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BRT começa a ser testado em Montes Claros-MG

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Montes Claros, no Norte de Minas, começou a testar nesta terça-feira (4), o sistema de transporte público adotado em Belo Horizonte, o BRT (Bus Rapid Transit). O modal  de maior capacidade que os ônibus convencionais ficará em avaliação por 15 dias, circulando em várias linhas municipais.

Segundo a Prefeitura de Montes Claros, o período de teste servirá como estudo de viabilidade, levando em consideração o deslocamento pelas ruas e a adesão dos passageiros. Além disso, também será avaliado o planejamento das linhas viáveis, a construção de faixas preferenciais e terminais que comporão o sistema. 

A previsão, caso seja aprovado o sistema, é implementar o BRT na cidade ainda no primeiro trimestre de 2015. O veículo tem uma capacidade quase três vezes maior que as dos ônibus convencionais, podendo levar até 180 pessoas. O sistema já é adotado em diversas capitais, como BH. e em algumas cidades mineiras de porte médio, como Uberlândia e Uberaba, na região do Triângulo.

Segundo o diretor concessionária que pretende investir no veículo em Montes Claros, Henrique Sapori, a cidade possui demanda suficiente para a implantação do sistema. “Acredito que o BRT é um ganho enorme para a população, que será beneficiada com um tempo menor de espera e maior agilidade no deslocamento”, disse.

Para o prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz, o preço da tarifa deverá ser mantido, caso ocorra a implantação do BRT. “Estamos investindo em mobilidade urbana para melhorar o trânsito da cidade. Este sistema é um dos mais modernos do mundo e estamos investindo para que o trânsito de Montes Claros não chegue ao caos presente nas capitais. Com agilidade no transporte público e o preço da tarifa mantido, um número maior de montes-clarenses deverá optar pelo transporte coletivo”.

Informações: Hoje em Dia

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Pássaro Verde compra Alprino e funcionários esperam melhorias

sexta-feira, 10 de setembro de 2010


Segundo o presidente do sindicato dos trabalhadores em transporte rodoviário de Montes Claros e do Norte de Minas, Antônio Roberto Guedes, o Peu, em entrevista a O NORTE, na manhã de ontem, a venda da Alprino - Auto lotação Princesa do Norte, uma das empresas que explora o serviço de transporte coletivo urbano de Montes Claros, para o grupo Pássaro Verde, pertencente ao empresário Nenê Constantino Oliveira, da Gol Linhas Aéreas e de 38 empresas de transporte rodoviário do Brasil, repercutiu positivamente entre os funcionários.

Antônio disse que há rumores de que o valor do negócio não chega a R$ 40 milhões, sendo que a dívida da empresa seria de R$ 24 milhões. Disse ainda que a empresa Saritur, de Belo Horizonte, também demonstrou interesse pela compra da Alprino, mas o grupo Pássaro Verde veio a Montes Claros e fechou o negócio.

- De acordo com os trabalhadores, pior do que estava não tem condições de ficar mais. A expectativa de agora em diante é de melhores condições de trabalho - afirma o presidente.
Ainda segundo o sindicalista, há expectativa quanto ao dissídio coletivo para a categoria, que já se arrasta desde outubro de 2009. Os trabalhadores pedem aumento de 18,66% no salário, cesta básica de R$ 220 e plano de saúde estendido à família.

No próximo dia 13, no tribunal regional do trabalho, em Belo Horizonte, acontece audiência que discutirá o dissídio coletivo, quando o sindicato da categoria pretende ter o primeiro contato com representantes do grupo Áurea.

- Em decorrência das mudanças no transporte coletivo urbano que aconteceram no início deste ano, houve queda no número de passageiros. Cerca de 300 mil usuários/mês deixaram de utilizar o transporte coletivo urbano, acarretando um prejuízo considerável, tanto para a Alprino quanto para a Transmoc - diz.

O dirigente sindical reclama o fato de o sindicato da categoria não ter acesso ao edital de licitação do transporte.

- Não sabemos, por exemplo, os valores dos salários que devem ser pagos aos trabalhadores e que consta no edital, afirma.

HISTÓRICO

A compra da Alprino pelo grupo Áurea acaba com uma história de mais de 39 anos, protagonizada pelo empresário Djalma Martins Freitas, que criou a empresa em 1971. Os herdeiros continuarão na área de transportes, mas apenas no setor de turismo, através da empresa Turino. Desde o assassinato de Djalma, em 2004, a empresa passa por problemas gerenciais. Os ex-proprietários da Alprino apontam a licitação do transporte coletivo urbano de Moc, em 2007, como principal causa da situação crítica da empresa, pois tiveram que pagar R$ 4,3 milhões pela concessão, em 10 parcelas. Uma das exigências da licitação fez a Alprino perder a sua principal característica: os ônibus da cor amarela. Todos os veículos passaram a ser na cor verde-claro.

O transporte coletivo urbano de Moc tem um fluxo mensal de 1,7 milhão de passageiros. O Grupo Áurea possui empresa homônima - Princesa do Norte – no Paraná. (Com informações: A Província)

Fonte: O Norte de Minas

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Em Montes Claros, Prefeitura diz que tarifa de ônibus é das mais baratas de Minas

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Há dois anos com o mesmo valor (R$ 1,90), a tarifa de transporte coletivo urbano de Montes Claros foi reajustada  domingo, dia 10. A passagem, que com o sistema de integração permite ao usuário percorrer dois itinerários, pagando por um só, passou a custar R$ 2,10, contrariando as empresas prestadoras do serviço, que pretendiam elevar o preço a R$ 2,40. De acordo com a Prefeitura, a atualização não é iniciativa do Município e, conforme cláusulas contratuais para a prestação dos serviços, é quase que obrigatória, atendendo exigências legais.

O reajustamento de cerca de 9,5 % foi definido depois de criteriosa análise por parte de técnicos da Empresa Municipal de Planejamento e Trânsito de Montes Claros (McTrans), com base em estudo denominado GEIPOT, numa metodologia nacional, criada pela Empresa Brasileira de Planejamento e Transportes, seguindo determinação do Governo Federal. Segundo a MCTrans,  “a tarifa continuará sendo uma das menores de Minas Gerais e do Brasil”.

