R$ 25,00 para R$ 27,00 e a linha Circular Centro passa de R$ 1,50 para R$ 1,60.

Mesmo com o reajuste, a tarifa do transporte de Curitiba está abaixo de capitais como São Paulo (R$ 3,00); Porto Alegre (R$ 2,85); Rio de Janeiro (R$ 2,75); Campo Grande, Florianópolis e Cuiabá (2,70) e Belo Horizonte (R$2,65).

Mão de obra - O aumento no custo da mão de obra foi um dos principais fatores de elevação dos custos do transporte coletivo. O reajuste dos salários e benefícios dos motoristas e cobradores, definido em fevereiro em acordo coletivo da categoria que acatou percentuais de reajuste propostos pelo Ministério Público do Trabalho, representou ganhos efetivos de 23% (cobradores) e 18% (motoristas). Além do abono de R$ 300,00 e reajuste da cesta básica – de R$ 105,00 para R$ 200,00, o salário base teve reajuste de 10,5%, o maior percentual dos últimos três anos e acima da inflação que fechou o ano em 5,63%

A tarifa também reflete, entre outros, variação dos custos de peças e acessórios, preço dos ônibus; correção da rentabilidade e despesa administrativa conforme estabelecido em contrato.

Os custos do transporte coletivo estão detalhados no site da Urbs. Para localizá-los acesse
www.urbs.curitiba.pr.gov.br , clicando em Rede Integrada de Transporte, na página inicial, e em seguida em Tarifa.

Rede Integrada de Transporte

Frota
Frota operante 1.915 ônibus
Frota total 2.329 (operante + reserva)

Passageiros média dia útil
1,187 milhão pagantes e 2,285 milhões passageiros transportados. A diferença deve-se à integração (em Curitiba é possível pagar uma tarifa e utilizar mais de um ônibus) e a isenções.

Tarifa
A tarifa do transporte coletivo é a mesma em toda a rede (à exceção da Linha Turismo e Circular Centro e da Domingueira, de R$ 1,00 aos domingos.

Tarifa Social
A tarifa única beneficia principalmente o trabalhador que historicamente se desloca a distâncias maiores.

Cartão Transporte
Atualmente em torno de 52% dos usuários do transporte coletivo utilizam cartão transporte. Outros 48% pagam em dinheiro. Na média, 50% das passagens são vale-transporte.

Integração
O sistema integrado permite a utilização de vários ônibus pagando apenas uma tarifa, sem limite de tempo. O usuário pode percorrer a distância que necessitar, pelo tempo que quiser, sem pagar uma segunda tarifa. Na média, o curitibano usa dois ônibus em seus deslocamentos pagando uma tarifa.

A Rede Integrada atende Curitiba e 13 municípios da Região Metropolitana e é responsável pelo atendimento de 73% da demanda por transporte em toda a RMC.

Isenções
242 mil pessoas são beneficiadas com isenções e gratuidades. Este número inclui cerca de 20 mil estudantes que recebem desconto de 50% na tarifa. No total são quatro mlhões de deslocamentos por ano com isenção ou gratuidade.

Transparência
Todas as informações sobre o transporte coletivo estão no site da Urbs no item Rede Integrada de Transporte.

MELHORIAS NO TRANSPORTE COLETIVO

• Em 2011 Curitiba passou a contar na frota do transporte coletivo com o maior ônibus do mundo: 28 metros de comprimento e capacidade para 250 passageiros, a mesma de um boeing.

• O novo ônibus – mais moderno, mais confortável e mais seguro, entrou nas linhas do Expresso Ligeirão (Boqueirão e Pinherinho Carlos Gomes) com a cor azul, facilitando a identificação pelo usuário.

• Na cor vermelha, o maior ônibus do mundo está operando nas linhas Centenário-Campo Comprido; Boqueirão e Centenário Rui Barbosa. A partir daqui, o maior ônibus do mundo passa a ser padrão em todas as linhas expressas, de biarticulados, seja na cor azul (Ligeirão) ou vermelha (parador).

