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Curitiba: Urbs abre propostas técnicas para operação do transporte coletivo

quinta-feira, 11 de março de 2010

Os consórcios, que reúnem 11 empresas de Curitiba e Região Metropolitana, foram habilitados pela comissão de licitação
A Comissão Especial de Licitação da Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) abriu, em sessão pública realizada na tarde desta quarta-feira (10), as propostas técnicas apresentadas pelos consórcios Pontual, Transbus e Pioneiro na licitação da operação do sistema de transporte coletivo urbano de Curitiba. Os três consórcios entregaram documentação e proposta técnica e de preço no dia 25 de fevereiro passado, também em sessão pública realizada no auditório da Urbs, na Rodoferroviária.
Os consórcios, que reúnem 11 empresas de Curitiba e Região Metropolitana, foram habilitados pela comissão de licitação. O próximo passo será a análise das propostas técnicas e depois uma terceira sessão pública para abertura das propostas de preço.A licitação, na modalidade Concorrência (005/2009), prevê a operação das linhas de transpo
rte coletivo de Curitiba. São 250 linhas do sistema principal e 52 complementares - Linha Turismo e Sistema Integrado de Transporte do Ensino Especial (Sites). São do sistema principal as linhas Expresso, Direta (Ligeirinho), Interbairros, Troncais, Alimentadoras, Convencionais e Circular, divididas em três lotes. No total, é previsto o atendimento, em dias úteis, de 1.836.704 passageiros, com uma frota operante de 1.399 ônibus. O sistema tem 21 terminais e 315 estações tubo.
O Consórcio Pontual é formado pelas empresas Transporte Coletivo Glória, Auto Viação Marechal, Auto Viação Mercês e Auto Viação Santo Antonio; o Consórcio Transbus é integrado pelas empresas Auto Viação Redentor, Araucária Transporte Coletivo e Expresso Azul; e o Consórcio Pioneiro pelas empresas Viação Cidade Sorriso, Viação Tamandaré, Auto Viação São José e CCD-Transporte Coletivo).
Como ocorreu em fevereiro, a sessão pública feita nesta quarta-feira foi acompanhada por representantes dos consórcios que participam da licitação e por jornalistas de vários veículos de comunicação de Curitiba. O diretor de Transporte da Urbs, Fernando Ghignone, explicou que o edital da licitação do transporte foi todo focado na qualidade do transporte coletivo em Curitiba. "E quando falamos em qualidade falamos em segurança, conforto, melhoria da velocidade do sistema, serviços, treinamento de pessoal, enfim tudo o que esteja ligado à melhoria do nosso sistema, que é, sem dúvida, um dos melhores do país".
Presidente da Comissão de Licitação, Ghignone disse que o nível de exigências no edital garantiu que a partir da licitação o transporte de Curitiba fique ainda melhor. "Estabelecemos como ponto de partida um patamar de qualidade acima do atual porque em nenhum momento poderíamos permitir um retrocesso".
Ghignone também considerou que a grande mudança na operação do transporte coletivo de Curitiba a partir da licitação será a relação contratual com os operadores. Agora teremos um contrato feito a partir de uma licitação, com exigências feitas publicamente em edital e isso sem dúvida amplia o poder de fiscalização da Urbs e o comprometimento do operador com o usuário do sistema.
Outro ponto importante, disse Ghignone, é a mudança no sistema de remuneração das empresas, que hoje é feito apenas por quilômetro rodado e passará a ser feito por quilômetro rodado e número de passageiros pagantes. Com isso, explicou, haverá um interesse maior das empresas em incentivar o cidadão a trocar o transporte individual pelo coletivo, o que exigirá melhorias contínuas no sistema.
METROPOLITANO - A licitação em andamento é apenas para o transporte coletivo urbano de Curitiba, sem qualquer alteração na integração metropolitana. Na entrevista, o gestor de Operação do Transporte, Luiz Filla, explicou aos jornalistas que a integração continuará sendo feita, como é hoje, por convênio firmado entre a Urbs e a Comec, Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba.
Curitiba não poderia licitar linhas que não estejam em sua jurisdição atribuição que, no caso da Região Metropolitana cabe ao governo do Estado. "É importante que os usuários da Região Metropolitana saibam que continuarão a contar com as mesmas linhas, integrando nos terminais urbanos de Curitiba, não haverá alteração nenhuma", explicou Filla.

Fonte: Bem Paraná

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Transporte coletivo de Araucária ganha Plataforma elevada

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Começou a funcionar no sábado passado a nova plataforma elevada que vai beneficiar os passageiros das linhas do Triar Circular Centro e dos linhões articulados (L.01 e L.02). Instalada no Terminal Rodoviário Central, a plataforma coberta tem 28,6 metros de comprimento  e 4,4 metros  de largura e possibilita que dois linhões articulados estacionem ao mesmo tempo no terminal.

“Esta plataforma elevada foi projetada para tornar o fluxo de passageiros do Triar mais eficiente, seguro e acessível. Ela permite que dois articulados possam estacionar simultaneamente, sendo um de cada lado da plataforma, e também atenderá a demanda dos usuários da linha Circular Centro. Desta maneira o trânsito de veículos e de pessoas no setor do Triar ficará mais agil e organizado, já que grande parte dos usuários que hoje tomam essas linhas nas plataformas convencionais do terminal irão se concentrar  na nova plataforma elevada”, explicou o diretor operacional da Companhia, José Luiz Lautert.