A mesma planilha determina, ainda, as tarifas de táxi e do transporte escolar rural. Os valores são definidos com base em cerca de 20 insumos como diesel, pneus, peças, acessórios, salários de motoristas e cobradores, necessidade de renovação da frota, impostos, uniformes, plano de saúde e kits para alimentação dos trabalhadores das empresas prestadoras de serviço.

Para o reajuste, os valores dos itens, comprovados em notas fiscais apresentadas pelas empresas, dentro da realidade de Montes Claros, foram avaliados de novembro de 2009 a novembro de 2010, em dados digitalizados, mês a mês e levando em conta, ainda, a demanda de passageiros, bem como os quilômetros percorridos em cada trajeto. Neste sentido, quanto mais passageiros, menor o valor da tarifa. Com a concorrência dos mototaxistas, diminuiu o número de usuários de lotações, o que também contribuiu para a necessidade do reajustamento.

A analista de transporte e trânsito, Ana Luiza Pires, destacou a forma criteriosa com que os valores são definidos e lembrou que os números passam, ainda, por uma comissão formada por representantes da secretarias Municipal de Defesa Social e Fazenda, McTrans e Procuradoria Jurídica. Somente depois é que o resultado é apresentado ao Executivo, para que seja feito o decreto estipulando o valor final. Foi acatada a decisão técnica, descartando a solicitação das empresas no sentido de cobrar R$ 2,40 pela passagem de transporte coletivo em Montes Claros, o que beneficia a população carente, usuária do sistema, rotineiramente.

“Não medimos esforços para amenizar a situação dos passageiros, uma vez que a administração sabe das dificuldades dos trabalhadores e defende os interesses dos usuários, principalmente os que necessitam do sistema, no cotidiano”, afirma o presidente da MCTrans, Paulo Jacinto Pereira Faustino.

OUTRAS CIDADES – Estudos mostram que até em cidades menores, a passagem de ônibus coletivo é mais cara que em Montes Claros. Quando os estudos para definição do novo valor foram iniciados, em Santa Luzia, a passagem já custava R$ 2,40; em Sete Lagoas, R$ 2,05; em Ipatinga, R$ 2,20; em Uberlândia, R$ 2,25; em Uberara, 2,20 e em Ribeirão das Neves, R$ 2,10. Estes valores podem ter sido elevados, recentemente.


Fonte: Catrumano

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Minas fará nova licitação para 342 linhas intermunicipais

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Está previsto para o primeiro semestre de 2014, a licitação de 342 linhas intermunicipais no estado de Minas Gerais, pela Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop). Nesta terça-feira (26), uma audiência pública referente a licitação de 67 linhas foi realizada na sede do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais (DER/MG). O objetivo é regularizar os contratos das linhas de ônibus do Transporte Coletivo Intermunicipal de Minas Gerais, e promover a melhoria do sistema por meio da otimização e adequação da frota operante.

A sessão atende as determinações da legislação de concessões de serviços públicos, sendo necessária para esclarecer e tornar público o processo licitatório. No dia 17 de outubro, foi realizada outra audiência referente a 275 linhas intermunicipais, das quais 23 serão novas. A previsão é de que no início do segundo semestre do próximo as empresas das 342 linhas já estejam operando com os novos contratos assinados.

Segundo o secretário-adjunto de Transportes e Obras Públicas da Setop, Fabrício Sampaio, como as linhas metropolitanas já foram licitadas, com estas licitações intermunicipais todo o Sistema de Transporte Coletivo de Minas Gerais terá seus contratos regularizados, de acordo com a Lei 8.987/95.

Para o diretor de Fiscalização do DER/MG, João Afonso Baeta, este é um passo importante do sistema de transporte coletivo, que vai refletir não só na melhoria do serviço que é prestado, como na oportunidade de novas delegatárias atuarem no sistema, gerando benefícios aos usuários.

O tempo de concessão será de 28 anos, de acordo com estudos de viabilidade técnica e financeira. A licitação terá dois tipos de editais, um modelo será pelo maior valor de outorga para exploração do serviço e no outro haverá a análise de técnica e preço. As empresas deverão ofertar serviços de melhor qualidade, com a adequação da frota para veículos com especificações próprias para o transporte, em condições de segurança, conforto e níveis mínimos de poluição ambiental.

Regiões

As 342 linhas vão atender a pelo menos 460 localidades, abrangendo todas as regiões do Estado. As linhas de maior percurso como, por exemplo, Uberlândia - Juiz de Fora (831,5 Km), Uberlândia - Montes Claros (630,6 Km), Ipatinga - Juiz de Fora (432,7 Km) e Montes Claros - Governador Valadares (543,3 Km), vão interligar as regiões do Triângulo, Zona da Mata, Norte e Rio Doce.  Partindo de Belo Horizonte serão 15 linhas, com destinos como Arcos (Centro-oeste), Coronel Murta (Jequitinhonha/Mucuri), Cruzília (Sul de Minas) e Tiros (Alto do Paranaíba).

Dados do Sistema

Nos últimos 12 meses cerca de 76,5 milhões de passageiros foram transportados no Sistema de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal em aproximadamente 3,3 milhões de viagens realizadas. Mais de 235 milhões de quilômetros foram percorridos por 4.733 veículos. Duzentas e quatorze empresas são responsáveis pelos 1.745 serviços existentes.

Informações: Hoje em Dia
(*) Com Agência Minas

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Mudanças no transporte público de Montes Claros: MCTrans cria novas linhas bairro a bairro e reduz sistema de integração entre lotações

domingo, 13 de março de 2011

Samuel Carlos
Nas últimas semanas, os usuários do transporte coletivo urbano de Montes Claros têm notado alterações nas linhas dos ônibus. Apesar de não terem sido divulgadas oficialmente, as mudanças dão menos ênfase ao sistema de integração entre lotações, novidade implantada a partir da última licitação do transporte público da cidade, e que foi motivo de reclamações da população no ano passado. As linhas radiais, que fazem o percurso bairro-centro, foram reduzidas de 38 para 13. Já as linhas diametrais, que ligam bairro a bairro, que eram apenas 11 em janeiro de 2010, passaram para 28.
As modificações vêm acontecendo gradativamente desde o dia 23 de janeiro deste ano. Um dos exemplos que voltou a funcionar no sistema antigo é a linha 1702 (Major Prates-Fábrica de Cimento).
De acordo com o diretor de transporte da MCTrans, Geraldo Junior, dependendo da demanda e da necessidade da população, outras linhas bairro a bairro poderão também circular.  Ele informou, ainda, a criação de outras, como a 8201(Morada do Parque-UFMG), que começou a funcionar na última quarta-feira, 9, criada, segundo ele, em virtude de solicitações de estudantes universitários.

