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VLT é deficitário e não facilita trânsito caótico de Maceió

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Quando se anunciou a vinda de um VLT, pareceu coisa do outro mundo. As pessoas imaginaram um super metrô de superfície, ágil como um trem bala japonês, seguro como uma aeronave guardada no angar, rodando sobre trilhos novinhos, parando em estações modernas e confortáveis. O Veículo Leve sobre Trilho trouxe esperança de dias melhores no trânsito atribulado de Maceió. A população seria altamente beneficiada com transporte coletivo rápido, seguro e barato. A realidade, porém, é outra.

O VLT chegou, já está circulando comercialmente, e o que mudou, no trânsito de Maceió, foi absolutamente nada. Primeiro, as pessoas se deram conta de que os comboios praticamente não atendem à população maceioense, mas aos moradores de Rio Largo (por enquanto os de Satuba) que trabalham na capital.

Serviriam, em parte, ao maceioense se ao menos fizessem o ramal entre a Estação Central, próximo à Praça dos Palmares, e o Maceió Shopping, na Zona Norte. Mas, se para chegar aonde chegou, foi todo um drama, imagine-se para ir adiante.

O que se questiona, hoje, é quanto custou o VLT e se valeu a pena um investimento de grande porte para atender a uma pequena parcela de usuários. Foram R$ 180 milhões que, transformados em composições, transportam 3.000 passageiros/ dia.
O gerente operacional da CBTU/AL, Flávio Tenório, explica que o VLT está atendendo usuários de Maceió e Satuba por conta das obras que estão sendo feitas no município de Rio Largo. “São obras de reestruturação da nossa malha, estações novas: Gustavo Paiva e Lourenço de Albuquerque, troca de todos os trilhos e dormentes”. A expectativa é que em janeiro de 2012 o trecho Maceió – Rio Largo já esteja em operação.

Atualmente, o VLT sequer consegue atender a demanda em horário de pico, em especial no distrito de Fernão Velho onde há cerca de 900 passageiros, fazendo-se necessária a utilização do antigo trem. “Queremos aumentar essa grade para adentrar o VLT nessa grade de pico, que hoje a gente não atende. A composição do VLT consegue comportar até 510 pessoas”.

Segundo o gerente estão sendo ofertados novos cruzamentos, que já estão sendo licitados, para que aumente o número de viagens e assim consiga se diminuir o tempo de espera entre uma viagem e outra, cujo intervalo é de uma hora. “No horário de pico a gente quer o intervalo entre as viagens de apenas 15 minutos. Vamos ofertar cruzamentos e isso vai permitir que a gente tenha fluxo nos dois sentidos e facilitar o nosso dia a dia”.

O VLT está operando com dois comboios e o terceiro já está em fase de teste para que seja liberado esta semana. “O nosso usuário tem conservado o nosso VLT, não percebemos qualquer vandalismo ou sujeira. E também as limitações ao uso de transporte de mercadorias. Está tudo a contento”.

Flávio garante que o total da verba ainda não foi utilizado e que até agora o que foi gasto gira em torno de R$ 100 milhões. “Estamos em processo de execução e quando concluído, aí sim, poderemos falar que foram gastos os R$180 milhões. O VLT é nosso, está garantido e até junho de 2012 estaremos recebendo todas as composições”.

Especialista diz que VLT é deficitário e prevê colapso no trânsito de Maceió

O professor de planejamento de transporte público da Universidade Federal de Alagoas, Alberto Rostand Lanverly, diz que o grande problema do VLT é que esse tipo de transporte deve ter densidade de malha, ou seja, poder atingir os bairros, ruas, todos os ambientes. “Aí sim você teria demanda, volume de usuários, para pagar o transporte”.

Alberto Rostand explica que o Brasil não investe, não subsidia transporte e aí quem paga o transporte é o usuário. Ele observa que a implementação de tudo que é novo e moderno é muito bom no início. “Com o VLT atendendo Rio Largo até o centro de Maceió, seu investimento não vai ser pago porque você vai ter poucos usuários”. 

Para que o transporte seja pago é necessário que haja 10 mil passageiros hora-sentido. A técnica diz que até 10 mil passageiros hora-sentido o transporte mais indicado é o ônibus. “Acima de 10 mil é que se pensa em outro tipo de transporte”.

Soluções?
O que falta para solucionar os problemas de transporte e trânsito em Maceió? Profissionais preparados. “As cabeças pensantes pensam no hoje, no assar e comer. Não se pensa no médio, muito menos no longo prazo”, afirma Rostand.

Segundo ele, só se pode investir em mais ônibus quando se resolver o problema da Fernandes Lima, já que é preciso ter vias de auxílio. “Aí sim passa a investir em mais ônibus para atender a população”. 

Além disso, é necessário que haja uma fiscalização mais efetiva: quantas pessoas sobem, quantas descem, quantas pagam, qual o nível de evasão e outros. “Pelo que me consta na atualidade a fiscalização é feita mais pelo próprio setor (através da Transpal, entidade dos empresários) do que pelo próprio poder concedente que é prefeitura”. 

Em Maceió atualmente existem cerca de 600 ônibus rodando para atender a população. “Não cabe novos ônibus nas ruas da capital”. O problema da ‘falta de ônibus’ na capital é que os trechos pertencem a uma única empresa. Por exemplo: a empresa Real Alagoas é dona do trecho que faz a Fernandes Lima indo até o Ouro Preto, a empresa São Franiscco é dona do trecho do Bebedouro e assim sucessivamente.

O que falta? Concorrência. “Na minha ótica o correto seria que as empresas fossem autorizadas a rodar no sistema viário de Maceió. E a prefeitura, poder concedente, diria que necessitava de tantos ônibus e cada empresa disponibilizaria os de sua frota. E aí o passageiro escolheria a empresa que tivesse mais conforto, higiene e que cumprisse o horário. Aqui não existe concorrência. Por isso, o transporte alternativo cresce tanto: é que o usuário vive à mercê de certas empresas de ônibus”, aduz o especialista.

Situação crítica

E acrescenta: “No curto prazo não se corrige Maceió e olhe lá se no médio prazo se corrige. E se continuar como está, grosseiramente falando, a cidade para daqui a alguns anos. Enquanto não se levar o transporte público como ciência, pode ter certeza de que vamos ter problema para a geração que vem. Eu vejo a situação crítica senão se pensar Maceió para a próxima década” adverte Alberto Rostand Lanverly.