O novo equipamento faz parte da política da Companhia Municipal de Transporte Coletivo de Araucária (CMTC) que investe forte na modernização e na melhoria da infraestrutura do sistema de transporte coletivo da cidade. Essas melhorias possibilitam aos cerca de 50 mil usuários do Transporte Integrado de Araucária (Triar) mais conforto e agilidade no deslocamento.

Foram investidos pela CMTC aproximadamente R$ 330 mil para a construção da plataforma do Triar. Lembrando que em agosto também entrou em operação a plataforma elevada que atende os usuários do Ligeirinho e que custou ao município cerca de R$ 350 mil. Todo o montante aplicado na implantação da infraestrutura do terminal e do sistema de transporte público, como um todo, foi integralmente bancado pelo município, com recursos próprios da Companhia de Transporte Coletivo de Araucária.

Estação de Transferência — De acordo com informações da Companhia, a construção de uma estrutura para atender as linhas do Triar foi necessária, já que a CMTC tem investido forte no sistema de integração dentro do município. Com essa proposta é que está sendo construída a maior e mais moderna plataformma de embarque e desembarque de passageiros de Araucária.

A estação de Transferência da Av. Manoel Ribas irá permitir a integração entre os ônibus Ligeirinhos - que vêm de Curitiba - com as linhas do Triar (Circular Centro e linhões 01 e 02), sem que o usuário necessite ir até os terminais para realizar a integração que desejar. As obras da nova Estação de Transferência devem ser concluídas até o final do ano.

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URBS propõe uniformizar informações sobre transporte coletivo no país

sábado, 7 de dezembro de 2013

Um projeto elaborado por técnicos da URBS poderá permitir traçar um perfil do transporte coletivo no país. A proposta será apresentada aos secretários e representantes de empresas gerenciadoras do transporte coletivo de todo o país, na 82ª Reunião do Fórum Nacional de Secretários e Agentes Públicos de Transporte Coletivo e Trânsito, que será realizado pela Associação Nacional de Transporte Público (ANTP) em Maceió (AL) de 5 a 7 de dezembro.

A ideia é que todos os dados do transporte público das cidades estejam disponíveis dentro dos mesmos parâmetros, criando indicadores que permitam uma análise comparativa. "De modo geral os agentes gerenciadores do transporte têm muita dificuldade para comparar seus indicadores, o que é uma importante ferramenta de gestão e planejamento", afirmam.

A proposta é simples, sem custos, e nasceu da dificuldade da própria URBS em contar com informações e indicadores que permitam comparar os diferentes sistemas de transporte coletivo no país. Elaborado pela área de operação do transporte da URBS, o trabalho reúne num mesmo quadro todas as informações relativas ao transporte coletivo - desde valores, custos, isenções e planilhas a encargos sociais, características das diferentes linhas de ônibus, custos de insumos, preços dos ônibus, distância dos pontos de parada e benefícios de motoristas e cobradores que integram a tarifa.
As informações referentes a Curitiba estão no site da URBS. A diferença é que elas estão consolidadas, em um único quadro. Se outras agências usarem este mesmo quadro, oferecendo suas informações dentro dos mesmos critérios teremos um retrato do transporte coletivo no Brasil, explicam os técnicos.

A URBS vem, ao longo dos anos, buscando manter um banco de dados sobre transporte coletivo no país, o que é especialmente difícil, devido ao uso de critérios diferentes. Como o transporte coletivo de Curitiba é o mais complexo por ser um sistema integrado, a URBS tomou a iniciativa de propor um padrão à ANTP, oferecendo seu próprio trabalho como sugestão.

Um dos itens em que a dificuldade de se fazer comparações entre os diferentes modelos de transporte é facilmente perceptível, é a tarifa. Curitiba, por exemplo, possui um sistema de transporte diferenciado, que integra 14 cidades, com uma tarifa única e uma comparação simples com outras cidades pode gerar distorções.

No sistema curitibano, o cidadão pode sair, por exemplo, da cidade de Bocaiúva do Sul, passar por Colombo, Curitiba e Araucária e chegar à Contenda, com uma única tarifa de R$2,70. Se em outra cidade na qual a tarifa for R$ 2,70 não houver essa integração, a comparação simples pode levar a conclusões diferentes da realidade.

Informações: URBS
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Urbs Curitiba formaliza liberação dos terminais Pinheirinho, CIC e Capão Raso para Araucária e Comec

quarta-feira, 29 de abril de 2015

A Urbs renovou oficialmente, nesta semana, a oferta de novos espaços nos terminais Pinheirinho, Capão Raso e CIC para embarque e desembarque de passageiros de Araucária. Além de formalizar a oferta à Prefeitura de Araucária para ampliação de duas linhas locais do município vizinho até Curitiba, permitindo que os usuários voltem a pagar apenas uma passagem, a Urbs também enviou documento à Comec, propondo o uso da estrutura da capital para viabilizar a criação de uma nova linha entre os dois municípios.

No caso da Prefeitura de Araucária, o documento que formaliza proposta de parceria entre os dois municípios foi elaborado a partir de uma série de reuniões entre os técnicos da Urbs e da CMTC-Araucária, empresa responsável pelo transporte coletivo do município, para definir o funcionamento das linhas locais de Araucária que serão ampliadas até Curitiba.