MOTIVOS
O diretor de transporte da MCTrans alega que os motivos pelos quais o sistema diametral voltou a funcionar com mais linhas se deve ao fato da necessidade de “atender melhor o usuário do transporte coletivo urbano”. Justifica também que no sistema radial um número considerável de ônibus ficava parado por um longo tempo na área central da cidade, provocando um acúmulo de veículos e criando transtornos no trânsito.
Indagado se estas mudanças têm algumas implicações em relação ao edital de licitação, ele afirmou que não, uma vez que o mesmo edital afirma que a administração pública tem a prerrogativa de fazer adequações de acordo com o interesse público.
- É importante salientar que o número de ônibus no sistema radial era insuficiente para atender a demanda. Constatamos que havia uma baixa demanda em outras linhas. Estes motivos também levaram a volta do sistema diametral em algumas linhas – explica.

DIVULGAÇÃO
Questionado se a comunicação junto à população em relação a estas mudanças foi satisfatória ou alcançou resultado, Geraldo Junior conta que foram afixados dentro dos ônibus do transporte coletivo urbano informações quanto às linhas que voltaram a funcionar no sistema diametral. Lembra que uma campanha publicitária na televisão não é possível neste momento.
Ele reconhece que pode ter ocorrido falha na comunicação no que tange a este assunto, entretanto foi enfático ao afirmar que todas as mudanças que porventura ocorrem são afixadas no interior dos ônibus com uma semana de antecedência, informando os usuários.
- Não há como passar toda mudança que ocorre no transporte coletivo urbano em uma campanha publicitária na televisão a não ser através de matérias não somente na TV bem como nos jornais – diz.

PASSAGEIROS
Geraldo Junior garante que não houve queda no número de passageiros que utilizam o sistema de integração do transporte coletivo. Observa que, pelo contrário, houve uma recuperação no número de passageiros transportados.
- Um milhão e meio de passageiros usam o transporte coletivo urbano no município mensalmente. São 114 carros utilizados, sendo que 11 ficam na reserva – frisa.
A reportagem foi às ruas na manhã de ontem para saber da população a opinião em relação às modificações no transporte público da cidade. A empregada doméstica Maria Cândida, moradora do bairro Major Prates, afirma que não sabia destas mudanças. No entanto, avalia como necessária, uma vez que o sistema bairro-centro não a tem agradado.
- Todos os dias pego lotação para levar minha filha na escola. Acredito que estas mudanças são para melhor e bem-vindas – acredita.
Maria Cleonice, funcionária pública, residente no bairro Alto da Boa Vista, também comemora a mudança, entretanto critica a falta de informação à população.
- Deveriam ter informado melhor. Falar que colocaram cartazes nos ônibus informando não é suficiente. E quem não sabe ler ou tem alguma dificuldade visual? – questiona.



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Em Montes Claros, Motoristas e cobradores de transporte coletivo urbano reclamam da falta de segurança e ameaçam paralisação

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Na noite da última quinta-feira, 30, um ônibus de transporte coletivo urbano da empresa Pássaro Verde Princesa do Norte foi incendiado na Avenida Perimetral, 2089, no bairro Vilage do Lago II.
Segundo informações passadas aos bombeiros militares que atenderam à ocorrência, o ônibus (linha 2601 – Vilage do Lago / Maracanã) foi invadido por três homens que ordenaram que o motorista, Carlos Rodrigues de Oliveira, 34 anos, e o cobrador, Carlos José dos Santos, 36 anos, descessem do veículo e, em seguida, atearam fogo no ônibus e tomaram rumo desconhecido. Depois deste fato o presidente do Sindicato dos trabalhadores nas empresas de transporte urbano de Montes Claros e Norte de Minas. Carlos Henrique Lacerda, falou a O Norte da preocupação desta entidade quanto à continuidade da prestação de serviço ao usuário do transporte coletivo e a segurança dos motoristas e cobradores. O líder sindical ameaça propor a paralisação das atividades, se porventura não houver segurança para a categoria, especialmente motoristas e cobradores no exercício da profissão.
De acordo com Carlos Henrique Lacerda a questão da insegurança por parte de motoristas e cobradores se dá principalmente na parte da noite, onde a vulnerabilidade é maior.
- Como dirigente de uma entidade que representa a categoria daqueles que trabalham no transporte coletivo a situação é preocupante, estes são pais de família e precisam do emprego. Este fato foi o primeiro e esperamos ser o último. O desejo é de que possam trabalhar em paz com a comunidade -frisa.
Carlos Henrique Lacerda lembra que ante a violência que tem se instaurado por toda a cidade, em conversa com muitos motoristas e cobradores vários estão temendo pela segurança e por conseqüência temem não voltar para a casa com vida.
- O que acontece nas grandes cidades e não poderia ser diferente em Montes Claros é que o trabalhador sai de casa e não sabe se volta para o encontro de sua família. É preocupante a situação da violência e esperamos que as autoridades possam criar métodos para oferecer mais segurança a população, sugere.

DIFICULDADE
O sindicalista afirma que outra dificuldade vivenciada atualmente pelos trabalhadores no transporte urbano diz respeito ao salário. Neste contexto, conforme ele afirma que a entidade tem objetivado defender uma melhor remuneração para os trabalhadores.
- O salário do motorista de lotação atualmente é de R$ 1.113,45 e o de cobrador R$ 556,72. Ambos recebem ticket de R$ 180,00. Vamos lutar para que o cobrador de lotação ganhe o equivalente a 60% do que recebe o motorista e não a metade, como é atualmente - relata.
- O trabalhador nas empresas de transporte urbano pode ter a certeza de que não mediremos esforços para que ele seja cada vez mais valorizado, não somente nas questões salariais, mas também no que se refere às condições de trabalho. Neste momento principalmente quanto à segurança, onde diante dos últimos fatos não somente os trabalhadores, mas as famílias estão extremamente preocupadas, - conclui.