Para usuários de ônibus de Maceió, o VLT terá pouca ou nenhuma valia, vez que continuará fazendo o mesmo percurso dos velhos trens da CBTU, ou seja, trazendo e levando passageiros que vivem em Rio Largo ou mesmo Satuba. “Serviria à população maceioense se cortasse a capital ou se ao menos chegasse a Mangabeiras, transportando gente do Centro para o Maceió Shopping”, opinou o corretor Edvaldo A. Cardoso.


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Em Maceió, Faixa azul começa nesta 2ª feira na Comendador Leão e Dona Constança

segunda-feira, 1 de junho de 2015

A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) de Maceió  dá início na segunda-feira, dia 1º de junho, ao funcionamento da nova faixa exclusiva para ônibus coletivos na Avenida Comendador Leão e na Avenida Dona Constança, no bairro do Poço e de Mangabeiras, respectivamente.

Durante todo o mês de junho, a faixa funcionará em sistema de adaptação e campanhas educativas ajudarão os condutores que circulam na região a entender melhor o que pode e o que não pode fazer no trânsito das vias. A fiscalização, com aplicação de autuações por infração começa a ser aplicada no dia 1º de julho.

De acordo com a diretora de Educação de Trânsito da SMTT, Juliana Normande, no decorrer da primeira semana de junho, também serão distribuídos panfletos explicativos em lojas e residências próximas à nova faixa. Atividades serão realizadas nos semáforos de cada avenida, das 9h30 às 11h30.  “A partir de segunda-feira (1º), faremos a entrega do material explicativo e chamaremos a atenção dos condutores com bonecos gigantes e faixas educativas”, destaca Normande.

A faixa exclusiva, também conhecida como faixa azul, por causa da cor da tinta usada para separá-la das demais vias, funcionará da mesma forma que nas avenidas Tomás Espíndola, Fernandes Lima e Durval de Goés Monteiro: de segunda à sexta-feira, das 6h às 20h, somente transitar por no máximo duas quadras para acesso às demais vias, lojas comerciais e residências. Nos finais de semana e feriados, a faixa é livre para a circulação dos demais veículos. A faixa exclusiva também poderá ser utilizada por táxis com passageiros.

“Toda a parte de pintura da faixa exclusiva foi finalizada no início de maio, com a pintura da linha azul. Na última semana, foi finalizada a pintura de faixas de pedestres, colocação de tachões e de prismas de concreto para ordenar a entrada e saída de veículos das ruas transversais”, explica o superintendente da SMTT, Tácio Melo.

Mudanças de itinerário
A nova faixa exclusiva deverá beneficiar os mais de 8 mil passageiros das linhas que circulam pelas avenidas Comendador Leão e Dona Constança. E para melhor atender os usuários, 33 linhas terão o itinerário modificado.

A linha 602 (Salvador Lyra/Iguatemi) sofrerá uma mudança de itinerário diferente das demais. “Essa linha não entra mais na Rua Industrial Moacir Duarte, ou seja, não sai da faixa azul. O passageiro fará o embarque e desembarque no ponto da direita, perto da Igreja São Lucas, ou na Avenida Gustavo Paiva, perto do posto de combustíveis”, orienta a assessora de Transportes Urbanos, Fernanda Cortez.

Veja as linhas de ônibus com mudanças de itinerário:
Vindo da Rua Salvador Calmon, seguem à Rua Jaime de Amorim, Avenida Comendador Leão (faixa da esquerda), Vila dos Bancários e seguirão pelo itinerário normal:
022 São Jorge/Centro (via Jacintinho);
032 Novo Mundo/Centro (via Jacintinho);
104 Benedito Bentes/Trapiche (via Jacintinho/Rodoviária);
110 Graciliano Ramos/Trapiche (via Jacintinho/Rodoviária);
110 Village II/Trapiche (via Jacintinho);
407 Trapiche/Hospital dos Usineiros (via Jacintinho/Gruta);
503 Joaquim Leão/Feitosa (via Jacintinho/Rodoviária).

Vindo da Rua Salvador Calmon, seguirão para Avenida Comendador Leão e Avenida e continuarão o seu itinerário normal:
024 Sanatório/Centro (via Rotary/Poço/Shopping Maceió);
072 Gama Lins/Ponta Verde (via Poço/Shopping Maceió);
208 Vergel/Jacarecica (via Poço/Shopping Maceió);
210 Vergel/Ponta Verde (via Poço/Stº Eduardo);
221 Saúde/Mercado (via Poço/Shopping Maceió);
223 Ipioca/Mercado (via Poço/Shopping Maceió);
224 Pescaria/Mercado (via Poço/Shopping Maceió);
500 Pontal/Rodoviária (via Poço/Shopping Maceió);
608 Gruta/Iguatemi;
611 Vergel/Jatiúca (via Poço/Amélia Rosa/Av. Jatiúca);
704 Benedito Bentes/Ponta Verde (via Poço/Santo Eduardo/Shopping Maceió);
716 Clima Bom/Ponta Verde (via Poço/Shopping Maceió);
797 Joaquim Leão/Ponta Verde (Corujão).

Vindo da Rua do Uruguai, passarão à Avenida Juca Nunes, Travessa Cristóvão Colombo e Avenida Comendador Leão, seguindo então o seu itinerário normal:
103 Mirante/Trapiche;
197 Ipioca/Trapiche (Corujão);
204 José da Silva Peixoto/Joaquim Leão (via Shopping Maceió);
603 Vergel/Mirante;
606 José Tenório/Iguatemi (via Santo Eduardo);
607 Eustáquio Gomes/Iguatemi;
709 Chã da Jaqueira/Ponta Verde (via Mutirão);
709 Chã Nova/Ponta Verde (via João Sampaio);
710 Chã da Jaqueira/Ponta Verde (via Boa Vista).

Vindo da Rua do Uruguai, seguirão para a Avenida Juca Nunes, Travessa Cristóvão Colombo, Avenida Comendador Leão (antes do Moinho Motrisa), Vila dos Bancários e continuarão o seu itinerário normal:
048 Benedito Bentes/Centro (via Jacintinho);
204 José da Silva Peixoto/Joaquim Leão (via Jacintinho);
216 Piabas/Mercado (via Jacintinho/Triunfo).

