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Motoristas de ônibus da Grande São Paulo e Baixada Santista vão aderir a greve geral

terça-feira, 28 de maio de 2019

Motoristas de ônibus que atuam no transporte coletivo municipal e intermunicipal de Guarulhos, Arujá, do ABC paulista e da Baixada Santista anunciaram nesta segunda-feira (27) que vão participar da greve geral, no dia 14 de junho, contra a “reforma” da Previdência proposta pelo governo Bolsonaro. Os trabalhadores se juntam aos motoristas e cobradores de ônibus da capital paulista e aos metroviários, que também vão paralisar os serviços.

Na Baixada Santista, a greve geral deve parar o transporte coletivo municipal e intermunicipal de Santos, Guarujá, Cubatão, Bertioga, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe. Em toda a região são transportados cerca de 200 mil passageiros por dia. O sistema intermunicipal é gerido pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), incluindo o sistema de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT). Os trabalhadores de cargas da região também vão aderir à paralisação.

Na Grande São Paulo, o transporte coletivo municipal e intermunicipal de Guarulhos e Arujá, além de São Bernardo do Campo, São Caetano, Santo André e Diadema, também vai parar em 14 de junho. No caso do ABC, a categoria ainda vai realizar uma assembleia de confirmação da greve na próxima semana, mesma situação dos motoristas de ônibus de Osasco, que ainda não definiram a adesão. Junto à capital, os motoristas da Grande São Paulo transportam cerca de 8 milhões de pessoas por dia.

O Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil também decidiu paralisar os serviços na greve geral. A entidade representa os trabalhadores das linhas 11-Coral (Luz/Estudantes), 12-Safira (Brás/Calmon Viana) e 13-Jade (Aeroporto de Guarulhos/Engenheiro Goulart), da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). As demais linhas ainda vão definir a participação na mobilização.

Representantes de diversas categorias se reuniram hoje na sede do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, na zona leste da capital. O secretário-geral do Sindicato dos Condutores de Guarulhos (Sincoverg) e secretário de Saúde da CUT São Paulo, Wagner Menezes, o Marrom, ressaltou que a paralisação dos trabalhadores do transporte é fundamental para o sucesso da greve geral. “Estamos trabalhando forte nessa greve. Vamos dialogar com os demais ferroviários, rodoviários de outras cidades, inclusive de outros estados, pelo Brasil afora. A luta agora é de todos”, afirmou.

O coordenador do Sindicato dos Metroviários de São Paulo Wagner Fajardo defendeu que serviços essenciais, como o transporte, são fundamentais na mobilização da greve. “É justo que nossas categorias contribuam com a luta geral que vai beneficiar a todos os trabalhadores.” São dois tipos de viés, segundo ele: “Um de defesa dos nossos direitos e outro de contribuir na luta das demais categorias de trabalhadores. Essa reforma é realmente um descalabro. Ela liquida com os direitos previdenciários dos trabalhadores. Ela é tão ruim que o Bolsonaro sequer conseguiu unir seus apoiadores para defendê-la. Nós vamos lutar firmemente para impedir a aprovação desse projeto no Congresso Nacional”.

No próximo dia 5, os trabalhadores do transporte vão a Brasília para a fundação da Frente Parlamentar em Defesa do Transporte Público. A expectativa é de haver uma reunião com lideranças de outras regiões do país para ampliar o alcance da greve geral. Além das mobilizações em cada categoria, os trabalhadores na plenária também decidiram realizar uma coleta simultânea de assinaturas para um abaixo-assinado contra a “reforma” da Previdência em estações do metrô, no próximo dia 29, além de fazer uma coletiva de imprensa das Centrais e sindicatos no dia 10 de junho. Na semana da greve será distribuída uma carta aberta explicando a paralisação e os fundamentos da proposta do governo.

Informações: Rede Brasil Atual


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Metrô de São Paulo só deve atender demanda a partir de 2020

domingo, 24 de abril de 2011

Os longos anos de falta de investimento no Metrô de São Paulo não vão permitir que seja deixado um legado nesse tipo de transporte para a população até a realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Segundo Telmo Giolito Porto, professor de ferrovias da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, o panorama mais otimista é que a demanda pelo Metrô seja atendida somente a partir de 2020.

"Se imaginarmos o horizonte de 2020, São Paulo terá seu transporte equacionado porque o Metrô hoje tem 70 km de malha. Se forem construídos mais 100 km, o que é perfeitamente possível, ficaremos com 170 km. Somando-se aos 260 km da CPTM Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, tem-se uma malha de 430 km, o que é muito razoável para São Paulo", disse o professor, em entrevista à Agência Brasil.

A falta de legado no transporte de Metrô para a Copa também é citada por José Geraldo Baião, presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Metrô (Aeamesp) e por Ciro Moraes dos Santos, diretor de Comunicação e Imprensa do Sindicato dos Metroviários de São Paulo e também operador de trem. "Já está degradado agora, imagina com uma população gravitacional durante os eventos das Olimpíadas e da Copa do Mundo, colocando mais 4 milhões ou 5 milhões de pessoas de fora da cidade para andar no sistema", disse Santos.