Pelo acordo, a Urbs libera para estas duas linhas plataforma de embarque e desembarque no Terminal Pinheirinho e estações-tubo nos terminais Capão Raso e CIC, o que já foi feito. A operação das linhas fica inteiramente a cargo da CMTC, à qual caberá, por exemplo, a definição de horários, dimensionamento da frota, frequência dos ônibus, definição das empresas que vão operar as linhas e entendimentos com a Comec.

A utilização dos novos espaços nos terminais de Curitiba será gratuita, ficando a CMTC apenas obrigada a informar à Urbs, 48 horas antes do início da operação, a razão social, o número do CNPJ, endereço e nome completo dos administradores das empresas operadoras que farão a nova ligação entre Araucária e os três terminais de Curitiba.

A nova ligação foi prevista em acordo entre as prefeituras de Araucária e Curitiba, anunciado há duas semanas como forma de minimizar o impacto da desintegração do transporte promovida pela Comec no município de Araucária.

Desde fevereiro, quando a Comec assumiu o gerenciamento do transporte metropolitano, o usuário de Araucária passou a pagar uma passagem no ônibus alimentador e outra nos terminais da cidade. Até então, o usuário pagava apenas a passagem no alimentador e embarcava sem pagar outra passagem nos terminais de Araucária e de Curitiba.

Com a determinação da Prefeitura de Curitiba de manter a integração do transporte, os usuários metropolitanos continuam a se deslocar normalmente dentro da cidade sem pagar outra passagem.

Comec

A oferta feita pela Urbs à Comec – que inclui uma plataforma de embarque e desembarque no Terminal Pinheirinho e a utilização de estações-tubo nos terminais CIC e Capão Raso –  viabiliza, por exemplo, a criação da linha alimentadora que a Comec tentou implantar no início do mês. Já naquele momento a Urbs havia liberado o terminal Pinheirinho para a nova linha, uma vez que o Terminal CIC, pretendido pela Comec, não oferece a menor condição técnica para essa operação.

A formalização da oferta foi feita em documento encaminhado pela Urbs nesta quarta-feira (29), em resposta à solicitação, feita pela Comec na semana passada, para utilização do Terminal CIC como ponto final do novo alimentador.

Na solicitação (protocolo 04-0450657/2015), a Comec argumenta que o novo alimentador apenas utilizaria espaço antes usado pelo metropolitano Angélica/CIC.

O parecer técnico da Urbs, já informado no início do mês por e-mail e agora encaminhado à Comec por ofício, comprova que não é possível a utilização do mesmo espaço por serem linhas com características totalmente diferentes, a começar pela demanda gerada, inclusive, pela decisão da Comec de desviar da CIC o itinerário dos ligeirinhos Araucária/Curitiba e Angélica/Capão Raso.

Esses dois ligeirinhos tinham um intervalo médio, no pico, de três minutos e apenas passavam no Terminal CIC, onde desembarcavam apenas passageiros interessados no entorno ou em alimentadores locais. Vale lembrar que nos horários de pico 4,5 mil passageiros de Araucária se deslocavam nas diversas linhas e pagando uma única passagem para a Rede Integrada de Transporte ou para o centro de Curitiba.

Por outro lado, a linha Angélica/CIC, que foi extinta pela Comec, atendia principalmente trabalhadores da Cidade Industrial de Curitiba. Essa linha transportava 400 passageiros por dia com um intervalo de 70 minutos, o que permitia a utilização de plataforma compartilhada com outros alimentadores.

Não há, segundo o documento da Urbs, termo de comparação do Angélica/CIC com a linha para a qual a Comec pretende utilizar o Terminal CIC. O novo alimentador terá no mínimo 12 mil passageiros por dia, substituindo praticamente toda a rede de alimentadores do terminal Angélica, de Araucária.

A Urbs também reafirma que, chegando ao Terminal CIC,  os usuários com destino ao Eixo Sul ou ao centro de Curitiba não teriam ônibus suficientes para absorver a demanda gerada pelo novo alimentador. Se, ao invés de parar na CIC, esta linha parar no Terminal Pinheirinho, os usuários terão quatro linhas de biarticulados (incluindo Ligeirão), três linhas de Ligeirinhos, Interbairros e alimentadores (vários deles para a CIC e entorno) ficando evidente que esta opção, além de viável, é a melhor para o usuário.

O Terminal Pinheirinho tem uma área operacional de 27,3 mil metros quadrados e registra, por dia, em torno de 130 mil passageiros. Já o Terminal CIC tem uma área operacional de 6,1 mil metros quadrados e 59,9 mil passageiros por dia.

O município de Araucária tem em torno de 120 mil habitantes. Quando era gerenciado pela Urbs, o sistema de transporte metropolitano integrado com Araucária tinha sete linhas, uma frota de 57 ônibus que transportavam, por dia, 46,7 mil passageiros. Esses passageiros se deslocavam de Araucária para qualquer ponto de Curitiba pagando apenas uma passagem.