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Transporte de Maceió está entre os piores do Nordeste

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Um Seminário reuniu candidatos, assessores e técnicos interessados em discutir Mobilidade Urbana: Política de Transporte X Política com Transporte, na capital alagoana. De acordo com Eudo Laranjeiras, presidente da Fetronor - Federação das Empresas de Transporte do Nordeste, o transporte coletivo de Maceió é considerado ruim se comparado a outras capitais do Nordeste, como, por exemplo, Recife e João Pessoa.
Segundo ele, embora a frota de ônibus na capital seja nova peca na infra-estrutura. “O transporte coletivo de Maceió está sem prioridade, não existe uma política voltada para este sistema. Os candidatos têm que perceber que os passageiros são eleitores e a culpa não é somente dos empresários das empresas de viação”, frisou Eudo Laranjeira.
“Os ônibus nunca terão chance de competir com um carro, enquanto um coletivo transporta cerca de 100 pessoas há centenas de carros com apenas uma pessoa dentro, tomando espaço de diversos passageiros. Ações planejadas são fundamentais para que o transporte coletivo flua. A competição do transporte público é jogada em cima dos empresários, mas não são eles que designam linha e itinerário e sim o poder público”, explicou.
O representante da Fetronor comparou o transporte público de Maceió com o de outras cidades nordestinas, como João Pessoa onde ações de governo têm ocorrido para beneficiar o usuário de ônibus. Por lá, segundo ele, existem vários terminais e corredores específicos; em Recife do mesmo modo onde foram construídos vários terminais de transferência de ônibus-passageiros.
Melhoria do transporte coletivo
“Maceió e Natal ainda estão muito aquém no que diz respeito a transporte coletivo de qualidade, agora é que estão em processo de licitação, pois não existe uma política de melhoria no transporte de qualidade. Em Maceió se deve fazer uma faixa exclusiva para ônibus, escalonamento de horários onde o comércio da capital deveria abrir mais tarde por conta do horário de pico de escolas, por exemplo, para não se chocar e haver congestionamento, recomposição tarifária digna, entre outros”, ressaltou.
Ele afirmou ainda que se todos pagassem a passagem não haveria porque manter uma tarifa de R$ 2,30 ou R$ 2,10. Eudo Laranjeira recordou uma frase fixada em um metrô de Londres que diz: “Quando todos pagam, pagam menos”. Segundo ele, se não houvesse tanta gratuidade na passagem o valor cobrado pelo transporte coletivo de Maceió seria menor.
A passagem de ônibus em Natal e Maceió está entre as mais caras se comparada ao valor de outras capitais como João Pessoa e Recife, R$ 2,30 e R$ 2,20, respectivamente.
Para Eurico Galhardi, presidente do Conselho Diretor da Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano (NTU), que fez uma analogia dos últimos 40 anos de transporte público mundial, o problema de congestionamento do trânsito não se restringe apenas a Maceió. Ele lembrou que o Brasil está em 5º lugar com 203 milhões de habitantes quando em 1900 eram só 17 milhões, isto é, a população cresceu significadamente, mas a infra-estrutura não acompanhou.
Ele afirmou que parte do problema do transporte público se resolveria por meio de corredores de ônibus, rede integrada e uma política de uso de solo. Em comparação ao custo de infraestrutura, Eurico Galhardi informou que para construir um quilometro para metrô seria necessário um investimento de R$ 201 milhões; monotrilho R$ 130 milhões e VLT R$ 40 mi.
Durante a discussão sobre Mobilidade Urbana: Política de Transporte X Política com Transporte, apenas dois candidatos a prefeitura de Maceió apareceram e demonstraram preocupação com o tema, Alexandre Fleming e Sérgio Cabral.

Informações: Tribuna Hoje
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VLT muda visão do transporte público em Maceió

segunda-feira, 9 de abril de 2012

A viagem era exaus­tiva e cheia de percalços entre Maceió e Lourenço de Al­buquerque, em Rio Largo. Mas, atualmente, o cha­mado do trem não é mais um incômodo para quem precisa se deslocar de um município para outro, seja em que horário for. A mudança é percebida por quem agora usa o Ve­ículo Leve sobre Trilhos (VLT) como forma de lo­comoção com baixo custo, comodidade e segurança.

Ao percorrer o itinerá­rio entre a capital e Rio Largo, percebe-se a una­nimidade da opinião das pessoas: “Viajo de VLT por diversos motivos, mas o conforto é o que mais me deixa à vontade em sair de casa para trabalhar”, relata Jeane Costa, can­tora.
Ela precisa fazer três viagens por semana para a capital e faz questão de esperar o VLT para resol­ver seus compromissos. Por falar em horário, a pontualidade é outra exi­gência já que, ao contrá­rio do antigo trem, o mais novo veículo alagoano leva uma hora para per­correr de Maceió a Satu­ba, tendo em vista que a linha férrea para Louren­ço de Albuquerque ainda está em construção, em decorrência das chuvas de junho de 2010.
“Não posso me atrasar e, por isso, ando com os horários do VLT na bolsa. A pontualidade do dia a dia precisa ser respeita­da e é isso que acontece. Quando íamos no antigo trem, era preciso aguar­dar mais de uma hora e, hoje, temos a mordomia de esperar pouco mais de 25 minutos para viajar”, analisa Fátima Ângela, que trabalha com vendas.

A realidade de quem anda no VLT de Maceió praticamente é outra com­parada com a de quem an­dava no antigo trem: uma pessoa não precisa dividir os seus assentos com ani­mais, sacolas sujas, nem ter outros tipos de contra­tempos.
Esses transtornos de­ram lugar a uma viagem confortável, com 152 pas­sageiros sentados e mais 410 em pé. Sem exceção, todos vão no ar condicio­nado, o que torna a via­gem mais cômoda.