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Estudantes cobram ''Meio-Passe'' prometido na campnha eleitoral em Montes Claros

sexta-feira, 18 de junho de 2010


Lançar mão da receita proveniente do ISSQN - Imposto sobre serviços de qualquer natureza, pago pelas empresas de transporte coletivo urbano de Montes Claros, como única alternativa para financiar a implantação do meio-passe estudantil. Esta proposta foi enviada pelo prefeito Tadeu Leite, em forma de oficio, à câmara municipal, durante audiência pública que aconteceu na manhã de ontem, 17, proposta pelos vereadores Claudim da prefeitura (PPS) e Alfredo Ramos (PT), para discutir a implementação da lei municipal 4.008/ 2008, que institui o meio-passe estudantil no transporte coletivo urbano.
O ofício diz ainda que será necessário adequar a verba ora definida à despesa com a implantação do meio-passe, razão pelo qual novos estudos estão sendo processados.
Durante aproximadamente três horas, alunos de escolas estaduais e universidades públicas e privadas lotaram as dependências da câmara municipal, onde se manifestaram com músicas e faixas alusivas à imediata implementação do meio-passe estudantil.

Segundo o presidente municipal da união juventude socialista, Daniel Dias, o meio-passe estudantil deveria ter sido discutido e inserido no edital de licitação das empresas de transporte coletivo urbano de Montes Claros. Para o presidente, o município perdeu nesta ocasião a grande oportunidade de implementar algo que é direito dos estudantes. Ele ainda sugeriu como fonte de recursos para a implantação da lei verba do Fundeb - Fundo de manutenção e desenvolvimento da educação básica e de valorização dos profissionais da educação.
O presidente da associação mineira dos estudantes, Fábio Neves, por sua vez, criticou também a morosidade do poder executivo municipal em tratar de um assunto que interessa toda a classe estudantil.
- Agradecemos os vereadores proponentes. A audiência pública é, no meu entendimento, um avanço para a implementação do meio-passe estudantil. Mas, cobramos agilidade por parte do poder executivo municipal em fazer cumprir algo que já é lei - afirma.
Também esteve presente o presidente do DCE, Daniel Coelho. Ele citou cidades onde o meio-passe já é uma realidade, como, por exemplo, Governador Valadares, onde os estudantes recebem um cartão magnético e intransferível que lhes garante o transporte grátis durante o mês.
O presidente da Mctrans, Orlando Walter Camargo, disse que a administração municipal está aberta ao diálogo com lideranças estudantis. Athos Mameluque (PMDB), presidente da câmara, afirmou que, como resultado da audiência, um documento será elaborado e entregue ao prefeito.
- Imaginou-se que o vale-verde, que, teoricamente, levaria a população aos parques da cidade, seria utilizado. Isso não acontece. Por isso, a receita para este transporte poderia ser revertida para o meio-passe estudantil, como disseram os colegas Claudim da prefeitura e Alfredo Ramos. Posso afirmar que a câmara municipal, com os 15 vereadores, não se furtará a debater este assunto até que o meio-passe estudantil em Montes Claros seja uma realidade.

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Em BH, Detectores de invasão de faixa exclusiva para ônibus estão em operação

segunda-feira, 27 de junho de 2011

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos e da BHTRANS, informa desde 16/6, estão em operação na capital os detectores de invasão de faixa exclusiva para ônibus. Os equipamentos iniciam a fiscalização do tráfego não autorizado nas pistas e faixas de circulação exclusiva para o transporte coletivo da avenida Nossa Senhora do Carmo, com quatro equipamentos.

Os detectores fazem parte da Concorrência Pública 009/2009, na qual foram licitados 12 equipamentos do tipo “detector de invasão de faixas exclusivas”. Todos os locais estão sinalizados e com faixas de pano. Desde de segunda-feira estão sendo distribuídos 8 mil folhetos informativos para orientar os condutores.

Foto: Sidney Lopes
Inicialmente, quatro equipamentos deverão entrar em operação nos locais abaixo:

- Avenida Nossa Senhora do Carmo, nº 777, entre Rua Cristina e Rua Rio Verde – Sentido Bairro/Centro;
- Avenida Nossa Senhora do Carmo, nº 329, entre Rua Montes Claros e Rua Outono – Sentido Bairro/Centro;
- Avenida Nossa Senhora do Carmo, nº 500, entre Rua Montes Claros e Rua Passa Tempo – Sentido Centro/Bairro;
- Avenida Nossa Senhora do Carmo, nº 624, entre Rua Passa Tempo e Rua Rio Verde - Sentido Centro/Bairro.

PRIORIZAÇÃO DO TRANSPORTE COLETIVO E MOBILIDADE URBANA

A política de priorização de circulação do transporte público, com adoção de pistas e faixas exclusivas, é uma tendência bastante utilizada nos principais centros urbanos do mundo, o que viabiliza um transporte mais rápido para a população. As faixas ou pistas de circulação exclusiva propiciam o aumento da velocidade operacional dos ônibus, reduzindo os conflitos destes com os demais veículos da via e, consequentemente, reduzindo o tempo de viagem para os usuários. Outro benefício importante é que os embarques e desembarques de passageiros ocorrem com maior nível de conforto e segurança, em plataformas dimensionadas para a demanda dos usuários.

Considerando que a média de ocupação de um veículo particular é de aproximadamente 1,2 passageiro/veículo e que um ônibus é capaz de transportar até 70 pessoas/veículo, verifica-se que, para se transportar a mesma quantidade de pessoas embarcadas em apenas um ônibus, são necessários aproximadamente 55 veículos particulares (VEJA FOTO ABAIXO). O espaço físico ocupado por este ônibus no sistema viário é de aproximadamente 12 metros de comprimento, contra aproximadamente 232 metros relativos ao espaço ocupado pelos 58 veículos. Mesmo com os grandes investimentos realizados pela PBH em infraestrutura viária nos últimos anos, estes nunca serão suficientes para absorver o grande número de veículos que entram em circulação diariamente nos grandes centros urbanos, cuja frota atual na capital é de 1,3 milhão de veículos.