Informações: URBS

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População de Araucária sofre com o fim da integração dos ônibus para Curitiba

terça-feira, 7 de abril de 2015

O fim da integração financeira entre as linhas de ônibus de Curitiba e as metropolitanas vem provocando uma situação inusitada no Terminal Angélica, em Araucária. Pessoas de todas as idades têm frequentemente pulado a catraca para não pagar a tarifa. Há uma semana, as principais roletas do local foram trocadas na tentativa de dificultar a burla, mas a mudança inibiu apenas parte dos usuários. Entre 6h30 e 8 h de segunda-feira (6), a reportagem flagrou dezenas de usuários pulando a catraca. Quando chamados, ninguém se recusou a dar entrevista ou aparecer nas fotos ou no vídeo. Para os passageiros, as mudanças feitas no sistema de transporte pesaram no bolso e são injustas.
Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

“A gente fura mesmo. Não ligo. Eu sei que é feio, até vergonhoso, mas a gente não tem dinheiro. Eu gasto oito passagens por dia. Eu trabalho por conta. Tenho que pagar passagem para dois filhos meus. Enquanto houver esse desrespeito, a gente vai passar [sem pagar]”, diz G. R., que mora em Araucária.

Com o fim da integração, quatro linhas de ônibus que circulam em bairros da cidade perderam a conexão direta com o Terminal Angélica. Os usuários chegam a descer dentro do terminal, mas, se quiserem pegar outros ônibus, precisam passar por mais uma catraca, pagando nova tarifa. Não foi a única mudança no sistema de transporte entre Araucária e Curitiba, mas o surgimento de mais uma tarifa é apontado como o principal problema por lá. O custo para quem mora em Araucária e trabalha na capital, por exemplo, pode chegar a R$ 13,20 ao fim do dia. Neste caso, a primeira tarifa desembolsada é de R$ 3,30 (quem utiliza o cartão do município paga menos, R$ 2,50), para pegar uma linha dentro de Araucária e descer no Terminal Angélica. No local, o usuário paga mais R$ 3,30 para pegar um ônibus até Curitiba. Os mesmos R$ 6,60 são desembolsados na volta.

Com o fim da integração do sistema de transporte, usuários do Terminal Angélica agora reclamam de tarifa “dobrada”.

“Eu pulo todo dia, na cara dura. Se quiserem me prender, me prendam. Mas eu sou trabalhadora. Tenho quatro filhos para criar. Como é que faz? Minhas patroas não querem pagar mais. Não tem mais condição. Estão massacrando os pobres aqui.”

Além do preço da tarifa, ela reclama das condições dos ônibus. “A gente vai socado.” Usuários que pagam a tarifa também reclamam do preço.“O salário não subiu. O salário da gente é o mesmo. E daí tem que pagar quatro passagens todo dia. Acho que ficou horrível”, diz N.S. N., 54 anos.

A doméstica, no entanto, afirma que não pula a catraca. “Acho humilhante para mim se um guarda chegar aqui e me jogar para fora”, explica. (CS)

Separação
Para Sandro José Martins, presidente da Companhia Municipal de Transporte Coletivo (CMTC), órgão ligado à prefeitura de Araucária, o problema deve ser amenizado com a separação física dos pontos de chegada e de partida dos ônibus. “Tivemos uma reunião com representantes da Comec [Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba, órgão ligado ao governo do Paraná] e uma das coisas que está sendo estudada é a construção de tubos de pontos de ônibus em locais próximos ao Terminal Angélica, mas não dentro”, explica. Duas empresas do município utilizam hoje o terminal: a Araucária Transporte Coletivo e a Viação Tindiquera. No município, existe mais um terminal, o Central, onde circula um número maior de pessoas.

COMEC
O diretor de transportes da Comec, André Fialho, afirma que negocia com a prefeitura de Araucária para tentar impedir a invasão do terminal. “A ideia é reforçar [aumentar] o espaço [físico] entre as linhas urbanas e metropolitanas”. Fialho não vê, contudo, possibilidade de rever mudanças geradas a partir da desintegração financeira do sistema de transporte. “A médio e longo prazo isso [desintegração tarifária] pode ser benéfico para Araucária, para geração de empregos na cidade. A tarifa de ônibus é um inibidor”, diz.

Evasão de recursos não foi contabilizada
Apesar de haver funcionários trabalhando na segurança do Terminal Angélica, a reportagem não observou reações para impedir que os usuários pulassem a catraca. “É muita gente pulando. Não tem o que fazer”, diz Sandro José Martins, presidente da CMTC.

O motorista de ônibus Marcelino Tiago, da Araucária Transporte Coletivo, foi designado pela empresa para acompanhar o problema no terminal. “Eu não me envolvo, não impeço ninguém. É arriscado. As pessoas acham que a culpa da tarifa é nossa, dos motoristas e cobradores. E acabam descontando na gente”, confidencia.

Balanço
A CMTC disse que ainda não há um balanço sobre quanto deixou de ser arrecadado desde fevereiro, quando houve a desintegração do sistema de transporte. Mas funcionários que trabalham nas cabines de arrecadação relatam que, atualmente, tem entrado no caixa quase a metade do que se registrava antes da onda de “pula catraca”.

“Por exemplo, se normalmente entre as 5 e 11 horas se arrecadava R$ 1,5 mil, agora se arrecada R$ 800. Antes das novas catracas, a arrecadação chegou a cair para R$ 400”, relata um dos funcionários, que prefere não ter o nome divulgado. (CS)

Por Catarina Scortecci
Informações: Gazeta do Povo

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Cartão Social garante passagens gratuitas na Grande Curitiba para pessoas em busca de emprego

domingo, 10 de março de 2024

O Estado do Paraná vai dar início, nesta segunda-feira (11), por meio da Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep), ao programa Cartão Social, que vai distribuir créditos do transporte coletivo metropolitano a pessoas de baixa renda que estão em busca de emprego por um tempo limitado.