Viagem permite que usuário contemple paisagem no percurso
Viajar e ainda contem­plar as belezas naturais da Lagoa Mundaú agora é ro­tina para muitos. A paisa­gem passava despercebida pelos passageiros do anti­go trem.
Embora possa parecer exagero, as pessoas que utilizam diariamente o VLT aprenderam a admi­rar como a vida passa sem aperreios enquanto admi­ra as cenas do cotidiano.
Certa vez, a dona de casa Janaína dos Santos acabara de sair da estação de Satuba para Maceió. Embarcou no VLT e sen­tou-se à janela. “Não tinha noção do quanto é admirá­vel a nossa lagoa. É saudá­vel para nós que levamos uma vida tão corrida saber que temos muito a apren­der com a natureza e o que ela nos reserva. Quando utilizávamos o trem, en­trávamos correndo para pegar um lugar e nos es­premer diante de tantas pessoas. A única coisa que dava vontade era aguardar que o nosso destino che­gasse e ponto final”, relata Janaína.
Entre uma parada e outra, seja saindo de Ma­ceió ou de Satuba, nota-se o quanto as pessoas estão tranquilas durante o per­curso.
Alguns fatores como segurança, limpeza e até mesmo a poluição sonora são determinantes para o convívio harmônico entre os passageiros. “É inad­missível que a população utilize veículos sujos ou sintam-se incomodados com a variedade de músi­cas, muitas vezes de baixo calão, tocadas a toda altu­ra. Aqui é regra: fone de ouvido, ambiente limpo e respeito ao próximo”, con­ta o maquinista Luiz Car­los, que faz duas viagens por dia, e raramente lida com reclamações.
Com relação à prote­ção das pessoas, o Veículo Leve sobre Trilhos conta com dois seguranças que rondam permanentemente os vagões. Além do mais, as janelas fechadas impe­dem que alguns objetos se­jam arremessados contra os passageiros e causem danos.

População quer VLT também na área urbana
Evoluir se faz neces­sário para estender os bons serviços à população. E é nes­se contexto que a sociedade aguarda novas rotas para o Veículo Leve sobre Trilhos.
O olhar parte de quem utiliza o VLT saindo de Rio Largo ou Satuba para Ma­ceió. O ideal, revela a estu­dante Tatiana da Silva, era expandir a linha férrea para outros bairros da capital ala­goana, e não ficar limitado ao Centro.
“Eu sei que já é um avan­ço chegar no horário em Maceió, e ainda viajar com tranquilidade. Entretanto, já ouvi falar que o VLT pode ir até o bairro de Jaraguá ou até mesmo ao bairro de Man­gabeiras. Isso seria relevante para nós”, justifica.
A esperança provocada pelo VLT não condiz apenas com o desejo de uma nova rota. O bolso também é fator preponderante para quem necessita se deslocar.
“Gasto 50 centavos para sair de Satuba ou Rio Largo para Maceió. Se vou de táxi ou de ônibus vou pagar três reais e não terei conforto. Aqui, os nossos direitos a assento especial e os lugares reservados aos deficientes são respeitados”, analisa o aposentado José Gomes, que enfrentava transtornos para chegar em Maceió.

Prefeitura tem projeto para implantar novo trem na Avenida Fernandes Lima
A Prefeitura de Maceió já tem o projeto de implantar o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Avenida Fernandes Lima. Conforme a proposta, o novo trem fará um trajeto de 20 quilômetros, partindo na Praça Cen­tenário até a Central de Abastecimento, no bairro do Santos Dumont. A ideia já foi apresentada ao Ministério das Cidades e pode entrar no rol de projetos do Programa de Aceleração do Crescimento da Mobilidade (PAC Mobilidade). O VLT da Fernandes Lima deve beneficiar cerca de 3,5 milhões de passageiros todos os dias. O projeto prevê a criação de 10 estações, nos dois sentidos, incluindo na Avenida Durval de Góes Mon­teiro. O trajeto de uma hora será percorrido em cerca lde 15 minutos.

Informações: Nigel Santana / tribunahoje.com

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Representantes da SMTT Maceió acompanham o início das operações do BRT de Salvador

sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Em vias de iniciar as obras para a implantação do sistema de transporte BRT (Bus Rapid Transit) em Maceió, uma comitiva da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) realizou uma visita técnica à Secretaria de Mobilidade (SEMOB) de Salvador, entre os dias 3 e 7 de outubro. A presença dos representantes do órgão responsável pelo transporte público coletivo de passageiros e pelo trânsito maceioenses teve como objetivo acompanhar o começo das operações do BRT de Salvador.


A SMTT foi representada pelo coordenador do Sistema Integrado de Mobilidade de Maceió (SIMM), por Silvio Sarmento, o assessor técnico de Transportes, Bruno Aragão, e o assessor técnico de Terminais e Paradas, Arthur Douglas, Os três foram recebidos pelo diretor de transporte de Salvador, Matheus Lima Moura.

Durante a visita, os representantes da SMTT conheceram o Centro de Controle e Operação (CCO) do BRT, onde foi possível acompanhar os trabalhos da equipe e ter informações sobre o uso da tecnologia na operação, que proporciona mais eficiência no serviço.

Todo o processo é acompanhado, em tempo real, a fim de garantir maior agilidade e previsibilidade de horário de chegada dos ônibus às estações.

"O funcionamento do Centro de Controle com a Supervisão do Órgão gestor, é primordial para o correto funcionamento do Sistema e o que presenciamos aqui foi o casamento perfeito entre a tecnologia e a atuação das pessoas que fazem parte do processo", frisou o coordenador do SIMM, Silvio Sarmento.

A comitiva também esteve na garagem do BRT, onde conheceu parte da frota de ônibus do novo modal, composta por veículos que seguem a tendência do design automobilístico europeu, com ângulos retos e visual imponente.

"Estrutura é tudo para que esse sistema tenha um bom desempenho. Aqui vimos veículos modernos e confortáveis e isso já traz um bônus enorme para a população", destacou o assessor técnico de Transportes da SMTT Maceió, Bruno Aragão.

"Tudo é muito bem organizado, com um sistema bem preparado para atender aos usuários. É uma outra realidade para quem se acostumou com o sistema convencional", pontuou o assessor.

Os veículos são equipados com motor a diesel e possuem lotação total para 89 passageiros. Os ônibus têm portas em ambos os lados da carroceria, espaço interno com maior amplitude, que proporciona conforto visual, além da otimização da acomodação de componentes técnicos e capacidade aumentada.

Outro ponto visitado pelos representantes da SMTT Maceió foi a Estação Pirajá, onde há a integração entre o metrô e os ônibus.


"Foi uma imersão no transporte público da cidade, onde foi possível realizar um estudo de repertório mais sólido, conhecer novas realidades e soluções adotadas, que funcionaram ou não, considerando nossa cultura, meio ambiente e clima", ressaltou o assessor técnico de Terminais e Paradas. Arthur Douglas.