• A entrada do novo Ligeirão Azul significou uma ampliação de 47% na oferta de vagas nas linhas Ligeirão Boqueirão e Pinheirinho Carlos Gomes, com a substituição de 24 ônibus articulados com capacidadepara 170 passageiros, por 24 biarticulados com capacidade para 250 passageiros.

• A renovação da frota em 2011 foi de 557 ônibus. A idade média da frota hoje é de 4,7 anos.

• Os usuários do transporte também vão ganhar mais segurança com a instalação, neste ano, de câmeras de monitoramento nos ônibus, terminais e estações tubo. O sistema já está em fase de testes.

• Passageiros das linhas São Jão, Tingui e Solar já contam com informação on line do tempo que falta para que o ônibus chegue no ponto, no Terminal do Cabral. Até o fim do ano, o sistema estará instalado em todos os terminais e estações tubo permitindo que o usuário tenha informação em tempo real no próprio ponto do ônibus.

• Cerca de 600 ônibus da RIT já estão sendo monitorados em tempo real. Até o fim toda a frota será monitorada. O sistema permite saber em tempo real se o ônibus está adiantado, atrasado, parado no ponto ou fora dele, se há acidentes ou obras no caminho, o trajeto que está sendo feito, etc. Com estas informações é possível fazer intervenções diárias no transporte, com melhor adequação de horários e itinerários.

• Ainda neste semestre entrará em operação a Central de Controle Operacional criando um núcleo de controle on line do trânsito e transporte garantindo mais agilidade, segurança e conforto a motoristas, pedestres e usuários do transporte coletivo. A CCO faz parte do Sistema Integrado de Mobilidade (SIM), um conjunto de obras, equipamentos e softwares que possibilitará novas ferramentas na gestão do trânsito, do transporte em Curitiba.

• Curitiba vai ganhar, até o ano que vem, mais três linhas do Expresso Ligeirão: O ligeirão Norte, ligando o terminal Santa Cãndida à Praça do Japão; o Ligeirão Atuba-Carlos Gomes, ligando o bairro ao centro, pela Linha Verde; e o Ligeirão Pinheirinho-Atuba, ligando os dois bairros também pela Linha Verde.

• Também em 2012 começarão a circular os primeiros Hibribus, ônibus movidos a eletricidade e, no caso de Curitiba, a Biocombustível. Eles vão operar em linhas convencionais.

• A renovação da frota 2m 2011 representou uma redução na emissão de poluentes de quase 100 toneladas por mês. O índice de emissão de poluentes no ano passado foi 35,7% menor do que o limite estabelecido pela legislação brasileira. É que a média ponderada na emissão de partículas ficou em 1,01m–1, enquanto o limite estabelecido em lei é de 1,57 m –1 . A unidade m – 1 é um valor de referência nas medições de opacidade e indica a quantidade de luz absorvida pela fumaça, no espaço de um metro, entre um ponto emissor e um outro receptor de luz.

• No ano passado, por exemplo, foram feitos 3.153 testes de opacidade, uma média de 12 testes por dia, em todo o sistema. Além destes testes a Urbs faz no mínimo duas inspeções veiculares por ano em cada ônibus do transporte coletivo.

• Nada menos do que 92% dos ônibus do transporte coletivo de Curitiba têm 100% de acessibilidade. É o maior percentual do país, segundo estudo feito pelo portal Mobilize Brasil. O segundo melhor índice é de Belo Horizonte (MG), com 70%; seguido de Rio de Janeiro (RJ) com 60%. O menor índice é de Natal (RN), de 20%.