Criar as melhores condições para a circulação do transporte coletivo, tornando-o cada vez mais eficiente e atrativo à população, possibilita uma melhor mobilidade dentro da cidade. Os detectores de invasão de faixa exclusiva para ônibus são instrumentos importantes para que as condições de circulação do transporte coletivo melhorem a cada dia, incentivando mais usuários a utilizarem este modo de transporte em seus deslocamentos diários.

INFORMAÇÕES DO TRANSPORTE COLETIVO

- Um ônibus pode transportar até 70 passageiros. Em média, são necessários 55 automóveis leves para transportar o mesmo número de pessoas de um ônibus;

- Pela Avenida Nossa Senhora do Carmo trafegam 38 linhas do transporte coletivo urbano, que levam cerca de 130 mil passageiros por dia. As faixas exclusivas para ônibus na avenida foram implantada em Julho/2009;

- Os ônibus transportam 59,2% das pessoas que circulam pela Avenida Nossa Senhora do Carmo.


Fonte: BHTrans

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População continua cobrando melhorias no transporte coletivo de Montes Claros-MG

sexta-feira, 5 de junho de 2009


Atrasos e ônibus lotados. Estas são as duas principais reclamações dos usuários do transporte coletivo urbano de Montes Claros.
As campeãs de reclamações são as linhas, 72 e 92, Renascença – Maracanã; 11, São Geraldo Fábrica de Cimento e 41, Alto da Boa Vista Rodoviária.
Maria Augusta Ruas afirma que diariamente utiliza o transporte coletivo para se ir ao trabalho. Frisa que inúmeros são os problemas que vêm acontecendo na linha 41.
De acordo com ela, alguns motoristas não param ao usuário sinalizar, e ainda tem o problema das duas lotações passarem nos pontos praticamente nos mesmos horários.
LOTADA
Moradores que utilizam a linha 72 e 92, Maracanã – Renascença, reclamam o fato dos lotações estarem sempre lotados. De acordo com o usuário, Flávio Ribeiro, estudante, pega o ônibus às 6h30 e considera uma aventura ou um desafio.
- Considero esta linha como uma das piores. Os lotações estão sempre cheios. A empresa responsável por operar a linha ou a MC-Trans têm que tomar providências o quanto antes, pois do jeito que está não dá para continuar mais - desabafa.
ÔNIBUS
De acordo com a assessoria de Comunicação da prefeitura, a MCTrans fiscaliza e controla as reclamações dos usuários no sentido de amenizar o problema. Outra informação passada é que as empresas não dispõem de linhas para atender toda a cidade, mas, com o sistema integrado que será implantado possibilitará a disponibilização de mais linhas.
Ainda segundo a Ascom, o grande número de veículos no centro da cidade e os congestionamentos têm provocado também, atrasos nos lotações. Outra informação diz respeito a 13 novos ônibus, que serão disponibilizados, no sentido de atender a demanda em algumas linhas.

- Segundo a gerente executiva da ATCMC- Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Montes Claros, Jaqueline Camelo, sobre as linhas 72 e 92, a informação é que 10 carros estavam fazendo o trajeto e que houve um acréscimo de mais quatro carros e divididos dois para cada linha.
Salienta ainda que a frequência em termos de horários passou de 12 em 12 minutos para seis em seis minutos.
Quanto às linhas 11 e 41 até o fechamento desta edição, a ATCMC não passou à reportagem, qualquer informação no sentido de resolver os problemas citados na matéria.
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Justiça determina redução da tarifa em Montes Claros

quinta-feira, 15 de abril de 2010


A novela entre o ministério público e o setor de transporte coletivo urbano de Montes Claros tem mais um capítulo. Em nota oficial distribuída ontem à tarde, terça-feira, à população, o promotor de justiça Felipe Caíres comunica em detalhes a sentença datada do dia 07 de abril de 2010, de autoria da juíza Rosana Silqueira Paixão, que determinou em 23 laudas o imediato retorno da tarifa de transporte coletivo ao valor de R$ 1,55, permanecendo neste patamar até que as concessionárias comprovem a substituição de todos os ônibus com mais de 08 (oito) anos de fabricação e que deverão estar efetivamente sendo utilizados pelo sistema de transporte coletivo.

Ainda segundo a sentença, as empresas devolverão a diferença do valor excedente a R$ 1,55 - preço da tarifa antes do aumento -, devendo o pagamento se dar em forma de compensação, ou seja, com o abatimento no valor da tarifa cobrada dos usuários na mesma proporção do aumento e por igual período de tempo ao que foi devido e efetivamente cobrado. Isto faria com que a tarifa fosse reduzida para algo em torno de R$ 1,20.

A direção da ATCMC- Associação do transporte coletivo urbano de Montes Claros, procurada pela reportagem do O NORTE, afirmou que não poderia opinar a respeito, pois ainda não havia sido comunicada oficialmente pela justiça. Mas antecipou que deve ter um erro de interpretação, pois as empresas compraram vinte novos ônibus, que substituíram os com mais de oito anos de uso.

- Se realmente ocorrer essa decisão judicial, vamos à falência literalmente, pois investimos mais de 12 milhões de reais, estamos endividados junto ao sistema bancário e, o pior, dos 2 milhões de passageiros previstos para serem transportados com a implantação do novo sistema, esse número caiu para menos de 1 milhão e 500 mil passageiros. Em menos de 60 dias entraríamos num caos total - disse um dos empresários do setor.