"É importante destacar, na visita ao terminal de Pirajá, a implantação dos carrinhos de bilhetagem de autoserviço, que agilizam o pagamento da passagem", disse o assessor.

A visita foi encerrada na sexta-feira (7), quando a comitiva maceioense participou de outro momento com os representantes da SEMOB. Além do diretor Matheus Moura, estiveram presentes o secretário de Mobilidade, Fabrizzio Muller; o coordenador de Planejamento de Transportes, Raimundo Dortas, e o supervisor de Área de Tráfego, Jessé Gonçalves.

"Foi uma visita bem positiva. Apesar de termos um foco principal, acompanhar o funcionamento do BRT, não nos detemos apenas nessa missão. Acompanhamos o sistema de transportes como um todo, com visitas a terminais de Integração do Sistema de Ônibus Convencional, inclusive com integração com o Metrô", enfatizou o coordenador do SIMM da SMTT de Maceió.

Ele destacou ainda a importância da visita técnica a Salvador. "Trouxe novas visões e ideias que devem complementar o que temos em Maceió e que servirá para melhorarmos ainda mais o atendimento aos usuários", revelou o coordenador.

Sobre o sistema BRT em Maceió

A implantação do BRT em Maceió foi anunciada pelo prefeito JHC, no dia 5 de setembro deste ano. Segundo o gestor, o serviço deve beneficiar em torno de 600 mil usuários, o que representa 65% da população da capital. De acordo com o anúncio, serão instaladas 22 estações ao longo de 15 km, compreendendo as avenidas Fernandes Lima e Durval de Góes Monteiro, além de um trecho da BR-104, na parte alta da cidade.

Esse modal de transporte é moderno e bastante adaptável para a realidade maceioense, sobretudo para a implantação nos principais corredores de transportes da capital, como nas avenidas Fernandes Lima e Durval de Góes Monteiro e na Avenida Menino Marcelo, visto o grande volume de linhas convencionais que alimentam estas vias, advindas de bairros bastante populosos da capital.

Para viabilizar o melhor funcionamento em sua implantação há a necessidade de realizar algumas intervenções de infraestrutura, quer sejam por passagens subterrâneas ou elevadas, principalmente para evitar a parada excessiva em cruzamentos, proporcionando uma viagem bastante ágil, segura e confortável, visto que não há interferência de outros veículos na faixa exclusiva.

Deve-se considerar ainda, que, a implantação desse modal, proporcionará mais agilidade para quem utiliza o transporte público, além da redução de ônibus nas principais avenidas da capital, melhorando a mobilidade urbana para todos que utilizam essas vias de tráfego.

BRT de Salvador

O modal entrou em fase de testes no dia 30 de setembro deste ano, com 11 ônibus. O início da operação assistida começou no dia seguinte. A extensão da via de tráfego é exclusiva e está em torno de 11km total, em dois sentidos, com cinco estações em funcionamento para embarque e desembarque, sendo uma delas integrando com o metrô, além de mais uma elevada, já em construção no trecho em operação (para integrar com o metrô), e mais seis no trecho em obras da segunda fase.

As estações, três em nível das vias normais, e uma elevada viabilizam o tráfego livre do BRT em toda a extensão do corredor de transporte. O trecho total contém quatro semáforos em cruzamentos, sendo priorizada a sua passagem, aumentando a velocidade média, e consequentemente tornando a viagem mais rápida, segura e confortável.

Todos os veículos utilizados são climatizados, com motor traseiro e piso rebaixado, possibilitando o embarque de todos os usuários, inclusive cadeirantes, idosos, e pessoas com mobilidade reduzida, acessar o veículo no mesmo nível do piso da plataforma do terminal, sem a necessidade da utilização de degraus.

Informações: Prefeitura de Maceió
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Em Maceió, Empresas entram na Justiça pelo aumento da passagem de ônibus

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A Associação dos Transportes de Passageiros do Estado de Alagoas (Transpal) convocou à imprensa, na manhã desta quarta-feira, para explicar planilhas de custos divulgadas pela SMTT – Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito de Maceió, e anunciar que empresas do transporte de passageiros de Maceió entraram na Justiça pelo aumento da passagem do transporte coletivo de R$ 2,10 para R$ 2,49.

A ação é contra a Prefeitura de Maceió por conta da decisão do prefeito Cícero Almeida que afirmou não autorizar nenhum aumento de tarifa de ônibus em Maceió neste momento. Segundo ele, tendo como prioridade o processo de licitação que vai definir a contratação de novas empresas de transporte coletivo na capital.

De acordo com a superintendente da Transpal, Ana Lúcia Martins da Costa, frisou que sem o aumento da passagem para R$ 2,49 a tendência do transporte coletivo da capital é parar. “A SMTT prometeu fiscalizar o transporte clandestino na cidade, mas não está cumprindo. Como é que o empresário do transporte coletivo vai sobreviver deste jeito?”, indaga. “Somos a capital que tem mais emissão de carteira para portadores de necessidades físicas e patologias do Brasil, representando 3% da receita ambos, aproximadamente 550 mil não pagantes. Ou seja, são pessoas que andam de graça e que nem o Estado nem o Município repassam os valores para as empresas”, justificou Ana Lúcia Costa.

Ela disse ainda que cerca de 7% dos passageiros descem pela porta dianteira sem pagar um centavo. “Perdemos uma média de um milhão de passageiros para o transporte clandestino e estes não pagam impostos”, ressaltou.

Conforme a superintendente o reajuste anual é cabível haja vista que tudo aumenta e a tarifa do tarnsporte público não é diferente. Ana Lúcia explicou como é feita a composição dos custos. “As empresas têm despesas com combustível, remuneração, despesas com pessoal, fardamento, vale refeição, IPVA, vale transporte dos operadores, seguros, depreciação, convenio saúde dos rodoviários, PIS, ISS, Cofins, FTU, entre outros. O custo fixo total fica na casa de 67,24%, custo variável total é de R$ 32,75% e custo total com tributos de 3,8313. 