O programa prevê a distribuição de cartões-transporte com R$ 242 em créditos aos usuários elegíveis ao benefício. O valor totaliza uma média de 44 passagens do sistema metropolitano, o que representa um mês de transporte de ida e volta em todos os dias úteis, aproximadamente. A expectativa é atingir um público de 100 mil pessoas com a medida.

Para ter direito ao benefício, é preciso estar cadastrado no CadÚnico e no Sistema Nacional de Emprego (Sine), em busca de trabalho, e ter entre 16 e 64 anos.

“O objetivo é que isso facilite o transporte de quem está sem renda e que precisa se deslocar entre as cidades para fazer uma entrevista de emprego ou um curso de qualificação, por exemplo”, afirmou o diretor-presidente da Amep, Gilson Santos.

O benefício é válido para os moradores dos 20 municípios atendidos pela Amep: Agudos do Sul, Almirante Tamandaré, Araucária, Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campina Grande do Sul, Campo Largo, Campo Magro, Colombo, Contenda, Curitiba, Fazenda Rio Grande, Itaperuçu, Mandirituba, Pinhais, Piraquara, Quatro Barras, Quitandinha, Rio Branco do Sul e São José dos Pinhais.

BENEFÍCIO – O Cartão Social é um programa executado pela Amep em parceria com as secretariais estaduais de Trabalho, Qualificação e Renda e de Desenvolvimento Social e Família. O benefício surgiu a partir dos créditos adquiridos pelo Governo do Estado junto às empresas que operam o Sistema de Transporte Coletivo de Passageiros da Região Metropolitana de Curitiba durante o período mais crítico da pandemia de Covid-19.

Na época, R$ 24 milhões em créditos foram adiantados às empresas de transporte metropolitano para manutenção do sistema, em um período que o número de usuários do transporte público caiu de maneira acentuada.

“Este programa conciliou o socorro ao sistema de transporte metropolitano em um momento difícil, com o atendimento à população que mais precisa deste benefício, com transferência de renda e promovendo a busca por recolocação no mercado de trabalho”, explicou Gilson Santos.

COMO FUNCIONA – Para solicitar o Cartão Social, é preciso fazer o agendamento pela internet. A pessoa também pode fazer uma consulta prévia pelo site da Amep para saber se ela está apta a participar do programa.

Na sequência, será agendado um horário para que o beneficiário compareça em uma Agência do Trabalhador para finalizar o cadastro no programa. Quando o cartão estiver pronto, a pessoa vai receber uma mensagem via SMS informando que ela pode retirar o cartão carregado com os créditos no posto Sine escolhido.

Os R$ 242,00 em créditos valem uma média de 44 passagens na maioria das linhas metropolitanas geridas pela Amep. A quantidade de passagens, no entanto, pode variar dependendo da linha metropolitana usada (confira os valores aqui). Apesar do programa prever o uso das passagens ao longo de um mês, não há limite de passagens diárias e o beneficiado pelo programa tem até um ano para usar os créditos.

Os passageiros que que já tiver um cartão Metrocard em uso aderirem ao programa terão os cartões bloqueados temporariamente para uso do cartão social. Quando os créditos do benefício se esgotarem, o usuário poderá reativar o cartão antigo, recuperando os créditos que tinha no momento do bloqueio.

O Cartão Social é de uso pessoal do beneficiário que solicitá-lo, não podendo ser emprestado. Também não é possível emitir uma segunda via do cartão.

Informações: Governo do Paraná

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Ônibus de Araucária são impedidos de entrar em terminal da CIC

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Os passageiros do transporte coletivo de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), da linha Araucária/CIC foram impedidos na manhã desta quarta-feira, 15, de desembarcar no terminal da Cidade Industrial de Curitiba (CIC). Segundo as informações, fiscais da Urbs e guardas municipais impediram a entrada dos ônibus no terminal. Os passageiros foram obrigados a descer pela porta de trás dos carros. 

A linha foi anunciada pela Coordenação da Região Metropolitana (Comec) nesta terça-feira, 14. A Urbs, responsável pelo gerenciamento do transporte coeltivo em Curitiba, informa que naço foi notificada sobre essa nova linha.

Ainda segundo a Urbs, o carro comum teve a entrada barrada no terminal da CIC por conta da falta de segurança e necessidade de reforma do terminal. O ideal, ainda de acordo com a Urbs, seria que a Comec reativasse a linha, mas com o uso do ligeirinho, que é equipado para o desembarque de passageiros nas plataformas das estações-tubo. 

De acordo com a Comec, a linha será termporariamente suspensa.

Demissionários na Comec

Em meio a confusão dos usuários do sistema de transporte, chegou à redação a informação de que o presidente da Comec, Omar Akel, e o diretor de transporte da Comec, Euclides Rovani, estariam demissionários. A informação, no entanto, de acordo com  a assessoria da Comec, é de que não passariam de boatos. Tanto Akel quanto Rovani permanecem na Comec e não entregaram nenhum pedido de demissão. 


A respeito dos fatos ocorridos no Terminal CIC, em Curitiba, a Comec esclarece que:

Já funcionava no Terminal CIC a linha Angélica-CIC, bem como o ligeirinho de Araucária.