Hoje, segundo a companhia do Metrô, são transportadas 3,7 milhões de pessoas diariamente nas cinco linhas existentes (uma delas, a amarela, com apenas três estações e funcionando em horário especial). A previsão da companhia é que esse número chegue a 5 milhões de usuários por dia em 2014.

Segundo Santos, para atender os cerca de 20 milhões de moradores da região metropolitana de São Paulo, o Metrô deveria ter, pelo menos, 200 km de extensão. Hoje, segundo a própria companhia, o Metrô tem 70,6 km de extensão e 61 estações. A previsão para 2014 é que chegue a 80 km de extensão, atendendo a 72 estações.

De acordo com o sindicalista, o Metrô de São Paulo não consegue hoje atender à demanda porque passou anos sem investimento. "A negligência dos gestores públicos do Estado e do país nos deixaram numa condição de defasagem muito grande", disse Santos.

A Companhia do Metropolitano informou que São Paulo constrói atualmente 1,9 km de Metrô por ano, semelhante a Paris, na França, mas abaixo de Santiago, no Chile, que constrói 2,3 km anualmente. "O Metrô de São Paulo começou tarde, em 1974, quando a cidade já tinha 6 milhões de habitantes. Hoje estamos implantando três linhas de Metrô simultaneamente", disse a companhia, em resposta à Agência Brasil.

"A taxa de crescimento anual do Metrô por quilômetros de via caiu. Chegou a ser quase 2,5% e hoje estamos abaixo de 2%. Temos que retomar uma taxa de crescimento adequada de quilômetros por ano. Temos que ter no país uma visão de longo prazo", defendeu Baião.

Para ele, ter uma extensão maior do Metrô para atender ao aumento da demanda é algo que deveria ter sido pensado como parte de um projeto de infraestrutura a longo prazo para a cidade. E não para atender apenas a um evento pontual como a Copa do Mundo. "No caso desses eventos que vão ocorrer, a Copa e as Olimpíadas, infelizmente não vamos conseguir deixar legado nessa área. Os sistemas de infraestrutura e de transporte do Metrô são coisas que temos que fazer e cuidar permanentemente para atender à necessidade da população dessas cidades. E, assim, aquele evento pontual simplesmente seria atendido por essa infraestrutura", disse Baião.
Segundo o presidente da Aeamesp, o ideal nas grandes cidades do país é que uma pessoa conseguisse chegar à rodoviária ou ao aeroporto, por exemplo, deslocando-se até o hotel ou a um restaurante utilizando o Metrô como opção. Hoje, em São Paulo, ao desembarcar no Aeroporto de Congonhas, o transporte só é possível por meio de ônibus ou táxis. "Isso é uma infraestrutura de que a cidade já deveria dispor e não porque vai ter uma Copa. Mas, infelizmente, não vamos deixar um bom legado nessa área porque não planejamos essas coisas mais atrás. O que vai ocorrer, a curto prazo, são soluções paliativas que não resolverão os problemas de mobilidade das pessoas e que estão mais concentradas em corredores de ônibus", afirmou o presidente da Aeamesp, citando o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade Urbana, que prevê investimentos principalmente para sistemas de ônibus.

Para a Copa do Mundo, o Metrô afirma que a previsão é que sejam concluídas obras nas linhas 2-verde, 4-amarela, 5-lilás, 6-laranja e 17-ouro, além da Linha 15-branca e do VLT (veículo leve sobre trilhos) até a cidade de São Bernardo do Campo (SP). As novas estações previstas até a Copa do Mundo serão Luz, República, Pinheiros, Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, Fradique Coutinho, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia (linha amarela), Vila Prudente e Oratório (linha verde) e Adolfo Pinheiro (linha lilás). Para este ano, o orçamento previsto é de R$ 4,4 bilhões. Para os outros anos, o orçamento só será definido no segundo semestre deste ano.

Para o professor Porto, embora o Metrô não seja suficiente para atender a toda a demanda da população até a Copa do Mundo, as obras que estão sendo realizadas pelo governo do estado vão ajudar a diminuir o problema. "Até a Copa, certamente não teremos a situação ideal, mas já teremos trechos para atender alguma coisa a mais. E o Metrô não é o principal problema da Copa. Temos a questão das arenas, dos aeroportos, da hotelaria", acrescentou.

Fonte: Terra

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Metroviários de São Paulo prometem greve na terça

domingo, 26 de janeiro de 2014

Os funcionários do Metrô (Companhia do Metropolitano) de São Paulo ameaçam entrar em greve, por tempo indeterminado, a partir da meia-noite de terça-feira.

O anúncio foi feito na sexta-feira pelo Sindicato dos Metroviários de São Paulo, que deve discutir o assunto em uma assembleia geral da categoria prevista para segunda-feira, às 18h30, na sede do sindicato, no Tatuapé, Zona Leste.