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Natal é a 2ª capital do nordeste com mais carros

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Em Natal, a frota quadruplicou no mesmo período, passando de 74.275 veículos em 1992 para 298.995 este ano. Um “pulo” de 302,5%. E no interior, o percentual foi maior ainda: quase 880%. Das 47.282 unidades registradas há 18 anos, a frota cresceu para 462.938 e não dá sinais de redução no ritmo. Os dados finais se referem às 15h36 do dia 29 Setembro, e sua evolução pode ser acompanhada em tempo real no site do Detran-RN. Além dos  pouco menos de 300 mil carros em Natal, Parnamirim tem mais de 55 mil. Somados, São Gonçalo do Amarante, Macaíba, Extremoz e Ceará-Mirim agregam mais 32 mil à frota. Assim, pode-se falar em mais de 380 mil veículos circulando na Grande Natal.

O secretário-adjunto de Trânsito da Secretaria de Mobilidade Urbana de Natal, Haroldo Maia, destaca que todas as cidades de médio e grande porte no Brasil já enfrentam problemas de congestionamento.  “Não existem obras de engenharia  para acompanhar o crescimento da frota. Qualquer intervenção que vise o transporte individual é um paliativo que terá efeitos apenas imediatos. A saída é investir no transporte coletivo e garantir espaço segregado para os ônibus. Com essa quantidade de automóveis, não existe solução porque a quantidade de vias não a comporta”, afirma. Para passar da teoria à prática, a Semob recorreu a uma solução comum nas administrações brasileiras: contratou um plano de mobilidade, já em elaboração, que vai traçar o novo desenho da rede de transporte da capital potiguar.

“Como Natal tem uma superposição muito grande de linhas, o plano vai otimizar o sistema. Natal nunca fez uma licitação para a concessão das linhas de ônibus, que vence no final deste ano. Já encaminhamos a proposta para o gabinete da Prefeita e estamos aguardando um posicionamento”, afirma Haroldo Maia. Outra ação considerada fundamental – a criação de mais corredores exclusivos para ônibus – depende também da conclusão deste plano e da decisão final sobre a licitação das linhas. Assim, a prefeitura tem o discurso, mas ainda não conta com uma lista de obras definidas.

Licitação - De acordo com o secretário-chefe do Gabinete Civil da Prefeitura, Kalazans Bezerra, a decisão já está tomada, mas não há um prazo fixado para a publicação do edital. “A licitação vai sair pela primeira vez na história de  Natal. É um assunto extremamente complexo do ponto de vista jurídico, então estamos tendo todos os cuidados para que o processo não corra perigo de ser anulado. A revisão jurídica deve ser minuciosa. Assim que o trabalho for concluído,  o que deve acontecer muito em breve, o edital será publicado”, promete Kalazans. Ele não sabe se haverá tempo para isso acontecer ainda este ano, mesmo com a informação do secretário-adjunto Haroldo Maia de que a concessão das linhas vencerá em 2010.

Natal é a 2ª capital do nordeste com mais carros

Com 32,5 veículos por habitante, Natal é a segunda capital do Nordeste com mais carros, e fica em 15º lugar em nível nacional. Entre as capitais da região, Aracaju tem a maior relação entre veículos e população (35,5). As cidades maiores, com trânsito mais complicado, ficam atrás percentualmente: Salvador tem apenas 20,5 unidades por morador, Fortaleza, 26,6 e Recife, 29,8. A recordista nacional é justamente Curitiba, considerada referência em transporte público desde a gestão do então prefeito Jaime Lerner. A capital paranaense tem nada menos do  que 65,4 veículos por habitante.

“O governo incentiva o transporte individual, facilitando a compra e reduzindo impostos, com o argumento da geração de empregos. Mas o problema que essa política causa na qualidade de vida das cidades é enorme”, critica o secretário-adjunto de Trânsito da Semob, Haroldo Maia. Ele apresenta alguns índices para provar que a dependência do transporte individual não é sustentável. “O carro ocupa 6,4 vezes mais espaço e polui mais do que o ônibus, consome 4,5 mais, é 8 vezes mais caro e é o que mais se envolve em acidentes”, cita. Segundo ele, o exemplo a ser seguido em Natal é a avenida Bernardo Vieira, apesar das críticas feitas à requalificação por motoristas e comerciantes. “Lá passam 130 mil passageiros de ônibus por dia e eles não reclamam”.