Fonte: O Norte de Minas
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Gratuidade do transporte coletivo é aprovada em Montes Claros

quarta-feira, 5 de maio de 2010


A Câmara Municipal de Montes Claros aprovou, na manhã de terça-feira (4), projeto encaminhado pelo prefeito Luiz Tadeu Leite concedendo gratuidade no transporte coletivo urbano para os portadores de deficiências auditiva e mental, mas sem definir quem pagará pelo benefício. A diretoria da Associação das Empresas de Transportes Coletivos de Montes Claros (ATCMC) informou que espera a publicação da lei para pedir esclarecimentos. Segundo a entidade, a medida vai incidir na planilha de cistos.
O vereador Valcir Soares Silva, presidente da Associação dos Deficientes de Montes Claros, nega que haja necessidade da compensação, alegando que a medida já havia sido incluída na licitação do serviço. A gratuidade, em Montes Claros, estava sendo concedida oficialmente para deficientes físicos e visuais, mas, segundo Soares, a MCTrans estendia o benefício aos portadores de doença mental ou auditiva, desde que se cadastrassem na empresa municipal.
A lei aprovada na terça a oficializa e regulamenta, determinando que somente podem ser atendidos os deficientes com dificuldade de locomoção comprovada por médico indicado pela prefeitura, além dos idosos e deficientes mentais e surdos. Eles precisam ter renda de um salário mínimo.
O projeto encaminhado pelo prefeito exigia meio salário mínimo de renda, mas a Câmara aprovou emenda ampliando para um salário mínimo. Também na terça, foi aprovada emenda do vereador Athos Mameluque concedendo o benefício para pacientes que fazem hemodiálise.

A presidente da ATCMC, Jaqueline Camelo, alega que qualquer tipo de gratuidade implica na definição sobre quem fará a compensação às empresas, conforme determina a Lei Orgânica de Montes Claros, já que as concessionárias “têm obrigações com funcionários e fornecedores. Segundo ela, a entidade acompanhava a tramitação do projeto, para depois pedir esclarecimentos e definir como será a compensação.

Fonte: Hoje em Dia
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Presidente da MCTrans anuncia mudança no transporte coletivo

sexta-feira, 22 de maio de 2009


Mudanças no transporte coletivo urbano de Montes Claros. O coronel Orlando, presidente da Mctrans, explica como se dará a referida mudança.

Estaremos implantando dentro de no máximo 90 dias um novo sistema de transporte coletivo, onde as pessoas poderão tomar dois ônibus pagando apenas uma passagem.
Hoje em Montes Claros temos 46 seis linhas de ônibus no sistema diametral, que é de bairro a bairro. No novo sistema vamos implantar 39 linhas de itinerários radiais que, será de bairro a centro e volta para o bairro. E outras 11 linhas diametrais de bairro a bairro. A pessoa descerá no centro e terá um tempo para com o mesmo cartão pegar um certo ônibus para o bairro que é o seu desejo ir.
Vamos então dá mais oportunidade para a população ir a outros locais que hoje o sistema não contempla.

Nós temos que implantar na cidade o que chamamos de matriz de integração, Montes Claros não tem uma empresa com empresa nesta área, portanto, estamos licitando uma empresa, provavelmente de Belo Horizonte ou São Paulo. Com os dados que nós já temos, bilhetagem eletrônica, os itinerários que vamos fornecer, a empresa realizará um estudo e vai calcular o tempo que a pessoa vai descer do ônibus.
Vamos montar um esquema informatizado para isso o que redundará em um grande ganho para a população. Mas, vai demorar certo tempo, pois, quando estivermos com todos estes estudos prontos vamos implantar o sistema paulatinamente ou tudo de uma só vez, vai depender das condições que tivermos no momento.
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Estudantes e professores reclamam do transporte coletivo em Montes Claros-MG

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010


Os estudantes de Montes Claros enfrentam uma maratona diária para chegar a suas escolas e faculdades. Além das reclamações já conhecidas como o horário de verão, outro transtorno ronda os jovens: a mudança do transporte coletivo.
- A integração desintegrou o que havia de sólido na cidade – a frase é da estudante do ensino médio Nayara Barbosa Leite, 19 anos. Segundo a jovem, que estuda no turno da manhã, ela está tendo que acordar uma hora mais cedo todos os dias para evitar o atraso nas aulas.
- Isso é um absurdo, um desrespeito com nós usuários. Tive que alterar toda a minha rotina para conseguir pegar ônibus. O uso do transporte coletivo é um direito de todos, mas essa mudança não faz com que esse direito seja assegurado - diz.
A jovem, que cursa o terceiro ano do ensino Médio, desabafa e diz que a integração para ela desintegrou o que foi construído há décadas na cidade.
- O nome integração deve ser pura ironia, pois ela simplesmente desintegrou algo que foi construído há décadas nessa cidade. Sou favorável a mudanças, desde que elas sejam bem divulgadas e informadas, coisa que não aconteceu. Hoje, para chegar à minha escola, tenho que pegar dois ônibus porque a antiga linha não faz o mesmo percurso mais. Só descobri isso depois de perder um dia de aula em um ponto esperando - afirma.
Na Praça Doutor Carlos, no centro da cidade, a reclamação é geral. As amigas Talita Guimarães, Helen Souza e Jéssica Amorim dizem que, devido às férias, não acompanharam as mudanças, que para elas foram mal divulgadas. Tiveram surpresas na primeira semana de aula.
- Nós viajamos para aproveitar as férias e não sabíamos das mudanças. Considero a data escolhida para a implantação deste sistema a pior possível.
Helen Souza afirma que o público alvo não foi atendido com as campanhas de informação das mudanças. A estudante diz que os estudantes, maiores usuários dos serviços, não sabiam das alterações, e ironiza com o nome da empresa.
- A MCTrans deveria ser chamada de MCTranstorno, pois é só isso que eles conseguiram até agora, trazer problemas para a população que infelizmente necessita desse transporte. O público do transporte coletivo em sua maioria são estudantes, professores e trabalhadores, mas nós também tiramos férias e no meu caso não sou da cidade e estava visitando a minha família, quando cheguei me deparei com a mudança e com milhares de pessoas desinformadas, completamente perdidas - afirma.
As professoras que utilizam o transporte também reclamam. Maria de Fátima Silva, professora de Geografia, diz que perdeu o primeiro horário depois de ficar 40 minutos no ponto de ônibus.
- Saí da minha casa no horário normal de todos os dias. Leciono há 12 anos e nunca tive nenhum problema quanto a horário de trabalho. Sempre cumpri da forma correta, sem chegar atrasada. Mas, na primeira semana de aula deste ano foi a primeira vez que não pude cumprir com o meu compromisso e a culpa foi totalmente da mudança das linhas de ônibus. Confesso que ainda não consegui compreender o motivo para mudar o número dos lotações. Isso confunde as pessoas – afirma.
A professora Elza Maria Guimarães também foi vítima das mudanças. De acordo com ela, panfletos e cartilhas deveriam ser criadas e distribuídas antes da implantação do sistema.
- Moro no Bairro Major Prates e trabalho no Bairro Cidade Industrial. Antes, com único ônibus saía de casa direto para o trabalho, agora tenho que pegar dois ônibus. A integração que os administradores tanto falam ainda não está funcionando, pois fico no ponto entre um ônibus e outro mais de 40 minutos. Então, tenho que pagar duas passagens. Quando entro no ônibus e coloco o cartão, no aparelho de leitura é registrado que o tempo limite foi excedido, portanto é cobrada uma nova passagem – afirma.
Fonte: O Norte de Minas
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Passagem de ônibus volta a subir em Montes Claros