De acordo com o presidente do Sindicatos dos Metroviários, Altino de Melo Júnior, o motivo da greve geral é o descumprimento do acordo trabalhista feito em 2013 entre o Metrô e os seus funcionários, representados pelo sindicato.

O acerto ocorreu em uma audiência no TRT (Tribunal Regional do Trabalho), na qual ficou acertado que a empresa promoveria a equiparação salarial entre profissionais que exercem a mesma função na companhia e possuem até dois anos de serviços prestados.

“Eles iniciaram equiparação salarial na empresa, mas nem todos os profissionais foram beneficiados. Eles alegam que fizeram a equiparação de mil funcionários, mas, na prática, o número seria menor, de uns 200. Mesmo que sejam os mil funcionários, ainda faltam outros mil”, diz Prazeres Júnior.

Além disso, o sindicato quer a concessão de bônus por periculosidade para os agentes de estação, pois entendem que eles auxiliam na segurança do Metrô.

“Dizem que eles não correm riscos, mas temos casos de agentes que foram agredidos”, afirma o presidente do sindicato, lembrando que apenas os seguranças (“funcionários de preto”) recebem o bônus desde o início do ano passado.

Em nota à imprensa, o Metrô lamenta a decisão de marcar a paralisação e destaca que a decisão poderá prejudicar mais de 4 milhões de pessoas. Além disso, pede que a categoria não tome “nenhuma atitude irresponsável”.

Entrevista - Altino de Melo Prazeres_Presidente dos Sindicato dos Metroviários

O presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Altino Melo Prazeres Júnior, diz estar esperançoso com uma nova rodada de negociações com o Metrô e o fim da possibilidade de greve da categoria até terça-feira. Por outro lado, ele afirma que a categoria não abre mão do acordo feito no ano passado e que teria sido descumprido.

DSP_ Qual é a real chance de uma greve da categoria?
Altino Melo dos Prazeres Jr._Olha, eu diria que é razoável, mas tudo depende do Metrô. O meu telefone ficará ligado neste fim de semana e topo negociar. É só eles me ligarem.

Os metroviários já estão em estado de greve?
Os condutores não estão usando uniformes, o que é uma exigência da profissão. Os funcionários da estação também estão vestindo outras roupas que não são as do Metrô. Os únicos uniformizados são os seguranças.

Como está a adesão ao movimento?
É claro que não podemos falar em unanimidade. Alguns foram atendidos e nem todos concordam. Porém, somos unidos e não teremos dificuldade em mobilizar toda a categoria em favor da greve. É um assunto que diz respeito a todos. Quase todos os dias eu ouço reclamação sobre equiparação.

Informações: Rede Bom Dia

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Metrô de SP é o mais lotado do mundo com 3,7 mi de usuários

segunda-feira, 25 de abril de 2011

O metrô de São Paulo é o mais lotado do mundo. Diariamente, 3,7 milhões de pessoas circulam pelos 70,6 quilômetros de extensão da malha metroviária. Em 2008, quando foi considerado pela CoMet --um comitê que reúne os maiores metrôs do mundo-- o mais lotado do mundo, São Paulo transportava 10 milhões de passageiros a cada quilômetro de linha. No ano passado, segundo a própria companhia, esse número passou para 11,5 milhões.

"Há uma estimativa mundial de que a cada 2 milhões de pessoas, deveríamos ter dez quilômetros de metrô no centro urbano, ou seja, com seus 20 milhões de pessoas [vivendo] na região metropolitana, o metrô de São Paulo deveria ter 200 quilômetros", disse Ciro Moraes dos Santos, diretor de Comunicação e Imprensa do Sindicato dos Metroviários de São Paulo e operador de trem.

Segundo ele, o nível de conforto dentro do trem pela média mundial deveria ser de seis usuários por metro quadrado. Mas, nos horários de pico em São Paulo, Santos afirma que esse número algumas vezes chega a atingir 11 usuários por metro quadrado.

"O que temos observado nos últimos tempos é a queda do conforto [no metrô] por conta do aumento brutal da demanda a partir de 2005, decorrente do bilhete único e das integrações gratuitas com a CPTM [Companhia Paulista de Trens Metropolitanos]", disse José Geraldo Baião, presidente da Aeamesp (Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Metrô).

EFICIÊNCIA ATRAI MAIS USUÁRIOS
Para Telmo Giolito Porto, professor de ferrovias da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo), outro motivo que ajuda a explicar o aumento da demanda por esse meio de transporte é a qualidade do sistema.
"O metrô é um pouco vítima de sua própria qualidade. O passageiro do metrô quer frequência e velocidade no trajeto total. O metrô de São Paulo tem essas características: é um sistema rápido, tem uma frequência bastante intensa, é seguro e limpo."