A Comec estranha a atitude da Urbs e da Prefeitura de Curitiba de impedir os passageiros de descer no Terminal CIC, uma vez que a nova linha Araucária-CIC deveria ocupar o espaço já utilizado para o transporte metropolitano, não havendo acréscimo de demanda, mas sim uma transferência da integração.

A operação da nova linha foi comunicada a Urbs no dia 14. 

Em virtude da ação da Urbs a nova linha está suspensa para busca de entendimento.


A Urbs, por meio da assessoria, divulgou a seguinte nota:

Urbs ofereceu alternativas para atender passageiros de Araucária

Hoje Curitiba foi surpreendida por um ato unilateral do governo do Estado.

Ônibus de uma nova linha metropolitana, criada sem consulta à Urbs e em desacordo com as possibilidades técnicas, passaram a circular na capital.

De forma inédita, esses ônibus foram escoltados pela Polícia Militar.

Decisões unilaterais, como as tomadas pelo governo, prejudicam os usuários e representam uma afronta à autonomia do município e ao permanente diálogo defendido por Curitiba.

A Urbs não foi consultada sobre a possibilidade de uso dos terminais urbanos. Apenas comunicada com menos de 24 horas de antecedência.

Desta forma, a Comec – responsável pelo gerenciamento do transporte metropolitano – interfere em um sistema que não é de sua responsabilidade, criando constrangimento para usuários e trabalhadores.

Ao tomar conhecimento, pela imprensa, da intenção da Comec de criar uma linha vinda de Araucária com ponto final no Terminal CIC, a Urbs encaminhou email alertando para a falta de condições técnicas do terminal para receber uma nova linha. No comunicado, a Urbs alertou que este terminal não tem condições para estacionamento seguro dos ônibus e escoamento dos usuários.

Em respeito aos usuários, a Urbs ofereceu como alternativa o Terminal Pinheirinho, que teria condições de abrigar a nova linha e com vantagens para o usuário que contaria com várias opções de integração.

De forma responsável e para evitar maiores prejuízos, os passageiros que utilizaram a nova linha nesta quarta-feira não foram impedidos de entrar no terminal CIC sem pagar nova passagem.

A Comec e a empresa estão sendo notificadas sobre a irregularidade do ato.

O Estado será responsabilizado por qualquer custo adicional gerado ao sistema de transporte público de Curitiba.

Informações: Bem Paraná

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Tecnologia em teste permite comprar passagem pelo celular em Curitiba

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Foi-se o tempo em que era preciso carregar fichas para andar de ônibus ou metrô. Mesmo o pagamento em dinheiro é preterido por grande parte dos usuários, que prefere utilizar o cartão-transporte. Para facilitar ainda mais a vida de quem usa transporte coletivo, muitas empresas de bilhetagem eletrônica estão investindo no desenvolvimento de tecnologias que otimizem o tempo dessas pessoas, e o futuro parece estar na tela do celular. Em São Paulo, a SPTrans implantou um sistema de recarga de créditos que é feito inteiramente pelo aparelho.

Quem desenvolveu o sistema foi a Rede Ponto Certo, que fornece a tecnologia do Bilhete Único, usado na capital paulista. De acordo com o presidente da rede, Nelson Martins, foram cerca de nove meses de desenvolvimento do produto. O sistema é simples (veja no gráfico desta página): basta baixar um aplicativo no celular para efetuar a compra de novos créditos. O próprio aparelho fará a recarga no cartão. “Atualmente, você precisa ir em loja ou entrar na fila para fazer uma recarga do bilhete único. Com o aplicativo, todo mundo tem um encriptador para fazer as transações”, conta.

Como a tecnologia já foi desenvolvida, pode ser replicada rapidamente por todo o país. A Rede Ponto Certo atua em cerca de 300 cidades brasileiras, que já poderiam receber um sistema igual. Por enquanto, cerca de 100 mil pessoas já baixaram o aplicativo na Google Play e as avaliações são positivas. Segundo Martins, o próximo passo é transformar o próprio celular em cartão e usá-lo para liberar as catracas.

Curitiba

Embora a Ponto Certo seja a única empresa que tenha recebido a homologação da SPTrans para operar essa tecnologia em São Paulo, outras companhias também realizam projetos semelhantes. Esse é o caso da curitibana Dataprom, que desenvolveu o sistema de bilhetagem eletrônica em operação na Rede Integrada de Transporte (RIT).

A empresa está criando duas soluções para pagamento utilizando o celular, conforme explica o gerente de integração, João Franqueto. A primeira é substitui o chip SIM CARD de celulares por um modelo compatível com a tecnologia dos validadores. “Isto permitirá que qualquer celular possa se tornar um meio de pagamento, dispensado o usuário da necessidade de utilizar o cartão-transporte, pois o mesmo estará incorporado ao celular”, explica.

Outra é a Comunicação por Campo de Proximidade (NFC, na sigla em inglês), similar ao que já é realizado pela Rede Ponto Certo no sistema Bilhete Único, em São Paulo. “Esta tecnologia, apesar de não ser recente, ainda é muito pouco associada ao transporte público, pois os celulares compatíveis são relativamente caros”, pondera. Ele também acredita que esse modelo não é tão difundido porque não é usado pela Apple, detentora dos iPhones.