Dados da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) e do Instituto de Pesquisas Sociais Aplicadas (Ipea) mostram que, em 2006, o Brasil gastou R$ 32 bilhões com acidentes de trânsito, a maioria envolvendo veículos privados. “A tendência mundial é criar políticas de restrição ao uso dos automóveis. O município sozinho não tem condições de arcar com os investimentos em transporte. Deve ser uma responsabilidade dividida entre os três níveis de governo”, defende Maia. Para ele, o segredo para convencer as pessoas a deixarem o carro em casa é a credibilidade do sistema de transporte público. “Em Curitiba, passa um ônibus por minuto”, exemplifica.

O adjunto considerada uma “crueldade” o que se faz com o usuário de ônibus na maioria das cidades brasileiras. “O trabalhador arca com todos o custos de transporte, sem subsídio estadual nem federal. Em Natal, a Taxa de Serviço não é incluída no custo. O Governo Federal deveria subsidiar o óleo diesel e facilitar o crédito para aquisição de ônibus.”

Falta estímulo ao transporte coletivo

Se Natal não tem ainda um plano com ações definidas para estimular o transporte coletivo, no  tocante às obras viárias os próximos anos devem ser fartos em investimento. Isso porque a cidade tem garantidos R$ 439,5 milhões para realizar uma série de intervenções estruturadoras, dentro do PAC da Copa. São 18 obras, das quais 13 sob responsabilidade da Prefeitura e o restante do Governo Estadual. As primeiras licitações já foram lançadas e o município espera começar, ainda este ano, as obras do chamado “Trecho Extenso”, que compreende o corredor estrutural oeste (BR-226), em Igapó; o complexo viário da Urbana, entre o Bairro Nordeste e as Quintas, e a reestruturação geométrica da avenida Capitão-Mor Gouveia (até a rua São José), em Lagoa Nova. O prazo para conclusão de todas as obras é 2013, quando acontece a Copa das Confederações.

“O conjunto de obras vai melhorar muito o trânsito e o transporte”, acredita a secretária-adjunta de Planejamento da Secretaria Municipal de Obras Públicas e Infraestrutura (Semopi), Francine Goldoni. Ela explica que a primeira intervenção a ser iniciada vai acabar com a competição entre o transporte coletivo e o individual, além de melhorar o acesso à zona Norte. “As obras vão implantar ciclovia e corredor de ônibus da ponte de Igapó até a Mor Gouveia, na confluência com a rua São José, passando pelo Km 6 e pela Urbana. Serão construídos um pontilhão elevado e um viaduto”, explica. Investimento total de quase R$ 100 milhões, sendo a maior parte do Governo Federal.

Para as demais obras, a Semopi está finalizando os preparativos dos processos licitatórios, que devem começar ainda este ano. Estão incluídos a requalificação dos entroncamentos da Capitão-Mor Gouveia com a avenida Salgado Filho e avenida Prudente de Morais, desta com a Raimundo Chaves e com a Lima e Silva, cuja confluência com a Romualdo Galvão também será melhorada. O plano prevê também a reestruturação da Antônio Basílio e Amintas Barros, com pontilhões elevados e um viaduto. Vários pontos da cidade ganharão novas plataformas de embarque e desembarque para usuários de transporte coletivo, além de melhorias nas calçadas e na sinalização.

Pelo Governo do Estado, serão realizadas a implantação ao acesso entre o novo aeroporto de São Gonçalo do Amarante e a BR-406, os entroncamentos da avenida Engenheiro Roberto Freire com a avenida Ayrton Senna, rua Missionário Gunnar Vingren e a Via Costeira, além de mais uma etapa do prolongamento da Prudente de Morais (ligação entre o aeroporto Augusto Severo e a Arena das Dunas).
Fonte: Tribuna do Norte
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