Outro problema atual no metrô paulista é que, pela pouca quantidade de integrações entre as linhas, os passageiros do sistema acabam ficando sem opção de chegar ao seu destino se houver problema em uma delas. Isso ocorre, segundo o professor Porto, porque a malha ainda não está fechada, como ocorre em outros países do mundo onde há mais de uma linha para se chegar ao mesmo destino. "Nessas novas linhas que vão ser construídas teremos novas linhas radiais, que passam pelo centro e descarregam as atuais. Teremos algumas linhas que interligam as radiais e que vão permitir que se desafoguem pontos críticos", afirmou ele.

Para suportar essa demanda crescente, Baião afirma que o governo precisa continuar investindo no sistema, com planejamento a longo prazo. Como metrô e trens são sistemas de alta capacidade, conseguindo transportar entre 50 mil e 60 mil pessoas por hora, o ideal seria continuar investindo no sistema e criando conexões entre os diferentes formas de transporte, tais como ônibus, monotrilhos e VLTs (veículos leves sobre trilhos).

"Essa integração dos modais precisa ocorrer tanto fisicamente quanto por meio tarifário, com o bilhete único. Esse conjunto de medidas é que permite dar a solução para a questão do transporte nas grandes cidades", disse Baião.

A base dos investimentos feitos no metrô de São Paulo são estaduais. Segundo o professor Porto, há uma previsão de que sejam investidos cerca de R$ 20 bilhões no metrô de São Paulo até 2020. Prazo em que ele considera possível atender à demanda da população, com as obras previstas.

INVESTIMENTO FEDERAL
A comparação mais frequente para demonstrar o atraso em investimentos no metrô paulista é feita em relação ao metrô da Cidade do México, que começou a ser construído praticamente ao mesmo tempo que o metrô de São Paulo, na década de 1970, mas hoje com uma extensão de linhas bem superior.

"Mas acontece que a Cidade do México é a capital do país e, nas cidades em que são capitais, é o governo federal que investe pesadamente no sistema. O que não ocorre aqui no Brasil. O governo federal só colocou dinheiro na Linha 1, na década de 70. E depois nunca mais. O governo do estado é quem sempre teve que bancar", explicou Baião.

Para o presidente da Aeamesp, o ideal seria que o transporte de São Paulo recebesse mais recursos do governo federal e que não fosse apenas por meio de financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social). "Falta mais apoio do governo federal nessa questão de transporte."

Para ele, também é necessário que as políticas de uso e de ocupação do solo e de transporte sejam feitas em parceria, para beneficiar a população que mora nas periferias da cidade. "As políticas devem ser integradas para que as soluções não fiquem isoladas, sem eficácia", defendeu.

Fonte: Folha Online


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Metroviários de São Paulo decidem manter greve

domingo, 8 de junho de 2014

Os metroviários decidiram manter a greve em São Paulo, que já dura quatro dias. Mesmo após decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP), que neste domingo (8) considerou a greve abusiva, os trabalhadores decidiram em assembleia manter a paralisação. A categoria deve se reunir novamente nesta segunda-feira (9), às 13h.
Metroviários decidem manter greve em São Paulo (Foto: Tatiana Santiago/G1)
Antes do fim da reunião, houve um princípio de tumulto entre os sindicalistas favoráveis à continuidade da greve e aqueles que defendiam que a categoria volte ao trabalho. "Tem uma Copa do Mundo, o maior evento esportivo do mundo. O governo do estado tem eleições no fim do ano, tem que negociar. Temos que enfrentar o governo", justificou Altino Melo dos Prazeres, presidente do Sindicato dos Metroviários.

Por determinação do TRT, os sindicatos serão multados em R$ 500 mil por dia parado. Até antes do julgamento do dissídio, a multa diária era de R$ 100 mil. Altino afirmou que serão feitos piquetes pacíficos em pátios e estações do Metrô nesta segunda-feira. O objetivo é dialogar com os trabalhadores e conseguir novas adesões para a greve.
"Da 0h do dia 5 até aqui, nós vamos computar 100 mil por dia de multa, pode ser considerada por fração. Depois do julgamento, as partes estão cientes, nós vamos computar 500 mil por dia", afirmou o desembargador Rafael Pugliese após o julgamento.

O tribunal também ratificou a proposta de reajuste de 8,7% do Metrô, alegando que é preciso considerar a "boa fé e capacidade financeira" de pagamento da Companhia. Os metroviários pedem aumento de 12,2%. Logo no início da assembleia deste domingo, os trabalhadores vaiaram a decisão do tribunal.

O governo chegou a propor 8,8% de aumento, mas depois declinou da oferta, e manteve o valor de 8,7% de reajuste nesta sexta-feira (6). Os metroviários seguiram com pedido de aumento de 12,2%. “A gente quer o aumento de dois dígitos como o Haddad deu, de 10%, para os motoristas”, defendeu o presidente Sindicato dos Metroviários.

Durante a assembleia, os metroviários chegaram a vaiar a decisão judicial sobre reajuste salarial apresentada pelos representantes do Metrô.