Nota de esclarecimento da Transpal

Após encaminhar à SMTT processo solicitando apreciação para reajuste de passagem nos coletivos de Maceió a Transpal esclarece a população:
- A tarifa de Maceió, ao contrário do que vem sendo difundido em alguns debates, é a segunda mais baixa entre as capitais.
- A tarifa de R$ 2,49 pedida pela Transpal fica muito próxima em resultados da tarifa R$ 2,31 sem o transporte clandestino.
- Nenhuma atividade suporta 17 meses sem atualização de  tarifa , sendo certo que o período máximo para atualização é de 01 ano.
- Existem compromissos assumidos que terão que ser revistos para que o transporte público de passageiros, que é uma atividade essencial à população, continue a operar.
- O desequilíbrio na remuneração do sistema põe em risco, de forma direta, a segurança de pelo menos quatro mil famílias e, de forma indireta, a economia da capital.
- Projetos simples, verificados em outras capitais, poderiam melhorar o transporte por ônibus em Maceió. Um dos exemplos é o corredor da Fernandes Lima que ainda não foi implementado, assim como a desoneração da planilha.
- Insistiremos na melhoria do sistema de transporte, na equalização social do preço da passagem, no combate a clandestinidade e evasão de receita e na seqüência legal para que tenhamos a justa remuneração dos serviços prestados pelas empresas


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CBTU Maceió altera horários de viagens de trens e VLTs a partir de segunda (29)

domingo, 28 de fevereiro de 2016

As obras de modernização da linha férrea, entre Utinga e Satuba, serão retomadas na segunda-feira (29).

Por conta disso, as viagens dos VLTs e trens a diesel nesse trecho terão os horários alterados pela Companhia de Trens Urbanos de Maceió (CBTU). Segundo a CBTU, o prazo para o término dos serviços é de aproximadamente 60 dias.

Nos períodos de intervalo das obras, os trens seguirão entre Satuba e Maceió, na ida e na volta. A Gerência de Operação da CBTU afirma que essa mudança  não afetará a população, uma vez que as viagens ocorrerão normalmente, com os horários espaçados para a realização dos serviços.

Veja abaixo como ficam os horários dos trens e VLTs:
Partindo de Lourenço a Maceió: 04:45, 05:51, 06:13, 06:55, 07:15, 08:21, 13:51 e 17:07
Partindo de Maceió a Lourenço: 06:00, 12:15, 15:51, 16:54, 17:16, 18:20, 18:40 e 19:00

Os demais trens circularão entre Maceió e Satuba nos seguintes horários:
Partindo de Satuba a Maceió: 10:59, 11:25, 12:57, 14:20
Partindo de Maceió a Satuba: 08:30, 09:35, 10:30, 14:00

Informações: G1 AL

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Novas linhas de ônibus de Maceió iniciam operação no sábado (5)

quinta-feira, 3 de agosto de 2023

A partir do próximo sábado (5), duas novas linhas passam a atender os usuários do transporte coletivo. Na ocasião, as linhas 116 – José Tenório/Trapiche e 615 – Forene/Mangabeiras passam a operar no Sistema Integrado de Mobilidade de Maceió (SIMM) e, inicialmente, farão 30 viagens nos dias úteis cada.

“As novas inclusões buscam ofertar mais possibilidades de deslocamentos aos maceioenses. Diariamente as operações das linhas são monitoradas por nossos técnicos. As reivindicações da população por meio de nossos canais também são levadas em consideração na implementação de ajustes que busquem melhorar a vida das pessoas”, destacou o titular do Departamento Municipal de Transportes e Trânsito (DMTT), André Costa.

Confira os trajetos de ida e de volta dos novos itinerários:

Linha 116 – José Tenório/Trapiche (Ladeira do Óleo – Centro)

Ida: Terminal José Tenório – Conj. José Tenório – Fundação Bradesco – Murilópolis – Barro Duro – Ladeira do Óleo – Maceió Shopping – Poço – Centro – Praça das Graças – Rua Cabo Reis – Trapichão – Terminal Trapiche.

Volta: Terminal Trapiche – HGE – Av. Siqueira Campos – Rua Ceará – Rua Formosa – Praça do Pirulito – Praça da Cadeia – Estação Ferroviária – Praça Sinimbu – Sesc Poço – Praça Bonfim – Av. Comendador Leão – Maceió Shopping – Unit – Ladeira do Óleo – Barro Duro – Murilópolis – Fundação Bradesco – Conjunto José Tenório – Terminal José Tenório.

Linha 615 – Forene/Mangabeiras (Menino Marcelo – Shopping Pátio – Josepha De Melo – Parque Shopping – Maceió Shopping)

Ida: Terminal Forene – Viaduto Da PRF – Shopping Pátio - Av. Menino Marcelo - Barro Duro – Av. Josepha De Melo – Parque Shopping - Unit - Maceió Shopping.

Volta: Maceió Shopping – Unit – Parque Shopping – Av. Josepha De Melo - Barro Duro – Av. Menino Marcelo – Shopping Pátio – Viaduto Da Prf – Terminal Forene.

Informações: Governo de Alagoas
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Em Maceió, SMTT amplia fiscalização em corredores exclusivos de ônibus

quarta-feira, 15 de março de 2023

Para garantir mais agilidade nos deslocamentos dos usuários do transporte público de passageiros, a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) de Maceió tem intensificado a fiscalização de condutores que insistem em utilizar o espaço destinado aos coletivos que trafegam nos corredores de ônibus.

Nos dois primeiros meses de 2023, foram registradas 3.351 infrações por condutores que utilizaram o espaço de modo indevido, quase três vezes mais que o mesmo período do ano passado; quando foram contabilizadas 1.224 ocorrências desse tipo. Já em 2022, durante todo ano, foram realizadas 12.980 autuações deste tipo.

O superintendente Municipal de Transportes e Trânsito, André Costa, destaca o quanto os dados demonstram o descumprimento da legislação.

"O aumento nos registros comprova o quanto os condutores insistem em desrespeitar a área que tem a principal missão de oferecer mais celeridade nos deslocamentos. Nosso trabalho além de fiscalizar a qualidade nos ônibus, também deve garantir que os dispositivos, como a faixa exclusiva, sejam respeitados", destacou o titular da pasta.

O uso indevido da faixa nos horários e dias proibidos é considerada uma infração de natureza leve. O condutor que for flagrado trafegando indevidamente por este local será autuado no valor de R$ 88,38, perdendo três pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

O motorista de ônibus, Alexsandro Sousa, vivencia diariamente os desafios para desenvolver sua função. "Essa fiscalização é benéfica e também garante mais segurança para a gente. Os condutores usam bastante e não respeitam. É uma situação prejudicial para nós motoristas, que não conseguimos cumprir o horário das viagens e para os passageiros, que chegam atrasados no trabalho, na faculdade. Com a fiscalização, a faixa fica mais livre e as viagens mais rápidas", contou o profissional.