terça-feira, 4 de maio de 2010


A tarifa do transporte coletivo urbano de Montes Claros volta a custar R$ 1,90 a partir de hoje. A decisão é da 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. O desembargador Silas Vieira concedeu efeito suspensivo no agravo de instrumento impetrado pelas empresas Alprino e Transmoc. A decisão saiu às 19 horas de sexta-feira, mas como o despacho chegou na tarde de segunda-feira (3), as empresas mudam o valor somente hoje. A liminar concedida pela juíza Rozana Siqueira Paixão, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Montes Claros, vigorou por sete dias, com a tarifa custando R$ 1,55.
Desde o dia 9 de abril de 2009 que a tarifa do transporte coletivo urbano foi modificada de R$ 1,55 para R$ 1,90, conforme decreto assinado na época pelo prefeito Luiz Tadeu Leite. O Ministério Público impetrou ação civil pública, no mesmo período, sob a alegação de que as empresas tinham descumprido o contrato de concessão determinado na licitação, que exigia ônibus com no máximo oito anos de fabricação.
No dia 7 de abril deste ano, quando se completou um ano da ação, a juíza Rozana Siqueira Paixão concedeu a liminar, por entender que as empresas descumpriram a licitação. No dia 20 de abril, ele determinou que o valor retornasse a R$ 1,55 no dia 27 de abril, sob risco de providências judiciais por descumprimento da ordem judicial.As duas empresas informaram nos autos que trocaram os ônibus conforme manda a lei e, portanto, as tarifas poderiam retornar a R$ 1,90. A juíza, no entanto, alegou que a sua decisão iria vigorar enquanto existissem ônibus com mais de oito anos. Levantamentos mostram que a cidade conserva ainda vários deles construídos em 2001 e, portanto, com nove anos.

No agravo de instrumento impetrado no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, os advogados das duas empresas entenderam que a juíza extrapolou dos autos, ao exigir todos os ônibus com oito anos, quando a lei determina que deve-se exigir apenas quando se fixar o novo valor da tarifa e isto não foi reivindicado.
Na segunda-feira (3) de manhã, a assessoria de imprensa do TJMG informou que o desembargador concedeu o efeito suspensivo requerido pelas duas empresas, enquanto aguarda o julgamento do mérito da ação. Só assim, segundo ela, poderá ser considerada a exigência apenas de substituir os ônibus de 2000, motivo da ação judicial, dispensando a troca dos ônibus de 2001. O desembargador salienta ainda que a Prefeitura de Montes Claros impetrou agravo declaratório que precisa ser julgado na comarca.

Fonte: Hoje em dia
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Ônibus superlotados e os constantes atrasos são as principais reclamações dos usuários em Montes Claros

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

E os velhos problemas relacionados ao transporte coletivo urbano persistem em 2012. Ônibus superlotados e os constantes atrasos são as principais reclamações de quem depende deste tipo de transporte para se dirigir ao trabalho, escola, e faculdades por exemplo.


A aposentada Maria Conceição Silva, reside no grande Independência, como de costume vai sempre ao centro da cidade para resolver algum problema bancário ou mesmo, realizar compras em lojas. Mas o que deveria ser feito em poucos minutos demora horas, em virtude dos atrasos que, geralmente, acontece no lotação, linha 4601 Sest Senat/Rodoviária - Via Monte Carmelo. Ela cobra das autoridades de trânsito do município providências no sentido de resolver a situação que tem provocado vários transtornos, especialmente para quem precisa utilizar esta linha de ônibus.

- Além de convivermos com uma passagem cara, o serviço oferecido pelas empresas é de péssima qualidade, frisa.
O autônomo Carlos Henrique Soares mora no Maracanã e também reclama da qualidade do transporte coletivo disponibilizado para a população. Segundo ele, o que muda mesmo, sempre, é a passagem que ele considerada de valor elevado (R$2,10) diante da precariedade do serviço. Ele cobra da McTrans e da ATCMC- Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano soluções para problemas como atrasos, superlotação e a relação – usuário motorista e cobrador muitas vezes conflituosa, segundo ele.

Ronaldo Ruas Silva, vendedor, afirma que pela péssima qualidade do serviço disponibilizado pelas empresas à população, o valor justo da passagem deveria ser de R$ 1,50.

- Ônibus completamente lotados, demora de até quarenta minutos nos pontos, estes são alguns dos problemas que enfrentamos. Como presente de grego, corremos risco todo inicio de ano de ganharmos um aumento, que se vier a acontecer, será mais uma vergonha - desabafa.

Quem também reclama da demora dos ônibus é o estudante Lucas Santos Mendes. De acordo com ele, é um problema que acontece há anos, sem que nenhuma providência seja tomada pelo poder público municipal.

Já para a dona de casa Maria José Gomes Pereira, residente no bairro Olga Benário, a passagem poderia até ser R$ 2, 50, mas desde que o serviço oferecido fosse de qualidade, o que infelizmente não acontece. Nos pontos de ônibus, à noite, ela conta que o perigo é constante, pois são poucas as pessoas à espera do transporte coletivo e a espera é longa, em função dos atrasos dos ônibus.

- A população fica de pés e mãos atadas, pois os problemas enfrentados dentro dos ônibus e fora deles são os mesmos todos os anos, e não vemos qualquer iniciativa para resolvê-los. Os ônibus superlotados então, principalmente em horário de grande movimento, é um verdadeiro tormento, pois alguns ficam como lata de sardinha, e o usuário que paga R$ 2,10 para se assentar fica se espremendo no interior dos coletivos, o que é um completo absurdo, desabafa.