Estações fechadas
Neste domingo, a cidade de São Paulo amanheceu com 4 linhas do Metrô funcionando parcialmente, com algumas estações fechadas. Por volta das 12h30, a linha 1-Azul operava no trecho Ana Rosa e Luz; a linha 2-Verde entre Ana Rosa e Vila Madalena; e a linha 3-Vermelha entre Bresser-Mooca e Marechal Deodoro.

A linha 4-Amarela, que operou normalmente neste sábado (7), está com interdições no trecho entre as estações Paulista e Faria Lima por causa da execução de obras nas futuras estações Fradique Coutinho e Oscar Freire.

Nesse trecho, está implantada a operação Paese (Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência), que coloca ônibus à disposição dos passageiros. A linha 5-Lilás funciona normalmente desde as 4h45.

Plano de contingência
Na tentativa de minimizar o impacto da greve, o Metrô colocou em prática um plano de contingência. Supervisores e funcionários foram remanejados para manter o sistema em funcionamento em determinados trechos das linhas 1, 2 e 3 nestes três primeiros dias da greve.

Linhas de ônibus também foram mobilizadas para transportar os passageiros nos trechos onde a circulação foi paralisada. A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também adotou uma operação especial na tentativa de auxiliar os usuários do Metrô.

Rodízio suspenso
Devido à continuidade da greve dos metroviários, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) manteve a suspensão do rodízio na manhã desta segunda-feira para veículos com placas 1 e 2. As restrições para circulação de caminhões e fretados, no entanto, permanecem. Após a assembleia dos metroviários, que acontecerá às 13h, a CET deve informar se a suspensão continua mantida para o período da tarde.

Informações: G1 SP

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Panes no Metrô de São Paulo crescem 27% em quatro anos

domingo, 28 de fevereiro de 2016

O número de problemas no funcionamento do Metrô paulista, com impacto significativo para os passageiros, tem aumentado nos últimos quatro anos. O sistema sofreu 74 panes em 2015, nas quatro linhas administradas pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB) – 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 5-Lilás. Em 2011, foram 58, o que representa aumento de 27,5% nas falhas do sistema. É o que aponta o levantamento feito pelo site Fiquem Sabendo com base em dados do Metrô de São Paulo obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação.

Segundo os dados, as ocorrências que causaram impacto significativo no sistema – com interrupção na circulação dos trens – cresceram ano a ano: 58 em 2011; 71 em 2012; 72 em 2013, 73 em 2014, e 74 em 2015. No mesmo período, a quantidade de passageiros transportados pelas linhas 1-azul, 2-verde, 3-vermelha e 5-lilás, juntas, cresceu de 1,087 bilhão para 1,116 bilhão (3%).

A Linha 1-Azul (que liga o Jabaquara, na zona sul, ao Tucuruvi, na zona norte) foi a que teve maior número de falhas em 2015. Foram 29, quase o dobro das ocorridas em 2011: 15, apesar de o número de passageiros ter diminuído: 417,8 milhões de pessoas, em 2015. Em 2011, a mesma linha transportou 433,5 milhões de passageiros.

A Linha 3-Vermelha, a mais movimentada do Metrô atualmente, que liga a Barra Funda (zona oeste) a Itaquera (zona leste) teve redução das panes: foram 35, em 2012; 26, em 2013; 23 em 2014,  e 22 no ano passado.

Problemas persistem
Ontem (25), a Linha 2-Verde, que liga a Vila Madalena (zona oeste) à Vila Prudente (leste) sofreu uma pane que interrompeu a circulação dos trens por 45 minutos e deixou o sistema com velocidade reduzida por, pelo menos, duas horas. O Metrô chegou a restringir a entrada de passageiros nas estações. No dia 20 de janeiro, uma falha em um trem entre as estações Penha e Carrão, da Linha 3-vermelha, deixou a circulação mais lenta e as estações lotadas.

Segundo os metroviários, a implementação do novo sistema de sinalização, o Controle de Trens Baseado em Comunicação (CBTC), tem causado problemas no funcionamento do sistema da Linha 2-Verde. O CBTC passou a operar todos os dias da semana a partir do último dia 13, após oito anos da aquisição do sistema, por R$ 700 milhões. “O sistema deveria reduzir a distância entre os trens, possibilitando colocar mais carros nas linhas, com segurança. Mas nem isso está sendo possível”, afirmou Altino Melo Prazeres Júnior, presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo.

Alckmin havia prometido instalar o sistema também nas linhas 1-Azul e 3-Vermelha até o final de 2014. Na linha 5-Lilás, 26 trens novos que possuem o sistema CBTC estão parados há quase dois anos porque o mesmo não foi implementado na via. Os trens foram comprados por R$ 630 milhões, mas não há previsão de quando vão passar a transportar os usuários.

No sistema atual, chamado ATO, a linha é dividida em setores de 150 metros. Quando dois trens ocupam o mesmo setor, o avanço do que está atrás é impedido por meio de um corte na energia elétrica. Com o sistema CBTC, a comunicação se dá por rádio, por meio de antenas colocadas nos trens e ao longo da via, o que garante maior segurança para reduzir a distância entre as composições. O novo sistema também controla a abertura de portas conjugadas entre o trem e a estação.