Reconhecimento facial será usado em Araucária

As inovações na bilhetagem não servem apenas para facilitar a vida do usuário do transporte coletivo, mas também são aliadas da gestão pública. Como em muitas cidades há registro de fraude com o cartão-transporte, especialmente aqueles que são isentos de pagamento, a empresa curitibana Dataprom desenvolveu um sistema biométrico por imagem. A tecnologia está presente nas cidades de São José dos Campos (SP) e Manaus (AM) e será testada em Araucária, na região metropolitana de Curitiba, em 30 ou 40 dias.

De acordo com Sandro José Martins, diretor presidente da Companhia Mu­nicipal de Transporte Coletivo de Araucária (CMTC), a ideia da biometria facial surgiu da necessidade de melhoramento do transporte urbano e também para ajudar a conter os custos do sistema. “Em Araucária, a utilização de cartões com isenção custa em torno de R$ 360 mil a R$ 380 mil por mês. O interesse em implantar o sistema é diminuir a fraude, porque nas fiscalizações pegamos muitos casos de uso indevido do cartão. Tenho certeza de que esse custo vai cair pela metade”, explica.

Na cidade, a fiscalização já percebeu que os cartões de isentos circulam pelas mãos de filhos, netos e companheiros dos verdadeiros donos do benefício. Por isso, há cerca de cinco meses o município já vem recadastrando esses usuários. A medida, que é periódica, agora é acompanhada de uma foto, que vai servir de comparação com o que for registrado nos validadores, que já foram instalados em toda a frota.

O gerente de integração da Dataprom, João Fran­­queto, explica como o sistema funciona. Ele registra três fotos do usuário no momento do embarque: um segundo antes de encostar o cartão, ao encostá-lo no validador, e um segundo depois. Assim, são obtidas três imagens que são usadas para identificar uma possível fraude. A comparação entre a foto tirada no validador e a registrada no cadastro é feita automaticamente, por meio de algoritmos.

“Se confirmarmos a frau­­de, o cartão é bloqueado no dia seguinte”, explica Martins. Ele conta que o sistema custou cerca de R$ 900 mil para implantação – só falta realizar o treinamento para os motoristas. A estimativa da prefeitura é de que em até cinco meses seja recuperada essa verba, só com o que for economizado em fraudes. Na cidade, o valor da passagem é de R$ 2,70, assim como na rede integrada.

Por Fernanda Trisotto
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Prefeitura de Araucária modernizará o sistema de transporte coletivo

sábado, 11 de dezembro de 2010

A Companhia Municipal de Transporte Coletivo (CMTC) apresentou as propostas de mudanças no sistema de transporte de Araucária que serão implementadas a partir do dia 22 de janeiro. No anfiteatro do Paço Municipal, representantes de comunidades assistiram à apresentação do projeto de readequação das linhas de transporte coletivo, que foi desenvolvido por uma equipe de técnicos da CMTC ao longo deste ano com o objetivo de modernizar esse serviço público.

“Desde que a Companhia Municipal de Transporte Coletivo foi criada em 1986, o sistema de transporte coletivo não passava por um processo de planejamento contínuo e consistente como esse que será implementado por essa gestão”, afirmou o diretor operacional da CMTC, José Luiz Desordi Lautert.

O diagnóstico dos estudos realizados apresentou uma série de pontos passíveis de melhorias, com objetivo de proporcionar aos usuários um melhor serviço de transporte público ao conciliar os critérios de agilidade e funcionalidade. As mudanças irão melhorar a distribuição dos horários, otimizar a exploração de linhas troncais e priorizar ônibus nas vias principais.

Haverá readaptação no número de linhas e de itinerários que passarão a atender a demanda existente sem que haja prejuízo para os usuários, pois a proposta é fazer melhor distribuição da frota atual e diminuir o tempo de espera. Um usuário da linha Tupy-Angélica atualmente espera, em média, 40 minutos. O novo sistema prevê um tempo de espera de apenas 25 minutos no horário de pico, representando uma redução de até 38%.

Modernização
Também foi identificado que o município conta atualmente com excesso de linhas em função de várias adequações que foram feitas sem base em estudos técnicos. Ao longo dos anos, solicitações de mudança de itinerário e adequações de horários nem sempre levaram em conta o atendimento a um número expressivo de pessoas, fato que acabou engessando o sistema.

Uma das propostas de modernização para os próximos dois anos é a implantação de dois terminais de ônibus urbanos (nas regiões norte e sul do município) e uma estação de transferência na região central da cidade, o que facilitará o trânsito das pessoas.

“Todas essas medidas visam proporcionar mais mobilidade à população ao mesmo tempo em que promove a otimização de recursos municipais, pois diminuirá o custeio do serviço e possibilitará mais investimentos para o setor”, disse José Luiz.
O prefeito Albanor Zezé Gomes reforçou sobre a importância desse projeto que será implementado, lembrando que não é estático. “Faremos monitoramento constante e adequações sempre baseada em critérios técnicos. Mas desde já podemos visualizar que todas as novas linhas terão diminuição de tempo de espera em relação ao modelo atual”, contou.
Para o esclarecimento sobre as novas linhas e itinerários que entrarão em vigor no mês de janeiro, a CMTC iniciará uma campanha de esclarecimento com a distribuição de mapas ilustrativos à população e fará reuniões nas associações de bairros. Após a implementação desse processo, a CMTC iniciará os estudos de transporte público na área rural.