Todos os dias o transporte público de Maceió transporta em média 240 mil passageiros nos coletivos do Sistema Integrado de Mobilidade de Maceió (SIMM). Inajara Soares utiliza os coletivos e discorda das pessoas que descumprem as normas de circulação. "Eu acho muito errado quem usa esse espaço, porque é um espaço para os ônibus. Mas aí vem motos, vem carros e atrapalha o trajeto. Daí demoramos horas e horas parados no trânsito", pontuou a empregada doméstica.

Conforme levantamento do Sistema Integrado de Mobilidade de Maceió (SIMM) a redução de tempo com ampliação de medidas fiscalizatórias diminuiu, em média, 30 minutos no percurso de ida de volta, para quem faz o trajeto de ônibus.

A fiscalização é realizada através de rondas, efetuadas pelos agentes de trânsito da SMTT de Maceió, e também por equipamentos eletrônicos. O trabalho conta também com a presença de equipes formadas por agentes e fiscais de transportes no interior dos ônibus, sempre com o objetivo de garantir o cumprimento das leis.

Serviço

Os dias e horários de proibição da circulação de veículos individuais é de segunda a sexta-feira, das 6h às 20h. Fora desses dias e horários, é livre a circulação de automóveis nos corredores prioritários de ônibus. Aos finais de semana e feriados, períodos em que o fluxo de veículos trafegando pelas vias de Maceió é menor, é autorizado o tráfego.

Informações: Prefeitura de Maceió
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CBTU Maceió cobra R$ 1,2 bi da Braskem para construir nova linha férrea até Rio Largo

segunda-feira, 11 de julho de 2022

Até dezembro, a Braskem entregará à Companhia Brasileiro de Trens Urbanos de Alagoas (CBTU) um projeto com o novo traçado da linha férrea de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) Maceió- Rio Largo. A autarquia federal entrou com ação na Justiça para cobrar pelos transtornos à empresa, aos usuários do sistema e os custos estimados em R$ 1,2 bilhão de construção do novo trajeto do VLT por causa do perigo de “afundamento” do solo em parte do trajeto original entre os bairros de Bebedouro, Mutange e Bom Parto. Um acordo entre as partes foi fechado com ajuda do Judiciário e gerou os projetos que estão sendo elaborados por uma consultoria internacional contratada pela Braskem.

O projeto prevê a nova rota que passará pela parte alta da capital e longe das áreas de risco onde estão localizados as minas de sal-gema da empresa química. A CBTU confirmou que cinco projetos estão em estudos para realocação das linhas do VLT no novo percurso que interliga o bairro de Jaraguá, em Maceió, à estação de Lourenço Albuquerque, em Rio Largo.

Os projetos são resultados da ação judicial movida pela companhia contra a Braskem. A empresa causadora do problema propôs o acordo que estabelece a construção da nova rota férrea

Além dos transtornos no sistema de transporte de passageiros, a autarquia admite que perdeu mais de 11 mil passageiros/dia com os problemas geológicos nas minas de sal-gema. As linhas de trens foram interditadas entre as estações de Bebedouro e Bom parto. A população moradora do local [mais de 80%] já foi retirada e indenizada.

A Defesa Civil municipal confirma o risco de colapso na área com repercussões imprevisíveis e vetou o tráfego do VLT e dos veículos nas regiões. Hoje, o trajeto dos trens está dividido em dois trechos: norte e sul. Os passageiros fazem baldeação em ônibus fretados entre as estações de Bebedouro e Bom Parto.

Por causa do risco de afundamento do solo na região, a Braskem admite que pagará indenização, orçada em R$ 1,2 bilhão. A CBTU não quer o dinheiro, mas cobra que a empresa causadora dos transtornos banque as obras do novo traçado dos trilhos do VLT. A informação obtida pela Gazeta foi confirmada pela gerente de operações da companhia, Morgana Moraes. “Quando a empresa acionou a Braskem na Justiça, a indústria propôs uma negociação no sentido de bancar as obras de reconstrução do novo trajeto do VLT”, revelou Morgana, ao acrescentar que hoje existem cinco projetos em estudos de relocação da via-férrea, como forma de ressarcir os danos causados naquela área suburbana.

“Até dezembro [deste ano] deverá ser concluída a negociação entre CBTU e a indústria, que apresentará a proposta do novo traçado da linha férrea”. A data para início da construção só será definida depois que a autarquia aprovar o projeto definitivo.

Com as negociações e os estudos em andamento, nem a autarquia nem a empresa revelaram detalhes a respeito do novo traçado do VLT. Porém, a ação judicial cobra ressarcimento de R$ 1,2 bilhão, confirma a gerente de operações. Durante as negociações, a companhia manifestou que quer, como ressarcimento, a obra concluída e bancada pela Braskem.

O prazo de conclusão só será definido depois que a direção técnica da CBTU aceitar o projeto. O novo traçado da via deverá contemplar infraestrutura de novas estações de embarque e desembarque, oficinas de manutenção, postos de abastecimento e outros detalhes que está sendo estudado por uma consultoria internacional, revelou uma fonte da Braskem e confirmou a gerente de operações da autarquia federal. Até agora as despesas com os consultores internacionais são bancadas pela indústria química.

Usuários

O VLT transportava diariamente 11 mil passageiros de Rio Lago para Maceió. Após os problemas geológicos causados com desmoronamento das minas de sal-gema da Braskem no trecho entre os bairros de Bebedouro e Bom Parto, o tráfego de trens no traçado original foi interrompido. Agora acontece em dois trechos: entre Jaraguá até a estação de Bom Parto, onde os passageiros fazem baldeação em ônibus fretados até Bebedouro e de lá segue viagem até o município de Rio Largo e vice-versa.