Metrô se diz seguro
A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) informou que as panes registradas ao longo dos últimos anos são proporcionais ao número de viagens realizadas, à quilometragem percorrida e à quantidade de passageiros transportados. E que o sistema é seguro.

“O Metrô de São Paulo transporta 4 milhões de passageiros diariamente, realizando mais de 3.500 viagens diárias, com 60 mil quilômetros percorridos. No ano de 2015, o número de quilômetros percorridos aumentou na comparação ao realizado em 2014. Dessa forma, o número de incidentes notáveis apresenta estabilidade entre os anos de 2014 e 2015, mantendo-se dentro dos padrões internacionais de qualidade e segurança. Os números mostram que o Metrô de São Paulo é um sistema de transporte regular, confiável e seguro, considerado internacionalmente como um dos dez melhores do mundo.”

Informações: Rede Brasil Atual

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Governo de São Paulo reduz investimentos do metrô em 58%

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

No primeiro semestre de 2011, o governo de Geraldo Alckmin (PSDB) reduziu em 58,2% os repasses à Companhia do Metropolitano de São Paulo e em 23,6% para a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), em comparação com o mesmo período de 2010. Os dados constam no Sistema de Informação e Gerenciamento do Orçamento (SIGEO).

O saldo de investimentos nas duas companhias já vinha sendo reduzido há alguns anos. De 2008 a 2010, durante a gestão de José Serra (PSDB), apesar da previsão de gastos no Metrô de R$ 9,58 bilhões, o governo estadual investiu R$ 5,95 bilhões, 37,88% a menos. Somente em 2010, R$ 2,3 bilhões deixaram de ser repassados ao Metrô.

A CPTM, por sua vez, recebeu entre 2006 e 2010 cerca de R$ 4 bilhões em investimentos do governo estadual. No entanto, os repasses não foram suficientes para fechar as contas da companhia. A CPTM teve prejuízo líquido de R$ 419,22 mil em 2008 e R$ 353,62 mil em 2009. O balanço de 2010 ainda não foi apresentado.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo (Metroviários-SP), Altino de Melo Prazeres Júnior, apesar da propaganda que o governo do estado faz da expansão da malha metroferroviária, os repasses às companhias não são suficientes para que a ampliação do transporte sobre trilhos seja feita com rapidez. “Há uma incoerência por parte do governo, porque os investimentos, a nosso ver, estão muito aquém do que deveria ser destinado [às companhias]”, defende.

A mesma opinião é compartilhada por Eluiz Alves de Matos, presidente do Sindicato dos Ferroviários de São Paulo. “Demorou-se muito para começar a investir no transporte sobre trilhos e o que se fez até agora ainda não é o suficiente”, alega.

Superlotação

Matos reconhece que nos últimos anos a estrutura e o serviço da CPTM melhoraram, no entanto, acredita que há muito que se fazer. O sindicalista afirma que ao mesmo tempo em que se melhorou o atendimento, a demanda de usuários também cresceu.

Nos últimos dez anos, a quantidade de passageiros transportada pela CPTM cresceu 46,7%, indo de 1,5 milhão de usuários por dia em 2001 para 2,2 milhões neste ano. Já o Metrô, em 2011, foi considerado o mais lotado do mundo pela CoMet – comitê que reúne os maiores metrôs do mundo –, por transportar diariamente uma média de 3,6 milhões de usuários.

Prazeres afirma que a falta de investimentos, além da demora na conclusão da expansão, é refletida também na operação das companhias, como na falta de funcionários e no aumento de falhas nos equipamentos de via e nos trens.

Segundo ele, o crescimento do número de usuários não foi seguido pelo aumento de funcionários. “O funcionário paga o preço [da falta de investimento] também, é uma situação muito crítica”, explica.
Levantamento do Metroviários-SP aponta que hoje o Metrô possui um agente de segurança para cada 3 mil usuários.

Urgência

Para Prazeres, a superlotação dos trens é uma prova da necessidade de se priorizar o investimento para ampliação da rede metroferroviária e melhoria do serviço. “Na verdade, faltam investimentos em décadas. O que está sendo feito hoje é importante, mas ainda é pouco”, defende.

Atualmente, as linhas 4-Amarela, 5-Lilás e 2-Verde estão em obras de expansão. Alckmin também assinou, no último dia 30 de julho, o contrato para implantação da linha 17-Ouro, que deverá ser concluída até 2015. Ainda estão em fase de projeto as linhas 6-Laranja, 15-Branca e 18-Marrom do Metrô. “A previsão é de que daqui a 20 anos se conclua toda a expansão, mas não dá para esperarmos tanto tempo”, pondera o presidente do Metroviários-SP.

No caso da CPTM, a estimativa da Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM) é de que a rede ferroviária passe dos 260 km atuais para 304 km em 2014.