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Araucária reduz tarifa do transporte coletivo pela oitava vez e valor chega a R$1,25

terça-feira, 7 de março de 2023

O valor da tarifa de ônibus de Araucária baixará mais uma vez! Será a 8ª redução seguida do valor desde 2018. Isso porque a Prefeitura de Araucária investe para que o transporte coletivo contribua cada vez mais para o desenvolvimento social e econômico do município. O transporte coletivo local (TRIAR), que tinha tarifa de R$1,50, passará a ter tarifa de apenas R$ 1,25 a partir de segunda-feira (06).

Além do valor baixo, Araucária oferece outros benefícios aos usuários; wi-fi nos veículos e integração livre ao sistema metropolitano de transporte via terminais da cidade. Além disso, a tarifa de ônibus aos domingos é gratuita em Araucária mediante uso do cartão. Vale ressaltar que estudantes têm direito ao cartão Educard de vale transporte e não pagam para ir à escola (pais de crianças podem levá-los de graça se devidamente cadastrados).

A diarista Jozete Maciel e Maciel é provedora de sua família e é um exemplo do quanto os araucarienses podem se beneficiar com esse investimento no transporte público. “Por cuidar sozinha de 3 filhos, qualquer economia ajuda. Esse valor que estamos economizando com a queda do valor da passagem vai para a comida do dia a dia, um quilo de fruta, meio quilo de fígado ou alguma mistura para o almoço. Somos 4 pessoas em casa, então qualquer custo é multiplicado por 4, assim como a economia”, relata. A diarista conta que graças ao valor da passagem pôde começar a fazer faculdade de Assistência Social, assim como a estudante de Logística, Fabiula Arendartchuk, de 20 anos.

Além de mais pessoas tendo acesso ao serviço do transporte público, há quem encare a situação como uma oportunidade de ter mais giro de capital na própria cidade, movimentando a economia local. O empresário do ramo moveleiro, Marcelo Kujawa, vê muitos benefícios nesse investimento do transporte público. A família montou a atual empresa há 15 anos e começou com o avô trabalhando em uma marcenaria de fundo de quintal.

“Qualquer economia que tenha é uma chance para investir na fábrica com infraestrutura/modernização e também na condição de trabalho dos colaboradores. Fazendo uma conta rápida, comparando com o tempo em que a tarifa era de R$4,25 e agora será de R$1,25, com 59 funcionários economizamos R$7.788,00 no mês. Faz muita diferença”, opina Kujawa.

Informações: Prefeitura de Araucária

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Urbs abre propostas de preço da licitação do transporte

terça-feira, 6 de abril de 2010


A Comissão Especial de Licitação da Urbs, Urbanização de Curitiba S/A abriu em sessão pública nesta segunda-feira (5) as propostas comerciais apresentadas pelos consórcios Pontual, Transbus e Pioneiro na licitação da operação do sistema de transporte coletivo urbano de Curitiba.As contas e valores apresentados nas propostas serão agora conferidos pela Comissão de Licitação, que ao fim do processo anunciará os valores finais.

Os três consórcios entregaram documentação e propostas técnicas e de preço no dia 25 de fevereiro passado, também em sessão pública realizada no auditório da Urbs, na Rodoferroviária.Os consórcios, que reúnem 11 empresas de Curitiba e Região Metropolitana, foram habilitados pela comissão de licitação e tiveram as propostas técnicas aprovadas.

A licitação, na modalidade Concorrência (005/2009), prevê a operação das linhas de transporte coletivo de Curitiba. São 250 linhas do sistema principal e 52 complementares - Linha Turismo e Sistema Integrado de Transporte do Ensino Especial (Sites).São do sistema principal as linhas Expresso, Direta (Ligeirinho), Interbairros, Troncais, Alimentadoras, Convencionais e Circular, divididas em três lotes. No total, é previsto o atendimento, em dias úteis, de 1.836.704 passageiros, com uma frota operante de 1.399 ônibus. O sistema tem 21 terminais e 315 estações-tubo.

O Consórcio Pontual é formado pelas empresas Transporte Coletivo Glória, Auto Viação Marechal, Auto Viação Mercês e Auto Viação Santo Antonio; o Consórcio Transbus é integrado pelas empresas Auto Viação Redentor, Araucária Transporte Coletivo e Expresso Azul; e o Consórcio Pioneiro, pelas empresas Viação Cidade Sorriso, Viação Tamandaré, Auto Viação São José e CCD-Transporte Coletivo).

Como ocorreu nas sessões anteriores, a sessão pública desta segunda-feira foi acompanhada por representantes dos consórcios que participam da licitação e por jornalistas de vários veículos de comunicação de Curitiba. Os representantes dos consórcios acompanharam a abertura dos envelopes que estavam lacrados e rubricados desde a data de entrega, em fevereiro.Avanços
Em entrevistas concedidas após o encerramento da sessão, o presidente da Comissão Especial de Licitação e diretor de Transporte da Urbs, Fernando Ghignone, destacou alguns dos avanços técnicos do sistema de transporte a partir da licitação, como maior treinamento de funcionários, melhoria da acessibilidade e ampliação da frota movida a biocombustível.

Outro ponto importante, disse Ghignone, é a mudança no sistema de remuneração das empresas, que hoje é feito apenas por quilômetro rodado e passará a ser feito por quilômetro rodado e número de passageiros pagantes. Com isso, explicou, haverá um interesse maior das empresas em incentivar o cidadão a trocar o transporte individual pelo coletivo, o que exigirá melhorias contínuas no sistema.

Fonte: Bem Paraná

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