Essa baldeação prejudicou os usuários, que pagavam R$ 5 pela passagem de ida e volta entre Rio Largo- Maceió. Esse mesmo trajeto feito por transporte coletivo [em ônibus ou vans] fica em R$ 14, ida e volta. Por causa dos transtornos, o número de usuários caiu para 2 mil/dia. Para piorar a vida dos mais pobres que dependem daquele transporte, os estragos causados pelos temporais interromperam o tráfego entre Bebedouro a Rio Largo. Só há trem no pequeno trecho de Jaraguá a Bom Parto, retomado na segunda-feira (4), quando foram transportados menos de 150 passageiros naquele dia. A média de passageiro neste trecho não deve passar de 200 usuários/dia

Chuva destrói estações, linhas férreas a posto de abastecimento da CBTU

A superintendência CBTU/Maceió ainda não conseguiu contabilizar o montante dos prejuízos causados por três meses de chuvas intensas e temporais das últimas semanas na malha ferroviária e equipamentos da região metropolitana. Porém, os técnicos afirmam que até agora nunca viram tanta destruição nas estações, oficinas e nos postos de abastecimentos das locomotivas. Segundo eles, é a maior destruição da história.

A gerente de operações da autarquia federal, Morgana Moraes, também confirmou que os danos foram maiores que os causados pela cheia de 2010, quando a elevação do nível do rio Mundaú destruiu inclusive a linha férrea na área da estação de Gustavo Paiva, no município de Rio Largo.

Este ano foram registrados pontos de alagamentos em Bebedouro, Rio Novo, ABC e Rio Largo. A malha férrea terá de ser reconstruída em vários trechos. A estação de trem Gustavo Paiva foi a mais danificada. Ela serve como ponto de abastecimento e ficou inativa. Para não deixar a população pobre sem transporte, o trecho do VLT de Maceió até Bom Parto foi restabelecido.

O preço da passagem do VLT é o mais em conta [R$2,50] e é subsidiado por ser considerado como de benefício social. Por enquanto só a CBTU de Belo Horizonte (MG) foi privatizada. A companhia está ligada ao Ministério do Desenvolvimento Regional.

Alternativa

Por causa do afundamento do solo no trecho da linha entre Bebedouro e Bom Parto onde funcionava a maioria das minas de exploração de sal-gema da Braskem, a CBTU foi obrigada a operar em dois trechos: norte e sul. Essa interrupção do trajeto original entre Jaraguá/ Maceió e Lourenço de Albuquerque obrigou os passageiros a fazer baldeação em ônibus.

Por causa dos problemas geológicos causados pela indústria química, a CBTU teve que montar duas oficinas e pontos de abastecimentos nos dois trechos. Até na cheia de 2010 a manutenção de trens ocorria na Central de Maceió. Agora, a força da chuva danificou o posto de abastecimento de Gustavo Paiva e a outra oficina que funcionava em Lourenço de Albuquerque. “Dessa forma, a empresa está sem oficina e sem posto de abastecimento no trecho norte”, disse a gerente de Operações, revelando detalhes dos prejuízos agravados pelos temporais.

Passageiros

Antes dos problemas causados pela Braskem que interrompeu o tráfego direto de trens entre Maceió e Rio Largo, a companhia transportava 11 mil passageiros/dia, ou seja, 90% deles trabalhadores com baixa renda. Com tráfego em dois trechos: Bebedouro- Rio Largo e Jaraguá- Bom Parto, o número de passageiros caiu drasticamente para dois mil passageiros/dia.

Após os estragos causados pelas chuvas, a CBTU passou a operar só num trecho [Jaguara até a estação Bom Parto], cerca de 200 passageiros. O preço dos transportes permanece em R$ 2,50, A companhia está orçando gastos com reconstrução de vias permanentes e de estações de trens. Atualmente as equipes trabalham para restabelecer o VLT entre Bebedouro e o município de Satuba e prometeu entregar tudo pronto em oito a quinze dias.

Os passageiros de Satuba gastam R$ 12 [ida e volta] até Maceió de ônibus e vans. A conclusão das obras depende de condições climáticas favoráveis. “Com relação ao restabelecimento dos trens de passageiros de Bebedouro a Rio Largo, só será possível depois que for recuperado a via asfáltica na subida da cachoeira de Rio Largo”, revelou Morgana Moraes, ao explicar que os trilhos suportaram os temporais e estão intactos. Abaixo das linhas têm crateras que destruíram a pista asfáltica.

No trecho original entre Bebedouro e Bom Parto não há como pensar no restabelecimento do tráfego de trens, por causa de possíveis desmoronamentos de minas de sal-gema que ficam a mais de mil metros de profundidade. Há uma recomendação da Comissão Nacional, Estadual e Municipal da Defesa Civil que proíbe o tráfego de trens na região que é monitorada 24 horas por dia.

Por Arnaldo Ferreira
Informações: Gazeta Web
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Ônibus de Maceió ganham adesivos para indicar “pontos cegos”

quarta-feira, 3 de agosto de 2022

A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) de Maceió iniciou, nesta terça-feira (2), a adesivação do "Ponto Cego" nos ônibus que integram o Sistema Integrado de Mobilidade de Maceió (SIMM). A iniciativa é realizada em parceria com o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Maceió (Sinturb) e tem o objetivo de reduzir acidentes, e até mortes, que podem ser causados por pessoas que acessam esses espaços sem a visibilidade dos motoristas dos coletivos.

O evento contou com a participação de técnicos da SMTT, motoristas, ciclistas e motociclistas, e abordou os cuidados que devem ser tomados para evitar acidentes nas vias. Os adesivos com a identificação dos pontos serão fixados nas partes laterais de todos os coletivos do SIMM, que operam na capital, para facilitar a identificação dos locais que as pessoas devem evitar. A previsão é que todos os veículos estejam com os adesivos até o final deste mês.
O Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) traz como tema da campanha deste ano "Juntos Salvamos Vidas". A iniciativa compõe o trabalho desenvolvido pela autarquia municipal para evitar acidentes e preservar vidas.

O superintendente  da SMTT, André Costa, enfatizou o quanto os adesivos são  importantes para a segurança viária, já que foram registradas 56 colisões laterais envolvendo ônibus em Maceió.

"Existe um volume de colisões laterais envolvendo ônibus,  e parte desses acidentes são causados  pela existência do ponto cego e o desconhecimento que as pessoas têm sobre esse ponto. A ideia é conscientizar ciclistas, motociclistas e pedestres, para que eles entendam que há esse ponto cego e o motorista de ônibus não consegue enxergar", destacou Costa.

Os adesivos já são utilizados em outras capitais como São Paulo, Fortaleza e Salvador. A medida é de baixo custo e serve como referencial sobre o ponto sem visibilidade para os motoristas dos coletivos.

Informações: Prefeitura de Maceió
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