O governo do estado, na avaliação de Prazeres, deveria deixar de priorizar a realização de grandes obras viárias, como túneis, viadutos e grandes avenidas, destinadas ao transporte individual e destinar mais recursos para o transporte público. “ A solução para a mobilidade urbana de São Paulo é o transporte público de qualidade, através do Metrô e da CPTM”, completa Matos.

O presidente do Metroviários-SP também ressalta a importância da participação popular no planejamento do transporte público de São Paulo. “O planejamento deveria ser discutido com a sociedade, porque não adianta se ter um investimento pesado em transporte se o plano for decidido por um governo e não for seguido pelo próximo que o substituirá”, pondera.

Informações: Correio do Brasil

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Sem acordo com o governo, metroviários de São Paulo ameaçam paralisação

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Uma reunião entre o Sindicato dos Metroviários de São Paulo e o governo paulista terminou sem acordo na quarta-feira (22). O encontro de conciliação, que durou cerca de três horas, foi realizado no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Sem o acerto, os metroviários ameaçam fazer uma paralisação de 24 horas na quinta-feira (23).

Os trabalhadores pedem que o Estado se comprometa a pagar a Participação de Resultados (PR) referente ao ano passado. Segundo os sindicalistas, o governo disse que não tinha verba para isso. A Secretaria de Transportes Metropolitanos, responsável pelo Metrô de São Paulo, ainda não se pronunciou a respeito.

“A proposta ora apresentada leva em conta, no pagamento PPR/2016, a grave crise econômica dos diversos segmentos da economia, que afeta diretamente a arrecadação tributária da Cia. Do Metrô de São Paulo com a redução dos passageiros pagantes e o aumento dos passageiros gratuitos”, aponta a ata.

Segundo argumento do Metrô na reunião, “as projeções para 2017 apresentadas no fluxo de caixa não poderão neste momento suportar o pagamento de uma folha”.

No começo da noite, os metroviários irão participar de uma assembleia para definir se farão ou não uma paralisação de 24 horas na quinta-feira (23). A categoria já se encontra em estado de greve desde 14 de fevereiro.

No ano passado, os funcionários teriam recebido, no mínimo, R$ 5,2 mil como PR. No total, o governo gastaria cerca de R$ 70 milhões com o pagamento pela participação. “A posição do Tribunal foi que o Metrô pague essa PR como renovação do acordo anterior”, disse Raimundo Cordeiro, coordenador-geral do sindicato. Atualmente, trabalham no Metrô cerca de 9.200 pessoas.

Nesse sentido, a PR corresponderia a uma folha de pagamento, ou seja, salário mais gratificações por função e tempo de serviço. No mínimo, cada funcionário receberia R$ 5,7 mil.

“A empresa está demonstrando um grande desrespeito com a categoria, que está sobrecarregada”, disse Cordeiro.

Na ata, o TRT aponta que “a conduta apresentada pela empresa de trazer informações omitidas durante a campanha salarial de 2016, na qual a própria empresa propôs o pagamento da PR, caracteriza desrespeito à boa fé inerente ao processo de negociação coletiva e afronta ao princípio de autonomia privada coletiva”.

Caso os metroviários decidam pela greve, a categoria aguarda, até a meia-noite, a liberação do governo de São Paulo para operar o sistema com catraca livre.

Segundo Cordeiro, o TRT está estimulando a negociação sem paralisação. Na ata, o tribunal pede que os trabalhadores se comprometam a não “eclodir greve enquanto seguem as tratativas negociais”.

A possibilidade de o sistema ser operado parcialmente caso se opte pela paralisação será também discutida na Assembleia, diz o coordenador do sindicato.

Em função da posição do Metrô de não ter condição financeiras de pagar a PR em 27 de fevereiro, o TRT sugere que isso seja feito, de maneira parcelada: metade em 15 de março e a outra metade após nova negociação. A reunião já está marcada para 23 de março.

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Greve nos Metrôs de Belo Horizonte, Recife, Maceió, João Pessoa e Natal continua

terça-feira, 22 de maio de 2012

A greve do transporte público em cinco capitais brasileiras que são gerenciadas pela CBTU (Companhia Brasileira de Transportes Urbanos) completa uma semana nesta segunda-feira (21), sem negociações.
Porto Alegre (RS) aderiu à paralisação durante a manhã. De acordo com a Fenametro (Federação Nacional dos Metroviários), os metroviários e ferroviários reivindicam por aumento salarial.

Os metroviários de Belo Horizonte, Recife, Maceió, João Pessoa e Natal decidiram pela greve no último dia 14 de maio. Os sindicatos dos metroviários de cada capital afirmam que estão abertos a negociações com a CBTU para que a greve termine, mas durante sete dias a empresa não cedeu às reivindicações da categoria.