Márcia Soares Barbosa, dona de casa, reclama da falta de cobertura nos pontos onde tanto no sol como no período chuvoso o usuário do transporte fica em demasia prejudicado. Ela espera que este problema também seja solucionado, uma vez que, a população está cansada de promessas de melhora e estudo para resolver os problemas e tudo fica somente no papel e na conversa. 
   
Várias tentativas de contato foram feitas na manhã de ontem  com a McTrans, para saber deste órgão, a posição quanto às reclamações dos moradores, mas não houve êxito. Já na ATCM, Associação das Empresas de Transporte Coletivo, a gerente executiva, Jaqueline Camelo, garantiu que nesta quinta-feira (09), falará ao O Norte sobre os problemas levantados pela reportagem nesta edição.  




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Em Montes Claros, Tarifa de ônibus pode passar dos atuais R$ 1,90 para R$ 2,40

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O anúncio do aumento no valor da passagem do transporte coletivo urbano de R$ 1,90 para R$ 2,40 como repercutido em matérias de O Norte da semana passada não soou bem para quem depende deste tipo de transporte para se dirigir a escolas, faculdades, trabalho ou resolver alguma pendência no centro da cidade.
O aposentado José Pereira dos Santos, morador no bairro Jardim São Geraldo, apesar de não pagar passagem, afirma que este valor está fora da realidade econômica da maioria das pessoas que utilizam este meio de transporte. Cita como exemplo, estudantes e trabalhadores, a sua maioria que ganha apenas um salário mínimo para sustentar a família.
- Quem tem que pegar até quatro lotações por dia, como fica situação deste usuário? Acho um absurdo aumentar a lotação para R$ 2,40. Já que o aumento deve acontecer, que seja para R$ 2. Valor maior que este é abuso - desabafa.
O autônomo Lourival Martins, morador no bairro Doutor João Alves, lembra que o salário mínimo, mesmo passando para R$ 545, não supre as necessidades do trabalhador, uma vez que os aumentos, por exemplo, da cesta básica e, no caso específico, da passagem do transporte coletivo urbano, deixa a maioria das pessoas com dificuldades financeiras, uma vez que o salário sobe e, junto a este, as despesas com transporte e alimentação.
- É preciso que as autoridades do município revejam este aumento da passagem do lotação. O valor atual de R$ 1,90 já está bom demais para as empresas - acredita.

QUALIDADE
Maria Oliveira Pereira Santos, enfermeira, moradora do bairro Santa Rita, afirma que raramente utiliza o transporte coletivo urbano. Entretanto, critica a qualidade do serviço disponibilizado pelas empresas no município, como atrasos constantes e ônibus em alguns períodos do dia lotados de passageiros. Afirma ainda que, mesmo tendo passado vários meses da implantação do sistema integrado, muitos passageiros se confundem com as novas numerações. Outra reclamação mencionada pela enfermeira diz respeito à redução no número de lotações em alguns bairros.
Por todas estas deficiências, Maria Oliveira Pereira Santos entende que não é justo o aumento do transporte coletivo independentemente de valor.
  
LOTADO
Já o estudante Marcos Adriano Souza utiliza diariamente o transporte coletivo urbano, através das linhas 1701 e 1702, para se dirigir para escola da rede privada de educação no centro da cidade. Morador do bairro Major Prates, ele afirma que R$ 2 seria o valor justo e que caberia dentro do bolso de quem depende deste serviço. Critica também a demora excessiva do lotação, principalmente em horários de maior movimento, como às 18h, quando ele afirma que alguns lotações com capacidade para pouco mais de 30 pessoas transportam praticamente o dobro.

Fonte: O Norte de Minas

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Passagem de ônibus em Montes Claros vai ser reduzida para R$2,30

terça-feira, 18 de junho de 2013

A tarifa da passagem do transporte coletivo de Montes Claros vai ser reduzida de R$2,40 para R$2,30 a partir deste domingo (23).

O decreto com o novo valor da passagem de ônibus foi asssinado no início da noite desta segunda-feira (17) pelo prefeito Ruy Muniz.

O novo valor foi calculado após o governo federal anunciar, no dia 06 de junho, a redução nos impostos PIS/Confins para as empresas de transporte coletivo. “A medida provisória 617 desonerou o transporte público em todas as áreas. As empresas ficaram livres dos impostos, o que representa 3,65% no valor da tarifa atual, ou seja, uma economia de R$0,10 em cada passagem”, afirma Ruy Muniz.

Montes Claros é uma das primeiras cidades do país a reduzir o preço da passagem. Mobilizações pelas redes sociais estavam sendo organizadas para os próximos dias. Segundo o prefeito, as manifestações populares em prol da redução da tarifa em outras cidades podem ter contribuído para a efetivação do reajuste. “A gente percebe que a população está se organizando, isso é fundamental. Nós temos que ter sensibilidade, porque esperar o confronto com as pessoas se é direito delas”, completa Muniz.

Valdivan Veloso
Do G1 Grande Minas

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Passagem do transporte coletivo de Montes Claros sobe para R$ 2,40

domingo, 7 de abril de 2013

Foi reajustada na sexta-feira (5) a tarifa para os serviços  de transporte coletivo urbano de Montes Claros, no Norte de Minas. Segundo a prefeitura da cidade, o valor foi fixado em R$ 2,40.

Conforme a prefeitura, as empresas de transporte coletivo do município atenderam ao artigo segundo do decreto, que determina o acréscimo de oito veículos no sistema, sendo que quatro veículos começaram a ser utilizados nesta semana e os outros quatro serão utilizados no sistema de reserva. Com isso, a frota passa a contar com 133 coletivos urbanos.

O decreto publicado hoje determina ainda que as concessionárias terão o prazo de 60 dias para efetuarem a substituição de 21 coletivos por veículos fabricados em 2013. Caso não cumpram, a tarifa retorna ao valor de R$ 2,10 (Dois reais e dez centavos).

Quem possui créditos no cartão SIM CARD pagará o valor de R$ 2,10 por mais 30 dias. 

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