Segundo o presidente da Fenametro, Paulo Roberto Pasin, na última sexta-feira (18), o presidente da CBTU convocou uma reunião com todos os sindicatos dos Estados envolvidos na paralisação, mas não compareceu. De acordo com Pasin, representantes da empresa colocaram em pauta o retorno dos trabalhos, ainda sem o reajuste salarial, para que, a CBTU pudesse argumentar com o Governo Federal algum índice para o aumento.
— Essa atitude de sequer aparecer na reunião demonstra que ele não se preocupa em resolver o problema. Diante disso, todas as assembleias decidiram manter a greve.

De acordo com dados da Fenametro, a paralisação em Belo Horizonte, Recife, Maceió, João Pessoa e Natal afeta cerca de 500 mil pessoas, impacto que é reduzido com a operação dos trens nos horários de pico, ou seja, mesmo durante a greve, o transporte público opera em determinados horários.

São Paulo
Os metroviários da capital paulista afirmam que a greve da categoria acontecerá na próxima quarta-feira (23), em função do descaso do Governo do Estado de São Paulo com os funcionários e usuários do transporte público.

Segundo a Fenametro, o Metrô-SP apresentou a proposta de reajuste salarial de 4,15% — aplicável ao vale-refeição e cesta básica —,aumento real de 0,5% e participação nos resultados a partir de fevereiro de 2013. Para o sindicato, esses números são inaceitáveis, sendo que a categoria exige reajuste salarial de 5,13% e aumento real de 14,99%.

O presidente da Federação Nacional dos Metroviários afirma que neste ano houve apenas reuniões com o Governo onde nenhuma negociação foi concluída.

De acordo com o Sindicato dos Metroviários de São Paulo, a categoria ainda espera que o Metrô de São Paulo apresente uma segunda proposta para que a greve não aconteça.

O diretor executivo do Sindicato dos Metroviários, Alexandre Carvalho Leme, após o anúncio da paralisação o Metrô exigiu que 100% da frota circule na data, visando não afetar a população.

Fonte: R7.com

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Audiência pública vai debater metrô 24 horas em São Paulo

domingo, 17 de março de 2013

Uma audiência pública organizada pelos deputados estaduais Leci Brandão (PCdoB) e Luiz Cláudio Marcolino (PT) vai ocorrer na Assembleia Legislativa de São Paulo na próxima quarta-feira (20), às 18h30, para debater o funcionamento do metrô paulistano 24 horas por dia.

A proposta aparece no Projeto de Lei 621, de 2011, de autoria de Marcolino, e tomou grandes proporções no debate sobre o tema quando as redes sociais repercutiram a criação de uma petição online, criada no site Avaaz.org, que se propõe a fazer mobilizações sociais pela internet reivindicando a operação ininterrupta dos trens na cidade.

A descrição da petição se utiliza de argumentos comparativos com a cidade de Nova York, que conta com o funcionamento do metrô em tempo integral. “Vamos nos mobilizar para que o governo coloque o metrô sempre em operação, como em Nova York, pois uma cidade como São Paulo, que tem a quarta maior população do mundo, não pode ficar na inércia de não ter transporte coletivo após a meia-noite.” A petição foi criada no mês passado, e até hoje (17) contava com pouco mais de 89.000 assinaturas.

Estão convidados para a audiência os secretários de Transportes e Segurança do Estado e do município de São Paulo, os presidentes do metrô e da Empresa de Transportes Urbanos (EMTU) e representantes dos sindicatos dos metroviários, dos Bancários de São Paulo, Osasco e região (Seeb-SP), da União Geral dos Trabalhadores, e o autor da petição no Avaaz.org, Rômulo Zillig.

O PL de Marcolino está anexado a outro projeto, de autoria da deputada Leci Brandão, o PL 379, de 2011, que dispõe sobre o horário de funcionamento das estações do metrô nos finais de semana. A proposta é que os trens operem ininterruptamente nos fins de semana, sendo que no período entre 01h e 05h o intervalo entre eles seja de 30 minutos.

A criação de empregos e a locomoção com segurança na cidade são os pontos levantados por Marcolino em seu projeto. Ele cita a demanda crescente pela circulação dos trens 24 horas por dia, vinda principalmente de trabalhadores e estudantes. “[Existem] empresas que funcionam com até quatro turnos de trabalhadores, call centers, hotéis, supermercados, restaurantes e hospitais funcionando a todo vapor mesmo durante a noite. Alunos que estudam em escolas distantes de sua casa e muitas vezes não conseguem retornar tendo que ficar na porta da estação”, diz o texto.

A vida cultural e o lazer noturnos da cidade também são lembrados pelo deputado como fatores que pesam para a aprovação do projeto. Em reportagem da RBA sobre a questão, o secretário de Comunicação do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Ciro Moraes, contestou a possibilidade da operação ininterrupta, afirmando que seria “impraticável, devido à própria negligência do governo do estado em investir na construção de mais linhas de metrô para suprir a carência de transporte”.

O principal entrave apontado por ele é a manutenção preventiva dos trens, que é feita da 1h da madrugada, quando a circulação de trens termina, até as 4h. A operação recomeça às 4h40.

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